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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO / TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MARECHAL CÂNDIDO RONDON SETEMBRO/2011

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO / TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MARECHAL CÂNDIDO RONDON

SETEMBRO/2011

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SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5

II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIEMNTO ................................................................... 7

2.1 - Identificação .................................................................................................................................. 7

2.2 Histórico do Estabelecimento ......................................................................................................... 8

2.3 Organização do espaço físico ........................................................................................................ 10

2.4 - Mobiliários/Equipamentos e Material Didático ........................................................................ 11 2.4.1 Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores: ............................................................................. 12

2.5 Quadro de pessoal ......................................................................................................................... 13

2.6 Organograma: ............................................................................................................................... 15 DIREÇÃO ............................................................................................................................................. 15

APMF ................................................................................................................................................... 15

AGENTE EDUCACIONAL II ........................................................................................................... 15

III. OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 16

3.1 Oferta de Cursos: Níveis de Ensino e Modalidades .................................................................... 17 3.2 Ensino de 09 Anos. .................................................................................................................................. 17 3.2 Matrizes Curriculares ............................................................................................................................... 20

3.2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª Série ............................................................ 20 3.2.1.1 Matutino .............................................................................................................................................. 20 3.2.1.2 Vespertino ........................................................................................................................................... 21

3.2.2 Matriz Curricular - Ensino Médio –Matutino e Noturno ........................................................................... 22

IV. MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................... 23

4.1 Perfil da população atendida pela escola. .................................................................................... 26 4.1.1 Gráficos dos levantamentos sócio educacional. ......................................................................................... 28

4.2 Necessidade quanto ....................................................................................................................... 36

V. MARCO CONCEITUAL ......................................................................................................... 37

5.1 Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento de Ensino ............................................................. 37 5.1.2 - Sociedade ................................................................................................................................................. 38 5.1.3 - Homem ..................................................................................................................................................... 39 5.1.4 - Educação .................................................................................................................................................. 39 5.1.5 – Escola ...................................................................................................................................................... 40 5.1.6 - Aprendizagem .......................................................................................................................................... 40 5.1.7 - Conhecimento .......................................................................................................................................... 41 5.1.8 - Ensino ....................................................................................................................................................... 42 5.1.9 Sala de Recursos ......................................................................................................................................... 43 5.1.10 Sala de Apoio a Aprendizagem ................................................................................................................ 45 5.1.11 CELEM .................................................................................................................................................... 46 5.1.12 Programa Paraná Alfabetizado ................................................................................................................. 47 5.2.1 - Liberdade Autonomia .............................................................................................................................. 48 5.2.2 - Autonomia Administrativa ....................................................................................................................... 48 5.2.3 - Autonomia Pedagógica ............................................................................................................................ 48 5.2.4 - Autonomia Financeira .............................................................................................................................. 49 5.2.5 - Autonomia Jurídica .................................................................................................................................. 49

5.3 Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada ........................................................ 49 5.3.1 Conselho Escolar ........................................................................................................................................ 51

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5.3.2 Conselho de classe ...................................................................................................................................... 52 5.3.3 Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF ................................................................................ 52 5.3.4 Representante de turma .............................................................................................................................. 53 5.3.5 Grêmio Estudantil ....................................................................................................................................... 54 5.3.6 Participação dos pais e comunidade ........................................................................................................... 55

5.4 Avaliação - Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino ............................................. 56 5.4.1 - Avaliação ................................................................................................................................................. 56 5.4.2 O critério de Promoção ............................................................................................................................... 58 5.4.3 Recuperação de Estudos ............................................................................................................................. 59

VI. MARCO OPERACIONAL ..................................................................................................... 60

6.1 Compete ao Diretor: ...................................................................................................................... 60

6.2 Compete a Equipe Pedagógica: .................................................................................................... 61

6.3 Compete ao Corpo Docente: ......................................................................................................... 63

6.7 Compete ao Agente Educacional I: .............................................................................................. 63

6.8 Compete ao Agente Educacional II: ............................................................................................. 64

6.5 Compete a Bibliotecária: ............................................................................................................... 65

6.7 Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e dos seus Profissionais ..................................... 65

6.8 Gestão Democrática ...................................................................................................................... 67 6.8.1 Gestão Democrática - Comunidade Escolar ............................................................................................... 67 6.8.2 Gestão Democrática - Conselho Escolar .................................................................................................... 68 6.8.3 Gestão Democrática - APMF .................................................................................................................... 68 6.8.4 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil .................................................................................................. 69 6.8.5 Gestão Democrática - Representante de turma ......................................................................................... 69 6.8.6 Gestão Democrática - Conselho de Classe ................................................................................................ 70 6.8.7 Gestão Democrática – Direção ................................................................................................................... 71 6.8.8 Gestão Democrática – Equipe Pedagógica ................................................................................................. 72 6.8.9 Gestão Democrática – Agentes Educacionais ............................................................................................ 73 6.8.10 Gestão Democrática - Reuniões Pedagógicas .......................................................................................... 74 6.8.11 Gestão Democrática - Estágio não obrigatório ......................................................................................... 74 6.8.12 Gestão Democrática - Horário atividade concentrada .............................................................................. 83 6.8.13 Gestão Democrática - Formação continuada ........................................................................................... 83 6.8.14 Gestão Democrática – Hora Cívica .......................................................................................................... 85 6.8.15 Gestão Democrática – Hora da Leitura .................................................................................................... 85 6.8.16 Gestão Democrática - Programa Paraná Alfabetizado ............................................................................. 85 6.8.17 Gestão Democrática - Confraternização dos Profissionais da Educação ................................................. 86 6.8.18 Gestão Democrática - Festa Junina .......................................................................................................... 86 6.8.19 Gestão Democrática - Sala de Apoio ....................................................................................................... 87 6.8.20 Gestão Democrática - Sala de Recursos ................................................................................................... 88 6.8.21 Gestão Democrática - CELEM ................................................................................................................. 89 6.8.22 Gestão Democrática - Gravidez na adolescência e prevenção ao uso de drogas ..................................... 89 6.8.23 Gestão Democrática - Historia e cultura Afro-Brasileira e Africana ...................................................... 90 6.8.24 Gestão Democrática - Teatro nas escolas ................................................................................................. 90 6.8.25 Gestão Democrática – Treinamento de Futsal e Voleibol ........................................................................ 91 6.8.26 Gestão Democrática – Valores Humanos ................................................................................................. 91 6.8.27 Gestão Democrática - Gênero e Diversidade na Escola - GDE ............................................................... 92

6.8.28 Gestão Democrática – Programa de Prontidão Escolar Preventiva ......................................................... 93 6.8.29 Gestão Democrática - Avaliação Institucional do Colégio ...................................................................... 93 6.8.30 Gestão Democrática - O que é Avaliação Institucional? ......................................................................... 93 6.8.31 Gestão Democrática - Avaliação do Projeto Político Pedagógico ........................................................... 94

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 95

VIII – ANEXOS ............................................................................................................................ 97

8.1 Anexo I ........................................................................................................................................... 97

3

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8.2 Anexo II .......................................................................................................................................... 98

8.3 Anexo III ...................................................................................................................................... 100

4

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I - INTRODUÇÃO

O educador tem a consciência de que um dos seus principais papéis é o de

preparar os estudantes para a vida com conhecimento, competências,

responsabilidade social e ética com a comunidade.

A preocupação de formar para a cidadania deve estar presente nos mais

diversos níveis da educação, pois o homem não nasce exercendo a sua cidadania só

pelo fato de nascer no seio de uma sociedade. Ele se educa e se prepara para exercer

a cidadania no decorrer da sua vida.

Embora a construção do Projeto Político Pedagógico seja uma proposta da nova

LDB e do Núcleo Regional de Educação, este colégio tem como objetivo maior realizar

um projeto de trabalho de qualidade. Fazer com que os estudantes dominem os

conteúdos e aprimorem o conhecimento de que necessitam para atuar como cidadãos

conscientes de seu papel em nossa sociedade.

A construção de uma escola real alavancada na utopia, vem da soma de

esforços, e discussões pedagógicas e está explicitada neste projeto que foi elaborado

de modo a servir de referencial para o nosso trabalho respeitando a pluralidade cultural

da nossa comunidade escolar. Esta meta só será alcançada se juntarmos esforços

para obter o acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista da cidadania.

Dentro da perspectiva legal, a elaboração do Projeto Político Pedagógico está

amparada pela Lei n.º 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional:

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do

seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

- elaborar e executar sua proposta pedagógica;

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino;

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme

os seguintes princípios:

I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico

da escola; Este projeto será um dos instrumentos que indique caminhos para reflexão

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da prática pedagógica educativa, sendo ele flexível às mudanças que venham ocorrer

dentro da comunidade escolar.

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II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIEMNTO

2.1 - Identificação

Denominação: Colégio Estadual Marechal Rondon - Ensino Fundamental e Médio

Endereço completo: Rua Tocantins n.º 2125

Bairro/Distrito: Bairro São Lucas

Município: Marechal Cândido Rondon NRE: Toledo

CEP: 85.960-000 Telefone/Fax: 45 3254 0521

E-mail - [email protected]

Site - www.mrhmcrondon.seed.pr.gov.br

Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

CGC/MF: 76.416.965/0001-21

Local e data - Marechal Candido Rondon, 30 de março de 2010.

Assinatura

Dalva Cristina Franciosi

Direção

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2.2 Histórico do Estabelecimento

A Escola Estadual - “Marechal Rondon” - Ensino Fundamental originou-se da

necessidade de acomodação da população assalariada que se fez sentir a partir da

instalação de indústrias como o frigorífico - CEVAL Companhia de Alimentos e da

Indústria de processamento de soja, atualmente sob a direção do Grupo Sperafíco.

Posteriormente foram instalados mais dois parques industriais nas proximidades,

fazendo com que os colaboradores dessas empresas fixassem residência nas

imediações em loteamentos estrategicamente localizados, lançados com o objetivo de

acomodar essa população.

A Escola foi criada e autorizada a funcionar em 07 de dezembro de 1992, com a

Resolução nº4521/92 e parecer de aprovação do regimento escolar nº. 036/02 de

23/08/02 através do ato administrativo nº. 133/02 a ato administrativo 163/04 com

parecer nº. 96/04. Iniciou suas atividades no ano letivo de 1993, sob a designação de

Escola Estadual Marechal Rondon - Ensino de 1º Grau. Na época, a Escola estava

situada numa área pertencente à Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon,

com uma área de 659,26 m2, dividindo o mesmo espaço com a Escola Municipal

Waldomiro Liessen, no Bairro Marechal Rondon, no prolongamento da Avenida Rio

Grande do Sul, 3132, no município de Marechal Cândido Rondon, Paraná.

O educandário iniciou suas atividades com duas 5ª séries, num total de 60

alunos. Devido às várias faixas etárias e também por não se chegar a um acordo com

os próprios alunos para mesclar as turmas, formou-se duas turmas distintas, uma com

alunos fora da faixa etária correspondente a 5ª série, vindas do CES, e outra com

alunos que frequentavam a escola de ensino regular.

Em 1997 passou a denominar-se Escola Estadual Marechal Rondon - Ensino

Fundamental.

Atualmente, o Colégio encontra-se situado na chácara 146/A, zona suburbana

com a área de 7.421,40 m2 na rua Tocantins, n.º 2125, Bairro São Lucas aos encargos

da SEED – PR.

O Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental e Médio, desde

que iniciou suas atividades é regida pelo Estado e teve como diretores os seguintes

professores: Professor Percy Cunha, QPM, PP0581, foi designado para função

gratificada de Diretor de acordo com a resolução número 039-7-93 a partir de 30.07.93,

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publicada no diário oficial número 4080 de 19.08.93, na página 31 de 20 de julho de

1993.

Em 1º de janeiro de 1998 a professora Maria Claudete Kozerski foi indicada para

a função de diretora de acordo com a portaria 025/98 de 21/01/98 permanecendo até

30 de abril de 1999 tendo esta como secretária Lizete Birk portaria 0499/98 de

12/06/98 e na supervisão pedagógica a professora Grace Schade portaria 00462/99

permanecendo até 31/01/2000.

Nomeada pela portaria nº. 00109/00 de 23/02/2000 a professora Janete Triches

Iurkiv assumiu a direção sendo que no final do ano 2000 a mesma foi eleita pelo

processo de eleição simplificado, formada por uma comissão eleitoral: três membros do

núcleo de Toledo, três membros APM, três membros do corpo docente e funcionários.

Assumindo assim a direção da escola, inicialmente por um período seis meses sendo

que esta gestão prolongou-se até dezembro de 2001 de acordo com a resolução

0051/01. Em novembro de 2001, ocorreu a primeira eleição em que a comunidade

escolar pode escolher o diretor da escola. Pela resolução 3069/01 DOE

6161/31/01/2002, foi reeleita como diretora Janete Triches Iurkiv permanecendo até

31/12/2003, tendo como equipe de apoio pedagógico as professoras Dalva Cristina

Franciosi e Úrsula Rohenkol.

Em outubro de 2003 através da resolução nº. 4254/03 foi eleita como diretora a

professora Dalva Cristina Franciosi tendo com equipe de apoio pedagógico as

orientadoras educacionais Leonor Dias e Rosana Maria Dias Bello.

Em novembro de 2005, foi reeleita a professora Dalva Cristina Franciosi ,

através das resoluções nº. 1454/05 e nº. 2730/05. Tendo como equipe de apoio

pedagógico as professoras pedagogas Daniele Mônica Böetcher Eckert e Lenir

Terezinha Engelmann Teixeira, equipe administrativa Leandro Luiz Lampert, Irma

Schwamback e Rosane Teresinha Henz, serviços gerais Nair Schneider, Bertila

Elisabeta Spier e Ilse Mathes Lagemann.

Atualmente responde pela direção do educandário, a professora Dalva Cristina

Franciosi , reeleita em outubro de 2008, através da Resolução nº 5909 de 24/12/08,

D.O. 7878. Possui como equipe de apoio pedagógico as professoras pedagogas

Daniele Mônica Böetcher Eckert , Lenir Terezinha Engelmann Teixeira,Margareth

Bettega e Maristela Tozzin; equipe administrativa – Agentes Educacionais II, Evani

Solange Auler, Leandro Luiz Lampert, Irma Schwamback e Rosane Teresinha Henz ;

Agentes Educacionais I, Ana Paulina Konzen Trimpler , Aparecido Palmeira da Silva,

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Bertila Elisabeta Spier, Lucia Francisca Correa, Jani Darcila Bubans, Janice Saionara

Lermen e Nair Schneider.

Sendo que no período de agosto de 2010 à agosto de 2011, assumiu

interinamente a direção a professora Márcia Regina de morais Branco.

Em 2006, este Estabelecimento participou pela primeira vez, como convidado do

Projeto FERA e do projeto Com Ciência com a apresentação do trabalho referente à

Itaipu Binacional, sob a orientação da professora Maria Aparecida Valler.

Através do Parecer nº. 3057/2006 que autorizou o funcionamento do Ensino

Médio, a Escola passou a chamar-se Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino

Fundamental e Médio, atendendo atualmente cerca de 450 estudantes do ensino

fundamental e médio nos turnos matutino e vespertino.

No ano de 2010, após consulta junto aos professores optou-se pela implantação

do ensino Médio por blocos. A Superintendência da Educação e a Diretoria de

Administração Escolar no uso de suas atribuições e considerando a Deliberação nº

09/01 – CEE e a Resolução nº 5590/08 – GS/SEED, instrui o Ensino Médio por Blocos

de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II,

com duração de três anos letivos, divididos em seis semestres. Ao iniciar a série em

curso, o aluno poderá optar pelo Bloco I ou Bloco II, desde que haja vaga disponível

para o Bloco escolhido.

2.3 Organização do espaço físico

A organização do espaço físico da escola não atende as necessidades dos

alunos.

• O colégio possui 10 salas de aula;

• A parte administrativa: subdividida em 7 (sete) espaços: uma secretaria;

Arquivos ativos e inativos; Direção; duas salas para a Equipe Pedagógica e

uma sala para o secretário; dois banheiros para os professores; Sala dos

professores

A biblioteca está funcionando em uma sala de aula, sendo que o

estabelecimento não possui uma sala adequada e equipamentos para o bom

funcionamento da mesma. Neste local, está funcionando o áudio visuais e o

material do Laboratório de Química, Física e Matemática.

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01 Sala com o Laboratório de Informática, improvisado, dificultando o

trabalho dos docentes em aulas práticas.

A quadra de esportes com cobertura e iluminada, porém a mesma não

possui paredes laterais, o que dificulta o seu uso em dias de chuva.

02 banheiros para alunos.

01 Cozinha com depósito para os mantimentos.

As salas de aula estão equipadas com carteiras e cadeiras em estado regular,

dificultando a postura dos alunos, dois ventiladores de teto, cortinas e uma

escrivaninha para o professor, entretanto, com o aquecimento global e as mudanças

climáticas ocorridas nos últimos anos, as mesmas tornaram-se abafadas e necessitam

ser climatizadas.

Quanto ao refeitório, não dispomos de sala própria, sendo que os estudantes

lancham, sentando-se em bancos e mesas construídas no saguão com recursos da

APMF, empenho da direção do estabelecimento, juntamente com a APMF, na

confecção de bancos, ainda há falta de estrutura para acomodar todos os estudantes.

2.4 - Mobiliários/Equipamentos e Material Didático

01 Jogo de TV e Vídeo;

01 Carrinho para transportar TV e Vídeo;

01 Televisão – 29 polegadas;

02 Aparelhos de DVD;

01 Aparelho de som;

Aparelho de som (microfone, amplificador, 01 caixas de som;

01 Retro Projetor;

01 Aparelho de Fax

01 Projetor de Slides;

01 Condicionador de ar;

01 Guilhotina;

06 Escrivaninhas;

05 Armários;

01 Máquina fotográfica;

06 Tvs Multiuso.

Mural fixo no saguão;

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Informatização do Colégio:

Paraná Digital –

• 16 Computadores;

• 02 Impressoras;

• 12 cadeiras

• 08 mesas.

2.4.1 Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores:

Laboratório de Informática

• 12 Computadores;

Secretaria:

• 04 Computadores;

• 01 Impressoras.

Biblioteca:

• 01 Computador

• 01 Impressora

• Aproximadamente 4000 exemplares.

• 4 mesas.

• 12 estantes

• 3 armários

• 16 cadeiras.

• 1 escrivaninha

• 1 computador

• 1 impressora

Cozinha

• forno industrial

• 1 fogões

• 2 geladeiras

• 2 freezer

• batedeira

• extrator

• liquidificador

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• máquina de massa industrial

• forno elétrico

• 2 mesas

• utensílios domésticos

2.5 Quadro de pessoal

Direção:

Dalva Cristina Franciosi – QPM – 40 hs

Equipe Pedagógica:

Daniele Mônica Bôechert Eckert – QPM - 20 hs

Lenir Terezinha Engelmann Teixeira – QPM - 20 hs

Margareth Bettega _QPM – 40 hs

Maristel Tozzin _ PSS – 20hs

Equipe Administrativa:

Secretário: Leandro Luiz Lampert – QFBE - 40 hs

Agente Educacional II: Evani Solange Auler _QFBE – 40hs

Agente Educacional II: Irma Schwamback – QFBE - 40 hs

Agente Educacional II: Rosane T.Henz – QFBE - 40 hs

Equipe Apoio:

Agente Educacional I: Ana Paulina Konzen Trimpler – QFBE - 40 hs

Agente Educacional I: Aparecido Palmeira da Silva _ QFEB -40hs

Agente Educacional I: Bertila Elisabeta Spier – QFBE - 40 hs

Agente Educacional I: Jani Darcila Bubans – QFBE - 40 hs

Agente Educacional I: Janice Saionara Lermen – QFBE - 40 hs

Agente Educacional I: Lucia Francisca Correa – QFBE - 40 hs

Agente Educacional I: Nair Schneider – QFBE - 40 hs

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Docentes 2011:

DOCENTE VINC. DISCIPLINA

Anderson Bem QPM Geografia

Ângela Mara Burdela PSS Química

Carolina F.de Lima Vilha PSS Arte

Célia de Sá Stein PSS Língua Estrangeira – Inglês

Claudia Cristina Hofmann QPM História

Daniele M.B. Eckert QPM Sala de Recursos

Edeltraud R. Teixeira QPM Língua Portuguesa

Eliane Grisa PSS Língua Estrangeira – Inglês

Elizete Maria Zigiotto QPM História

Evelin Kroth Schmidt PSS Arte

Francieli Daiane Storck PSS Língua Estrangeira- Espanhol

Gerson César Gunt PSS Educação Física

Gilberto G.Teixeira PSS Ensino religioso

Helio Luchini PSS Matemática

Isabel Mattei QPM Língua Portuguesa

Janete C. A. de Sousa PSS História / Artes

Jheyssy Schellyn C.Schmitt PSS Sociologia

Joziane Tschope PSS Ciências

Judite veranissa Schmitt QPM História

Leonilda Lang Becker QPM Língua Portuguesa

Lisandra B. Mora QPM / SCO2 Matemática

Luciane Mosconi Benites QPM Geografia

Magda Gonçalves Pereira PSS Artes

Marcelo Gimenes QPM Matemática

Márcia R. De M. Branco QPM Educação Física

Maria de Lourdes Trindade PSS Sala de Apoio / Matemática

Marina Pereira da Silva QPM Geografia

Marli Gomes Beato QPM Ciências

Renato Aparecido Romeiro PSS Biologia

Rosane P. Cruzatti PSS Ciências

Roseli Da Silva N.Vanin PSS Física

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Rutileia V. De Souza QPM Inglês

Sandra M. M. Miranda QPM Química

Ursula Rohenkohl QPM Educação Física

Cleide A.dos santos QPM Língua Portuguesa

Márcia Xavier PSS Física

Marisa Reimann PSS Sociologia

Rosane Lewandowski PSS Sala de Apoio

2.6 Organograma:

EQUIPE PEDAGÓGICA

DIREÇÃO SECRETÁRIO

AGENTE EDUCACIONAL I

AGENTE

EDUCACIONAL IIGRÊMIO

ESTUDANTIL

ALUNO

AGENTE EDUCACIONAL I

CONSELHO ESCOLAR

APMF

PROFESSORES

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III. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual Marechal Rondon, como instituição pública, gratuita

autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da

democracia e estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a

todas as pessoas sem distinção de raça, cor, sexo, credo ou posição social, visando a

promoção do ser humano e melhores condições de vida aos cidadãos, de

conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases, das Diretrizes Curriculares Nacionais e

da Própria Constituição Brasileira, através dos objetivos:

compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando

o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de

tomar decisões coletivas;

ampliar e tornar efetivo o espaço de reflexão permanente sobre

educação, organizando, acompanhando e avaliando a execução de metas

que visem a melhoria da qualidade do ensino junto aos educandos deste

Colégio, como também viabilizar e dinamizar as diretrizes e normas propostas

pelo Núcleo Regional de Ensino;

conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

confiar nas possibilidades que todos tem de se desenvolver, aprimorar e

aprender, promovendo a construção de sua auto-imagem positiva;

promover atividades reais e desafiadoras, que sejam simultaneamente

significativas e prazerosas, incentivando sempre a descoberta, a criatividade

e a criticidade;

Compreender o ambiente natural e social do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

favorecer a ampliação do processo de construção do conhecimento.

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3.1 Oferta de Cursos: Níveis de Ensino e Modalidades

O Colégio Estadual Marechal Rondon oferta o curso de Ensino Fundamental e

Médio. O Ensino Fundamental com regime de funcionamento do curso currículo:

sistema seriado anual. O Ensino Médio ensino possui seu regime de funcionamento

por blocos de Disciplinas Semestrais. No Estabelecimento de Ensino há

aproximadamente 444 alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio,

distribuídos em 18 turmas, nos períodos matutino e vespertino, nos seguintes horários:

Manhã: 7h 30 min às 11h 50 min

Tarde: 13h 15 min às 17h 35 min

Noite: 19h00 às 23h00

Matutino

Ano 6ª 7ª 8ª 9ª 1º 2º 3º Total

N.º turmas 01 02 02 01 01 01 01 10

N.º de alunos 27 64 55 38 34 27 17 262

Vespertino

Ano 6º 7º 8º 9º Total

N.º turmas 02 02 01 02 07

N.º de alunos 62 61 35 57 215

Noturno

Ano 1º 2º Total

N.º turmas 01 01

N.º de alunos 27 24 51

3.2 Ensino de 09 Anos.

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Fundamentação legal .

Conforme o PNE, a determinação legal (Lei no 10.172/2001, meta 2 do Ensino

Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos,

pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer

maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e

assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam

nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.

O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do Ensino

Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em

consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos.

Ressalta também que esta ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o

atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social,

além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa

qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base

nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também

fazem parte as crianças de sete e oito anos.

O art. 23 da LDB incentiva a criatividade e insiste na flexibilidade da organização

da educação básica, portanto, do Ensino Fundamental:

“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos,

alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade,

na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre

que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.”

A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a

formação do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A nova organização do Ensino Fundamental deverá incluir dois elementos:

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• os nove anos de trabalho escolar;

• a nova idade que integra esse ensino.

Os nove anos de trabalho no Ensino Fundamental

Como ponto de partida, para garantir uma nomenclatura comum às múltiplas

possibilidades de organização desse nível de ensino (séries, ciclos, outros – conforme

art. 23 da LDB no 9.394/96), sugere-se que o Ensino Fundamental seja assim

mencionado:

Ensino Fundamental

Anos Iniciais Anos Finais

1o ano 2o ano 3o ano 4o ano 5o ano 6o ano 7o ano 8o ano 9o ano

Implantar um Ensino Fundamental, agora de nove anos, leva necessariamente a

repensá-lo no seu conjunto. Assim, esta é uma oportunidade preciosa para uma nova

práxis dos educadores, sendo primordial que ela aborde os saberes e seus tempos,

bem como os métodos de trabalho, ou seja, os educadores são convidados a uma

práxis que caminhe na direção de uma escola de qualidade.

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3.2 Matrizes Curriculares

3.2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª Série

3.2.1.1 Matutino

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3.2.1.2 Vespertino

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3.2.2 Matriz Curricular - Ensino Médio –Matutino e Noturno

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IV. MARCO SITUACIONAL

No Brasil, o quadro educacional ainda é bastante insatisfatório comparando com

outros países em estágio equivalente de desenvolvimento. Os grandes problemas

passam por desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar, defasagem idade

série, índices de evasão e repetência. E estes problemas refletem o processo de

extrema concentração de renda e de níveis elevados de pobreza.

Contudo, em termos gerais, está havendo um aumento expressivo do número de

matrículas, uma queda na taxa de analfabetismo e um crescimento nas taxas de

escolaridade média da população.

Esta redução do analfabetismo não se dá de forma homogênea em todo o país,

existem ainda diferenças regionais, como o caso da região Nordeste onde o número de

analfabetos é o mais elevado, devido ao grande número de jovens fora da escola.

Já na região Sul e Sudeste o que ocorre é um desequilíbrio na localização das

escolas, e no caso das grandes cidades insuficiência de vagas.

Apesar da melhoria nos índices de evasão, as taxas ainda estão longe do

desejável. A entrada dos discentes na quinta série é marcada por fortes mudanças. Por

um lado, os discentes (adolescentes) procurando construir sua identidade, e por outro,

os professores, todos diferentes cada um especialista em sua área de conhecimento

sem muita preocupação com outras questões presentes no cotidiano escolar. E isto

tudo provoca uma diminuição do vínculo com a escola e assim um distanciamento

entre seus objetivos e os da escola.

Um dos problemas do quadro educacional do país são as elevadas taxas de

repetência que acentuam a defasagem idade/série, estimulam a evasão e a tentativa

de ingresso no mercado de trabalho além de adicionar custos ao sistema de ensino.

E é esta situação que vemos atualmente em nosso país, mesmo depois de uma

reforma educacional adotada nos últimos oito anos pelo governo federal.

Essas políticas educacionais induziram os Sistemas Estaduais à

municipalização e à nuclearização do ensino.

Apesar de iniciativas do Governo federal em ampliar os benefícios sociais, o

Brasil ainda enfrenta uma série de problemas sócio-econômicos: desemprego

crescente e miséria, corrupção generalizada, falta de saneamento básico em muitas

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regiões, proliferação das drogas, desestruturação familiar, má distribuição de renda,

escalada de violência, altas taxas de analfabetismo, entre outros.

Tudo isso gera uma falta de perspectiva da população que em geral e

compromete o sentimento de unidade nacional, tão comum em países desenvolvidos.

É uma questão de má administração em todos os níveis governamentais.

O Paraná, um dos pioneiros a assumir as reformas propostas pelo governo

federal, induziu a que os municípios se responsabilizassem pelo ensino de 1ª a 4ª

séries e 1º ao 5º ano. A proposta de municipalização inclui como medida administrativa

de economia, a nuclearização das escolas. Isso descaracterizou as comunidades rurais

estimulando a migração, da população do campo para a cidade.

A reforma educacional priorizou pela centralidade de currículo utilizando-se de

parâmetros Curriculares nacionais. Esta, não atendeu as especificidades do estado do

Paraná, porque educandos do Ensino Fundamental chegam a 5ª série sem os

conhecimentos básicos de leitura, escrita e cálculos. Essa realidade é devido a um

conjunto complexo de fatores a serem considerados desde as condições de trabalho, a

formação e remuneração dos professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas

com precário vínculo com as necessidades e demanda da realidade escolar e a

flexibilização das práticas avaliativas.

A educação precisa ser vista sob dois aspectos, como um direito da população e

um dever do estado democrático.

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o

desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país

cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil

tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A

escola ou a faculdade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão

social e muitas famílias têm investido muito nesse setor.

O Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental e Médio, situado

na cidade de Marechal Cândido Rondon e pela sua localização próxima a uma região

periférica, atende adolescentes e jovens das seguintes origens: do bairro onde está

localizado o Educandário, bem como das proximidades do mesmo, da zona rural,

havendo uma diversidade social, econômica e cultural, no que diz respeito a

interesses, expectativas e necessidades.

Para tanto, no Ensino Fundamental faz-se necessário uma formação básica do

cidadão que compreende: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

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essencial o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da compreensão do

ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores

que fortalecem os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de

tolerância (em alguns casos ausentes desde a estrutura familiar).

O Colégio tem como princípio a igualdade de condições de acesso a todos os

estudantes que procuram matrícula, sem discriminações e/ou exclusões devido ao

racismo, ao sexo, à situação socioeconômica e cultural.

O corpo docente é formado por profissionais graduados e habilitados para a sua

disciplina de atuação, que participam de Encontros Pedagógicos, de Cursos,

Seminários, Formação Continuada, Grupo de Estudos, GTR e estão empenhados no

desenvolvimento de inovações pedagógicas e com o processo ensino e aprendizagem.

Na Equipe Pedagógica atuam pedagogas habilitadas em Orientação

Educacional e Supervisão Escolar, com o objetivo principal de articular e assessorar

todo o trabalho pedagógico.

Na Secretaria Geral do Colégio, a função é desempenhada por um funcionário

Agente Educacional II, sendo assessorada por 03 funcionárias, com 40 h , com grande

compromisso de administrar a documentação da vida escolar do corpo discente e o

desempenho das atividades de recursos humanos, envolvendo todos os profissionais

ligados ao Colégio.

A Biblioteca conta com uma Agente Educacional II com 40h, a qual é

responsável pelo atendimento da comunidade escolar.

A merenda escolar é servida diariamente por uma merendeira treinada na

seleção e atendimento de cardápios que favoreçam a alimentação dos educandos.

Na área de Serviços Gerais, conta-se com 07 auxiliares, os quais têm o

compromisso de zelar pela conservação, manutenção e limpeza do Estabelecimento.

A Direção é uma função exercida por professor do quadro próprio do Colégio,

com ampla experiência no campo educacional, tendo o compromisso de atuar como

elo entre os diferentes segmentos da escola e desta junto à Comunidade. A Direção foi

escolhida por voto direto, da Comunidade Escolar.

Em nosso Estabelecimento de Ensino a maioria de nossos educandos não

possui boa qualidade de vida, pertencem à classe social baixa. Permanecem ociosos

no contra turno e no bairro não há nenhum espaço para o lazer e nem treinamentos

esportivos, somente os ofertados pelo Colégio. São poucos os estudantes que estão

realizando cursos para aperfeiçoamento pessoal e profissional.

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Alguns discentes provêm de famílias desestruturadas, mostrando-se

afetivamente carentes, outros demonstram pouca consciência de sua responsabilidade

estudantil, preocupando-se primeiramente com a sobrevivência, não tendo ainda

opinião formada sobre os problemas sociais da realidade brasileira.

O grupo de professores da nossa escola encontra-se na faixa etária entre 25 a

53 anos, todos com o Ensino Superior e alguns com pós-graduação. São de classe

média baixa, com famílias estruturadas e aptas para desenvolverem bem sua função.

São unidos, comprometidos, faltando apenas uma postura uniforme quanto à disciplina

e organização escolar.

A organização da escola é boa, há criatividade, praticidade e funções bem

desempenhadas, a gestão é participativa e democrática.

O espaço físico da nossa escola é que deixa a desejar necessitamos com

urgência de reformas para proporcionar maior segurança aos nossos jovens

educandos, bem como sala para laboratório, sala dos professores e anfiteatro.

4.1 Perfil da população atendida pela escola.

O aluno da escola contemporânea não mostra clareza nos objetivos pretendidos

com a frequência. Isso gera descompromisso, portanto compromete seu rendimento e,

por conseguinte, a realização por completo do processo ensino aprendizagem.

Percebe-se também que este comportamento provém da perspectiva social e familiar.

Dentro deste panorama, ainda verifica–se que a desmotivação do educando

reflete no trabalho do educador, que tem nessa perspectiva, a frustração diante de

suas expectativas.

Sabendo da importância dos pais na escola, para o bom rendimento dos estudos

e evolução dos alunos, procura-se desenvolver com eles um trabalho oportunizando os

mesmo a opinar e sugerir a respeito do andamento das atividades educacionais do

colégio para que assim juntos escola e pais estejam comprometidos garantindo aos

adolescentes e jovens, acesso ao conhecimento elaborado e o compromisso de formá-

los em bons cidadãos.

A escola tem o dever de conhecer e respeitar a comunidade na qual está

inserida e de forma mais específica seu educando, sua realidade social, suas

necessidades e anseios, enfim, seu modo de vida. Somente desta forma, poderá vir a

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interferir de forma construtiva na vida de seus educandos, cidadãos de múltiplas e

diferentes experiências, e, com saberes socialmente construídos na prática

comunitária...” (Freire, p.30, 2000).

A fim de delinear o perfil do nosso aluno e comunidade, realizamos uma

pesquisa através de um Questionário Sócio Educacional, onde foram distribuídos

quatrocentos e noventa e oito questionários, entretanto apenas 51,0% foram

devolvidos. Através da análise desse percentual, constamos que mais da metade das

famílias residem em casa própria na zona urbana, sendo grande parte destas

localizadas no Conjunto Habitacional São Lucas, no mesmo bairro da escola ou em

bairros próximos.

Com relação à renda mensal, aproximadamente 50% das famílias a mesma gira

em torno de um a dois salários mínimos, até três aproximadamente 11%, tendo uma

pequena parcela acima dessa renda, e também uma parcela com a renda abaixo de

um salário mínimo, o que é preocupante, pois sabemos que um salário mínimo não

corresponde às necessidades básicas de sobrevivência. Sendo assim, a Escola conta

com muitos alunos que participam de Projetos Assistenciais.

O nível de escolaridade do pai e da mãe é outro fator significativo, pois ainda

encontramos 6% de analfabetos entre os mesmos. Com relação ao Ensino

Fundamental, 22% dos pais e 11% das mães concluíram o Ensino de 1ª à 4ª série. Já

no Ensino de 5ª à 8ª série completo, foram respectivamente, 16% mães. Os números

ainda são baixos em relação a esta questão da escolaridade, que são resultado de

inúmeros problemas e dificuldades que a grande parte dos brasileiros enfrenta no

decorrer de sua vida pessoal, familiar e profissional. O que nos chamou a atenção foi

em relação ao nível de escolaridade da mãe que ao iniciar os estudos tem maior

persistência em terminá-los, comparado aos pais.

Em relação à religião, onde mais da metade dos pais responderam que

pertencem à religião Católica, e , 35% pertencentes à religião Evangélica.

Consta-se que dentre os estudantes 60%, convivem com o pai e a mãe.

Em relação à leitura, a preferência está associada à história em quadrinhos,

romance e leitura virtual, ficando em segundo plano as leituras informativas.

Em relatos feitos pelo corpo docente e demais funcionários da escola, percebeu-

se que ainda nossa educação necessita de melhorias, pois há fatores que interferem

na aprendizagem como: desinteresse, falta de concentração, auto-estima baixa, falta

de limites e influências socioeconômicas.

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RESPONSÁVEL PELO ALUNO(A)

60%25%

6% 6% 3%

Pais Mãe Pai Avós Outros

Dentre as maiores dificuldades na aquisição de conhecimento está a leitura,

escrita e interpretação, bem como alguns cálculos matemáticos.

Considerando o perfil dos educandos do Colégio Estadual Marechal Rondon e

suas necessidades, assim como, as características próprias deste nível de ensino,

deve-se garantir a permanência dos mesmos, através de políticas públicas

direcionadas especificamente a este atendimento, de forma permanente e contínua.

4.1.1 Gráficos dos levantamentos sócio educacional.

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VOCÊ VAI A ESCOLA ACOMPANHAR O RENDIMENTO DO SEU FILHO?

73%

19%

8%

Sim Não Não responderam

CASO A RESPOSTA ANTERIOR SEJA SIM:

2% 8%

25%

13%

52%

Semanalmente Mensalmente Bimestralmente

Esporadicamente Convocação p/reunião

ESTADO CIVIL DOS PAIS

5%20%

58%

5% 5% 7%

Solteiro Separado Casados - Uniao estavel

Viúvos Outros Não responderam

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NÚMERO DE FILHOS

12%

35%

26%

22%

5%

1 (um) 2 (dois) 3 (três) Mais de 3 (três) Não responderam

MORADIA

68%

25%

7%

Própria Alugada Cedida

MORA NA:

6% 6%

83%

5%

Zona Rural Zona Urbana Zona Urbana (bairro) Não responderam

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QUEM MORA NA CASA

56%17%

9%

4% 10% 4%

Pai, mãe e filhos Mãe e filhos Mãe, filhos e padrasto

Pai, filhos e madastra Outros Não responderam

SITUAÇÃO NO TRABALHO

62%

6%

6%

20%3% 3%

Carteira assinada Contrato tempo determ.Funcionário Público

Autônomo Desempregado Não responderam

RENDA FAMILIAR

16%

38%31%

6% 9%

Até 01 sal. Mínimo De 01 a 02 sal. Mínimos

De 03 a 04 sal. Mínimos Acima de 05 sal. Mínimos

Não responderam

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ESCOLARIDADE DA MÃE

4%

11%

14%16%

12%

7%

23% 1%2% 2%8%

Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 1ª a 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta 5ª a 8ª série completa Ensino Médio incompletoEnsino Médio completo Ensino Superior incompletoEnsino Superior completo Pós graduadoNão responderam

ESCOLARIDADE DO PAI

6% 11%

26%

22%

7%

4%

13%

2%

1%

1%

7%

Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 1ª a 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta 5ª a 8ª série completa Ensino Médio incompletoEnsino Médio completo Ensino Superior incompletoEnsino Superior completo Pós graduadoNão responderam

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AC ESS O AS IN FOR MAÇ ÕE S

23%

13%

27%

31%

5% 1%

P ela internet Por jornais A traves do rádio

A través da televis ãoRevis tas Outros

QUANTOS TELEVISORES TÊM EM CASA

58%21%

13%0% 8%

Um Dois Três Nenhum Não responderam

QUANTOS APARELHOS CELULARES TÊM NA FAMÍLIA

17%

24%

44%

7% 8%

Um Dois Três Nenhum Não reponderam

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QUANTOS AUTOMÓVEIS TÊM EM CASA

39%

25%

27%

9%

Um Dois Nenhum Não responderam

POSSUI COMPUTADOR EM CASA

62%

29%

9%

Sim Não Não responderam

SEUS FILHOS TÊM ACESSO À INTERNET

57%

10%

10%

23%

Sim, em casa Sim, na escola Sim, na Lan House Não

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O QUE COSTUMA LER

28%

17%22%

26%

5% 2%

Bíblia Revistas Jornal Livros Nada Outros

TEM RELIGIÃO

92%

2% 6%

Sim Não Não responderam

QUAL RELIGIÃO

56%35%

2% 7%

Católica Evangélica Outra Não responderam

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4.2 Necessidade quanto

• Recursos Humanos: substituições de professores, agentes educacionais e

funcionários que eventualmente necessitam ausentar-se da escola por

problemas de saúde e/ou particular. Há também a necessidade de se ter vigia e

inspetor de alunos em período integral para a escola; aumentar o quadro de

pedagogos e direção auxiliar.

• Recursos Materiais: computadores atualizados, exaustor para a cozinha,

materiais para uso de laboratório de ciências, química e física, laboratório de

materiais didáticos, CD ROOM atualizados de conteúdos enciclopédico, CDs

condizentes com conteúdos programáticos, materiais esportivos, máquina de

xerox, filmadora.

• Recursos Físicos: Sala equipada para o atendimento para a Sala de Recursos,

residência para o Caseiro (vigia), auditório equipado, refeitório, sala para

laboratório de Química, física e matemática, sala de vídeo, anfiteatro, sala dos

professores, ampliação da sala de informática, adequação para acessibilidade,

substituição do muro palito, estacionamento próprio. Necessitamos também de

melhoramento nas cadeiras e carteiras para poder atender o aluno nas suas

diferenças, mais um bebedouro para o saguão e outro para a quadra de

esportes, fechamento da quadra de esportes.

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V. MARCO CONCEITUAL

5.1 Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento de Ensino

Para formar o homem que queremos, um homem capaz de discernir e decidir

sobre a realidade é necessário assumirmos uma concepção de aprendizagem que

resulta da interação entre as estruturas do pensamento e o meio que necessita ser

compreendido. As aprendizagens visam formar um sujeito que conhece os seus

objetivos de vida, que sabe escolher o que quer para si, que tenha opinião para poder

postular-se enquanto sujeito atuante na sociedade. Saberes histórico-científicos e

sócio-culturais, saberes que possibilitem ao aluno visualizar-se como um agente de

transformação e não como um simples agente passivo.

Queremos formar um sujeito cidadão, ou seja, consciente dos seus direitos e

deveres e que ajude na formação de uma sociedade (assuma compromissos, seja

responsável e participativo). Relacionando os saberes científicos com o conhecimento

popular, ou seja, aproveitar aquilo que o individuo traz como conhecimento individual e

associá-lo ao conhecimento pedagógico e desta forma buscar e aprimorar a

aprendizagem, uma relação de harmonia, onde possa haver uma troca de experiências

fazendo com que haja uma aprendizagem significativa resultando em conhecimento.

Nas diferenças, a INCLUSÃO já é ato consumado neste estabelecimento. Tanto

o corpo docente como o discente. Embora sempre houvesse uma consciência

profissional no trabalho das diversidades humanas culturais.

Para que possamos tornar realidade esta proposta, toda a prática administrativa

e organização pedagógica da escola deverá ser coerente com os valores éticos,

estéticos e políticos, que são valores e princípios inspiradores que fundamentam toda

educação: ética da identidade, a estética da sensibilidade e a política da igualdade.

A escola é “oficialmente” o único espaço de educação e é dentro dela que o

conhecimento formal tem sido repassado e as relações de poder se reproduzido. O

atendimento a diversidade cultural é vivenciada através da Lei 10.639/03 e 11.645/08,

que alteram a LDB - Lei 9394/96, acrescida da deliberação Estadual 04/06 do CEE,

promovendo o reconhecimento e a valorização da identidade da historia e da cultura da

população negra e indígena e do campo - Lei Ambiental 9795/99, assegurando a

igualdade de condições. História e Geografia do Paraná - Lei 13.381/01. Os Desafios

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Educacionais Contemporâneos, oriundos das contradições da sociedade capitalista e

dos anseios dos movimentos sociais, são de relevância para a comunidade escolar,

pois estão presentes nas experiências, nas práticas, nas representações e nas

identidades de educandos e educadores, através da educação ambiental, da educação

fiscal, da sexualidade, da prevenção ao uso indevido de drogas e do enfrentamento a

violência na escola.

5.1.2 - Sociedade

Nossa sociedade é marcada por práticas sociais excludentes e por uma

educação tradicionalmente assentada na dominação e no controle do indivíduo e

qualquer intenção de formação humana voltada para a emancipação deve tomar como

objetivo uma formação cultural voltada para a “auto–reflexão crítica”.

(Adorno,1995,1996). Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formação que

leve em consideração a capacidade do indivíduo como autônomo-intelectual e moral, e

que seja capaz de interpretar as condições históricas culturais da sociedade em que

vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações.

A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de

caráter social, político e econômico. Essas transformações originaram-se nos

pressupostos neoliberais e na globalização da economia que tem norteado as políticas

governamentais.

Devemos ter uma sociedade que possibilite uma vida conscientemente orientada

que pressupõe como ideal a oportunidade de que os seus cidadãos decidam sobre o

direito de receber do fundo social, construído pela comunhão de esforços de toda a

coletividade, aquilo que minimamente necessitam para reproduzir as suas condições

de existência. E pressupõe também um regramento justado, através de sucessivas

disputas democráticas, que formem uma vontade democrática hegemônica, baseada

em valores destinados a afirmar uma tendência à igualdade e a solidariedade.

Todos os impulsos culturais, psicólogos e políticos, que incidem sobre a “práxis”

dos indivíduos sociais, demonstram que a cidadania ativa, a nível local e nacional, só

se realizará a partir da sua inserção num mundo que será cada vez mais um só.

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5.1.3 - Homem

O homem é visto como um ser social e sujeito de sua história atua e interfere na

sociedade e se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas

e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa

nas diversas esferas da sociedade. Como sujeito de sua história, segundo participação

ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. Segundo Santoro “...é aquele que

na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e

reorganiza–as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua

emancipação participante da história coletiva”.

O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

Nesse processo de múltiplas relações em determinado momento histórico,

acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimento. Sua ação

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens matérias e não

materiais são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani.(1992) .

5.1.4 - Educação

É um processo histórico harmônico do ser humano e da sociedade em evolução

e que deve ser intencional, libertador (desenvolvimento social justo e ecologicamente

sustentável) e produtivo.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos:

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados,

para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão

globalizante da realidade que possa orientá-lo em sua vida;

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história, para garantir-

lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe

novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...

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Para Álvaro Marchesi “educar relaciona-se com colaborar para o

desenvolvimento do aluno nos planos intelectual, afetivo, moral, mas também equidade

da educação para todos, comunicação e construção de valores”.

O acesso à Internet provoca uma mudança de paradigma na produção e

divulgação do conhecimento. Cabe ao professor, construir conhecimentos, pois são

estes que dão acesso à universalidade dos significados socialmente reconhecidos

como verdadeiros e aos saberes científicos, estéticos e sociais que constituem a base

da identidade solidária, não excludente e produtiva.

A educação é hoje considerada como um fator de mudanças: um dos principais

instrumentos de intervenção na realidade social com vistas a garantir a evolução

econômica e social e dar continuidade à mudança no sentido desejado...

Educar é um processo lento, gradativo...

5.1.5 – Escola

Escola lugar onde crianças e jovens podem ampliar os seus saberes, para torná-

los sujeitos de sua cidadania, através da competência técnica e pedagógica dos

professores, cujo desafio é o zelo pela aprendizagem de todos os estudantes,

independente das condições sociais, econômicas e culturais, num país marcado por

profundas desigualdades sociais.

Espaço onde o estudante pode apaixonar-se pelo conhecimento, pelo aprender,

entendendo que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da

coletividade e é historicamente construído, podendo ser revisto, enriquecido,

questionado, transformado pelas múltiplas relações, ou, pelo próprio estudante, quando

subsidiado com saberes que lhe permitam realizar uma leitura crítica do mundo; com a

utilização efetiva de pesquisas, e da tecnologia com múltiplas linguagens.

Por isso a Escola deve manter a comunicação com a Comunidade Escolar,

Instituições de Nível Superior e demais instâncias educativas, para que todos possam

ser estimulados a contribuir, no fortalecimento da mesma, e na construção da

cidadania de cada educando, sendo também responsável pela escolarização do

“homem”, cuja função principal é proporcionar-lhe a interação com o conhecimento.

5.1.6 - Aprendizagem

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O aprender constitui não apenas uma exigência social crescente, mas de uma

nova forma de conceber e gerir o conhecimento seja da perspectiva cognitiva ou social.

Na vida estamos permanentemente formando sentidos e compartilhando-os com

familiares, amigos, professores etc.

A informatização do conhecimento tornou mais acessível a todos os saberes ao

tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento.

São os conhecimentos significativos que tem como ponto de partida a

experiência do educando, permitindo a apropriação e a compreensão mais ampla do

mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas práticas

que configuram a vida humana.

Mudar as formas de aprender dos educandos, requer também mudar a forma

de ensinar de seus professores, sabendo-se que tais concepções estão profundamente

arraigados e que vão exigir mudança de mentalidade para encarar essa nova cultura

de aprendizagem.

Apesar das inúmeras oportunidades de elaborar conhecimentos significativos,

nenhuma substitui a que acontece na sala de aula, porque na escola a construção dos

saberes é deliberada. Tanto o professor quanto o projeto pedagógico tem a mesma

intenção: alcançar os objetivos traçados. Essa aprendizagem é também sistemática,

pois se dá de acordo com a organização e sequência da metodologia de ensino

escolhida pelo docente.

5.1.7 - Conhecimento

Segundo Platão: “A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição

e a beleza que podem ter”.

“O conhecimento é uma grande categoria do processo educacional”, é uma

atividade humana que busca explicitar as relações entre o homem e a natureza, pois

ele sozinho não transforma a realidade e sim, representa um caminho privilegiado para

a compreensão do mesmo buscando sua conversão em ação.

“Acessar, adquirir conhecimentos podem ser atos solitários, porém a construção

de significados implica necessariamente negociá-los com os outros”.

Nesta construção coletiva “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera

simplificação do conhecimento científico. É resultado de fatos, conceitos e

generalizações, um objeto de trabalho do professor”, fundado no uso crítico da razão

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nos princípios éticos, nas raízes sociais e na crença verdadeira e justificada. O

educador deve colaborar e intervir com o educando na decifração, na construção da

representação mental do objeto em estudo, face a face em situação de aprendizagem,

posto que a escola é um espaço que contém intencionalidade, metodologia e

planejamento para que aconteça de maneira efetiva e imediata.

Para que haja ou exista a construção do conhecimento no sujeito, é necessário

que ele queira, sinta necessidade, tenha estrutura de assimilação, certos

conhecimentos anteriores relacionados aos novos, pois é a relação que se estabelece

entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá

a conhecer.

O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto, tanto

motora quanto perceptiva ou reflexiva, já que dois sujeitos podem fazer a mesma

atividade, mas com graus de interação com o objeto de estudo bastante diferentes,

uma vez que essa aquisição é gradativa.

Portanto, durante este processo de aquisição e interação do conhecimento é

preciso que o sujeito decodifique o objeto de estudo em suas partes constituintes, indo

além das aparências, elaborando suas próprias hipóteses.

5.1.8 - Ensino

Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de metodologias adequadas,

orienta a aprendizagem dos alunos, proporcionando a construção/produção do

conhecimento.

Ensinar requer muita reflexão e ação, faz com que o professor tenha

necessidade de sempre mais, conhecer o que há de novo na sua área, refletir sobre as

novas práticas educativas e incorporá-las aquelas já adotadas e tidas como seguras.

Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda, ações

simultâneas presentes na relação, interação professor aluno conhecimento, que

resulta na apropriação de novos saberes pelo educando e requer a mudança de

comportamento.

Quando a ação docente de ensinar for norteada pelas normas didáticas, abaixo

relacionadas, a aprendizagem será mais significativa e eficiente:

Incentivar sempre a participação dos alunos, criando

condições para que se mantenham numa atitude reflexiva.

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Aproveitar as experiências anteriores dos alunos, para que

possam associar os novos conteúdos assimilados as suas vivências

significativas.

Adequar o conteúdo e a linguagem ao nível de

desenvolvimento cognitivo da classe.

Proporcionar ao aluno oportunidades de poder transferir e

aplicar o conhecimento aprendido a casos concretos e particulares, nas

mais variadas situações.

Verificar constantemente, por intermédio da avaliação

contínua se o aluno assimilou e compreendeu o conteúdo desenvolvido.

5.1.9 Sala de Recursos

A Educação Especial integra, mediante a necessidade do comprimento da

legislação educacional que prevê o atendimento dos estudantes com necessidades

especiais nas classes de ensino regular, que encontra amparo legal na Constituição

Federal/88; na LDBEN 9.394/96; na Lei 10.172/01 que aprova o PNE; na Lei 7.853/89,

regulamentada pelo Decreto 3.298/99, que dispõe sobre o apoio às pessoas com

defeciência, sua integração social, assegurando pleno exercício de seus direitos

individuais e sociais; na Lei 8.069/90 que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente; na Portaria do MEC 10.098/00 que estabelece as normas e critérios

básicos para a promoção da acessibilidade. Essas exigencias impõem a educação

especial, entendida como modalidade da Educação Básica, e é definida pela

Resolução Nº 02/2001 do CNE, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação

Educacional Básica Parecer 17/01- CNE, Resolução 02/01 – CNE, Deliberação 02/03

CEE /PR, Instrução 05/04.

Mediante o previsto em Lei, a necessidade de implantação de uma sala de

atendimento especializado, a reivindicação dos docentes do Colégio e oportunizado

através de projeto do governo do estado do Paraná junto à Secretaria de Educação do

Estado e Núcleo Regional de Educação de Toledo, está sendo desenvolvido no

Colégio Estadual Marechal Rondon a Sala de Recursos, que teve início sua

implantação em 2006.

A Sala de Recursos é um serviço de apoio especializado pedagógico que apóia

e complementa o educacional, realizado em classes comuns do Ensino Fundamental

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de atendimento a educandos de 5ª a 8ª séries. Regularmente matriculados, egressos

de educação especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com

atraso acadêmico significativo, disturbios de aprendizagem e / ou deficiência mental

que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo

de aprendizagem na classe comum.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com

indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos

relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos,

cálculos, sistema de numeração, medidas entre outros e das demais áreas do

desenvolvimento considerando habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais,

acrescidas do parecer psicológico.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com

indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de Aprendizagem –

dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos

relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema

de numeração, medidas, entre outras, acrescidas de parecer psicológico e

complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de especialista em psicopedagogia

e/ou de outros que se fizerem necessários.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com

indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtornos de atenção e

hiperatividade), deverá enfocar aspectos cálculos, sistema de numeração, medidas,

entre outros, acrescidos de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada

com parecer psicológico.

Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser

registrados em relatórios, com indicação dos procedimentos de intervenção para o

plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos

que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais

que participam do processo.

Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no

Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica no

Contexto Escolar e Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os

profissionais que participaram do processo.

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Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a classe comum em outro

estabelecimento, deverá apresentar declaração de matrícula e relatório de avaliação

realizado no contexto escolar por equipe multiprofissional.

O aluno egresso de Escola de Educação Especial, Classe Especial e Sala de

Recursos de séries iniciais deverá apresentar o último Relatório Semestral da

Avaliação, indicando a continuidade de Atendimento de Apoio Especializado e cópia do

Relatório de Avaliação realizada no contexto escolar por equipe multiprosissional.

O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir um

conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos

cognitivo, motor, sócio-afetivo, necessários para apropriação e produção de

conhecimentos.

O educandário por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá para a

Sala de Recursos materiais pedagógicos especificos e adequados às peculiaridades

dos estudantes, permitindo-lhes acesso ao curriculo.

5.1.10 Sala de Apoio a Aprendizagem

Tendo em vista a necessidade urgente de aprimorar as competências de leitura,

escrita e resolução de cálculos por parte dos alunos de 5ª série, a Secretaria de Estado

da Educação do Estado do Paraná, criou, em 2004, as Salas de Apoio à

Aprendizagem, com o intuito de colocar em prática mais uma ação pedagógica para o

enfrentamento das dificuldades encontradas por esses alunos nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática.

As salas de apoio a aprendizagem consideram e se apoiam na:

a LDBEN n.º 9.394/96;

O Parecer CNE n.º 04/98;

A Deliberação n.º 007/99 – CEE;

A Resolução Secretarial n.º 371/2008, que regulamenta a criação das

Salas de Apoio à Aprendizagem;

A necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para

suprimento de horas-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem;

A necessidade de definir as funções ou atribuições de cada educador

integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;

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A ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à

aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados

na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas

suas operações básicas e elementares;

O diagnóstico relativo ao funcionamento do Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem, elaborado pelo Departamento de Educação Básica, com a

participação dos Núcleos Regionais de Educação, pedagogos, diretores,

professores regentes de 5ª séries e professores das Salas de Apoio à

Aprendizagem;

Instrução Nº 001/2008-SUED/SEED.

5.1.11 CELEM

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de 1986

pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o

Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito

de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino

Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação

de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo

exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade.

O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras

do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus

alunos.

A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do

CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras

Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de

valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".

Atualmente, o CELEM oferta nove idiomas: alemão, espanhol, francês, inglês,

italiano, japonês, mandarim, polonês e ucraniano, em duas modalidades de cursos:

• Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula semanais,

exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3

(três) anos de duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais.

• Curso de Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos

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de Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso

tem 1 (um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro)

horas/aula semanais.

Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e

compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com

o(s) estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para

as devidas providências.

O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de

Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do

CELEM/SEED.

5.1.12 Programa Paraná Alfabetizado

O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do Paraná,

coordenado pela SEED, desenvolvido em parceria com o MEC / SECAD / Programa

Brasil Alfabetizado, Associação dos Municípios do Paraná (UNDINE – PR), Prefeituras

Municipais e demais organizações governamentais e da sociedade civil.

O Programa visa universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos

paranaenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, ma perspectiva da superação do

analfabetismo, garantindo o acesso a leitura e à escrita como direito à educação básica

e como instrumentos de cidadania, tendo como princípios o respeito à sua diversidade

sociocultural e suas expressões de educação e cultura popular, possibilitar condições

para a continuidade da escolarização aos egressos alfabetizados desenvolvendo ações

conjuntas com as SMEDS para a garantia da EJA fase I do ensino fundamental,

considerando os locais onde residem e trabalham, seus diversos tempos e realidades.

O período previsto para o processo de alfabetização é de 8 (oito) meses, a carga

horária total de alfabetização corresponde a 320 (trezentos e vinte) horas, sendo

desenvolvida em 10 (dez) horas semanais, através de planejamento pedagógico de

temas geradores definido pelo conjunto dos alfabetizandos e alfabetizadores,

considerando a dinâmica especificas e locais de trabalho e disponibilidade, as turmas

de alfabetização são constituídas permanentemente ao longo do ano, tendo cinco

chamamentos públicos de alfabetizadores e alfabetizandos, contando com o incentivo

e participação de todos os segmentos da sociedade paranaense, às turmas devem ser

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localizadas nas escolas estaduais ou municipais, em centros comunitários, sedes de

sindicatos, das igrejas, dentre outros espaços físicos alternativos.

A avaliação dos mesmos é diagnóstica e processual sendo realizada pelos

alfabetizadores através da produção de um texto de cada alfabetizando, em cada mês

e durante o processo de aprendizagem, além dos textos, a avaliação deverá conter um

parecer do docente acerca do desenvolvimento do educando. A avaliação deverá

contemplar aspectos da oralidade, leitura, escrita da língua portuguesa. Também deve

considerar seu envolvimento no espaço da alfabetização, o uso social da escrita e sua

participação em outros espaços sociais, culturais e políticos.

5.2 - Princípios

5.2.1 - Liberdade Autonomia

A autonomia na escola é uma questão fundamental e um alto grau de

compromisso e responsabilidade, envolvendo o administrativo, o pedagógico, o

financeiro e o jurídico.

5.2.2 - Autonomia Administrativa

Elabora planos, programas e projetos, organiza a escola a sua realidade.

Refere-se à organização escolar, a direção como coordenadora de um processo

educativo que envolve relações externas e internas com a comunidade escolar.

5.2.3 - Autonomia Pedagógica

A autonomia pedagógica está voltada especificamente ao ensino e a pesquisa e

tem como fio condutor a construção do Projeto Político Pedagógico, que deve ser

coordenado e elaborado coletivamente, oportunizando a participação dos profissionais

da Escola e Comunidade Escolar na sua construção, levando em consideração as

políticas públicas vigentes.

A autonomia pedagógica tem este poder decisório quando se refere

especificamente à melhoria do processo ensino-aprendizagem, a forma de organização

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do tempo e espaço, do pessoal docente em fazer parcerias e outros convênios de

cooperação técnica.

5.2.4 - Autonomia Financeira

São recursos financeiros que dão à instituição condições de funcionamento. A

escola administra os recursos repassados pelo Estado, bem como outras fontes de

recursos, juntamente com a APMF, Conselho Escolar, elabora e executa sua proposta

pedagógica, define sua responsabilidade em administrar seus recursos financeiros,

organizando seu orçamento, prestando contas da aplicação ao Conselho Escolar e

APMF submetendo-se a aprovação dos mesmos.

5.2.5 - Autonomia Jurídica

Com base na Autonomia Jurídica a Escola elabora normas e orientações

escolares.

No início de cada ano, na Semana Pedagógica, são ratificadas as Normas para

o Bom Funcionamento do Colégio, que foram elaboradas pelo quadro docente, é

fundamental que cada professor coloque-as em prática.

Com o corpo discente, por sua vez, durante o primeiro mês letivo são coletadas

contribuições para as Normas de Conduta dos Estudantes, elaboradas e publicadas.

E, sempre que se faz necessário são produzidas e divulgadas orientações

escolares.

5.3 Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada

O gestor deve ter como ponto de partida a concepção de que ele é um “líder

político” e defensor da educação e deve exigi-lo em atos que propõe princípios

democráticos e escolas “justas”.

Como a gestão é responsável por realizar a mediação no seio da prática social

global (Saviani ,1990,.p120) e tem como princípio assegurar “uma educação

comprometida com a “sabedoria” de viver junto respeitando as diferenças ,

comprometida com a construção de um mundo mais humano e justo para todos os que

nele habitam, independentemente de raça, cor , credo ou opção de vida, a meta de

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trabalho do gestor, não deve ter limites para os sonhos deve levar as pessoas a

grandes feitos. Em conjunto com os alunos, deve estabelecer primeiro aquilo que deve

e precisa ser feito, depois com o apoio dos pais, professores e funcionários, alunos e

equipe pedagógica, a maneira pela quais as metas serão executadas. Acreditar que a

responsabilidade e a habilidade de responder com os nossos talentos e capacidades

ao que nos é atribuído. E que ser responsável é usar estes talentos e habilidades para

o bem de todos, de modo alegre e leve.

O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na

perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento

participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os

incômodos da divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que não

haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar. Os princípios da

gestão democrática contida na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDB)

ressaltam: a participação dos profissionais da educação na elaboração do PPP da

escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares

equivalentes. Na adoção de estratégias de ampliação da jornada escolar para

atendimento aos alunos com deficiência na aprendizagem; o acompanhamento com

monitoramento desses alunos; a criação e a dinamização do Grêmio Estudantil; a

ênfase na mobilização e articulação dos pais e alunos estimulando-os a participar da

gestão escolar e suas várias instâncias proporcionam a obtenção de melhores êxitos

individuais e coletivos, favorecendo a construção de novos caminhos para um melhor

desempenho escolar. Desta forma possibilita mediatizar uma prática pedagógica

qualitativamente adequada às necessidades e interesses das camadas populares.

A gestão constitui um processo pedagógico e apresenta um caráter dinâmico,

dialético e que se dá no movimento político administrativo da escola. Ele constrói-se no

interior da mesma sendo inerente ao processo pedagógico. A gestão democrática

pressupõe autonomia administrativa e financeira. Isto acontece pelas novas relações

sociais que estabelece, pela democratização das decisões e principalmente pela

formação para a cidadania.

Uma administração desse tipo deve ser capaz de garantir a participação da

comunidade interna e externa, afim de que assumam o papel de co-responsáveis no

projeto pedagógico. Em conseqüência, essa prática produz resultado pedagógico

imediato e concreto mais seguro e garantido, pois é na prática que se desenvolve a

consciência .

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Uma administração compartilhada preocupa-se em organizar a escola para que

enfrente e supere os conflitos por meio da participação coletiva, onde haja uma

construção de uma educação comprometida com a transformação social, contribuindo

assim para a recuperação da função social da escola que implica em compreender a

cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais

mais amplas que busca construir na escola um processo de participação baseado na

cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento de poder devendo assim exercitar

o diálogo, o respeito à diferença, garantindo a liberdade de expressão e a vivência

processos democráticos a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de

processos coletivos.

5.3.1 Conselho Escolar

Para que haja uma gestão democrática na escola, é fundamental a existência de

espaços propícios oportunizando novas relações sociais entre os diversos segmentos

escolares.

O Conselho Escolar constitui uma forma colegiada da gestão democrática, onde

os segmentos escolares e a comunidade local se congregam, para juntos construírem

uma educação de qualidade.

Sua função básica e primordial é o de conhecer a realidade e indicar caminhos

que levem à realidade desejada. O papel do Conselho Escolar é o de ser o órgão

consultivo, deliberativo, fiscal e mobilizador sobre questões político-pedagógicas,

administrativas e financeiras da escola.

DELIBERATIVAS - Quando decidem sobre o projeto político-pedagógico e

outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a

elaboração de normas internas e o cumprimento das normas do sistema de ensino e

decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção

as ações a serem desenvolvidas.

CONSULTIVAS - Tem um caráter de assessoramento, analisando as questões

encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões e

soluções que poderão ser acatadas pela direção da escola.

FISCAL - (acompanhamento e avaliação) Quando acompanham a execução das

ações pedagógicas, administrativas e financeiras avaliando e garantindo o

cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar.

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MOBILIZADORAS - Quando promovem a participação de forma integrada dos

segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,

contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para melhoria da

qualidade social da educação, sendo parceira em todas as atividades que se

desenvolvem no interior da escola.

A tarefa essencial da escola é o processo ensino aprendizagem, onde os

conhecimentos são trabalhados. Desta forma o Conselho Escolar também deve

comprometer-se com o desenvolvimento educacional, ou seja, envolver-se com

planejamento e avaliação das ações da escola. Para tanto se faz necessário um

acompanhamento sério na elaboração do Projeto Político Pedagógico e no desenrolar

das ações da escola, num processo permanente de acompanhamento e avaliação.

Este processo avaliativo tem como objetivo a construção de uma ação consciente e

intencional que visa a melhoria nas diversas dimensões em que o educando está

inserido.

5.3.2 Conselho de classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

Estabelecimento de Ensino, constituído pela Direção, pela Equipe Pedagógica,

Secretário, e docentes que atuam numa mesma classe, alunos e pais, quando

convocados. Sua função essencial é a participação direta, efetiva e entrelaçada dos

profissionais que atuam no processo pedagógico, sendo o foco central o processo de

ensino e a aprendizagem dos educandos, constatada através da avaliação.

No colegiado são coletadas sugestões e idéias, para redefinir práticas

pedagógicas e ações coletivas e/ou individuais pelo Colégio, bem como aperfeiçoar o

processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.

5.3.3 Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF

A APMF, como instituição auxiliar do colégio, tem por finalidade colaborar no

aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração

família-escola-comunidade.

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Como entidade com objetivos sociais e educativos, não terá caráter político,

racial ou religioso. E terá por intento:

• Colaborar com a Direção do estabelecimento para atingir os objetivos

educacionais colimados pelo colégio;

• Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à

escola;

• Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade,

para auxiliar a escola, provendo condições que permitam:

• Melhoria do ensino;

• O desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar, nas áreas

sócio-econômica e de saúde;

• A conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das

instalações;

• A programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a

participação conjunta de pais, professores e alunos;

Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando: aos pais,

informações relativas tanto aos objetivos educacionais, métodos e processos de

ensino, quanto ao aproveitamento escolar de seus filhos.

Os meios e recursos para atender os objetivos da APM, serão obtidos através

de contribuição facultativa de matriculas e sua renovação, doações (de instituições

públicas e de pessoas físicas ou jurídicas), promoções diversas (festas etc).

5.3.4 Representante de turma

A escolha dos representantes de turma (líderes) é feita através de eleição

coordenada pela Orientação Educacional e/ou professores de classe.

Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao

líder/representante de turma.

LIDERANÇA – Líder é a pessoa que representa um grupo social com

participação de seus membros. Todo grupo precisa de um líder.

QUALIDADES DO LÍDER

Dedicação

Honestidade

Justiça

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Paciência

Ser amável

Ouvir os colegas

Tratá-los bem

Ser atencioso

Reconhecer seus próprios erros

Ter estabilidade emocional

Firmeza

Qual de seus colegas tem essas habilidades?

Votando num líder você se responsabilizará por:

Participar no que foi decidido sem revoltas nem ameaças;

Aceitar a idéia da maioria mesmo que alguém discorde;

Dirigir-se ao líder para qualquer pedido à classe;

Respeitar o líder e ouvir com atenção os avisos que o

mesmo tenha a fazer.

“Seja digno e inteligente ao escolher, pois se o lugar do líder for seu, você deverá

corresponder também a esse ideal”.

Após essa reflexão, é feita a escolha propriamente dita, onde são

escolhidos o representante (líder) e o vice (líder) por maioria simples, ficando a

critério da Orientação Educacional, professor de classe e alunos o tempo de

permanência dos eleitos na função, que poderá ser bimestral, semestral ou

durante um ano letivo, conforme as condições e/ou necessidades.

5.3.5 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é um órgão composto somente de estudantes. Ele deve

estar sempre preocupado em tornar realidade às aspirações da maioria daqueles que

estudam num estabelecimento de ensino. É composto por uma diretoria eleita pelos

estudantes que deverá trabalhar com diversos departamentos.

Cada departamento contará com uma equipe de estudantes encarregada de

buscar novas maneiras de envolver o maior número de alunos possível no

planejamento, execução e avaliação de atividades significativas para eles.

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Um grêmio não pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas

também deve levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um

tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais

gerais que os movimentos sociais realizam.

Promovendo a luta reivindicatória e política, sem se esquecer das atividades

recreativas e culturais, O Grêmio Estudantil acaba se transformando no órgão mais

importante da escola, porque ele representa os estudantes. Afinal não é por causa do

estudante que a escola existe?

Através de reuniões periódicas os membros organizarão um diagnóstico sobre

as necessidades imediatas do colégio e com o auxílio da direção, equipe pedagógica,

professores, pais e funcionários encontrar soluções reais.

5.3.6 Participação dos pais e comunidade

O Educandário prioriza a participação dos pais na vida escolar dos filhos. Os

pais são ferramentas respeitáveis no processo ensino-aprendizagem, na conservação

do prédio e do espaço físico, na viabilização de eventos culturais e o mais importante,

no processo educativo do filho.

Existem várias formas pelas qual a escola pode abrir-se aos pais e à

comunidade. Atividades específicas podem encorajar os interesses dos pais sobre o

que está a acontecer no período em que seu filho está na escola e agir como um

primeiro passo necessário ao desenvolvimento de participação maior e mais

significativo.

Visando esta interação escola/pais/comunidade, com o Colégio, planeja-se a cada

bimestre, juntamente com professores, equipe pedagógica e direção, atividades que

possam influenciar numa participação mais efetiva da família na escola.

• Reuniões entre pais, alunos e professores;

• Comemorar dias comemorativos como dia dos pais, dia das mães, dia do

estudante;

• Oferecer aos pais, dias no bimestre para visita ao colégio e acompanhar em sala

o aluno;

• Promover gincanas, brincadeiras, dias recreativos e jogos com os pais,

professores, direção e equipe pedagógica;

• Reuniões entre pais, alunos e professores.

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5.4 Avaliação - Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino

5.4.1 - Avaliação

A concepção de avaliação deve ser compreendida como parte integrante e

intrínseca ao processo educacional; um conjunto de atuações que tem a função de

alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.

Nesse sentido, a avaliação deve ser um instrumento auxiliar do processo

ensino aprendizagem significativa e não unicamente instrumento de promoção. A

promoção será decorrente de aprendizagem que o aluno demonstrar.

Já que a avaliação é mediação de aprendizagem, ela deverá ser

obrigatoriamente, contínua e diagnóstica, para alcançar seus objetivos. Acontece

sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído e

adquirido pelo aluno. A avaliação possibilita ao professor conhecer o quanto o aluno se

aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que ele tem em determinados

momentos da aprendizagem, em função da intervenção pedagógica realizada.

Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com

as oportunidades oferecidas.

O processo de construção da identidade entre o sujeito e o objeto de estudo, é

a construção do conhecimento pessoal, e se dá pelo confronto com o maior número

possível de informações e conteúdos. Quanto maiores e mais diversificadas forem as

experiências, fatos, situações e vivências que o estudante tiver maiores serão as

possibilidades dele promover novas relações que lhe possibilitam uma elaboração mais

critica deste saber. O confronto e o conflito é parte essencial do processo de

construção da aprendizagem. Quanto maior o confronto de idéias, mais sínteses o

aluno poderá fazer e com isso, crescerá na dimensão de ampliação e conceitos.

A dimensão diagnóstica implica necessariamente num juízo de valor sobre o

processo e seu desenvolvimento e articula-se:

a) Na verificação do nível de aquisição de determinado conhecimento;

b) No diagnóstico das causas de determinadas insuficiências ou inseguranças e;

c) No planejamento das ações pedagógicas que deem conta da apropriação do

conceito em questão para seu respectivo aprofundamento.

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Assim, o professor acompanha o processo de aprendizagem do aluno e

confrontando as ações e o desempenho deste, frente aos objetivos traçados no Plano

de Trabalho Pedagógico. Professor e aluno – num trabalho participativo redefinem a

partir das falhas e incompletudes, o que deve ser feito para que se atinjam os objetivos

propostos.

Isto só acontecerá à medida que juntos procurem identificar as causas da não

aprendizagem, reflitam juntos sobre seus atos e atitudes para que possam contribuir

para melhorar o desenvolvimento do conteúdo, apontando caminhos a serem

percorridos e alcançar as metas estabelecidas.

Em contrapartida o professor estará se auto-avaliando na sua atuação,

repensando a metodologia empregada para desenvolver os conteúdos previstos

revendo o quanto estes conteúdos são apropriados e significativos em relação ao

referencial do Trabalho Pedagógico da Escola.

Outro aspecto importante a apontar é que se o estudante é tido como sujeito de

seu desenvolvimento pessoal. Não se pode pensar em avaliação na escola, sem que

ele interaja consciente e criticamente com o professor neste processo. Assim a

avaliação ajuda a construir a subjetividade do aluno e a criticidade do trabalho

educativo do professor, proporcionando uma tomada de consciência para encaminhar

mudanças necessárias para atingir os objetivos propostos.

A esse processo de construção conjunta da aprendizagem significativa

chamamos avaliação. Não tem sentido, pois falar de auto – avaliação do aluno sozinho,

sem a reflexão conjunta com o professor, pois se a avaliação for só do professor não é

coerente com os princípios propostos pela escola, também escapa da coerência a

avaliação feita independente do professor.

A prova, a verificação de aprendizagem tem o seu papel dentro do processo de

avaliação proposto pela Escola. Sua finalidade neste contexto é a de organizar,

sistematizar as informações e o trabalho desenvolvido no bimestre. Não cabe a prova

apenas como instrumento de aferição da memorização dos conteúdos.

Esta compreensão deverá ocorrer durante o decorrer do trabalho no bimestre. A

avaliação da produção individual é tão importante quanto fazer essa produção

individual se tornar coletiva.

Na verdade, a avaliação contínua do processo acaba por subsidiar a avaliação

final, isto é, se o professor acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo

pode saber, em determinados momentos, o que o aluno já aprendeu sobre os

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conteúdos trabalhados. Esses momentos, por outro lado, são importantes por se

constituírem boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi e o

que não foi apreendido.

Esse uso da avaliação, numa perspectiva democrática só poderá acontecer se

forem superado o caráter de terminalidade de medição de conteúdos aprendidos tão

arraigados nas práticas escolares a fim de que os resultados da avaliação possam ser

indicadores para a orientação da prática educacional e nunca como meio de

estigmatizar os alunos.

Em suma, a avaliação que se deseja é a compreendida como: elemento

integrador entre aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e

a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma;

conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como;

elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa;

instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e

possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e

não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes

etapas de trabalho. Uma concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo

que o aluno desenvolve ao aprender como o produto alcançado. Pressupõe que a

avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de

aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Avaliar a

aprendizagem, portanto implica avaliar o ensino oferecido.

5.4.2 O critério de Promoção

O sistema de avaliação bimestral será composto pela média aritmética (é obtida

dividindo-se a soma das avaliações pelo número delas), referente as atividades

avaliativasdiversificadas (no mínimo 03 (três) por disciplina) cujo valor de cada uma

delas é de 0,0 (zero) a 10,00 (dez). A média é bimestral e os valores são

transformados em números, sendo que para a aprovação a média mínima anual é de

6,0. Exemplificando:

1º bimestre+ 2º bimestre+ 3º bimestre 4º bimestre

4=60

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5.4.3 Recuperação de Estudos

A Recuperação de Estudos deve ser entendida como um dos aspectos da

aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, integrando-se ao conjunto do

processo de ensino, além de se adequar as dificuldades dos alunos.

A Recuperação de Estudos será oferecida obrigatoriamente, pelo

Estabelecimento de Ensino, aos alunos com baixo Rendimento Escolar e não por

infrequência.

Recuperar Estudos - é retomar o objeto em estudo (conteúdos, o conhecimento)

a partir da dúvida, do “erro” e da dificuldade do estudante com novos procedimentos,

outras metodologias...

A Recuperação de Estudos, proporcionada pelo Estabelecimento de Ensino,

será imediata e paralela ao ano letivo, a fim de assegurar as condições pedagógicas de

acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem dos alunos,

seguindo os procedimentos:

Diagnóstico para identificar a dificuldade do aluno;

Retomada dos conteúdos com procedimentos diversificados: em forma de

trabalhos, pesquisa, estudos e atividades complementares, etc;

Será acompanhado o crescimento do aluno, nos aspectos: cognitivo,

procedimentais e atitudinais;

Após os resultados da Recuperação de conteúdos serão fechadas as notas

bimestrais, sendo privilegiado o melhor rendimento.

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VI. MARCO OPERACIONAL

6.1 Compete ao Diretor:

Ao Diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de dirigente do projeto

político pedagógico da escola, caberá presidir os órgãos colegiados de direção,

diligenciando pela efetiva realização de suas decisões.

a) Submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar.

b) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito de

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia.

c) Elaborar os planos de aplicação financeiros dentro das exigências legais

da legislação em vigor.

d) Elaborar e submeter à aprovação do conselho escolar às diretrizes

especificadas da administração do estabelecimento, em consonância com as

normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

e) Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar.

f) Instituir grupos de estudo de trabalho ou comissões encarregados de

estudar e propor alternativas de solução para atender aos problemas de

natureza pedagógica administrativa e situações emergenciais.

g) Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,

extinguindo cursos, ampliando ou reduzindo o número te turnos e turmas e a

composição das classes.

h) Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovação de gestão administrativa.

i) Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas na

Secretaria de Estado da Educação.

j) Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

k) Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação.

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l) Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da

administração estadual de ensino.

m) Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que

concerne à especificidade de sua função.

6.2 Compete a Equipe Pedagógica:

A equipe pedagógica do estabelecimento atuará como mediador e assessor no

planejamento, acompanhamento, orientação, avaliação e controle nos processos

educacionais para viabilizar um ensino de qualidade.

Por isso construção do Projeto Político Pedagógico é um ponto crucial para

nortear o trabalho em que toda a comunidade deve estar inserida e participar das

decisões para aperfeiçoar ou modificá-las.

a) Organizar-se de forma autônoma em vista sua representação no órgão

colegiado de direção, bem como a discussão e a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola.

b) Subsidiar a Direção com critérios de definição de Calendário Escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas.

c) Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de

ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de

Estado da Educação.

d) Assessorar e avaliar a implantação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino.

e) Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu

responsável.

f) Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu

espaço pedagógico.

g) Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua

melhoria.

h) Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento do trabalho

escolar.

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i) Promover e coordenar reuniões de estudo e trabalho, submetendo a

programação de encontro à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.

j) Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem

abaixo desejados.

k) Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casa de

rendimento de transferência de acordo com a legislação vigente.

l) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes

específicas da administração do Estabelecimento em consonância com as

normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação.

m) Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas

de modificação, aprovadas pelo Conselho Escolar.

n) Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar.

o) Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupo de

estudos e outros eventos.

p) Propor á Direção implementação de projetos enriquecidos curriculares a

serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados.

q) Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo

estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação.

r) Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do

estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto à

comunidade.

s) Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudos e outros eventos.

t) Exercer as demais atribuições decorrentes deste Projeto Político

Pedagógico e no que concerne à especificidade de cada função.

u) Acompanhar e zelar pelo cumprimento do estágio exigindo relatório

periódico do estagiário e avaliar suas atividades.

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6.3 Compete ao Corpo Docente:

a)Elaborar com a Equipe Pedagógica, o currículo pleno do estabelecimento

de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de

Estado da Educação.

b)Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de

Estado da Educação e do estabelecimento.

c) Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão

ativa e crítica do conhecimento pelo aluno.

d)Proceder ao processo de avaliação, tendo em visto a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.

e)Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,

seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante

aperfeiçoamento profissional.

f) Assegurar que, no seu âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório de cor, raça, sexo, religião e classe social.

g) Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno.

h)Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da comunidade.

i) Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionadas aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo dos desejados.

j) Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com visitas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.

k) Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que

possível, os atrasos e faltas eventuais, com reposição.

6.7 Compete ao Agente Educacional I:

Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,

segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

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a) Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações

escolares, providenciando o material e produtos necessários.

b) Efetuar tarefas correlatas à sua função.

c) Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a

quantitativamente e qualitativamente.

d) Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino a necessidade

de reposição do estoque.

e) Conservar o local de preparação da merenda em boas condições

de trabalho, procedendo à limpeza a arrumação.

6.8 Compete ao Agente Educacional II:

a) Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos.

b) Redigir a correspondência que lhe for confiada.

c) Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,

diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais

documentos.

d) Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

e) Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a

autoridades competentes.

f) Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados.

g) Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação:

h) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

i) Da autenticidade dos documentos escolares;

j) Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes

a matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso.

k) Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais

distribuídos a Secretaria.

l) Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na

Secretaria.

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A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do

estabelecimento.

6.5 Compete a Bibliotecária:

a) Planejar, organizar e supervisionar as atividades da biblioteca.

b) Manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca,

zelando pela sua conservação.

c) Manter a ordem e a disciplina na biblioteca.

d) Manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca.

e) Controlar o empréstimo e devolução de materiais.

f) Providenciar a recuperação e restauração de materiais.

g) Catalogar e classificar o acervo a biblioteca.

6.7 Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e dos seus Profissionais

Projetos desenvolvidos no Colégio, por toda a comunidade escolar:

Reunião com os pais no 1º bimestre letivo, com a apresentação da Proposta

Pedagógica, Normas da Escola, integração família x escola, visita às

dependências, contato pais x professores.

Palestra para pais;

Datas comemorativas;

Reuniões Pedagógicas;

Encontros esportivos e culturais;

Teatro na escola, parceria com Amparo;

Viagens de estudo;

Exposições pequenas ao longo do ano, organizadas por séries e cursos.

Concurso de Oratória e poesias em parceria com a Câmara Júnior.

Atividades Recreativas e Culturais (expressão através da música, poesia, teatro,

dança e contação de histórias).

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Atividades em datas comemorativas em parceria com Seminaristas, Grupos de

Estudantes, Grupos de Jovens da Comunidade.

Atividades cívicas:

Desfile cívico;

Trabalhar o sentido (interpretação) dos hinos pátrios;

Hora cívica diária com Hinos Pátrios e outras expressões, por turma;

Confecção de Murais;

Participação de eventos cívicos da Comunidade

Conselho de Classe;

Participação nos JOCOP’S;

Participação no Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência (PPGA);

Atividades Recreativas e Culturais envolvendo toda a Comunidade Escolar no

decorrer do ano letivo.

Trabalhos voluntários principalmente na manutenção do espaço físico da

Escola.

Palestras no transcorrer do ano letivo, com temas que serão sistematizados nas

Reuniões Pedagógicas, nas mais diferentes séries e disciplinas: Sexualidade,

Higiene, Valores Humanos, Ecologia, Auto-Estima, Drogas, Água, Limites,

Palestras Patrulha Escolar, Educação para o Trânsito e também outros que

poderão surgir conforme o momento.

Orientação Profissional

Pastoral Vocacional

Formação Profissional com os mais diversos profissionais para interação com

o mundo do trabalho.

Visitas atreladas conforme às atividades e aos projetos de cada disciplina/séries

para: Museus, Laboratórios, Pontos Turísticos, Áreas de Preservação Ambiental,

Jornais, Rádios, SAAE e empresas locais com o objetivo de conhecer o

potencial de produção e funcionamento das mesmas.

Filmes de acordo com o tema trabalhado em cada disciplina.

Teatro: será viabilizada a participação dos alunos em apresentações teatrais

realizadas na cidade, sempre adequando a idade e séries compatíveis à peça. O

Colégio sempre encontra alguns limites em proporcionar oportunidades a todos

os estudantes, pois envolve a situação financeira.

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Visita as Instituições de Ensino Superior, como: FASUL – FAG – UNIPAR –

UNIOESTE – CESUMAR

Participação em Olimpíadas: Matemática, Língua Portuguesa, Astronomia e

Astronáutica, promovidas por outros órgãos ou Instituições.

Projetos:

• Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Sexualidade, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

Enfrentando a Violência na Escola.

• Educação de Jovens e Adultos – Paraná Alfabetizado

• PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

• Paraná Digital

• Tecnologias na Educação

• Biblioteca Escolar

• Dados e Informações Educacionais

• Livro Didático Público

• Educação Especial – Inclusão Responsável

• Fera com Ciência / Jogos Colegiais

• Educação Escolar Indígena / Educação no Campo / História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana

• Treinamento de futsal e voleibol

• Festa Junina

• Treinamento Judô – parceria Unioeste

6.8 Gestão Democrática

6.8.1 Gestão Democrática - Comunidade Escolar

O plano de ação do estabelecimento visa o desenvolvimento cientifico cultural

e histórico do educando e seus colaboradores; numa ação participativa para que todos

possam aprimorar seus conhecimentos e desenvolver suas habilidades. Buscando

assim, um desenvolvimento integral para que todos possam atuar com

responsabilidade na comunidade escolar e na sociedade.

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A aproximação dos pais na escola busca-se para que os pais assumam o

compromisso de dividir a responsabilidade educativa e social de seus filhos com a

escola.

Sabendo que a formação cidadã dos filhos parte principalmente dos pais, a escola

proporciona através de palestras e esclarecimentos sobre a função da escola e/ou da

família.

6.8.2 Gestão Democrática - Conselho Escolar

Os Conselhos Escolares contribuem para a criação de um novo cotidiano

escolar, onde a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos

desafios escolares imediatos, mas também, nos graves problemas sociais vividos,

visando construir uma educação de qualidade social. São atribuições do Conselho:

Deliberativas – decidem sobre o PPP e outros assuntos, garantindo a

elaboração de normas internas, bem como o cumprimento das normas do

sistema de ensino, decidindo sobre a organização e o funcionamento geral das

escolas.

Consultivas – assessorando e analisando questões encaminhadas pelos

diversos segmentos da escola, apresentando sugestões e soluções.

Fiscais – acompanham a execução das ações pedagógicas, administrativas e

financeiras, avaliando e garantido o cumprimento das normas escolares e a

qualidade social do cotidiano escolar.

Mobilizadoras – promovem a participação, de forma integrada de todos os

segmentos da sociedade, contribuindo para a democracia participativa e para a

melhoria da qualidade social da educação

6.8.3 Gestão Democrática - APMF

A APMF é um órgão de representação dos pais, mestres e agentes

educacionais I e II do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário,

religioso, racial e sem fins lucrativos e;

serve como elo de ligação constante na comunidade escolar;

busca soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar;

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da suporte à direção, equipe pedagógica, visando o bem estar e a formação

integral dos alunos;

representa os reais interesses da comunidade escolar, para melhor a qualidade

de ensino, gere e administra os recursos financeiros próprios e os que forem

repassados através de convênios, colabora na manutenção e conservação do

prédio escolar e suas instalações.

6.8.4 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil defende os interesses do corpo discente de cada

estudante, auxiliando na formação cívica, moral e intelectual do educando e:

• Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que

percebam a importância de suas ações para a escola.

• Coopera para melhorias na escola e na qualidade do ensino;

• incentiva e promove atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e

sociais;

• realiza intercambio de caráter cultural e educacional com outras instituições

educacionais;

• promove campeonatos esportivos nas diversas modalidades;

• auxilia na efetivação de temas relacionados aos desafios contemporâneos,

através de palestras, concursos de poesia, produção de texto e oratória.

6.8.5 Gestão Democrática - Representante de turma

Conscientização realizada com todos os estudantes, sobre os conceitos de

representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão

democrática, preparando e oportunizando-os ao exercício de liderança. Vivenciando a

prática da democracia e seu exercício, através de representante de turma, visando

desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e

outros componentes da prática da gestão democrática. Além do líder e vice-líder há

também a eleição de três conselheiros, professor de turma, professor conselheiro,

discutindo ações a serem desenvolvidas pela turma. Os representantes de turma da

modalidade do Ensino Médio farão parte do Conselho de Classe, através da

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apresentação do pré-conselho, bem como colher informações sobre a turma que

representa, repassar aos colegas e cobrar as mudanças propostas.

6.8.6 Gestão Democrática - Conselho de Classe

1º Conselho de Classe

Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas.

Tem como objetivos:

− diagnosticar o desenvolvimento individual e geral da turma, possíveis falhas no

processo educacional, favorecer a integração entre professores, alunos e

família, tornar a avaliação mais dinâmica e compreensiva e possíveis medidas

que deverão ser tomadas para o segundo bimestre. O professor de cada

disciplina, e com os representantes de turma realizam com a turma o pré-

conselho, onde serão observados os seguintes itens:

- levantamento de alunos com rendimento abaixo da média e as possíveis

causas aspectos que dificultam a aprendizagem em sala de aula, sugestões de

melhoria do professor e do aluno para o próximo bimestre.

De posse desses dados a equipe pedagógica fará uma síntese que será

apresentada no conselho e junto com o colegiado, elencar interferências pedagógicas,

familiares, individuais e ou coletivas.

2º Conselho de Classe

- Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas.

Tem como objetivo:

- Acompanhar o crescimento dos alunos e da turma em relação às intervenções

realizadas no bimestre anterior.

Após o Conselho de Classe:

Com a ficha resumo da turma, a ata do conselho e as informações individuais, a

Equipe Pedagógica fará o chamamento daqueles pais cujos filhos possuem maiores

dificuldades ou outras necessidades, bem como reuniões por turmas e professores.

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No Ensino Médio, o representante da turma fará o repasse do Conselho de

Classe aos colegas e as possíveis mudanças que deverão ocorrer.

3º Conselho de Classe

- Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas,

observando os seguintes itens:

Objetivos para o final do 3º e 4º bimestre;

Pontos positivos da Escola - da turma;

O que deve mudar aluno(s) - turma?

Disciplinas que encontra dificuldade. Qual o motivo? (Qual o papel do aluno para

sanar estas dificuldades).

- No próprio Conselho de Classe

Análise das fichas resumo dos bimestres anteriores com a situação e

desempenho de cada aluno

Apresentar estatística dos resultados de cada turma, por disciplina,

objetivando o replanejamento de estratégias e/ou metodologias, a fim de sanar

lacunas, visando a promoção.

Após o Conselho de Classe:

Convocar para reunião específica os pais, ou responsáveis pelos alunos que

ainda permanecem com baixo rendimento.

No Ensino Médio, o representante da turma fará o repasse do Conselho de

Classe aos colegas e as possíveis mudanças que deverão ocorrer.

4º Conselho de Classe - Conselho Final

O Colegiado de cada turma é soberano.

Analisar criteriosamente a evolução do aluno durante o ano, a partir do

diagnóstico; se buscou solucionar o(s) problema(s); se teve oportunidade de fazê-lo.

6.8.7 Gestão Democrática – Direção

A gestão escolar democrática exige uma continua atitude de escuta e abertura

ao diálogo, como princípios de ação, sobretudo pela abertura e efetividade de canais

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de participação popular nestes espaços. Os colegiados escolares são importantes

ferramentas na construção de um modo democrático de gerir a educação, uma vez que

oportuniza o acesso a decisões e possibilidades de partilha do poder.

Para que possamos democratizar uma gestão escolar, é necessário:

a efetividade da participação política dos atores presentes na escola;

a eleição direta dos dirigentes das instituições de ensino e;

permanente valorização dos profissionais em educação.

O gestor deve ter como ponto de partida a concepção de que ele é o defensor

da educação e deve exigi-lo em atos que propõe princípios democráticos.

A gestão é responsável por realizar a mediação no seio da prática social global e

tem como princípio assegurar uma educação comprometida com a sabedoria de viver

juntos, respeitando as diferenças, comprometida com a construção de um mundo mais

humano e justo para todos que nele habitam independente de preconceitos, através

de:

Execução das ações conforme plano de ação do Projeto Político Pedagógico.

Reuniões ordinárias conforme Estatuto do Conselho Escolar e se necessário,

extraordinárias.

Acompanhamento e incentivo a capacitação e qualificações dos docentes;

Incentivo e orientação da busca de novos conhecimentos, oportunizando os

mesmos a participar de encontros para aperfeiçoamento e atualização de todos

os profissionais da educação, estimulando-os na elaboração e desenvolvimento

de projetos especiais que contribuam com inovações para a melhoria

educacional.

Solicitação aos órgãos competentes, melhorias na infra estrutura física do

educandário.

Manutenção do um ambiente agradável, com informações atualizadas.

Acompanhamento do cardápio da merenda escolar.

Gerenciamento das verbas financeiras, junto com o Conselho Escolar e APMF.

6.8.8 Gestão Democrática – Equipe Pedagógica

A escola é uma organização complexa, onde não é suficiente a presença de

professores. É preciso uma organização pedagógica do trabalho dos mesmos, como

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um todo, sendo necessário a equipe pedagógica na interação dos sistemas de ensino

dos quais a escola faz parte, tendo como horizonte a necessidade de ensinar mais e

melhor. Para tanto cabe a Equipe Pedagógica:

• Criar condições para a participação dos profissionais da Escola e

Comunidade na construção e implementação do P.P.P.

• Organizar o tempo e espaço escolar para o trabalho pedagógico e práticas

docentes.

• Coordenar a elaboração coletiva do P.P.P.

• Produzir e implementar as Propostas Curriculares de todas as disciplinas do

Ensino Fundamental e Médio.

• Viabilizar a formação continuada aos profissionais da Escola.

• Assessorar o Professor na elaboração dos Planos: Anual e de Aulas.

• Coordenar os Conselhos de Classe e planejar com o colegiado as

intervenções e encaminhamentos às situações levantadas.

• Participar da análise, nos aspectos pedagógicos, e da referida regularização

da Vida Escolar de estudantes oriundos de outros Estabelecimentos, Estados

e/ou Países.

• Orientar e incentivar os estudantes para assumirem com responsabilidade

disciplinas em dependência ou com adaptação.

• Incentivar professores, estudantes e comunidade escolar no

desenvolvimento de Projetos.

• Incentivar e propiciar a participação da Comunidade Escolar nas atividades

do Colégio.

• Atender os pais de forma contínua, durante todo o ano letivo, visando a

participação dos mesmos no processo ensino e aprendizagem.

• Assessorar e acompanhar as atividades avaliativas, tanto escolares como

institucionais.

6.8.9 Gestão Democrática – Agentes Educacionais

Como educadores os Agentes Educacionais I e II, contribuem na formação

pessoal do aluno orientando-o para respeitar o meio em que está inserido, seja na

secretaria, na biblioteca, laboratórios, na distribuição do lanche, na cantina, banheiros e

demais recintos.

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Educar coletivamente, tendo como referência o PPP, que é um processo que

organiza e sistematiza o trabalho escolar compreendendo o pensar e o fazer da escola,

integrados por meio de ações visando melhores resultados do processo educacional.

6.8.10 Gestão Democrática - Reuniões Pedagógicas

As observações, os registros imediatos sobre os discentes, à interação

docente / discente por meio de diálogos, perguntas, comentários escritos ou orais e a

interação entre os docentes nas Reuniões pedagógicas além do Conselho de

Classe/Ensino, aumentam as possibilidades de uma percepção mais integral do

rendimento escolar, tornando as decisões mais justas. Para tanto as reuniões

pedagógicas seguirão critérios abaixo relacionados:

As reuniões pedagógicas devem ser realizadas periodicamente,

com o objetivo de estimular as relações interpessoais e o consoante

aprimoramento profissional;

As medidas pedagógicas discutidas e planejadas nas reuniões

devem ser implementadas;

Reuniões pedagógicas entre os docentes, com a participação e

colaboração de todos, valorizando-se a aprendizagem cooperativa;

Reuniões com docentes para a divulgação de experiências

pedagógicas, sessões de estudos para leituras e discussões dirigidas (reuniões

pedagógicas);

Promover reuniões pedagógicas, que são encontros que visam à

troca de experiências entre docentes, que concretizam a busca da

interdisciplinaridade e contribuem para a análise dos aspectos qualitativos na

avaliação do rendimento escolar dos discentes e das quais participam todos os

agentes envolvidos no processo de ensino - aprendizagem, em especial

professores das diferentes disciplinas, ano, série, curso.

6.8.11 Gestão Democrática - Estágio não obrigatório

Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

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atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre

o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação

Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental

exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação

do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,

em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de

proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvidas devem tomar os cuidados necessários

para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,

condições e formas de organização do trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

Objetivos Específicos do Estágio

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Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando.

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

Local (ais) de realização do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,

conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:

Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..)

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem

ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:

• Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de

Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio, inclusive na

modalidade de Educação de Jovens e Adultos:

• A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

• Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que alternem

teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais,

desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no Plano de

Curso, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio;

• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

Atividades do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como

parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato

educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos

cursos.

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O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

• incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de

um dia às cinco horas do outro dia;

• realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

• perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

• atividades de integração social;

• o uso das novas tecnologias;

• produção de textos;

• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

• aperfeiçoamento da oralidade;

• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e

como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição

de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos

propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-

Pedagógico.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador

(coordenador de curso ou pedagogo da equipe pedagógica), nome o qual é

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições

para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observados:

Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;

regimentar o estágio não-obrigatório;

indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

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atividades de estágio;

zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

Atribuições do Pedagogo

Compete ao professor orientador:

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo

estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e

químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho;

as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar.

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o

rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na

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parte concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma

de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,

mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

aos relatórios que fará durante o estágio;

aos direitos e deveres do estagiário.

Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

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estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de

estágio;

contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de

Compromisso de Estágio.

entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;

orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância

com o Plano de Estágio;

propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,

à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas

não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder

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por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso

deliberado.;

Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas

e/ou Privadas, pelo professor orientador;

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo entre a Escola e o

local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que

as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do

estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação

de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria

entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-

educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

Avaliação do Estágio

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está

sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se

necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho

escolar do aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;

• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente

• relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e

análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do

estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados:

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Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 –

Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação,

deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando

a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em

relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para

procurar outro local de estágio.

Anexos, se houver.

• Ficha de avaliação – Parte Concedente.

• Ficha de Avaliação – Aluno e Professor Orientador

• Termo de Compromisso de Estágio

• Instrumentos específicos de acompanhamento

• Outros

O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo

estudante, de caráter opcional e que busca enriquecer a formação acadêmico-

profissional. O estágio não obrigatório foi aprovado em ata pelo Conselho Escolar Ata

10/08 na página 55, conforme prevê a Lei nº 11788/08.

Neste processo o pedagogo será o responsável pelo acompanhamento efetivo

do estágio, através de relatório elaborado pelo educando para assim avaliar suas

atividades, e zelando pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as

instituições.

Importância do estágio para o estudante:

Aproxima o estudante da complexidade do mundo do trabalho.

Amplia a formação profissional, através da vivência em situações

reais de vida e de trabalho em instituições públicas e privadas e profissionais

liberais.

Enriquece o currículo acadêmico e profissional.

Contribui para o desenvolvimento de competências no campo das

relações interpessoais.

Amplia e fortalece a rede social.

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Ameniza o impacto da passagem da vida estudantil para a

profissional.

Estimula o espírito crítico e inovador através da busca por soluções

para as dificuldades que surgem na vivência do estágio.

Dinamiza as discussões em sala de aula e no ambiente

profissional.

Amplia os processos e espaços pedagógicos da formação

acadêmico-profissional.

Importância do estágio para a unidade concedente

Permite a identificação de novos talentos profissionais.

Proporciona a avaliação e reorganização de estruturas e processos

internos.

Possibilita um canal eficiente para o acompanhamento de avanços

tecnológicos e conceituais.

6.8.12 Gestão Democrática - Horário atividade concentrada

O professor é um profissional que exerce sua função no momento que está com

os alunos, mas também quando está planejando, reconstruindo o cotidiano e

debatendo com o coletivo.

Dessa forma, a hora atividade propicia ao professor tempo para planejar,

elaborar instrumentos didáticos e trabalhar a avaliação do aluno, o professor tem

período para reunião com seu grupo de área e para planejamento individual.

6.8.13 Gestão Democrática - Formação continuada

O plano de formação continuada no estado do Paraná tem por objetivo

possibilitar aos envolvidos na educação, desenvolvimento e aprimoramento dos

conhecimentos necessários ao bom desempenho do profissional.

No Estado do Paraná a Formação continuada está afirmada na resolução n.º

2007/05 e na Resolução 2008/2005, proporcionada através do Programa de

Desenvolvimento Educacional e do Programa de Capacitação, objetivando o

desenvolvimento dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino.

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O aperfeiçoamento dos conhecimentos da área específica é efetivado através

de Cursos de Graduação, Pós Graduação e Programas de Formação Continuada,

GTR, ofertados por Instituições de Ensino Superior.

Dentro da Formação continuada, faz-se necessário oportunizar além dos

professores, (equipe pedagógica e direção também um espaço para aperfeiçoamento

de funcionários do setor administrativo e serviços gerais) como também aos pais e

alunos para que seja viabilizado o processo ensino aprendizagem de qualidade

envolvendo a comunidade escolar, onde temas relacionados à realidade escolar sejam

discutidos, buscando solucionar problemas do cotidiano.

A SEED oportuniza também aos profissionais da Educação o PDE que

possibilita a reflexão sobre sua concepção de ciência, conhecimento e disciplina, que

influencia a prática docente. O PDE, nesta dimensão formativa, é a produção

colaborativa, pelos profissionais, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão

material didático para o APC (Ambiente Pedagógico Colaborativo) que é um sistema

informatizado de inserção e acesso de dados, existente no Portal Educacional Dia–a-

dia Educação que tem como proposta instrumentalizar os educadores da rede

estadual de Educação do Paraná em sua prática pedagógica.

Perfil do Profissional da Educação do Educandário:

Ser dinâmico, dedicado, criativo, humorado, otimista, responsável, participativo,

assíduo, pontual, sincero, aberto e asseado;

Ser Profissional da Educação com formação específica para cada disciplina e/ou

função, mantendo-se em constante aperfeiçoamento e atualização;

Valorizar e colocar em prática as atualizações;

Ser detentor de informações gerais, aberto a mudanças;

Possuir um bom desempenho profissional;

Vestir a “camisa” do Colégio, trabalhando sintonizado com a Filosofia da Escola;

Estar envolvido e comprometido com a Educação e com todas as atividades

realizadas pelo Colégio;

Transmitir aos estudantes, na sua atuação pedagógica, conhecimentos

necessários à vida;

Usar a linguagem culta no ambiente escolar;

Vivenciar e transmitir valores humanos (harmonia, respeito, ética, pontualidade e

profissionalismo);

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Valorizar o aluno, “ser humano”, procurando ajudá-lo e encontrando alternativas

para entender as dificuldades que ele apresenta.

6.8.14 Gestão Democrática – Hora Cívica

Civismo refere-se as atitudes e comportamentos que no dia-a-dia manifestam os

cidadãos na defesa de certos valores e práticas assumidas como fundamentais para a

vida coletiva, visando preservar a sua harmonia e melhorar o bem-estar de todos. Mais

especificamente, o civismo consiste no respeito aos valores, às instituições e às

práticas especificamente políticas de um país. Dessa forma, o civismo é uma questão

de cultura política e de filosofia política.

Para desenvolver o amor e o respeito à pátria, semanalmente, por série/

turma/turno acompanhados pelo professor da respectiva aula realizarão o hasteamento

e arreamento da bandeira, cantando os Hinos Nacional e Estadual.

Os demais hinos serão cantados conforme calendário específico.

6.8.15 Gestão Democrática – Hora da Leitura

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois á através dela

que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o

raciocínio e a interpretação.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que aprenda desde pequeno que

ler é um algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto,

dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos

animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a hora da leitura que

proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura,

pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Será desenvolvido quinzenalmente por todas as turmas e séries, em dias e

horários alternados, coordenado pelo professor, conforme horário escolar.

6.8.16 Gestão Democrática - Programa Paraná Alfabetizado

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O programa visa universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos

parananenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, na perspectiva da superação

do analfabetismo, garantindo o acesso à leitura e à escrita como direito à educação

básica e como instrumentos de cidadania, tendo como princípios o respeito à sua

diversidade sócio-cultural e suas expressões de educação e cultura popular, sendo que

em nosso Estabelecimento através do levantamento sócio educacional realizado, num

total de 57,30% dos questionários devolvidos, em relação a escolaridade, 4,2% dos

pais declararam que não frequentaram a escola.

Possibilita também, condições para a continuidade da escolarização aos

egressos alfabetizados desenvolvendo ações conjunto com as SMOE para a garantia

de EJA-Fase I do ensino fundamental, considerando os locais onde residem e

trabalham, seus diversos tempos e realidades.

O Colégio oferta no período noturno 1 (uma) turma com 15 estudantes, e outra,

com 16 estudantes do Ciclo de Leitura, com idade que varia de 23 a 70 anos.

6.8.17 Gestão Democrática - Confraternização dos Profissionais da Educação

O conceito de confraternização extrapola o âmbito individual, passando para a

conduta coletiva. A prática de todos os anos festejar a data em que uma pessoa

completa mais um ano de vida é tradicionalmente seguida, visando o coletivo, a união,

e a felicidade, realizamos dois encontros entre os Profissionais da Educação no

decorrer do ano.

6.8.18 Gestão Democrática - Festa Junina

O nome junina é devido à sua procedência de países europeus cristianizados.

Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos

costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa junina do Colégio Estadual Marechal Rondon é realizada no Sábado à

tarde, sendo uma confraternização entre educandos, pais, funcionários, professores e

comunidade escolar, com apresentações, danças e quitutes juninos, objetivando a

tradição folclórica, sem fins lucrativos.

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6.8.19 Gestão Democrática - Sala de Apoio

A secretaria de estado da educação do Paraná – SEED implementou o

Programa Sala de Apoio à Aprendizagem, com o objetivo de atender às defasagens de

aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentavam a 5ª série/6ºano do

Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

A partir de sua criação, a Secretaria da Educação do Paraná vem promovendo

ações e eventos de Capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de

ensino, bem como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando

esclarecer a todos, quais são os objetivos da sala de apoio e promovendo discussões

sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os

alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam por

meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra turno, superar

essas dificuldades e acompanhar seus colegas no turno regular, diminuindo assim a

repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.

Paralelamente a isso, há uma avaliação permanente do programa, possibilitando

assim um maior e melhor atendimento aos alunos.

Os estabelecimentos de ensino terão abertura automática de uma Sala de Apoio

à Aprendizagem de Língua Portuguesa e uma de Matemática a cada três turmas de 5ª

série ofertadas.

A carga horária disponível para cada uma das disciplinas será de 04 horas-aula

semanais para os alunos, acrescidos de uma hora atividade para o Professor, devendo

ser ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subsequentes,

sempre tendo em vista o benefício do aluno.

As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em grupos de no

máximo 15 alunos, sendo trabalhado a oralidade, leitura, escrita e números, álgebra,

medidas e geometrias.

O funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem está condicionado à

frequência de alunos, existência de espaço físico adequado, professor e plano de

trabalho docente integrado ao Projeto Político Pedagógico da Escola.

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O Colégio oferta em dois turnos:

Matutino: 2ª e 4ª feira - Língua Portuguesa - 1ª e 2ª aula; Matemática - 3ª e 4ª aula.

Vespertino: 2ª e 4ª feira - Língua Portuguesa - 4ª e 5ª aula;Matemática - 1ª e 2ª aula.

6.8.20 Gestão Democrática - Sala de Recursos

Serviço de apoio pedagógico especializado de atendimento a alunos de 5ª a 8ª

séries, que apresentem distúrbios seja deficiência mental, condutas típicas e super-

dotação/altas habilidades, e que necessitem desse atendimento especial. Viabiliza a

participação de alunos que necessitam um apoio escolar, uma proposta educacional

diferenciada, oferecendo um ambiente que facilite o acompanhamento com os demais

em sala de aula adequando-o ao currículo normal.

A adoção de novas metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades,

valores, conceitos que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as

diferenças e promover o ecodesenvolvimento pessoal – escolar aos alunos que forem

encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, englobando todo o

resultado advindo de causa externa ou interna do aluno.

O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recursos deve consituir um

conjunto de procedimentos especificos, de forma a desenvolver os processos

cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional necessários para apropriação e produção de

conhecimentos.

O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário

reorganizar de acordo com:

a) os interesses, necessidades e dificuldades especificas de cada aluno;

b) as áreas de desenvolviemtno – congnitiva, motora, socioafetiva emocional.

c) Os conteudos pedagogicos das séries iniciais, principalmente Lingua

Portuguesa e matemática.

O discente ao frequentar a Sala de Recursos permanecerá o tempo necessário

a fim de superar as necessidades e obter êxito no processo de aprendizagem na

classe comum.

O horário de atendimento deverá ser em periodo contrário ao que o estudante

está matriculado e frequentando a classe comum, onde será trabalhado de forma

individualizada ou em grupo e o tempo de trabalho coletivo nao deverá exceder o

tempo trabalhado individualmente.

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Atende atualmente 15 estudantes com Deficit de Atenção / Hiperatividade, com

duas horas/aula semanais. Horário de atendimento:

- Matutino – de terça-feira à sexta-feira, das 07h45min às 11h45min, sendo

04h/aula e uma Hora Atividade.

6.8.21 Gestão Democrática - CELEM

O CELEM visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola

como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de

atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

As atividades pedagógicas de complementação curricular têm os seguintes

objetivos.

Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede

Pública Estadual e a Comunidade Escolar, desenvolvam diferentes atividades

pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno

escolar.

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades

pedagógicas de seu interesse. Possibilitar aos educandos maior integração na

comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

As atividades pedagógicas de complementação curricular serão assumidas pelo

programa como política planejada, organizada, dirigida e avaliada.

Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis

recortes do conteúdo disciplinar, previsto na Proposta Pedagógica da escola, que

implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que

venham ao encontro do Projeto Político Pedagógico.

6.8.22 Gestão Democrática - Gravidez na adolescência e prevenção ao uso de

drogas

O projeto é desenvolvido na escola nos níveis fundamenta e médio, por uma

equipe de alunos voluntários, previamente capacitados, sob a assessoria de dois

professores voluntários.

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O projeto tem por objetivo oferecer ao adolescente, recursos para que obtenha

informações e auxilio em suas aspirações de paternidade e maternidade, evitando uma

gravidez indesejada.

A meta principal é mentalizar o jovem sobre suas características de

crescimento, desenvolvimento, maturidade, sonhos e conquistas, através de palestras

ministradas por profissionais da saúde e pelos próprios integrantes da equipe.

Os programas de prevenção contemplam atividades lúdicas, culturais,

esportivas e educativas, incentivando o desenvolvimento da criatividade, o sentido de

pertencimento, a elevação da motivação e da auto-estima e incentivar as ações jovens

de cidadania;

6.8.23 Gestão Democrática - Historia e cultura Afro-Brasileira e Africana

Divulgar a verdadeira historia da áfrica e dos africanos, bem como, trabalhar a

questão de diversidade cultural entre Brasil e África, num processo de identificação

com as nossas identidades culturais,com o intuito de resgatar a cidadania.

O projeto será desenvolvido por todas as disciplinas, no contexto da própria aula

de cada disciplina.

Será organizado palestras sobre o tema envolvendo todos os alunos da escola,

ressaltando a diversidade racial existente na escola, auto-estima e a garantia dos

direitos iguais.

Será organizado pelos professores das disciplinas, painéis mostrando as

personalidades negras existentes nas diferentes áreas do conhecimento;gráficos;

cartazes com dados estatísticos da situação da população negra no Brasil; mapa do

Brasil mostrando a diversidade étnica do país. A culminância será em novembro no dia

da consciência negra, com a apresentação à comunidade escolar dos trabalhos

realizados pelos alunos no decorrer do semestre: danças africanas, exposição da

culinária [receitas], músicas, máscaras.

6.8.24 Gestão Democrática - Teatro nas escolas

O projeto Teatro nas Escolas tem um forte compromisso social de levar os

adolescentes a uma reflexão sobre as problemáticas sociais.

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Utilizando arte como instrumento de formação e capacitação, buscando integrar

jovens e adolescentes é uma forma simples e eficiente de se combater a violência

social e poder ainda gerar outras perspectivas de emprego e renda para estes jovens e

adolescentes.

A intenção do projeto é realizar o Festival Estudantil de Teatro, com a

apresentação de grupos teatrais formado pelos próprios alunos das escolas da rede

pública de ensino desta cidade localizada no Oeste do Paraná.

Para que as escolas tenham condições de participar deste evento, são

oferecidos gratuitamente, em diversos estabelecimentos de ensino, cursos e oficinas

de iniciação teatral, dramaturgia e produção com o objetivo de estimular, capacitar e

qualificar muitos jovens, apresentando a eles a possibilidade de ingresso num novo

campo profissional bem como formar uma nova platéia para o teatro.

6.8.25 Gestão Democrática – Treinamento de Futsal e Voleibol

A prática de esporte é um instrumento educacional que propicia o

desenvolvimento tanto individual quanto social. Através da prática esportiva promove-

se a socialização, a disciplina, o cumprimento de regras, o respeito, a persistência, o

saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o saber ganhar, o saber perder.

O treinamento é realizado por voluntários, envolvendo estudantes do Ensino

Fundamental e Médio:

Voleibol - 2ª, 4ª e 6ª feira das 17h30 às 19h.

Futsal - 3ª e 6ª feira das 19h às 20h30. Sábado de manhã e a tarde.

6.8.26 Gestão Democrática – Valores Humanos

A transformação social almejada passa necessariamente pelo processo

educacional, expandindo a compreensão da realidade e do desenvolvimento do ser

humano nos seus níveis: intelectual, afetivo, emocional e espiritual, seu compromisso

com a ética e a responsabilidade social e planetária, numa visão de educação

integradora e formadora de caráter, integrando a Educação em Valores Humanos,

integrando essas dimensões: do conhecer, do pensar, do vivenciar e do agir do ser

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humano.

O projeto será desenvolvido através de temas, como:

• Respeito;

• Amizade;

• Amor;

• Paz;

• Verdade;

• Não-violência;

• Humanidade;

• Otimismo;

• Honestidade;

• Auto-estima;

• Sabedoria;

• Família.

Visando proporcionar momentos de análise, reflexão, questionamentos e

interiorização, priorizando assuntos que resgatam os sentimentos, valores humanos

éticos e sociais, através de mensagens diárias, filmes e palestras.

6.8.27 Gestão Democrática - Gênero e Diversidade na Escola - GDE

A orientação geral provém do governo federal, que a partir de 2003 criou

secretarias voltadas para o reconhecimento da diversidade, a promoção da igualdade e

o enfrentamento do preconceito e de todas as formas de discriminação. Assim, ações

educacionais no campo da formação de profissionais e estudantes são fundamentais

para ampliar a compreensão e fortalecer a ação de combate à discriminação e ao

preconceito.

Tem como objetivo contribuir para a formação de profissionais de educação e

estudantes da rede pública de ensino acerca de três questões, tratando

articuladamente: as relações de gênero, as relações étnico-raciais e a diversidade de

orientação sexual.

Nesta área o Colégio desenvolve dois projetos, a saber:

- Respeitando as diferenças. ANEXO III.

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6.8.28 Gestão Democrática – Programa de Prontidão Escolar Preventiva

O PEP – Programa de Prontidão Escolar Preventiva será implantado nas

escolas do Paraná de março a julho de 2010, com o objetivo de capacitar os diretores,

pedagogos, professores para que na escola em que atuam repassem conhecimentos

adquiridos diante de um sinistro como desastres naturais (vendaval, terremotos, raios e

tempestades), primeiros socorros, prevenção de incêndios, procedimentos a serem

tomados com artefatos explosivos, situações de risco e rotas de fuga no

estabelecimento de Ensino.

O PEP é desenvolvido pela SEED em parceria com a PM, por meio do corpo de

bombeiros, do PEC / PROERD, 13º batalhão da PM, Companhia de choque, através do

COE (Comando de Operações Especiais). A instrução que o rege é a 02/10.

6.8.29 Gestão Democrática - Avaliação Institucional do Colégio

O Colégio necessita estudar e refletir a fundamentação teórica e na sequência

encontrar meios para implementar a Avaliação Institucional do Colégio, no seu coletivo,

com o objetivo de encontrar melhorias significativas na organização, nas ações

planejadas e desenvolvidas, e, em especial no processo de ensino e aprendizagem do

estudante.

6.8.30 Gestão Democrática - O que é Avaliação Institucional?

A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de

identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as

políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento

da gestão escolar e da educação pública ofertada.

Uma escola é uma instituição pública do ensino, melhor dizendo, de educação.

Ela cumpre uma finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tem

importância para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a

mantém. Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas

relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de

organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.

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Um dos pontos centrais é a preocupação com o caráter educacional da

avaliação, na medida em que incorpora, além da tomada de consciência dos indivíduos

sobre o seu papel e o da instituição, um constante processo de negociação, desde a

decisão de iniciá-lo até sua implementação e utilização dos resultados, o que se efetiva

mediante a participação coletiva e organizada de todos os interessados:

... a avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu

desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiro

dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa

que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da

administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela

considerável da comunidade (...) assuma esse empreendimento como essencial à

melhoria da instituição (DIAS SOBRINHO, 1997).

Não basta apenas reconhecer as diferentes dimensões de uma instituição, é

necessário também perceber até que ponto estas funções estão integradas e

articuladas. A Avaliação Institucional precisa ser um empreendimento que busque e

possibilite a tomada de consciência sobre a instituição, instrumentalizando todos que

tomam decisões.

6.8.31 Gestão Democrática - Avaliação do Projeto Político Pedagógico

A avaliação do PPP deste Estabelecimento do Ensino será periódica, sempre

que necessária, nas reuniões pedagógicas, capacitações, reuniões dos órgãos

colegiados.

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VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, T.W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz & Terra, 1995.

ARCO-VERDE, Profª Drª Yvelise F. de S. Introdução às Diretrizes Curriculares.

BOFF, Leonardo. Depois de 500 anos: que Brasil queremos? Ed. Vozes, 2000, Pág.:

74/84.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pág. 30.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Ed. Vozes, Rio de Janeiro,

1994.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia hidtórico-crítica. Ed. Autores

Associados, São Paulo, 2003.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre.

Mediação, 2001.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96. Brasília:

Ministério da Educação. 1997.

______. Constituição Da República Federativa do Brasil. Brasília, 2005. PARANÁ.

LUCHESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez, São Paulo,

2002.

MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e educação: necessidades

educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

SAVIANI, D. Educação e questões da atualidade. Ed. Cortez, São Paulo, 1991 Pág.

41/55.

_____. Escola e democratização: para além da curvatura da vara. Revista da

Associação Nacional de Educação (ANDE), Ano 1, Nº 3, 1982.

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VEIGA, Ilma Passos A. Escola: espaço do Projeto Político Pedagógico. Ed. Papirus,

São Paulo, 1998.

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VIII – ANEXOS

8.1 Anexo I

TITULO: Esporte Educacional.

JUSTIFICATIVA: Valorizar o ser humano, oportunizando a participação de todos de

forma democrática, contribuindo para a sua formação, como cidadão consciente, crítico

e emancipativo. O programa visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na

instituição escolar, como complementação curricular, a fim de atender às

especificidades do educando e da realidade escolar, viabilizando o acesso,

permanência e participação dos educandos.

CONTEUDOS: História do handebol, fundamentos básicos, passes, arremessos,

dribles, deslocamento, defesa, recepção, regras, fintas, giros, paradas bruscas,

mudanças de direção, controle de bola e sistema de jogo.

OBJETIVOS: Propiciar aos educandos o direito e o acesso à prática esportiva,

adaptando o esporte à realidade escolar. Proporcionar uma leitura do fenômeno

esportivo com vistas à compreensão de sua complexidade social, histórica e política,

por meio de um dialogo problematizador que permita uma compreensão critica das

manifestações esportivas. Respeitar as regras, melhorar a socialização, conhecer e

respeitar o outro, aprimorar seus conhecimentos acadêmicos. Adotar atitudes de

respeito mútuo, dignidade e solidariedade, conhecer, valorizar, apreciar as diferentes

manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos

ou discriminações por razoes sociais, sexuais ou culturais. Saber diferenciar o contexto

amador, recreativo, escolar e o profissional, reconhecendo e evitando o caráter

excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos.

METODOLOGIA: A modalidade oferecida será o Handebol, a proposta pedagógica irá

observar o desenvolvimento da atividade esportiva, considerando a vivencia e

experimentação, irá utilizar uma metodologia que priorize aspectos lúdicos,táticos,

técnicos e cooperativos, oportunizando a pratica esportiva em um numero maior de

educandos. A educação física é a área que contribui para desenvolver no educando o

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conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas

capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de

inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício

de cidadania. A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem a que se propõe é

o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação

de valores e princípios democráticos. A modalidade ofertada será o Handebol, a

proposta pedagógica irá observar o desenvolvimento da atividade esportiva,

considerando a vivencia e a experimentação. Utilizará uma metodologia que priorize

aspectos lúdicos, táticos, técnicos e cooperativos, através de aulas teóricas e práticas.

INFRAESTRUTURA: Saguão, biblioteca, laboratório de informática, quadra

poliesportiva e centro comunitário.

RESULTADOS ESPERADOS: Melhorar a aprendizagem e o conhecimento, auto-

estima, socialização, raciocínio lógico, atenção, concentração, desempenho

acadêmico, agilidade, destreza e melhora da qualidade de vida. Tornando-o autônomo

no que tange à sua participação social e da afirmação de valores e princípios

democráticos.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Priorizar os educandos que se encontram em

situação de vulnerabilidade social, os que apresentam dificuldades de aprendizagem,

déficit de atenção e hiperativos, educandos de 10 a 17 anos aptos a realização da

prática esportiva , interessados em aprimorar os seus conhecimentos.

8.2 Anexo II

TITULO: Aprimorando o conhecimento intelectual e coletivo.

JUSTIFICATIVA: O Programa Viva a Escola assume como política publica as

Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na Proposta

Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do

Paraná, visando novos caminhos, compreende-los e aplica-los na vida prática é o

grande desafio e a grande motivação do ensino. Somos todos aprendizes, precisamos

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desenvolver desde cedo a capacidade de pensar, de agir de modo consciente, crítico

e emancipativo. Precisamos de cidadãos versáteis, criativos e inteligentes. A meta é

tornar o ensino cada vez mais acessível e eficiente, a serviço da cidadania, nesses

novos tempos, não basta apenas informar ao educando os conteúdos, é preciso dar a

ele ferramentas para que mobilize seus próprios conhecimentos aprendendo a pensar

e a criar seu próprio método de aprender. O educando é convidado a transformar, a

criar meios de resolver problemas e desafios, aprendendo a analisar, selecionar os

dados importantes, estabelecer relações entre seu cotidiano, teoria prática. Com base

nos processos definidos, conforme a realidade dos educandos e análise do PPP,

optou-se em propor um projeto que contemple aos educandos atividades extra-

curriculares em contra-turno para salientar as necessidades e anseios já

diagnosticados.

CONTEÚDOS: Jogos e brincadeiras, jogos cooperativos, intelectivos, dramáticos, de

exposição, matemáticos, entre outros.

OBJETIVOS: Viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos educandos em

atividades pedagógicas de seu interesse. Utilizar uma metodologia que priorize o

cumprimento de regras, a contextualização dos conceitos presentes em diversos jogos,

a criação, construção e a adaptação de novas formas de se jogar. Desenvolver a

aprendizagem, o conhecimento, senso crítico, responsabilidade, inclusão e

emancipação. Melhorar a socialização, cooperação e o desempenho acadêmico nas

demais disciplinas.

METODOLOGIA: Aulas teóricas e práticas, construção de jogos e atividades

pedagógicas, festival e torneio de jogos. Elaboração e confecção de jogos e materiais

pedagógicos, juntamente com os educandos. Proporcionar a teoria e a prática dos

jogos, atividades e brincadeiras.

INFRAESTRUTURA: Saguão, biblioteca, laboratório de informática, quadra

poliesportiva e centro comunitário.

RESULTADOS ESPERADOS: Melhorar a aprendizagem e o conhecimento, auto-

estima, socialização, raciocínio lógico, atenção, concentração, desempenho escolar.

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CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Priorizar os educandos que se encontram em

situação de vulnerabilidade social, os que apresentam dificuldades de aprendizagem,

déficit de atenção e hiperativos, educandos de 10 a 17 anos interessados em aprimorar

os seus conhecimentos.

8.3 Anexo III

TÍTULO: Respeitando as diferenças.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O projeto será de acordo com a realidade local, sendo

desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração,

sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos deverão fazer as

observações diretas no entorno familiar, observações em vídeos, experimentações e

leitura. Para tanto vamos precisar seguir os seguintes passos:

1º Passo:

- Levantamento do perfil dos estudantes na escola, com relatos de atitudes

preconceituosas observadas na escola ou fora dela.

- Relatar o modo como o racismo se manifesta.

- Os alunos irão responder a um questionário, sobre o que sabem do povo africano.

2º Passo:

- Assistir ao filme: Kiriki e a Feiticeira.

- Documentário sobre a África.

- Análises de musica (Milton Nascimento: lágrimas do Sul).

- Poesia: O negro é uma só cor – Ulisses Tavares.

3º Passo:

- Pesquisa em jornais, revistas, no laboratório de informática, leitura de textos sobre o

tema e confecção de um mural para expor no colégio.

AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo,

de forma continua e diagnostica. Sempre levando em conta os avanços individuais

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dentro da coletividade, bem como sua participação em todas as atividades

desenvolvidas.