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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

NEUSA DE FÁTIMA ARAÚJO MARTINS

A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ATRAVÉS DO USO DA INTERNET:

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO RECURSO

DIDÁTICO PEDAGÓGICO

PONTA GROSSA

2011

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03

2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................04

3. OBJETIVOS...........................................................................................................04

3.1. GERAL.....................................................................................................04

3.2. ESPECÍFICOS..........................................................................................05

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................05

UM BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO

MUNDO..........................................................................................................07

ALGUNS CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – AUTORES QUE

DEFENDEM ESSA MODALIDADE DE ENSINO..........................................09

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL..................................................10

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICs...........13

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO PARANÁ E AS TECNOLOGIAS

MEDIADORAS DESSA MODALIDADE DE ENSINO...................................14

TV MULTIMÍDIA.............................................................................................16

O USO DO BLOG COMO RECURSO DIDÁTICO PEDAGÓGICO...............23

MAS, O QUE SÃO OS BLOGs?....................................................................23

NA EDUCAÇÃO, QUAL A UTILIDADE DA CRIAÇÃO DE BLOGS

EDUCATIVOS?..............................................................................................25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................27

6. REFERÊNCIAS .....................................................................................................28

1. INTRODUÇÃO

Diante de tantos desafios pelos quais a escola passa na atualidade, é

oportuno procurar formas de auxiliar os educadores e alunos na efetivação da

aprendizagem auto construída. Não é mais possível conceber uma escola

transmissora de conhecimentos de forma automática e didaticamente defasada.

Porém, esse conhecimento adquirido ao longo dos anos não pode também ser

desconsiderado. A história faz parte do nosso cotidiano e deve ser repassada às

novas gerações, contudo se faz necessário que essas novas gerações sejam

agentes construtores da própria história, através dos conhecimentos anteriormente

assimilados, entendidos e reconstruídos. Que seja possível ao aluno fazer uma

releitura desses saberes e os reescreva de forma autônoma e criativa. Aquela

escola onde alunos passivamente ouviam o que dizia o professor e em uma

atividade avaliativa demonstravam o domínio (ou não) dos conteúdos, onde o

professor reaplicava a mesma prova, infelizmente ainda fazem parte do cotidiano

escolar. Fora dos muros escolares, a sociedade informa, educa, induz, produz,

consome, tanto quanto deseduca, leva ao consumismo, aliena e transmite

conhecimentos, alguns nocivos à nossas crianças e adolescentes, através do uso

inadequado das tecnologias. Portanto, é necessário que estes alunos assimilem o

saber sistematizado oferecido pelo professor e busquem formas diferenciadas de

reaprender esse conhecimento, além de fazer uso das tecnologias de forma

produtiva e educativa, em seu próprio benefício. Para que isso ocorra, o professor

deve ser o mediador do conhecimento deve acompanhar as inovações tecnológicas,

as ferramentas disponíveis no ambiente escolar e buscar constante atualização. O

que se pretende nesta pesquisa é incentivar os educadores na busca dessa

atualização, também através da Educação a Distância, salientando sua importância

e plena evolução, uma vez que essa busca presencial acaba não acontecendo pelo

excesso de compromissos e horas de trabalho que o professor cumpre diariamente.

O acesso a essas tecnologias deve estar ao alcance dos professores, pela escola,

oportunizando a utilização da Hora Atividade para esses estudos.

2. JUSTIFICATIVA

A prioridade neste Caderno Temático é levar os educadores á reflexão e,

sobretudo a incorporar definitivamente na prática pedagógica o uso do computador

enquanto recurso didático pedagógico e que o mesmo não esteja restrito aos

educadores e funcionários, mas também aos alunos, para que a aprendizagem se

construa de forma recíproca, que esses profissionais possam através de sua

experiência educacional auxiliar os alunos na utilização dessa tecnologia de forma

produtiva, enriquecendo o saber já adquirido.

Essa interatividade entre professores e alunos tende a estreitar laços de

comunicação e afetividade, onde todos terão maiores oportunidades de

aprendizagem e troca de saberes. Também se pretende que, além do uso adequado

das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s), esse trabalho possa

contribuir e auxiliar os professores na troca de experiências bem sucedidas entre

seus pares, uma vez que diversas são as disciplinas, mas o objetivo educacional de

cada uma é comum: a efetiva aprendizagem dos alunos e sua conseqüente

autonomia educacional.

No que diz respeito à Educação a Distância, a intenção é que os professores

realizem cursos a distância durante a implementação do projeto, preferencialmente o

GTR, assim como cursos livres oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação,

pelo Portal do Professor, entre outros disponíveis no período de duração e após a

implementação do projeto, como formação continuada que, além de necessária é

uma das metas da Seed/PR, cujo nível educacional classifica-se como primeiro no

Brasil, graças ao trabalho incansável dos educadores paranaenses, funcionários,

equipes pedagógica e diretiva das escolas.

Há um longo caminho a percorrer e espera-se que nesse caminho, as TIC’s

possam contribuir ainda mais na melhoria da qualidade de ensino oferecida aos

nossos educandos.

3. OBJETIVOS

3.1. GERAL

Despertar nos educadores e alunos, o gosto pela busca contínua da

auto-aprendizagem, na troca de conhecimentos, na conquista de novos

saberes e aperfeiçoamento dos saberes já adquiridos, de forma a

ampliar as possibilidades na qualidade de vida através da

aprendizagem e maior envolvimento de todos os agentes educacionais

na busca da construção efetiva da cidadania.

3.2. ESPECÍFICOS

Estimular a auto-aprendizagem através de disciplina e organização;

Proporcionar maior acesso às tecnologias disponíveis no espaço escolar de

forma efetiva.

Sistematizar e aplicar uma possível metodologia diferenciada, utilizando as

diversas formas de ensinar e aprender com o uso das tecnologias

educacionais disponíveis na escola;

Orientar os envolvidos no projeto pela busca de cursos e metodologias que

possam enriquecer seu trabalho em sala de aula, de forma a tornar as aulas

ainda mais atraentes;

Proporcionar aos alunos a utilização das ferramentas tecnológicas

juntamente com os professores, na busca de diferentes aprendizagens;

Utilizar o Blog Educativo como ferramenta na pesquisa, produção e criação

de textos pertinentes às diversas disciplinas da Matriz Curricular do Ensino

Fundamental, bem como atividades para utilização em sala de aula.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Educação a Distância teve sua ascensão mundial a partir da década de 70,

na Inglaterra, onde surgiu a preocupação de oferecer não apenas quantidade

populacional nessa modalidade, mas também qualidade, sendo essa a maior

inovação em Ead nas últimas décadas.

Voltada especialmente, mas não exclusivamente para adultos, a Ead se

dispõe como alternativa eficaz para atender àqueles que já se encontram no

mercado do trabalho e, de alguma forma ou por algum motivo, precisam se formar,

atualizar ou se profissionalizar.

Entre as vantagens da Ead, pode-se destacar a flexibilidade, além da

democratização do saber, uma vez que atende a um número de alunos cada vez

maior, das mais diversas localidades geográficas a procura de cursos à distância,

fazendo com que o crescimento dessa modalidade de ensino esteja tão acelerado. A

metodologia utilizada em Educação a Distância permite ao aluno o acesso a

diversos materiais, textos para reflexão acerca dos conteúdos, vídeos,

teleconferência, feedback, como também possibilita a retomada dos conteúdos a

qualquer tempo, sempre que necessário.

Além disso, no processo de estruturação dos cursos ofertados na modalidade

Ead, há o envolvimento de inúmeros profissionais das mais diversas áreas do

conhecimento, estes devem dispor de meios de comunicação diversificados,

metodologias diferenciadas de trabalho em virtude da diversidade de alunos e das

diferenças culturais dos mesmos. A estes alunos, é disponibilizada uma infinidade de

recursos como textos impressos, vídeos, DVDs de áudio e vídeo, rádio, televisão,

assistência de tutores, computadores, entre outros que possibilitam a interatividade

entre alunos e professores/tutores, além dos centros de apoio que dão suporte

relacional aos alunos, onde se faz necessário que o aluno domine a forma de

estudar e aprender sozinho.

Nesse desenvolvimento da Ead, em alguns cursos, já ocorre à integração

entre educação presencial e educação a distância, o que demonstra que essa

prática poderá se tornar algo comum e corriqueiro na prática educativa, na oferta e

na busca do conhecimento construído pela humanidade, ao longo dos anos, dos

séculos.

Para que haja a compreensão dessa frenética expansão da Ead na

atualidade, é importante entender o início desse processo, os caminhos percorridos

e as inovações criadas nessa modalidade para que atingisse o patamar atual.

UM BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO MUNDO

Em vinte de março de 1728, nos Estados Unidos, foi anunciado pela Gazette de Boston o ensino por correspondência com aulas ministradas por Caleb Philips, método esse em que os alunos recebiam as lições em suas casas, toda semana. O novo evento em Ead ocorreu na Grã-Bretanha em 1840, quando Isaac Pitman desenvolveu também por correspondência um curso de Taquigrafia. Já em 1880, os cursos oferecidos destinavam-se ao preparo de alunos interessados em prestar concursos públicos, sendo estes propostos pelo Skerry’s College. Em seguida, o Foulkes Lynch Correspondence Tuition, na mesma modalidade a distância, forneceu cursos de contabilidade e, em 1891, os Estados Unidos voltaram a oferecer um curso de segurança de minas, sendo o mesmo organizado por Thomas J.Foster. As Universidades de Oxford e Cambridge, na Grã-Bretanha, iniciaram a oferta de cursos de extensão, em meados do século XX. Posteriormente esses cursos também passaram a ser ofertados pelas Universidades de Chicago e Wisconsin. Já em 1910, a Universidade de Queensland, na Austrália, deu início a um programa por correspondência e, em 1924, Fritz Reinhardt criou a Escola Alemã por correspondência de Negócios, (Bytwert e Diel, 1989). A BBC em 1928 promove cursos voltados para a educação de adultos, através do rádio. Até mesmo no Brasil, a partir da década de 30, o uso do rádio foi incorporado para fins de transmissão de conhecimentos. (LITTO; FORMIGA 2009 p.2,3).

Segundo Perry e Rumble (1987) “ A melhoria das metodologias de ensino por

correspondência foi possível depois de várias experiências, desde o inicio do século

XX até a Segunda Guerra Mundial, o que se expandiu através da criação de novos

meios de comunicação. Durante o evento da guerra, surgiu a necessidade de

preparar rapidamente recrutas norte americanos e então aconteceu a experiência de

Fred Keller em 1983, que ensinava a recepção do Código Morse, também utilizado

pós guerra com o objetivo de integrar socialmente os atingidos pela guerra, assim

como desenvolver novas capacidades de trabalho naqueles que migraram do campo

para a cidade, na reconstrução da Europa. Nos anos 60, através da

institucionalização de ações na educação secundária e superior, teve início na

Europa (França e Inglaterra) e expandiu-se pelos demais continentes”. (LITTO;

FORMIGA ,2009)

De acordo com os mesmos autores, na atualidade são mais de 80 países, em

todos os continentes que adotaram a educação à distância em todos os níveis de

ensino, sejam estes formais ou informais, dando atendimento a milhões de alunos

incluindo-se a estes os professores, em continua formação, exemplificando os

educadores do México, Tanzânia, Nigéria, Angola e Moçambique. Também se

destaca o ensino a distância em programas não formais nas áreas da saúde,

agricultura e previdência social, oferecidos por instituições privadas e

governamentais e de forma muito acentuada, por empresas no treinamento de

recursos humanos.

Segundo Nunes (1992), na Europa investe-se de maneira acelerada em

educação a distância para o treinamento de pessoal na área financeira e demais

áreas do setor de serviços, o que significa maior produtividade e redução de custos.

No que se refere á educação a distância, muitos são os países que expandem

e investem nessa modalidade de ensino, oferecendo uma infinidade de cursos dos

mais diferentes níveis. Entre esses países podemos citar Cuba, Estados Unidos,

Canadá, Austrália, Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Japão, Nova Zelândia,

Rússia, Portugal, Espanha, Inglaterra, Venezuela, Costa Rica, entre outros, segundo

relato cronológico encontrado na obra de LITTO E FORMIGA (2009).

Há uma infinidade tão grande de situações envolvendo a Educação a

Distância no mundo, diferentes histórias, inícios, sucessos e avanços que descrevê-

los de forma fidedigna tornaria este trabalho extremamente extenso e minucioso, o

que não é possível neste estudo, neste momento.

Porém, é importante salientar a longa, bela e produtiva caminhada da Ead,

desde seu princípio até a atualidade, beneficiando um número incalculável de

estudantes, de todos os cantos do planeta. Com seu início através do serviço de

correspondência, textos impressos, rádio, televisão, vídeo cassete, CDs, DVDs e

hoje, com as mais sofisticadas e avançadas tecnologias a serviço da aprendizagem

efetiva de quem a busca. Dessa forma, é impossível ignorar que na atualidade,

vivemos um período que integra a tecnologia comunicativa, a telemática, multimeios

e o surgimento de novas formas de organização virtual, via internet.

Assim, a aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) na

Educação a Distância pode propiciar aos estudantes condições de aprendizagens

não lineares, mas interativas, onde aluno e professor-tutor podem interagir

efetivamente, e quem organiza o ritmo de estudos e o percurso a seguir é o próprio

aluno de acordo com a sua necessidade. Além do que, são milhares de fontes de

consulta de busca de conhecimentos, pois as bibliotecas virtuais são ricas em

informações sérias, produtivas e acessíveis, bastando a um computador ligado a

internet.

ALGUNS CONCEITOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

AUTORES QUE DEFENDEM ESSA MODALIDADE DE ENSINO

O termo educação a distância cobre várias formas de estudo, em todos os

níveis, que não estão sob a supervisão contínua e imediata de tutores

presentes com seus alunos em salas de aula ou nos mesmos lugares, mas

que não obstante beneficiam-se do planejamento, da orientação e do ensino

oferecido por uma organização tutorial. (HOLMBERG, 1977) apud

(BELLONI) p.25

Ensino a distância é o ensino que não implica a presença física do professor

indicado para ministrá-lo no lugar onde é recebido, ou no qual o professor

está presente apenas em certas ocasiões ou para determinadas tarefas (Lei

Francesa, 1971) apud (BELLONI) p.25.

SARAIVA (2010), afirma que a expressão Educação a Distância sugere, ela

própria, uma concepção de uso do espaço diferente daquela

tradicionalmente presente na organização da escola moderna.

SARAIVA,Karla (2010).p.16

PRETTI (1996) diz a Ead não deve ser simplesmente confundida com o

instrumental ou com as tecnologias a que recorre, mas deve ser

compreendida como uma prática de se fazer educação.

BELLONI (1999) diz que a Ead aparece na sociedade contemporânea como

uma modalidade de educação adequada e desejável para atender as

demandas educacionais oriundas da nova ordem econômica mundial.

LOBO NETO (2001), defende que a Ead deve ser entendida no contexto

mais amplo da educação e constitui-se em um objeto de reflexão crítica,

capaz de fundamentá-la.

PRETTO (2003) afirma que o desafio da Ead é o mesmo desafio da

educação como um todo e sua discussão precisa estar inserida nas

discussões teóricas da educação, bem como das políticas públicas.

ALONSO (2005) afirma que a Ead não é algo isolado da educação em

geral, pois liga-se idéia de democratização e facilitação do acesso à escola

e não à idéia de suplência ao ensino regular, nem à implantação de

sistemas provisórios.

Como é visível que as idéias dos autores comungam do mesmo

entendimento, percebe-se a importância dessa modalidade de ensino e a

necessidade desta para a democratização da educação, de modo geral e

abrangente e irrestrito.

O Ministério da Educação e Cultura (MEC), nos termos do Artigo 47 § 3º da

LDB defende que:

“Educação a distância é caracterizada por um processo de ensino e

aprendizagem, realizado com mediação docente e a utilização de recursos

didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

suportes tecnológicos de informação e comunicação, os quais podem ser

utilizados de forma isolada ou combinadamente, sem a frequência

obrigatória de alunos e professores.

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União de 24 de

dezembro de 2002, Seção 1, p.167, um marco na Educação a Distancia no Brasil foi

a fundação da Rádio Sociedade no Rio de Janeiro, Roquete Pinto em 1923. Através

dele muitos projetos educativos usando o rádio foram criados a Rádio Escola

Municipal do Rio de Janeiro, a Universidade do Ar, mantida pelo Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial-SENAC, o Movimento de Educação de Base – MEB, o

Projeto Minerva e muitos outros. O ensino por correspondência usado pela Marinha

e pelo Instituto Monitor desde 1939 tem sua tradição continuada pelo Instituto

Brasileiro de Administração Municipal no Rio de Janeiro IBAM (Rio de Janeiro), pelo

Instituto Universal Brasileiro (São Paulo), pelo trabalho do Centro de Educação

Técnica CETEB (Brasília), pela Fundação Padre Landell de Moura – FEPLAM (Rio

Grande do Sul), para citar algumas entidades.

Até 2002, a mesma televisão educativa proposta por Roquete Pinto

continuava sendo um dos meios mais utilizados para a educação a distância.

Depois, graças a experiências bem sucedidas, com exceções, está sendo possível

utilizar a televisão e sua tecnologia para apresentar propostas de trabalho

inovadoras.

Com abrangência nacional, estavam no ar projetos como o Telecurso 2000 –

1º e 2º graus e curso profissionalizante de Mecânica “, “Um salto para o futuro”,

destinado à atualização de professores e os programas da TV Escola (Proformação

e Proinfo) , cujo objetivo era o de aperfeiçoamento de professores da rede pública e

consequente melhoria da qualidade de ensino. Ainda é possível citar o Projeto Saci,

de responsabilidade das Forças Armadas, que nos anos 60, a partir de Natal (RN)

implantou um curso de 1º grau. Vale lembrar que o Ministério da Educação nasceu

no Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, objetivando unificar o país.

Já no início do século XXI, novos desafios estão surgindo, visto que incluiu também a educação. E sendo assim, expressões como email, Internet, CD ROM, passaram a fazer parte do vocabulário de educadores e educandos e abriram as portas de um universo de Informações, criando novas modalidades de ensino aprendizagem. (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, 2002).

As facilidades oferecidas pelas TIC’s mudam as possibilidades de interação

a distância, simultaneamente ou não, deixando a disposição dos sistemas, dos

estudantes e dos professores, técnicas rápidas, seguras, eficientes, baratas

inclusive, como o exemplo do email, cujo uso facilita a organização de horários de

interação diferenciada entre aluno e professor. Então, ocorre a interatividade do

indivíduo com a máquina e a este possibilita adaptar suas ações e comportamentos

com os demais envolvidos. Entre professores e alunos na modalidade EAD é

imprescindível, cabendo até mesmo o uso do telefone, que oferece retorno imediato,

a possibilidade de troca de mensagens de caráter sócio-afetivo, também possível

através de email, porém com menor intensidade e em contrapartida, mais acessível

a nível financeiro. (LÉVY, 1997: p.9).

Na modalidade a Distância, é possível afirmar que a informação enviada é

igual a todos os envolvidos, porém recebida de diferentes formas, pelos referenciais

culturais e psicológicos de cada um.

Segundo Holmberg (1993, p.42) em EAD, o uso de meios tecnológicos, a

atenção dada à matéria de aprendizagem constitui-se de um caminho de mão única,

do professor para o aluno (como a produção e distribuição de materiais, acesso a

bibliotecas, bancos de dados, entre outros), podendo assim favorecer o alcance dos

objetivos maiores da educação. Porém, para que sejam atingidos esses objetivos,

faz-se necessário a oferta de equipamentos de comunicação para alunos e para

professores. E, embora tecnologicamente favorecidos, é imprescindível a

consciência de “como” fazer uso destas tecnologias de informação de modo que

sentimentos de empatia e interação pessoais possam ser encorajados. Depende,

portanto, a eficácia do uso das TICs,muito mais da concepção de cursos e

estratégias do que das potencialidades técnicas de tais ferramentas”.

Não é o objeto que conta, mas o poder que ele confere. A ferramenta está no centro da história do homem desde suas origens. Relação circular no coração da pedagogia: o homem fabrica a ferramenta e em retorno a ferramenta modela o homem.” (DIEUZEIDE, 1994, p.15)

De acordo com o caput 80 da LDBEN, a LDB inova quando prevê a

possibilidade de a Educação a Distância ser utilizada como estratégia para

ampliação das oportunidades educacionais, com o Poder Público assumindo o

compromisso de incentivo ao desenvolvimento e a veiculação de programas de

ensino a distância em todos os níveis e modalidades de ensino e de educação

continuada. Excedendo aqui a afirmação do texto que, a meu ver, a educação

básica deve ocorrer inteiramente de forma presencial, visto que nessa faixa etária os

educandos ainda não possuem a disciplina, conhecimento ou autonomia para

buscar aprendizagem nessa modalidade de ensino.

Já no processo de atualização das mais diversas profissões, neste estudo

em especial, que se destina a Formação Continuada dos Docentes, a Ead se mostra

eficiente e eficaz, de acordo com a experiência que adquiri como cursista nesta

modalidade de ensino.

Para o alcance dos objetivos em um curso a Distância, através das

orientações da Secretaria de Estado da Educação do Paraná/SEED destinada aos

cursistas do Grupo de Trabalho em Rede - GTR, não basta unir ação e reflexão,

teoria e prática. Faz-se necessário que o aluno seja consciente e compreenda que

existem diferenças entre estar na sala de aula de forma presencial e estudar sozinho

em casa ou no trabalho, sem a presença do professor. Os objetivos serão

alcançados a partir do momento em que o cursista conseguir desenvolver ou

melhorar determinadas habilidades e características, bem como estabelecer rotinas

de estudos, para aprender a aprender, de forma a ser um aluno autodidata,

buscador de informações. E entre essas competências, podemos citar:

- ser auto-motivado e buscar em si mesmo e por conta própria a motivação

necessária para realização do curso;

- ser organizado com os materiais de estudo;

- ser curioso e buscar informações complementares, que aprofundem ou se

contraponham aos conhecimentos trabalhados pelo curso através de

outras fontes;

- saber transformar as informações obtidas no curso em materiais

complementares e em conhecimento assimilado;

- ter iniciativa para apresentar idéias, questionamentos e sugestões;

- trabalhar em grupo, colaborando e cooperando sempre que necessário;

- manter a disciplina de estudos , buscando os objetivos que traçou para si

próprio;

- ser o responsável pelo próprio aproveitamento dos estudos;

- estar consciente de que a aprendizagem deve ser contínua diante das

necessidades da vida. (Secretaria de Educação do Estado do Paraná).

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’s)

Já é evidente e inegável que as tecnologias estão presente não apenas em

nosso dia a dia, como também na educação formal. Existem alguns ensaios,

algumas tentativas de transformar essa ferramenta em mais um elemento de auxílio

à ação docente na busca da aprendizagem dos educandos. Porém, algumas ainda

não estão sendo bem aproveitadas pela falta do uso adequado e de normativas que

possibilitem esse uso, outras sendo usadas meramente como recurso didático

pedagógico, mas com a metodologia inadequada ou igual à utilizada comumente,

anterior às TIC’s. Isso sugere que não estamos preparados para usá-la como

recurso efetivo e produtivo.

É preciso enfatizar que apenas a utilização das TIC’s não resolverá as

dificuldades de aprendizagem dos alunos, porém repensar a aprendizagem como

algo possível de transformação, definindo os novos papéis do aluno e do professor,

podem apresentar resultados muito positivos. O aluno passa de agente passivo e

mero receptor de informações, para agente participativo, pesquisador e transmissor

de conhecimentos, enquanto o professor transforma-se em mediador dessa

aprendizagem, auxiliando o aluno a descobrir novas informações, redescobrir e

reconstruir conhecimentos já adquiridos.

Nesse contexto, Larsen (1998) alerta:” A integração das novas tecnologias

da informação ao processo educativo implica, portanto, no entendimento de que

educação não é apenas um problema de instrução”. As tecnologias não podem ser

vistas como meros equipamentos de ensinar, sendo para isso preciso apenas

desenvolver bons programas, mas como ferramentas que podem ser um poderoso

instrumento de construção de conhecimento pessoal, quando controlado pelos

alunos e mediado pelo educador. Sendo assim, a tecnologia é apenas um dos

aspectos sociais no qual ocorre a educação.

Vistas de forma isolada, as tecnologias não podem ser avaliadas como boas ou ruins, uma vez que o foco principal da escola é a ação docente e a efetiva aprendizagem. Portanto, a avaliação e seleção da tecnologia adequada vai depender de diferentes fatores situacionais, tais como:os sujeitos da aprendizagem, o conteúdo a ser desenvolvido e o objetivo que o educador deseja que o aluno atinja durante uma aula ou para a transmissão e assimilação de conhecimentos. MORAN (2000)

Partindo desse princípio e ainda de acordo com Moran (2000) estamos

todos na busca de reaprender a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e aprender, a

integrar o humano e o tecnológico, a integrar o individual, o grupal e o social. Sem

nos apropriarmos profundamente da utilização de cada meio de comunicação,

passamos em ritmo acelerado do livro impresso para a televisão e o vídeo e mais

rapidamente ainda destes para o computador e a internet. Por isso, é urgente que

ocorra uma mudança qualitativa no processo de ensino-aprendizagem, para que

possamos atingir o objetivo de integrar dentro de uma visão diferenciada e inovadora

todas as tecnologias disponíveis na sociedade da informação, tais como: as

telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, corporais e lúdicas.

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO PARANÁ E AS TECNOLOGIAS MEDIADORAS

DESSA MODALIDADE DE ENSINO

De acordo com documento elaborado pela Diretoria de Tecnologias

Educacionais do Paraná – DITEC/CELEPAR, da Secretaria de Estado da Educação

do Paraná, as iniciativas do Ministério da Educação (MEC) para a Educação a

Distância, ocorridas no final da década de 1980, proporcionaram uma nova guinada

para a modalidade e iniciaram a chamada fase digital.

É quando ocorre a disseminação das Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC’s), na modalidade a distância, tendo como parceiros os meios de

veiculação já existentes. Surge então a era das redes telemáticas e dos produtos

multimídias, motivo pelo qual chamamos neste contexto de digital.

Embora ações de incentivo à Ead estivessem presentes no Brasil desde fins

do século XIX e inúmeras iniciativas também durante o século XX, somente a partir

de 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da E Educação Brasileira (LDB), começa a

apontar a Ead em todos os níveis de educação. Começa então a oferta de cursos de

graduação por todo o país , com destaque aos cursos de graduação e em seguida,

surgem cursos de especialização via internet como resultado de parcerias entre

empresas e universidades.

Em 2003, com o objetivo de superar os princípios da Ead de então, voltada

apenas para atender ao mercado de trabalho, o processo de globalização e as

dinâmicas de produção mundial, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná

(SEED) define a reformulação curricular com o objetivo de contrapor os referenciais

nacionais, que até então propunham uma concepção de educação que era ligado a

visão da escola pública a serviço do mercado de trabalho. Nesse sentido, foram

realizados simpósios, grupos de estudos, reuniões técnicas, como também foram

lançados projetos que viabilizassem essa superação

Criado em 2003, o OAC, Objeto de Aprendizagem Colaborativa, que tem por

objetivo contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas, por meio da

disponibilização online de conteúdos e recursos didáticos aos educadores,

auxiliando-os na elaboração de aulas. É a reflexão pedagógica que o professor faz

de sua prática em sala de aula. (Portal Dia a Dia Educação, 2003), através da

Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação (CETE). Dessa forma, efetivou-

se a formação continuada dos profissionais da educação, de acordo com as

necessidades da escola pública, de forma a cumprir sua função social. O mesmo

princípio aplica-se a Ead, que não é vista como substituta da educação presencial,

pois não são as demandas de mercado de trabalho que pautam as ações da SEED,

neste contexto. O objetivo da Ead na Secretaria de Estado da Educação do Paraná

é ser mais uma opção de qualificação do processo pedagógico e do serviço

O Projeto Folhas (2004), que oportuniza aos educadores uma reflexão

profunda sobre sua concepção da ciência,,conhecimento e disciplina, que influencia

diretamente a prática docente. Esse projeto integra o projeto de formação

continuada que visa valorizar os profissionais da Educação da Rede Estadual do

Paraná, instituído pelo Plano Estadual de Desenvolvimento Educacional. Tem

dimensão formativa e consiste na produção colaborativa, pelos educadores

paranaenses, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão material didático

para os alunos e apoio ao trabalho do corpo docente das escolas públicas do

Paraná.

Em seguida, foi lançado o Programa TV Paulo Freire (2006), cuja

programação exclusiva para a comunidade escolar do Estado do Paraná,

proporcionando à escola pública uma educação articulada com os avanços do

mundo contemporâneo. Busca a qualidade no processo educacional, uma vez que

aprimora/amplia tanto a formação dos professores quanto as fontes de pesquisa no

processo ensino aprendizagem. Os programas são transmitidos via satélite para

2.100 escolas, atingindo diretamente um público alvo em torno de 1.500.000

pessoas (comunidade escolar) e, indiretamente, o público em geral, visto que o sinal

transmitido pode ser captado por qualquer antena parabólica, com receptor de sinal

digital, direcionada para o satélite Star One C2.

A programação está organizada em cinco categorias de programas: formação

do professor, informativo, conteúdos complementares ao currículo escolar,

campanha de mobilização e enfoque regional.

TV MULTIMÍDIA

Em todos os setores da sociedade se observam mudanças em função do uso

das novas tecnologias. A educação também tem experimentado mudanças na sua

forma de organização e produção, fazendo surgir novas formas de ensino-

aprendizagem, subsidiadas pela inserção de novas tecnologias nas escolas. No

Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação tem desenvolvido projetos

que visam à integração de mídias com a finalidade de proporcionar a inclusão e o

acesso de alunos e professores da rede pública estadual a essas tecnologias.

A TV Pendrive é um projeto que prevê televisores de 29 polegadas - com

entradas para VHS, DVD, cartão de memória e pen drive e saídas para caixas de

som e projetor multimídia - para todas as 22 mil salas de aula da rede estadual de

educação, bem como um dispositivo pen drive para cada professor. O pendrive é um

dispositivo portátil e o escolhido pela Secretaria de Educação possui memória de

2G. Esta capacidade é suficiente para armazenar vídeos, áudios, imagens e

animações. Este se ajusta ao computador ou ao televisor - desenvolvido

exclusivamente para o Estado do Paraná - a partir de uma porta de entrada USB –

conexão universal. Por meio desse dispositivo se transfere dados e informações que

podem ser visualizados na tela da TV e de microcomputadores. A entrada para

cartão de memória é uma conexão para dispositivos como os usados em máquinas

fotográficas e filmadoras, principalmente para armazenar imagens. Os professores

podem, por meio do pendrive, salvar objetos de aprendizagens para serem utilizados

em sala de aula. Esses objetos são recursos que podem complementar e apoiar o

processo de ensino-aprendizagem e estarão disponíveis no Portal Dia-a-dia

Educação do Estado do Paraná, no endereço www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

Dentre os objetos que serão disponibilizados estão os vídeos elaborados pela TV

Paulo Freire – um canal exclusivo da Educação do Paraná que divulga a história, a

cultura, as produções artísticas, literárias e científicas desse Estado – e os objetos

de aprendizagem, que serão desenvolvidos pela equipe do Departamento de

Multimeios. Dessa forma, se estabelece uma integração dos projetos que envolvem

tecnologia educacional (mídia digital) aos demais projetos da Secretaria que estão

em mídia impressa, como o Livro Didático Público. Por meio da Coordenação de

apoio ao uso das tecnologias, com a ação de 270 assessores organizadas nas

Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação – CRTE’s (antigos NTEs) -

está prevista a capacitação dos professores para utilização da TV Pendrive e seus

dispositivos. Utilizar essas novas tecnologias com responsabilidade é um dos

caminhos que o governo está investindo pesadamente para a melhoria crescente e

significativa da educação paranaense.

O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-aprendizagem desde

que utilizados de forma adequada, de modo contextualizado, para que tenha

incidência sobre a aprendizagem dos alunos. A utilização de recursos digitais no

espaço escolar é recente e gera desafios aos professores.

De acordo com NEVADO (2006) “o papel do professor no contexto

educacional é proporcionar, mediar e intermediar o crescimento cognitivo e

afetivo de seus educandos, explorando através de experiências em sala de

aula situações que os façam interagir, trocar informações, indagar, debater

e raciocinar sobre os conteúdos que fazem parte do currículo".

Dessa forma o conhecimento é gerado numa relação dialógica entre alunos e

professores.

O pendrive é um dispositivo capaz de armazenar arquivos digitais, entre eles

imagens, vídeos, áudios. Possui uma conexão USB, isto é, uma conexão universal

que permite que o pendrive receba dados para armazenamento, ou transfira dados

já armazenados para um outro equipamento. Entre as vantagens do pendrive a que

se destaca é a reusabilidade, que permite a utilização e a reutilização dos dados

armazenados em várias bases tecnológicas e plataformas. Nesse projeto, para

viabilizar o acesso às informações contidas no pendrive de uma maneira mais eficaz,

foi desenvolvido uma tecnologia capaz de integrar o pendrive a uma televisão com

possibilidade de ler arquivos de áudios, vídeos e imagens nos fomatos MP3,

MPEG1, MPEG2, DIVX, e JPG. A integração da TV e o pendrive possibilitam a

acessibilidade aos objetos de aprendizagem produzidos em diversas plataformas por

diferentes ferramentas e mídias. A inserção do recurso tecnológico na escola não é

garantia de uma transformação efetiva e qualitativa nas práticas pedagógicas, mas

pode provocar profundas transformações na realidade social, desde que seu uso

seja adequado com uma prática que propicie a construção de conhecimento e não a

sua mera transmissão.

Logo após, em 2007, é lançado o Programa de Desenvolvimento

Educacional do Paraná – PDE. Dentro da programação do PDE, existe o Grupo de

Trabalho em Rede – GTR, no qual os professores participantes do PDE, afastados

da escola para esse estudo, atuam como tutores dos professores que estão na

escola participando do GTR. O Programa PDE encontra-se agora, neste ano de

2011, em sua 4ª edição, valorizando de forma grandiosa o trabalho dos educadores

bem como o tempo de serviço dedicados à Educação no Estado do Paraná.

Ainda segundo a versão preliminar escrita pela SEED, outras iniciativas de

formação continuada na modalidade foram realizadas em parcerias, como: cursos

oferecidos pelos programas da TV Escola (Salto para o Futuro, TV na Escola e os

Desafios de Hoje, etc); Educação e Africanidade - UNB e MEC; Educação Fiscal,

oferecido pela Escola Superior de Administração Fazendária; Profuncionário,

realizado pelo MEC e Universidade Nacional de Brasília; Curso de Mídias na

Educação, MEC:UFPR; em parceria com o Conselho Britânico, o curso Internet

English da Open University; e Especialização em Informática/Tecnologias da

Educação, oferecida pelo MEC em parceria com a Pontifícia Universidade Católica

do Rio de Janeiro (PUCRJ), a Universidade Federal o Espírito Santo (UFES), a

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)e a Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (UFRGS).

Para que se efetive de forma produtiva e eficaz a modalidade Ead na SEED,

foi necessária a organização de uma equipe com visão voltada ao desenvolvimento

do trabalho integrado e colaborativo. A partir de 2007, através dos projetos lançados

e das tecnologias implantadas nas escolas públicas paranaenses, em 2008, a

Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC) criou a Coordenação de Educação a

Distância, cuja função é ampliar a oferta de formação continuada aos docentes do

Estado do Paraná, na modalidade Ead, visando qualificar e atualizar as diversas

áreas educacionais e seus processos educativos em conformidade com as políticas

de desenvolvimento profissional da SEED.

Essa oferta de formação continuada deve ser vista como via de

emancipação, visto que, quando se fala em Educação a Distância, refere-se á

mesma como uma possibilidade de compreensão de mundo, que busca atribuir à

educação a responsabilidade de ser a mola propulsora da disseminação do

conhecimento de forma democrática.

Nesse contexto, a SEED preocupou-se em incorporar as escolas e os

docentes de diferentes mídias, como: a impressa, televisiva com conteúdos

gravados e/ou ao vivo e a mídia web, buscando a interação, pesquisa e produção

em ambientes virtuais, atendendo sempre às especificidades da Ead. E através

dessa estruturação, a SEED vem preparando os docentes para atualização e

formação continuada nessa modalidade, através de cursos de tutoria para atuar na

modalidade Ead

Assim, é possível acreditar que a Ead alcança grande significado no

panorama atual da educação, uma vez que permite a busca de inúmeros caminhos

no aprimoramento profissional, dessa forma contribuindo para uma educação de

qualidade, especialmente através da utilização das novas Tecnologias da

Informação e Comunicação (TIC’s).

Adentramos o século XXI com a certeza de que o conhecimento será a principal fonte de riqueza do homem, cercada pelas altas tecnologias de informação e comunicação. Não poderíamos deixar de dizer que as tecnologias, dentre elas o computador, chegara à educação, mesmo que ainda de forma suave. (RIBAS;SIMÃO, 2007. p.147 apud Olhar de Professor)

Com base nesse princípio, pode-se afirmar que as novas Tecnologias da

Informação e Comunicação (TIC’s), já fazem parte do nosso cotidiano, nos

ambientes escolares, em especial, no Estado do Paraná, visto que as escolas

contam com Laboratório de Informática com acesso a Internet através de fibra ótica.

Os educadores paranaenses buscam incessantemente novas metodologias de

ensino e procuram de forma constante e efetiva melhorar sua prática pedagógica,

tornando assim a educação oferecida algo vivo e portanto, carente de sustentação.

Além da necessidade de formação continuada no aspecto do conhecimento das

áreas específicas, faz-se necessária a busca de ferramentas que tornem a prática

docente ainda mais produtiva. Deixamos para trás a lousa utilizada para escrever

com lápis de pedra de ardósia, para chegarmos aos computadores e a Internet.

“Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.” PAULO FREIRE (2009)

Foto 1 - Lousa utilizada para escrever com lápis de pedra ardósia

Fonte: Acervo fotográfico pessoal

Foto 2 – Lápis de pedra ardósia

Fonte: Acervo fotográfico pessoal

LOUSA E LÁPIS DE PEDRA (Texto da fotografia)

Na inexistência de caderno, o papel era raríssimo. A pedra ardósia foi utilizada como suporte onde o aluno devia escrever com lápis de pedra,

decorar e apagar. Era a rotina escolar. Conhecido como lousa, foi importante na alfabetização dos primeiros colonizadores e imigrantes de Jaraguá do Sul – Santa Catarina ( Fotos do acervo histórico do Museu Municipal de Jaraguá do Sul-Santa Catarina)

Foto 3- Planeta Terra interligado pela tecnologia.

Fonte: Google Acadêmico Domínio Público

Diante da evolução tecnológica, temos hoje ao nosso alcance, tecnologias

avançadas possíveis de mediar a melhoria e o encantamento para a aprendizagem.

São ferramentas poderosíssimas, que necessitam de conhecimentos sobre sua

utilização, do domínio de suas possibilidades, e das vantagens do seu uso. Assim

como é necessário o devido esclarecimento de que, o mau uso das mesmas, pode

provocar danos aos educandos e a sociedade como um todo. Mas vamos nos deter

aqui nas vantagens que as TIC’s podem trazer para a educação, bem como facilitar

o trabalho dos docentes, aguçar sua criatividade e potencializar a interatividade

entre aluno e professor.

Vale aqui salientar que o texto impresso, a leitura e a escrita continuarão

sempre sendo fundamentais para a educação e o docente deve perceber que já usa

tecnologias em seu trabalho, restando a estes adaptar as novas tecnologias a seu

serviço e transformar metodologias, não apenas as ferramentas utilizadas nesse

processo de ensino.

“A chegada do computador na educação, lançou novos desafios e exigiu

novas funções, visto que representa amplitude na transformação, indo além

do processo de ensino e aprendizagem. Deve preparar o sujeito para viver e

agir como cidadão de forma plena neste novo milênio, de forma a

comunicar-se com o mundo e assumir definitivamente o comando de suas

vidas”. Ribas e Simão (2007.p.149)

De acordo com as autoras, desde quando chegou a informática na educação

brasileira, muitas foram as barreiras, os obstáculos vencidos. Mas o maior deles é

desmistificar a idéia de que a máquina pode substituir o homem, ou o computador

extinguir o educador. É necessário, portanto, que o professor alie-se às tecnologias

e assim acompanhe de forma produtiva o aluno, este que já domina a tecnologia

muito antes que nós, educadores, nos déssemos conta disso. As crianças e

adolescentes não tem medo, correm atrás de tudo que é novo para satisfazer sua

curiosidade e facilmente os domina.

O USO DO BLOG COMO RECURSO DIDÁTICO PEDAGÓGICO

Paulo Freire procurava fundamentação para o ensino-aprendizagem

em ambientes interativos, através de recursos áudio visuais, como também

reforçava o uso de novas tecnologias, em especial o vídeo, a TV e a

informática. Em sua teoria, sempre deixou clara a importância da

comunicação no processo de construção do conhecimento e evidenciou que

este acontece em todos os lugares, além do espaço escolar.

Ratificando a forma de pensar de Paulo Freire, percebe-se que nesse

processo educativo e fora dos muros escolares, o educando tem muitas formas de

aprendizagem. A Internet é uma delas, onde as fontes de informação são infinitas.

Umas confiáveis outras nem tanto. A exemplo dessas aprendizagens viabilizada pelo

uso do computador, o Blog surge como uma ferramenta que pode facilitar essa

comunicação da escola com o mundo, contextualizando a aprendizagem através da

interação.

MAS, O QUE SÃO BLOGS?

Segundo Boeira (2005), a palavra blog vem da abreviação de weblog - web

(tecido, teia, também usada para designar o ambiente de internet) e log (diário de

bordo, registro). É um diário online que permite que os usuários registem diversos

conteúdos que ficam disponíveis em ordem cronológica, com a vantagem de ter um

espaço para comentários dos utentes.

Para Gomes (2005), o termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua

inglesa “weblog”. O termo weblog parece ter sido utilizado pela primeira vez em 1997

por Jorn Barger. Na sua origem e na sua acepção mais geral, um weblog é uma

página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande frequência através da

colocação de mensagens que se designam “posts” – constituídas por imagens e ou

textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites

de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de

forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas

em primeiro lugar. A estrutura natural de um blog segue portanto uma linha

cronológica ascendente.

(...) blog é um site regularmente actualizado, cujos posts (entradas

compostas por textos, fotos, ilustrações, links) são armazenados em ordem

cronologicamente inversa, com as actualizações mais recentes no topo da página.

INAGAKI (2005, p.1)

Para Mantovani (2005), “weblog ou simplesmente blog, é um tipo de

publicação on-line que tem origem no hábito de alguns pioneiros de logar (entrar,

conectar ou gravar) à web, fazer anotações, transcrever, comentar os caminhos

percorridos pelos espaços virtuais”.

Segundo Gomes (2004), o blog é um importante instrumento de comunicação,

interação e compartilhamento de idéias, informações e conhecimentos de forma

colaborativa, e por estas características, torna-se uma importante ferramenta que

pode ser explorada potencialmente na área educacional.

Essas ferramentas consistem em publicações de conteúdos como textos,

fotos, links, poesias, idéias, piadas, notícias, entre outros. Esses registros ocorrem

de forma cronológica, ficando o conteúdo arquivado por determinado tempo, através

do browser. Dessa forma, fica mais fácil criar e publicar uma pagina na Web, como

espaço pessoal, que faz do blog além de uma ferramenta tecnológica, mas mais

uma forma de inclusão na comunidade Web, visto que qualquer pessoa pode criar

um Blog, com determinado tema e conteúdo permitido pela política da Internet e do

Servidor.

Esse recurso é formado por pequenos parágrafos, segue uma linha de

tempo, fato após fato, como uma home page, com a vantagem de veicular

informação em tempo real, numa possibilidade maior de interação com o leitor, já

que este pode emitir sugestões, comentários, críticas, mandar recados, postar fotos,

sempre de acordo com aquilo que o autor do respectivo blog permitir. Além de todas

essas vantagens os blogs são uma excepcional forma de comunicação entre

famílias, amigos, grupos de trabalhos, escolas, empresas, etc.

Através do Blog, é possível que grupos se comuniquem de forma mais

simples e organizada, sem a necessidade de utilizar email ou grupos de discussão.

Entre os tipos de blogs que podemos encontrar na Web estão: pessoais,

sentimentais, entretenimento, diversão, sentimentos do autor, direcionados à

questões de trabalho e há os que contém diversidade de conteúdos ou uma área

determinada, de acordo com o interesse do autor do blog.

Ao utilizar um blog, o emissor de uma mensagem sabe que está enviando

para toda a web e pode escrever quando sentir vontade e todos os visitantes do blog

tem acesso ao que foi postado.

NA EDUCAÇÃO, QUAL A UTILIDADE DA CRIAÇÃO DE BLOGS EDUCATIVOS?

Por sua natureza aberta e flexível essas páginas estimulam esses diálogos,

uma vez que são enviados convites por universitários usuários dos blogs às

comunidades locais, nacionais e internacionais a participar de aulas através de seus

blogs. Através da utilização do blogs por professores dinâmicos e criativos, os

estudantes podem se permitir conectar suas experiências e aprendizagens em sala

de aula.

“Os blogs chegam produz conhecimento em boa hora, quando a Rede já

não trazia mais muitas novidades”. BERNERS (1997). Assim, Tim Berners-

Lee’s, inventor da Web, em 1997 explicou aos membros da World-Wide

Web consortium (WC3), que “A web deve ser um meio para a comunicação

entre povos: uma comunicação que compartilhado”. BERNERS (1997).

Hoje, dificilmente podemos precisar o número de Blogs voltados à Educação

já foram criados e facilitam a vida e a aprendizagem dos alunos das mais diversas

escolas pelo mundo afora.

A Educação pode abrir novos canais de comunicação entre aluno e

professor do mesmo estabelecimento de ensino, entre alunos e professores de

outras escolas, outras cidades, estados e até países. Incentivando assim, o convívio

e a aprendizagem, bem como a troca da mesma, através do uso da tecnologia.

É possível ao professor criar, juntamente com os alunos, blogs da turma, da

disciplina, de conteúdos interdisciplinares, editar fotos, escrever os objetivos ao blog

e, se construído de forma coletiva, provocará mais interesse por parte do aluno, que

pode acessá-lo onde tiver um computador com acesso a Internet ao seu alcance.

Graças a facilidade de criá-los e mantê-los atualizados, torna-se uma

ferramenta onde os alunos terão um espaço diferenciado para sanar dúvidas, postar

trabalhos, interagir com o professor e com os colegas. Se os alunos acessarem o

blog uma vez por semana, as novas informações serão muitas e, dessa forma, os

educandos estarão transformando informação em conhecimento.

[...] vários professores já utilizam essa ferramenta excelentes resultados.

Através dessa utilização por parte dos educadores, é possível enriquecer as aulas,

proporcionar aos alunos. Uma metodologia diferenciada de ensino e aprendizagem,

de forma prazerosa, o que nem sempre ocorre nas salas de aula tradicionais. Para

isso, cabe ao professor direcionar os conteúdos a serem trabalhados, indicar os

caminhos a serem seguidos e mediar a busca dos objetivos esperados para cada

conteúdo necessário à sua respectiva disciplina, provocando discussão sobre os

temas propostos, críticas, reflexões e troca de idéias com os alunos. Além de manter

a proximidade necessária entre educando e educador, propicia aprendizagem e

socialização do conhecimento”. SANTOS (2006).

Até onde poderemos chegar utilizando as TIC’s? Impossível precisar. Mas,

neste momento presente, é imprescindível que nós, educadores alcancemos nossos

alunos dentro do mundo das tecnologias, uma vez que para estes, salvo raras

exceções, não há limites nem dificuldades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As oportunidades surgem a cada instante em nossas vidas e especialmente

aqui, em nossa caminhada pela educação. Muitas vezes, encontram os educadores

desmotivados, sozinhos, apenas esperando uma palavra de incentivo para que

retome a sua vontade de ensinar e aprender a aprender novamente. Que o valorize

enquanto sujeito formador de opiniões. Então, recomeça o processo de formação,

na retomada dos estudos necessários ao bom desempenho do seu trabalho

enquanto professor, reacende sua vontade de fazer de conta que está iniciando sua

carreira profissional e deixar os ranços de uma forma de ensinar ultrapassada e

enfadonha, fazer parte desse “mundo novo”, onde as informações chegam à

qualquer lugar do planeta de forma vertiginosa. A isto se propõe a utilização das

TICs na educação: transformar saberes e incentivar a busca por novos saberes. E

esse mundo da informação é infinito. Mas esse processo de conscientização, de

busca da pré-disposição é lento, porém necessário. Estamos dando os primeiros

passos neste trabalho que exige muita persistência, paciência, estudos e muita

cooperação. A proposta está lançada à toda a comunidade escolar e juntos vamos

em busca da conquista dos objetivos aqui traçados e abraçados pela maioria dos

docentes da escola. E o sucesso deste projeto depende disso apenas: do desejo der

sermos os melhores e mais ávidos educadores pela melhoria da qualidade do ensino

que oferecemos aos nossos alunos. Acertaremos e cometeremos alguns erros pelo

caminho, mas sempre temos a possibilidade de retomarmos a caminhada e

seguirmos rumo ao que buscamos, que é formar cidadãos críticos, pró-ativos e

sujeitos e autores da sua própria história.

Verdades da Profissão de Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. PAULO FREIRE APUD PENSADOR.INFO.

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