estado do rio grande do sul municÍpio de erechim

Estado do Rio Grande do Sul

MUNICÍPIO DE ERECHIM

PREFEITURA MUNICIPAL

Secretaria Municipal de Educação – Avenida Farrapos, 603, Centro, Erechim-RS (54)35223504

MEMORIAL DESCRITIVO Assunto: Construção de Quadra Poliesportiva

Proprietário: Secretaria Municipal de Educação

Local: Rua Marco Angonese, Bairro Atlântico – Erechim/RS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este memorial descritivo tem por finalidade complementar as informações contidas no projeto

arquitetônico, para a implantação das obras de Construção de uma Quadra Poliesportiva Coberta, localizado na Rua Marco Angonese, Bairro Atlântico – Erechim/RS, com 656,71 m² de área construída.

Para a interpretação deste documento é imprescindível o acompanhamento do Projeto Arquitetônico anexo. ITENS AUSENTES NESTE PROJETO NÃO PODERÃO SER EXECUTADOS E O PROJETO NÃO PODERÁ SER ALTERADO SEM CONSULTA PRÉVIA AO ENGENHEIRO/ARQUITETO RESPONSÁVEL.

Todos os materiais deverão seguir rigorosamente as descrições do memorial e as normas técnicas da ABNT e passar por prévia aprovação do Gestor/Responsável Técnico do projeto antes de serem executados ou instalados, sob pena de serem recusadas pelo Gestor/Responsável Técnico do projeto. A colocação e/ou instalação de aparelhos também deverão seguir as indicações e procedimentos recomendados pelos fabricantes e pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

2. VISITA TÉCNICA E VERIFICAÇÃO DE PROJETO

O responsável técnico da Empresa Licitante deverá agendar, com no mínimo um dia de

antecedência, a visita técnica junto aos gestores do contrato. A visita não poderá ser feita no dia da Licitação.

As empresas licitantes deverão realizar o estudo do presente memorial e outros documentos técnicos que compõe a obra, pois ao entregar a proposta aceitará as determinações do mesmo. Em caso de contradição, omissão ou erro deverá comunicar ao contratante para que seja feita a correção.

A proposta deve ser detalhada, a fim de poder ser analisada pelos seus quantitativos e valores unitários. Na eventual falta de alguma informação ou detalhe, a empresa será responsável pelas execuções cujos unitários e quantitativos estejam omissos.

Em caso de divergência entre informações e medidas, prevalecem os valores das cotas.





3. RESPONSÁVEL TÉCNICO

A obra será administrada por profissional legalmente habilitado junto ao CREA ou ao CAU, e que

deverá estar presente em todas as fases importantes da execução dos serviços. O Executante manterá ainda, em obra, um mestre geral, que deverá estar presente para prestar

quaisquer esclarecimentos necessários ao gestor técnico/fiscal da Contratante.

4. ACESSO À OBRA O acesso às dependências da obra será restrito aos funcionários da contratada, sendo

necessário o fornecimento de uma relação com o nome de todos que trabalharão na obra. Fica de responsabilidade da empresa contratada a fiscalização de pessoas que acessam o canteiro de obras.

5. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Serão obedecidas todas as recomendações, com relação a Segurança e Medicina do Trabalho,

contidas nas Normas Regulamentadoras (NR). Ficará a cargo da empresa executora tal responsabilidade, bem como a fiscalização e distribuição

de EPI's (equipamentos de proteção individual). 6. SEGURANÇA DOS MATERIAIS A empresa contratada deverá ficar responsável pelos seus materiais e equipamentos

armazenados na obra. Em caso de furto ou roubo de quaisquer materiais e equipamentos são de inteira responsabilidade da contratada a reposição dos itens furtados ou roubados, não gerando nenhum custo ou prejuízo a SMEd ou a administração pública.

7. HIGIENE DO CANTEIRO

O canteiro de obras deverá permanecer organizado, limpo, com passagens livres e desimpedidas. O entulho e quaisquer sobras de materiais serão regularmente removidos. Por ocasião da

remoção serão tomados cuidados especiais de forma a evitar poeiras e riscos eventuais. Não será permitido o acúmulo de entulho na via pública. A queima de qualquer material é proibida, tanto no interior da construção como no canteiro de obra.

Obriga-se a empresa contratada a verificar a legalidade dos bota-foras utilizados. Alguns materiais, como lã de vidro e cimento amianto e gesso podem contaminar o solo, motivo pelo qual requerem bota-fora especial.





8. PLACA DE OBRA

A empresa instalará uma placa de obra em aço galvanizado, obedecendo aos padrões do

Ministério do Esporte e do Município de Erechim, em local que será indicado pela fiscalização. A manutenção da placa em bom estado de conservação e fixação é de responsabilidade da empresa contratada.

9. LOCAÇÃO DA OBRA

A obra deverá ser rigorosamente locada conforme Planta de Localização com acompanhamento

dos fiscais da SMEd desde o início. A locação será executada com instrumentos aferidos. O construtor procederá a marcação PLANIMÉTRICA E ALTIMÉTRICA, obedecendo aos projetos,

com base em pontos pré-determinados a partir dos quais prosseguirá os serviços sob sua inteira responsabilidade.

Procederá a aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.

Havendo discrepâncias entre as reais condições e o projeto, a ocorrência será objeto de comunicação por escrito à fiscalização, que deliberará a respeito.

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, o construtor fará comunicação à fiscalização, a qual procederá as verificações e aferições que julgar oportunas.

O Construtor manterá em perfeitas condições toda e qualquer referência de nível – RN – e de alinhamento, o que permitirá reconstruir ou aferir a locação a qualquer tempo e oportunidade.

Periodicamente será procedida rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação.

10. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

As instalações provisórias de água e energia elétrica ficarão a cargo da contratada. Deverá ser locado um contêiner para depósito de materiais que ficará sob responsabilidade da

empresa contratada.





11. TAPUME

Será executado um tapume em chapas de compensado laminado de 6,0 mm afixados em três

tábuas de madeira com 15 cm de largura, fixadas uma rente ao solo, no meio e outra no topo do tapume com pregos em mourões de eucalipto cravados no solo numa profundidade de 80 cm com e distância máxima de 3 metros entre mourões. A altura do tapume será a maior medida comercial das chapas, ou seja, 2,20 metros. Deverá ser mantido pintado com cal em sua face externa.

O tapume dará toda a volta da obra e estará no eixo do passeio público em duas faces. A outra metade do passeio será preservada para a passagem dos pedestres, ficando inteiramente livre de operários, materiais e entulhos.

Em uma das faces que fica para a rua Marco Angonese deverá ser executado um portão de acesso de pedestres com 1,0 m de largura e um portão de acesso para os materiais com largura sufuciente para a entrada de caminhões.

As placas dos profissionais que participarem da obra bem como algumas placas de publicidade serão fixadas na fachada do tapume que fica para a rua Marco Angonese.

12. SERVIÇOS DE TERRA Os serviços de escavação das vigas baldrames e dos blocos será feito com retroescavadeira. Após

a conclusão das estacas, blocos e vigas baldrames deverá ser feito o reaterro das mesmas, com compactação mecanizada do solo em camadas de no máximo 25 cm de espessura.

Os trabalhos de aterro e reaterro do piso da quadra serão executados em camadas sucessivas de altura máxima de 20 cm, copiosamente molhadas e energicamente compactadas, de modo a serem evitadas fendas, trincas e desníveis, por recalque, das camadas aterradas.

13. INFRAESTRUTURA E SUPRAESTRUTURA

Composta por pilares e vigas, conforme projeto estrutural. O executor deverá entrar em contato com o projetista caso tenha dúvidas em medidas e detalhes necessários para a perfeita execução das etapas construtivas.

De cada carga de concreto trazida para a obra deverá ser moldado dois corpos de prova, devendo ser obrigatoriamente mapeado em qual peça foi utilizado o concreto, podendo o construtor intervir na peça concretada caso tenha algum problema na resistência do concreto, este corpo de prova deverá ser rompido aos 14 e 28 dias por laboratório competente e o relatório entregue para a fiscalização.

As barras de aço não devem apresentar sinais de corrosão, manchas de óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita ligação com o concreto.

A armadura não poderá ficar em contato direto com a forma devendo obedecer aos espaçamentos constantes em projeto.





As barras de espera de pilares serão devidamente protegidas para evitar-se a oxidação excessiva. Quando do reinício da concretagem as mesmas serão raspadas e limpas.

O concreto deverá obedecer a resistência característica mínima de Fck 25 MPa definida pelo projeto estrutural.

Todas as formas serão molhadas até a saturação, antes do início da concretagem, a fim de evitar a absorção da água do concreto. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem serão aplicados na superfície das formas antes da colocação das armaduras. Não será permitido o uso de óleo diesel, óleo queimado ou outro produto que possa interferir na aderência das armaduras ao concreto.

A execução de qualquer parte da estrutura, quanto à sua resistência e estabilidade, implica em total responsabilidade da contratada, a qual deverá locar a estrutura com todo o rigor, sendo responsável por qualquer desvio de alinhamento, prumo ou nível. Correrá por sua conta a demolição, bem como a reexecução dos serviços julgados imperfeitos pelos fiscais da SMEd.

13.1. ESTACAS e BLOCOS As estacas e blocos deverão ser executadas com dimensões e profundidade conforme projeto

específico. O concreto utilizado deverá ser de 25 MPa. Após a execução e desforma dos blocos deverá ser feito o reaterro e a compactação do solo

retirado na escavação dos mesmos. 13.2. VIGAS BALDRAMES Sobre os blocos deverá ser executada uma viga de concreto de 25 MPa, com dimensões de 20x50

cm, armadas conforme Projeto Padrão. As vigas deverão ser executadas sobre lastro de 3 cm de espessura de brita nº1 e possuir espaçadores de plástico de 3 cm.

13.3. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS VIGAS BALDRAMES Após a desforma e cura/secagem das vigas baldrames deverá ser feito a limpeza das vigas e

posterior impermeabilização sobre as vigas baldrames e suas laterais com hidro asfalto aplicando-se 2 demãos.





13.4. PILARES Deverão ser de concreto de 25 MPa, com dimensões de 25x50 cm, com armadura conforme

projeto padrão. É obrigatório o uso de espaçadores plásticos nas peças estruturais concretadas, a fim de garantir

os recobrimentos exigidos em projeto. Deverão ser concretados com as formas de chapas resinadas para que se obtenha o concreto

armado aparente com superfícies perfeitamente planas, alinhadas e prumadas, dispensando completamente a necessidade de acabamento posterior que vise a correção de eventuais imperfeições nos elementos concretados.

13.5. VIGAS SUPERIORES A viga superior será executada no topo dos pilares, com dimensões de 20x40 cm. O concreto a

ser utilizado terá Fck 25 Mpa, e a viga será armada conforme projeto padrão, deverá ser utilizado espaçador de plástico com 3 cm.

Deverão ser concretados com as formas de chapas resinadas para que se obtenha o concreto armado aparente com superfícies perfeitamente planas, alinhadas e prumadas, dispensando completamente a necessidade de acabamento posterior que vise a correção de eventuais imperfeições nos elementos concretados.

14. ESTRUTURA METÁLICA

14.1. COBERTURA E FECHAMENTO DOS OITÕES As estruturas serão em formato de um arco conforme projeto de estrutura metálica específico, e

dimensões do projeto específico. É de responsabilidade do executante a verificação geométrica e de interferências antes da fabricação e montagem, bem como a eventual confecção de desenhos detalhados que julgar necessário.

Antes do início da fabricação o executor deverá providenciar levantamento de campo para determinação das medidas reais, e proceder ao detalhamento e fabricação e pré-montagem de acordo com essas medidas, ajustando as dimensões finais das peças em seus desenhos de fabricação.

As telhas deverão ser aluzinc ondulada 0.50mm, inclusive para o fechamento dos oitões fixado em estrutura metálica.





14.2. REDE DE PROTEÇÃO

A quadra terá seu contorno interno cercado por redes, essas redes terão de ser constituídas de nylon com espessura do fio 4 mm e malha de 12x12mm, sua cor deverá ser branca e as medidas serão de 5 metros de altura por largura conforme projeto.

15. PISOS E CALÇADAS DE CONCRETO

Calçada da Quadra

Nas calçadas de entorno da quadra, serão executados piso em concreto desempenado, 6cm e com fck 20MPA usinado e malha soldável Q196 com ferro 5,00mm a cada 10cm. O contrapiso será constituído de base compactada com camada de brita de 5cm, após a camada de brita ser compactada deverá ser colocada a lona plástica preta com espessura de 150 micras, somente após ser instalado a lona deverá ser colocada a malha de ferro espaçada 3 cm da lona. Deverão ser executadas juntas de dilatação a cada 5 metros de comprimento de calçada.

Piso Polido da Quadra

O piso da quadra será de concreto polido, executado sobre o terreno compactado com camada de brita de 5cm, sobre o leito de pedra britada será aplicada lona plástica com espessura de 150 micras e acima dela será aplicada malha soldável Q196 com ferro 5,00mm a cada 10cm, também devem ser instalados espaçadores de 8cm para que a malha não fique em contato com a lona plástica, o concreto deverá ter FCK 25MPA, com espessura de 12cm. Deverão ser executadas juntas de dilatação serradas em panos de 5,00x5,00 metros, essas juntas receberão acabamento com poliuretano antes da pintura da quadra.

16. CERCAMENTO Será feito o cercamento do terreno com tela de arame em aço galvanizado fio 2,11 milímetros

(BWG 14) com malha em losango de 5x5cm, estas serão fixadas em mourões de concreto curvo, H = 2,80 metros + curva com 0,45 metros, espaçados a cada 2,0 metros e altura livre da tela de 2,0 metros.

Será executado na base, ligando os mourões, uma viga de concreto armado de 20x30cm com armadura de 4 ferros 10 mm e estribos de ferro 5,0 mm espaçados a cada 15 cm. Deverá ser feito um lastro de brita 1 com 5 cm de espessura. O concreto a ser utilizado terá Fck 25 Mpa.

16.1. PORTÕES DE ACESSO PEDESTRE O portão de acesso dos pedestres deverá ser executado com tela de arame em aço galvanizado

fio BWG14, os tubos metálicos receberão acabamento com tinta esmalte sintético, dimensões do portão 2,00x1,50m com malha 5x5cm, fixada em tubo metálico 2”, conforme detalhe prancha 08, os tubos metálicos receberão acabamento com tinta esmalte sintético.





17. PAREDES DE ALVENARIA Serão executadas as paredes até a altura de 0,90 em toda a extensão da quadra poliesportiva,

e uma parede com 4,75m conforme indicado no projeto. As espessuras das paredes em alvenaria de tijolos indicados no projeto referem-se a medidas com revestimento. Serão empregados tijolos de 1ª qualidade, de bom cozimento e coloração uniforme, do tipo 6 furos, com 14 cm de largura e 9 cm de altura e 19 cm de comprimento (no mínimo). As alvenarias serão assentes com argamassa regular com cimento cal e areia, no traço 1:0,5:6. As paredes terão espessuras de 14 cm sem revestimento, indicadas em plantas baixas, devendo ter amarração adequada para sua estabilidade e todas as fiadas da alvenaria deverão ser engastadas nos pilares com um pedaço de ferro 5,0mm com 50 cm de comprimento a cada duas fiadas. A execução das paredes será cuidadosamente nivelada, prumada e em esquadro. Dever-se-á conferir o nível, prumo e esquadro

18. CHAPISCO E REBOCO As alvenarias deverão receber chapisco com argamassa de cimento e areia média no traço 1:3 a

fim de se obter uma maior aderência dos revestimentos posteriores. As superfícies deverão ser limpas e abundantemente molhadas antes da aplicação do mesmo. A espessura do chapisco deverá ser de 5 milímetros.

Após a completa pega do chapisco as alvenarias receberão emboços desempenados, nas duas faces e também na parte superior da alvenaria, dando acabamento liso, com argamassa de cimento, cal e areia média, no traço 1:2:6. A espessura do emboço deverá ser de no mínimo 1,5cm.

19. PINTURAS Todos os produtos utilizados em pinturas e revestimentos deverão ser de primeira qualidade

conceituados no mercado regional. As tintas serão submetidas à prévia aprovação da Diretoria de Obras Escolares da Secretaria

Municipal de Educação. As amostras das tintas deverão ser entregues em suas embalagens originais e antes da aquisição total, para a aprovação do gestor técnico. Após as amostras serem avaliadas e aprovadas, será feita a documentação da escolha do material a ser utilizado na obra.

Os serviços de pintura somente poderão ocorrer quando o clima estiver em determinadas condições: temperatura entre 10°C e 40°C e umidade relativa do ar inferior a 85%, deverão ser evitados serviços de pintura em períodos de ocorrência de ventos fortes, sob insolação direta, ou quando houver condensação de água na superfície.

As superfícies a serem pintadas deverão estar limpas, isentas de poeiras, gorduras ou outros materiais que possam prejudicar a aderência das tintas ao substrato. Em rebocos novos deverá ser respeitada a cura de 30 dias para então serem iniciados os serviços relacionados a pinturas.





Deverá ser feita a limpeza total das peças metálicas, removendo-se os respingos de solda, rebarbas e arremates dos cantos vivos. A superfície deverá estar seca, e isenta de óleos, graxas, poeiras ou outros contaminantes. Deve-se usar luvas limpas para o manuseio das peças.

Antes da aplicação de qualquer tinta deverão ser executados testes de cores juntamente com a Fiscalização. As cores serão definidas pelo Gestor Técnico responsável pela obra da Prefeitura Municipal.

19.1. PINTURA ACRÍLICA Selador Acrílico Após respeitar a cura das áreas a serem pintadas, estas deverão receber uma (01) demão de

selador Acrílico, a fim de aumentar o rendimento da tinta. Tinta Acrílica Premium Após a cura do selador, conforme fabricante, deverá ser realizada pintura. Todas as estruturas de

concreto, pilares e vigas, e as paredes internas e externas, deverão ser pintadas com tinta Acrílica Premium semi- brilho, primeira linha, sem cheiro, ultra lavável, na cor que será definida posteriormente pelo Gestor Técnico da SMEd, com no mínimo duas demãos ou com quantidade de demãos necessárias para um perfeito cobrimento, esse determinado pelo Gestor Técnico da Obra, sem ônus a contratante.

Na embalagem deverá constar a data de fabricação, validade e número do lote. 19.2. PINTURA DA ESTRUTURA METÁLICA Preparação da Superfície Deverá ser feita a remoção de respingos de solda, rebarbas e arremates dos cantos vivos. A

superfície metálica deverá estar seca, e isenta de óleos, graxas, poeiras ou outros contaminantes. Utilizar Luvas limpas no manuseio das peças. Procedimentos A estrutura metálica será pintada com uma demão de fundo primer wash e duas demãos de tinta

esmalte sintético semi-brilho em uma cor escolhida posteriormente pelos fiscais da SMEd. A pintura deverá ser executada com equipamentos adequados para o sistema. Toda a aplicação

se dará na área da fabricação em local e ambiente adequado. Eventuais retoques serão executados na obra em condições adequadas.

Não poderá ser executada nenhuma pintura com umidade relativa do ar (U.R.A.) acima de 85%.





Nas áreas onde constatada espessura menor que a estabelecida, deverá ser aplicada uma demão adicional.

As tintas deverão ser aplicadas de acordo com as especificações do fabricante em qualquer dúvida, ou esclarecimento consultar o representante técnico do fabricante da tinta.

As frestas em peças sobrepostas deverão ser vedadas com solda ou massa de vedação a ser aprovada pelo fabricante da tinta e pela fiscalização.

Eventuais reparos dos danos causados no transporte e manuseio serão corrigidos com o lixamento da área atingida e aplicação da pintura conforme especificações do fabricante.

19.2.1. PINTURA DE PISO e DEMARCAÇÃO DAS FAIXAS O piso da quadra deverá receber duas demãos de tinta acrílica para pisos com cores definidas em

projeto, que serão na cor laranja para a demarcação da parte de vôlei e na cor verde escuro para o restante da quadra

As faixas de demarcação da quadra serão feitas com tinta à base de borracha clorada, as cores a serem utilizadas são, branco para a demarcação da parte de vôlei e futsal e azul escuro para basquete, conforme prancha 07 do projeto.

20. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Na esquina do terreno deverá ser executada uma mureta de 1,50x1,80m em alvenaria para a

colocação do quadro medidor, e as instalações elétricas deverão ser executadas conforme o projeto elétrico em anexo. Deverão ser instalados refletores com lâmpada LED 300w.

21. SPDA Na cobertura da edificação foi projetado um sistema de captação das descargas atmosféricas,

formado por uma malha superior na cobertura do prédio, de cabos de cobre nu de 35 mm² e condutores de descida, formando uma gaiola de Faraday, protegendo assim todo o volume interno.

O sistema de captação deverá ser feito por captores do tipo terminal aéreo de aço galvanizado a quente com base plana. Estes deverão ter 60 cm de altura e fixados as telhas do telhado. Aonde as telhas forem perfuradas para a colocação dos terminais, os furos deverão ser impermeabilizados com poliuretano.

A descida, dos cabos após passarem pelos terminais aéreos será feita externamente, sendo os cabos de cobre presos ao telhado e à edificação, os cabos deverão passar por eletrodutos de PVC rígido de 1’’ até o piso da calçada. As descidas serão interligadas ao sistema de aterramento a ser executado conforme projeto.

O aterramento será executado a partir da descida do cabo nú interligado às hastes de aterramento do tipo copperweld, alta camada, 5/8” x 2,40m, embutidos no solo também deverá ser executado uma malha de cabo nú de 50 mm² interligando as hastes de aterramento, equalizando o





potencial. As conexões deverão ser feitas com solda exotérmica ou conectores específicos. As conexões para inspeção e medição, deverão ser feitas utilizando-se conectores tipo Minigar, com grampo U, galvanizado a fogo. A malha de aterramento deverá possuir uma resistência máxima, em qualquer época do ano, não superior a 10 Ohms. Deverá ser seguido as especificações conforme o projeto específico.

22. PLUVIAL Nas laterais do prédio (conforme marcação em planta) deverão ser instaladas calhas e algerozes

metálicas. Estas deverão ser em chapas metálicas em aço galvanizado número 24 com espessura 0,65 mm, com proteção anticorrosiva, e seus complementos instalados de modo a garantir a estanqueidade do sistema e de seus condutores. A inclinação mínima adotada para as calhas deverá ser de 1% na direção dos tubos de queda para o melhor escoamento das águas pluviais.

O número de emendas deve ser reduzido ao máximo, porém, caso seja necessário, estas deverão ser devidamente vedadas com adesivo flexível a base de borracha e resina sintética de alta resistências as intempéries e umidade.

Os tubos de queda serão em PVC 100 mm e deverão conduzir o fluxo das calhas a uma caixa de inspeção e desta a um tubo condutor central com dimensões dos tubos e das caixas de inspeção, de acordo com projeto.

As calhas e tubos verticais de descida de águas existentes deverão ser limpos e desobstruídos de modo a garantir o bom escoamento das águas pluviais.

23. PASSEIO EXTERNO A execução do pavimento do passeio deverá respeitar às recomendações específicas das normas

técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT referentes aos respectivos materiais e sistemas construtivos e ao decreto N.º 4.043 que dispõe sobre os passeios públicos no Município de Erechim.

Primeiramente deverá ser removido o meio-fio existente e instalados os novos, em seguida faz-se a compactação da base de terra com placa vibratória. Após compactada será regularizada a base com pó de brita para o assentamento dos blocos, com espessura de 10 cm de material, a camada deverá ser bem regularizada e compactada com placa vibratória antes do assentamento dos blocos. Depois de nivelado o colchão de pó de brita, começa o assentamento dos blocos de concreto que serão intertravados conforme representação no projeto arquitetônico. Deve-se cuidar sempre o esquadro para que não se perca o alinhamento das peças, deixando uma fuga de no máximo 2 mm entre as mesmas. Os recortes necessários das peças deverão ser feitos com serra policorte para não as danificar e terem um perfeito acabamento.

O calçamento deve ser executado por partes, é necessário fazer o confinamento para que haja um bom travamento dos blocos e deve-se passar a placa vibratória duas vezes sob o pavimento. Esta etapa é muito importante para que haja um preenchimento correto das fugas, onde elas são





preenchidas de baixo para cima. Em seguida é feito o selamento de juntas do pavimento com areia fina para que todos os vazios sejam bem preenchidos. A placa vibratória deve ser passada novamente por duas vezes para garantir que a areia preencha totalmente as fugas entre as peças de cima para baixo. Ao final, é feita uma última varredura, retirando o excedente da areia e pó de brita que sobraram após a passagem da placa vibratória.

Conforme a norma, é obrigatória a colocação de piso tátil direcional e de alerta ao longo da faixa livre do passeio, assim, deverá ser executado o piso tátil conforme o projeto.

Os pisos táteis externos serão placas cimentícias (hidráulicos) de 40 cm x 40 cm. Os pisos devem ser antiderrapantes, contrastantes, tanto tátil como visualmente, com os pisos adjacentes. O piso deve estar nivelado para receber as placas respeitando as medidas para que não forme desnível.

O assentamento se dará sobre argamassa de cimento e areia industrial com traço 1:4 (cimento – areia industrial). O rejunte será feito com argamassa de cimento e areia média no traço 1:2,5 (cimento – areia média).

O eixo longitudinal para instalação do piso tátil deve ser obrigatoriamente de 2,00m (dois metros) contados a partir da face externa do meio-fio externo à calçada.

Ao longo da faixa de serviço deverão ser plantados grama e Ipês Amarelos (Tabebuia chrysotricha), que serão colocados conforme a indicação do projeto arquitetônico em anexo e plantados conforme o Plano Diretor de Arborização Urbana do Município de Erechim.

As mudas que serão plantadas serão fornecidas pela prefeitura municipal.





24. EQUIPAMENTOS DO PPCI

24.1. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Serão instalados dois pontos de iluminação de emergência autônoma, conforme indicação no

projeto do PPCI, do tipo Bloco de Farolete LED 2200 lumens, constituído por 02 faróis com 24 LEDs de alta potência cada, lente com ângulo de 60°, com bateria de gel selada e autonomia de 3 horas de duração, e que atendam aos requisitos exigidos pela NBR 10898.

24.2. EXTINTORES Os extintores deverão ser de pó químico ABC de 4 Kg com capacidade extintora de 2A:20BC,

que serão ser distribuídos conforme planta baixa do PPCI em anexo. Deverão ainda ser instalados os suportes dos extintores nas paredes.

Figura 1: Bloco Farolete Autônomo





24.3. PLACAS As placas de sinalização deverão seguir os parâmetros da ABNT NBR 13434 e devem ser

rotuladas com as características fotoluminescentes e identificação do fabricante, garantindo ao usuário e órgãos fiscalizadores a qualidade e proveniência do produto. As placas deverão possuir espessura mínima de 2 mm, e deverão ser instaladas conforme planta baixa do PPCI em anexo e orientação do Gestor/Responsável Técnico do projeto.

Pode-se utilizar fita adesiva dupla face, cola de silicone a quente ou a frio, ou parafusos e buchas para fixação das placas maiores. Não deverá ser utilizado nenhum material que contenha solvente. No caso de placas que não possuam furos para fixação, não poderá ser feita a perfuração com pregos, deve-se utilizar máquina furadeira ou semelhante para abertura dos furos.

Figura 3: Informações que a placa deve possuir





25. EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS

EQUIPAMENTOS DE VOLEIBOL Será instalado poste removível para a pratica de voleibol com dimensões conforme projeto,

tubo de ferro 3” galvanizado, com roldana ajustável na cor branca, com rede de nylon 2mm, malha 12. EQUIPAMENTOS DE FUTSAL Será instalado conjunto de traves para futsal, dimensões conforme projeto, incluindo redes. EQUIPAMENTOS DE BASQUETEBOL Será instalado conjunto de tabela fixa de basquete em laminado naval, incluindo rede e arco,

dimensões conforme projeto. 26. LIMPEZA FINAL

Será removido todo o entulho, transportado para confinamento de lixo, cuidadosamente limpos

e varridos todos os acessos de modo a se evitar acidentes. Todos os elementos de alvenaria, pisos e outros serão limpos e cuidadosamente lavados de modo a não danificar outras partes da obra por estes serviços de limpeza. Haverá especial cuidado em se remover quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies. Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, principalmente na estrutura metálica. Será vedado o uso de ácido para remoção de manchas, o que deverá ser feito por outros meios que não venham a danificar os materiais; manchas deverão ser evitadas e removidas enquanto os materiais que as provoquem ainda estejam úmidos.

Erechim, 14 março de 2018.

Proprietário Prefeitura Municipal de Erechim

Secretaria Municipal de Educação

Responsável Técnico Uilian Rossi Prates

Engenheiro Civil CREA RS 210243

estado do rio grande do sul municÍpio de erechim

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