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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO / TOLEDO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
SETEMBRO/2011
1
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIEMNTO ................................................................... 7
2.1 - Identificação .................................................................................................................................. 7
2.2 Histórico do Estabelecimento ......................................................................................................... 8
2.3 Organização do espaço físico ........................................................................................................ 10
2.4 - Mobiliários/Equipamentos e Material Didático ........................................................................ 11 2.4.1 Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores: ............................................................................. 12
2.5 Quadro de pessoal ......................................................................................................................... 13
2.6 Organograma: ............................................................................................................................... 15 DIREÇÃO ............................................................................................................................................. 15
APMF ................................................................................................................................................... 15
AGENTE EDUCACIONAL II ........................................................................................................... 15
III. OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 16
3.1 Oferta de Cursos: Níveis de Ensino e Modalidades .................................................................... 17 3.2 Ensino de 09 Anos. .................................................................................................................................. 17 3.2 Matrizes Curriculares ............................................................................................................................... 20
3.2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª Série ............................................................ 20 3.2.1.1 Matutino .............................................................................................................................................. 20 3.2.1.2 Vespertino ........................................................................................................................................... 21
3.2.2 Matriz Curricular - Ensino Médio –Matutino e Noturno ........................................................................... 22
IV. MARCO SITUACIONAL ...................................................................................................... 23
4.1 Perfil da população atendida pela escola. .................................................................................... 26 4.1.1 Gráficos dos levantamentos sócio educacional. ......................................................................................... 28
4.2 Necessidade quanto ....................................................................................................................... 36
V. MARCO CONCEITUAL ......................................................................................................... 37
5.1 Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento de Ensino ............................................................. 37 5.1.2 - Sociedade ................................................................................................................................................. 38 5.1.3 - Homem ..................................................................................................................................................... 39 5.1.4 - Educação .................................................................................................................................................. 39 5.1.5 – Escola ...................................................................................................................................................... 40 5.1.6 - Aprendizagem .......................................................................................................................................... 40 5.1.7 - Conhecimento .......................................................................................................................................... 41 5.1.8 - Ensino ....................................................................................................................................................... 42 5.1.9 Sala de Recursos ......................................................................................................................................... 43 5.1.10 Sala de Apoio a Aprendizagem ................................................................................................................ 45 5.1.11 CELEM .................................................................................................................................................... 46 5.1.12 Programa Paraná Alfabetizado ................................................................................................................. 47 5.2.1 - Liberdade Autonomia .............................................................................................................................. 48 5.2.2 - Autonomia Administrativa ....................................................................................................................... 48 5.2.3 - Autonomia Pedagógica ............................................................................................................................ 48 5.2.4 - Autonomia Financeira .............................................................................................................................. 49 5.2.5 - Autonomia Jurídica .................................................................................................................................. 49
5.3 Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada ........................................................ 49 5.3.1 Conselho Escolar ........................................................................................................................................ 51
2
5.3.2 Conselho de classe ...................................................................................................................................... 52 5.3.3 Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF ................................................................................ 52 5.3.4 Representante de turma .............................................................................................................................. 53 5.3.5 Grêmio Estudantil ....................................................................................................................................... 54 5.3.6 Participação dos pais e comunidade ........................................................................................................... 55
5.4 Avaliação - Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino ............................................. 56 5.4.1 - Avaliação ................................................................................................................................................. 56 5.4.2 O critério de Promoção ............................................................................................................................... 58 5.4.3 Recuperação de Estudos ............................................................................................................................. 59
VI. MARCO OPERACIONAL ..................................................................................................... 60
6.1 Compete ao Diretor: ...................................................................................................................... 60
6.2 Compete a Equipe Pedagógica: .................................................................................................... 61
6.3 Compete ao Corpo Docente: ......................................................................................................... 63
6.7 Compete ao Agente Educacional I: .............................................................................................. 63
6.8 Compete ao Agente Educacional II: ............................................................................................. 64
6.5 Compete a Bibliotecária: ............................................................................................................... 65
6.7 Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e dos seus Profissionais ..................................... 65
6.8 Gestão Democrática ...................................................................................................................... 67 6.8.1 Gestão Democrática - Comunidade Escolar ............................................................................................... 67 6.8.2 Gestão Democrática - Conselho Escolar .................................................................................................... 68 6.8.3 Gestão Democrática - APMF .................................................................................................................... 68 6.8.4 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil .................................................................................................. 69 6.8.5 Gestão Democrática - Representante de turma ......................................................................................... 69 6.8.6 Gestão Democrática - Conselho de Classe ................................................................................................ 70 6.8.7 Gestão Democrática – Direção ................................................................................................................... 71 6.8.8 Gestão Democrática – Equipe Pedagógica ................................................................................................. 72 6.8.9 Gestão Democrática – Agentes Educacionais ............................................................................................ 73 6.8.10 Gestão Democrática - Reuniões Pedagógicas .......................................................................................... 74 6.8.11 Gestão Democrática - Estágio não obrigatório ......................................................................................... 74 6.8.12 Gestão Democrática - Horário atividade concentrada .............................................................................. 83 6.8.13 Gestão Democrática - Formação continuada ........................................................................................... 83 6.8.14 Gestão Democrática – Hora Cívica .......................................................................................................... 85 6.8.15 Gestão Democrática – Hora da Leitura .................................................................................................... 85 6.8.16 Gestão Democrática - Programa Paraná Alfabetizado ............................................................................. 85 6.8.17 Gestão Democrática - Confraternização dos Profissionais da Educação ................................................. 86 6.8.18 Gestão Democrática - Festa Junina .......................................................................................................... 86 6.8.19 Gestão Democrática - Sala de Apoio ....................................................................................................... 87 6.8.20 Gestão Democrática - Sala de Recursos ................................................................................................... 88 6.8.21 Gestão Democrática - CELEM ................................................................................................................. 89 6.8.22 Gestão Democrática - Gravidez na adolescência e prevenção ao uso de drogas ..................................... 89 6.8.23 Gestão Democrática - Historia e cultura Afro-Brasileira e Africana ...................................................... 90 6.8.24 Gestão Democrática - Teatro nas escolas ................................................................................................. 90 6.8.25 Gestão Democrática – Treinamento de Futsal e Voleibol ........................................................................ 91 6.8.26 Gestão Democrática – Valores Humanos ................................................................................................. 91 6.8.27 Gestão Democrática - Gênero e Diversidade na Escola - GDE ............................................................... 92
6.8.28 Gestão Democrática – Programa de Prontidão Escolar Preventiva ......................................................... 93 6.8.29 Gestão Democrática - Avaliação Institucional do Colégio ...................................................................... 93 6.8.30 Gestão Democrática - O que é Avaliação Institucional? ......................................................................... 93 6.8.31 Gestão Democrática - Avaliação do Projeto Político Pedagógico ........................................................... 94
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 95
VIII – ANEXOS ............................................................................................................................ 97
8.1 Anexo I ........................................................................................................................................... 97
3
8.2 Anexo II .......................................................................................................................................... 98
8.3 Anexo III ...................................................................................................................................... 100
4
I - INTRODUÇÃO
O educador tem a consciência de que um dos seus principais papéis é o de
preparar os estudantes para a vida com conhecimento, competências,
responsabilidade social e ética com a comunidade.
A preocupação de formar para a cidadania deve estar presente nos mais
diversos níveis da educação, pois o homem não nasce exercendo a sua cidadania só
pelo fato de nascer no seio de uma sociedade. Ele se educa e se prepara para exercer
a cidadania no decorrer da sua vida.
Embora a construção do Projeto Político Pedagógico seja uma proposta da nova
LDB e do Núcleo Regional de Educação, este colégio tem como objetivo maior realizar
um projeto de trabalho de qualidade. Fazer com que os estudantes dominem os
conteúdos e aprimorem o conhecimento de que necessitam para atuar como cidadãos
conscientes de seu papel em nossa sociedade.
A construção de uma escola real alavancada na utopia, vem da soma de
esforços, e discussões pedagógicas e está explicitada neste projeto que foi elaborado
de modo a servir de referencial para o nosso trabalho respeitando a pluralidade cultural
da nossa comunidade escolar. Esta meta só será alcançada se juntarmos esforços
para obter o acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista da cidadania.
Dentro da perspectiva legal, a elaboração do Projeto Político Pedagógico está
amparada pela Lei n.º 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
- elaborar e executar sua proposta pedagógica;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme
os seguintes princípios:
I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola; Este projeto será um dos instrumentos que indique caminhos para reflexão
da prática pedagógica educativa, sendo ele flexível às mudanças que venham ocorrer
dentro da comunidade escolar.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIEMNTO
2.1 - Identificação
Denominação: Colégio Estadual Marechal Rondon - Ensino Fundamental e Médio
Endereço completo: Rua Tocantins n.º 2125
Bairro/Distrito: Bairro São Lucas
Município: Marechal Cândido Rondon NRE: Toledo
CEP: 85.960-000 Telefone/Fax: 45 3254 0521
E-mail - [email protected]
Site - www.mrhmcrondon.seed.pr.gov.br
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
CGC/MF: 76.416.965/0001-21
Local e data - Marechal Candido Rondon, 30 de março de 2010.
Assinatura
Dalva Cristina Franciosi
Direção
2.2 Histórico do Estabelecimento
A Escola Estadual - “Marechal Rondon” - Ensino Fundamental originou-se da
necessidade de acomodação da população assalariada que se fez sentir a partir da
instalação de indústrias como o frigorífico - CEVAL Companhia de Alimentos e da
Indústria de processamento de soja, atualmente sob a direção do Grupo Sperafíco.
Posteriormente foram instalados mais dois parques industriais nas proximidades,
fazendo com que os colaboradores dessas empresas fixassem residência nas
imediações em loteamentos estrategicamente localizados, lançados com o objetivo de
acomodar essa população.
A Escola foi criada e autorizada a funcionar em 07 de dezembro de 1992, com a
Resolução nº4521/92 e parecer de aprovação do regimento escolar nº. 036/02 de
23/08/02 através do ato administrativo nº. 133/02 a ato administrativo 163/04 com
parecer nº. 96/04. Iniciou suas atividades no ano letivo de 1993, sob a designação de
Escola Estadual Marechal Rondon - Ensino de 1º Grau. Na época, a Escola estava
situada numa área pertencente à Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon,
com uma área de 659,26 m2, dividindo o mesmo espaço com a Escola Municipal
Waldomiro Liessen, no Bairro Marechal Rondon, no prolongamento da Avenida Rio
Grande do Sul, 3132, no município de Marechal Cândido Rondon, Paraná.
O educandário iniciou suas atividades com duas 5ª séries, num total de 60
alunos. Devido às várias faixas etárias e também por não se chegar a um acordo com
os próprios alunos para mesclar as turmas, formou-se duas turmas distintas, uma com
alunos fora da faixa etária correspondente a 5ª série, vindas do CES, e outra com
alunos que frequentavam a escola de ensino regular.
Em 1997 passou a denominar-se Escola Estadual Marechal Rondon - Ensino
Fundamental.
Atualmente, o Colégio encontra-se situado na chácara 146/A, zona suburbana
com a área de 7.421,40 m2 na rua Tocantins, n.º 2125, Bairro São Lucas aos encargos
da SEED – PR.
O Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental e Médio, desde
que iniciou suas atividades é regida pelo Estado e teve como diretores os seguintes
professores: Professor Percy Cunha, QPM, PP0581, foi designado para função
gratificada de Diretor de acordo com a resolução número 039-7-93 a partir de 30.07.93,
publicada no diário oficial número 4080 de 19.08.93, na página 31 de 20 de julho de
1993.
Em 1º de janeiro de 1998 a professora Maria Claudete Kozerski foi indicada para
a função de diretora de acordo com a portaria 025/98 de 21/01/98 permanecendo até
30 de abril de 1999 tendo esta como secretária Lizete Birk portaria 0499/98 de
12/06/98 e na supervisão pedagógica a professora Grace Schade portaria 00462/99
permanecendo até 31/01/2000.
Nomeada pela portaria nº. 00109/00 de 23/02/2000 a professora Janete Triches
Iurkiv assumiu a direção sendo que no final do ano 2000 a mesma foi eleita pelo
processo de eleição simplificado, formada por uma comissão eleitoral: três membros do
núcleo de Toledo, três membros APM, três membros do corpo docente e funcionários.
Assumindo assim a direção da escola, inicialmente por um período seis meses sendo
que esta gestão prolongou-se até dezembro de 2001 de acordo com a resolução
0051/01. Em novembro de 2001, ocorreu a primeira eleição em que a comunidade
escolar pode escolher o diretor da escola. Pela resolução 3069/01 DOE
6161/31/01/2002, foi reeleita como diretora Janete Triches Iurkiv permanecendo até
31/12/2003, tendo como equipe de apoio pedagógico as professoras Dalva Cristina
Franciosi e Úrsula Rohenkol.
Em outubro de 2003 através da resolução nº. 4254/03 foi eleita como diretora a
professora Dalva Cristina Franciosi tendo com equipe de apoio pedagógico as
orientadoras educacionais Leonor Dias e Rosana Maria Dias Bello.
Em novembro de 2005, foi reeleita a professora Dalva Cristina Franciosi ,
através das resoluções nº. 1454/05 e nº. 2730/05. Tendo como equipe de apoio
pedagógico as professoras pedagogas Daniele Mônica Böetcher Eckert e Lenir
Terezinha Engelmann Teixeira, equipe administrativa Leandro Luiz Lampert, Irma
Schwamback e Rosane Teresinha Henz, serviços gerais Nair Schneider, Bertila
Elisabeta Spier e Ilse Mathes Lagemann.
Atualmente responde pela direção do educandário, a professora Dalva Cristina
Franciosi , reeleita em outubro de 2008, através da Resolução nº 5909 de 24/12/08,
D.O. 7878. Possui como equipe de apoio pedagógico as professoras pedagogas
Daniele Mônica Böetcher Eckert , Lenir Terezinha Engelmann Teixeira,Margareth
Bettega e Maristela Tozzin; equipe administrativa – Agentes Educacionais II, Evani
Solange Auler, Leandro Luiz Lampert, Irma Schwamback e Rosane Teresinha Henz ;
Agentes Educacionais I, Ana Paulina Konzen Trimpler , Aparecido Palmeira da Silva,
Bertila Elisabeta Spier, Lucia Francisca Correa, Jani Darcila Bubans, Janice Saionara
Lermen e Nair Schneider.
Sendo que no período de agosto de 2010 à agosto de 2011, assumiu
interinamente a direção a professora Márcia Regina de morais Branco.
Em 2006, este Estabelecimento participou pela primeira vez, como convidado do
Projeto FERA e do projeto Com Ciência com a apresentação do trabalho referente à
Itaipu Binacional, sob a orientação da professora Maria Aparecida Valler.
Através do Parecer nº. 3057/2006 que autorizou o funcionamento do Ensino
Médio, a Escola passou a chamar-se Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino
Fundamental e Médio, atendendo atualmente cerca de 450 estudantes do ensino
fundamental e médio nos turnos matutino e vespertino.
No ano de 2010, após consulta junto aos professores optou-se pela implantação
do ensino Médio por blocos. A Superintendência da Educação e a Diretoria de
Administração Escolar no uso de suas atribuições e considerando a Deliberação nº
09/01 – CEE e a Resolução nº 5590/08 – GS/SEED, instrui o Ensino Médio por Blocos
de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II,
com duração de três anos letivos, divididos em seis semestres. Ao iniciar a série em
curso, o aluno poderá optar pelo Bloco I ou Bloco II, desde que haja vaga disponível
para o Bloco escolhido.
2.3 Organização do espaço físico
A organização do espaço físico da escola não atende as necessidades dos
alunos.
• O colégio possui 10 salas de aula;
• A parte administrativa: subdividida em 7 (sete) espaços: uma secretaria;
Arquivos ativos e inativos; Direção; duas salas para a Equipe Pedagógica e
uma sala para o secretário; dois banheiros para os professores; Sala dos
professores
A biblioteca está funcionando em uma sala de aula, sendo que o
estabelecimento não possui uma sala adequada e equipamentos para o bom
funcionamento da mesma. Neste local, está funcionando o áudio visuais e o
material do Laboratório de Química, Física e Matemática.
01 Sala com o Laboratório de Informática, improvisado, dificultando o
trabalho dos docentes em aulas práticas.
A quadra de esportes com cobertura e iluminada, porém a mesma não
possui paredes laterais, o que dificulta o seu uso em dias de chuva.
02 banheiros para alunos.
01 Cozinha com depósito para os mantimentos.
As salas de aula estão equipadas com carteiras e cadeiras em estado regular,
dificultando a postura dos alunos, dois ventiladores de teto, cortinas e uma
escrivaninha para o professor, entretanto, com o aquecimento global e as mudanças
climáticas ocorridas nos últimos anos, as mesmas tornaram-se abafadas e necessitam
ser climatizadas.
Quanto ao refeitório, não dispomos de sala própria, sendo que os estudantes
lancham, sentando-se em bancos e mesas construídas no saguão com recursos da
APMF, empenho da direção do estabelecimento, juntamente com a APMF, na
confecção de bancos, ainda há falta de estrutura para acomodar todos os estudantes.
2.4 - Mobiliários/Equipamentos e Material Didático
01 Jogo de TV e Vídeo;
01 Carrinho para transportar TV e Vídeo;
01 Televisão – 29 polegadas;
02 Aparelhos de DVD;
01 Aparelho de som;
Aparelho de som (microfone, amplificador, 01 caixas de som;
01 Retro Projetor;
01 Aparelho de Fax
01 Projetor de Slides;
01 Condicionador de ar;
01 Guilhotina;
06 Escrivaninhas;
05 Armários;
01 Máquina fotográfica;
06 Tvs Multiuso.
Mural fixo no saguão;
Informatização do Colégio:
Paraná Digital –
• 16 Computadores;
• 02 Impressoras;
• 12 cadeiras
• 08 mesas.
2.4.1 Distribuição dos Equipamentos nos diferentes setores:
Laboratório de Informática
• 12 Computadores;
Secretaria:
• 04 Computadores;
• 01 Impressoras.
Biblioteca:
• 01 Computador
• 01 Impressora
• Aproximadamente 4000 exemplares.
• 4 mesas.
• 12 estantes
• 3 armários
• 16 cadeiras.
• 1 escrivaninha
• 1 computador
• 1 impressora
Cozinha
• forno industrial
• 1 fogões
• 2 geladeiras
• 2 freezer
• batedeira
• extrator
• liquidificador
• máquina de massa industrial
• forno elétrico
• 2 mesas
• utensílios domésticos
2.5 Quadro de pessoal
Direção:
Dalva Cristina Franciosi – QPM – 40 hs
Equipe Pedagógica:
Daniele Mônica Bôechert Eckert – QPM - 20 hs
Lenir Terezinha Engelmann Teixeira – QPM - 20 hs
Margareth Bettega _QPM – 40 hs
Maristel Tozzin _ PSS – 20hs
Equipe Administrativa:
Secretário: Leandro Luiz Lampert – QFBE - 40 hs
Agente Educacional II: Evani Solange Auler _QFBE – 40hs
Agente Educacional II: Irma Schwamback – QFBE - 40 hs
Agente Educacional II: Rosane T.Henz – QFBE - 40 hs
Equipe Apoio:
Agente Educacional I: Ana Paulina Konzen Trimpler – QFBE - 40 hs
Agente Educacional I: Aparecido Palmeira da Silva _ QFEB -40hs
Agente Educacional I: Bertila Elisabeta Spier – QFBE - 40 hs
Agente Educacional I: Jani Darcila Bubans – QFBE - 40 hs
Agente Educacional I: Janice Saionara Lermen – QFBE - 40 hs
Agente Educacional I: Lucia Francisca Correa – QFBE - 40 hs
Agente Educacional I: Nair Schneider – QFBE - 40 hs
Docentes 2011:
DOCENTE VINC. DISCIPLINA
Anderson Bem QPM Geografia
Ângela Mara Burdela PSS Química
Carolina F.de Lima Vilha PSS Arte
Célia de Sá Stein PSS Língua Estrangeira – Inglês
Claudia Cristina Hofmann QPM História
Daniele M.B. Eckert QPM Sala de Recursos
Edeltraud R. Teixeira QPM Língua Portuguesa
Eliane Grisa PSS Língua Estrangeira – Inglês
Elizete Maria Zigiotto QPM História
Evelin Kroth Schmidt PSS Arte
Francieli Daiane Storck PSS Língua Estrangeira- Espanhol
Gerson César Gunt PSS Educação Física
Gilberto G.Teixeira PSS Ensino religioso
Helio Luchini PSS Matemática
Isabel Mattei QPM Língua Portuguesa
Janete C. A. de Sousa PSS História / Artes
Jheyssy Schellyn C.Schmitt PSS Sociologia
Joziane Tschope PSS Ciências
Judite veranissa Schmitt QPM História
Leonilda Lang Becker QPM Língua Portuguesa
Lisandra B. Mora QPM / SCO2 Matemática
Luciane Mosconi Benites QPM Geografia
Magda Gonçalves Pereira PSS Artes
Marcelo Gimenes QPM Matemática
Márcia R. De M. Branco QPM Educação Física
Maria de Lourdes Trindade PSS Sala de Apoio / Matemática
Marina Pereira da Silva QPM Geografia
Marli Gomes Beato QPM Ciências
Renato Aparecido Romeiro PSS Biologia
Rosane P. Cruzatti PSS Ciências
Roseli Da Silva N.Vanin PSS Física
Rutileia V. De Souza QPM Inglês
Sandra M. M. Miranda QPM Química
Ursula Rohenkohl QPM Educação Física
Cleide A.dos santos QPM Língua Portuguesa
Márcia Xavier PSS Física
Marisa Reimann PSS Sociologia
Rosane Lewandowski PSS Sala de Apoio
2.6 Organograma:
EQUIPE PEDAGÓGICA
DIREÇÃO SECRETÁRIO
AGENTE EDUCACIONAL I
AGENTE
EDUCACIONAL IIGRÊMIO
ESTUDANTIL
ALUNO
AGENTE EDUCACIONAL I
CONSELHO ESCOLAR
APMF
PROFESSORES
III. OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Marechal Rondon, como instituição pública, gratuita
autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da
democracia e estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a
todas as pessoas sem distinção de raça, cor, sexo, credo ou posição social, visando a
promoção do ser humano e melhores condições de vida aos cidadãos, de
conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases, das Diretrizes Curriculares Nacionais e
da Própria Constituição Brasileira, através dos objetivos:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando
o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas;
ampliar e tornar efetivo o espaço de reflexão permanente sobre
educação, organizando, acompanhando e avaliando a execução de metas
que visem a melhoria da qualidade do ensino junto aos educandos deste
Colégio, como também viabilizar e dinamizar as diretrizes e normas propostas
pelo Núcleo Regional de Ensino;
conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
confiar nas possibilidades que todos tem de se desenvolver, aprimorar e
aprender, promovendo a construção de sua auto-imagem positiva;
promover atividades reais e desafiadoras, que sejam simultaneamente
significativas e prazerosas, incentivando sempre a descoberta, a criatividade
e a criticidade;
Compreender o ambiente natural e social do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
favorecer a ampliação do processo de construção do conhecimento.
3.1 Oferta de Cursos: Níveis de Ensino e Modalidades
O Colégio Estadual Marechal Rondon oferta o curso de Ensino Fundamental e
Médio. O Ensino Fundamental com regime de funcionamento do curso currículo:
sistema seriado anual. O Ensino Médio ensino possui seu regime de funcionamento
por blocos de Disciplinas Semestrais. No Estabelecimento de Ensino há
aproximadamente 444 alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio,
distribuídos em 18 turmas, nos períodos matutino e vespertino, nos seguintes horários:
Manhã: 7h 30 min às 11h 50 min
Tarde: 13h 15 min às 17h 35 min
Noite: 19h00 às 23h00
Matutino
Ano 6ª 7ª 8ª 9ª 1º 2º 3º Total
N.º turmas 01 02 02 01 01 01 01 10
N.º de alunos 27 64 55 38 34 27 17 262
Vespertino
Ano 6º 7º 8º 9º Total
N.º turmas 02 02 01 02 07
N.º de alunos 62 61 35 57 215
Noturno
Ano 1º 2º Total
N.º turmas 01 01
N.º de alunos 27 24 51
3.2 Ensino de 09 Anos.
Fundamentação legal .
Conforme o PNE, a determinação legal (Lei no 10.172/2001, meta 2 do Ensino
Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos,
pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer
maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e
assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam
nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.
O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do Ensino
Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em
consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos.
Ressalta também que esta ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o
atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social,
além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa
qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base
nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também
fazem parte as crianças de sete e oito anos.
O art. 23 da LDB incentiva a criatividade e insiste na flexibilidade da organização
da educação básica, portanto, do Ensino Fundamental:
“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade,
na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre
que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.”
A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a
formação do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A nova organização do Ensino Fundamental deverá incluir dois elementos:
• os nove anos de trabalho escolar;
• a nova idade que integra esse ensino.
Os nove anos de trabalho no Ensino Fundamental
Como ponto de partida, para garantir uma nomenclatura comum às múltiplas
possibilidades de organização desse nível de ensino (séries, ciclos, outros – conforme
art. 23 da LDB no 9.394/96), sugere-se que o Ensino Fundamental seja assim
mencionado:
Ensino Fundamental
Anos Iniciais Anos Finais
1o ano 2o ano 3o ano 4o ano 5o ano 6o ano 7o ano 8o ano 9o ano
Implantar um Ensino Fundamental, agora de nove anos, leva necessariamente a
repensá-lo no seu conjunto. Assim, esta é uma oportunidade preciosa para uma nova
práxis dos educadores, sendo primordial que ela aborde os saberes e seus tempos,
bem como os métodos de trabalho, ou seja, os educadores são convidados a uma
práxis que caminhe na direção de uma escola de qualidade.
3.2 Matrizes Curriculares
3.2.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª Série
3.2.1.1 Matutino
3.2.1.2 Vespertino
3.2.2 Matriz Curricular - Ensino Médio –Matutino e Noturno
IV. MARCO SITUACIONAL
No Brasil, o quadro educacional ainda é bastante insatisfatório comparando com
outros países em estágio equivalente de desenvolvimento. Os grandes problemas
passam por desigualdades regionais, baixo aproveitamento escolar, defasagem idade
série, índices de evasão e repetência. E estes problemas refletem o processo de
extrema concentração de renda e de níveis elevados de pobreza.
Contudo, em termos gerais, está havendo um aumento expressivo do número de
matrículas, uma queda na taxa de analfabetismo e um crescimento nas taxas de
escolaridade média da população.
Esta redução do analfabetismo não se dá de forma homogênea em todo o país,
existem ainda diferenças regionais, como o caso da região Nordeste onde o número de
analfabetos é o mais elevado, devido ao grande número de jovens fora da escola.
Já na região Sul e Sudeste o que ocorre é um desequilíbrio na localização das
escolas, e no caso das grandes cidades insuficiência de vagas.
Apesar da melhoria nos índices de evasão, as taxas ainda estão longe do
desejável. A entrada dos discentes na quinta série é marcada por fortes mudanças. Por
um lado, os discentes (adolescentes) procurando construir sua identidade, e por outro,
os professores, todos diferentes cada um especialista em sua área de conhecimento
sem muita preocupação com outras questões presentes no cotidiano escolar. E isto
tudo provoca uma diminuição do vínculo com a escola e assim um distanciamento
entre seus objetivos e os da escola.
Um dos problemas do quadro educacional do país são as elevadas taxas de
repetência que acentuam a defasagem idade/série, estimulam a evasão e a tentativa
de ingresso no mercado de trabalho além de adicionar custos ao sistema de ensino.
E é esta situação que vemos atualmente em nosso país, mesmo depois de uma
reforma educacional adotada nos últimos oito anos pelo governo federal.
Essas políticas educacionais induziram os Sistemas Estaduais à
municipalização e à nuclearização do ensino.
Apesar de iniciativas do Governo federal em ampliar os benefícios sociais, o
Brasil ainda enfrenta uma série de problemas sócio-econômicos: desemprego
crescente e miséria, corrupção generalizada, falta de saneamento básico em muitas
regiões, proliferação das drogas, desestruturação familiar, má distribuição de renda,
escalada de violência, altas taxas de analfabetismo, entre outros.
Tudo isso gera uma falta de perspectiva da população que em geral e
compromete o sentimento de unidade nacional, tão comum em países desenvolvidos.
É uma questão de má administração em todos os níveis governamentais.
O Paraná, um dos pioneiros a assumir as reformas propostas pelo governo
federal, induziu a que os municípios se responsabilizassem pelo ensino de 1ª a 4ª
séries e 1º ao 5º ano. A proposta de municipalização inclui como medida administrativa
de economia, a nuclearização das escolas. Isso descaracterizou as comunidades rurais
estimulando a migração, da população do campo para a cidade.
A reforma educacional priorizou pela centralidade de currículo utilizando-se de
parâmetros Curriculares nacionais. Esta, não atendeu as especificidades do estado do
Paraná, porque educandos do Ensino Fundamental chegam a 5ª série sem os
conhecimentos básicos de leitura, escrita e cálculos. Essa realidade é devido a um
conjunto complexo de fatores a serem considerados desde as condições de trabalho, a
formação e remuneração dos professores, a difusão de teorias e práticas pedagógicas
com precário vínculo com as necessidades e demanda da realidade escolar e a
flexibilização das práticas avaliativas.
A educação precisa ser vista sob dois aspectos, como um direito da população e
um dever do estado democrático.
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país
cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil
tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A
escola ou a faculdade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão
social e muitas famílias têm investido muito nesse setor.
O Colégio Estadual Marechal Rondon – Ensino Fundamental e Médio, situado
na cidade de Marechal Cândido Rondon e pela sua localização próxima a uma região
periférica, atende adolescentes e jovens das seguintes origens: do bairro onde está
localizado o Educandário, bem como das proximidades do mesmo, da zona rural,
havendo uma diversidade social, econômica e cultural, no que diz respeito a
interesses, expectativas e necessidades.
Para tanto, no Ensino Fundamental faz-se necessário uma formação básica do
cidadão que compreende: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
essencial o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
que fortalecem os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância (em alguns casos ausentes desde a estrutura familiar).
O Colégio tem como princípio a igualdade de condições de acesso a todos os
estudantes que procuram matrícula, sem discriminações e/ou exclusões devido ao
racismo, ao sexo, à situação socioeconômica e cultural.
O corpo docente é formado por profissionais graduados e habilitados para a sua
disciplina de atuação, que participam de Encontros Pedagógicos, de Cursos,
Seminários, Formação Continuada, Grupo de Estudos, GTR e estão empenhados no
desenvolvimento de inovações pedagógicas e com o processo ensino e aprendizagem.
Na Equipe Pedagógica atuam pedagogas habilitadas em Orientação
Educacional e Supervisão Escolar, com o objetivo principal de articular e assessorar
todo o trabalho pedagógico.
Na Secretaria Geral do Colégio, a função é desempenhada por um funcionário
Agente Educacional II, sendo assessorada por 03 funcionárias, com 40 h , com grande
compromisso de administrar a documentação da vida escolar do corpo discente e o
desempenho das atividades de recursos humanos, envolvendo todos os profissionais
ligados ao Colégio.
A Biblioteca conta com uma Agente Educacional II com 40h, a qual é
responsável pelo atendimento da comunidade escolar.
A merenda escolar é servida diariamente por uma merendeira treinada na
seleção e atendimento de cardápios que favoreçam a alimentação dos educandos.
Na área de Serviços Gerais, conta-se com 07 auxiliares, os quais têm o
compromisso de zelar pela conservação, manutenção e limpeza do Estabelecimento.
A Direção é uma função exercida por professor do quadro próprio do Colégio,
com ampla experiência no campo educacional, tendo o compromisso de atuar como
elo entre os diferentes segmentos da escola e desta junto à Comunidade. A Direção foi
escolhida por voto direto, da Comunidade Escolar.
Em nosso Estabelecimento de Ensino a maioria de nossos educandos não
possui boa qualidade de vida, pertencem à classe social baixa. Permanecem ociosos
no contra turno e no bairro não há nenhum espaço para o lazer e nem treinamentos
esportivos, somente os ofertados pelo Colégio. São poucos os estudantes que estão
realizando cursos para aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Alguns discentes provêm de famílias desestruturadas, mostrando-se
afetivamente carentes, outros demonstram pouca consciência de sua responsabilidade
estudantil, preocupando-se primeiramente com a sobrevivência, não tendo ainda
opinião formada sobre os problemas sociais da realidade brasileira.
O grupo de professores da nossa escola encontra-se na faixa etária entre 25 a
53 anos, todos com o Ensino Superior e alguns com pós-graduação. São de classe
média baixa, com famílias estruturadas e aptas para desenvolverem bem sua função.
São unidos, comprometidos, faltando apenas uma postura uniforme quanto à disciplina
e organização escolar.
A organização da escola é boa, há criatividade, praticidade e funções bem
desempenhadas, a gestão é participativa e democrática.
O espaço físico da nossa escola é que deixa a desejar necessitamos com
urgência de reformas para proporcionar maior segurança aos nossos jovens
educandos, bem como sala para laboratório, sala dos professores e anfiteatro.
4.1 Perfil da população atendida pela escola.
O aluno da escola contemporânea não mostra clareza nos objetivos pretendidos
com a frequência. Isso gera descompromisso, portanto compromete seu rendimento e,
por conseguinte, a realização por completo do processo ensino aprendizagem.
Percebe-se também que este comportamento provém da perspectiva social e familiar.
Dentro deste panorama, ainda verifica–se que a desmotivação do educando
reflete no trabalho do educador, que tem nessa perspectiva, a frustração diante de
suas expectativas.
Sabendo da importância dos pais na escola, para o bom rendimento dos estudos
e evolução dos alunos, procura-se desenvolver com eles um trabalho oportunizando os
mesmo a opinar e sugerir a respeito do andamento das atividades educacionais do
colégio para que assim juntos escola e pais estejam comprometidos garantindo aos
adolescentes e jovens, acesso ao conhecimento elaborado e o compromisso de formá-
los em bons cidadãos.
A escola tem o dever de conhecer e respeitar a comunidade na qual está
inserida e de forma mais específica seu educando, sua realidade social, suas
necessidades e anseios, enfim, seu modo de vida. Somente desta forma, poderá vir a
interferir de forma construtiva na vida de seus educandos, cidadãos de múltiplas e
diferentes experiências, e, com saberes socialmente construídos na prática
comunitária...” (Freire, p.30, 2000).
A fim de delinear o perfil do nosso aluno e comunidade, realizamos uma
pesquisa através de um Questionário Sócio Educacional, onde foram distribuídos
quatrocentos e noventa e oito questionários, entretanto apenas 51,0% foram
devolvidos. Através da análise desse percentual, constamos que mais da metade das
famílias residem em casa própria na zona urbana, sendo grande parte destas
localizadas no Conjunto Habitacional São Lucas, no mesmo bairro da escola ou em
bairros próximos.
Com relação à renda mensal, aproximadamente 50% das famílias a mesma gira
em torno de um a dois salários mínimos, até três aproximadamente 11%, tendo uma
pequena parcela acima dessa renda, e também uma parcela com a renda abaixo de
um salário mínimo, o que é preocupante, pois sabemos que um salário mínimo não
corresponde às necessidades básicas de sobrevivência. Sendo assim, a Escola conta
com muitos alunos que participam de Projetos Assistenciais.
O nível de escolaridade do pai e da mãe é outro fator significativo, pois ainda
encontramos 6% de analfabetos entre os mesmos. Com relação ao Ensino
Fundamental, 22% dos pais e 11% das mães concluíram o Ensino de 1ª à 4ª série. Já
no Ensino de 5ª à 8ª série completo, foram respectivamente, 16% mães. Os números
ainda são baixos em relação a esta questão da escolaridade, que são resultado de
inúmeros problemas e dificuldades que a grande parte dos brasileiros enfrenta no
decorrer de sua vida pessoal, familiar e profissional. O que nos chamou a atenção foi
em relação ao nível de escolaridade da mãe que ao iniciar os estudos tem maior
persistência em terminá-los, comparado aos pais.
Em relação à religião, onde mais da metade dos pais responderam que
pertencem à religião Católica, e , 35% pertencentes à religião Evangélica.
Consta-se que dentre os estudantes 60%, convivem com o pai e a mãe.
Em relação à leitura, a preferência está associada à história em quadrinhos,
romance e leitura virtual, ficando em segundo plano as leituras informativas.
Em relatos feitos pelo corpo docente e demais funcionários da escola, percebeu-
se que ainda nossa educação necessita de melhorias, pois há fatores que interferem
na aprendizagem como: desinteresse, falta de concentração, auto-estima baixa, falta
de limites e influências socioeconômicas.
RESPONSÁVEL PELO ALUNO(A)
60%25%
6% 6% 3%
Pais Mãe Pai Avós Outros
Dentre as maiores dificuldades na aquisição de conhecimento está a leitura,
escrita e interpretação, bem como alguns cálculos matemáticos.
Considerando o perfil dos educandos do Colégio Estadual Marechal Rondon e
suas necessidades, assim como, as características próprias deste nível de ensino,
deve-se garantir a permanência dos mesmos, através de políticas públicas
direcionadas especificamente a este atendimento, de forma permanente e contínua.
4.1.1 Gráficos dos levantamentos sócio educacional.
VOCÊ VAI A ESCOLA ACOMPANHAR O RENDIMENTO DO SEU FILHO?
73%
19%
8%
Sim Não Não responderam
CASO A RESPOSTA ANTERIOR SEJA SIM:
2% 8%
25%
13%
52%
Semanalmente Mensalmente Bimestralmente
Esporadicamente Convocação p/reunião
ESTADO CIVIL DOS PAIS
5%20%
58%
5% 5% 7%
Solteiro Separado Casados - Uniao estavel
Viúvos Outros Não responderam
NÚMERO DE FILHOS
12%
35%
26%
22%
5%
1 (um) 2 (dois) 3 (três) Mais de 3 (três) Não responderam
MORADIA
68%
25%
7%
Própria Alugada Cedida
MORA NA:
6% 6%
83%
5%
Zona Rural Zona Urbana Zona Urbana (bairro) Não responderam
QUEM MORA NA CASA
56%17%
9%
4% 10% 4%
Pai, mãe e filhos Mãe e filhos Mãe, filhos e padrasto
Pai, filhos e madastra Outros Não responderam
SITUAÇÃO NO TRABALHO
62%
6%
6%
20%3% 3%
Carteira assinada Contrato tempo determ.Funcionário Público
Autônomo Desempregado Não responderam
RENDA FAMILIAR
16%
38%31%
6% 9%
Até 01 sal. Mínimo De 01 a 02 sal. Mínimos
De 03 a 04 sal. Mínimos Acima de 05 sal. Mínimos
Não responderam
ESCOLARIDADE DA MÃE
4%
11%
14%16%
12%
7%
23% 1%2% 2%8%
Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 1ª a 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta 5ª a 8ª série completa Ensino Médio incompletoEnsino Médio completo Ensino Superior incompletoEnsino Superior completo Pós graduadoNão responderam
ESCOLARIDADE DO PAI
6% 11%
26%
22%
7%
4%
13%
2%
1%
1%
7%
Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 1ª a 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta 5ª a 8ª série completa Ensino Médio incompletoEnsino Médio completo Ensino Superior incompletoEnsino Superior completo Pós graduadoNão responderam
AC ESS O AS IN FOR MAÇ ÕE S
23%
13%
27%
31%
5% 1%
P ela internet Por jornais A traves do rádio
A través da televis ãoRevis tas Outros
QUANTOS TELEVISORES TÊM EM CASA
58%21%
13%0% 8%
Um Dois Três Nenhum Não responderam
QUANTOS APARELHOS CELULARES TÊM NA FAMÍLIA
17%
24%
44%
7% 8%
Um Dois Três Nenhum Não reponderam
QUANTOS AUTOMÓVEIS TÊM EM CASA
39%
25%
27%
9%
Um Dois Nenhum Não responderam
POSSUI COMPUTADOR EM CASA
62%
29%
9%
Sim Não Não responderam
SEUS FILHOS TÊM ACESSO À INTERNET
57%
10%
10%
23%
Sim, em casa Sim, na escola Sim, na Lan House Não
O QUE COSTUMA LER
28%
17%22%
26%
5% 2%
Bíblia Revistas Jornal Livros Nada Outros
TEM RELIGIÃO
92%
2% 6%
Sim Não Não responderam
QUAL RELIGIÃO
56%35%
2% 7%
Católica Evangélica Outra Não responderam
4.2 Necessidade quanto
• Recursos Humanos: substituições de professores, agentes educacionais e
funcionários que eventualmente necessitam ausentar-se da escola por
problemas de saúde e/ou particular. Há também a necessidade de se ter vigia e
inspetor de alunos em período integral para a escola; aumentar o quadro de
pedagogos e direção auxiliar.
• Recursos Materiais: computadores atualizados, exaustor para a cozinha,
materiais para uso de laboratório de ciências, química e física, laboratório de
materiais didáticos, CD ROOM atualizados de conteúdos enciclopédico, CDs
condizentes com conteúdos programáticos, materiais esportivos, máquina de
xerox, filmadora.
• Recursos Físicos: Sala equipada para o atendimento para a Sala de Recursos,
residência para o Caseiro (vigia), auditório equipado, refeitório, sala para
laboratório de Química, física e matemática, sala de vídeo, anfiteatro, sala dos
professores, ampliação da sala de informática, adequação para acessibilidade,
substituição do muro palito, estacionamento próprio. Necessitamos também de
melhoramento nas cadeiras e carteiras para poder atender o aluno nas suas
diferenças, mais um bebedouro para o saguão e outro para a quadra de
esportes, fechamento da quadra de esportes.
V. MARCO CONCEITUAL
5.1 Pressupostos Filosóficos do Estabelecimento de Ensino
Para formar o homem que queremos, um homem capaz de discernir e decidir
sobre a realidade é necessário assumirmos uma concepção de aprendizagem que
resulta da interação entre as estruturas do pensamento e o meio que necessita ser
compreendido. As aprendizagens visam formar um sujeito que conhece os seus
objetivos de vida, que sabe escolher o que quer para si, que tenha opinião para poder
postular-se enquanto sujeito atuante na sociedade. Saberes histórico-científicos e
sócio-culturais, saberes que possibilitem ao aluno visualizar-se como um agente de
transformação e não como um simples agente passivo.
Queremos formar um sujeito cidadão, ou seja, consciente dos seus direitos e
deveres e que ajude na formação de uma sociedade (assuma compromissos, seja
responsável e participativo). Relacionando os saberes científicos com o conhecimento
popular, ou seja, aproveitar aquilo que o individuo traz como conhecimento individual e
associá-lo ao conhecimento pedagógico e desta forma buscar e aprimorar a
aprendizagem, uma relação de harmonia, onde possa haver uma troca de experiências
fazendo com que haja uma aprendizagem significativa resultando em conhecimento.
Nas diferenças, a INCLUSÃO já é ato consumado neste estabelecimento. Tanto
o corpo docente como o discente. Embora sempre houvesse uma consciência
profissional no trabalho das diversidades humanas culturais.
Para que possamos tornar realidade esta proposta, toda a prática administrativa
e organização pedagógica da escola deverá ser coerente com os valores éticos,
estéticos e políticos, que são valores e princípios inspiradores que fundamentam toda
educação: ética da identidade, a estética da sensibilidade e a política da igualdade.
A escola é “oficialmente” o único espaço de educação e é dentro dela que o
conhecimento formal tem sido repassado e as relações de poder se reproduzido. O
atendimento a diversidade cultural é vivenciada através da Lei 10.639/03 e 11.645/08,
que alteram a LDB - Lei 9394/96, acrescida da deliberação Estadual 04/06 do CEE,
promovendo o reconhecimento e a valorização da identidade da historia e da cultura da
população negra e indígena e do campo - Lei Ambiental 9795/99, assegurando a
igualdade de condições. História e Geografia do Paraná - Lei 13.381/01. Os Desafios
Educacionais Contemporâneos, oriundos das contradições da sociedade capitalista e
dos anseios dos movimentos sociais, são de relevância para a comunidade escolar,
pois estão presentes nas experiências, nas práticas, nas representações e nas
identidades de educandos e educadores, através da educação ambiental, da educação
fiscal, da sexualidade, da prevenção ao uso indevido de drogas e do enfrentamento a
violência na escola.
5.1.2 - Sociedade
Nossa sociedade é marcada por práticas sociais excludentes e por uma
educação tradicionalmente assentada na dominação e no controle do indivíduo e
qualquer intenção de formação humana voltada para a emancipação deve tomar como
objetivo uma formação cultural voltada para a “auto–reflexão crítica”.
(Adorno,1995,1996). Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formação que
leve em consideração a capacidade do indivíduo como autônomo-intelectual e moral, e
que seja capaz de interpretar as condições históricas culturais da sociedade em que
vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações.
A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de
caráter social, político e econômico. Essas transformações originaram-se nos
pressupostos neoliberais e na globalização da economia que tem norteado as políticas
governamentais.
Devemos ter uma sociedade que possibilite uma vida conscientemente orientada
que pressupõe como ideal a oportunidade de que os seus cidadãos decidam sobre o
direito de receber do fundo social, construído pela comunhão de esforços de toda a
coletividade, aquilo que minimamente necessitam para reproduzir as suas condições
de existência. E pressupõe também um regramento justado, através de sucessivas
disputas democráticas, que formem uma vontade democrática hegemônica, baseada
em valores destinados a afirmar uma tendência à igualdade e a solidariedade.
Todos os impulsos culturais, psicólogos e políticos, que incidem sobre a “práxis”
dos indivíduos sociais, demonstram que a cidadania ativa, a nível local e nacional, só
se realizará a partir da sua inserção num mundo que será cada vez mais um só.
5.1.3 - Homem
O homem é visto como um ser social e sujeito de sua história atua e interfere na
sociedade e se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas
e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa
nas diversas esferas da sociedade. Como sujeito de sua história, segundo participação
ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. Segundo Santoro “...é aquele que
na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e
reorganiza–as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua
emancipação participante da história coletiva”.
O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a
realidade.
Nesse processo de múltiplas relações em determinado momento histórico,
acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimento. Sua ação
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens matérias e não
materiais são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani.(1992) .
5.1.4 - Educação
É um processo histórico harmônico do ser humano e da sociedade em evolução
e que deve ser intencional, libertador (desenvolvimento social justo e ecologicamente
sustentável) e produtivo.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos:
A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados,
para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão
globalizante da realidade que possa orientá-lo em sua vida;
A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história, para garantir-
lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe
novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...
Para Álvaro Marchesi “educar relaciona-se com colaborar para o
desenvolvimento do aluno nos planos intelectual, afetivo, moral, mas também equidade
da educação para todos, comunicação e construção de valores”.
O acesso à Internet provoca uma mudança de paradigma na produção e
divulgação do conhecimento. Cabe ao professor, construir conhecimentos, pois são
estes que dão acesso à universalidade dos significados socialmente reconhecidos
como verdadeiros e aos saberes científicos, estéticos e sociais que constituem a base
da identidade solidária, não excludente e produtiva.
A educação é hoje considerada como um fator de mudanças: um dos principais
instrumentos de intervenção na realidade social com vistas a garantir a evolução
econômica e social e dar continuidade à mudança no sentido desejado...
Educar é um processo lento, gradativo...
5.1.5 – Escola
Escola lugar onde crianças e jovens podem ampliar os seus saberes, para torná-
los sujeitos de sua cidadania, através da competência técnica e pedagógica dos
professores, cujo desafio é o zelo pela aprendizagem de todos os estudantes,
independente das condições sociais, econômicas e culturais, num país marcado por
profundas desigualdades sociais.
Espaço onde o estudante pode apaixonar-se pelo conhecimento, pelo aprender,
entendendo que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da
coletividade e é historicamente construído, podendo ser revisto, enriquecido,
questionado, transformado pelas múltiplas relações, ou, pelo próprio estudante, quando
subsidiado com saberes que lhe permitam realizar uma leitura crítica do mundo; com a
utilização efetiva de pesquisas, e da tecnologia com múltiplas linguagens.
Por isso a Escola deve manter a comunicação com a Comunidade Escolar,
Instituições de Nível Superior e demais instâncias educativas, para que todos possam
ser estimulados a contribuir, no fortalecimento da mesma, e na construção da
cidadania de cada educando, sendo também responsável pela escolarização do
“homem”, cuja função principal é proporcionar-lhe a interação com o conhecimento.
5.1.6 - Aprendizagem
O aprender constitui não apenas uma exigência social crescente, mas de uma
nova forma de conceber e gerir o conhecimento seja da perspectiva cognitiva ou social.
Na vida estamos permanentemente formando sentidos e compartilhando-os com
familiares, amigos, professores etc.
A informatização do conhecimento tornou mais acessível a todos os saberes ao
tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento.
São os conhecimentos significativos que tem como ponto de partida a
experiência do educando, permitindo a apropriação e a compreensão mais ampla do
mundo físico e social, aplicando-se de forma pertinente e duradoura as muitas práticas
que configuram a vida humana.
Mudar as formas de aprender dos educandos, requer também mudar a forma
de ensinar de seus professores, sabendo-se que tais concepções estão profundamente
arraigados e que vão exigir mudança de mentalidade para encarar essa nova cultura
de aprendizagem.
Apesar das inúmeras oportunidades de elaborar conhecimentos significativos,
nenhuma substitui a que acontece na sala de aula, porque na escola a construção dos
saberes é deliberada. Tanto o professor quanto o projeto pedagógico tem a mesma
intenção: alcançar os objetivos traçados. Essa aprendizagem é também sistemática,
pois se dá de acordo com a organização e sequência da metodologia de ensino
escolhida pelo docente.
5.1.7 - Conhecimento
Segundo Platão: “A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição
e a beleza que podem ter”.
“O conhecimento é uma grande categoria do processo educacional”, é uma
atividade humana que busca explicitar as relações entre o homem e a natureza, pois
ele sozinho não transforma a realidade e sim, representa um caminho privilegiado para
a compreensão do mesmo buscando sua conversão em ação.
“Acessar, adquirir conhecimentos podem ser atos solitários, porém a construção
de significados implica necessariamente negociá-los com os outros”.
Nesta construção coletiva “o conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera
simplificação do conhecimento científico. É resultado de fatos, conceitos e
generalizações, um objeto de trabalho do professor”, fundado no uso crítico da razão
nos princípios éticos, nas raízes sociais e na crença verdadeira e justificada. O
educador deve colaborar e intervir com o educando na decifração, na construção da
representação mental do objeto em estudo, face a face em situação de aprendizagem,
posto que a escola é um espaço que contém intencionalidade, metodologia e
planejamento para que aconteça de maneira efetiva e imediata.
Para que haja ou exista a construção do conhecimento no sujeito, é necessário
que ele queira, sinta necessidade, tenha estrutura de assimilação, certos
conhecimentos anteriores relacionados aos novos, pois é a relação que se estabelece
entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá
a conhecer.
O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto, tanto
motora quanto perceptiva ou reflexiva, já que dois sujeitos podem fazer a mesma
atividade, mas com graus de interação com o objeto de estudo bastante diferentes,
uma vez que essa aquisição é gradativa.
Portanto, durante este processo de aquisição e interação do conhecimento é
preciso que o sujeito decodifique o objeto de estudo em suas partes constituintes, indo
além das aparências, elaborando suas próprias hipóteses.
5.1.8 - Ensino
Ensinar é a atividade pela qual o professor, através de metodologias adequadas,
orienta a aprendizagem dos alunos, proporcionando a construção/produção do
conhecimento.
Ensinar requer muita reflexão e ação, faz com que o professor tenha
necessidade de sempre mais, conhecer o que há de novo na sua área, refletir sobre as
novas práticas educativas e incorporá-las aquelas já adotadas e tidas como seguras.
Ensinar e aprender são como as duas faces de uma mesma moeda, ações
simultâneas presentes na relação, interação professor aluno conhecimento, que
resulta na apropriação de novos saberes pelo educando e requer a mudança de
comportamento.
Quando a ação docente de ensinar for norteada pelas normas didáticas, abaixo
relacionadas, a aprendizagem será mais significativa e eficiente:
Incentivar sempre a participação dos alunos, criando
condições para que se mantenham numa atitude reflexiva.
Aproveitar as experiências anteriores dos alunos, para que
possam associar os novos conteúdos assimilados as suas vivências
significativas.
Adequar o conteúdo e a linguagem ao nível de
desenvolvimento cognitivo da classe.
Proporcionar ao aluno oportunidades de poder transferir e
aplicar o conhecimento aprendido a casos concretos e particulares, nas
mais variadas situações.
Verificar constantemente, por intermédio da avaliação
contínua se o aluno assimilou e compreendeu o conteúdo desenvolvido.
5.1.9 Sala de Recursos
A Educação Especial integra, mediante a necessidade do comprimento da
legislação educacional que prevê o atendimento dos estudantes com necessidades
especiais nas classes de ensino regular, que encontra amparo legal na Constituição
Federal/88; na LDBEN 9.394/96; na Lei 10.172/01 que aprova o PNE; na Lei 7.853/89,
regulamentada pelo Decreto 3.298/99, que dispõe sobre o apoio às pessoas com
defeciência, sua integração social, assegurando pleno exercício de seus direitos
individuais e sociais; na Lei 8.069/90 que institui o Estatuto da Criança e do
Adolescente; na Portaria do MEC 10.098/00 que estabelece as normas e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade. Essas exigencias impõem a educação
especial, entendida como modalidade da Educação Básica, e é definida pela
Resolução Nº 02/2001 do CNE, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Educacional Básica Parecer 17/01- CNE, Resolução 02/01 – CNE, Deliberação 02/03
CEE /PR, Instrução 05/04.
Mediante o previsto em Lei, a necessidade de implantação de uma sala de
atendimento especializado, a reivindicação dos docentes do Colégio e oportunizado
através de projeto do governo do estado do Paraná junto à Secretaria de Educação do
Estado e Núcleo Regional de Educação de Toledo, está sendo desenvolvido no
Colégio Estadual Marechal Rondon a Sala de Recursos, que teve início sua
implantação em 2006.
A Sala de Recursos é um serviço de apoio especializado pedagógico que apóia
e complementa o educacional, realizado em classes comuns do Ensino Fundamental
de atendimento a educandos de 5ª a 8ª séries. Regularmente matriculados, egressos
de educação especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com
atraso acadêmico significativo, disturbios de aprendizagem e / ou deficiência mental
que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
de aprendizagem na classe comum.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos,
cálculos, sistema de numeração, medidas entre outros e das demais áreas do
desenvolvimento considerando habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais,
acrescidas do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de Aprendizagem –
dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema
de numeração, medidas, entre outras, acrescidas de parecer psicológico e
complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de especialista em psicopedagogia
e/ou de outros que se fizerem necessários.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtornos de atenção e
hiperatividade), deverá enfocar aspectos cálculos, sistema de numeração, medidas,
entre outros, acrescidos de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada
com parecer psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser
registrados em relatórios, com indicação dos procedimentos de intervenção para o
plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos
que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais
que participam do processo.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no
Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica no
Contexto Escolar e Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os
profissionais que participaram do processo.
Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a classe comum em outro
estabelecimento, deverá apresentar declaração de matrícula e relatório de avaliação
realizado no contexto escolar por equipe multiprofissional.
O aluno egresso de Escola de Educação Especial, Classe Especial e Sala de
Recursos de séries iniciais deverá apresentar o último Relatório Semestral da
Avaliação, indicando a continuidade de Atendimento de Apoio Especializado e cópia do
Relatório de Avaliação realizada no contexto escolar por equipe multiprosissional.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir um
conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio-afetivo, necessários para apropriação e produção de
conhecimentos.
O educandário por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá para a
Sala de Recursos materiais pedagógicos especificos e adequados às peculiaridades
dos estudantes, permitindo-lhes acesso ao curriculo.
5.1.10 Sala de Apoio a Aprendizagem
Tendo em vista a necessidade urgente de aprimorar as competências de leitura,
escrita e resolução de cálculos por parte dos alunos de 5ª série, a Secretaria de Estado
da Educação do Estado do Paraná, criou, em 2004, as Salas de Apoio à
Aprendizagem, com o intuito de colocar em prática mais uma ação pedagógica para o
enfrentamento das dificuldades encontradas por esses alunos nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática.
As salas de apoio a aprendizagem consideram e se apoiam na:
a LDBEN n.º 9.394/96;
O Parecer CNE n.º 04/98;
A Deliberação n.º 007/99 – CEE;
A Resolução Secretarial n.º 371/2008, que regulamenta a criação das
Salas de Apoio à Aprendizagem;
A necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para
suprimento de horas-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem;
A necessidade de definir as funções ou atribuições de cada educador
integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à Aprendizagem;
A ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à
aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados
na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e elementares;
O diagnóstico relativo ao funcionamento do Programa Salas de Apoio à
Aprendizagem, elaborado pelo Departamento de Educação Básica, com a
participação dos Núcleos Regionais de Educação, pedagogos, diretores,
professores regentes de 5ª séries e professores das Salas de Apoio à
Aprendizagem;
Instrução Nº 001/2008-SUED/SEED.
5.1.11 CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de 1986
pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o
Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito
de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino
Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação
de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo
exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade.
O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras
do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus
alunos.
A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do
CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de
valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
Atualmente, o CELEM oferta nove idiomas: alemão, espanhol, francês, inglês,
italiano, japonês, mandarim, polonês e ucraniano, em duas modalidades de cursos:
• Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula semanais,
exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3
(três) anos de duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais.
• Curso de Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos
de Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso
tem 1 (um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro)
horas/aula semanais.
Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e
compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com
o(s) estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para
as devidas providências.
O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de
Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do
CELEM/SEED.
5.1.12 Programa Paraná Alfabetizado
O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do Paraná,
coordenado pela SEED, desenvolvido em parceria com o MEC / SECAD / Programa
Brasil Alfabetizado, Associação dos Municípios do Paraná (UNDINE – PR), Prefeituras
Municipais e demais organizações governamentais e da sociedade civil.
O Programa visa universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos
paranaenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, ma perspectiva da superação do
analfabetismo, garantindo o acesso a leitura e à escrita como direito à educação básica
e como instrumentos de cidadania, tendo como princípios o respeito à sua diversidade
sociocultural e suas expressões de educação e cultura popular, possibilitar condições
para a continuidade da escolarização aos egressos alfabetizados desenvolvendo ações
conjuntas com as SMEDS para a garantia da EJA fase I do ensino fundamental,
considerando os locais onde residem e trabalham, seus diversos tempos e realidades.
O período previsto para o processo de alfabetização é de 8 (oito) meses, a carga
horária total de alfabetização corresponde a 320 (trezentos e vinte) horas, sendo
desenvolvida em 10 (dez) horas semanais, através de planejamento pedagógico de
temas geradores definido pelo conjunto dos alfabetizandos e alfabetizadores,
considerando a dinâmica especificas e locais de trabalho e disponibilidade, as turmas
de alfabetização são constituídas permanentemente ao longo do ano, tendo cinco
chamamentos públicos de alfabetizadores e alfabetizandos, contando com o incentivo
e participação de todos os segmentos da sociedade paranaense, às turmas devem ser
localizadas nas escolas estaduais ou municipais, em centros comunitários, sedes de
sindicatos, das igrejas, dentre outros espaços físicos alternativos.
A avaliação dos mesmos é diagnóstica e processual sendo realizada pelos
alfabetizadores através da produção de um texto de cada alfabetizando, em cada mês
e durante o processo de aprendizagem, além dos textos, a avaliação deverá conter um
parecer do docente acerca do desenvolvimento do educando. A avaliação deverá
contemplar aspectos da oralidade, leitura, escrita da língua portuguesa. Também deve
considerar seu envolvimento no espaço da alfabetização, o uso social da escrita e sua
participação em outros espaços sociais, culturais e políticos.
5.2 - Princípios
5.2.1 - Liberdade Autonomia
A autonomia na escola é uma questão fundamental e um alto grau de
compromisso e responsabilidade, envolvendo o administrativo, o pedagógico, o
financeiro e o jurídico.
5.2.2 - Autonomia Administrativa
Elabora planos, programas e projetos, organiza a escola a sua realidade.
Refere-se à organização escolar, a direção como coordenadora de um processo
educativo que envolve relações externas e internas com a comunidade escolar.
5.2.3 - Autonomia Pedagógica
A autonomia pedagógica está voltada especificamente ao ensino e a pesquisa e
tem como fio condutor a construção do Projeto Político Pedagógico, que deve ser
coordenado e elaborado coletivamente, oportunizando a participação dos profissionais
da Escola e Comunidade Escolar na sua construção, levando em consideração as
políticas públicas vigentes.
A autonomia pedagógica tem este poder decisório quando se refere
especificamente à melhoria do processo ensino-aprendizagem, a forma de organização
do tempo e espaço, do pessoal docente em fazer parcerias e outros convênios de
cooperação técnica.
5.2.4 - Autonomia Financeira
São recursos financeiros que dão à instituição condições de funcionamento. A
escola administra os recursos repassados pelo Estado, bem como outras fontes de
recursos, juntamente com a APMF, Conselho Escolar, elabora e executa sua proposta
pedagógica, define sua responsabilidade em administrar seus recursos financeiros,
organizando seu orçamento, prestando contas da aplicação ao Conselho Escolar e
APMF submetendo-se a aprovação dos mesmos.
5.2.5 - Autonomia Jurídica
Com base na Autonomia Jurídica a Escola elabora normas e orientações
escolares.
No início de cada ano, na Semana Pedagógica, são ratificadas as Normas para
o Bom Funcionamento do Colégio, que foram elaboradas pelo quadro docente, é
fundamental que cada professor coloque-as em prática.
Com o corpo discente, por sua vez, durante o primeiro mês letivo são coletadas
contribuições para as Normas de Conduta dos Estudantes, elaboradas e publicadas.
E, sempre que se faz necessário são produzidas e divulgadas orientações
escolares.
5.3 Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada
O gestor deve ter como ponto de partida a concepção de que ele é um “líder
político” e defensor da educação e deve exigi-lo em atos que propõe princípios
democráticos e escolas “justas”.
Como a gestão é responsável por realizar a mediação no seio da prática social
global (Saviani ,1990,.p120) e tem como princípio assegurar “uma educação
comprometida com a “sabedoria” de viver junto respeitando as diferenças ,
comprometida com a construção de um mundo mais humano e justo para todos os que
nele habitam, independentemente de raça, cor , credo ou opção de vida, a meta de
trabalho do gestor, não deve ter limites para os sonhos deve levar as pessoas a
grandes feitos. Em conjunto com os alunos, deve estabelecer primeiro aquilo que deve
e precisa ser feito, depois com o apoio dos pais, professores e funcionários, alunos e
equipe pedagógica, a maneira pela quais as metas serão executadas. Acreditar que a
responsabilidade e a habilidade de responder com os nossos talentos e capacidades
ao que nos é atribuído. E que ser responsável é usar estes talentos e habilidades para
o bem de todos, de modo alegre e leve.
O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na
perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento
participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os
incômodos da divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que não
haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar. Os princípios da
gestão democrática contida na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDB)
ressaltam: a participação dos profissionais da educação na elaboração do PPP da
escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
equivalentes. Na adoção de estratégias de ampliação da jornada escolar para
atendimento aos alunos com deficiência na aprendizagem; o acompanhamento com
monitoramento desses alunos; a criação e a dinamização do Grêmio Estudantil; a
ênfase na mobilização e articulação dos pais e alunos estimulando-os a participar da
gestão escolar e suas várias instâncias proporcionam a obtenção de melhores êxitos
individuais e coletivos, favorecendo a construção de novos caminhos para um melhor
desempenho escolar. Desta forma possibilita mediatizar uma prática pedagógica
qualitativamente adequada às necessidades e interesses das camadas populares.
A gestão constitui um processo pedagógico e apresenta um caráter dinâmico,
dialético e que se dá no movimento político administrativo da escola. Ele constrói-se no
interior da mesma sendo inerente ao processo pedagógico. A gestão democrática
pressupõe autonomia administrativa e financeira. Isto acontece pelas novas relações
sociais que estabelece, pela democratização das decisões e principalmente pela
formação para a cidadania.
Uma administração desse tipo deve ser capaz de garantir a participação da
comunidade interna e externa, afim de que assumam o papel de co-responsáveis no
projeto pedagógico. Em conseqüência, essa prática produz resultado pedagógico
imediato e concreto mais seguro e garantido, pois é na prática que se desenvolve a
consciência .
Uma administração compartilhada preocupa-se em organizar a escola para que
enfrente e supere os conflitos por meio da participação coletiva, onde haja uma
construção de uma educação comprometida com a transformação social, contribuindo
assim para a recuperação da função social da escola que implica em compreender a
cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais
mais amplas que busca construir na escola um processo de participação baseado na
cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento de poder devendo assim exercitar
o diálogo, o respeito à diferença, garantindo a liberdade de expressão e a vivência
processos democráticos a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de
processos coletivos.
5.3.1 Conselho Escolar
Para que haja uma gestão democrática na escola, é fundamental a existência de
espaços propícios oportunizando novas relações sociais entre os diversos segmentos
escolares.
O Conselho Escolar constitui uma forma colegiada da gestão democrática, onde
os segmentos escolares e a comunidade local se congregam, para juntos construírem
uma educação de qualidade.
Sua função básica e primordial é o de conhecer a realidade e indicar caminhos
que levem à realidade desejada. O papel do Conselho Escolar é o de ser o órgão
consultivo, deliberativo, fiscal e mobilizador sobre questões político-pedagógicas,
administrativas e financeiras da escola.
DELIBERATIVAS - Quando decidem sobre o projeto político-pedagógico e
outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a
elaboração de normas internas e o cumprimento das normas do sistema de ensino e
decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção
as ações a serem desenvolvidas.
CONSULTIVAS - Tem um caráter de assessoramento, analisando as questões
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões e
soluções que poderão ser acatadas pela direção da escola.
FISCAL - (acompanhamento e avaliação) Quando acompanham a execução das
ações pedagógicas, administrativas e financeiras avaliando e garantindo o
cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar.
MOBILIZADORAS - Quando promovem a participação de forma integrada dos
segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,
contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para melhoria da
qualidade social da educação, sendo parceira em todas as atividades que se
desenvolvem no interior da escola.
A tarefa essencial da escola é o processo ensino aprendizagem, onde os
conhecimentos são trabalhados. Desta forma o Conselho Escolar também deve
comprometer-se com o desenvolvimento educacional, ou seja, envolver-se com
planejamento e avaliação das ações da escola. Para tanto se faz necessário um
acompanhamento sério na elaboração do Projeto Político Pedagógico e no desenrolar
das ações da escola, num processo permanente de acompanhamento e avaliação.
Este processo avaliativo tem como objetivo a construção de uma ação consciente e
intencional que visa a melhoria nas diversas dimensões em que o educando está
inserido.
5.3.2 Conselho de classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
Estabelecimento de Ensino, constituído pela Direção, pela Equipe Pedagógica,
Secretário, e docentes que atuam numa mesma classe, alunos e pais, quando
convocados. Sua função essencial é a participação direta, efetiva e entrelaçada dos
profissionais que atuam no processo pedagógico, sendo o foco central o processo de
ensino e a aprendizagem dos educandos, constatada através da avaliação.
No colegiado são coletadas sugestões e idéias, para redefinir práticas
pedagógicas e ações coletivas e/ou individuais pelo Colégio, bem como aperfeiçoar o
processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.
5.3.3 Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF
A APMF, como instituição auxiliar do colégio, tem por finalidade colaborar no
aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração
família-escola-comunidade.
Como entidade com objetivos sociais e educativos, não terá caráter político,
racial ou religioso. E terá por intento:
• Colaborar com a Direção do estabelecimento para atingir os objetivos
educacionais colimados pelo colégio;
• Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à
escola;
• Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade,
para auxiliar a escola, provendo condições que permitam:
• Melhoria do ensino;
• O desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar, nas áreas
sócio-econômica e de saúde;
• A conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das
instalações;
• A programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a
participação conjunta de pais, professores e alunos;
Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando: aos pais,
informações relativas tanto aos objetivos educacionais, métodos e processos de
ensino, quanto ao aproveitamento escolar de seus filhos.
Os meios e recursos para atender os objetivos da APM, serão obtidos através
de contribuição facultativa de matriculas e sua renovação, doações (de instituições
públicas e de pessoas físicas ou jurídicas), promoções diversas (festas etc).
5.3.4 Representante de turma
A escolha dos representantes de turma (líderes) é feita através de eleição
coordenada pela Orientação Educacional e/ou professores de classe.
Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao
líder/representante de turma.
LIDERANÇA – Líder é a pessoa que representa um grupo social com
participação de seus membros. Todo grupo precisa de um líder.
QUALIDADES DO LÍDER
Dedicação
Honestidade
Justiça
Paciência
Ser amável
Ouvir os colegas
Tratá-los bem
Ser atencioso
Reconhecer seus próprios erros
Ter estabilidade emocional
Firmeza
Qual de seus colegas tem essas habilidades?
Votando num líder você se responsabilizará por:
Participar no que foi decidido sem revoltas nem ameaças;
Aceitar a idéia da maioria mesmo que alguém discorde;
Dirigir-se ao líder para qualquer pedido à classe;
Respeitar o líder e ouvir com atenção os avisos que o
mesmo tenha a fazer.
“Seja digno e inteligente ao escolher, pois se o lugar do líder for seu, você deverá
corresponder também a esse ideal”.
Após essa reflexão, é feita a escolha propriamente dita, onde são
escolhidos o representante (líder) e o vice (líder) por maioria simples, ficando a
critério da Orientação Educacional, professor de classe e alunos o tempo de
permanência dos eleitos na função, que poderá ser bimestral, semestral ou
durante um ano letivo, conforme as condições e/ou necessidades.
5.3.5 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é um órgão composto somente de estudantes. Ele deve
estar sempre preocupado em tornar realidade às aspirações da maioria daqueles que
estudam num estabelecimento de ensino. É composto por uma diretoria eleita pelos
estudantes que deverá trabalhar com diversos departamentos.
Cada departamento contará com uma equipe de estudantes encarregada de
buscar novas maneiras de envolver o maior número de alunos possível no
planejamento, execução e avaliação de atividades significativas para eles.
Um grêmio não pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas
também deve levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um
tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais
gerais que os movimentos sociais realizam.
Promovendo a luta reivindicatória e política, sem se esquecer das atividades
recreativas e culturais, O Grêmio Estudantil acaba se transformando no órgão mais
importante da escola, porque ele representa os estudantes. Afinal não é por causa do
estudante que a escola existe?
Através de reuniões periódicas os membros organizarão um diagnóstico sobre
as necessidades imediatas do colégio e com o auxílio da direção, equipe pedagógica,
professores, pais e funcionários encontrar soluções reais.
5.3.6 Participação dos pais e comunidade
O Educandário prioriza a participação dos pais na vida escolar dos filhos. Os
pais são ferramentas respeitáveis no processo ensino-aprendizagem, na conservação
do prédio e do espaço físico, na viabilização de eventos culturais e o mais importante,
no processo educativo do filho.
Existem várias formas pelas qual a escola pode abrir-se aos pais e à
comunidade. Atividades específicas podem encorajar os interesses dos pais sobre o
que está a acontecer no período em que seu filho está na escola e agir como um
primeiro passo necessário ao desenvolvimento de participação maior e mais
significativo.
Visando esta interação escola/pais/comunidade, com o Colégio, planeja-se a cada
bimestre, juntamente com professores, equipe pedagógica e direção, atividades que
possam influenciar numa participação mais efetiva da família na escola.
• Reuniões entre pais, alunos e professores;
• Comemorar dias comemorativos como dia dos pais, dia das mães, dia do
estudante;
• Oferecer aos pais, dias no bimestre para visita ao colégio e acompanhar em sala
o aluno;
• Promover gincanas, brincadeiras, dias recreativos e jogos com os pais,
professores, direção e equipe pedagógica;
• Reuniões entre pais, alunos e professores.
5.4 Avaliação - Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino
5.4.1 - Avaliação
A concepção de avaliação deve ser compreendida como parte integrante e
intrínseca ao processo educacional; um conjunto de atuações que tem a função de
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
Nesse sentido, a avaliação deve ser um instrumento auxiliar do processo
ensino aprendizagem significativa e não unicamente instrumento de promoção. A
promoção será decorrente de aprendizagem que o aluno demonstrar.
Já que a avaliação é mediação de aprendizagem, ela deverá ser
obrigatoriamente, contínua e diagnóstica, para alcançar seus objetivos. Acontece
sistematicamente por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído e
adquirido pelo aluno. A avaliação possibilita ao professor conhecer o quanto o aluno se
aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que ele tem em determinados
momentos da aprendizagem, em função da intervenção pedagógica realizada.
Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com
as oportunidades oferecidas.
O processo de construção da identidade entre o sujeito e o objeto de estudo, é
a construção do conhecimento pessoal, e se dá pelo confronto com o maior número
possível de informações e conteúdos. Quanto maiores e mais diversificadas forem as
experiências, fatos, situações e vivências que o estudante tiver maiores serão as
possibilidades dele promover novas relações que lhe possibilitam uma elaboração mais
critica deste saber. O confronto e o conflito é parte essencial do processo de
construção da aprendizagem. Quanto maior o confronto de idéias, mais sínteses o
aluno poderá fazer e com isso, crescerá na dimensão de ampliação e conceitos.
A dimensão diagnóstica implica necessariamente num juízo de valor sobre o
processo e seu desenvolvimento e articula-se:
a) Na verificação do nível de aquisição de determinado conhecimento;
b) No diagnóstico das causas de determinadas insuficiências ou inseguranças e;
c) No planejamento das ações pedagógicas que deem conta da apropriação do
conceito em questão para seu respectivo aprofundamento.
Assim, o professor acompanha o processo de aprendizagem do aluno e
confrontando as ações e o desempenho deste, frente aos objetivos traçados no Plano
de Trabalho Pedagógico. Professor e aluno – num trabalho participativo redefinem a
partir das falhas e incompletudes, o que deve ser feito para que se atinjam os objetivos
propostos.
Isto só acontecerá à medida que juntos procurem identificar as causas da não
aprendizagem, reflitam juntos sobre seus atos e atitudes para que possam contribuir
para melhorar o desenvolvimento do conteúdo, apontando caminhos a serem
percorridos e alcançar as metas estabelecidas.
Em contrapartida o professor estará se auto-avaliando na sua atuação,
repensando a metodologia empregada para desenvolver os conteúdos previstos
revendo o quanto estes conteúdos são apropriados e significativos em relação ao
referencial do Trabalho Pedagógico da Escola.
Outro aspecto importante a apontar é que se o estudante é tido como sujeito de
seu desenvolvimento pessoal. Não se pode pensar em avaliação na escola, sem que
ele interaja consciente e criticamente com o professor neste processo. Assim a
avaliação ajuda a construir a subjetividade do aluno e a criticidade do trabalho
educativo do professor, proporcionando uma tomada de consciência para encaminhar
mudanças necessárias para atingir os objetivos propostos.
A esse processo de construção conjunta da aprendizagem significativa
chamamos avaliação. Não tem sentido, pois falar de auto – avaliação do aluno sozinho,
sem a reflexão conjunta com o professor, pois se a avaliação for só do professor não é
coerente com os princípios propostos pela escola, também escapa da coerência a
avaliação feita independente do professor.
A prova, a verificação de aprendizagem tem o seu papel dentro do processo de
avaliação proposto pela Escola. Sua finalidade neste contexto é a de organizar,
sistematizar as informações e o trabalho desenvolvido no bimestre. Não cabe a prova
apenas como instrumento de aferição da memorização dos conteúdos.
Esta compreensão deverá ocorrer durante o decorrer do trabalho no bimestre. A
avaliação da produção individual é tão importante quanto fazer essa produção
individual se tornar coletiva.
Na verdade, a avaliação contínua do processo acaba por subsidiar a avaliação
final, isto é, se o professor acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo
pode saber, em determinados momentos, o que o aluno já aprendeu sobre os
conteúdos trabalhados. Esses momentos, por outro lado, são importantes por se
constituírem boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi e o
que não foi apreendido.
Esse uso da avaliação, numa perspectiva democrática só poderá acontecer se
forem superado o caráter de terminalidade de medição de conteúdos aprendidos tão
arraigados nas práticas escolares a fim de que os resultados da avaliação possam ser
indicadores para a orientação da prática educacional e nunca como meio de
estigmatizar os alunos.
Em suma, a avaliação que se deseja é a compreendida como: elemento
integrador entre aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e
a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma;
conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como;
elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa;
instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e
possibilidades; ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e
não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes
etapas de trabalho. Uma concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo
que o aluno desenvolve ao aprender como o produto alcançado. Pressupõe que a
avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de
aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Avaliar a
aprendizagem, portanto implica avaliar o ensino oferecido.
5.4.2 O critério de Promoção
O sistema de avaliação bimestral será composto pela média aritmética (é obtida
dividindo-se a soma das avaliações pelo número delas), referente as atividades
avaliativasdiversificadas (no mínimo 03 (três) por disciplina) cujo valor de cada uma
delas é de 0,0 (zero) a 10,00 (dez). A média é bimestral e os valores são
transformados em números, sendo que para a aprovação a média mínima anual é de
6,0. Exemplificando:
1º bimestre+ 2º bimestre+ 3º bimestre 4º bimestre
4=60
5.4.3 Recuperação de Estudos
A Recuperação de Estudos deve ser entendida como um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, integrando-se ao conjunto do
processo de ensino, além de se adequar as dificuldades dos alunos.
A Recuperação de Estudos será oferecida obrigatoriamente, pelo
Estabelecimento de Ensino, aos alunos com baixo Rendimento Escolar e não por
infrequência.
Recuperar Estudos - é retomar o objeto em estudo (conteúdos, o conhecimento)
a partir da dúvida, do “erro” e da dificuldade do estudante com novos procedimentos,
outras metodologias...
A Recuperação de Estudos, proporcionada pelo Estabelecimento de Ensino,
será imediata e paralela ao ano letivo, a fim de assegurar as condições pedagógicas de
acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem dos alunos,
seguindo os procedimentos:
Diagnóstico para identificar a dificuldade do aluno;
Retomada dos conteúdos com procedimentos diversificados: em forma de
trabalhos, pesquisa, estudos e atividades complementares, etc;
Será acompanhado o crescimento do aluno, nos aspectos: cognitivo,
procedimentais e atitudinais;
Após os resultados da Recuperação de conteúdos serão fechadas as notas
bimestrais, sendo privilegiado o melhor rendimento.
VI. MARCO OPERACIONAL
6.1 Compete ao Diretor:
Ao Diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de dirigente do projeto
político pedagógico da escola, caberá presidir os órgãos colegiados de direção,
diligenciando pela efetiva realização de suas decisões.
a) Submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar.
b) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito de
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia.
c) Elaborar os planos de aplicação financeiros dentro das exigências legais
da legislação em vigor.
d) Elaborar e submeter à aprovação do conselho escolar às diretrizes
especificadas da administração do estabelecimento, em consonância com as
normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
e) Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar.
f) Instituir grupos de estudo de trabalho ou comissões encarregados de
estudar e propor alternativas de solução para atender aos problemas de
natureza pedagógica administrativa e situações emergenciais.
g) Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,
extinguindo cursos, ampliando ou reduzindo o número te turnos e turmas e a
composição das classes.
h) Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovação de gestão administrativa.
i) Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas na
Secretaria de Estado da Educação.
j) Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação.
k) Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação.
l) Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
administração estadual de ensino.
m) Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne à especificidade de sua função.
6.2 Compete a Equipe Pedagógica:
A equipe pedagógica do estabelecimento atuará como mediador e assessor no
planejamento, acompanhamento, orientação, avaliação e controle nos processos
educacionais para viabilizar um ensino de qualidade.
Por isso construção do Projeto Político Pedagógico é um ponto crucial para
nortear o trabalho em que toda a comunidade deve estar inserida e participar das
decisões para aperfeiçoar ou modificá-las.
a) Organizar-se de forma autônoma em vista sua representação no órgão
colegiado de direção, bem como a discussão e a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola.
b) Subsidiar a Direção com critérios de definição de Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas.
c) Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de
ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de
Estado da Educação.
d) Assessorar e avaliar a implantação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino.
e) Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
responsável.
f) Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu
espaço pedagógico.
g) Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua
melhoria.
h) Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações
relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento do trabalho
escolar.
i) Promover e coordenar reuniões de estudo e trabalho, submetendo a
programação de encontro à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
j) Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem
abaixo desejados.
k) Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casa de
rendimento de transferência de acordo com a legislação vigente.
l) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes
específicas da administração do Estabelecimento em consonância com as
normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
m) Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas
de modificação, aprovadas pelo Conselho Escolar.
n) Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar.
o) Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupo de
estudos e outros eventos.
p) Propor á Direção implementação de projetos enriquecidos curriculares a
serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados.
q) Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
Secretaria de Estado da Educação.
r) Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do
acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto à
comunidade.
s) Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudos e outros eventos.
t) Exercer as demais atribuições decorrentes deste Projeto Político
Pedagógico e no que concerne à especificidade de cada função.
u) Acompanhar e zelar pelo cumprimento do estágio exigindo relatório
periódico do estagiário e avaliar suas atividades.
6.3 Compete ao Corpo Docente:
a)Elaborar com a Equipe Pedagógica, o currículo pleno do estabelecimento
de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de
Estado da Educação.
b)Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais
didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de
Estado da Educação e do estabelecimento.
c) Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
ativa e crítica do conhecimento pelo aluno.
d)Proceder ao processo de avaliação, tendo em visto a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.
e)Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional.
f) Assegurar que, no seu âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório de cor, raça, sexo, religião e classe social.
g) Estabelecer processo de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno.
h)Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
colegas, com alunos, pais e com diversos segmentos da comunidade.
i) Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionadas aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados.
j) Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com visitas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
k) Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que
possível, os atrasos e faltas eventuais, com reposição.
6.7 Compete ao Agente Educacional I:
Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
a) Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações
escolares, providenciando o material e produtos necessários.
b) Efetuar tarefas correlatas à sua função.
c) Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a
quantitativamente e qualitativamente.
d) Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino a necessidade
de reposição do estoque.
e) Conservar o local de preparação da merenda em boas condições
de trabalho, procedendo à limpeza a arrumação.
6.8 Compete ao Agente Educacional II:
a) Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos.
b) Redigir a correspondência que lhe for confiada.
c) Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais
documentos.
d) Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.
e) Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a
autoridades competentes.
f) Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados.
g) Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação:
h) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
i) Da autenticidade dos documentos escolares;
j) Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes
a matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso.
k) Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais
distribuídos a Secretaria.
l) Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do
estabelecimento.
6.5 Compete a Bibliotecária:
a) Planejar, organizar e supervisionar as atividades da biblioteca.
b) Manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca,
zelando pela sua conservação.
c) Manter a ordem e a disciplina na biblioteca.
d) Manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca.
e) Controlar o empréstimo e devolução de materiais.
f) Providenciar a recuperação e restauração de materiais.
g) Catalogar e classificar o acervo a biblioteca.
6.7 Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e dos seus Profissionais
Projetos desenvolvidos no Colégio, por toda a comunidade escolar:
Reunião com os pais no 1º bimestre letivo, com a apresentação da Proposta
Pedagógica, Normas da Escola, integração família x escola, visita às
dependências, contato pais x professores.
Palestra para pais;
Datas comemorativas;
Reuniões Pedagógicas;
Encontros esportivos e culturais;
Teatro na escola, parceria com Amparo;
Viagens de estudo;
Exposições pequenas ao longo do ano, organizadas por séries e cursos.
Concurso de Oratória e poesias em parceria com a Câmara Júnior.
Atividades Recreativas e Culturais (expressão através da música, poesia, teatro,
dança e contação de histórias).
Atividades em datas comemorativas em parceria com Seminaristas, Grupos de
Estudantes, Grupos de Jovens da Comunidade.
Atividades cívicas:
Desfile cívico;
Trabalhar o sentido (interpretação) dos hinos pátrios;
Hora cívica diária com Hinos Pátrios e outras expressões, por turma;
Confecção de Murais;
Participação de eventos cívicos da Comunidade
Conselho de Classe;
Participação nos JOCOP’S;
Participação no Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência (PPGA);
Atividades Recreativas e Culturais envolvendo toda a Comunidade Escolar no
decorrer do ano letivo.
Trabalhos voluntários principalmente na manutenção do espaço físico da
Escola.
Palestras no transcorrer do ano letivo, com temas que serão sistematizados nas
Reuniões Pedagógicas, nas mais diferentes séries e disciplinas: Sexualidade,
Higiene, Valores Humanos, Ecologia, Auto-Estima, Drogas, Água, Limites,
Palestras Patrulha Escolar, Educação para o Trânsito e também outros que
poderão surgir conforme o momento.
Orientação Profissional
Pastoral Vocacional
Formação Profissional com os mais diversos profissionais para interação com
o mundo do trabalho.
Visitas atreladas conforme às atividades e aos projetos de cada disciplina/séries
para: Museus, Laboratórios, Pontos Turísticos, Áreas de Preservação Ambiental,
Jornais, Rádios, SAAE e empresas locais com o objetivo de conhecer o
potencial de produção e funcionamento das mesmas.
Filmes de acordo com o tema trabalhado em cada disciplina.
Teatro: será viabilizada a participação dos alunos em apresentações teatrais
realizadas na cidade, sempre adequando a idade e séries compatíveis à peça. O
Colégio sempre encontra alguns limites em proporcionar oportunidades a todos
os estudantes, pois envolve a situação financeira.
Visita as Instituições de Ensino Superior, como: FASUL – FAG – UNIPAR –
UNIOESTE – CESUMAR
Participação em Olimpíadas: Matemática, Língua Portuguesa, Astronomia e
Astronáutica, promovidas por outros órgãos ou Instituições.
Projetos:
• Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Sexualidade, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Enfrentando a Violência na Escola.
• Educação de Jovens e Adultos – Paraná Alfabetizado
• PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional
• Paraná Digital
• Tecnologias na Educação
• Biblioteca Escolar
• Dados e Informações Educacionais
• Livro Didático Público
• Educação Especial – Inclusão Responsável
• Fera com Ciência / Jogos Colegiais
• Educação Escolar Indígena / Educação no Campo / História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana
• Treinamento de futsal e voleibol
• Festa Junina
• Treinamento Judô – parceria Unioeste
6.8 Gestão Democrática
6.8.1 Gestão Democrática - Comunidade Escolar
O plano de ação do estabelecimento visa o desenvolvimento cientifico cultural
e histórico do educando e seus colaboradores; numa ação participativa para que todos
possam aprimorar seus conhecimentos e desenvolver suas habilidades. Buscando
assim, um desenvolvimento integral para que todos possam atuar com
responsabilidade na comunidade escolar e na sociedade.
A aproximação dos pais na escola busca-se para que os pais assumam o
compromisso de dividir a responsabilidade educativa e social de seus filhos com a
escola.
Sabendo que a formação cidadã dos filhos parte principalmente dos pais, a escola
proporciona através de palestras e esclarecimentos sobre a função da escola e/ou da
família.
6.8.2 Gestão Democrática - Conselho Escolar
Os Conselhos Escolares contribuem para a criação de um novo cotidiano
escolar, onde a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento não só dos
desafios escolares imediatos, mas também, nos graves problemas sociais vividos,
visando construir uma educação de qualidade social. São atribuições do Conselho:
Deliberativas – decidem sobre o PPP e outros assuntos, garantindo a
elaboração de normas internas, bem como o cumprimento das normas do
sistema de ensino, decidindo sobre a organização e o funcionamento geral das
escolas.
Consultivas – assessorando e analisando questões encaminhadas pelos
diversos segmentos da escola, apresentando sugestões e soluções.
Fiscais – acompanham a execução das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras, avaliando e garantido o cumprimento das normas escolares e a
qualidade social do cotidiano escolar.
Mobilizadoras – promovem a participação, de forma integrada de todos os
segmentos da sociedade, contribuindo para a democracia participativa e para a
melhoria da qualidade social da educação
6.8.3 Gestão Democrática - APMF
A APMF é um órgão de representação dos pais, mestres e agentes
educacionais I e II do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, racial e sem fins lucrativos e;
serve como elo de ligação constante na comunidade escolar;
busca soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar;
da suporte à direção, equipe pedagógica, visando o bem estar e a formação
integral dos alunos;
representa os reais interesses da comunidade escolar, para melhor a qualidade
de ensino, gere e administra os recursos financeiros próprios e os que forem
repassados através de convênios, colabora na manutenção e conservação do
prédio escolar e suas instalações.
6.8.4 Gestão Democrática - Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil defende os interesses do corpo discente de cada
estudante, auxiliando na formação cívica, moral e intelectual do educando e:
• Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que
percebam a importância de suas ações para a escola.
• Coopera para melhorias na escola e na qualidade do ensino;
• incentiva e promove atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais;
• realiza intercambio de caráter cultural e educacional com outras instituições
educacionais;
• promove campeonatos esportivos nas diversas modalidades;
• auxilia na efetivação de temas relacionados aos desafios contemporâneos,
através de palestras, concursos de poesia, produção de texto e oratória.
6.8.5 Gestão Democrática - Representante de turma
Conscientização realizada com todos os estudantes, sobre os conceitos de
representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão
democrática, preparando e oportunizando-os ao exercício de liderança. Vivenciando a
prática da democracia e seu exercício, através de representante de turma, visando
desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e
outros componentes da prática da gestão democrática. Além do líder e vice-líder há
também a eleição de três conselheiros, professor de turma, professor conselheiro,
discutindo ações a serem desenvolvidas pela turma. Os representantes de turma da
modalidade do Ensino Médio farão parte do Conselho de Classe, através da
apresentação do pré-conselho, bem como colher informações sobre a turma que
representa, repassar aos colegas e cobrar as mudanças propostas.
6.8.6 Gestão Democrática - Conselho de Classe
1º Conselho de Classe
Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas.
Tem como objetivos:
− diagnosticar o desenvolvimento individual e geral da turma, possíveis falhas no
processo educacional, favorecer a integração entre professores, alunos e
família, tornar a avaliação mais dinâmica e compreensiva e possíveis medidas
que deverão ser tomadas para o segundo bimestre. O professor de cada
disciplina, e com os representantes de turma realizam com a turma o pré-
conselho, onde serão observados os seguintes itens:
- levantamento de alunos com rendimento abaixo da média e as possíveis
causas aspectos que dificultam a aprendizagem em sala de aula, sugestões de
melhoria do professor e do aluno para o próximo bimestre.
De posse desses dados a equipe pedagógica fará uma síntese que será
apresentada no conselho e junto com o colegiado, elencar interferências pedagógicas,
familiares, individuais e ou coletivas.
2º Conselho de Classe
- Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas.
Tem como objetivo:
- Acompanhar o crescimento dos alunos e da turma em relação às intervenções
realizadas no bimestre anterior.
Após o Conselho de Classe:
Com a ficha resumo da turma, a ata do conselho e as informações individuais, a
Equipe Pedagógica fará o chamamento daqueles pais cujos filhos possuem maiores
dificuldades ou outras necessidades, bem como reuniões por turmas e professores.
No Ensino Médio, o representante da turma fará o repasse do Conselho de
Classe aos colegas e as possíveis mudanças que deverão ocorrer.
3º Conselho de Classe
- Pré-conselho realizado pelo colegiado, com suas respectivas turmas,
observando os seguintes itens:
Objetivos para o final do 3º e 4º bimestre;
Pontos positivos da Escola - da turma;
O que deve mudar aluno(s) - turma?
Disciplinas que encontra dificuldade. Qual o motivo? (Qual o papel do aluno para
sanar estas dificuldades).
- No próprio Conselho de Classe
Análise das fichas resumo dos bimestres anteriores com a situação e
desempenho de cada aluno
Apresentar estatística dos resultados de cada turma, por disciplina,
objetivando o replanejamento de estratégias e/ou metodologias, a fim de sanar
lacunas, visando a promoção.
Após o Conselho de Classe:
Convocar para reunião específica os pais, ou responsáveis pelos alunos que
ainda permanecem com baixo rendimento.
No Ensino Médio, o representante da turma fará o repasse do Conselho de
Classe aos colegas e as possíveis mudanças que deverão ocorrer.
4º Conselho de Classe - Conselho Final
O Colegiado de cada turma é soberano.
Analisar criteriosamente a evolução do aluno durante o ano, a partir do
diagnóstico; se buscou solucionar o(s) problema(s); se teve oportunidade de fazê-lo.
6.8.7 Gestão Democrática – Direção
A gestão escolar democrática exige uma continua atitude de escuta e abertura
ao diálogo, como princípios de ação, sobretudo pela abertura e efetividade de canais
de participação popular nestes espaços. Os colegiados escolares são importantes
ferramentas na construção de um modo democrático de gerir a educação, uma vez que
oportuniza o acesso a decisões e possibilidades de partilha do poder.
Para que possamos democratizar uma gestão escolar, é necessário:
a efetividade da participação política dos atores presentes na escola;
a eleição direta dos dirigentes das instituições de ensino e;
permanente valorização dos profissionais em educação.
O gestor deve ter como ponto de partida a concepção de que ele é o defensor
da educação e deve exigi-lo em atos que propõe princípios democráticos.
A gestão é responsável por realizar a mediação no seio da prática social global e
tem como princípio assegurar uma educação comprometida com a sabedoria de viver
juntos, respeitando as diferenças, comprometida com a construção de um mundo mais
humano e justo para todos que nele habitam independente de preconceitos, através
de:
Execução das ações conforme plano de ação do Projeto Político Pedagógico.
Reuniões ordinárias conforme Estatuto do Conselho Escolar e se necessário,
extraordinárias.
Acompanhamento e incentivo a capacitação e qualificações dos docentes;
Incentivo e orientação da busca de novos conhecimentos, oportunizando os
mesmos a participar de encontros para aperfeiçoamento e atualização de todos
os profissionais da educação, estimulando-os na elaboração e desenvolvimento
de projetos especiais que contribuam com inovações para a melhoria
educacional.
Solicitação aos órgãos competentes, melhorias na infra estrutura física do
educandário.
Manutenção do um ambiente agradável, com informações atualizadas.
Acompanhamento do cardápio da merenda escolar.
Gerenciamento das verbas financeiras, junto com o Conselho Escolar e APMF.
6.8.8 Gestão Democrática – Equipe Pedagógica
A escola é uma organização complexa, onde não é suficiente a presença de
professores. É preciso uma organização pedagógica do trabalho dos mesmos, como
um todo, sendo necessário a equipe pedagógica na interação dos sistemas de ensino
dos quais a escola faz parte, tendo como horizonte a necessidade de ensinar mais e
melhor. Para tanto cabe a Equipe Pedagógica:
• Criar condições para a participação dos profissionais da Escola e
Comunidade na construção e implementação do P.P.P.
• Organizar o tempo e espaço escolar para o trabalho pedagógico e práticas
docentes.
• Coordenar a elaboração coletiva do P.P.P.
• Produzir e implementar as Propostas Curriculares de todas as disciplinas do
Ensino Fundamental e Médio.
• Viabilizar a formação continuada aos profissionais da Escola.
• Assessorar o Professor na elaboração dos Planos: Anual e de Aulas.
• Coordenar os Conselhos de Classe e planejar com o colegiado as
intervenções e encaminhamentos às situações levantadas.
• Participar da análise, nos aspectos pedagógicos, e da referida regularização
da Vida Escolar de estudantes oriundos de outros Estabelecimentos, Estados
e/ou Países.
• Orientar e incentivar os estudantes para assumirem com responsabilidade
disciplinas em dependência ou com adaptação.
• Incentivar professores, estudantes e comunidade escolar no
desenvolvimento de Projetos.
• Incentivar e propiciar a participação da Comunidade Escolar nas atividades
do Colégio.
• Atender os pais de forma contínua, durante todo o ano letivo, visando a
participação dos mesmos no processo ensino e aprendizagem.
• Assessorar e acompanhar as atividades avaliativas, tanto escolares como
institucionais.
6.8.9 Gestão Democrática – Agentes Educacionais
Como educadores os Agentes Educacionais I e II, contribuem na formação
pessoal do aluno orientando-o para respeitar o meio em que está inserido, seja na
secretaria, na biblioteca, laboratórios, na distribuição do lanche, na cantina, banheiros e
demais recintos.
Educar coletivamente, tendo como referência o PPP, que é um processo que
organiza e sistematiza o trabalho escolar compreendendo o pensar e o fazer da escola,
integrados por meio de ações visando melhores resultados do processo educacional.
6.8.10 Gestão Democrática - Reuniões Pedagógicas
As observações, os registros imediatos sobre os discentes, à interação
docente / discente por meio de diálogos, perguntas, comentários escritos ou orais e a
interação entre os docentes nas Reuniões pedagógicas além do Conselho de
Classe/Ensino, aumentam as possibilidades de uma percepção mais integral do
rendimento escolar, tornando as decisões mais justas. Para tanto as reuniões
pedagógicas seguirão critérios abaixo relacionados:
As reuniões pedagógicas devem ser realizadas periodicamente,
com o objetivo de estimular as relações interpessoais e o consoante
aprimoramento profissional;
As medidas pedagógicas discutidas e planejadas nas reuniões
devem ser implementadas;
Reuniões pedagógicas entre os docentes, com a participação e
colaboração de todos, valorizando-se a aprendizagem cooperativa;
Reuniões com docentes para a divulgação de experiências
pedagógicas, sessões de estudos para leituras e discussões dirigidas (reuniões
pedagógicas);
Promover reuniões pedagógicas, que são encontros que visam à
troca de experiências entre docentes, que concretizam a busca da
interdisciplinaridade e contribuem para a análise dos aspectos qualitativos na
avaliação do rendimento escolar dos discentes e das quais participam todos os
agentes envolvidos no processo de ensino - aprendizagem, em especial
professores das diferentes disciplinas, ano, série, curso.
6.8.11 Gestão Democrática - Estágio não obrigatório
Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre
o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação
Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação
do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de
proteção ao educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvidas devem tomar os cuidados necessários
para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,
condições e formas de organização do trabalho;
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
Objetivos Específicos do Estágio
Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,
conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:
Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..)
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem
ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
• Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio, inclusive na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos:
• A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
• Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que alternem
teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais,
desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no Plano de
Curso, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio;
• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos
cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
• incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de
um dia às cinco horas do outro dia;
• realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
• perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
• atividades de integração social;
• o uso das novas tecnologias;
• produção de textos;
• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
• aperfeiçoamento da oralidade;
• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e
como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição
de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos
propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-
Pedagógico.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador
(coordenador de curso ou pedagogo da equipe pedagógica), nome o qual é
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições
para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
regimentar o estágio não-obrigatório;
indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
Atribuições do Pedagogo
Compete ao professor orientador:
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo
estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e
químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho;
as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o
desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de
seus estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de
Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e
Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na
parte concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma
de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,
mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
aos direitos e deveres do estagiário.
Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
estágio;
contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio.
entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância
com o Plano de Estágio;
propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do
estágio.
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder
por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso
deliberado.;
Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas
e/ou Privadas, pelo professor orientador;
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo entre a Escola e o
local de realização do Estágio.
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que
as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do
estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação
de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria
entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-
educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.
Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está
sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho
escolar do aluno;
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
• relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e
análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados:
Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 –
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação,
deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando
a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em
relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para
procurar outro local de estágio.
Anexos, se houver.
• Ficha de avaliação – Parte Concedente.
• Ficha de Avaliação – Aluno e Professor Orientador
• Termo de Compromisso de Estágio
• Instrumentos específicos de acompanhamento
• Outros
O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional e que busca enriquecer a formação acadêmico-
profissional. O estágio não obrigatório foi aprovado em ata pelo Conselho Escolar Ata
10/08 na página 55, conforme prevê a Lei nº 11788/08.
Neste processo o pedagogo será o responsável pelo acompanhamento efetivo
do estágio, através de relatório elaborado pelo educando para assim avaliar suas
atividades, e zelando pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as
instituições.
Importância do estágio para o estudante:
Aproxima o estudante da complexidade do mundo do trabalho.
Amplia a formação profissional, através da vivência em situações
reais de vida e de trabalho em instituições públicas e privadas e profissionais
liberais.
Enriquece o currículo acadêmico e profissional.
Contribui para o desenvolvimento de competências no campo das
relações interpessoais.
Amplia e fortalece a rede social.
Ameniza o impacto da passagem da vida estudantil para a
profissional.
Estimula o espírito crítico e inovador através da busca por soluções
para as dificuldades que surgem na vivência do estágio.
Dinamiza as discussões em sala de aula e no ambiente
profissional.
Amplia os processos e espaços pedagógicos da formação
acadêmico-profissional.
Importância do estágio para a unidade concedente
Permite a identificação de novos talentos profissionais.
Proporciona a avaliação e reorganização de estruturas e processos
internos.
Possibilita um canal eficiente para o acompanhamento de avanços
tecnológicos e conceituais.
6.8.12 Gestão Democrática - Horário atividade concentrada
O professor é um profissional que exerce sua função no momento que está com
os alunos, mas também quando está planejando, reconstruindo o cotidiano e
debatendo com o coletivo.
Dessa forma, a hora atividade propicia ao professor tempo para planejar,
elaborar instrumentos didáticos e trabalhar a avaliação do aluno, o professor tem
período para reunião com seu grupo de área e para planejamento individual.
6.8.13 Gestão Democrática - Formação continuada
O plano de formação continuada no estado do Paraná tem por objetivo
possibilitar aos envolvidos na educação, desenvolvimento e aprimoramento dos
conhecimentos necessários ao bom desempenho do profissional.
No Estado do Paraná a Formação continuada está afirmada na resolução n.º
2007/05 e na Resolução 2008/2005, proporcionada através do Programa de
Desenvolvimento Educacional e do Programa de Capacitação, objetivando o
desenvolvimento dos profissionais da Educação e melhoria da qualidade de Ensino.
O aperfeiçoamento dos conhecimentos da área específica é efetivado através
de Cursos de Graduação, Pós Graduação e Programas de Formação Continuada,
GTR, ofertados por Instituições de Ensino Superior.
Dentro da Formação continuada, faz-se necessário oportunizar além dos
professores, (equipe pedagógica e direção também um espaço para aperfeiçoamento
de funcionários do setor administrativo e serviços gerais) como também aos pais e
alunos para que seja viabilizado o processo ensino aprendizagem de qualidade
envolvendo a comunidade escolar, onde temas relacionados à realidade escolar sejam
discutidos, buscando solucionar problemas do cotidiano.
A SEED oportuniza também aos profissionais da Educação o PDE que
possibilita a reflexão sobre sua concepção de ciência, conhecimento e disciplina, que
influencia a prática docente. O PDE, nesta dimensão formativa, é a produção
colaborativa, pelos profissionais, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão
material didático para o APC (Ambiente Pedagógico Colaborativo) que é um sistema
informatizado de inserção e acesso de dados, existente no Portal Educacional Dia–a-
dia Educação que tem como proposta instrumentalizar os educadores da rede
estadual de Educação do Paraná em sua prática pedagógica.
Perfil do Profissional da Educação do Educandário:
Ser dinâmico, dedicado, criativo, humorado, otimista, responsável, participativo,
assíduo, pontual, sincero, aberto e asseado;
Ser Profissional da Educação com formação específica para cada disciplina e/ou
função, mantendo-se em constante aperfeiçoamento e atualização;
Valorizar e colocar em prática as atualizações;
Ser detentor de informações gerais, aberto a mudanças;
Possuir um bom desempenho profissional;
Vestir a “camisa” do Colégio, trabalhando sintonizado com a Filosofia da Escola;
Estar envolvido e comprometido com a Educação e com todas as atividades
realizadas pelo Colégio;
Transmitir aos estudantes, na sua atuação pedagógica, conhecimentos
necessários à vida;
Usar a linguagem culta no ambiente escolar;
Vivenciar e transmitir valores humanos (harmonia, respeito, ética, pontualidade e
profissionalismo);
Valorizar o aluno, “ser humano”, procurando ajudá-lo e encontrando alternativas
para entender as dificuldades que ele apresenta.
6.8.14 Gestão Democrática – Hora Cívica
Civismo refere-se as atitudes e comportamentos que no dia-a-dia manifestam os
cidadãos na defesa de certos valores e práticas assumidas como fundamentais para a
vida coletiva, visando preservar a sua harmonia e melhorar o bem-estar de todos. Mais
especificamente, o civismo consiste no respeito aos valores, às instituições e às
práticas especificamente políticas de um país. Dessa forma, o civismo é uma questão
de cultura política e de filosofia política.
Para desenvolver o amor e o respeito à pátria, semanalmente, por série/
turma/turno acompanhados pelo professor da respectiva aula realizarão o hasteamento
e arreamento da bandeira, cantando os Hinos Nacional e Estadual.
Os demais hinos serão cantados conforme calendário específico.
6.8.15 Gestão Democrática – Hora da Leitura
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois á através dela
que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o
raciocínio e a interpretação.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que aprenda desde pequeno que
ler é um algo importante e prazeroso, assim com certeza ele será um adulto culto,
dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos
animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem, é a hora da leitura que
proporciona a capacidade de interpretação.
Toda escola deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura,
pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
Será desenvolvido quinzenalmente por todas as turmas e séries, em dias e
horários alternados, coordenado pelo professor, conforme horário escolar.
6.8.16 Gestão Democrática - Programa Paraná Alfabetizado
O programa visa universalizar a alfabetização aos jovens, adultos e idosos
parananenses não alfabetizados com 15 anos ou mais, na perspectiva da superação
do analfabetismo, garantindo o acesso à leitura e à escrita como direito à educação
básica e como instrumentos de cidadania, tendo como princípios o respeito à sua
diversidade sócio-cultural e suas expressões de educação e cultura popular, sendo que
em nosso Estabelecimento através do levantamento sócio educacional realizado, num
total de 57,30% dos questionários devolvidos, em relação a escolaridade, 4,2% dos
pais declararam que não frequentaram a escola.
Possibilita também, condições para a continuidade da escolarização aos
egressos alfabetizados desenvolvendo ações conjunto com as SMOE para a garantia
de EJA-Fase I do ensino fundamental, considerando os locais onde residem e
trabalham, seus diversos tempos e realidades.
O Colégio oferta no período noturno 1 (uma) turma com 15 estudantes, e outra,
com 16 estudantes do Ciclo de Leitura, com idade que varia de 23 a 70 anos.
6.8.17 Gestão Democrática - Confraternização dos Profissionais da Educação
O conceito de confraternização extrapola o âmbito individual, passando para a
conduta coletiva. A prática de todos os anos festejar a data em que uma pessoa
completa mais um ano de vida é tradicionalmente seguida, visando o coletivo, a união,
e a felicidade, realizamos dois encontros entre os Profissionais da Educação no
decorrer do ano.
6.8.18 Gestão Democrática - Festa Junina
O nome junina é devido à sua procedência de países europeus cristianizados.
Os portugueses foram os responsáveis por trazê-la ao Brasil, e logo foi inserida aos
costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa junina do Colégio Estadual Marechal Rondon é realizada no Sábado à
tarde, sendo uma confraternização entre educandos, pais, funcionários, professores e
comunidade escolar, com apresentações, danças e quitutes juninos, objetivando a
tradição folclórica, sem fins lucrativos.
6.8.19 Gestão Democrática - Sala de Apoio
A secretaria de estado da educação do Paraná – SEED implementou o
Programa Sala de Apoio à Aprendizagem, com o objetivo de atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentavam a 5ª série/6ºano do
Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem
como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
A partir de sua criação, a Secretaria da Educação do Paraná vem promovendo
ações e eventos de Capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de
ensino, bem como aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando
esclarecer a todos, quais são os objetivos da sala de apoio e promovendo discussões
sobre quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os
alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam por
meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra turno, superar
essas dificuldades e acompanhar seus colegas no turno regular, diminuindo assim a
repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
Paralelamente a isso, há uma avaliação permanente do programa, possibilitando
assim um maior e melhor atendimento aos alunos.
Os estabelecimentos de ensino terão abertura automática de uma Sala de Apoio
à Aprendizagem de Língua Portuguesa e uma de Matemática a cada três turmas de 5ª
série ofertadas.
A carga horária disponível para cada uma das disciplinas será de 04 horas-aula
semanais para os alunos, acrescidos de uma hora atividade para o Professor, devendo
ser ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subsequentes,
sempre tendo em vista o benefício do aluno.
As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em grupos de no
máximo 15 alunos, sendo trabalhado a oralidade, leitura, escrita e números, álgebra,
medidas e geometrias.
O funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem está condicionado à
frequência de alunos, existência de espaço físico adequado, professor e plano de
trabalho docente integrado ao Projeto Político Pedagógico da Escola.
O Colégio oferta em dois turnos:
Matutino: 2ª e 4ª feira - Língua Portuguesa - 1ª e 2ª aula; Matemática - 3ª e 4ª aula.
Vespertino: 2ª e 4ª feira - Língua Portuguesa - 4ª e 5ª aula;Matemática - 1ª e 2ª aula.
6.8.20 Gestão Democrática - Sala de Recursos
Serviço de apoio pedagógico especializado de atendimento a alunos de 5ª a 8ª
séries, que apresentem distúrbios seja deficiência mental, condutas típicas e super-
dotação/altas habilidades, e que necessitem desse atendimento especial. Viabiliza a
participação de alunos que necessitam um apoio escolar, uma proposta educacional
diferenciada, oferecendo um ambiente que facilite o acompanhamento com os demais
em sala de aula adequando-o ao currículo normal.
A adoção de novas metodologias, voltadas para a aprendizagem de habilidades,
valores, conceitos que promovam o rendimento escolar, capaz de absorver as
diferenças e promover o ecodesenvolvimento pessoal – escolar aos alunos que forem
encaminhados com qualquer dificuldade de aprendizagem, englobando todo o
resultado advindo de causa externa ou interna do aluno.
O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recursos deve consituir um
conjunto de procedimentos especificos, de forma a desenvolver os processos
cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional necessários para apropriação e produção de
conhecimentos.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário
reorganizar de acordo com:
a) os interesses, necessidades e dificuldades especificas de cada aluno;
b) as áreas de desenvolviemtno – congnitiva, motora, socioafetiva emocional.
c) Os conteudos pedagogicos das séries iniciais, principalmente Lingua
Portuguesa e matemática.
O discente ao frequentar a Sala de Recursos permanecerá o tempo necessário
a fim de superar as necessidades e obter êxito no processo de aprendizagem na
classe comum.
O horário de atendimento deverá ser em periodo contrário ao que o estudante
está matriculado e frequentando a classe comum, onde será trabalhado de forma
individualizada ou em grupo e o tempo de trabalho coletivo nao deverá exceder o
tempo trabalhado individualmente.
Atende atualmente 15 estudantes com Deficit de Atenção / Hiperatividade, com
duas horas/aula semanais. Horário de atendimento:
- Matutino – de terça-feira à sexta-feira, das 07h45min às 11h45min, sendo
04h/aula e uma Hora Atividade.
6.8.21 Gestão Democrática - CELEM
O CELEM visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola
como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de
atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
As atividades pedagógicas de complementação curricular têm os seguintes
objetivos.
Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede
Pública Estadual e a Comunidade Escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno
escolar.
Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em atividades
pedagógicas de seu interesse. Possibilitar aos educandos maior integração na
comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.
As atividades pedagógicas de complementação curricular serão assumidas pelo
programa como política planejada, organizada, dirigida e avaliada.
Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis
recortes do conteúdo disciplinar, previsto na Proposta Pedagógica da escola, que
implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que
venham ao encontro do Projeto Político Pedagógico.
6.8.22 Gestão Democrática - Gravidez na adolescência e prevenção ao uso de
drogas
O projeto é desenvolvido na escola nos níveis fundamenta e médio, por uma
equipe de alunos voluntários, previamente capacitados, sob a assessoria de dois
professores voluntários.
O projeto tem por objetivo oferecer ao adolescente, recursos para que obtenha
informações e auxilio em suas aspirações de paternidade e maternidade, evitando uma
gravidez indesejada.
A meta principal é mentalizar o jovem sobre suas características de
crescimento, desenvolvimento, maturidade, sonhos e conquistas, através de palestras
ministradas por profissionais da saúde e pelos próprios integrantes da equipe.
Os programas de prevenção contemplam atividades lúdicas, culturais,
esportivas e educativas, incentivando o desenvolvimento da criatividade, o sentido de
pertencimento, a elevação da motivação e da auto-estima e incentivar as ações jovens
de cidadania;
6.8.23 Gestão Democrática - Historia e cultura Afro-Brasileira e Africana
Divulgar a verdadeira historia da áfrica e dos africanos, bem como, trabalhar a
questão de diversidade cultural entre Brasil e África, num processo de identificação
com as nossas identidades culturais,com o intuito de resgatar a cidadania.
O projeto será desenvolvido por todas as disciplinas, no contexto da própria aula
de cada disciplina.
Será organizado palestras sobre o tema envolvendo todos os alunos da escola,
ressaltando a diversidade racial existente na escola, auto-estima e a garantia dos
direitos iguais.
Será organizado pelos professores das disciplinas, painéis mostrando as
personalidades negras existentes nas diferentes áreas do conhecimento;gráficos;
cartazes com dados estatísticos da situação da população negra no Brasil; mapa do
Brasil mostrando a diversidade étnica do país. A culminância será em novembro no dia
da consciência negra, com a apresentação à comunidade escolar dos trabalhos
realizados pelos alunos no decorrer do semestre: danças africanas, exposição da
culinária [receitas], músicas, máscaras.
6.8.24 Gestão Democrática - Teatro nas escolas
O projeto Teatro nas Escolas tem um forte compromisso social de levar os
adolescentes a uma reflexão sobre as problemáticas sociais.
Utilizando arte como instrumento de formação e capacitação, buscando integrar
jovens e adolescentes é uma forma simples e eficiente de se combater a violência
social e poder ainda gerar outras perspectivas de emprego e renda para estes jovens e
adolescentes.
A intenção do projeto é realizar o Festival Estudantil de Teatro, com a
apresentação de grupos teatrais formado pelos próprios alunos das escolas da rede
pública de ensino desta cidade localizada no Oeste do Paraná.
Para que as escolas tenham condições de participar deste evento, são
oferecidos gratuitamente, em diversos estabelecimentos de ensino, cursos e oficinas
de iniciação teatral, dramaturgia e produção com o objetivo de estimular, capacitar e
qualificar muitos jovens, apresentando a eles a possibilidade de ingresso num novo
campo profissional bem como formar uma nova platéia para o teatro.
6.8.25 Gestão Democrática – Treinamento de Futsal e Voleibol
A prática de esporte é um instrumento educacional que propicia o
desenvolvimento tanto individual quanto social. Através da prática esportiva promove-
se a socialização, a disciplina, o cumprimento de regras, o respeito, a persistência, o
saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o saber ganhar, o saber perder.
O treinamento é realizado por voluntários, envolvendo estudantes do Ensino
Fundamental e Médio:
Voleibol - 2ª, 4ª e 6ª feira das 17h30 às 19h.
Futsal - 3ª e 6ª feira das 19h às 20h30. Sábado de manhã e a tarde.
6.8.26 Gestão Democrática – Valores Humanos
A transformação social almejada passa necessariamente pelo processo
educacional, expandindo a compreensão da realidade e do desenvolvimento do ser
humano nos seus níveis: intelectual, afetivo, emocional e espiritual, seu compromisso
com a ética e a responsabilidade social e planetária, numa visão de educação
integradora e formadora de caráter, integrando a Educação em Valores Humanos,
integrando essas dimensões: do conhecer, do pensar, do vivenciar e do agir do ser
humano.
O projeto será desenvolvido através de temas, como:
• Respeito;
• Amizade;
• Amor;
• Paz;
• Verdade;
• Não-violência;
• Humanidade;
• Otimismo;
• Honestidade;
• Auto-estima;
• Sabedoria;
• Família.
Visando proporcionar momentos de análise, reflexão, questionamentos e
interiorização, priorizando assuntos que resgatam os sentimentos, valores humanos
éticos e sociais, através de mensagens diárias, filmes e palestras.
6.8.27 Gestão Democrática - Gênero e Diversidade na Escola - GDE
A orientação geral provém do governo federal, que a partir de 2003 criou
secretarias voltadas para o reconhecimento da diversidade, a promoção da igualdade e
o enfrentamento do preconceito e de todas as formas de discriminação. Assim, ações
educacionais no campo da formação de profissionais e estudantes são fundamentais
para ampliar a compreensão e fortalecer a ação de combate à discriminação e ao
preconceito.
Tem como objetivo contribuir para a formação de profissionais de educação e
estudantes da rede pública de ensino acerca de três questões, tratando
articuladamente: as relações de gênero, as relações étnico-raciais e a diversidade de
orientação sexual.
Nesta área o Colégio desenvolve dois projetos, a saber:
- Respeitando as diferenças. ANEXO III.
6.8.28 Gestão Democrática – Programa de Prontidão Escolar Preventiva
O PEP – Programa de Prontidão Escolar Preventiva será implantado nas
escolas do Paraná de março a julho de 2010, com o objetivo de capacitar os diretores,
pedagogos, professores para que na escola em que atuam repassem conhecimentos
adquiridos diante de um sinistro como desastres naturais (vendaval, terremotos, raios e
tempestades), primeiros socorros, prevenção de incêndios, procedimentos a serem
tomados com artefatos explosivos, situações de risco e rotas de fuga no
estabelecimento de Ensino.
O PEP é desenvolvido pela SEED em parceria com a PM, por meio do corpo de
bombeiros, do PEC / PROERD, 13º batalhão da PM, Companhia de choque, através do
COE (Comando de Operações Especiais). A instrução que o rege é a 02/10.
6.8.29 Gestão Democrática - Avaliação Institucional do Colégio
O Colégio necessita estudar e refletir a fundamentação teórica e na sequência
encontrar meios para implementar a Avaliação Institucional do Colégio, no seu coletivo,
com o objetivo de encontrar melhorias significativas na organização, nas ações
planejadas e desenvolvidas, e, em especial no processo de ensino e aprendizagem do
estudante.
6.8.30 Gestão Democrática - O que é Avaliação Institucional?
A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de
identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as
políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento
da gestão escolar e da educação pública ofertada.
Uma escola é uma instituição pública do ensino, melhor dizendo, de educação.
Ela cumpre uma finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tem
importância para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a
mantém. Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas
relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de
organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.
Um dos pontos centrais é a preocupação com o caráter educacional da
avaliação, na medida em que incorpora, além da tomada de consciência dos indivíduos
sobre o seu papel e o da instituição, um constante processo de negociação, desde a
decisão de iniciá-lo até sua implementação e utilização dos resultados, o que se efetiva
mediante a participação coletiva e organizada de todos os interessados:
... a avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu
desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiro
dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa
que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da
administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela
considerável da comunidade (...) assuma esse empreendimento como essencial à
melhoria da instituição (DIAS SOBRINHO, 1997).
Não basta apenas reconhecer as diferentes dimensões de uma instituição, é
necessário também perceber até que ponto estas funções estão integradas e
articuladas. A Avaliação Institucional precisa ser um empreendimento que busque e
possibilite a tomada de consciência sobre a instituição, instrumentalizando todos que
tomam decisões.
6.8.31 Gestão Democrática - Avaliação do Projeto Político Pedagógico
A avaliação do PPP deste Estabelecimento do Ensino será periódica, sempre
que necessária, nas reuniões pedagógicas, capacitações, reuniões dos órgãos
colegiados.
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ARCO-VERDE, Profª Drª Yvelise F. de S. Introdução às Diretrizes Curriculares.
BOFF, Leonardo. Depois de 500 anos: que Brasil queremos? Ed. Vozes, 2000, Pág.:
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pág. 30.
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1994.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia hidtórico-crítica. Ed. Autores
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HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre.
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Associação Nacional de Educação (ANDE), Ano 1, Nº 3, 1982.
VEIGA, Ilma Passos A. Escola: espaço do Projeto Político Pedagógico. Ed. Papirus,
São Paulo, 1998.
VIII – ANEXOS
8.1 Anexo I
TITULO: Esporte Educacional.
JUSTIFICATIVA: Valorizar o ser humano, oportunizando a participação de todos de
forma democrática, contribuindo para a sua formação, como cidadão consciente, crítico
e emancipativo. O programa visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na
instituição escolar, como complementação curricular, a fim de atender às
especificidades do educando e da realidade escolar, viabilizando o acesso,
permanência e participação dos educandos.
CONTEUDOS: História do handebol, fundamentos básicos, passes, arremessos,
dribles, deslocamento, defesa, recepção, regras, fintas, giros, paradas bruscas,
mudanças de direção, controle de bola e sistema de jogo.
OBJETIVOS: Propiciar aos educandos o direito e o acesso à prática esportiva,
adaptando o esporte à realidade escolar. Proporcionar uma leitura do fenômeno
esportivo com vistas à compreensão de sua complexidade social, histórica e política,
por meio de um dialogo problematizador que permita uma compreensão critica das
manifestações esportivas. Respeitar as regras, melhorar a socialização, conhecer e
respeitar o outro, aprimorar seus conhecimentos acadêmicos. Adotar atitudes de
respeito mútuo, dignidade e solidariedade, conhecer, valorizar, apreciar as diferentes
manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos
ou discriminações por razoes sociais, sexuais ou culturais. Saber diferenciar o contexto
amador, recreativo, escolar e o profissional, reconhecendo e evitando o caráter
excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos.
METODOLOGIA: A modalidade oferecida será o Handebol, a proposta pedagógica irá
observar o desenvolvimento da atividade esportiva, considerando a vivencia e
experimentação, irá utilizar uma metodologia que priorize aspectos lúdicos,táticos,
técnicos e cooperativos, oportunizando a pratica esportiva em um numero maior de
educandos. A educação física é a área que contribui para desenvolver no educando o
conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício
de cidadania. A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem a que se propõe é
o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação
de valores e princípios democráticos. A modalidade ofertada será o Handebol, a
proposta pedagógica irá observar o desenvolvimento da atividade esportiva,
considerando a vivencia e a experimentação. Utilizará uma metodologia que priorize
aspectos lúdicos, táticos, técnicos e cooperativos, através de aulas teóricas e práticas.
INFRAESTRUTURA: Saguão, biblioteca, laboratório de informática, quadra
poliesportiva e centro comunitário.
RESULTADOS ESPERADOS: Melhorar a aprendizagem e o conhecimento, auto-
estima, socialização, raciocínio lógico, atenção, concentração, desempenho
acadêmico, agilidade, destreza e melhora da qualidade de vida. Tornando-o autônomo
no que tange à sua participação social e da afirmação de valores e princípios
democráticos.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Priorizar os educandos que se encontram em
situação de vulnerabilidade social, os que apresentam dificuldades de aprendizagem,
déficit de atenção e hiperativos, educandos de 10 a 17 anos aptos a realização da
prática esportiva , interessados em aprimorar os seus conhecimentos.
8.2 Anexo II
TITULO: Aprimorando o conhecimento intelectual e coletivo.
JUSTIFICATIVA: O Programa Viva a Escola assume como política publica as
Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na Proposta
Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do
Paraná, visando novos caminhos, compreende-los e aplica-los na vida prática é o
grande desafio e a grande motivação do ensino. Somos todos aprendizes, precisamos
desenvolver desde cedo a capacidade de pensar, de agir de modo consciente, crítico
e emancipativo. Precisamos de cidadãos versáteis, criativos e inteligentes. A meta é
tornar o ensino cada vez mais acessível e eficiente, a serviço da cidadania, nesses
novos tempos, não basta apenas informar ao educando os conteúdos, é preciso dar a
ele ferramentas para que mobilize seus próprios conhecimentos aprendendo a pensar
e a criar seu próprio método de aprender. O educando é convidado a transformar, a
criar meios de resolver problemas e desafios, aprendendo a analisar, selecionar os
dados importantes, estabelecer relações entre seu cotidiano, teoria prática. Com base
nos processos definidos, conforme a realidade dos educandos e análise do PPP,
optou-se em propor um projeto que contemple aos educandos atividades extra-
curriculares em contra-turno para salientar as necessidades e anseios já
diagnosticados.
CONTEÚDOS: Jogos e brincadeiras, jogos cooperativos, intelectivos, dramáticos, de
exposição, matemáticos, entre outros.
OBJETIVOS: Viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse. Utilizar uma metodologia que priorize o
cumprimento de regras, a contextualização dos conceitos presentes em diversos jogos,
a criação, construção e a adaptação de novas formas de se jogar. Desenvolver a
aprendizagem, o conhecimento, senso crítico, responsabilidade, inclusão e
emancipação. Melhorar a socialização, cooperação e o desempenho acadêmico nas
demais disciplinas.
METODOLOGIA: Aulas teóricas e práticas, construção de jogos e atividades
pedagógicas, festival e torneio de jogos. Elaboração e confecção de jogos e materiais
pedagógicos, juntamente com os educandos. Proporcionar a teoria e a prática dos
jogos, atividades e brincadeiras.
INFRAESTRUTURA: Saguão, biblioteca, laboratório de informática, quadra
poliesportiva e centro comunitário.
RESULTADOS ESPERADOS: Melhorar a aprendizagem e o conhecimento, auto-
estima, socialização, raciocínio lógico, atenção, concentração, desempenho escolar.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Priorizar os educandos que se encontram em
situação de vulnerabilidade social, os que apresentam dificuldades de aprendizagem,
déficit de atenção e hiperativos, educandos de 10 a 17 anos interessados em aprimorar
os seus conhecimentos.
8.3 Anexo III
TÍTULO: Respeitando as diferenças.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: O projeto será de acordo com a realidade local, sendo
desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração,
sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos deverão fazer as
observações diretas no entorno familiar, observações em vídeos, experimentações e
leitura. Para tanto vamos precisar seguir os seguintes passos:
1º Passo:
- Levantamento do perfil dos estudantes na escola, com relatos de atitudes
preconceituosas observadas na escola ou fora dela.
- Relatar o modo como o racismo se manifesta.
- Os alunos irão responder a um questionário, sobre o que sabem do povo africano.
2º Passo:
- Assistir ao filme: Kiriki e a Feiticeira.
- Documentário sobre a África.
- Análises de musica (Milton Nascimento: lágrimas do Sul).
- Poesia: O negro é uma só cor – Ulisses Tavares.
3º Passo:
- Pesquisa em jornais, revistas, no laboratório de informática, leitura de textos sobre o
tema e confecção de um mural para expor no colégio.
AVALIAÇÃO: a avaliação acontecerá em qualquer momento do processo educativo,
de forma continua e diagnostica. Sempre levando em conta os avanços individuais
dentro da coletividade, bem como sua participação em todas as atividades
desenvolvidas.