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ESTADOS E MUNICIPIOS - Comparativos entre Arrecadações Tributárias Federais e Aplicações nos Estados e Municípios Principais Conclusões Evolução das Receitas, Transferências e da pesada Carga Tributária brasileira As receitas totais federais (tributos e outros) atingiram R$ 1,5 trilhão para um PIB estimado em R$ 3,0 trilhões, ou seja, quase 50% do PIB (riquezas do País). Das receitas totais, cerca de R$ 412,0 bilhões, ou seja 27,0%, foram transferidas para Estados e Municípios, ficando o Governo Federal com 73% (e também com as maiores despesas, inclusive nos demais 2 Poderes). As transferências totais para os municípios (R$ 116,6 bilhões) foram um pouco maior do que para os Estados (R$ 85,2 bilhões) e totalizando R$ 201,8 bilhões. A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do Mundo e ampliou seguidamente até o final de 2008, mas vem reduzindo desde o inicio de 2009, já no “start” pré-eleitoral. Em 2009, no acumulado de 01 de janeiro a 27 de maio, o brasileiro trabalhou apenas para pagar tributos. No dia 25 de maio, o Impostômetro, painel eletrônico que calcula quanto o brasileiro paga de tributos, atingiu a marca de R$ 400 bilhões de arrecadação só em 2009. Nos cinco primeiros meses do ano, a arrecadação tributária deve ter correspondido a pouco mais que R$ 400 bilhões destinados aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, que também revela que em 2008 os brasileiros comprometeram 40,51% do seu rendimento bruto para o pagamento de tributos diretos e indiretos e, em 2009, este índice teve queda para 40,15%. Em comparação a outros países, o brasileiro trabalha 50% a mais que os mexicanos, argentinos e chilenos para pagar os impostos incidentes sobre os rendimentos (salários, honorários, etc.), Imposto de Renda Pessoa Física, contribuição previdenciária, contribuições sindicais, além dos embutidos no consumo (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). O IBPT constatou também que, hoje, se trabalha o dobro, em comparação à década de 70, para pagar impostos, já que a média para o período era de 76 dias trabalhados. No primeiro semestre/2009, segundo o IBPT, cada brasileiro pagou R$ 2.711,22 de tributos, onde a arrecadação média por dia foi de R$ 2.868.752.684,18, por hora R$ 119.531.361,84, por minuto R$ 1.992.189,36 e por segundo R$ 33.203,16. “O consumo das famílias segurou não somente uma queda maior do PIB, como também da arrecadação tributária”. - A arrecadação diária de impostos, taxas e contribuições foi de R$ 2,87 bilhões; - A arrecadação tributária por segundo foi de R$ 33.203,16; - Cada brasileiro pagou R$ 2.711,22 de tributos no primeiro semestre de 2009; - No ano, cada brasileiro pagará aproximadamente R$ 5.553,00. Em 2009, a arrecadação total chegou a R$ 112,05 bilhões, já corrigida pelo IPCA.

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ESTADOS E MUNICIPIOS - Comparativos entre Arrecadações Tributárias Federais e Aplicações nos Estados e Municípios

Principais Conclusões

Evolução das Receitas, Transferências e da pesada Carga Tributária brasileira As receitas totais federais (tributos e outros) atingiram R$ 1,5 trilhão para um PIB estimado em R$ 3,0 trilhões, ou seja, quase 50% do PIB (riquezas do País). Das receitas totais, cerca de R$ 412,0 bilhões, ou seja 27,0%, foram transferidas para Estados e Municípios, ficando o Governo Federal com 73% (e também com as maiores despesas, inclusive nos demais 2 Poderes). As transferências totais para os municípios (R$ 116,6 bilhões) foram um pouco maior do que para os Estados (R$ 85,2 bilhões) e totalizando R$ 201,8 bilhões. A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do Mundo e ampliou seguidamente até o final de 2008, mas vem reduzindo desde o inicio de 2009, já no “start” pré-eleitoral. Em 2009, no acumulado de 01 de janeiro a 27 de maio, o brasileiro trabalhou apenas para pagar tributos. No dia 25 de maio, o Impostômetro, painel eletrônico que calcula quanto o brasileiro paga de tributos, atingiu a marca de R$ 400 bilhões de arrecadação só em 2009. Nos cinco primeiros meses do ano, a arrecadação tributária deve ter correspondido a pouco mais que R$ 400 bilhões destinados aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, que também revela que em 2008 os brasileiros comprometeram 40,51% do seu rendimento bruto para o pagamento de tributos diretos e indiretos e, em 2009, este índice teve queda para 40,15%. Em comparação a outros países, o brasileiro trabalha 50% a mais que os mexicanos, argentinos e chilenos para pagar os impostos incidentes sobre os rendimentos (salários, honorários, etc.), Imposto de Renda Pessoa Física, contribuição previdenciária, contribuições sindicais, além dos embutidos no consumo (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). O IBPT constatou também que, hoje, se trabalha o dobro, em comparação à década de 70, para pagar impostos, já que a média para o período era de 76 dias trabalhados. No primeiro semestre/2009, segundo o IBPT, cada brasileiro pagou R$ 2.711,22 de tributos, onde a arrecadação média por dia foi de R$ 2.868.752.684,18, por hora R$ 119.531.361,84, por minuto R$ 1.992.189,36 e por segundo R$ 33.203,16. “O consumo das famílias segurou não somente uma queda maior do PIB, como também da arrecadação tributária”. - A arrecadação diária de impostos, taxas e contribuições foi de R$ 2,87 bilhões; - A arrecadação tributária por segundo foi de R$ 33.203,16; - Cada brasileiro pagou R$ 2.711,22 de tributos no primeiro semestre de 2009; - No ano, cada brasileiro pagará aproximadamente R$ 5.553,00. Em 2009, a arrecadação total chegou a R$ 112,05 bilhões, já corrigida pelo IPCA.

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O recolhimento tributário apresentou uma leve queda de 0,14% ante 2008, isto é, passou de 35,16% com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2008, para 35,02% do PIB em 2009. Foi a primeira queda desde 2003. Contudo, a queda foi inexpressiva diante do cenário e das desonerações feitas no ano em 2008, segundo o IBPT. Os tributos federais cresceram 2,73% (R$ 20,19 bilhões), os estaduais 4,67% (R$ 12,61 bilhões) e os municipais 6,84% (R$ 3,21 bilhões), totalizando uma arrecadação em 2009 de R$ 1.092,66 bilhões (R$ 1,09 trilhão), contra R$ 1.056,65 bilhões em 2008 (R$ 1,05 trilhão), com um aumento nominal de R$ 36,01 bilhões (3,41%). Os tributos que tiveram o maior crescimento nominal em 2009 foram o INSS (R$ 20,26 bilhões), seguido pelo FGTS (R$ 7,42 bilhões). A maior queda nominal foi do IPI, com R$ 8,71 bilhões, seguido pela COFINS (2,91 bilhões). "A empregabilidade do setor privado elevou o recolhimento de impostos, além dos gastos com serviço público vigentes em 2009, que também contribuíram para o resultado" segundo o IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Curiosamente, a arrecadação per capita no Distrito Federal é de R$ 26 mil, contra R$ 10 mil em São Paulo. Para 2010, o IBPT acredita que a arrecadação neste ano será 1,0% maior que 2009, isto é, alta de 36% com relação ao PIB, já que 65% da arrecadação provém de tributos do consumo, que deve crescer este ano com o aquecimento da economia", comentou o diretor do IBPT. "Entretanto, existe no Brasil um sistema de multincidência, ou seja, em um mesmo produto incide PIS/Cofins e ICMS, encarecendo-o. "Exemplo disso é que o fato de ter desonerado o IPI - sendo que este não é o principal imposto que influência no preço final - as vendas aumentaram substancialmente. Em 2010, a arrecadação total de impostos e contribuições federais atingiu em fevereiro R$ 53,541 bilhões, valor recorde para esse mês, segundo informações divulgadas hoje (18) pela Receita Federal. O resultado representa uma queda de 27,25% em relação ao de janeiro e um aumento de 13,23% na comparação com o de fevereiro do ano passado. Em 2009, a Região Sudeste concentrava 64,13% de toda a arrecadação tributária brasileira, seguida da Região Sul com 13,47%. São Paulo é o Estado que tem a maior arrecadação (39,73% do total), seguido do Rio de Janeiro (15,29%) e de Minas Gerais (7,24%), enquanto que Roraima (0,09%), Amapá (0,09%) e Acre (0,12%) são os estados de menor arrecadação. 26/03/2010 Prof. Clímaco Cezar AGROVISION - Brasília (como mais uma contribuição ao site e seus leitores e com todo respeito ao nosso amigo especialista Ricardo Bergamini)

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2009 - Total das receitas do Governo Federal, segundo as Origens e Órgãos As receitas totais federais (tributos e outros) atingiram R$ 1,5 trilhões para um PIB estimado em R$ 3,0 trilhões, ou seja, quase 50% do PIB (riquezas do País). Das receitas totais, cerca de R$ 412,0 bilhões, ou seja 27,0%, foram transferidas para Estados e Municípios, ficando o Governo Federal com 73% (e também com as maiores despesas, inclusive nos demais 2 Poderes).

2009 - Receitas por Origem e Níveis de atingimento da previsão inicial.

Categoria Origem Previsão Atualizada

(R$) Receita Realizada

(R$) %

Realizado

TOTAL DE RECEITAS 1.584.953.815.939,56 1.531.383.236.555,13 96,62

RECEITAS CORRENTES RECEITA DE CONTRIBUICOES

431.990.476.626,00 400.470.721.487,56 92,70

RECEITAS CORRENTES RECEITA TRIBUTARIA 289.838.529.019,00 240.554.447.602,67 82,99 RECEITAS CORRENTES RECEITA PATRIMONIAL 51.764.649.729,01 58.846.039.727,91 113,67

RECEITAS CORRENTES OUTRAS RECEITAS CORRENTES

31.526.613.441,00 39.780.573.111,74 126,18

RECEITAS CORRENTES RECEITA DE SERVICOS 34.255.706.636,55 36.723.245.025,94 107,20 RECEITAS CORRENTES RECEITA INDUSTRIAL 2.366.823.367,00 1.951.335.916,60 82,44

RECEITAS CORRENTES RECEITAS CORRENTES A CLASSIFICAR

0,00 732.362.655,07 -

RECEITAS CORRENTES TRANSFERENCIAS CORRENTES

290.100.147,00 134.872.040,57 46,49

RECEITAS CORRENTES RECEITA AGROPECUARIA 23.078.322,00 20.881.766,13 90,48 RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

RECEITA DE CONTRIBUICOES

12.166.600.808,00 10.914.571.909,05 89,70

RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

RECEITA INDUSTRIAL 127.105.685,00 137.502.208,47 108,17

RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

RECEITA DE SERVICOS 42.862.238,00 44.264.263,76 103,27

RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

OUTRAS RECEITAS CORRENTES

3.194.707,00 15.340.693,43 480,19

RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

RECEITA PATRIMONIAL 2.007.784,00 6.365.849,90 317,05

RECEITAS CORRENTES INTRA-ORCAMENTARIAS

RECEITA TRIBUTARIA 0,00 757.469,95 -

2009 - Receitas por Origem - continuação.

Categoria Origem Previsão Atualizada (R$) Receita Realizada (R$)% Realizado

TOTAL DE RECEITAS 1.584.953.815.939,56 1.531.383.236.555,13 96,62 RECEITAS DE CAPITAL OPERACOES DE CREDITO 645.548.563.160,00 498.363.074.985,04 77,19

RECEITAS DE CAPITAL OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

57.101.947.645,00 216.125.046.691,37 378,48

RECEITAS DE CAPITAL AMORTIZACOES DE EMPRESTIMOS

22.685.559.302,00 26.020.990.909,90 114,70

RECEITAS DE CAPITAL ALIENACAO DE BENS 5.070.216.467,00 474.334.901,67 9,35

RECEITAS DE CAPITAL TRANSFERENCIAS DE CAPITAL

149.780.856,00 66.507.338,40 44,40

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2009 - Receitas por Orgão e Níveis de atingimento da previsão inicial.

CódigoÓrgão Superior Previsão Atualizada

(R$) Receita Realizada

(R$) %

Realizado

TODOS OS ÓRGÃOS 1.584.953.815.939,56 1.531.383.236.555,13 96,62 25000 MINISTERIO DA FAZENDA 1.254.951.504.643,00 1.290.482.620.373,36 102,83 33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL 188.350.336.301,00 181.164.638.725,49 96,18 38000 MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO 39.502.081.448,00 13.213.435.350,53 33,44 26000 MINISTERIO DA EDUCACAO 35.108.006.876,00 11.775.987.220,12 33,54

28000 MINISTERIO DO DESENV,IND. E COMERCIO EXTERIOR

2.194.574.897,00 5.695.889.779,95 259,54

52000 MINISTERIO DA DEFESA 5.293.811.641,00 5.205.369.369,88 98,32 41000 MINISTERIO DAS COMUNICACOES 5.546.053.610,00 4.788.070.209,69 86,33 36000 MINISTERIO DA SAUDE 3.429.422.656,00 3.194.212.301,00 93,14 32000 MINISTERIO DE MINAS E ENERGIA 24.003.829.071,00 2.969.862.316,65 12,37 24000 MINISTERIO DA CIENCIA E TECNOLOGIA 5.406.665.981,06 2.828.336.173,10 52,31 39000 MINISTERIO DOS TRANSPORTES 3.741.264.230,00 2.470.200.517,01 66,02

22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

3.108.934.297,00 2.346.342.810,86 75,47

49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO 1.811.939.813,00 959.462.449,46 52,95 30000 MINISTERIO DA JUSTICA 1.032.507.467,50 921.416.062,71 89,24 20000 PRESIDENCIA DA REPUBLICA 252.523.081,00 865.403.474,58 342,70

2009 - Receitas por Orgão - Continuação TODOS OS ÓRGÃOS 1.584.953.815.939,56 1.531.383.236.555,13 96,62 56000 MINISTERIO DAS CIDADES 782.529.934,00 850.124.683,44 108,63 44000 MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE 2.014.482.880,00 579.431.203,54 28,76 55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME 133.523.171,00 216.532.540,12 162,16 53000 MINISTERIO DA INTEGRACAO NACIONAL 7.516.824.370,00 187.712.600,30 2,49 35000 MINISTERIO DAS RELACOES EXTERIORES 126.991.384,00 174.076.782,72 137,07 42000 MINISTERIO DA CULTURA 257.373.835,00 148.468.556,75 57,68 91000 ENTIDADES QUE UTILIZAM CONTA UNICA - TCT 0,00 136.577.911,85 - 54000 MINISTERIO DO TURISMO 39.863.769,00 106.715.944,57 267,70 20113 MINISTERIO DO PLANEJAMENTO,ORCAMENTO E GESTAO 135.718.791,00 68.028.486,86 50,12 51000 MINISTERIO DO ESPORTE 213.051.793,00 34.320.710,59 16,10

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DESPESAS E TRANSFERÊNCIAS – ENTENDA O QUE É CADA UMA DAS TRANSFERÊNCIAS Fundo de Participação dos Estados (FPE) — Parcela de Receitas Tributárias do governo federal repassada aos Estados por determinação constitucional. É composto por fatias do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na repartição, 85% do FPE destinam-se aos estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e os 15% restantes aos das regiões Sul e Sudeste. Fundo de Compensação pelas Exportações de Produtos Industrializados (Fundo Exportação) — Parcela do IPI destinada aos estados e ao Distrito Federal, paga proporcionalmente à exportação de bens industrializados. Salário Educação — contribuição prevista na Constituição Federal como fonte adicional de financiamento do Ensino Fundamental. Por lei, 50% do Salário Educação é redistribuído entre estados e municípios proporcionalmente ao número de alunos matriculados no ensino fundamental das respectivas redes de ensino. SUS — repasses do governo federal para a saúde. O dinheiro é entregue à Secretaria da Saúde e ao Instituto de Saúde do Paraná, gestores do Fundo Estadual de Saúde. Lei complementar 87/96 — Transferência de recursos federais para compensar estados e municípios apenas em parte por perdas na arrecadação do ICMS. FUNDEB — Instituído em 2007, é composto por 20% da arrecadação do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), ICMS, FPE, IPI e Lei Complementar 87/96.

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Cota-parte CIDE — Instituída em 2001, a CIDE é cobrada sobre a importação e a comercialização do petróleo e derivados, gás natural e etanol. 2009 - Transferências aos Estados e Municípios Notem que as transferências totais para os municípios (R$ 116,6 bilhões) foram um pouco maior do que para os Estados (R$ 85,2 bilhões) e totalizando R$ 201,8 bilhões.

2009 – Tranferências totais de Recursos do Governo Federal para os Estados e Municipios.

Estados Governo do Estado

(R$) PART.%

Municípios (R$) PART.% TOTAL (R$) PART.%

SÃO PAULO 8.042.713.239,27 9,44 14.698.031.910,05 12,60 22.740.745.149,32 11,27 MINAS GERAIS 5.587.386.958,17 6,56 11.500.157.226,22 9,86 17.087.544.184,39 8,47 BAHIA 6.658.558.245,24 7,82 10.374.532.719,73 8,90 17.033.090.964,97 8,44 RIO DE JANEIRO 7.875.199.796,45 9,24 8.090.048.773,27 6,94 15.965.248.569,72 7,91 PERNAMBUCO 4.872.249.513,00 5,72 6.008.462.506,35 5,15 10.880.712.019,35 5,39 CEARÁ 4.076.465.670,04 4,78 6.597.426.105,57 5,66 10.673.891.775,61 5,29 MARANHÃO 3.815.951.476,80 4,48 5.843.313.019,57 5,01 9.659.264.496,37 4,79 PARANÁ 3.482.826.813,20 4,09 5.757.860.312,67 4,94 9.240.687.125,87 4,58 RIO GRANDE DO SUL 3.411.113.656,83

4,00 5.805.641.408,21

4,98 9.216.755.065,04

4,57

PARÁ 3.923.421.673,41 4,61 5.027.056.119,02 4,31 8.950.477.792,43 4,43 DISTRITO FEDERAL 1.126.531.126,25

1,32 6.226.883.739,20

5,34 7.353.414.865,45

3,64

PARAÍBA 2.587.181.464,59 3,04 3.354.063.200,38 2,88 5.941.244.664,97 2,94 GOIÁS 2.054.973.640,87 2,41 3.527.992.415,20 3,02 5.582.966.056,07 2,77 PIAUÍ 2.485.276.012,20 2,92 2.791.958.999,98 2,39 5.277.235.012,18 2,61 SANTA CATARINA 2.079.995.769,74

2,44 3.177.348.144,10

2,72 5.257.343.913,84

2,60

RIO GRANDE DO NORTE 2.565.194.039,26

3,01 2.526.748.360,96

2,17 5.091.942.400,22

2,52

ALAGOAS 2.278.401.712,45 2,67 2.699.534.579,04 2,31 4.977.936.291,49 2,47 SERGIPE 2.210.356.982,61 2,59 1.675.653.594,63 1,44 3.886.010.577,24 1,93 AMAZONAS 2.174.243.859,99 2,55 1.704.619.568,82 1,46 3.878.863.428,81 1,92 MATO GROSSO 1.904.782.832,21 2,24 1.967.941.476,55 1,69 3.872.724.308,76 1,92 TOCANTINS 2.427.137.803,66 2,85 1.282.335.374,26 1,10 3.709.473.177,92 1,84 ESPÍRITO SANTO 1.860.883.193,35 2,18 1.775.427.382,76 1,52 3.636.310.576,11 1,80 MATO GROSSO DO SUL 1.117.558.683,64

1,31 1.689.529.992,87

1,45 2.807.088.676,51

1,39

ACRE 2.149.901.070,41 2,52 525.247.171,35 0,45 2.675.148.241,76 1,33 RONDÔNIA 1.482.634.910,99 1,74 1.015.247.160,76 0,87 2.497.882.071,75 1,24 AMAPÁ 1.672.938.559,78 1,96 412.700.549,91 0,35 2.085.639.109,69 1,03 RORAIMA 1.270.585.805,04 1,49 572.628.463,52 0,49 1.843.214.268,56 0,91 TOTAL 85.194.464.509,45 100,00 116.628.390.274,95 100,00 201.822.854.784,40 100,00

Fonte: AGROVISION Brasilia com dados de www.portaltransparencia.gov.br/ DO GOVERNO FEDERAL

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2009 - Liberação do Governo Federal para os Estados, via convênios e obrigações constitucionais. Estados Valor Conveniado (R$) Valor Liberado (R$) Part.% DISTRITO FEDERAL 88.952.353.207,83 84.567.776.579,24 95,1 SÃO PAULO 25.037.075.919,77 19.343.143.928,96 77,3 RIO DE JANEIRO 21.330.355.893,30 16.240.633.503,04 76,1 MINAS GERAIS 12.131.940.032,45 9.266.352.672,85 76,4 PERNAMBUCO 10.467.509.202,35 7.707.207.207,50 73,6 RIO GRANDE DO SUL 8.679.993.592,33 7.047.962.841,26 81,2 BAHIA 10.174.746.426,52 6.579.346.734,76 64,7 CEARA 9.603.491.153,21 6.369.938.376,26 66,3 PARANA 6.296.543.084,32 4.756.800.161,40 75,5 GOIAS 5.104.554.732,13 3.965.136.822,72 77,7 SANTA CATARINA 4.869.059.282,04 3.664.475.873,25 75,3 PARA 5.238.974.851,17 3.657.244.729,22 69,8 PARAIBA 4.710.485.459,09 3.439.164.555,48 73,0 MATO GROSSO 4.912.261.234,46 3.426.846.039,51 69,8 RIO GRANDE DO NORTE 4.231.797.182,39 3.261.158.228,61 77,1 MARANHAO 4.740.678.380,39 3.243.174.152,08 68,4 PIAUI 4.195.013.177,76 3.170.089.564,47 75,6 TOCANTINS 3.918.595.103,68 3.140.806.109,57 80,2 ALAGOAS 4.213.449.992,41 2.948.869.460,34 70,0 AMAZONAS 3.922.013.699,63 2.707.531.644,51 69,0 ACRE 3.801.520.115,55 2.635.209.117,42 69,3 MATO GROSSO DO SUL 3.650.586.208,93 2.521.719.993,45 69,1 RORAIMA 2.962.001.772,43 1.917.391.959,57 64,7 SERGIPE 2.824.009.868,31 1.888.695.508,31 66,9 RONDONIA 2.412.594.894,73 1.722.200.715,64 71,4 ESPIRITO SANTO 2.046.326.168,18 1.473.316.031,66 72,0 AMAPA 1.971.507.477,34 1.154.924.838,15 58,6 Demais 514.427,87 512.942,87 99,7 TOTAL 262.399.952.540,57 211.817.630.292,10 80,7

Fonte: AGROVISION Brasilia com dados de www.portaltransparencia.gov.br/ DO GOVERNO FEDERAL

As transferências federais para os Estados, apenas via FPE, somaram R$ 36,2 bilhões em 2008, devendo ter reduzido em 2009.

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FIM