estado do piauí ministério público do estado do piauí...

15
República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

Upload: letuyen

Post on 21-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação:

Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ/PI2790

2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II/PI2786

PORTARIA PGJ/PI Nº 1597/2018A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,no uso das atribuições conferidas noart. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e considerando a solicitação da Promotora de Justiça Lenara BatistaCarvalho Porto,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ANTÔNIA BARBOSA DE SOUSA MELO, titular da 41ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, para atuar nasaudiências pautadas para o dia 08 de junho de 2018, na 10ª Vara Criminal de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 06 de junho de 2018.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício.PORTARIA PGJ/PI Nº 1598/2018A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,no uso das atribuições conferidas noart. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MARIA EUGÊNIA GONÇALVES BASTOS,titular da 4ª Promotoria de Justiça de Picos, para atuar no atoinfracional nº 0000675-59.2018.8.18.0032, em trâmite na Comarca de Picos.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 06 de junho de 2018.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício.PORTARIA PGJ/PI Nº 1599/2018A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,no uso das atribuições conferidas noart. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2012,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça ALBERTINO RODRIGUES FERREIRA, titular da 20ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízodas funções que exerce, responder pela 19ª Promotoria de Justiça de Teresina, enquanto durar a licença-prêmio da titular, no período de 07 dejunho a 06 de julho de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 07 de junho de 2018.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício.PORTARIA PGJ/PI Nº 1603/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V E:DESIGNAR o Promotor de Justiça ENY MARCOS VIEIRA PONTES,titular da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, para responder pela 12ªPromotoria de Justiça de Teresina, no dia 08 de junho de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de junho de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO IIPORTARIA 55/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidaspelos arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que é função institucional e dever do Ministério Público instaurar procedimento administrativo e inquérito civil, na forma da lei,para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético,histórico e paisagístico e outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos; bem como promover a anulação oudeclaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou do Município, de suas administraçõesindiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem, na forma do Art. 25, IV, a, Art. 26, I, da Lei 8.625/93, bem assim Art. 36, IV,d e Art. 37, I, ambos preceptivos da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);CONSIDERANDO o objeto do Procedimento Administrativo Nº 16/2018, instaurado a fim de apurar a situação do idoso J. C. A., que seencontrava internado no Hospital Josefina Getirana Netta, acometido com neoplasia pulmonar (CID C34), quando a família aqui esteve e relatouter sido pressionada pela direção do aludido nosocômio a custear o suprimento daquele recurso;CONSIDERANDO a notícia de que o oxigênio fornecido para suprir as necessidades do paciente, durante o traslado ao Hospital São Marcos, forainsuficiente;CONSIDERANDO a necessidade de tutelar o interesse difuso, no que se refere ao adequado suprimento de oxigênio aos pacientes do hospital;CONSIDERANDO a Resolução CNMP Nº 023/2007, que disciplina a instauração e tramitação do Inquérito Civil e Procedimento Preparatório;RESOLVE:DETERMINAR a instauração do presente Inquérito Civil Público;DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP;ATUAR o Inquérito Civil sob o nº 33/2018, com o devido tombamento;Como providência inicial, providencie-se a notificação da diretora do HJGN, da secretária de saúde e do senhor prefeito, para audiência sobre a

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 2

situação aqui relatada.Seja carreado cópia do Termo de Declaração Nº 152/2018, por meio do qual fora noticiado outro incidente envolvendo o suprimento de oxigêniono HJGN.Registre-se e cumpra-se.Pedro II, 06 de junho de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de JustiçaPORTARIA 56/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidaspelos arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que é função institucional e dever do Ministério Público instaurar procedimento administrativo e inquérito civil, na forma da lei,para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético,histórico e paisagístico e outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos; bem como promover a anulação oudeclaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou do Município, de suas administraçõesindiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem, na forma do Art. 25, IV, a, Art. 26, I, da Lei 8.625/93, bem assim Art. 36, IV,d e Art. 37, I, ambos preceptivos da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);CONSIDERANDO que compareceu na sede deste órgão Rafael Barbosa Santos noticiando ter protocolado requerimento de acesso aprocedimento licitatório perante a Presidência da Câmara Municipal de Domingos Mourão, relativamente a despesa de reforma na sede daquelePoder, mas que nenhuma resposta recebeu;CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça solicitou informações preliminares sobre a aludida despesa, tendo o gestor informado ainexistência de licitação, por não ter o gasto ultrapassado o limite consignado na Lei de Licitações (Lei 8.666/1993);CONSIDERANDO a necessidade de se verificar a regularidade do aludido procedimento de despesa, sob o enfoque dos princípiosadministrativos e Lei de Licitações;CONSIDERANDO que compete ao Parquet a defesa do patrimônio público e interesse social, judicial e extrajudicialmente, bem como aresponsabilização do gestor por ato de improbidade administrativa causadora de enriquecimento ilícito, dano ao erário ou que tenha violado osprincípios administrativos, nos termos dos Arts. 9º, 10 e 11 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa);CONSIDERANDO a extrapolação do prazo de tramitação da Notícia de Fato Nº 129/2017 e a necessidade de outras verificações;CONSIDERANDO a Resolução CNMP Nº 023/2007, que disciplina a instauração e tramitação do Inquérito Civil e Procedimento Preparatório;RESOLVE:INSTAURAR o presente Inquérito Civil Público;DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP;AUTUAR o Inquérito Civil Público sob o n° 34/2018, com o devido tombamento;Como providência inicial, sejam requisitadas informações e todos os documentos relacionados à obra de reforma da sede da Câmara dosVereadores do Município de Domingos Mourão, notadamente esclarecimentos sobre o gasto final, empresa contratada, notas fiscais edocumentações relativas ao procedimento de despesa pública (empenho, pagamento e licitação).Após, venham os autos conclusos.Registre-se e cumpra-se.Pedro II, 06 de junho de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de JustiçaPORTARIA 59/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidaspelos arts. 129, III, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);CONSIDERANDO os preceitos e princípios contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);CONSIDERANDO os termos da notícia de fato aqui protocolada pelo Conselho Tutelar local, por meio da qual informou que o adolescente F. A.F., com quinze anos de idade, filho de F. F. G. e M. A. J., residente na Rua Padre Vieira, 132, Bairro Chapadinha, vem corriqueiramente seentregando ao uso de solvente, tendo deixado de frequentar a escola;CONSIDERANDO que o menor recusa-se a aceitar o acompanhamento do CREAS, no âmbito da Atenção Social Especial;CONSIDERANDO que o menor e sua família não demonstraram interesse no acompanhamento perante o CAPS, para iniciar tratamentoadequado contra a drogadição, na forma do relatório de visita domiciliar encaminhado pela Secretaria Municipal de Saúde;CONSIDERANDO a situação de risco do adolescente, nos termos do Art. 98, II e III, do ECA;CONSIDERANDO o disposto no Art. 201, V e VI, do ECA;RESOLVE:INSTAURAR o presente Procedimento Administrativo; com base no Art. 8º, I, da Resolução CNMP Nº 174/2017;DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP;AUTUAR o Procedimento Administrativo sob o n° 23/2018, com o devido tombamento;Como providência inicial, sejam notificados os pais do adolescente, a comparecerem na sede deste órgão, para relevantes esclarecimentos, emdata próxima, acompanhados do filho.Após, venham os autos conclusos.Registre-se e cumpra-se.Pedro II, 06 de junho de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de JustiçaPORTARIA 63/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidaspelos arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que é função institucional e dever do Ministério Público instaurar procedimento administrativo e inquérito civil, na forma da lei,para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético,histórico e paisagístico e outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos; bem como promover a anulação oudeclaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou do Município, de suas administraçõesindiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem, na forma do Art. 25, IV, a, Art. 26, I, da Lei 8.625/93, bem assim Art. 36, IV,d e Art. 37, I, ambos preceptivos da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 3

2.2. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAPITÃO DE CAMPOS/PI2787

CONSIDERANDO o objeto da Notícia de Fato Nº 16/2017, encaminhada pela 12ª Promotoria de Justiça de Teresina, que veiculou possívelirregularidade no Hospital São Camilo, desta Cidade, no que se refere ao transporte de recém-nascido (RN) para a Maternidade Buenos do Aires,cuja ambulância não possuía incubadora de transporte e oxigênio suficiente;CONSIDERANDO a notícia de que a ambulância utilizada no transporte do RN pertencia ao Hospital Josefina Getirana Netta (HJGN), a sugerirque o Hospital São Camilo não possui tal equipamento;CONSIDERANDO o relatório de inspeção sanitária realizado pela DIVISA perante o Hospital Santa Cruz (São Camilo), que além de terconstatado a inexistência de ambulância, (a) verificou a ausência de materiais e equipamentos para a manutenção de oxigenoterapia de RN, (b)constatou a ausência do protocolo de transferência de pacientes, (c) ausência de anotações do horário nos registros de enfermagem sobre ascondições do parto e pós-parto de RN, (d) constatou a existência de registros de alta hospitalar sem anotações sobre os atendimentos prestados,(e) verificou a ausência de rotina escrita acerca da desinfecção de látex utilizado na oxigenoterapia e (f) inexistência de incubadora e materiaispara o transporte de RN;CONSIDERANDO a necessidade de tutelar o interesse difuso, no que se refere ao adequado atendimento aos pacientes do Hospital São Camilo,com as condições mínimas necessárias;CONSIDERANDO a Resolução CNMP Nº 023/2007, que disciplina a instauração e tramitação do Inquérito Civil e Procedimento Preparatório;RESOLVE:DETERMINAR a instauração do presente Inquérito Civil Público;DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP;ATUAR o Inquérito Civil sob o nº 35/2018, com o devido tombamento;Como providência inicial, requisite-se informações ao Hospital São Camilo, com urgência, sobre o objeto do presente inquisitório, notadamenteacerca da existência de ambulância e sobre as constatações do relatório de vistoria apresentado pela DIVISA.Registre-se e cumpra-se.Pedro II, 07 de junho de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de Justiça

PORTARIA Nº 01/2018INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO N.01/2018Objeto: Fiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Capitão de Campos-PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por seu(sua) Promotor(a) de Justiça adiante assinado(a), no exercício de suas atribuições,com fundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 (que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE) determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com oPlano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra-hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o deverde implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assim

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 4

como a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município XXXXXX adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento às disposiçõesdas Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº 12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Capitão de Campos Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Capitão de Campos.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Capitão de Campos e ao CMDCA local para que observem a necessidade de préviaelaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situação dos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias,além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existente no município e como vem ocorrendo a execução dasmedidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índicede cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiveram

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 5

maior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; ed.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidade e peloCMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstos nosartigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Município possível,em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pela imprensaoficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente(conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusões pelarespectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 dias para realização de reuniões/sessõesordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que deverá serencaminhando no prazo máximo de 30 dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão do Município ao CMDCA para sua oportunarecusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo para ciência à Comissão Temática da CâmaraMunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação., se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICA deverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do PlanoMunicipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil pública pelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade apromover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar e implementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, semprejuízo de eventual ação de responsabilização civil e administrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoriade Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; bem como à Secretaria-Geral doMinistério Público para fins de publicação (a fim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Capitão de Campos, 07 de junho de 2018.Márcio Fernando Magalhães Franca

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 6

Promotor de JustiçaPORTARIA Nº 02/2018INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO N.02/2018Objeto: Fiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Cocal de Telha-PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por seu(sua) Promotor(a) de Justiça adiante assinado(a), no exercício de suas atribuições,com fundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 (que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE) determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com oPlano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra-hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o deverde implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assimcomo a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município XXXXXX adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento às disposiçõesdas Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº 12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 7

VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Capitão de Campos Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Cocal de Telha.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Capitão de Campos e ao CMDCA local para que observem a necessidade de préviaelaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situação dos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias,além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existente no município e como vem ocorrendo a execução dasmedidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índicede cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiverammaior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; ed.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidade e peloCMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal de Atendimento

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 8

Socioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstos nosartigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Município possível,em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pela imprensaoficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente(conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusões pelarespectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 dias para realização de reuniões/sessõesordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que deverá serencaminhando no prazo máximo de 30 dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão do Município ao CMDCA para sua oportunarecusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo para ciência à Comissão Temática da CâmaraMunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação., se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICA deverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do PlanoMunicipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil pública pelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade apromover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar e implementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, semprejuízo de eventual ação de responsabilização civil e administrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoriade Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; bem como à Secretaria-Geral doMinistério Público para fins de publicação (a fim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Capitão de Campos, 07 de junho de 2018.Márcio Fernando Magalhães FrancaPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 03 /2018INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO N.03/2018Objeto: Fiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Boqueirão do Piauí-PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por seu(sua) Promotor(a) de Justiça adiante assinado(a), no exercício de suas atribuições,com fundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 (que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE) determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com oPlano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 9

CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra-hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o deverde implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assimcomo a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município XXXXXX adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento às disposiçõesdas Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº 12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Capitão de Campos Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Boqueirão do Piauí.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Capitão de Campos e ao CMDCA local para que observem a necessidade de préviaelaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situação dos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias,além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existente no município e como vem ocorrendo a execução dasmedidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 10

c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índicede cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiverammaior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; ed.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidade e peloCMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstos nosartigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Município possível,em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pela imprensaoficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente(conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusões pelarespectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 dias para realização de reuniões/sessõesordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que deverá serencaminhando no prazo máximo de 30 dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão do Município ao CMDCA para sua oportunarecusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo para ciência à Comissão Temática da CâmaraMunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 11

2.3. 28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2788

2.4. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2789

convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação., se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICA deverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do PlanoMunicipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil pública pelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade apromover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar e implementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, semprejuízo de eventual ação de responsabilização civil e administrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoriade Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; bem como à Secretaria-Geral doMinistério Público para fins de publicação (a fim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Capitão de Campos, 07 de junho de 2018.Márcio Fernando Magalhães FrancaPromotor de Justiça

28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINADEFESA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E DO IDOSOAvenida Lindolfo Monteiro, n°. 911 - Bairro de Fátima - Teresina - PICEP: 64049-440 - FONE: 3216-4550 / RAMAL 537MANDADO DE NOTIFICAÇÃO Nº. 486/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 28ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, no uso de suasatribuições que lhe conferem a Constituição Federal (art. 129, inciso VI), a Lei nº 8.625, de 12 de janeiro de 1993 (art. 26, inciso I, alíneas "a" e"b"), a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 (art. 8º, § 1º) e a Lei Complementar nº 12, de 18 de novembro de 1993 (art. 42, incisos IX e X),NOTIFICA a pessoa a seguir identificada:NOTIFICADA: SRA. MARINALVA DAS CHAGAS SANTOSENDEREÇO: LOCAL INCERTO E NÃO SABIDOFINALIDADE: CIENTIFICÁ-LA DO DESPACHO (CÓPIA ANEXA), PARA QUE, CASO QUEIRA, APRESENTE RECURSO À DECISÃO DEARQUIVAMENTO, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, JUNTO AO INQUÉRITO CIVIL N°. 39/2010 (SIMP N° 000009-029/2015) QUE VERSASOBRE RECUSA NO ATENDIMENTO MÉDICO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA RONIE CHAGAS SANTOS.Para que assim se cumpra, é determinado ao Secretário de Diligências que execute a ordem, entregando a primeira via à pessoa notificada ecolhendo o seu recibo na segunda via.Teresina (PI), 08 de junho de 2018.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de JustiçaTitular da 28ª Promotoria de JustiçaRecebi uma via da presente notificação em ....../....../...... às ................ horasNotificado: ___________________________________________________

38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA EDUCAÇÃOPORTARIA Nº 57/2018INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 51/2018SIMP Nº 000013-033/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça de Teresina, no âmbito de suas atribuições legais,especialmente na Defesa da Educação, com fundamento na Constituição Federal, art. 129, III; na Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de1993, art. 6º, VIII, b; e na Lei Complementar Estadual nº 12/93, arts. 36, IV, 37 e 46 e;CONSIDERANDO o Termo de Inspeção realizada no CMEI Peixe Vivo, onde foi constatada a carência de refeitório, brinquedoteca, sala deprofessores e salas de aula, além da ausência de materiais permanentes como mesas e cadeiras no educandário;CONSIDERANDO o teor do Ofício GSE nº 2021/2018/GAB/SEMEC oriundo da Secretaria Municipal de Educação, relatando que foi solicitada aregularização fundiária da área que compreende o CMEI Peixe Vivo e o antigo mercado público do bairro Poty Velho para posterior procedimentolicitatório e início das obras de reforma e ampliação do aludido centro de ensino;CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar o procedimento licitatório e posterior andamento das obras de reforma no prédio onde funcionao CMEI Peixe Vivo;CONSIDERANDO a atribuição do Ministério Público na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, cabendo-lhe apurar situaçõesque possam impor danos à educação pública;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de fato (SIMP nº 000013-033/2018) em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, fazendo-o com fundamento na Lei nº 7.347/85 e naResolução nº 23/2007 do CNMP, a fim de apurar os fatos narrados na representação acima referenciada, promovendo todas as diligênciasnecessárias a tal finalidade, na forma da lei; DETERMINANDO-SE, para tanto e de imediato:1. Autuação, registro e publicação no Diário da Justiça da presente Portaria;2. Expedição de Ofício à Secretaria Municipal de Educação informando a instauração do presente Inquérito Civil Público e requisitando o enviobimestral a esta Promotoria de Justiça de relatório indicando a evolução do procedimento administrativo de regularização e de licitação, bemcomo da consequente obra de reforma, indicando a fase em que se encontra o procedimento e, posteriormente, a porcentagem de evolução

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 12

3. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

3.1. DESPACHO PGJ-PI2784

3.2. EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 01 AO CONTRATO N° 60/20172785

físico-financeira da construção, anexando cópia da presente Portaria;3. Comunicação ao Procurador Geral de Justiça e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação acerca da existência desteprocedimento;4. Fixação do prazo de 01 (um) ano para a conclusão do presente inquérito, prorrogável, por decisão fundamentada, em havendo necessidade,nos termos do art. 9º da Resolução n° 23/2007 do CNMP.Teresina, 07 de junho de 2018.ENY MARCOS VIEIRA PONTESPromotor de Justiça em exercício na 38ª PJ de TeresinaDESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO PORTARIA Nº 20/2016SIMP 000003-033/2015O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 9º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitaçãodo Inquérito Civil Público;CONSIDERANDO a tramitação do Inquérito Civil Público Portaria nº 20/2016, no âmbito desta Promotoria de Justiça, instaurado com o objetivode apurar alegada diminuição da qualidade da educação pública da Unidade Escolar Professor João Soares da Silva, bem como supostanegligência em relação à segurança e ao bem-estar dos alunos na aludida escola.CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil Público é de 01 (um) ano,prorrogável pelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente ICP findou em 31/05/2018;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir desta data, determinando de imediato a adoção dasmedidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste Despacho para conhecimento do Conselho Superior do Ministério Público e do Centro deApoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Expeça-se ofício à Secretaria Estadual deEducação, reiterando o teor dos Ofícios 38ª nº 353/2017 e 417/2017 que até a presente data não foram respondidos.Teresina, 07 de junho de 2018.ENY MARCOS VIEIRA PONTESPromotor de Justiça em exercício na 38ª PJ de Teresina

DESPACHOTeresina, 07 de junho de 2017.Assunto: Provimento parcial do recurso interposto pelo licitante Valter Alencar Rebelo Advocacia e Consultoria Jurídica. Concorrência nº 02/2017.Procedimento de Gestão Administrativa nº 26.573/2017. Contratação de escritório de advocacia para o ajuizamento de ação de cobrança e aprática dos demais atos necessários ao êxito da demanda contra o Estado do Piauí, tendo por objetivo o recebimento da fração proporcionaldevida ao Ministério Público do Estado Piauí do excesso de arrecadação verificado intervalo entre os anos de 2012 a 2014, o qual não foidevidamente repassado ao órgão ministerial.1. Considerando as informações elencadas na decisão da Comissão Permanente de Licitação (fl. 773-774), por intermédio da qual declarou comovencedor do certame o escritório Abbad, Barreto, Dolabella e Fiel Advogados Associados.2. Considerando a interposição de recurso administrativo pelo licitante Valter Alencar Rebelo Advocacia e Consultoria Jurídica, solicitando arevisão do julgamento da análise das propostas técnicas de modo a desconsiderar pontuação atribuída ao licitante declarado vencedor, sob aoargumento de que as titulações por ele ofertadas não se coadunavam com o edital da concorrência n°. 02/2017.3. Considerando o Parecer Jurídico n°. 69/2018 (fls. 806-816), manifestando-se pelo provimento parcial do recurso interposto pelo escritório deadvocacia supramencionado, e, igualmente, pela manutenção integral da decisão da Comissão Permanente de Licitação.4. Decido, pelos motivos arguidos acima e com fulcro no Art. 3° e art. 109, § 4º, da Lei n°. 8.666/93, dar provimento parcial ao recurso interpostopelo do escritório de advocacia Valter Alencar Rebelo Advocacia e Consultoria Jurídica, participante do certame referente à Concorrência n°.02/2017, manifestando integral adesão as justificativas esposadas pela CPL quando da apreciação do recurso, mantendo como vencedor olicitante Abbad, Barreto, Dolabella e Fiel Advogados Associados, consoante o critério de desempate previsto na cláusula 9.2.4 do instrumentoconvocatório.5. Cumpra-se.6. Encaminham-se os autos à Comissão Permanente de Licitação para providências atinentes ao caso.Cleandro Alves de Moura- Procurador-Geral de Justiça -

a) Espécie: Termo Aditivo n° 01 ao Contrato n° 60/2017, execução de reforma de edifício para abrigar as Promotorias de Justiça de LuísCorreia - PI, firmado em 06 de junho de 2018, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí- CNPJ 05.805.924/0001-89, representadapelo Procurador-Geral de Justiça, Dr. Cleandro Alves de Moura, na qualidade de ordenador de despesa, e a empresa SALINASEMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 73.694.788/0001-57.b) Objeto: O presente Termo Aditivo visa à prorrogação do prazo de execução do contrato em mais 38 (trinta e oito) dias, com base no art. 57,§1º, incisos II e VI da Lei nº. 8.666/93 e o acréscimo de R$ 152,40 (cento e cinquenta e dois reais e quarenta centavos), com base no art. 65, §1ºda lei 8.666/93 que permite o acréscimo em 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.c) Fundamento Legal: Autorização do Procurador-Geral de Justiça, exarada no Despacho (fl. 832), e encontra amparo legal na norma fixadapelo artigo 65, §1º, da lei nº 8.666/93 e art. 57, §1º, incisos II e VI da Lei nº. 8.666/93d) Processo Administrativo: n° 18723/2017.e) Processo Licitatório: Tomada de Preços nº 08/2017f) Vigência: Limitada ao prazo de vigência do contrato (13.11.2018).g) Valor: O valor do acréscimo contratual é de R$ 152,40 (cento e cinquenta e dois reais e quarenta centavos).h) Cobertura orçamentária: A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária:

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 13

4. GESTÃO DE PESSOAS []

4.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI2791

Natureza da Despesa: 4.4.90.51Unidade Orçamentária: 25101Programa de Trabalho: 2400Fonte de Recursos: 00Nota de Empenho: 846/2018i) Signatários: pela contratada, e a empresa SALINAS EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA, inscrito no CNPJ (MF) sob o nº73.694.788/0001-57 e o contratante, Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça.Teresina, 06 de junho de 2018.

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 441/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 01 (um) dia e meio de folga, nos dias 08 e 11 de junho de 2018, à servidora comissionada BRUNNA GABRIELLE ALMEIDAFONSECA, Assessora de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15237, lotada junto ao GATE - Grupo de apoio Técnico Especializado, como formade compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 02/06/2018, sem que recaiam descontos sob o seu auxílioalimentação.Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 442/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 02 a 21 de julho de 2018, 20 (vinte) dias de férias ao servidor DANILO PRADO DE MELLO, Técnico Ministerial, matrícula nº.247, lotado junto à Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, já tendo fruído 10 (dez) dias anteriormenteconforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 572/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 443/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 16 a 25 de julho de 2018, 10 (dez) dias de férias ao servidor ALEXANDRE VOLTA ANDRADE NASCIMENTO JÚNIOR,Analista Ministerial, matrícula nº 254, lotado junto à 18ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, já tendo fruído 20 (vinte) dias anteriormenteconforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 1048/2017, referentes ao período aquisitivo 2015/2016.Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 444/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 02 a 11 de agosto de 2018, 10 (dez) dias de férias ao servidor ALEXANDRE VOLTA ANDRADE NASCIMENTO JÚNIOR,Analista Ministerial, matrícula nº 254, lotado junto à 18ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, suspensas anteriormente por meio da Port.RH/PGJ-MPPI Nº 366/2017, ficando os 20 (vinte) dias restantes para data oportuna, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 445/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de acordo com o inciso II do art. 75 da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença médica por motivo dedoença em pessoa da família, na forma especificada no quadro abaixo:

Mat. Nome Dias Período

361 ROSANGELA DA SILVA PEREIRA 04 25 e 28/05/2018

15257 JOAO BATISTA DE FREITAS NETO 01 06/06/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 10 de maio de 2018.Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 446/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:SUSPENDER, em virtude da necessidade do serviço, 30 (trinta) dias de férias da servidora comissionada MONISIA CARVALHO GOMES,Assessora de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15118, lotada junto à 2ª Promotoria de Justiça de Picos-PI, marcadas anteriormente para operíodo de 02 a 31/07/2018, conforme escala de férias publicada no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI nº 81 de 12 de dezembro de 2017 por meioda Port. RH/PGJ-MPPI Nº 1041/2017, referentes ao período aquisitivo de 2017/2018.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 14

Teresina (PI), 07 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 447/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,CONSIDERANDO a publicação da Port. RH/PGJ-MPPI Nº 424/2018,RESOLVE:REVOGAR a Port. RH/PGJ-MPPI Nº 353/2018, que concedeu 01 (um) dia de folga, no dia 07 de maio de 2018, à servidora SUSANA MAYRABARROSO SILVA, Técnica Ministerial, matrícula nº 379, lotada junto à Promotoria de Justiça de Buriti dos Lopes/PI, como forma decompensação em razão de serviço prestado junto à Justiça Eleitoral, no pleito eleitoral de 2016, sem que recaiam descontos sob o seu auxílioalimentação, retroagindo seus efeitos a data mencionada.Teresina (PI), 08 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 448/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de acordo com o inciso I do art. 75 da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença médica aos servidoresdo Ministério Público do Piauí, na forma especificada no quadro abaixo:

Mat. Nome Dias Período

16133 MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO RUBIM BROXADO 04 03 a 06/05/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 03 de maio de 2018.Teresina (PI), 08 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos Humanos

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 186 Disponibilização: Sexta-feira, 8 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 11 de Junho de 2018

Página 15