estÁgio curricular supervisionado ii arlete vieira...

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Arlete Vieira da Silva Ilhéus . 2012 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II Letras Vernáculas . Módulo 5 . Volume 1 LETRAS - MOD 5 - VOL 1 - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II.indd 1 LETRAS - MOD 5 - VOL 1 - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II.indd 1 01/08/2012 15:20:39 01/08/2012 15:20:39

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Arlete Vieira da Silva

Ilhéus . 2012

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Letras Vernáculas . Módulo 5 . Volume 1

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Universidade Estadual de Santa Cruz

ReitoraProfª. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro

Vice-reitorProf. Evandro Sena Freire

Pró-reitor de GraduaçãoProf. Elias Lins Guimarães

Diretor do Departamento de Letras e ArtesProf. Samuel Leandro Oliveira de Mattos

Ministério daEducação

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Ficha Catalográfi ca

1ª edição | Agosto de 2012 | 462 exemplaresCopyright by EAD-UAB/UESC

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoJamile Azevedo de Mattos Chagouri Ocké João Luiz Cardeal Craveiro

CapaSheylla Tomás Silva

Impressão e acabamentoJM Gráfi ca e Editora

Todos os direitos reservados à EAD-UAB/UESCObra desenvolvida para os cursos de Educação a Distância da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC (Ilhéus-BA)

Campus Soane Nazaré de Andrade - Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 - CEP: 45662-000 - Ilhéus-Bahia.www.nead.uesc.br | [email protected] | (73) 3680.5458

Letras Vernáculas | Módulo 5 | Volume 1 - Estágio Curricular Supervisionado II

S586 Silva, Arlete Vieira da. Estágio curricular supervisionado II / Arlete Vieira da Silva. – Ilhéus, BA: Editus, 2012. 79p. : Il. (Letras Vernáculas – módulo 5 – volu- me 1 – EAD)

ISBN: 978-85-7455-268-2

1. Linguagem e línguas. 2. Programas de está- gios. I. Título. II. Série. CDD 400

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EAD . UAB|UESCCoordenação UAB – UESC

Profª. Drª. Maridalva de Souza Penteado

Coordenação Adjunta UAB – UESCProfª. Dr.ª Marta Magda Dornelles

Coordenação do Curso de Licenciatura em Letras Vernáculas (EAD)

Profª. Ma. Eliuse Sousa Silva

Elaboração de ConteúdoProfª. Ma. Arlete Vieira da Silva

Instrucional DesignProfª. Ma. Marileide dos Santos de Oliveira

Profª. Ma. Cibele Cristina Barbosa CostaProfª. Drª. Cláudia Celeste Lima Costa Menezes

RevisãoProf. Me. Roberto Santos de Carvalho

Coordenação de DesignMe. Saul Edgardo Mendez Sanchez Filho

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SUMÁRIO

1ª UNIDADE - FORMATO DO ESTÁGIO

1 FORMATO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II ..................... 17

1.1 Estrutura do Estágio Curricular Supervisionado II ........................ 18

1.1.1 Como elaborar um projeto de ensino? ..................................... 18

1.1.2 De que forma será aplicado? ................................................. 23

1.1.2.1 O Minicurso ....................................................................... 23

1.1.2.2 O Seminário ...................................................................... 24

1.1.2.3 Ofi cinas Pedagógicas .......................................................... 25

1.2 A Carga-horária do Estágio Curricular Supervisionado II .............. 26

1.3 Espaços de atuação no Estágio Curricular Supervisionado II ......... 26

1.4 Subsídios teóricos ................................................................... 27

EIXO TEMÁTICO 1 - A LEITURA NA ESCOLA

1 SUGESTÕES DE ATIVIDADES .............................................................. 29

1.1 Sugestão 1: Fichas de Leitura ................................................... 29

1.2 Sugestão 2: Caixa mágica ........................................................ 31

2 ESTRATÉGIAS DE LEITURA ................................................................. 31

EIXO TEMÁTICO 2 - GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA

1 EXEMPLOS DE PROJETOS DE ENSINO .................................................. 35

1.1 PROJETO: Minha terra tem poemas ............................................ 35

1.2 PROJETO: Viagem no túnel do tempo...fotos de antigamente ........ 36

2 SUGESTÕES DE ATIVIDADE ................................................................ 38

2.1 Sugestão 1 ............................................................................. 38

2.2 Sugestão 2 ............................................................................. 39

EIXO TEMÁTICO 3 - PRODUÇÃO TEXTUAL

1 PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS ........................................................... 41

1.1 Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino

de Língua Portuguesa .............................................................. 41

1.2 Sugestão de atividade 1: Construindo a identidade ...................... 42

2 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS ...................................................... 43

2.1 Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino

de Língua Portuguesa ............................................................... 43

2.2 Sugestões de atividades com produção de textos escritos: ............ 46

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EIXO TEMÁTICO 4 - A LITERATURA NO ENSINO MÉDIO

1 SUGESTÃO DE ATIVIDADE ................................................................. 51

1.1 Literatura de cordel .................................................................. 51

EIXO TEMÁTICO 5 - O ENSINO DA GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA

PORTUGUESA ..............................................................................54

1 SUGESTÃO DE ATIVIDADES ................................................................ 54

EIXO TEMÁTICO 6 - LITERATURA INFANTIL NA ESCOLA

RESUMINDO ........................................................................................ 60

2ª UNIDADE - PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

1 PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II ................ 65

2 ATIVIDADES QUE UM ESTAGIÁRIO PRECISA REALIZAR .......................... 65

2.1 Atividade de observação e coparticipação e/ou

elaboração do perfi l do grupo .................................................... 65

2.1.1 Roteiro da atividade de observação em espaços não

escolares ELABORAÇÃO DO PERFIL DE GRUPO ..................... 66

2.1.2 Roteiro para a Atividade de Observação e Coparticipação ....... 67

2.2 Elaboração de um projeto de ensino ........................................... 69

2.3 Aplicação de um projeto de ensino .............................................. 70

2.4 Atividades orientadas pelo tutor acerca da organização

de seu projeto de ensino ............................................................ 71

3ª UNIDADE - MATERIAL DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO

1 MATERIAL DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO ....................................... 79

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Trata-se de um componente curricular, cuja atividade prática caracteriza-se na articulação e aplicação de um projeto de ensino em escola de educação básica do ensino fundamental II e/ou no ensino médio e/ou em diferentes espaços não escolares, como: associações, ONG, Unidades de Conservação, Hospitais, EBDA, grupos comunitários, movimentos sociais etc. Numa abordagem teórico-prática, no desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado II, propõe-se refl exão de temas que envolvam saberes específi cos da área de linguagem e do Curso de Letras Vernáculas, a saber, o trabalho com leitura na escola, o ensino da gramática na escola, a presença da literatura no ensino médio, o trabalho com gêneros textuais e a literatura infantil.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

a) Possibilitar a interação do estudante do Curso de Letras Vernáculas, modalidade EAD, com diferentes espaços escolares e/ou não escolares através da articulação teoria-prática-teoria e da refl exão dos conhecimentos necessários à formação do profi ssional da área de linguagem.

b) Elaborar um projeto de ensino para aplicação em diferentes espaços escolares e/ou não escolares da comunidade de abrangência da UAB.

DESCRIÇÃO DAS UNIDADES

Nos objetivos deste componente, você percebeu que o Estágio Curricular Supervisionado II prevê atividades teórico–práticas, por isso tem especifi cidades que o diferenciam dos outros componentes curriculares do curso, bem como das outras modalidades de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras EAD. Será necessário vivenciar outros espaços não escolares e atividades que vão além do estudo e construções teóricas.

Para tanto, a descrição dessas atividades será apresentada a partir dos tópicos abaixo descritos.

Fique atento a cada tópico, pois, além de estarem interligados, cada um deles é de vital importância para que o desenvolvimento e a aplicação de seu Estágio Curricular Supervisionado II aconteça coerente com a proposta do curso.

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A AUTORA

Profª. Ma. Arlete Vieira da Silva

Doutoranda em Educação e Contemporaneidade pela

Universidade do Estado da Bahia (PPGEduC/UNEB). Mestre em

Ciências da Educação pela Universidade Federal de Pelotas

(UFPel). Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal

do Rio Grande (FURG). Professora de Estágio Supervisionado

no Departamento de Letras e Artes na Universidade Estadual

de Santa Cruz (UESC).

E-mail: [email protected]

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DISCIPLINAESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO II

EMENTA

Profª. Ma. Arlete Vieira da Silva

Componente curricular, com abordagem teórico-prática, que objetiva a

inserção do graduando na realidade educacional da escola pública ou em

movimentos sociais, através da aplicação de projetos de ensino. Refl exões

acerca da educação não formal.

CARGA HORÁRIA: 135 horas

1ª UNIDADE

FORMATO DO COMPONENTE CURRICULAR ESTÁGIO

SUPERVISIONADO II

Neste espaço, você irá conhecer as características estruturais do

Estágio Curricular Supervisionado II: carga horária; quais os espaços

sociais de sua aplicação; os subsídios teóricos para o aprofundamento

de temas envolvendo a leitura, a produção textual, os gêneros textuais e a

literatura. Enfi m, tudo o que é necessário conhecer acerca do funcionamento

do componente curricular Estágio Curricular Supervisionado II.

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1.1 Estrutura do Estágio Curricular Supervisionado II

Você deverá elaborar um projeto de ensino segundo a formatação

descrita nas orientações técnicas informadas. Neste tópico, será apresentado

como será elaborado o projeto de ensino e quais as possibilidades de sua

aplicação nos momentos de ‘vivência da prática’.

1.2 Carga horária

A carga horária será distribuída seguindo a abordagem teórico-

prática deste componente curricular. Você saberá quantas serão as horas

de atividades teóricas e quantas serão as de atividades práticas, ou seja,

como serão distribuídas as 135 horas deste componente curricular.

1.3 Espaços de atuação do Estágio Curricular Supervisionado II

Este tópico é apenas informativo acerca de quais espaços são

possíveis para você aplicar o seu projeto de ensino e o porquê. No

Estágio Curricular Supervisionado II, você pode ir além da escola em suas

atividades práticas.

1.4 Subsídios teóricos

Neste tópico, você terá acesso a refl exões de temas que envolvem o

ensino de Língua Portuguesa e que, possivelmente, serão necessários para

o planejamento e a aplicação de seu projeto de ensino. É o momento do

estudo, do aprofundamento teórico. Você terá a oportunidade de estudar

acerca do trabalho com leitura, com produção textual, com os gêneros

textuais e com a presença da literatura em sala de aula.

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2ª UNIDADE

PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Neste tópico, você terá a orientação de todo o funcionamento do

Estágio, ou seja, a descrição das atividades teóricas e das atividades

práticas, a identifi cação dos instrumentos de avaliação, enfi m, todas as

etapas do componente curricular Estágio Curricular Supervisionado II.

3ª UNIDADE

MATERIAL DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO

Serão apresentadas a você todas as fi chas de registro de seu

Estágio e aquelas que servirão de acompanhamento de seu Estágio

Curricular Supervisionado. Estas fi chas são a confi rmação de sua presença

na escola e/ou em espaços sociais e os instrumentos de avaliação desta

etapa de sua formação.

REFERÊNCIAS

ALBAGLI, Renée. Citação. In: UESC – Extensão. Pró–Reitoria de Extensão,

Ilhéus, 1988/1999.

ANDRÉ, Marli Eliza D. A de. Etnografi a da Prática Escolar. 3. ed. Campinas:

Papirus, 1999.

COELHO, Nelly Novais. O ensino da Literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1975.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998 (Coleção Leitura).

Instituto Paulo Freire. Disponível em <http://www.institutopaulofreire.com.

br>.

LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo. Pesquisa em Educação:

abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

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MEC. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96.

Brasília. 20 dez. 1996.

MEC. CNE/CP. Resolução nº 01. Diretrizes Curriculares para os Cursos de

Formação de Professores. Licenciatura Plena. Brasília, DF. 18 fev. 2002.

MEC. CNE/CP. Resolução nº 02. Carga horária para os cursos de formação

de professores. Licenciatura Plena. Brasília, DF. 19 fev. 2002.

PICONEZ, Stela (Org.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.

3. ed. São Paulo: Papirus, 1998.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mª do Socorro. Estágio e Docência. São

Paulo: Cortês, 2004.

SILVA, Arlete Vieira. Estágio curricular supervisionado no curso de

licenciatura: momentos de vivência da profi ssão professor nas escolas de

educação básica. Revista Espaço Acadêmico, n. 73, jun. 2007. Disponível

em <http://www.espacoacademico.com.br>.

_____. A Dimensão formadora do componente curricular estágio

supervisionado nos cursos de formação de professores. Dialogia, São

Paulo, v. 08, n.1 p.103-108, 2009.

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FORMATO DO ESTÁGIO

1ª UNIDADE

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1 FORMATO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Inicialmente é preciso que você reconheça que o Estágio Curricular Supervisionado II envolve atividades diferentes do que você vivenciou no Estágio I. Neste estágio, você deverá elaborar um projeto de ensino e aplicá-lo em uma escola do ensino fundamental II e/ou em espaços não escolares, como os movimentos sociais, associações, ONG, Unidades de Conservação, Hospitais etc.

Teoricamente este tipo de Estágio Curricular Supervisionado é denominado de Estágio de Caráter Extensionista. Recebe esta caracterização porque pode ser realizado na forma de um seminário, de um minicurso e/ou de oficinas pedagógicas.

É o momento de você vivenciar a extensão universitária no Estágio Curricular Supervisionado. Isto significa que o exercício da docência pode acontecer na forma de aplicação de um projeto de ensino e, ainda, em outros espaços não escolares da sociedade que não sejam apenas escolas.

Há um suporte legal do Ministério da Educação do Brasil (2001) que legitima estas atividades para os estágios supervisionados nos cursos de formação de professores.

Sem dúvida, a realização deste Estágio Curricular Supervisionado é muito significativa para a universidade e para a sociedade em geral, pois promove a interação entre ela e a comunidade através de intervenções acerca de temas possivelmente importantes e necessários.

Módulo 5 I Volume 1 17UESC

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Portanto o papel do componente Estágio Curricular Supervisionado, nos cursos de formação de professores, tanto em seu aspecto significativo de interação com a comunidade, como nesses determinismos legais citados, mostra-nos que, ao frequentar um curso de formação, os futuros professores adquirem os saberes sobre a educação e sobre a pedagogia: conhecem as possibilidades e as limitações da escola atual, que será, em princípio, o seu local de atuação profissional.

1.1 Estrutura do Estágio Curricular

Supervisionado II

Como já foi mencionado, no Estágio Curricular Supervisionado II você deverá aplicar um projeto de ensino. Certamente as respostas às perguntas abaixo serão esclarecedoras de possíveis dúvidas que você venha a ter.

1.1.1 Como elaborar um projeto de ensino?

Abaixo você tem uma sugestão de estrutura do projeto de ensino.

IDENTIFICAÇÃO

1.1 Título do Projeto:1.2 Estagiário ou equipe do projeto:1.3 Local de Realização:

INTRODUÇÃO - A introdução deve conter a justificativa e importância do tema.

REFERENCIAL TEÓRICO – Será construído a partir da temática escolhida e “gerada” no diagnóstico

O suporte legal atual que determina as Di-retrizes Curriculares e a Carga Horária para o funcionamento dos cursos de formação de professores – Licencia-tura Plena é respecti-vamente: Resolução nº 01 e a Resolução nº 02 de 18 e 19 de feverei-ro de 2002 (MEC, CNE/CP).

Para uma leitura des-tas resoluções você deve acessar o site do MEC no seguinte en-dereço: <http//:www.portal.mec.gov/seep/arquivo/pdf >.

para conhecer

18 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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realizado. Trata-se de uma fundamentação em obras bibliográficas sobre o tema escolhido.

OBJETIVOGeral: vincula-se à própria significação geral do tema proposto pelo projeto. Fornece uma visão global e abrangente do tema.Específicos: propósito(s) específico(s) para cada atividade, permitindo atingir o(s) objetivo(s) geral(is)

METODOLOGIA - Deve responder aos seguintes questionamentos:

a) Como? Atividades, métodos, técnicas...b) Com quem? População atendidac) Onde? Locald) Quando? Período

Deve contemplar todas as atividades descritas no projeto, de maneira específica e, se possível, na forma de etapas. Deve, ainda, deixar claro a tarefa que será desenvolvida pelos participantes (estagiários e público-alvo).

CRONOGRAMA – Discriminação das atividades previstas.

ORÇAMENTO – É a previsão dos recursos e materiais necessários para a execução do projeto de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁ FICAS – Descrição de obras, artigos, sites utilizados.

ANEXOS – Instrumentos utilizados, cópias das atividades, avaliações etc.

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Projeto de Ensino Conhecendo a Cidade, Infor-mando o turista: As Lendas e Manifestações Cul-turais da cidade de Ponta Grossa, PR.

As lendas e manifestações culturais são um dos te-mas explorados no projeto de extensão ‘Conhecendo a Cidade, Informando o Turista’ que foi realizado no período de 28/08/2007 à 01/12/2007. Ele está conti-do dentro da linha de extensão: “Turismo e Desenvol-vimento Sustentável”, e contou com o envolvimento das seguintes instituições: Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo – Departamento de Tu-rismo; Ponta Grossa Convention & Visitors Bureau; Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares dos Campos Gerais; Sindicombustíveis; Sindicato dos Taxistas de Ponta Grossa; Proprietários das Bancas de Revistas de Ponta Grossa; Sindicato dos Trabalhado-res do Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo de Ponta Grossa e Região (Sintracomp). Este projeto visava fazer com que as pessoas que residem na ci-dade e têm um contato direto com outros moradores e visitantes, conheçam a cidade onde vivem, podendo assim passar informações a terceiros. Entende-se que se essas pessoas, que estão em contato direto com outras, são aquelas que passam a imagem da cidade ao turista, se elas o tratarem bem este levará uma boa imagem da cidade, caso o contrário aconteça ele levará uma imagem ruim do destino. Nesse sentido, pode-se afi rmar que a prática do turismo é uma re-lação interpessoal, abrangendo todos os setores da sociedade, afi nal um turista utiliza toda a estrutura que o município pode oferecer, seja ela turística, bá-sica e/ou de apoio. O turista, de uma maneira ou de outra, acaba utilizando a prestação de serviços que qualquer cidadão comum utiliza. Portanto, a comu-nidade deve estar preparada para prestar informa-ções corretas aos visitantes. Durante as ofi cinas os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a cidade, seus atrativos e equipamentos turísticos, que são componentes do produto turístico local, além de obter uma noção da região dos Campos Gerais, para assim poder bem atender aos turistas. O público alvo do projeto foi agentes de trânsito da zona azul, guar-das municipais, taxistas, frentistas; proprietários e vendedores de bancas de jornal. Entende-se que a estas pessoas são requisitadas muitas informações acerca da cidade, e que, algumas vezes, elas não sa-

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bem prestar a informação solicitada. Portanto fazia-se necessário que lhes fossem passadas as informações acerca de alguns pontos turísticos da cidade de Ponta Grossa. Para tanto, no desenvolvimento do projeto foi conceituado que o produto turístico ‘deve ser conhe-cido por todos os atores envolvidos no processo de receber e prestar serviços ao turista’. Nesse sentido, o objetivo geral do projeto ‘Conhecendo a Cidade, In-formando o Turista’ foi o de divulgar a importância e o potencial turístico de Ponta Grossa para prestado-res de serviços envolvidos no processo. Como obje-tivos específi cos pode-se citar: apresentar aos Fren-tistas e funcionários de Postos de Gasolina, Taxistas e Proprietários e Funcionários de bancas de revistas, informações sobre o Município de Ponta Grossa; di-vulgar e informar sobre os atrativos, equipamentos, serviços turísticos e programação artística–cultural de Ponta Grossa; propiciar à clientela atendida pelo Projeto, condições de informar corretamente, quan-do solicitado; aumentar o tempo de permanência dos turistas no Município e Região. No aspecto operacio-nal do projeto, no primeiro módulo, que se intitulava: ‘ATRATIVOS – LOCALIZAÇÃO E ACESSOS’, os temas abordados foram: atrativos Históricos/Culturais; atra-tivos Naturais; atrativos Religiosos; Manifestações Culturais; Eventos; Turismo e Relações Humanas. No segundo módulo, intitulado: ‘EQUIPAMENTOS E IN-FRA-ESTRUTURA DE APOIO’, foram abordados os se-guintes temas: Hotéis e Restaurantes; Entretenimen-to; Localização Espacial: Principais Entradas e Saídas Norte – Sul – Leste – Oeste; Infra Estrutura (Bancos, Rede de Saúde; Agências, Transportadoras e Centro de Informações Turísticas; Rodoviária, Aeroporto, Mó-dulos Policiais; Ofi cinas Mecânicas e Postos de Gasoli-na). A metodologia utilizada pode ser dividida em três etapas. Na primeira houve a pesquisa de demanda, para verifi car o assunto de interesse, bem como dias e horários para realização dos cursos. Na segunda ocorreu a pesquisa e coleta de dados sobre as temá-ticas, realizadas pelos acadêmicos do Curso de Turis-mo da UEPG, com supervisão dos professores. E na terceira aconteceu a realização de ofi cinas temáticas junto à clientela atendida. Dentro da temática ‘Len-das e Manifestações Culturais de Ponta Grossa’, foram apresentados aos participantes do projeto o conceito de cultura, as manifestações culturais encontradas na cidade, o artesanato pontagrossense e algumas len-das consideradas de relevância para a cultura popular

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da cidade, alem de descobrir, através da pesquisa, os possíveis motivos de seu surgimento. Durante a rea-lização das ofi cinas junto ao público alvo do projeto constatou-se um grande interesse pelo mesmo acerca do tema desenvolvido. O que mostra que o cidadão de Ponta Grossa preserva ainda certo interesse pela cultura da cidade. As lendas apresentadas foram as se-guintes: uma das versões que trata do surgimento da gralha azul, que é a ave símbolo do estado do Paraná, estado em que Ponta Grossa está inserida e portanto faz parte da história da mesma; a lenda sobre a origem da cidade de Ponta Grossa, que é baseada na solução encontrada para o confl ito acerca do local onde deve-ria ser erigida a igreja da povoação que deu origem a cidade; a lenda acerca do Olho d’água São João Maria, que foi um dos ‘monges’ que percorreram a região sul do Brasil no início do século, e que amaldiçoou Ponta Grossa por aqui ter sido maltratado; a lenda que fala sobre o motivo das visitas do túmulo de Corina Portu-gal, que foi assassinada pelo marido sob a alegação de infi delidade porém nada acerca disso foi provado e ela tornou-se uma santa para a população local; a lenda sobre a Mansão Vila Hilda, que foi construída por Alberto Thielen e que recebe esse nome em homena-gem a sua esposa, Hilda Thielen, na qual relata-se o acontecimento de fatos sobrenaturais; a lenda sobre o suposto tesouro que estaria escondido na região do Buraco do Padre; e uma das verões sobre a origem dos arenitos do Parque Estadual de Vila Velha, que é um dos maiores atrativos turísticos da cidade. Também como resultado deve-se registrar que os participantes, ao ouvirem as lendas, relataram outras versões das mesmas, que não haviam sido encontradas durante a pesquisa para a elaboração do material de apoio das ofi cinas. Pode-se dizer que o desenvolvimento do pro-jeto pode alcançar o objetivo proposto, sendo que este estava baseado no Plano Nacional de Turismo o qual afi rma que ‘deve-se fomentar a prática da atividade turística, e para tal necessita-se de treinamento para capacitação de pessoal, e como conseqüência visar o bom atendimento ao turista’. Também proporcionou a oportunidade de a Universidade Estadual de Ponta Grossa cumprir o seu papel enquanto entidade presta-dora de serviço extensionista. Deu a possibilidade de que se colocasse em prática o papel do Bacharel em Turismo perante a comunidade local, proporcionando uma difusão desta profi ssão que é relativamente nova. O projeto aqui relatado foi de grande valia para o au-

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mento do conhecimento dos participantes das ofi ci-nas, quanto para os acadêmicos e professores envol-vidos. Também possibilitou que houvesse uma troca de vivências e experiências entre ambas as partes (UM RELATO DE UM PROJETO DE ENSINO) Fonte: <http://www.tibagi.uepg.br/.../projeto_de__extensao_conhecendo_a_cidade%5B.doc>. Acesso em 09 set. 2010.

1.1.2 De que forma será aplicado?

Você conhecerá as formas de articulação do projeto de ensino. Ele pode ser aplicado na forma de minicurso, de seminário e/ou, ainda, de oficinas pedagógicas:

1.1.2.1 O Minicurso

Define-se como um estudo dirigido acerca de um tema. Como o próprio nome diz é um curso de curta duração: em torno de 3 ou 4 horas cada encontro e com um total de, aproximadamente, 12 horas como carga horária total. O objetivo é oferecer noções básicas acerca de um tema. Pode ser definido também como a denominação de pequenas aulas que envolvem a apresentação de um tema, a explicação com exposição oral, exposição dialogada, trabalhos em grupo etc. e conclusão com a aplicação de um instrumento que envolva a participação do grupo. Entretanto, este instrumento e/ou atividade não tem objetivo avaliativo.

Metodologia – o minicurso pode seguir estas etapas no momento de sua aplicação:

1 Apresentação do tema.2 Utilização de técnicas de ensino: exposição oral e/ou

dialogada, trabalho em grupos etc.3 Estudo com apostilas, por exemplo.

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Tema: A fi gura feminina nas obras de José de Alencar e Machado de Assis.

1. Exposição oral: A fi gura feminina nas obras de José de Alencar e Machado de Assis. 2. Debate sistematizado (em grupo). 3. Exposição das obras: Senhora e Iracema (slides). 4. Atividade escrita e plenária: o feminino nas obras Senhora e Iracema.

Tema: A Literatura de Cordel1. Palestra: A origem da Literatura de Cordel.2. Debate.3. Intervalo.4. Mesa – Redonda: Efeitos, Personalidades e Possibilidades da Literatura de Cordel – Cordelistas da Região.5. Participação do público.6. Escrita e exposição de cordéis.

1.1.2.2 O Seminário

É uma estratégia caracterizada como um evento. Você precisará organizar toda uma infraestrutura para sua realização que vai desde a divulgação, até a organização e aplicação. Pode ser oferecido para toda a escola e/ou a comunidade onde você está realizando seu estágio. Sendo assim, você deverá ver o local, os palestrantes, enfim, todas as pessoas que farão parte do “evento”. É importante que haja equipe de apoio envolvida para que aspectos como a divulgação, o contato com as pessoas que irão apresentar palestra, minicurso etc. estejam acertados com antecedência. O momento da divulgação é a concretização do que vai acontecer em nível de seminário.

Metodologia1 Determinar atividades como palestras, mesas

redondas, exposições.2 Organizar cronograma.

uma sugestão

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COLÓQUIO: Paulo Freire e a Educação de Jovens e Adultos - aproximações necessárias (Grupo IPF Sul da Bahia

Ciranda refl exiva.Exposição de fi lme e debate. Encerramento – entrega de certifi cados.

1.1.2.3 Ofi cinas Pedagógicas

É uma estratégia de construção do conhecimento; na prática, costuma-se chamar de dinâmica e/ou de vivência, pois os participantes envolvem-se em todos os momentos. Não há um professor ou um líder organizando o trabalho, mas um mediador que, junto com o grupo, leva este grupo a entender o “conteúdo” que estará sendo trabalhado na oficina.

METODOLOGIAPrevê a interação entre professores e alunos em torno

do conteúdo proposto.Você escolhe o tema e realiza uma atividade em que o

grupo seja um ativo participante e que esta participação leve este grupo a construir o conhecimento que estava sendo proposto.

Conteúdo: Acentuação gráfi caProcedimentos:1. Leitura e canto da Música – João e Maria.2. Conversa informal sobre a música.3. Destacar por grupo de palavras as palavras acentuadas.4. Criar mais palavras para cada grupo.5. Colocá-las no quadro conforme a regra adequada.6. Exposição do quadro para futuras consultas.

uma sugestão

uma sugestão

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1.2 A Carga-horária do Estágio Curricular

Supervisionado II

A carga horária total do Estágio Supervisionado II é de 135 horas. Elas serão distribuídas segundo as atividades teórico-práticas propostas. Neste tópico, você identificará apenas estas atividades. No tópico PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II (Unidade 2), você receberá orientações sobre cada uma delas.

1. Atividade de observação e coparticipação I e/ou aplicação do roteiro “perfi l do grupo”.

20h/a

2. Elaboração de um projeto de ensino. 30h/a

3. Aplicação de um projeto de Ensino. 20h/a

4. Atividades Orientadas com o tutor de estágio. 45h/a

5. Elaboração de Instrumento de Avaliação - Portfólio.

20h/a

TOTAL 135h/a

1.3 Espaços de atuação no Estágio Curricular

Supervisionado II

Você pode realizar o seu Estágio Curricular Supervisionado em escolas do ensino fundamental II, em espaços não escolares como os movimentos sociais, associações, ONG, Unidades de Conservação, hospitais e outros espaços, em que seja possível aplicar um projeto de ensino.

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EXEMPLOS DE ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Associações de BairroMovimento sem terra

ONGGrupos de mulheres

Sindicatos

1.4 Subsídios teóricos

É preciso pensar nos conteúdos ou nos eixos temáticos que serão apresentados nas oficinas, nos minicursos e/ou nos seminários.

A partir de agora, neste tópico, você poderá construir esses temas a partir dos grandes eixos que caracterizam a área de linguagens.

Você poderá pensar na temática da leitura, por exemplo, elaborar um projeto de ensino que seja aplicado com oficinas de leitura. O mesmo pode acontecer com o tema produção textual, sobre os gêneros textuais, sobre o trabalho com literatura infantil, sobre a literatura no ensino médio, a presença da gramática no ensino de Língua Portuguesa, enfim, em muitas possibilidades que esta área oferece.

A seguir, você terá sugestões de atividades sobre cada uma das temáticas postas e que caracterizam a área de linguagens. Observe que, depois de cada tema e das atividades, há a presença de referências para que você aprofunde essas temáticas.

uma sugestão

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EIXO TEMÁTICO 1

A LEITURA NA ESCOLA Sugestões de Atividades

Como já foram realizadas leituras e reflexões acerca do papel e da importância da leitura na escola em outros módulos e em disciplinas no curso, você conhecerá agora algumas sugestões de atividades que, adaptadas ao ritmo de sua turma, à faixa etária e ao interesse e motivação deles, poderão colaborar na organização e aplicabilidade de seu planejamento de aula.

1 SUGESTÕES DE ATIVIDADE

1.1 Sugestão 1: Fichas de Leitura

Além do cantinho de leitura em sua sala, você pode organizar caixinhas com fichas de leitura para a Hora da Leitura, para as contações de histórias, para as dramatizações, jograis etc. utilizando sua criatividade, as fichas podem se transformar em recursos dinâmicos para as aulas de estágio.

A seguir, dois exemplos para você.

Veja mais no endereço eletrônico:

<http://tudoemfoco.net/atividades-de-ensino-fundamental-fichas-de-leitura.htm>.

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Figura 1.2 - Fonte: <http://tudoemfoco.net/

atividades-de-ensino-fundamental-fi chas-de-leitura.htm/fi chas-de-

leitura-17>.

EXEMPLO 2

Figura 1.1 - Fonte: <http://tudoemfoco.net/

atividades-de-ensino-fundamental-fi chas-de-leitura.htm/fi chas-de-

leitura-15>.

EXEMPLO 1

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1.2 Sugestão 2: Caixa mágica

Uma caixa, intitulada “caixa mágica” contendo um livro de história e objetos relacionados ao mesmo, é apresentada às crianças. Elas serão estimuladas a descobrir o que havia na caixa. Todos os aspectos da história podem ser explorados e os conceitos das diferentes áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Artes) também podem ser trabalhados.

2 ESTRATÉGIAS DE LEITURA

É hora de pensarmos como e o que podemos propor para que haja motivação, prazer de ler e alcancemos nosso objetivo de formar leitores na escola.

Abaixo, temos um elenco de estratégias de leitura que, adaptadas ao seu grupo e aos seus objetivos, serão os momentos dinâmicos do fazer pedagógico em suas aulas de Estágio ou de educador de Língua Portuguesa.

A. Relacionar a leitura com a vida – o aluno deve escolher seus livros para que sejam adequados às suas vivências e interesses pessoais.

B. Estabelecer contratos de leitura – alguns acordos sobre o encaminhamento do retorno dos textos e/ou livros lidos.

C. Proporcionar tempo nas aulas para a leitura – momentos destinados somente à leitura dos livros sem compromissos pedagógicos sobre eles.

D. Contar e recontar histórias – escolha de títulos significativos e adequado ao nível de leitura da turma.

E. Promover encontros com escritores – organização de um bate-papo e entrevistas com escritores da comunidade e/ou do município.

F. Conhecer diferentes espaços de leitura na comunidade e na escola – visitas à bibliotecas, livrarias e sebos

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como proposta de naturalização e identificação da leitura fora da escola.

G. Organizar círculos de leitura – promoção de rodas de leitura onde cada aluno, voluntária e espontaneamente, socializa suas leituras.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa – quinta à oitava série. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.

CORACINI, Maria José. O Jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 10. ed. São Paulo: Autores Associados Cortez, 1985.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes; Editora da UNICAMP, 2004.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: CEALE; Autêntica, 2004.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

REFERÊNCIAS

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EIXO TEMÁTICO 2

GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA

Os gêneros textuais constituem-se nas possibilidades concretas de dinamizar-se, didaticamente, a leitura na escola. Através de sua diversidade e expectativa frente ao novo e inédito no fazer pedagógico e em aulas de Língua Portuguesa, são instrumentos para uma pedagogia da leitura mais motivadora e, consequentemente, formadora de leitores.

Gêneros textuais:

a) Texto informativo – notícias, placas, bilhetes.b) Textos literários – o romance, o drama, as aventuras,

o conto, a fábula e as poesias. c) Textos virtuais – mensagens via endereço eletrônico,

homes, blogs, chats.d) Textos imagéticos – fotografias, paisagens, gravuras.

Tipos de Textos:

a) A dissertação - é um texto que se caracteriza pela exposição, defesa de uma ideia que será analisada e discutida a partir de um ponto de vista. Para tal defesa, o autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, dos quais se utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas ideias.

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O texto dissertativo organiza-se, geralmente, em três partes:

• Introdução - onde você explicita o assunto a ser discutido, com a apresentação de uma ideia ou de um ponto de vista que pretende defender.

• Desenvolvimento ou argumentação – você irá desenvolver seu ponto de vista. Para isso, deve argumentar, fornecer dados, trabalhar exemplos, se necessário.

• Conclusão - você dará um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, a conclusão é uma retomada da ideia apresentada na introdução, agora com mais ênfase, de forma mais conclusiva, onde não deve aparecer nenhuma ideia nova, uma vez que você está fechando o texto.

b) A Narração - é um relato organizado de acontecimentos reais ou imagináveis. Ao escrever uma narração, você deve destacar os seguintes aspectos:

Quem são as personagens?

O quê? O ato, o enredo.

Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos.

Onde? O lugar da ocorrência.

Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos.

Por quê? A causa dos acontecimentos.

c) A Descrição – é texto que deve fornecer informações detalhadas sobre determinado ser, ou um objeto, ou

saiba mais

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um lugar, ou mesmo um sentimento. O objetivo desse texto é fazer com que o leitor consiga imaginar e recriar na própria mente a imagem do ser ou objeto descrito.

Agora que você já conhece e sabe diferenciar gêneros textuais e tipos de textos, pode identificar exemplos de projetos de ensino com gêneros textuais. Certamente eles podem ser exemplos e/ou possibilidades de aplicação no desenvolvimento do seu Estágio Supervisionado II.

1 EXEMPLOS DE PROJETOS DE ENSINO

1.1 PROJETO: Minha terra tem poemas

Produto final: Livro com poemas sobre a cidade ou o bairro ilustrado com fotos da paisagem local.

Áreas envolvidas: História, Língua Portuguesa e outras.

Temas transversais: Ética, Pluralidade Cultural e Meio Ambiente.

Fontes de informação: Coletânea de poemas e canções que tenham como tema o local de origem, álbuns fotográficos sobre diversas cidades, CD.

ETAPAS DO TRABALHO• leitura e análise de poemas e canções em que

os autores tratem de sua relação com a cidade, considerando tanto o aspecto ufanista como as denúncias e críticas;

• análise de álbuns fotográficos sobre determinadas cidades;

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• listagem dos aspectos que gostariam de fotografar;

• estudo do gênero em que gostariam de produzir os poemas (quadrinhas, paródias etc.);

• elaboração e revisão dos poemas;• elaboração da boneca como planejamento da

diagramação final; identificação onde deverão ser inseridas as fotos, os poemas, se haverá uma introdução para apresentar o projeto etc.

• digitação dos originais se houver possibilidade;• planejamento do lançamento do livro:

elaboração de convites, preparação de um sarau com a leitura dos poemas, exposição das fotos etc.

1.2 PROJETO: Viagem no túnel do tempo...fotos

de antigamente

Produto final: Exposição fotográfica.

Áreas envolvidas: Artes, História, Língua Portuguesa, Matemática e outras.

Temas transversais: Pluralidade Cultural e Ética.

Fontes de informação: fotos antigas, livros de história.

ETAPAS DO TRABALHO:• estudo de um determinado período histórico;• levantamento da época a partir da história do

vestuário;• confecção de figurino;• produção das fotos;• exposição das fotos produzidas.

(Atividades extraídas de Em foco: a escola nas férias, São Paulo, SEE, 2000).

BONECA

Trata-se da confi gura-ção primeira, ou seja, a pré-impressão do que precisa ser melhora-do na produção de um desenho, de um texto etc., antes da digitação e/ou da versão fi nal da referida produção. No caso da produção de um livro, por exemplo, a boneca é uma etapa de organização desse livro que ainda está sujeito à revisão, à for-matação, ao conteúdo etc.

Fonte: <www.lgti.ufsc.br/ O&m/aulas/Aula7/aula>.

Acesso 24 nov. 2010

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Projeto – Sequências didáticasOBSERVAÇÃO DOS TEXTOS ABAIXO:

Qual dos três textos a seguir você acha que é uma receita?

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Considerando que o trabalho com gêneros textuais abrange muitas possibilidades de estímulo à leitura, a seguir mais duas sugestões de atividades para seu estágio:

2 SUGESTÕES DE ATIVIDADE

2.1 Sugestão 1

Filme Central do Brasil (Brasil-1998).Direção: Walter Salles.Elenco: Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, entre outros.

Atividade 1 - Assistir ao filme Central do Brasil, que denuncia o analfabetismo presente na realidade brasileira.

Atividade 2 - Discutir com a turma as seguintes questões sobre o filme:

a) A importância do gênero carta usada como

Por que você acha que o texto que você escolheu é uma receita?

Crie algumas atividades para explorar a leitura desses textos. Registre-as.

(Atividades extraídas de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Seqüências didáticas – Receita, carta de solicitação/carta de reclamação, São Paulo, PEC Formação Universitária, 2002).

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único meio de comunicação para contar acontecimentos, sentimentos e emoções entre os personagens do filme, pessoas distantes física e geograficamente.

b) Explorar as diferenças entre registro formal e informal, mostrando como as pessoas do filme falam e como a protagonista escreve; explicando que, muitas vezes, escrever é diferente do falar e, ainda, que a linguagem (formal/informal) empregada na escrita de uma carta está diretamente relacionada ao grau de familiaridade que se tem com o destinatário.

Obs.: Este poderá ser o momento de chamar a atenção do aluno para o fato de que cada pessoa tem seu jeito próprio de falar e escrever, usado para comunicar. Mas que em determinadas situações, como, por exemplo, quando escrevemos uma carta para o prefeito de nossa cidade reclamando de algum problema em nossa rua ou nosso bairro, o registro usado é diferente, é o registro formal, a modalidade de acordo com a norma padrão.

2.2 Sugestão 2

Atividade com CARTAS e BILHETES

Na aula anterior, pedir aos alunos para trazer bilhetes, convites e cartas recebidos pelas famílias.

Selecionar estes gêneros para leitura e análise em sala de aula.

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Analisá-los com os alunos, para que identifiquem as condições de produção: quem, quando, de onde, o quê, como e para quem foram escritos.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Sequências didáticas – Receita, carta de solicitação/carta de reclamação. São Paulo: PEC Formação Universitária, 2002.

JORNAL EM FOCO: a escola nas férias. São Paulo, SEE: 2000.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino da língua. Recife: EdiUFPE, 2002.

Manual de Diagramação. <http://www.lgti.ufsc.br/O&m/aulas/Aula7/aula>. Acesso 24 nov. 2010.

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EIXO TEMÁTICO 3

PRODUÇÃO TEXTUAL

Para você aprofundar-se teoricamente sobre produção textual e, possivelmente, utilizá-la como temática de um projeto de ensino durante o seu estágio Supervisionado II, segue abaixo considerações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1998, p. 58-59) do ensino de Língua Portuguesa e sugestões de atividades:

1 PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS

1.1 Parâmetros Curriculares Nacionais do

ensino de Língua Portuguesa

planejamento prévio da fala em função da intencionalidade do locutor, das características do receptor, das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos;

seleção, adequada ao gênero, de recursos discursivos, semânticos e gramaticais, prosódicos e gestuais;

emprego de recursos escritos (gráficos, esquemas, tabelas) como apoio para a manutenção da continuidade da exposição;

ajuste da fala em função da reação dos interlocutores, como levar em conta o ponto de vista do outro para acatá-lo, refutá-lo ou negociá-lo.

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1.2 Sugestão de atividade 1: Construindo a

identidade

PRODUÇÃO DE TEXTO

Para motivar os estudantes para estudarem o tema, o professor deverá levá-los ao Laboratório de Informática para assistirem ao vídeo disponível em:<http://tv.estadao.com.br/videos,TRAILER-DE-UM-AMOR-JOVEM,8239,262,0.htm>.

Na sequência, ainda no laboratório, colocar os alunos em círculo e conversar com eles sobre o tema Identidade. Para iniciar, o professor poderá mostrar aos alunos cópia ampliada da carteira de identidade mostrada na figura 7 e conversar sobre a importância desse documento para as pessoas.

Para subsidiar a discussão sobre o assunto, você poderá seguir o roteiro abaixo.

• A identidade de uma pessoa pode ser definida como sendo um conjunto de características próprias e exclusivas. Quais as características principais da identidade de adolescentes como vocês?

FIGURA 1.3 - Imagem disponível em: <http://

fl anelapaulistana.com/wp-content/uploads/2008/06/

ident.jpg>.

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• Vocês concordam que a nossa identidade depende da diferenciação que fazemos entre o “eu” e o “outro”?

• Vocês acham que passamos a ser alguém quando descobrimos o outro?

• Vocês acham que a comparação permite o destaque das características próprias de cada um?

• Somos o que fazemos em cada momento, em cada papel que desempenhamos, o de aluno, filho, amigo, irmão, e uma coisa não inclui necessariamente a outra. Vocês acham que mudamos nossas características de acordo com o papel que desempenhamos?

2 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

2.1 Parâmetros Curriculares Nacionais do

ensino de Língua Portuguesa

• redação de textos considerando suas condições de produção:

finalidade;especificidade do gênero;lugares preferenciais de circulação;interlocutor eleito.

utilização de procedimentos diferenciados para a elaboração do texto:

estabelecimento de tema;levantamento de ideias e dados;planejamento;rascunho;

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revisão (com intervenção do professor);versão final.

utilização de mecanismos discursivos e linguísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e os propósitos do texto, desenvolvendo diferentes critérios:

de manutenção da continuidade do tema e ordenação de suas partes;

de seleção apropriada do léxico em função do eixo temático;

de manutenção do paralelismo sintático e/ou semântico;

de suficiência (economia) e relevância dos tópicos e informações em relação ao tema e ao ponto de vista assumido;

de avaliação da orientação e força dos argumentos;

de propriedade dos recursos linguísticos (repetição, retomadas, anáforas, conectivos) na expressão da relação entre constituintes do texto.

utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual:

título e subtítulo;paragrafação;periodização;pontuação (ponto, vírgula, ponto e vírgula,

dois-pontos, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências);

outros sinais gráficos (aspas, travessão, parênteses).

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utilização de recursos gráficos orientadores da interpretação do interlocutor possíveis aos instrumentos empregados no registro do texto (lápis, caneta, máquina de escrever, computador):

fonte (tipo de letra, estilo. negrito, itálico, tamanho da letra, sublinhado, caixa alta, cor);

divisão em colunas;caixa de texto;marcadores de enumeração.

utilização dos padrões da escrita em função do projeto textual e das condições de produção.

Você, certamente, já teve leituras sobre o PCN (1998, p. 74) durante o curso. Para você relembrar o que este documento prevê em relação à produção textual, segue abaixo:

O texto oral, diferentemente do escrito, uma vez dito não pode ser retomado ou reconstruído, a não ser em casos excep-cionais de montagens para rádio ou TV. O planejamento de um texto oral, ainda que possa se apoiar em materiais escritos, se dá concomitantemente ao processo de produção: uma correção não pode ser apagada, é sempre percebida pelo inter-locutor. Assim, o controle do texto oral só pode ocorrer de duas maneiras: previa-mente, levando-se em conta os parâmet-ros da situação comunicativa (o espaço, o tempo, os interlocutores e seu lugar so-cial, os objetivos, o gênero) e, simultanea-mente, levando-se em conta as reações do interlocutor, ajustando a fala no próprio momento de produção.

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2.2 Sugestões de atividades com produção de

textos escritos:

1. Observe a gravura e escreva um texto descritivo:

FIGURA 1.4 - Crianças brincando

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2. Observe a gravura e escreva um texto narrativo:

FIGURA 1.5 - Indo para a escola

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REFERÊNCIA

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa – quinta à oitava série. Secretaria de Educação fundamental. Brasília, 1998.

REFERÊNCIASRRRRRRRR

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EIXO TEMÁTICO 4

A LITERATURA NO ENSINO MÉDIO

O tema da literatura no ensino médio aparece geralmente associado às exigências de livros para o vestibular. Trabalhar com os livros indicados para o vestibular das faculdades e universidades da região pode ser muito interessante e necessário para grupos de estudantes do ensino médio ou até mesmo para o público que, mesmo fora do ensino formal, deseja prestar o vestibular ou algum concurso. O tema da literatura pode ser, portanto, mais uma possibilidade de temática para o projeto de ensino de seu Estágio Supervisionado II.

Observe no texto a seguir: A leitura do texto literário no ensino médio (SCHMIDT, 2009), algumas questões que podem ser objeto de reflexão para a formação de leitores através do texto literário.

Texto: A leitura do texto literário no ensino médio

A leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno em qualquer fase de sua formação escolar. O texto literário promove um encontro especial com a leitura, pois através do contato com a literatura o aluno descobre as múltiplas faces da linguagem e entra em contato com diferentes aspectos da Língua Portuguesa. Quanto maior for a diversificação dos

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textos literários apresentados aos alunos, maior será a experiência que ele terá com este universo de singular beleza, magia e emoção. Trabalhar a literatura em sala de aula é, antes de tudo, mergulhar num mundo de subjetividade e encantamento, um lugar mágico onde o aluno encontra a possibilidade de se descobrir, de se reconhecer, de se encontrar. Neste sentido a literatura passa a ser um convite a liberdade de expressão, onde os alunos podem expressar seus sentimentos, descobrir e compreender melhor suas próprias emoções. A faixa etária dos alunos do ensino médio varia dos treze aos dezoito anos de idade, nesta fase o adolescente encontra-se emocionalmente vulnerável, e acaba sendo influenciado diretamente pelo poder de persuasão da mídia, dos amigos, dos preceitos consumistas, deixando levar-se, na maioria das vezes, pelas falsas ideologias. Trata-se de uma fase radical na vida do aluno, haja vista, que neste período de sua vida, o educando passa a formar uma concepção de mundo, busca afirmar sua personalidade perante os pais, os professores e, principalmente, aos amigos. O adolescente quer ser livre e independente o que acaba gerando conflitos em casa, e também na escola. A indisciplina é uma marca registrada nesses casos, pois nesta fase, os alunos buscam chamar a atenção para si. Neste sentido, abro alas para a literatura entrar em sala de aula, pois inúmeros são os benefícios da literatura, da linguagem poética. Lembrando que a linguagem conotativa do gênero literário permite ao aluno manifestar suas inquietações psíquicas de maneira saudável e inteligente. Assim, a família em parceria com a escola, deve favorecer ambientes de leitura e produção de textos literários, pois assim será possível influenciar positivamente o aluno na busca pela sua identidade,

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apresentando a literatura como uma maneira de ele se comunicar com o mundo a sua volta. A formação de leitores de textos literários no ensino médio é, não há dúvida, um grande desafio, as vantagens e os benefícios da literatura para a formação do aluno são incontáveis. Os gêneros literários oferecem assim, a oportunidade de levar até o adolescente um mundo onde ele, o aluno, poderá encontrar verdadeiramente a liberdade por ele tão almejada. A influência que o professor exerce no aluno deve ser utilizada de maneira positiva. Se pretendemos formar leitores, precisamos, antes de tudo, sermos assíduos leitores. Ninguém dá o que não possui, ninguém ensina o que não conhece!

Fonte: Texto de Cassiane Schmidt postado no site encanto das letras no dia 20 de maio de 2009. Disponível em: <http://encantodasletras.soweb.com; www.recantodasletras.uol.com.br>. Acesso em 14 fev. 2010.

Na sala de aula, durante o seu estágio, são muitas as possibilidade de estimular a leitura e a construção de conhecimento sobre as obras literárias. Veja uma sugestão de atividade.

1 SUGESTÃO DE ATIVIDADE

1.1 Literatura de cordel

O livro escolhido para o mês foi Cachorro do Menino, de Cesar Obeid (Editora Moderna).

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• Separar os alunos em grupos e pedir para cada um criar um repente com os nomes dos colegas de outro grupo predeterminado e com adjetivos. Depois, cada equipe apresenta o seu repente para a turma.

• Além disso, os alunos podem se reuniram em roda para discutir a moral do livro e realizaram atividades lúdicas sobre a história (cruzadinhas, caça-palavras etc.).

REFERÊNCIAS

BORDINI, Maria da Glória. Guia de leituras para alunos de 1º e 2º graus. Centro de Pesquisas Literárias. Porto Alegre: PUCRS; Cortez, 1989.

COELHO, Nelly Novais. O ensino da Literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

COUTINHO, Afrânio. O ensino da literatura. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1975.

DANTAS, José Maria de Souza. Didática da literatura. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

GOMES, Renato Cordeiro. A literatura no ensino de 1º e 2º graus. In: Cadernos da PUC/RJ. Série Letras e Artes: Rio de Janeiro, 1976.

LEITE, Lígia Chiappini M. Invasão da catedral: literatura e ensino em debate. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.

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LOCKS, Maria de Lurdes R.; OLIVEIRA, Delma Ferraz de; OLIVEIRA, Sidneya Gaspar (Orgs.). Desmistificando a redação. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação-PREG, Comissão Permanente do Vestibular-COPERVE. Florianópolis: Gráfica Editora Pallotti, 1997.

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EIXO TEMÁTICO 5

O ENSINO DA GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Para o aprofundamento deste tema, são sugeridos os sites: <www.portugues.com.br> e <www.gramaticaonline.com.br>. Neles você poderá interagir com reflexões de professores de cursos de Letras sobre a gramática nas aulas de Língua Portuguesa.

Nestes sites, você tem sugestões de atividades sobre conteúdos de Língua Portuguesa que estão no âmbito da gramática.

As atividades podem ser desde a acentuação gráfica até as preposições, os verbos; enfim, conteúdos gramaticais de nossa língua. Veja estas sugestões:

1 SUGESTÃO DE ATIVIDADES

1. Faça a análise morfológica – escrever as classes gramaticais – das palavras destacadas nas frases:

* ”Enfim acabei as duas tranças. Onde estava a fita para atar-lhes as pontas?”a) acabei: ___________________________________b) as: ______________________________________c) duas: ____________________________________

* “Vamos ver o grande cabeleireiro... ’’a) vamos: ___________________________________

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b) ver: _____________________________________

2. Na passagem “ mil palavras cálidas e mimosas” a palavra destacada pertence à classe gramatical dos numerais.

Classifique os numerais abaixo em ordinal, cardinal, multiplicativo ou fracionário.a) Ontem comi um terço de chocolate. b) Que pena! Ficou em septuagésimo lugar! c) Separe o quíntuplo para Aninha.d) Consegui um milhão de assinaturas!

Sem dúvida, pode ser que estes conteúdos sejam de interesse dos grupos de estágio e você pode aplicar o seu projeto de ensino com um tema gramatical.

REFERÊNCIA

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

REFERÊNCIASRERERRRERRERERRERERERERERRERERR

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EIXO TEMÁTICO 6

LITERATURA INFANTIL NA ESCOLA

FIGURA 1.6 - A infância e o livro como brinquedo

Trabalhar com literatura infantil na escola nos remete à arte de contar histórias. Isso acontece porque o texto literário constitui-se e caracteriza-se como sendo aquele que, na escola, dedica-se a formar leitores. A arte de contar histórias deve ter nascido no momento em que o homem sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para ele e para todos. Percebe-se, neste fato, a íntima relação entre a literatura e a oralidade.

Na prática pedagógica, esta relação tem sido concretizada em propostas de leitura que objetivam a formação de leitores. Ao pensarmos em leitura, é notório que, mesmo sendo uma atividade permanente da condição

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humana, é uma habilidade a ser adquirida desde cedo. Pesquisadores da área de literatura Infantil (ZILBERMAN, 2004; COELHO, 2000; JOLIBERT, 1994) têm demonstrado em seus trabalhos que a escola pode e deve superar a presença da leitura apenas como condição avaliativa e divulgam que a leitura é acesso à cultura e ao lazer das pessoas.

Nas palavras de Juvêncio (apud FIORE, 1998 p. 10) confirma-se o real objetivo da leitura de literatura infantil:

Lê-se para sonhar, viajar com a imagina-ção. Lê-se por prazer e curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para questionar e resolver problemas. A leitura permite ao leitor manipular o próprio tempo, envolvendo-o em idéias, acontecimentos e fazendo-o interagir com o mundo de forma mais atraente. (JU-VÊNCIO, 2010).

Corroborando com este caráter de prazer que a leitura elucida, Abramovich (1995, p. 38) nos mostra que:

O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai, ou dos avós, contando con-tos de fada, trechos da Bíblia, histórias in-ventadas (tendo a criança ou os pais como personagem), livros atuais ou curtinhos, poemas sonoros e outros mais (...) conta-dos durante o dia , numa tarde de chuva, ou estando todos soltos na grama, num feriado ou domingo – ou num momento de aconchego, à noite , antes de dormir, a criança se preparando para um sono gos-toso e reparador, e para um sonho rico, embalado por uma voz amada.

Geralmente a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula e salas de leitura, a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o

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conjunto de formas de pensar, agir e sentir da nossa gente, nossas crenças, expectativas e esperanças.

Para saber mais, visite:

<http://br.geocities.com/turmad16/regina/sitereg/projlit.htm>;

<http://padialeducando.blogspot.com/>;

<http://www.webartigos.com/articles/42549/1/A-IMPORTAN-CIA-DE-TRABALHAR-A-LITERATURA-INFANTIL-ALEM-DA-RODA-DE-LEITURA/pagina1.html#ixzz1816SMcbW>;

<www.bn.br/proler>PROLER – Programa de Incentivo à Leitura (Ministério da Cultura – Casa da Leitura – Rio de Janeiro). O Comitê do PROLER na UESC disponibiliza para a comunidade momen-tos de contação de histórias infantis através do PROJETO BIBLIOTECA VIVA (Contato 73 – 3680 - 50 96)

REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fani. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo; Scipione, 1995.

COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

FIORE, Elizabeth (org.) A viagem da leitura nos temas do faz-de-conta. Nova Escola. n. 112, maio, 1998. P. 10-19. JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

saiba mais

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JUVÊNCIO, Edilene. A importância de se trabalhar com a literatura infantil. Disponível em <http://br.geocities.com/turmad16/regina/sitereg/projlit.htm>. Acesso em 23 nov. 2010.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2004.

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RESUMINDO

Nesta primeira parte (1ª unidade), você pôde identificar aspectos referentes à estrutura do Estágio Curricular Supervisionado II desde a carga horária até os espaços não escolares de sua aplicação e os subsídios teóricos para o aprofundamento de temas envolvendo a leitura, a produção textual, os gêneros textuais e a literatura.

Enfim, tudo o que é necessário conhecer acerca do funcionamento do componente Estágio Curricular Supervisionado II.

A partir de agora, no tópico seguinte (2ª unidade), você estará sendo preparado para as atividades teóricas e práticas que precisará realizar como estagiário.

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Suas anotações

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PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

2ª UNIDADE

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1 PREPARANDO O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II

Podemos iniciar, perguntando sobre as atividades que um estagiário precisa realizar em uma situação de Estágio Curricular Supervisionado II. Elas estão descritas abaixo e seguidas de orientações sobre o que você precisa realizar em cada uma delas:

1. Atividade de observação e coparticipação, e elaboração de roteiro do perfil do grupo.

2. Elaboração de um projeto de ensino.3. Aplicação de um projeto de ensino.4. Atividades orientadas pelo tutor acerca das

temáticas da área de linguagem.5. Elaboração de um instrumento de avaliação.

2 ATIVIDADES QUE UM ESTAGIÁRIO PRECISA REALIZAR

2.1 Atividade de observação e coparticipação

e/ou elaboração do perfi l do grupo

Considerando que a aplicação de seu projeto de ensino seja em uma escola do ensino fundamental II, a atividade, que oportunizará um diagnóstico da turma acerca de interesses temáticos, da faixa etária, de conhecimentos prévios acerca de temáticas etc., deve ser a observação e a

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coparticipação.Entretanto, se a aplicação de seu projeto de ensino

acontecer em um espaço não escolar, você deverá elaborar um roteiro para identificar qual é o perfil deste grupo.

A atividade de observação e coparticipação e o roteiro do perfil do grupo serão os indicativos para a escolha de quais temáticas são necessárias e se adequarão ao grupo, bem como qual a melhor modalidade de Estágio que deve ser aplicada ao grupo (minicurso, seminário ou oficina pedagógica), para que seu Estágio Curricular Supervisionado II aconteça de forma satisfatória e significativa tanto para você como para o grupo.

Segue um roteiro para a realização desta atividade. São sugestões, pois o contato com o grupo poderá e/ou deverá indicar outros aspectos que não estejam contemplados nos roteiros abaixo.

Assim, ao conhecer o grupo, você saberá o que deve ser aplicado enquanto temática e qual a melhor forma de aplicar o seu estágio.

2.1.1 Roteiro da atividade de observação em

espaços não escolares ELABORAÇÃO DO

PERFIL DE GRUPO

Identificação do grupo:NomeTotal de membrosFunção SocialLocal de reuniões e/ou trabalho e/ou aulasHorário semanal

Questionamentos• Numa proposta de trabalho com a área de Língua

Portuguesa, Literatura Brasileira e Produção

Você deve solicitar à coordenação do curso um ofício de apresen-tação para a escola e/ou para o ESPAÇO NÃO ESCOLAR. Este é o do-cumento que viabili-zará o “aceite” para a realização de todas as etapas de seu Estágio Supervisionado e legiti-mará a interação entre a universidade e o gru-po de estágio.

Haverá também uma fi cha de acompanha-mento e outra de re-gistro de frequência do estágio. Ela será preenchida pelo(a) professor(a) regente, quando o estágio acon-tecer em uma escola, e/ou por um coorde-nador ou responsável, quando o estágio acon-tecer em um espaço não escolar. É um re-gistro da frequência e do “desempenho” dos estagiários.

atenção

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Textual que conteúdos são relevantes para que o seu grupo tenha acesso? (leitura, produção textual, gêneros textuais, oralidade, gramática normativa, literatura infantil, literatura do vestibular, imagens, entre outros).

• De que forma gostariam que fossem trabalhados estes conteúdos? (técnicas, estratégias e metodologias).

• Qual a disponibilidade de tempo do grupo? (turnos, horários e possíveis datas).

• Quais recursos estão disponíveis? (visuais, audiovisuais, acervo – livros, imagens, mídia).

Encaminhamentos

A partir da identificação do grupo, elencar outros possíveis aspectos para a elaboração do perfil e apresentar oralmente, para que o grande grupo possa tecer mais aspectos ou confirmar os elencados. Direcionar para a temática que identifica o grupo, por exemplo, de algum tipo de profissional liberal, de escoteiros etc.

2.1.2 Roteiro para a Atividade de Observação e

Coparticipação

• OBJETIVO(S) DA AULA - explicitamente colocado(s) ou inferido(s) pelo estagiário.

• CONTEÚDOS TRABALHADOS - comunica-tivos, gramaticais e/ou em termos de habilidades.

• RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS - uso do quadro, de textos, livro didático, aposti-las, equipamentos, recursos audiovisuais, entre outros.

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• CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS - da es-cola e da sala de aula – descrição dos elementos que compõem a infraestrutura para as atividades curriculares.

• CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS - classe social, faixa etária, número de alunos (do sexo masculino e do sexo feminino), nível de interes-se, atitudes, comportamentos evidenciados etc.

• DESENVOLVIMENTO DA AULA - relato descritivo da aula, ou seja, das sequências das ati-vidades levadas a efeito etc.

• RELACIONAMENTO PROFESSOR/ALU-NO - descrição das evidências colhidas em ter-mos do tipo de relação existente entre alunos e professor; se é cordial, tensa, formal, informal, permissiva etc.; se o professor consegue liderar a turma ou não etc.

• TENDÊNCIAS METODOLÓGICAS DO(A) PROFESSOR(A) - se os métodos, técnicas e outros procedimentos do professor no trabalho com os conteúdos se dão dentro das abordagens tradicional, estrutural, cognitiva ou comunicati-va, ou de forma eclética.

• COMPETÊNCIA TÉCNICA E HABI-LITAÇÃO PROFISSIONAL DO(A) PROFESSOR(A) - descrever a habilitação pro-fissional do professor(a): instituição em que es-tudou, curso, ano de conclusão, que disciplinas está oficialmente habilitado a ensinar; se tem cursos de pós-graduação ou outros cursos na área; se ensina apenas na escola observada (e há quanto tempo) ou se também trabalha noutro(s) estabelecimento(s); se ensina outra disciplina etc.

• APRECIAÇÃO DA AULA PELO ESTAGIÁ-RIO - uma apreciação pessoal sobre a aula ob-

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servada como um todo, considerando a interação de todos os elementos do ensino aqui abordados. Considerar, também, e, principalmente, o desem-penho do(a) professor(a) em relação à dinâmica da aula, à utilização do tempo, à propriedade dos conteúdos etc.

CoparticipaçãoSão todas as atividades que contextualizam

o exercício da docência e/ou estão em seu entorno, como: participação em atividades complementares (AC), participação em conselho de classe, participação em reunião de pais, elaboração de materiais didáticos, correção de atividades na classe e extraclasse, auxílio no exercício da docência, elaboração e/ou análise de instrumentos de avaliação, confecção de recursos audiovisuais a pedido da professora regente, elaboração do planejamento da unidade, entre outros. Na atividade de Coparticipação, o(a) estagiário(a) tem a oportunidade de participar diretamente do processo de ensino e aprendizagem. Esta atividade objetiva, ainda, uma aproximação mais direta com o todo do cotidiano da sala de aula.

2.2 Elaboração de um projeto de ensino

Você viu anteriormente qual a estrutura para a elaboração de seu projeto de ensino, mas qual serão o seu conteúdo e as atividades escolhidas para a sua elaboração, você planejará agora. Depois de ter identificado o seu grupo de Estágio, suas características e possíveis interesses temáticos, você deverá planejar o seu estágio através do projeto de ensino. Este planejamento deverá ser o guia de suas ações durante a aplicação do Estágio Curricular

Que a técnica de Obser-vação e Co-participação coloca o(a) estagiário(a) próximo(a) de uma pos-tura de pesquisador(a) – não essencialmente numa postura acadêmi-ca, mas como um inves-tigador preocupado em aproveitar as atividades comuns da sala de aula e dela extrair respostas que orientem sua prá-tica pedagógica como educador(a) (ANDRÉ, 1998).

você sabia?

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Supervisionado II. Você irá conhecer possíveis temáticas que podem ser utilizadas na elaboração de um projeto de ensino. Estas temáticas são os conteúdos e a forma de aplicação será na forma de minicurso ou de seminário e/ou de oficina pedagógica.

2.3 Aplicação de um projeto de ensino

Você já sabe que a carga horária para a realização do projeto de ensino é de 20 (vinte) horas/aula. Você poderá aplicar o seu projeto em dupla com outro colega. Atente para que o grupo esteja envolvido e participe significativamente das atividades propostas.

O projeto de ensino deverá ser aplicado na escola ou no local que você realizou o diagnóstico, ou seja, a atividade de observação e coparticipação (caso seja em escola) ou a construção do perfil do grupo (caso seja em espaço não escolar). Você conheceu um grupo, decidiu por um tema e por uma forma de aplicação de seu projeto de ensino a partir dessa atividade. É necessário que este grupo seja contemplado com o seu projeto, portanto.

É importante ainda você saber que este é um momento de vivência da docência de modo diferenciado da regência de classe propriamente dita, pois você estará exercitando a organização de um evento, a escrita de um projeto de ensino, enfim, aplicação de atividades que caracterizam a extensão universitária. Você estará interagindo com a comunidade, seja em uma escola seja num espaço não escolar, através de seu projeto de ensino.

De ordem prática, é importante organizar a aplicação do projeto de ensino de forma dinâmica e bem organizada e, se possível divulgar com bastante antecedência o local, o horário, o tema de sua proposta. Para tanto, procure a coordenação pedagógica, ou os coordenadores dos espaços

Sugestões de temas de projetos de Ensino:

1. Ofi cina de produção textual com charges e tirinhas

2. O perfi l da mulher nas obras literá-rias do vestibular da UESC

3. A produção de sen-tidos através da lei-tura

4. Confabulando va-lores: descobrindo valores na leitura de fábulas

5. O prazer de ler e es-crever

6. Pluralidade cultural e folclore

para conhecer

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não escolares, enfim, as pessoas responsáveis pelo grupo onde será aplicado seu projeto. Você estará garantindo o sucesso de seu “evento”.

2.4 Atividades orientadas pelo tutor acerca da

organização de seu projeto de ensino

Todas as atividades elencadas, neste item, são necessárias para a organização estrutural e teórica de seu Estágio Curricular Supervisionado II. Para que realmente o Estágio Curricular Supervisionado II aconteça, você terá que realizá-las de forma responsável. A fim de que não tenha dúvidas, cada uma delas será explicada, individualmente, a seguir:

1. Identifique uma escola ou um espaço não escolar que possibilite a realização de seu projeto de ensino na forma de uma ação extensionista. Atente que deve ser uma escola de ensino fundamental II, pois é esta a abrangência de sua formação no Curso de Letras Vernáculas.

2. Pesquise nesta apostila como se pode estruturar um roteiro de atividade de observação e coparticipação ou um roteiro de elaboração do perfil do grupo (1ª unidade). Foi dado um modelo desses roteiros. Depois de ter escolhido o espaço de atuação para o seu Estágio Curricular Supervisionado II, você deverá colocar em prática o diagnóstico do grupo, ou seja, identificar possíveis temáticas de interesse desse grupo, observar os estágios de aprendizagem em que eles se encontram acerca das propostas temáticas que os interessam; enfim, pesquisar as características desse grupo.

3. Identifique as técnicas de extensão, sugeridas na 1ª

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unidade, e escolha qual (ou quais) melhor se adapta ao seu grupo de estágio e também à temática de interesse desse grupo. Com a escolha das técnicas para aplicação do projeto de ensino você já tem a metodologia de seu projeto.

4. Escrita do projeto de ensino. Nesta etapa, a atividade será a elaboração de seu projeto de ensino a partir da temática escolhida e das técnicas que você escolheu como metodologia de seu projeto.

5. Aprofundamento teórico acerca da temática escolhida. A área de linguagem pode ser caracterizada nas temáticas da leitura, da literatura no ensino médio, do ensino da gramática e também da literatura infantil. Você recebeu sugestões de textos, projetos, experiências e sites sobre estas temáticas e, dependendo daquela que foi escolhida pelo seu grupo, você deverá estudar e estar preparado para levar conhecimento e acesso à cultura dessa temática para o grupo. Isto significa ter domínio de conteúdo. Foram apresentadas sugestões e, a partir delas, você deverá procurar o que melhor se adapta ao interesse de seu grupo de Estágio.

6. Elaboração de um instrumento de avaliação – todo esse processo de elaboração e aplicação do projeto de ensino em seu Estágio Curricular Supervisionado II constitui-se de instrumento de avaliação. Entretanto ainda há necessidade de um retorno do que foi realizado enquanto atividade prática. Para que seja relatado tudo o que foi realizado durante o seu estágio, você deve ainda elaborar um portfólio sobre a aplicação do Estágio Curricular Supervisionado II – desde as etapas até os resultados.

Para elaborar o portfólio você deve organizar todas as etapas que foram propostas na elaboração do projeto de

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ensino e a partir do que foi aplicado, ou seja:

1. a temática – descrever como ela surgiu e o suporte teórico utilizado para desenvolvê-la durante a aplicação do estágio;

2. a forma do estágio – descrever o porquê da escolha de um seminário, de um minicurso e/ou de uma oficina pedagógica;

3. o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado II - a partir da forma escolhida, quais foram as etapas seguidas durante o estágio ,demonstrando o que foi feito em 20 (vinte) horas/aula;

4. resultados – suas impressões e possíveis construções acerca da temática, da modalidade de estágio e da experiência vivenciada com o grupo de alunos.

O que é um portfólio e como ele é organizado?

O portfólio é uma pasta, uma espécie de diário do aluno, que pode ser tanto manual como digitalizada, onde são colecionados trabalhos realizados no decorrer dos estudos de uma disciplina ou de um curso; permitindo construir, entre outras coisas, o perfi l acadêmico do aluno, seu ritmo e crescimento, temas que mais lhe interessam e também as difi culdades que ele costuma encontrar. Os dados e impressões devem ser registrados diariamente no portfólio, pois as anotações diárias fornecem uma imagem em movimento contínuo, identifi cando o percurso caminha-do. Além disso, a ordem cronológica da produção mostra o ritmo e o sentido do desenvol-vimento, enquanto as provas constituem a expressão de um momento, a imagem estática de um instante da vida acadêmica.

A avaliação por meio do portfólio esta ligada aos princípios da abordagem construtivista onde, o conhecimento é construído; a construção do conhecimento se efetiva por meio de experiência vivida pelo próprio aluno; o contexto cultural e social em que a experiência se processa é que determina a forma como o conhecimento é construído. O portfólio, portan-to, é uma forma de avaliação, onde os registros têm um sentido cronológico que permite o acompanhamento do desenvolvimento do aluno.

Fonte: portifolioestagioestela.blogspot.com/ Acesso 10 dez. 2010.

saiba mais

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Caro estagiário(a)!Acreditamos que você já esteja preparado (a) para

ir para a vivência da prática na comunidade. Escolha o seu grupo de colegas do Curso de Letras Vernáculas EAD e reflita sobre quais são as melhores condições em sua cidade para a realização do seu estágio. Procure um grupo que se identifique com as exigências deste Estágio Curricular Supervisionado II, tanto em escolas de ensino fundamental II como em espaços não escolares.

Na próxima unidade, você terá todo o apoio quanto ao material que deverá ser organizado por você ou pela organização do grupo, para que haja o registro e a avaliação de seu estágio. Trata-se das fichas de apresentação, de frequência e de acompanhamento do Estágio.

Uma boa sorte e lembre-se de que este estágio além de contribuir para a sua formação como professor(a) é um momento importante de interação entre a universidade e a comunidade. Você será o instrumento desta interação.

Bom trabalho!

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Suas anotações

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MATERIAL DE REGISTRO EACOMPANHAMENTO

3ª UNIDADE

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1 MATERIAL DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO

Certamente você já está bem orientado sobre todas as atividades teóricas e práticas necessárias para a realização de seu Estágio Curricular Supervisionado II. Muita atenção aos documentos e fichas que servirão como registros de seu Estágio. Elas serão disponibilizadas pelo Professor Coordenador de Estágio.

Para a realização do Estágio Curricular Supervisionado II, serão necessários:

Ofício de Apresentação do(a) estagiário(a). Ficha de Frequência à Atividade de Observação e

coparticipação. Ficha de Acompanhamento do(a) estagiário(a)

– Estágio Curricular Supervisionado em espaço escolar.

Ficha de Acompanhamento do(a) Estagiário(a) – Estágio Curricular Supervisionado em espaço não escolar.

Roteiro da atividade de observação em espaços não escolares.

Termo de Compromisso de Estágio.

Módulo 5 I Volume 1 79UESC

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

CURSO DE LETRAS VERNÁCULAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Escola/Instituição.................................................................................................

Diretor/Coordenador: ..........................................................................................

Apresentamos a/o estudante do Curso de Letras Vernáculas EAD: .............................

.........................................................................................................................

Informamos que o(a) mesmo(a) encontra-se cursando a disciplina Estágio

Supervisionado II e está habilitado(a) ao desenvolvimento de atividades no ensino

fundamental II e/ou em um espaço não escolar.

O desenvolvimento deste estágio resume-se à atividade de observação e coparticipação

e ainda a aplicação de um projeto de ensino durante este semestre letivo, ou seja, cerca

de 40 horas/aula.

Especifi cidades de cada atividade:

1. Atividade de observação: o(a) estagiário(a) fará anotações de aspectos relevantes do

processo de ensino e aprendizagem, os quais irão contribuir para a refl exão sobre o

fazer pedagógico.

2. Atividade de Coparticipação: o estagiário deverá participar ativamente do processo de

ensino e aprendizagem através do auxílio à docência do professor titular da turma.

3. Aplicação de um projeto de ensino: o(a) estagiário(a) ministrará dinâmicas na forma de

seminário ou minicurso e/ou ofi cinas de acordo com o planejamento elaborado com seu

orientador(a).

Contamos com sua acolhida. Esta é a oportunidade de uma experiência docente

importante e necessária para a formação profi ssional.

Antecipamos nossos agradecimentos e colocamo-nos à disposição.

Coordenação de Estágio Supervisionado

Ofício de Apresentação do(a) estagiário(a).

80 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

CURSO DE LETRAS VERNÁCULAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Escola/Instituição....................................................................................

Estudante...............................................................................................

Registro da Atividade de Observação

Data Horário

Encaminhamentos: Cada estudante deverá realizar, no mínimo, vinte horas (20h) de

atividade de Observação em uma Unidade Escolar, no Ensino Fundamental II, ou em

espaço não escolar. Para o registro da atividade de observação, deverá ser escolhida

uma única turma para a realização das atividades. Esta fi cha deverá ser assinada e

carimbada pela coordenação pedagógica e/ou direção da escola e/ou coordenação do

grupo e anexada ao trabalho fi nal da disciplina Estágio Supervisionado II.

_______________________________________________________

Coordenação de Estágio Supervisionado

Ficha de Frequência à

Atividade de Observação e coparticipação.

Módulo 5 I Volume 1 81UESC

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

CURSO DE LETRAS VERNÁCULAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Escola/Instituição....................................................................................

Estagiários:............................................................................................

Modalidade de Estágio

( ) ofi cina

( ) minicurso

( ) seminário

Temática: ..............................................................................................

.............................................................................................................

Caro Colega,

Sua participação é muito importante para o processo de avaliação da formação

dos alunos do Curso de Letras EAD – UESC. Solicitamos que marque com um X

os aspectos abaixo em que o grupo correspondeu satisfatoriamente e no fi nal

atribua uma nota de 01 a 10.

( ) domínio de conteúdo - o estagiário demonstra conhecimento sobre os

conteúdos que está trabalhando no projeto?

( ) dinamismo - nos procedimentos, há a presença de dinâmicas variadas?

Utiliza sempre a mesma técnica de ensino? Há organização do trabalho durante

a dinâmica proposta?

( ) relacionamento com os alunos - mostra-se mediador do processo de ensino e

aprendizagem? De que forma se dão as solicitações de participação do grupo no

desenvolvimento do trabalho? Considera o conhecimento (a bagagem cultural a

cerca do conteúdo) já construído pelos alunos? Propõe-se a reelaborar com os

alunos o novo conhecimento que será construído através de suas dinâmicas?

Ficha de Acompanhamento do(a) estagiário(a) – Estágio Curricular Supervisionado em espaço escolar.

82 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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( ) planejamento - há a presença de registro diário? Apresenta fl exibilidade

diante do que é proposto pelos alunos e ou pela escola? Há coerência entre o

descrito e o apresentado? Participa dos momentos de planejamento da escola?

( ) pontualidade - respeito aos horários de início e fi m das aulas e ou de outras

atividades na escola?

( ) assiduidade - compareceu a todas as aulas?

Mensuração: _____ (0 a 10 pontos)

__________________________________________________

Assinatura do regente/coordenador

__________________________________________________

Assinatura e carimbo do diretor

Local, data: __________________, ______/______/______

Módulo 5 I Volume 1 83UESC

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

CURSO DE LETRAS VERNÁCULAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Instituição..............................................................................................

Estagiários:............................................................................................

Modalidade de Estágio

( ) ofi cina

( ) minicurso

( ) seminário

Temática: ..............................................................................................

.............................................................................................................

Caro Colega,

Sua participação é muito importante para o processo de avaliação da formação

dos alunos do Curso de Letras EAD – UESC. Solicitamos que marque com um X

os aspectos abaixo em que o grupo correspondeu satisfatoriamente e no fi nal

atribua uma nota de 01 a 10.

( ) domínio de conteúdo

( ) dinamismo

( ) relacionamento com os alunos

( ) planejamento

( ) pontualidade

( ) assiduidade

Mensuração: _____ (0 a 10 pontos)

Ficha de Acompanhamento do(a) Estagiário(a) – Estágio Curricular Supervisionado em espaço não escolar.

84 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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__________________________________________________

Assinatura do regente/coordenador

__________________________________________________

Assinatura e carimbo do diretor

Local, data: __________________, ______/______/______

Módulo 5 I Volume 1 85UESC

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ELABORAÇÃO DO PERFIL DE GRUPO

Iden fi cação do grupo: Nome

Total de membros

Função Social

Local de reuniões e/ou trabalho e/ou aulas

Horário semanal

Questionamentos

Numa proposta de trabalho com a área de Língua Portuguesa, Literatura

Brasileira e Produção Textual, que conteúdos são relevantes para que o seu

grupo tenha acesso? (leitura, produção textual, gêneros textuais, oralidade,

gramática normativa, literatura infantil, literatura do vestibular, imagens entre

outros).

De que forma gostariam que fossem trabalhados estes conteúdos? (técnicas,

estratégias e metodologias).

Qual a disponibilidade de tempo do grupo? (turnos, horários e possíveis datas).

Quais recursos estão disponíveis? (visuais, audiovisuais, acervo – livros,

imagens, mídia).

Encaminhamentos

A partir da identifi cação do grupo, elencar outros possíveis aspectos para a elaboração

do perfi l e apresentar oralmente, para que o grande grupo possa tecer mais aspectos

ou confi rmar os elencados. Direcionar para a temática que identifi ca o grupo, por

exemplo, de algum tipo de profi ssional liberal, de escoteiros, grupos alternativos em

ONG, associações etc.

Roteiro da atividade de observação em espaços não escolares.

86 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Pelo presente instrumento, NOME E SOBRENOME DO DISCENTE ESTAGIÁRIO,

portador da Cédula de Identidade n.º RG, expedida pela ORGÃO EXPEDIDOR,

inscrito no CPF/CIC n.º CPF, Carteira de Trabalho e Previdência Social n.º

CTPS, série n.º SÉRIE, residente e domiciliado (a) no(a) ENDEREÇO, aluno(a)

regularmente matriculado(a) no Curso de CURSO da UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE SANTA CRUZ - UESC, ora interveniente, a seguir denominado ESTAGIÁRIO (A),

e a empresa NOME POR EXTENSO DA EMPRESA OU UNIDADE DE ENSINO OU

PESSOA FÍSICA, estabelecida na ENDEREÇO, inscrita no CNPJ/MF sob n° CNPJ,

neste ato representada pelo seu DIRETOR OU SÓCIO-PROPRIETÁRIO (NA

AUSÊNCIA COLOCAR NOME DO VICE-DIRETOR), Sr. NOME POR EXTENSO

DO REPRESENTANTE DO LOCAL , a seguir denominada CONCEDENTE, celebram o

presente Termo de Compromisso para realização de estágio, que se reger-se-á pelas

disposições da Lei n° 11.788/2008, mediante as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA – O presente Convênio tem como objeto estabelecer

cláusulas e condições para a realização de estágio obrigatório de alunos regularmente

matriculados na disciplina obrigatória do mapa curricular dos cursos de GRADUAÇÃO,

e com frequência efetiva, junto à UESC.

CLÁUSULA SEGUNDA – O estágio será realizado no (a) LOCAL DO ESTÁGIO ,

no horário das HORÁRIO DIÁRIO (ATÉ 6H DIÁRIAS) , correspondente a CARGA

HORÁRIA (ATÉ 30 HORAS SEMANAIS) horas semanais, compatível com as

atividades acadêmicas/profi ssionalizantes do (a) ESTAGIÁRIO (A), observando os

horários das aulas da UESC.

Termo de Compromisso de Estágio.

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CLÁUSULA TERCEIRA – O ESTAGIÁRIO (A) obrigar-se a:

a) cumprir com todo empenho e interesse a programação do estágio e realizar as

atividades de aplicação que lhe forem prescritas;

b) observar as condições fi xadas para o estágio, especialmente quanto à jornada e

ao horário ajustados;

c) cumprir às normas e regulamentos que lhe forem informados e vigentes no âmbito

da CONCEDENTE, respondendo pela inobservância das mesmas;

d) aceitar a supervisão e a orientação técnico-administrativa dos prepostos da

CONCEDENTE designados para tal fi m;

e) submeter-se aos processos e meios de avaliação de desempenho profi ssional e

escolar;

f) conduzir-se de maneira compatível com as responsabilidades do estágio,

empenhando-se para seu melhor rendimento;

g) comunicar, por escrito, à CONCEDENTE, a conclusão ou interrupção de seu curso

ou seu desligamento da UESC, no prazo de 03 (três) dias da respectiva ocorrência;

h) elaborar e entregar relatórios de estágio à CONCEDENTE e à UESC, de seis em

seis meses e quando por estas solicitados.

CLÁUSULA QUARTA – O ESTAGIÁRIO, nos termos do art. 3° da Lei n° 11.788/2008,

não terá nenhum vínculo empregatício com a CONCEDENTE, desde que observados

os seguintes requisitos:

I – matrícula e frequência regular do ESTAGIÁRIO no Curso junto à UESC;

II - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas neste

Temo de Compromisso.

CLÁUSULA QUINTA – A CONCEDENTE designa o Sr.(a) NOME E SOBRENOME

DO SUPERVISOR DA CONCEDENTE, CARGO (DEVERÁ TER FORMAÇÃO NA

ÁREA PROFISSIONAL OU DE CONHECIMENTO) , para atuar como Supervisor do

estágio, e a UESC designa o Professor (NOME E SOBRENOME DO PROFESSOR DA

UESC) para atuar como orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação

das atividades do ESTAGIÁRIO.

88 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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CLÁUSULA SEXTA - Na vigência do presente Termo de Compromisso, o (a)

ESTAGIÁRIO (A) estará incluído (a) na cobertura do Seguro de Acidentes Pessoais,

proporcionada pela Apólice n° NÚMERO DA APÓLICE (SOLICITADO JUNTO AO

COLEGIADO OU CGE), da companhia NOME contratada pela UESC.

CLÁUSULA SÉTIMA – O estágio vigorará pelo prazo de PERÍODO INICIAL E

FINAL , prorrogável a critério das partes, por igual período, podendo, a critério da

CONCEDENTE, ser prorrogado por períodos superiores aos estabelecidos, fi cando o

prazo total de estágio limitado a dois anos, devendo encerrar-se, contudo, incontinenti,

após a conclusão ou interrupção do curso, ou desligamento da UESC.

CLÁUSULA OITAVA - O (A) ESTAGIÁRIO (A) poderá afastar-se temporariamente,

sem prejuízo do estágio, em virtude de:

a) matrimônio, pelo prazo de 03 (três) dias consecutivos, mediante apresentação de

Certidão de Casamento;

b) falecimento do cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmão até 02 (dois) dias

consecutivos, mediante apresentação de atestado de óbito;

c) doença. pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos, mediante

apresentação de atestado médico do SUS.

CLÁUSULA NONA - O estágio fi ndar-se-á nos seguintes casos:

a) automaticamente, ao termo do prazo de estágio estipulado neste Termo de

Compromisso;

b) por conclusão ou interrupção do curso ou desligamento da UESC;

c) abandono, caracterizado pela ausência não justifi cada, de 08 (oito) dias

consecutivos ou de 15 (quinze) interpolados, no período, no período de 01 (hum)

mês;

d) no interesse e por conveniência da CONCEDENTE e, ou da UESC, inclusive se

comprovado rendimento insatisfatório após decorrida a metade do período

previsto para o estágio;

e) ante o descumprimento, pelo (a) ESTAGIÁRIO (A), de qualquer das cláusulas

Módulo 5 I Volume 1 89UESC

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deste Termo de Compromisso, inclusive por comportamento, funcional ou social,

incompatível do (a) ESTAGIÁRIO (A);

f) a pedido do (A) ESTAGIÁRIO (a), mediante comunicação escrita com antecedência

mínima de 08 (oito) dias.

CLÁUSULA DEZ - No desenvolvimento do estágio caberá à CONCEDENTE:

a) proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizado social,

profi ssional e cultural, compatíveis com o seu curso;

b) proporcionar ao ESTAGIÁRIO condições de treinamento prático e de

relacionamento humano;

c) proporcionar, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o

acompanhamento, a supervisão e avaliação do estágio;

d) dispor de instalações que tenham condições de proporcionar ao estagiário

atividades de aprendizagem social, profi ssional e cultural;

e) oferecer condições para que o estagiário seja orientado por docente indicado

pela INSTITUIÇÃO DE ENSINO;

f) efetuar o controle de assiduidade do estagiário;

g) elaborar, por intermédio de seu supervisor técnico de estágio, relatório do

semestral do estágio, enviando cópia à INSTITUIÇÃO DE ENSINO;

h) designar ao estagiário unicamente atividades diretamente ligadas à sua área

de formação e conhecimento;

i) entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, quando do desligamento do estagiário,

termo de realização de estágio com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

j) encaminhar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, a cada 6 (seis) meses, relatório de

atividade com vista do estagiário;

k) defi nir com a INSTITUIÇÃO DE ENSINO e o estagiário a jornada de atividade de

estágio, obedecendo o limite de até 30 (trinta) horas semanais e observando

a compatibilidade com as atividades discentes do estagiário.

90 EADLetras Vernáculas

Estágio Curricular Supervisionado II

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CLÁUSULA ONZE - O presente Termo de Compromisso se regerá pela Lei n°

11.788/2008 e pelo Código Civil e, em caso de litígio, as partes elegem o foro da

Comarca de Ilhéus, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas, que não possam ser

resolvidas administrativamente, com prévia e expressa renúncia de qualquer outro,

por mais privilegiado que seja.

E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições estipuladas neste Termo

de Compromisso de Estágio, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três)

vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas, que também o subscrevem.

Ilhéus (BA), ____ de _____________________ de _________

______________________________________________ NOME

ESTAGIÁRIO(A)

_______________________________________________

NOME

REPRESENTANTE DA CONCEDENTE

_____________________________________________

NOME REPRESENTANTE DA UESC

TESTEMUNHAS:

1. __________________________________________________

2. __________________________________________________

Módulo 5 I Volume 1 91UESC

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Suas anotações

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