estado de santa catarina 1ª sessão legislatura legislativa · diminuindo o seu impacto”! são...

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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 29 DE JUNHO DE 2015 NÚMERO 6.845 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes- Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima Narcizo Parisotto COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislativa

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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 29 DE JUNHO DE 2015 NÚMERO 6.845

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota

Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes- Presidente

Marcos Vieira - Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro – Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima – Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 29/06/2015

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvanira Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIVNESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 041ª Sessão Ordináriarealizada em 14/05/2015........ 2Ata da 042ª Sessão Ordináriarealizada em 19/05/2015........ 9Publicações DiversasExtratos................................ 19Portarias............................... 19

P L E N Á R I O

ATA DA 041ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 14 DE MAIO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 9h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Antônio Aguiar -Cesar Valduga - Dalmo Claro - DirceHeiderscheidt - Dr. Vicente Caropreso -Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro - GeanLoureiro - João Amin - José Milton Scheffer -José Nei Ascari - Luciane Carminatti - MarcosVieira - Mario Marcondes - Mauro de Nadal -Narcizo Parisotto - Natalino Lázare - NeodiSaretta - Padre Pedro Baldissera - PatrícioDestro - Rodrigo Minotto - Romildo Titon - SilvioDreveck - Valdir Cobalchini - Valmir Comin.

tivemos, ontem, com o presidente da Câmarados Deputados, deputado Eduardo Cunha,ocasião em que esteve presente o deputado doPMDB do Rio Grande do Sul, Alceu Moreira, queé o relator das PECs sobre terrenos de Marinhana Câmara Federal.

Então, é um grande avanço dematérias que tratam sobre o tema e que estãohá muito tempo naquela Casa Legislativa.

Nós frisamos muito ao deputadoEduardo Cunha que no Rio de Janeiro, no anode 2003, que são os últimos dados que temos,foram arrecadados R$ 223 milhões e nada emcontrapartida àquele estado, a exemplo deSanta Catarina que, no ano de 2014, arrecadoupara os Cofres da União R$ 44 milhões.

Na oportunidade, de prontoconseguimos sensibilizar o deputado EduardoCunha para a importância do assunto, para aquestão de arrecadação por parte da União,sem nenhuma contrapartida aos estados emunicípios.

Assim, a audiência foi muitoproveitosa e esperamos uma sinalizaçãopositiva na próxima terça-feira.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Deputado Natalino Lázare, como umadas pessoas que assinaram a instalação daFrente Parlamentar, saiba que a audiência foimuito proveitosa. Contamos com a presença dorepresentante da Acatmar, Leandro Ferrari; dorepresentante da Associação de Moradores doBairro Carianos, Maicon Costa; do deputadoEsperidião Amin; e do secretário do municípiode Palhoça, Marcelo Fett.

Coincidentemente ainda em Brasília osenador Ricardo Ferraço, que é do EspíritoSanto, pediu regime de urgência na tramitaçãoda PEC de sua autoria para que a matériatambém seja colocada em pauta no Senado.Depois de duas votações no referido órgão, elairá à Câmara Federal.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados. Portanto, é uma junção de forças. Acomunidade de Santa Catarina está-semovimentando para acabar com essa taxa quenão tem nenhuma contrapartida para o estado.

Passaremos às Breves Comuni-cações.

Na audiência, o deputado AlceuMoreira se comprometeu, deputado FernandoCoruja - e v.exa. é um grande conhecedor doRegimento Interno da outra Casa -, a apresentaro seu parecer, que já é favorável à matéria; opresidente da CCJ, deputado Arthur Lira,comprometeu-se em colocá-la na pauta dacomissão, na próxima terça-feira, e, sendoaprovada, o deputado Eduardo Cunhacomprometeu-se em, no mesmo dia, formaruma comissão especial na Câmara dos Depu-tados para a apreciação das matérias sobreterreno de Marinha.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado João Amin, por até dezminutos.

Há outro assunto que me cabedestacar, hoje, na tribuna. Solicito à assessoriada Casa que proceda à apresentação dasimagens.

O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN - Bom-dia a todos e a todas!

Quero cumprimentar o sr. presidente,deputado Aldo Schneider; os demaisdeputados; os telespectadores da TVAL e osouvintes da Rádio Alesc Digital.

(Procede-se à exibição de imagens.)No final do mês acontece a prova de

Ironman. São 3,8km de natação, 180,2km deciclismo e 42,2km de corrida. A primeira ediçãodessa prova ocorreu em 2001. Nós vimos queneste ano o governo do estado, depois de uma

Dois assuntos nos trazem, hoje, àtribuna. O primeiro é sobre a audiência que

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29/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 3

longa discussão, comprometeu-se em apoiarmais uma vez a prova. Os organizadoresestiveram na prefeitura, ontem, e tambémtiveram a sinalização positiva dela para apoiaressa prova que, além de ser um espetáculopara quem pode presenciar a largada danatação em Jurerê, é pé quente, já que o dia daprova é sempre bonito na nossa ilha. E além deser um espetáculo para a cidade, o retorno,segundo os organizadores - e eu fiz umaapresentação, hoje -, é considerável.

Presidência o deputado Luiz Fernando Vampiro.E na reunião de ontem discutimos, juntamentecom o deputado Mario Marcondes, com o Detere com as empresas de ônibus o que podemosfazer.

Nesse fórum em que o deputado LuizFernando Vampiro está à frente já houve umareunião muito positiva, ontem. O presidente doDeter manifestou-se dizendo que o governopretende mandar outro projeto de lei para estaCasa no sentido de disciplinar as questões dotransporte intermunicipal. Nós precisamosachar, evidentemente, soluções para oproblema.

Já tive a oportunidade de manifestar-me nesta tribuna dizendo que sempre estranheio diferenciamento que se dá aos acidentes detransportes coletivos envolvendo ônibus e aosacidentes de transportes coletivos envolvendoaeronaves. Quando há a queda de um avião, hátodo um aparato para discutir e procurar ascausas para, a partir daquele incidente, seremcriadas regras, normas e maneiras de procurarevitar outros acidentes. Isto não aconteceabsolutamente com os acidentes de transportede massa, de transporte terrestre, e queenvolve, evidentemente, o transporte depessoas mais pobres que o transporte aéreo.

Vejam: os dois acidentes principaisnão foram acidentes de transporteintermunicipal, e sim de transporteinterestadual - um ônibus vinha da Argentina eo outro, do Paraná. Mas isso não quer dizerque não precisamos procurar soluções. Nósnão podemos procurar simplesmente culpados.“O caso não é nosso, o caso é do estado tal, ocaso é interestadual”. Nós temos que procurarsoluções para os problemas.

A secretaria de Turismo do municípiode Florianópolis diz: “Ah, se nós tivéssemos umIromann por mês na cidade de Florianópolispara gerar o resultado na baixa temporada,diminuindo o seu impacto”! São duas milpessoas e os atletas não viajam sozinhos. Háem média quatro acompanhantes por atleta, esão dois mil atletas. Há um público estimadode dez mil pessoas, representando cinco diasde estadias, numa média diária de R$ 350,00por dia, causando um impacto financeiro nacidade de R$ 17,5 milhões.

Entendo que é preciso fazer algumacoisa. Segundo o inquérito e os relatospreliminares, é muito provável, deputado MarioMarcondes, que não haja nenhum indiciado nocaso, porque o motorista do ônibus, que era oproprietário do ônibus, morreu. Portanto, creioque não haverá, evidentemente, nenhumindiciamento e nenhuma ação judicial.

Eu somente acredito que sesoluciona um problema na medida em que seacha um pouco responsável por ele. Então,precisa-se realmente encaminhar a solução eestou acreditando muito no trabalho do fórum.Evidentemente, é um trabalho que não vaimudar muito, mas é preciso trabalhar nessesentido.

Nós recebemos no estado de SantaCatarina atletas de 33 países, pelo menos, de26 estados brasileiros e de 176 cidades. E háque se destacar aqui que o público realmentefaz a diferença nessa prova. Podemos dizer que foi uma

fatalidade. Agora, quando se procura o que éfatalidade no dicionário, pode-se encontrar osignificado de fatalidade em dois sentidos:fatalidade como uma desgraça, deputado SilvioDreveck, um acontecimento fatal em quepessoas morreram; e fatalidade como umacoisa que não se consegue identificar a causa.É claro que no caso aqui em relação à causanão foi uma fatalidade, pois sabemos que eraum ônibus velho, que faltavam licenças, que oônibus entrou do Paraná para Santa Catarina eestava superlotado.

O Sr. Deputado Dalmo Claro - V.Exa.me concede um aparte?A prova conta com uma estrutura

temporária, que é apelidada de Cidade Ironman.Existe também uma grande exposição com2.100m², 30 expositores, dez mil visitantes. Hátoda uma estrutura para o atleta e o turista.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Pois não!

O Sr. Deputado Dalmo Claro -Deputado Fernando Coruja, a sua fala é muitooportuna.No ano passado tivemos um catari-

nense que foi o vencedor da prova. Quero, na verdade, enfatizar umaspecto que v.exa. colocou, ou seja, que muitocomumente vemos pessoas colocando a culpanum terceiro. Muito facilmente, ainda que euentenda todas as irresponsabilidades quevemos no trânsito por parte dos condutores,muitas vezes os acidentes não são por culpados condutores. Ou é uma conjunção deimprudência ou distração, eventualmente, docondutor, ou as condições das rodovias nãosão adequadas, seja por má conservação,como frequentemente temos observado osburacos, e também por falta de algunselementos de proteção, de segurança.

Então, realmente gostaríamos dedizer que, com o apoio do estado de SantaCatarina e da prefeitura municipal deFlorianópolis, essa prova tem que continuarsendo realizada aqui. Por quê? Sabemos daestrutura que existe no Rio de Janeiro. Umaprova de muita repercussão nacional einternacional, por exemplo, é o campeonato daprimeira divisão do surfe mundial, que estáacontecendo hoje e vai até o dia 22 de maio. Aprova da etapa brasileira de surfe já foirealizada em Santa Catarina e perdemos para oestado do Rio de Janeiro porque lá o apoiofinanceiro por parte do estado é de R$ 4milhões.

Então, há uma série de questiona-mentos que dizem que, desse ponto de vista,não é uma fatalidade porque há umamotivação.

Não há nenhum indiciamento. E nãoé nesse sentido que acho que temos que terpreocupação, porque sempre que há umafatalidade, a preocupação é achar um culpadopara resolver o problema, e achar o culpadotransferindo essa discussão para o Judiciário. Ésempre um negócio de judicializar, como se oJudiciário pudesse dizer quem é o culpado eresolver os problemas.

Nesse caso específico da Serra DonaFrancisca existem quatro ou cinco curvas quese dão exatamente em cima do precipício. Equalquer problema de freio ou de colisão deveículos naquela decida, vai acarretar numacatástrofe.

Portanto, fazendo um comparativo entreo Ironman e o WCT, não podemos competir, mastambém não podemos permitir que o Ironman nãoseja mais realizado aqui, até porque a cidade e oestado do Rio de Janeiro estão loucos por umaprova dessa, e Santa Catarina e Florianópolis nãopodem perdê-la.

Falei ontem, no debate, que participeide um seminário sobre a judicialização dasaúde, que é mais ou menos o que estáacontecendo hoje. Tudo é judicializado! Semprevai para o Judiciário decidir qual é o remédio. Écomo se a sociedade transferisse a suaresponsabilidade para um órgão, quando aresponsabilidade das coisas é responsabi-lidade política, e que envolve não apenas nós,que somos políticos, temos mandato, fomoseleitos para fazer as coisas. O deputado Dr.Vicente Caropreso sempre diz que estamosrecebendo bem e temos que trabalhar comafinco por aquilo que estamos recebendo aqui.Mas é preciso que as coisas se voltem para asquestões políticas, porque as decisões passampor decisões políticas que não sãonecessariamente decisões de pessoas que têmmandato.

Então, há que se buscar uma saídatécnica, e não seria eu o mais indicado paradizer qual delas, para que veículos sem freio,ou com excesso de velocidade, ou que tenhamsofrido uma colisão, um abalroamento naquelemomento, tenham condições de não seremlançados ao precipício.

Então, eu gostaria de ressaltar aimportância dessa prova não apenas peloespetáculo que ela causa durante o dia, mastambém conseguindo refletir muito bem osimpactos financeiros para a cidade deFlorianópolis e o estado e Santa Catarina.

Esse é um exemplo de coisas, e quenão apenas depende da vontade, da máprática, ou de terceiros. Mas, na verdade, cabe,sim, ao poder público estabelecer algumascondições de maior segurança nesses pontos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Agradeço a manifestação dodeputado João Amin, extremamenteinteressante e pertinente, principalmente comrelação a essa questão dos terrenos deMarinha.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA

- Agradeço o aparte de v.exa.Encerrando o meu pronunciamento,

ocorreu-me agora, a partir da fala do deputadoDalmo Claro, uma sugestão para levar aofórum: é preciso discutir, por exemplo - e jádeve haver discussão a respeito disso,evidentemente, mas precisamos analisar comuma lupa, talvez -, os pontos críticos ondeacontecem os acidentes em Santa Catarinapara rediscutir essa questão e elencarprioridades. Quer dizer, os pontos críticosprecisam ser atacados.

Parabéns, deputado João Amin, peloseu trabalho. A Assembleia Legislativa, atravésda Presidência, dará todo o apoio para que issose concretize.

O povo esqueceu a política. Aindividualidade das pessoas neste mundo pós-moderno faz com que os debates para discutiras reais necessidades, quais são asprioridades, sejam transferidos para o PoderJudiciário, que diz quem é o culpado e estáresolvido.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Fernando Coruja, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Sr. presidente e srs. deputados, deve sair,hoje, segundo notícias, o resultado do inquéritorelativo ao acidente de ônibus que ocorreu emuma curva da Serra Dona Francisca, em quemorreram 59 pessoas. Em Santa Catarinahouve outros acidentes rodoviários de grandesproporções, envolvendo ônibus.

Ora, quem é o culpado? Se não éuma fatalidade, os culpados são todos. Nóstemos que achar mecanismos para que issonão aconteça, porque há fatores envolvidos: aestrada, a sinalização, o ônibus velho, afiscalização, a falta de lei. Alguma coisa,evidentemente, precisa ser alterada, porquenão é uma fatalidade. Estamos no ano de 2015e não é uma fatalidade nesse sentido de quenão podemos evidenciar causas.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Com a palavra o deputadoDr. Vicente Caropreso, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Bom-dia, sr. presidente, sras.deputadas, srs. deputados, público presenteque está-nos ouvindo!

Nós estamos participando de umfórum para discutir o transporte públicointermunicipal, fórum este que tem na

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 29/06/2015

Venho à tribuna para fazer algunscomentários a respeito da atual conjuntura efalar algumas coisas que estão acontecendo nopaís.

um descompasso maior ainda do que aqueleque já existia na Previdência. E o que falta noBrasil - e vê-se todo dia aqui, e nesteParlamento este é o debate - é a falta deplanejamento.

dinheiro para construir uma rua, uma ponte!Não temos mais condição de manter a situaçãocomo está!

E há algumas coisas emblemáticas.O governo federal tem 39 ministérios e aqui noestado temos trinta e poucas secretarias deDesenvolvimento Regional. Alguém tem quecomeçar a dar o bom exemplo. É a partirdessas situações que vamos enxugar amáquina para que realmente o estado, omunicípio e a União possam ter dinheirosuficiente para os investimentos, para pagardignamente as aposentadorias e continuarinvestindo.

O nosso país vem tendo algunssolavancos na parte política, com a inversão depauta de algumas situações, principalmenteque impactam no fechamento da conta dogoverno, da economia.

A Previdência chegou num ponto emque eu não sei mais como e quem vaiconseguir segurar. E o fator previdenciário, semsombra de dúvida, vai gerar mais uma demandade ações judiciais. O Poder Judiciário já estáemperrado, e certamente o governo poderiaresolver isso da melhor maneira possível naesfera administrativa, não precisando fazer comque os aposentados tenham que ir até o PoderJudiciário para buscar os seus direitos.

Ontem, poderíamos dizer que foi odia da infâmia. Eu lembro que no ano 2000 osdeputados que estavam na comissão deSeguridade Social e Família, da Câmara dosDeputados, saíram num corredor polonêsapanhando literalmente, foram perseguidos,colocados em cartazes, denunciados e, atécerto ponto, foi usado de maldade contra eles,com relação ao projeto que criava o fatorprevidenciário. E fator previdenciário esse quefoi considerado ruim para todas as categorias,pois desincentiva a aposentadoria precoce, fazcom que a pessoa, se quiser ter a suaaposentadoria integral, tenha que permanecermais tempo na ativa. Esta foi a visão dogoverno daquela época, considerado inimigodos trabalhadores.

Muito obrigado!Mas vamos ver os próximos passos

dessa luta árdua dos trabalhadores, principal-mente dos aposentados e dos que virão a seaposentar, para que, efetivamente, o fim dofator previdenciário efetivamente aconteça.Porque isso é a maior sacanagem que podeexistir com o aposentado, que durante anostrabalha, contribui e no momento do descanso,de encerrar a sua vida laboral, ou tem quearrumar outro emprego para complementar oseu salário ou então vai ficar realmente comum salário de fome.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado Dr.Vicente Caropreso.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Padre Pedro Baldissera, poraté dez minutos.

O SR. DEPUTADO PADRE PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados esras. deputadas, quero fazer referência àcomunidade quilombola que se faz presente eestá na luta contra a PEC n. 0215, que tramitano Congresso Nacional e trata da retirada dosdireitos dos quilombolas do nosso país. É umaPEC antiga. Para termos uma ideia, ela é doano 2000 e está sendo desengavetada, depoisde basicamente 15 anos, para ser apreciadanesse momento e tirar direitos e conquistasdos nossos irmãos e irmãs quilombolas.

Pois, ontem, a Câmara dos Depu-tados derrubou o fator previdenciário depois de14 anos, e hoje está estampado nos jornaisque o governo vai fazer de tudo para voltar ofator previdenciário.

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Muito obrigado, deputado MarioMarcondes!

Mas temos que iniciar agora umagrande discussão, e ela não pode atrasar, todaa sociedade tem que participar desse debateque representa a continuidade, até, daexistência dos fundos dentro dos PoderesExecutivos, sejam estaduais ou municipais - hámuito setor de aposentadoria municipal -, e doplano de previdência da Previdência Social.

Realmente é um dia estranho, porquetodo governo e toda essa força política queapoiavam a não introdução do fatorprevidenciário, hoje lutam e vão fazer de tudopara manter o fator previdenciário. Isto é umaincoerência e uma interrogação. Foramquebrados vidros, vários deputados esenadores foram perseguidos, enfim, foi umatragédia naquela época, e o que acontece hoje?

Então, eu digo a vocês todos: luta eperseverança, porque nenhum direito adquiridoacontece e vem de graça em todas assituações da nossa sociedade. O direito é frutode organização, mobilização, muito debate eresistência.

Então, realmente é algo para sepreocupar. Se cair o fator previdenciário, temosque ver de onde vamos ter recursos paracontinuar pagando essa dificuldade financeira.

Ontem, o governo teve algumasvitórias com relação ao pacote fiscal, quetambém era contra antigamente. Há algunsanos o governo fazia de tudo para não haverarrocho de qualquer maneira para ajustar ascontas públicas. E essa queda do fatorprevidenciário vai anular todo esforço que ogoverno fez, porque o rombo da Previdência nãoé de bilhões, e sim de trilhões anuais.

Por isso, quero dizer a vocês, queestão presentes neste Plenário manifestandoesse desejo e essa luta, que podem contarcom o nosso apoio. Estamos juntos nessacaminhada na defesa daquilo que é de vocês,historicamente.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Pois não!

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Deputado Dr. Vicente Caropreso, ontem foiaprovada a queda do fator previdenciárioaumentando para aquele fator 85 ou 90.

Eu quero também fazer outro registro,neste momento, de que na tarde de ontemvotamos nesta Casa, em segundo turno, umprojeto de lei de minha autoria, juntamente como colega deputado José Nei Ascari, através doqual, com os votos de parlamentares, vamosconceder o título de Cidadão Catarinense ao dr.Homero de Miranda Gomes, in memoriam.Trata-se de um reconhecimento a esta figuraextraordinária que desempenhou um papelextraordinário por onde passou.

Como no nosso país cada vez maisse consegue, com a Medicina preventiva,distribuir medicamentos; fazer com que asunidades básicas de saúde estejamfuncionando e levando Medicina a pontosaonde antes não funcionava; fazer a vacinaçãoem massa - vacinas para idosos; implantarprogramas de prevenção, isso fez com que apopulação tivesse mais longevidade. Ou seja,hoje morremos muito mais tarde do que há 20anos, graças ao desenvolvimento, à educaçãoem saúde e a todo esforço que o governo epopulação têm feito para que isso acontecessee levar mais qualidade de vida às pessoas. E oresultado é este: ficamos mais tempo vivos, ecom isso o nosso setor de Previdênciacaducou.

Da mesma forma que o deputadoArnaldo Faria de Sá apresentou ontem, euapresentei uma emenda de plenário noCongresso Nacional, e já no final, às 23h,consegui derrubar o fator previdenciário emBrasília, mas depois o presidente Lula vetou. Eontem foi novamente alterado.

Eu acho tem que haver uma preocu-pação com o futuro, com as contas públicas,mas há um raciocínio. No passado não houveuma preservação de recursos para a geraçãoatual, e agora se quer que essa geração tenhapreocupação com o futuro. Tudo bem, éevidente que devemos ter preocupação com ofuturo, mas há que se ver também as pessoasque estão aí, que trabalharam anos e queprecisam de uma demanda de recursos agora.O futuro a Deus pertence e talvezencontraremos outras soluções. O que nãopodemos é pegar, e como já disse o deputadoMario Marcondes, o coitado daquele que estápara se aposentar e exigir dele um sacrifícioagora para que daqui a 30 anos... Porque aítambém não me parece adequado.

(Passa a ler.)“Além de ter sido médico, foi prefeito

de São José de 1956 a 1960 e deputadoestadual por mandatos dois, de 1970 a 1978.E dedicou-se à Medicina especialmenteajudando pobres e humildes - e aqui está umadas características que também o levam a esseimportante reconhecimento.

Nascido em Ouro Fino, Minas Gerais,em 2 de maio de 1913, dr. Homero faleceu emSanta Catarina, no dia 6 de abril de 1980. Comcerteza, merece, sim, a saudação póstuma e onosso reconhecimento com a concessão doTítulo de Cidadão Catarinense.”

Eu não estou dizendo que é certo ouerrado o fator previdenciário; o que digo é quetanto no estado de Santa Catarina quanto nogoverno federal a sociedade em geral tem querever essa questão, porque senão os governosvão parar. Aprovamos, na tarde de ontem, em

segundo turno, esse projeto de lei e faremospublicamente esse reconhecimento.

O Sr. Deputado Mario Marcondes -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Pois não!

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Muito obrigado, deputadoFernando Coruja. Eu concordo com v.exa., masacho que temos que começar a nos preocuparcom essa situação.

Portanto, a nossa gratidão a todos osparlamentares que depositaram o seu voto ecompreenderam a importância desse reconheci-mento.

O Sr. Deputado Mario Marcondes -Deputado Dr. Vicente Caropreso, o assuntoabordado por v.exa. é de suma importância.Como advogado militante na áreaprevidenciária, posso dizer que isso tem sidouma guerra no Poder Judiciário há anos, etambém dentro dos órgãos governamentais. Erealmente causa estranheza o fato de quequem sempre lutou e brigou pelo fim do fatorprevidenciário, hoje insiste na sua manutenção.

Gostaria de fazer um rápido registrosobre o PLC n. 0034/2015, que tramita noCongresso Nacional. Trata-se de uma lei,transformada num PLC, que faz a alteração eacresce dispositivos à Lei n. 11.105, de 24 demarço de 2005. Ele trata da questão daalteração das embalagens dos produtos quesão comercializados, no que diz respeito àidentificação: se possui ou a transgenia.

Eu repito: político custa caro para anação, o estado e os municípios, e há algumasquestões importantes e cruciais desobrevivência. Porque, deputado Antônio Aguiar,existe uma fila. Por exemplo, v.exa. já esteveno Badesc com os prefeitos? Alguns deputadosjá estiveram lá com os prefeitos? Não há maisdinheiro nas prefeituras e a única solução queos prefeitos estão encontrando é oempréstimo. Acabou aquela história de sobrar

Isso é um verdadeiro descaso com otrabalhador brasileiro, e v.exa. colocou muitobem que a longevidade das pessoas causou

Acredito que todo consumidor tem odireito de saber o que vai consumir. Portanto,

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essa identificação passava quasedespercebida, pelo tamanho que ela tinha nasembalagens, mas é importante porque é osímbolo de que aquele elemento, cientifica-mente, reserva muitas dúvidas. Não sou eu queestou dizendo isso, mas, sim, a comunidadecientífica, que faz menção e, ao mesmo tempo,pede cuidado no consumo de qualquer tipo dealimento que possua qualquer ingredientetransgênico na sua composição.

uma fêmea pode ter três crias por ano, tendode oito a dez filhotes, tem-se multiplicado pelosinteriores de uma forma exponencial. E isso,não fosse apenas o prejuízo econômico, estádegradando o meio ambiente catarinense.

mundo, já que estamos tratando aqui de umaendemia mundial que ataca outros países,como os Estados Unidos, o continente daEuropa, a Austrália, e assim por diante.

Diante de vários relatos e de muitasdiscussões, nós, no último dia 7, em Lages,tivemos como deliberação dessa audiênciapública a formação de uma comissão técnicaestadual com diversas deliberações que serãotratadas e discutidas para apresentarmos àcomissão de Agricultura da AssembleiaLegislativa. E assim poderemos de fatoapresentar uma nova proposta.

Os outros animais de espéciespequenas, como a perdiz e o perdigão, porexemplo, que são animais silvestres da nossaregião e fazem os seus ninhos no solo, sãodifíceis de serem encontrados na regiãoserrana, porque o javali se alimenta do ovo doperdigão. Ele se alimenta-se do pinhão que agralha azul planta no chão e que retirou dacopa das Araucárias. E o javali se alimentadesse pinhão que serve como semente parafazer a disseminação das Araucárias.

Essa é uma questão de saúde.Então, quando tratamos da dimensão da vida,do cuidado e bem-estar das pessoas, oalimento se torna fundamental. Queremosproduzir e consumir alimentos saudáveis. E atransgenia, infelizmente, se opõe ao alimentosaudável, que faz bem à saúde e à vida daspessoas.

Realmente existem inúmeras ideias.Pensa-se em indenizar os caçadores paraestimular a caça e o abate do animal; pensa-senuma força-tarefa junto com o Exército e aPolícia Ambiental; pensa-se na entrega dearmadilhas aos produtores rurais; pensa-se emfacilitar a comercialização da caça para setornar um negócio; pensa-se em criar umaoportunidade de negócio para as propriedadesrurais. Enfim, faremos uma ampla discussãotécnica e apresentaremos à comissão daAgricultura da Assembleia Legislativa umresultado prático para realmente facilitar a vidado produtor rural, que já é tão difícil. E agoracom a presença desse animal tornou-se aindapior.

O problema ecológico é muito grandee o problema econômico é enorme. Há casosde produtores rurais que tiveram perdas de R$50 mil, R$ 60 mil, R$ 90 mil na safra dalavoura de milho e soja. Há o problema com aprópria segurança do produtor rural, que estáno campo, porque o javalis andam em grupos,em varas de até 80 a 100 animais, podendoum javali adulto chegar a mais de 200kg. É umanimal que é predador, carnívoro. Há casos,inclusive, de produtores que perderam bezerrose cordeiros porque foram vítimas de ataques dejavalis.

Queremos fazer este registro, namanhã de hoje, de que já encaminhamosexpediente ao Congresso Nacional no sentidode que se adotem medidas para que não seretire essa identificação nas embalagens, masque se possa avançar ainda mais para que acomunidade consumidora de fato possa terclareza daquilo que está consumindo. Isto é opouco que nós, envolvidos com a questãopública, podemos fazer à sociedade brasileira.

Sr. presidente, quero deixar, nestamanhã, estes registros: da comunidadequilombola, passando pela votação doreconhecimento do título de Cidadão Catari-nense do Dr. Homero, e deste PLC, que tramitano Congresso Nacional, tratando da retirada daidentificação nos produtos que possuem atransgenia ou elementos transgênicos na suacomposição.

Hoje, em Santa Catarina, os filhosdos produtores rurais que se deslocam aoscentros urbanos para estudar e depoisretornam para as suas propriedades correm osério risco de serem vítimas de um ataque.

O Sr. Deputado Cesar Valduga -V.Exa. me concede.

O SR. DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO -Pois não!

O Sr. Deputado Cesar Valduga -Quero cumprimentar v.exa., deputado GabrielRibeiro, e os srs. deputados.

Então, realmente estamos diante deum grande problema. Além do que, o javalitambém representa um risco à sanidade catari-nense, o que nos preocupa bastante, já quesomos um dos maiores produtores de suínosdo Brasil, já que a produção da proteína animalem Santa Catarina representa 40% da nossaeconomia e já que somos um estado livre dafebre aftosa e da peste suína, título este queserá concedido na França. E o javali podedisseminar e trazer esta doença para o nossoestado.

Primeiramente, gostaria deparabenizá-lo pela iniciativa que teve com esseproblema que está instaurado no estado deSanta Catarina, mais precisamente na regiãoserrada, em Lages, mas também no meio-oestede Santa Catarina, em Ponte Serrada. Enfim,aquela região também está vivendo essagrande problemática do descontrole denatalidade desse animal, o javali. E tambématé a própria capivara está tomando conta.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, quinta-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PSD.

Com a palavra o sr. deputado GabrielRibeiro, por até 13 minutos.

O SR. DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital e representantes domovimento dos quilombolas presentes nesteplenário, queremos fazer um relato daaudiência pública ocorrida no município deLages, no último dia 7 de maio, em que setratou a respeito do controle dos javalis emSanta Catarina.

Então, realmente trata-se de umproblema gravíssimo para Santa Catarina e issotudo foi motivo da audiência pública querealizamos na cidade de Lages, com presençade inúmeras autoridades da área. Estavam lápresentes o deputado Cesar Valduga, que fazparte da comissão da Agricultura; o deputadoNatalino Lázare, presidente da comissão deAgricultura; o sr. Airton Spies, secretárioadjunto da Agricultura; representantes daPolícia Ambiental, da Epagri, da Embrapa e daCidasc; representantes das secretariasmunicipais de Agricultura; prefeitos da região;produtores rurais e representantes do Clube deTiro para discutirmos uma maneira depodermos, de fato, controlar a população dejavalis.

Mas que bom, deputado GabrielRibeiro, poder participar com v.exa daqueleevento, e quero parabenizá-lo, mais vez, etambém o povo lageano, que lá participou,prestigiou e trouxe a verdadeira realidade emque se encontram os nossos agricultores daregião.

Eu digo a v.exa. que fiquei muitosensibilizado com os agricultores, e até pelosseus depoimentos, que lá disseram que aslavouras estão com prejuízos de até 40%. E opior é esse descontrole.

Esse é um assunto que não possuiapelo popular, a opinião pública ainda estátomando conhecimento dessa situação, mas éum grande problema que vem ocorrendo nointerior de Santa Catarina.

Quero parabenizá-lo, mais uma vez,porque v.exa mobilizou os órgãosgovernamentais, a Polícia Ambiental, e eles nostrouxeram informações importantes, como, porexemplo: que esse animal, aos dez meses devida, já se reproduz. Esse descontrole é muitogrande e vem atingindo as lavouras tanto noplantio como na colheita. Estão sendo atingidostambém o meio ambiente e os animaissilvestres. Enfim, toda aquela população estátendo grandes prejuízos.

Fizemos, nos últimos meses, nestaCasa, reuniões com inúmeras lideranças,prefeitos, vereadores da região serrana que nostrouxeram esta grande problemática que é,hoje, para o produtor rural e o homem docampo, que é o descontrole da presença dojavali.

Hoje, diante do quadro, a únicamaneira que é feita para que haja o controle dejavali, permitida por lei em Santa Catarina e noBrasil, é através da caça do animal. Só que acaça do javali tem que ser feita por pessoasque tenham o registro da arma e sejamcaçadores habilitados. Tem que ter sidocomunicado à Polícia Ambiental Estadual quehá um javali na propriedade e tem que haver aautorização do proprietário da área para serfeita a caça desse animal. Isso tudo representauma burocracia muito grande para podermosefetuar o controle dessa espécie. Enquantotemos um ou dois grupos de tiros que podem,hoje, fazer o controle e o abate dessesanimais, temos os animais se multiplicando deuma maneira violenta e agressiva no interior donosso estado.

O javali não é um animal silvestre dosnossos campos, do nosso ecossistema, danossa natureza. Ele é um animal originário daEuropa e foi trazido para os campos do Uruguaipara a prática da caça esportiva. E pela suarusticidade e facilidade de adaptação emqualquer solo, ele foi-se disseminando pelosinteriores da América do Sul, subiu para oestado vizinho, Rio Grande do Sul, e há poucotempo entrou em nosso estado.

Nesse sentido, deputado GabrielRibeiro, quero parabenizá-lo pela sua iniciativa.E agora vamos realizar, junto com v.exa., umaaudiência em Ponta Serra para também tratarda questão.

Deputado, que bom que v.exa. estáempenhado em buscar uma resolutividadedefinitiva para que haja um controle - e não oextermínio -, diante da periculosidade que esseanimal está oferecendo para o povo da regiãode Lages, de Ponte Serrada e de outras regiõesonde está-se vivendo essa grandeproblemática.

Parece um problema pequeno, mas,hoje, a população de javalis na região serranado nosso estado está causando prejuízos nalavoura e na produção rural que chegam aordem de 50% a 60% da produção dospequenos produtores.

As ocorrências na Polícia Ambientalda região serrana estão triplicando a cada ano.A presença do animal, hoje, é significativadentro das pequenas propriedades rurais catari-nenses. Este é um grande problema para SantaCatarina, e se não tomarmos nenhumaprovidência, ele vai-se tornar um problemaainda maior, como já é em outros países do

V.Exa. tem apresentado aqui asresolutividades e apontado algumas soluções.E com essa energia e esse sentimento públicode v.exa., sem dúvida nenhuma, com o apoiode todos os srs. deputados neste Parlamento,vamos buscar uma solução para osagricultores.

Além da presença do animal causarprejuízo econômico, já que ele se alimenta devárias culturas como: milho, soja, feijão,pinhão, o javali, pela sua presença e facilidadede reprodução, já que uma matriz chega a suamaturidade sexual com apenas oito meses e

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Parabéns, deputado, e um grandeabraço!

Inclusive, observei que lá algumasconsultas não tão complexas - e não falo aquide Medicina nuclear, falo de consultas deespecialistas da própria região - eramreferenciadas para Florianópolis. Então, temque viajar quase 500km para vir para cá epenso que essa situação precisa serreestudada para ser credenciado lá na própriaregião e não precisar haver esse deslocamento.

Na última terça-feira fizemos umasessão de homenagens, na qual tivemos maisde 23 parlamentares manifestando a grandeperda que Santa Catarina teve com relação aodesaparecimento prematuro do sempre se-nador, governador e prefeito Luiz Henrique.Logicamente, na condição da Presidência daAssembleia, naquele momento não houveespaço para que pudéssemos prestar a nossahomenagem ao sempre líder maior do PMDB.Tudo aquilo que foi falado na última terça-feira,tudo aquilo que os jornais, a imprensa e o PIBpolítico brasileiro noticiaram demonstrou aimportância desse cidadão.

O SR. DEPUTADO GABRIEL RIBEIRO -Muito obrigado, deputado Cesar Valduga. A suapresença, assim como também do deputadoNatalino Lázare, na audiência públicaenriqueceu o debate e foi importantíssima, jáque representa o meio-oeste, uma região querealmente vem sofrendo muito também com oataque dos javalis. Mas, como eu disse, nesses

deslocamentos, quando necessários, vemosdiversas ambulâncias transitando. E há, àsvezes, até uma dificuldade de os municípiosmenores adquirirem esses veículos.

Hoje, os prejuízos para SantaCatarina são enormes. V.Exa. presencio relatosde perdas que chegam a 40% ou 50% daslavouras da região serrana. O prefeito PadreEdilson, de Campo Belo do Sul, disse que hojeo município passa por uma situação deemergência pela presença do javali.

Por isso, fiz uma indicação naAssembleia Legislativa. O ideal seria um projetode lei, mas com o projeto de lei teríamos oproblema, deputado Silvio Dreveck, da cons-titucionalidade. Nós, deputados, não podemospropor isenção de ICMS por projeto de lei.

A presença de autoridades como opresidente do Senado Federal, o vice-presidenteda República, a própria presidente DilmaRousseff e dezenas de senadores e deputadosrepresentou o quanto o senador, governador eprefeito Luiz Henrique era respeitado por todaSanta Catarina e pelo Brasil.

Então, a audiência foi oportuna e iremosa Ponte Serrada para realizar outra audiênciapública. E apresentaremos à comissão deAgricultura, dentro de 30 dias, um diagnósticoprático para que as autoridades competentespossam tomar as medidas eficazes para o controledos javalis em Santa Catarina.

Então, encaminhei uma indicação aogoverno do estado para que, como sugestão,pudesse analisar a possibilidade de que acompra de ambulâncias e demais veículos deemergências no estado de Santa Catarinanafosse incentivada através da isenção do ICMS.Esta é uma reivindicação importante. Asprefeituras reivindicam que todos os seusequipamentos comprados tenham isenção, eeu apoio essa reivindicação, mas digo que amais importante realmente é essa relacionadaaos veículos da saúde.

Evidentemente que, de todas asgrandes obras que o governador Luiz Henriquefez, eu quero me ater a uma ação dele comogovernador - e não é uma ação com relação aonorte do estado ou a Joinville, mas uma açãocom referência a Santa Catarina -, que é oprocesso da descentralização.

Então, muito obrigado pela presençade v.exa. naquela ocasião e iremos a PonteSerrada para debater com a população daquelalocalidade.

Muito obrigado, sr. presidente! Muito se propala, muito se fala,muito se discute e são muitas opiniõesconvergentes e divergentes, mas queroexpressar, com o conhecimento de quem viveupor um período de sete anos como secretáriode Desenvolvimento Regional da minha região,o quanto foi importante essa ideia daquelesenhor que se elegeu governador de SantaCatarina e tirou as grandes decisões deFlorianópolis e espalhou por toda SantaCatarina.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado GabrielRibeiro. Este tema é extremamente importantepara Santa Catarina.

Portanto, fazemos essa colocação nosentido de que o governo do estado possaanalisar com cuidado essa proposição depermitir que os municípios adquiram os seusveículos ligados à saúde, especialmente asambulâncias, micro-ônibus, com isenção. Ospequenos municípios é que precisam, às vezes,transportar para o próprio município sede damicrorregião, ou sede regional onde há osatendimentos regionalizados.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Com a palavra o deputado NeodiSaretta, por até oito minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, estimados catarinenses que nosacompanham pela TVAL e Rádio Alesc Digital,público aqui presente acompanhando a sessãoe trazendo as suas reivindicações,especialmente da comunidades quilombola queestá aqui manifestando a sua contrariedade arespeito da Proposta de Emenda Constitucionaln. 215.

O governador Luiz Henriqueconseguiu potencializar, num primeiromomento, em 29 e depois em 36 decisões, etivemos o privilégio de ser secretário Regional -no meu caso, de Ibirama, e o deputado ValdirCobalchini, de Caçador. E tantos outros compa-nheiros que hoje estão no plenário desta Casapassaram pelas secretarias deDesenvolvimento Regional e comprovaram,naquele momento, exatamente como eraimportante levar as ações do governo próximoda população.

Então, que isso pudesse serviabilizado através dessa ação do governo doestado, já que para o caixa do estado não seriaum impacto significativo, mas para asprefeituras e as unidades de saúde queprecisam de veículos para o transporte depacientes seria muito importante.

Então, sejam bem-vindos! Essa éuma luta importante que a comunidadequilombola faz em Santa Catarina também.

Quero também registrar, sr.presidente, que encaminhei ao governo doestado e ao presidente da Fatma - Fundação doMeio Ambiente de Santa Catarina - a solicitaçãode uma atenção especial e agilização naliberação de licenças ambientais para ainstalação de torres de telefonia e internet nasáreas rurais dos municípios catarinenses.

Muito se fala e quero fazer aquialguns questionamentos e uma analogia, atéporque o Parlamento é para isto. Nós, hoje,temos 36 secretarias de DesenvolvimentoRegional, que, em média, são ocupadas pornove cargos comissionados que são de livrenomeação do governador, e os demaisfuncionários são funcionários de carreira doestado ou vinculados à secretaria de estado daSaúde, ou à secretaria de estado da Educação,ou à secretaria de estado da SegurançaPública. Enfim, são funcionários públicosestaduais efetivos. E esses funcionáriospúblicos efetivos do estado, mesmo que hajauma redução de secretarias regionais, oumesmo que num futuro se rediscuta o papeldessas secretarias regionais, estãoassegurados pelo Estatuto do Servidor Públicode que a sua lotação é lá naquela região.

Queremos dizer, sr. presidente, quepor inúmeras vezes ocupamos a tribuna daAssembleia Legislativa para falar sobrequestões relacionadas à saúde e tambémsobre aquilo que em Santa Catarina muitosdenominam de “ambulâncioterapia”, atransferência de pacientes do interior do estadopara a capital para tratamento.

Tenho andado bastante pelos nossosmunicípios, especialmente pelas áreas rurais, epude ver que hoje há dificuldade para atelefonia chegar a alguns lugares. Em algunslocais as pessoas dizem que estão há três,quatro, cinco meses aguardando que sejaanalisada a questão das licenças ambientaispara a instalação das torres de telefonia.

O ideal, e sempre defendemos isso,é que esses pacientes possam encontrar osseus tratamentos nas suas cidades ou, nomáximo, na sua região, numa proximidade de50 a 80km, no máximo, em caso detratamentos um pouco mais complexos,principalmente de municípios menores.

Então, que houvesse uma força-tarefaespecial da Fatma para análise dessas licençasambientais para que de fato seja agilizado epossamos fazer com que a internet e atelefonia cheguem também nas áreas rurais,pois são tão importantes e também a base dodesenvolvimento do estado de Santa Catarina.

No entanto, sabemos que isso aindanão acontece em Santa Catarina e que essa éum luta, uma reivindicação: equipar melhor osnossos hospitais regionais e municipais. De qualquer forma, essas 36 secre-

tarias de Desenvolvimento Regional, e nasquais hoje há um secretário que é oresponsável e a pessoa que representa ogoverno, vão ter que manter lá um gerente deEducação e todo o aparato de secretaria deEducação funcionando naquela região, porquenão é possível que, num momento que seprecisar impetrar um pedido de aposentadoriade um professor ou de qualquer servidor, tenhaque se dirigir a Florianópolis. A mesma coisaacontece na Saúde. Hoje já existe, e já existiamantes da criação das secretarias regionais, aestrutura da Saúde, em Santa Catarina,espalhadas pelas regiões.

Mas, independente disso, ainda há anecessidade de transporte de pacientes,muitos pacientes para fora do domicílio.

Eram estas as considerações quequeríamos fazer neste horário.

Tive a oportunidade de visitar, nasemana passada, no município de Rio dasAntas, uma unidade de saúde pública. Ao serrecebido pelo responsável, ele usou asseguintes palavras: “Vamos ver aqui como oSUS funciona”. E vai-se ouvir argumentos por aíafora de que, mesmo com todos os problemas,o SUS tem também as soluções.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PMDB.

Com a palavra o sr. deputado AldoSchneider, por até 15 minutos.

Queremos fazer o registro quevisitamos aquela unidade espetacular em Rioda Antas, que é um exemplo de atendimento.Mas em que pese o grande exemplo, a maioriados pacientes - afinal de contas era ummunicípio pequeno - acabam também sendotransferidos depois para outros municípios.

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, telespectadores da TVAL, ouvintes daRádio Alesc Digital e visitantes quilombolas,venho a esta tribuna, hoje, para prestartambém a minha homenagem ao governador,senador e prefeito Luiz Henrique da Silveira.

Então, hoje se propala muito, fala-semuito, mas o custo efetivo das secretariasregionais com cargos custa 0.40% da folha depagamento. Não é 40%, é 0.4%, ou seja, não é

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meio por cento do custo do funcionalismopúblico estadual! E tanto se fala, tanto sepropala, mas nós, que vivemos isso comintensidade; nós, que vivemos isso no papel decondutor do desenvolvimento regional; nós, quevivemos durante sete anos essa condição,queremos dizer a todos os senhores e assenhoras que as secretarias deDesenvolvimento Regional, quando bemgerenciadas, vão cumprir a sua função. E quemfaz esse papel é a figura do secretário e não afiguro do governador, não a figura do secretáriosetorial, porque quando o Executivo se elege edelega autonomia para um secretário, sejasetorial, seja regional, é essa pessoa que, apartir daquele momento, tem a responsabi-lidade de fazer com que as ações do governoestejam próximas da população catarinense. Eeste é o papel das secretarias regionais, foipara isto que elas foram criadas!

E por que foi tomada essa decisãopolítica? Porque nós estávamos junto com ogovernador dizendo que era possível arealização daquilo que o empresário estavasolicitando. E o empresário não solicitoufinanciamento, não solicitou nada, foramrecursos próprios do Consórcio Salto Pilão, eobviamente não é só a Votorantim que éproprietária daquele empreendimento, são maisempresas, mas lideradas pela Votorantim.

municipal, ao ente estadual e ao ente federado,dentro de uma ação integrada, com bonspropósitos.

V.Exa. falou com relação à questãotributária, mas veja a dimensão e apotencialidade que um investimento dessamagnitude provoca em toda a região, dandosegurança jurídica ao setor não apenas doconsumo residencial, mas a segurança jurídicaà nossa indústria, e da qual, aliás, estamosdeficitários. Talvez vamos fechar o ano, senãozerados, mas até com déficit negativo comrelação ao crescimento do país, por falta deplanejamento e de uma ação propositiva comoa que foi feita, como v.exa. colocou ainda hápouco, pelo então governador Luiz Henrique daSilveira - e v.exa. estava junto durante todoesse processo.

Quando chegamos a Santa Catarina,o governador chamou o presidente da Fatma,constitui-se um grupo de trabalhoindependente, pegamos todos os trabalhosefetuados pelos técnicos que haviam negadoaquele empreendimento e, a partir daquelemomento, os técnicos que foram nomeadospelo governador, juntamente com os técnicosque haviam avaliado o projeto, chegaram àconclusão de que, com algumas ações que osempreendedores fariam em benefício dosmunicípios de Lontras, Apiúna e Ibirama, e aolongo do Rio Itajaí-Açu algumas açõesmitigaram um pouco o impacto, aquelaconstrução poderia ser concretizada.

Eu parabenizo v.exa. pelo temaabordado e pela pertinência nesse assunto dese levar com seriedade, maturidade e, acimade tudo, responsabilidade, dentro de um prismamacro, que é o que cabe, na essência, a todoadministrador político fazê-lo: dar segurançajurídica à sociedade.

Então, quero dizer que todas assecretarias regionais deram um pulo dedesenvolvimento.

Recentemente, fiz um pronuncia-mento pautado num documento emitido peloIpea, que mostra que Santa Catarina aparececomo um estado que está à frente em muitosdados. São oito dados que o Ipea qualificou, ecito, entre eles: desenvolvimento humano,desenvolvimento social, desenvolvimentoeconômico e desenvolvimento ambiental. ESanta Catarina está praticamente liderando oranking nacional em todos eles. Isso é fruto depolíticas públicas estaduais que vêm de muitosgovernos, inclusive do governador LuizHenrique, principalmente com aquela questãoda descentralização, e também do governadorRaimundo Colombo, que tem levado a caboessa questão da descentralização.

Nós vencemos, durante dois anos,toda essa questão ambiental e, para nossasurpresa e também do próprio empresário, naépoca o empreendedor Antônio Ermírio deMoraes, conseguimos dar ordem, dar a licençapara a instalação e para iniciar o canteiro deobras da construção de uma usina naquelemomento avaliada em mais de R$ 650milhões.

Parabéns pelo seu pronunciamento!O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -

Deputado, incorporo a sua manifestação aomeu pronunciamento.

Quero corroborar com v.exa. no quetange à pasta, pois quem a faz funcionar é osecretário, seja de qual pasta ou área, atéporque cada pessoa tem um jeito de trabalhar.Evidentemente que se o governador delegacompetência a uma pessoa, ela tem quecolocar o corpo, a alma e o coração à frentedaquela ação para que o governo consiga serum governo para todos.

Eu estou citando isso aqui como umdos efeitos da descentralização. Se nós nãoestivéssemos lá a todo o momento cobrandodo governador Luiz Henrique e dos secretáriossetoriais, com certeza aquela obra hoje nãoseria realidade e com certeza a fábrica de VidalRamos não seria realidade.

Mas o que eu quero deixar claro éque essa é uma das melhores ideias que ogovernador Luiz Henrique deixou para o estadode Santa Catarina. Cabe ao governo, aosgovernantes, aos governadores e a nós, depu-tados, fazermos com que essa ideiasimplesmente se concretize naquilo que é oseu objetivo primeiro, que é levar o governopróximo da população.

Então, quero dizer que a história deSanta Catarina fará justiça ao ex-governadorLuiz Henrique no que tange àquele processo dedescentralização. Eu não tenho dúvida de quedaqui há 20, 30, 50 anos estarão falandodisso.

Eu não tenho aqui os dados, mashoje representa economicamente valoresexpressivos na receita do estado e nas receitasdos municípios uma ação de governo. E essaação foi promovida e praticamente defendida,na época, pela secretaria de DesenvolvimentoRegional.

Eu aproveito a oportunidade pararegistrar a presença do prefeito de Paulo Lopes,Evandro João dos Santos; do prefeito deAgronômica, José Ercolino Menegatti; e davereadora Eliziani Santos Oliveira, de PauloLopes.

Quero citar aqui um exemplo ocorridoem 2003, quando eu estava prefeito. Renuncieio mandato de prefeito, a convite do governadorLuiz Henrique, e virei secretário Regional dacidade de Ibirama, compondo 10 municípios.Naquele momento, o governador Luiz Henriqueme convidou para ir a São Paulo falar comAntônio Ermírio de Moraes. Naquela ida a SãoPaulo, o então empresário Antônio Ermírio deMoraes solicitou ao governador Luiz Henriqueque viabilizasse a construção da Usina SaltoPilão. A construção da usina Salto Pilão, quehoje gera 182 megawatts de energia paraquase 800 mil pessoas, havia sido negada pelogoverno catarinense. O governo catarinense eos técnicos ambientais catarinenses deram umparecer contrário à construção daquela usinana região de Ibirama. E quando o empresárioAntônio Ermírio de Moraes fez essa solicitaçãoao governador Luiz Henrique, ele disse: “Gover-nador, a partir do momento em que v.exa., noseu governo, viabilizar ambientalmente aconstrução dessa usina na região de Ibirama,eu, como empresário e sócio majoritário daVotorantim, assumo o compromisso de, assimque estiver concluída a usina Salto Pilão,construir a fábrica de cimento na cidade deVidal Ramos”.

O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -Pois não!

Sejam todos bem-vindos à Casa doPovo de Santa Catarina! Nós, que repre-sentamos estes municípios neste Parlamento,com certeza fazemos de tudo para que odesenvolvimento chegue até eles.

O Sr. Deputado Valmir Comin -Deputado Aldo Schneider, vice-presidente destaCasa que, interinamente, ocupa a Presidênciaem virtude da viagem do presidente GelsonMerisio, quero apenas respaldar as suaspalavras e enaltecer os posicionamentos dosaudoso líder Luiz Henrique da Silveira, umgrande estadista que lutou incansavelmentepelo pacto federativo, que é o grande sonho dosistema municipalista brasileiro. E v.exa. coroade êxito, na sua manifestação, todo o lastro dasua essência e trajetória política.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao Bloco SocialProgressista - PP, PSDB.

Com a palavra o deputado SílvioDreveck, por até 12 minutos.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados, o assunto que me traz a esta tribunaestá um pouco ligado com o que o deputadoAldo Schneider acaba de relatar, pois é sobre anossa matriz energética no Brasil.

Ressalto aqui a manifestação dev.exa. com relação à questão desseinvestimento na Usina de Salto Pilão. Aliás,sempre tenho dito que quem faz a pasta é otitular. E um país emergente como o nosso, dedimensões continentais, de recursos naturaisimensuráveis, de fontes renováveis e nãorenováveis, não pode dispensar qualquer tipode fonte de geração de energia. Mas é precisoque o poder público capitaneie esse processo edê segurança jurídica, porque os investidoresestão aí com o olho em todo o planeta evisualizando onde há potencialidade paraprospectar os seus investimentos. Mas, acimade tudo, eles precisam de segurança, e quemtem que dar segurança é o poder público. Equando eu falo poder público, refiro-me ao ente

Ontem, acompanhando as últimasinformações, pude perceber que a situação deenergia no país é preocupante e que secontinuar nessa direção vai haver racionamentoem alguns lugares do país.

A questão energética no Brasil não éde hoje. Há muitos anos ela vem sendodebatida, mas, ao mesmo tempo, não setomou a decisão que deveria ser tomada, ouseja, de investimentos na matriz energética.

Esta conversa, deputado SilvioDreveck, rendeu investimentos para SantaCatarina na ordem de R$ 1,3 bilhão em 2003!Vejam só quantos impostos já gerou a usinaSalto Pilão, quantos impostos gerou a fábricade cimento de Vidal Ramos, por uma decisãopolítica.

É bem verdade que temosalternativas e várias fontes de energia:hidroelétrica, a óleo, a gás, a carvão mineral - e

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v.exa., deputado Valmir Comin, é um defensordessa energia -, e tantas outras, como opróprio petróleo, de um modo geral, o etanol, opró-álcool que, infelizmente, foi para o espaçopor decisões políticas. Mas o fato é que nosúltimos anos, no que diz respeito à energiahidroelétrica, os investimentos foram muitoaquém do que o Brasil precisa. E ela é aenergia mais limpa e barata, em que pese que,nesse momento, estamos pagando elevadospreços pela energia no Brasil.

Esse é um caminho para o Brasilcrescer e dar uma condição melhor para toda apopulação brasileira. E não é diferente emSanta Catarina.

2009. Sempre por algum motivo não se chegoua um consenso, mas agora estamos muitoconfiantes de que hoje essa etapa possa serconcluída e possamos dar aqui a nossacontribuição, valorizando mais os professorescatarinenses.

O Sr. Deputado Valmir Comin - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -Pois não!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O Sr. Deputado Valmir Comin -Deputado, na essência do que v.exa. abordanesta manhã, quero dizer que são inúmeras aspossibilidades quando o poder público éprotagonista de um processo, a exemplo doque a China faz hoje, dando segurança jurídicapara que os investidores possam também seestabelecer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Passaremos à Ordem doDia.Mas, repito, falta de investimentos,

principalmente pelo potencial hídrico que oBrasil possui. Foi construído todo aparatonecessário para energia eólica emdeterminadas regiões, mas, infelizmente, nãohá linha de transmissão. Fez-se a concessão,paga-se todo o mês para a empresa queconstruiu, mas, infelizmente, não se distribuipara a população brasileira. Há muitosargumentos, entre eles o de que o norte doBrasil é rico em água, mas que o custo éelevado por causa da distância para fazer aslinhas de transmissão. Eu tenho outro pensa-mento. Não sou do ramo, mas creio que aenergia do norte pode ser distribuída para onorte, o nordeste e até para o centro oeste. Enós, do centro oeste, do sudeste e do sul,poderíamos ter as fontes localizadas, comdistribuição mais na região, em que pese o fatode que toda a distribuição é feita por uma únicadistribuidora que mantém esse controle no paístodo.

A Presidência comunica que aComissão de Constituição e Justiça apresentouparecer contrário ao Projeto de Lei n.0128/2015.

Comunica, também, que a comissãode Constituição e Justiça apresentou parecerfavorável ao Ofício n. 0327/2014.

Sou um defensor da PPPs - ParceriasPúblicas Privadas - e penso que o estado nãotem que produzir nada, mas precisa teragências reguladoras fortes com poder de fiscoe fomento, e disponibilizar esse banco dedados e desburocratizar o sistema,flexibilizando a legislação, evidentementedentro de um lastro de margem de segurançapara que a iniciativa privada possa fazer todosos seus investimentos.

Ainda comunica que a comissão deSaúde apresentou parecer favorável aos Ofíciosn.s: 0032/2015, 0037/2015 e 0148/2014.

Comunica, outrossim, que acomissão de Defesa dos Direitos da Criança edo Adolescente apresentou parecer favorável aoOfício n. 0002/2015.

Votação da redação final do Projetode Lei n. 0013/2015.Vejam o equívoco que está

estabelecido no Brasil. Em 1960 tínhamos32.000km de rede ferroviária no país. Hojedeveríamos ter 140.000km, mas engessaram osistema intermodal do país, engessaram apossibilidade de crescimento e de podercompetir nesse mundo globalizado,desestimulando o sistema. Enquanto o CustoBrasil, hoje, está em R$ 112,00 por tonelada,nos quadrantes deste imenso Brasil, nosistema rodoviário; no sistema ferroviário caiupara R$ 75,00; e no hidroviário veio para R$42,00. Então, estamos no inverso da pirâmidee como vamos competir com os paísesdesenvolvidos? E isso somente se faz atravésde atitude política e de ação enérgica por partede quem está no comando deste país.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Portanto, o fato é que temos váriasusinas hidroelétricas em construção que nãoavançaram, infelizmente, por decisões políticasde não dar celeridade. Algumas delas muitasvezes foram prejudicadas propositalmente porinteresses corporativistas e ideológicos.

Aprovada.Esta Presidência comunica que

defere de plano os Requerimentos n.s:0408/2015, de autoria do deputado JoséMilton Scheffer; e 0409/2015, de autoria dodeputado Marcos Vieira.

Hoje estamos nessa situação caótica.Se o Brasil voltar a crescer, se a indústriabrasileira, que é onde se consome mais energia etransformam-se os produtos - e que está numgrande desaquecimento -, voltar a crescer - esomado à demanda existente, acrescentando oconsumo -, não vamos ter energia suficiente paraatender a população brasileira.

Comunica, igualmente, queencaminhará aos destinatários as Indicaçõesn.s: 0359/2015, de autoria do deputadoRomildo Titon; e 0360/2015, de autoria dodeputado Dirceu Dresch, conforme determina oart. 206 do Regimento Interno.Em Santa Catarina também há

problemas não na distribuição, mas naprodução. São mais de 400 solicitações derequerimentos ambientais, que estãoestagnados há muito tempo no órgãoambiental, repito, para a construção depequenas centrais hidroelétricas.

O governo federal não permitiu, noLeilão A-5 passado, a energia a R$ 160,00,que é o que o setor pedia. A única usina queparticipou do processo foi a Tractebel, no RioGrande do Sul, em Candiota. Hoje estãocolocando a R$ 250,00, nem um ano depois.Olhem a falta de planejamento! No entanto, nomercado spot pagou-se R$ 800,00 o mega daenergia. Por isso que o preço da energia nasresidências praticamente duplicou. Aí é muitofácil: simplesmente houve um déficit e vamoscobri-lo através do aumento de impostos,tirando do bolso do trabalhador.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.

Há sobre a mesa um requerimentoencaminhado pelos líderes desta Casasolicitando a suspensão da sessão de hoje pordez minutos para a manifestação da sra. Mariade Lurdes Mina, representante do MovimentoNegro Unificado, que apresentará, naoportunidade, ao Parlamento catarinense asmanifestações das comunidades indígenas equilombolas de Santa Catarina acerca doProjeto de Emenda Constitucional n.0215/2000, que propõe a alteração do art.231 da Constituição Federal e a Ação Direta deInconstitucionalidade n. 3.239, que requer ainconstitucionalidade formal do Decreto n.4.487, de 2003.

Ora, tudo que produzirem, e que sãoas pequenas, mas que, somadas no conjunto,dão o suporte importante na produção deenergia... Nós estamos a passos de tartaruga;infelizmente, os próprios investidores estãoaguardando; e não temos conseguido fazer comque haja celeridade.

Portanto, é preciso mudar a nossalegislação, que é o que impede de se darceleridade. Nós, legisladores, vamos dar anossa contribuição e dialogar com o próprioórgão ambiental, que é a Fatma, para contribuirnessa legislação e permitir que haja umaceleridade maior em benefício da própriapopulação, pois quanto mais energia o Brasilproduzir, menor será o custo, e quanto maisdemanda existir, e não havendo energia paraofertar, mais ela vai elevar os seus preços. Equem vai pagar é a própria sociedade.

Então, concordo com v.exa. O queestá faltando neste país é a adequação dalegislação à realidade que estamos vivendo.Existem várias demandas reprimidas quepoderiam ser convertidas em ações que trariamperspectiva e qualidade de vida à nossa gente.

Também a acompanham o sr. Manoeldos Passos, representando as comunidadesquilombolas de Santa Catarina, e a caciqueEunice.

Parabenizo v.exa.!O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK -

Agradeço e, antes de finalizar, também queroregistrar que depois de muito tempo deconversação e diálogo sobre a questão dagreve da Educação, esperamos que esseimpasse chegue ao final no dia de hoje, comvárias concessões por parte do governo etambém com a compreensão por parte dosindicato, pois a greve não é boa para osprofessores, o governo, a população e osestudantes.

Está suspensa a presente sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera)(Faz soar a campainha.) - Estáreaberta a sessão.Então, penso que o Brasil precisa,

urgentemente, tomar essas decisões. E tomaraque tanto o governo quanto Congresso Nacionalpossam fazer com que toda a infraestruturabrasileira... E mesmo que isso aconteça emmédio prazo, mas com a construção de portos,aeroportos, rodovias, ferrovias, da matrizenergética brasileira através das concessões,com agências reguladoras que orientem,fiscalizem e cobrem dessas empresas deacordo com os contratos que são realizados nomodelo de concessão, e que o Brasil nãoavançou e, infelizmente, parou.

Passaremos à Explicação Pessoal.Não havendo oradores inscritos, livre

a palavra a todos os srs. deputados.(Pausa)Não havendo quem queira fazer uso

da palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para terça-feira, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

Tenho esperança de que hoje sechegue a uma conclusão a fim de que nasemana que vem comecem a construir umprojeto para vir para esta Casa. Espero quepossamos deliberar nesta Casa essa demandados professores que vem ocorrendo desde

Está encerrada a presente sessão.

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29/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 9

ATA DA 042ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 19 DE MAIO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Antônio Aguiar - Cesar Valduga -Cleiton Salvaro - Dalmo Claro - Darci de Matos -Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - FernandoCoruja - Gabriel Ribeiro - Gean Loureiro - GelsonMerisio - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann -João Amin - José Milton Scheffer - José NeiAscari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti -Luiz Fernando Vampiro - Manoel Mota - MarioMarcondes - Maurício Eskudlark - NarcizoParisotto - Neodi Saretta - Padre PedroBaldissera - Patrício Destro - Ricardo Guidi -Rodrigo Minotto - Romildo Titon - Silvio Dreveck- Valdir Cobalchini - Valmir Comin.

Realmente é uma situação lamentável! Todosos dias a comunidade se mobiliza, assim comoa classe empresarial, as pessoas que trafegamno dia a dia naquelas rodovias.

Então, é importantíssimo termosagora quase 600 policiais civis aprovados emconcurso, prontos para serem nomeados, eesta semana sairá a homologação do concurso.E é importante essa nomeação porque a políciacivil, que atua na investigação, traz umresultado muito grande na redução dacriminalidade com a investigação, com aidentificação das quadrilhas, que é maisdemorado, mas quando sai a prisão esclareceuma série de crimes e evita com que osautores venham a praticar outros.

Então é lamentável! Nós precisamosde providências urgentes do ministério dosTransportes, do DNIT, com referência à BRs-282, Chapecó a São Miguel d’Oeste, aoextremo oeste, e à BR-163, também naqueletrajeto.

O DNIT certamente seráresponsabilizado pelos acidentes, pelos danos,pelas vítimas que venham a ocorrer. Nósverificamos, em algumas regiões do estado deSanta Catarina, é o caso da BR-280, ali emMafra, Canoinhas, Porto União, que a rodoviafoi recuperada, está em boas condições, mas,lamentavelmente, no oeste e extremo oestecatarinense a situação é muito complicada.Então, esperamos providências urgentes doDNIT nesta questão.

Então, é muito importante oinvestimento na área da investigação, na áreada Polícia Civil, e com certeza, teremos agora anomeação desse efetivo, junto com os peritos ecom os aprovados do IGP, que aguardam porisso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

E na esfera da Polícia Militar houvetambém uma demonstração, naquela reunião,por parte da Segurança Pública, sobre aatuação da Polícia Militar, que hoje tem ummonitoramento por câmara, por GPS, no mapa,para saber qual rua do município tem umaviatura circulando, as demandas que chegampor telefone comunicando alguma ocorrência eas providências que estão sendo adotadas,inclusive demonstrando que, ao invés deestarmos pedindo um posto policial, temos éque ter efetivo móvel, que é facilmenteacionável.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.O segundo assunto que queria

abordar, senhores deputados, é que participei,na semana que passou, no município de Itajaí,de uma reunião na secretaria deDesenvolvimento Regional, capitaneada,organizada, pela secretária Eliane Rebello, eque trouxe à discussão a Segurança Pública danossa região.

Passaremos às Breves Comuni-cações.

O primeiro orador inscrito para falar éo deputado Mauricio Eskudlark, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,público que nos acompanha, servidores daUdesc, telespectadores que nos acompanhampela TVAL e Rádio Alesc Digital, trago doisassuntos hoje para tratar nesta tribuna. Oprimeiro deles muito grave, até pela situaçãoque presenciei no último final de semana eque, pelo que verifiquei, tem ocorrido todos osfinais de semana no oeste e, principalmente,no extremo oeste catarinense.

Contamos com as presenças dodelegado José Celso Correa, que é o diretor dePolícia Civil do litoral; e do coronel ReinaldoBoldori, que é o comandante regional da PolíciaMilitar, que fizeram uma exposição da situaçãode trabalho, do efetivo, do número de viaturas,de como têm atendido as regiões de BalneárioCamboriú, de Navegantes, de Itajaí, enfim, detoda aquela região.

Então, a utilização de viaturas comefetivo podendo se deslocar traz muito maisresultado. Nós temos que brigar e lutar para oaumento do efetivo da Polícia Civil para ainvestigação e, na Polícia Militar, para estaremna rua com viaturas ou a pé, mas que tenhampossibilidade de fácil e rápido deslocamentopara que o cidadão possa se sentir tranquilo. Eisso será possível através dos equipamentos,dos investimentos do governo do estado, quetêm sido feitos. Então, temos que trabalharnessas linhas. E a maior reclamação das auto-ridades, das prefeituras é a falta de diálogo porparte da secretaria de Segurança, nãoexplicando o que está sendo feito.

Participaram vários prefeitos e tenhoparticipado de muitas, ou de quase todas asaudiências sobre Segurança Pública no nossoestado, e houve poucas tão representativascomo essa de Itajaí. Estava presente lá oprefeito Rodrigo Costa, do município deItapema; o prefeito Leonel José Martins, deBalneário Piçarras; a prefeita Luzia Mathias, deCamboriú; o prefeito Jandir Bellini, de Itajaí; oprefeito Evaldo Guerreiro Filho, de Porto Belo;os vereadores de vários municípios, o XavierLegarrea Cañas e Wanderley Dias, o Ley, deItapema, enfim, vereadores de todos osmunicípios, e também as associaçõesempresariais, como a de Navegantes, repre-sentada pelo Jaime; a OAB, representada peloDr. Marco Antônio Cachel; o Hamilton Sedrez,do CDL; e a dona Olga, da AssociaçãoEmpresarial.

Refiro-me à BR-163, de DionísioCerqueira a São Miguel d’Oeste e à BR-282, notrajeto de São Miguel d’Oeste a Chapecó.

Nós aprovamos aqui a Indicação n.0370/2015, há poucos dias, que solicita aosuperintendente Regional do DepartamentoNacional de Infraestrutura de Transportes(DNIT), de Santa Catarina, medidasemergenciais para a recuperação asfáltica dasrodovias BR-282, entre os municípios deChapecó e São Miguel d’Oeste, e a BR-163,entre os municípios de Dionísio Cerqueira, SãoMiguel d’Oeste e Itapiranga.

O problema é a falta de diálogo.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Cesar Valduga - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Cesar Valduga.

É simplesmente lamentável,deputado Cesar Valduga, v.exa. queacompanha aquelas BRs, a situação naquelaregião De Chapecó a São Miguel d’Oesteprecisa patrolar o asfalto, já que os veículospesados criam aquelas lombadas horizontaisna pista e há o risco de um veículo pequenotombar, fazendo algumas vítimas. Certamente,é inadmissível a situação em que o DNIT deixoua BR-282 entre Chapecó e São Miguel d’ Oeste,totalmente intransitável, insegura. Agorateremos uma época de inverno, vamos termuita neblina, muita chuva naquela região e,infelizmente, aquela rodovia está intransitável.Nós tivemos audiência a respeito, já aprovamosa indicação, temos pedido providências.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Gostaria de registrar que hoje nesta Casa estãoos representantes da Escola de EducaçãoBásica Máter Dolorum, de Capinzal, e aAssociação dos Deficientes Sensoriais deCapinzal, Ouro e Zórtea. Muitos deles estãoconhecendo a capital e o Legislativo do estadode Santa Catarina.

Foi uma reunião para debater asnecessidades da nossa foz do Rio Itajaí, aregião de Itajaí, de Balneário Camboriú, deNavegantes, onde foi demonstrado o total deefetivos, a exemplo de Balneário Camboriú temum efetivo de 320 policiais, sendo 145 emBalneário Camboriú; Navegantes com 128,também o efetivo da Polícia Civil, em Itajaí com98 e Balneário Camboriú com 143.

Então, queremos dar as boas-vindasaos professores, também a Dirlei, que juntocom os pais e alunos vêm conhecer asprerrogativas dos deputados nesta Casa, que élegislar, fiscalizar e cooperar com os atos doPoder Executivo.

Segundo o delegado José CelsoCorrea, os crimes contra a vida estão numíndice de solução, de esclarecimento, na faixade 70%. É um índice altíssimo, considerando osníveis mundiais e, principalmente, os índicesbrasileiros de esclarecimento de crime, mas oscrimes contra o patrimônio, furto, roubo, osíndices, infelizmente, não alcançam aquilo quenós esperávamos e que é justo a sociedadereceber.

A situação da BR-163 também égrave! Há um valor de R$ 180 milhõesdestinados à BR-163 para a recuperação, masela está paralisada agora, pois o governofederal suspendeu os pagamentos. A situaçãoé caótica, catastrófica, há muitos buracos,desvios, danos na pista, no viaduto, a obra seencontra parada, com pedra no meio da pista.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Esta Presidência dá asboas-vindas e registra a presença dos técnicosda Udesc, através do seu sindicato, que estãona luta, na peleia pelo reajuste salarial.

O próximo orador inscrito para falar éo deputado Antônio Aguiar, a quem concedo apalavra por até dez minutos.

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 29/06/201 5

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputadose servidores da Udesc que acompanham estasessão, hoje quero falar da Saúde dostrabalhadores e sobre um encontro mundial desaúde que está sendo realizado emFlorianópolis, que tem o objetivo de aumentar aqualidade de vida do trabalhador. Trata-se daterceira edição desse grande evento mundialque envolve 150 países. Em 2013, ocorreu emLondres, e no ano passado em Xangai, naChina.

Temos certeza de que esse tremturismo, que está sendo idealizado peloprefeito Beto Farias e pelo prefeito de TrêsBarras, Eloi José Quege, fará sucesso, sim, noplanalto norte, também com a parceria dogoverno federal, com a licença da ALL e doIbama, que está prestes a acontecer, teremosum viés diferente naquela região, o viés doturismo que começa a ser praticado de maneiraque faz a inclusão da ferrovia para o desenvol-vimento turístico da nossa região.

reajuste salarial que, como bem falou odeputado Fernando Coruja, é direito dosservidores. São as perdas de 2014.

Quem sabe, na semana que vem,possamos colocar esse projeto em aprovaçãono plenário.

Muito obrigada!(Palmas das galerias.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - A próxima oradora inscritapara falar é a deputada Luciane Carminatti, aquem concedo a palavra por até dez minutos.Também quero falar sobre a

inauguração da BR-280, o acesso daquelarodovia entre Canoinhas e Porto União, ela teráa sua inauguração na quinta-feira, às 14h30.Serão 11km de asfalto, uma reivindicaçãoantiga do planalto norte que se estáconcretizando. Essa realização passou peloentão secretário do Deinfra, deputado ValdirCobalchini, e atenderá aos anseios, principal-mente do pessoal do interior, que transporta omilho e soja. O alimento do interior para acidade foi beneficiado. Essa região de SantaCruz do Timbó tem várias agroindústrias.Portanto, essa é uma inauguração que faz jusao planalto norte. Parabéns ao governo e aoplanalto norte.

Alguns dados que impressionam sãorelacionados aos problemas que envolvem amedicina do trabalho, por representar perdas naeconomia, e especialmente ao governo brasileiro.Anualmente ocorrem 711 mil casos deafastamento do trabalho por doença no Brasil.Esses afastamentos representam a perda de 35milhões de dias trabalhados, um prejuízo quealcança a cifra de US$ 23 bilhões ao ano.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Quero cumprimentar opresidente, os deputados e todos queacompanham esta sessão.

Quero dizer tenho uma notícia muitopositiva, que nos alegra, nesta terça-feira, 19de maio.

Tenho em minhas mãos a Portaria doministério da Educação que autoriza a criaçãode 40 vagas para o curso de Medicina nauniversidade Federal Fronteira Sul, já nosegundo semestre de 2015. Uma alegriaenorme porque começamos essa luta ainda em2012 quando a presidenta Dilma Rousseff tevea coragem de enfrentar o debate da falta demédicos no Brasil e lançou o plano deexpansão da Medicina.

Para refletir se você está vivendo comqualidade de vida, vale uma análise sobre oseu estilo de vida. Vários fatores são apresen-tados para melhorar a sua condição detrabalho, que reflete no rendimento dotrabalhador na empresa. Um dos fatoresdiscutidos é a alimentação, a ingestão calóricaem forma de alimentos saudáveis. Outro pontoé a prática de atividade física, para manter opeso corporal adequado. O trabalhador devetraçar e executar estratégias para combater oestresse, uma doença que acomete muitaspessoas. O estresse deve ser administrado damelhor maneira possível. Uma pessoa precisater sonho, anseios. O trabalhador deve cultivarum bom relacionamento com a comunidade,amigos e colega.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Fernando Coruja -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.Para termos ideia, em junho de

2012, a nosso pedido, a comissão deEducação desta Casa, à época presidida pelodeputado Volnei Morastoni, o deputado DirceuDresch e várias lideranças empresariais daAcic, CDL, Sicon de Chapecó, Via Campezina,Fefraf-Sul, movimentos sociais, sindicais,realizamos uma das maiores audiênciaspúblicas na cidade de Chapecó. E por queaconteceu essa audiência pública? Porquejustamente naquela ocasião, deputado DirceuDresch, tivemos o anúncio do curso deMedicina para Passo Fundo, o que causou umaindignação na cidade de Chapecó, na regiãooeste, deputado Fernando Coruja. De lá para cátrabalhamos muito e eu, como deputada,coordeno o grupo de trabalho da infraestrutura,responsável por toda a parte da infraestruturapara a instalação do curso de Medicina juntocom vários outros grupos de trabalho, como deconvênio, político-pedagógico, das residênciasmédicas, entre outros.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o deputado Fernando Coruja.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Sr. presidente eu estou inscrito para falar aseguir, mas vou reservar esse tempo para queo prefeito de Lages manifeste-se sobre oconvite para a Festa do Pinhão.É necessário também haver um

comportamento preventivo aos acidentes detrabalho. A prevenção de acidentes éimportante em todas as áreas. O trabalhadordeve usar os equipamentos de prevençãoexigidos pela legislação brasileira. É precisoque o trabalhador tenha essas condições, masmuitas vezes é escolha do trabalhador não usaro equipamento de segurança e aí ocorre oaumento da incidênica dos acidentes notrabalho.

Mas gostaria de registrar a presençados servidores da Udesc e quero dizer a elesque solicitei o apoio do nosso líder, deputadoAntônio Aguiar, e da deputada LucianeCarminatti, que vão apoiar a subscrição de umrequerimento para transformar o projeto daUdesc em prioridade para que ele não passeem duas sessões. Que da comissão deFinanças ele venha direto ao Plenário, porquenós realmente não podemos permitir que oprojeto fique engavetado em qualquer lugar enão venha a plenário.

A grande reunião sobre a saúde dotrabalhador está sendo realizada emFlorianópolis com a promoção do presidente daFiesc, dr. Glauco José Côrte que, sem dúvidanenhuma, é uma pessoa que está marcandouma época importante na administração daFiesc. Queremos aqui parabenizá-lo, os seusassessores, seus diretores, as pessoas queorganizaram esse importante evento.

Então, vamos apresentar esserequerimento e pedimos o apoio de todos osnossos companheiros.

E nos reunimos todos os mesesdurante três anos. E hoje, tivemos aconsolidação, quer dizer, a confirmação dessagrande conquista para o oeste catarinense.Muito obrigado!

(Palmas das galerias.) Talvez alguém da GrandeFlorianópolis não tenha a dimensão do quesignifica uma turma de 40 alunos, médicos, nointerior do estado. Para nós isto tem umsignificado enorme, porque nos estudos quefizemos nesses três anos, nós identificamosque é praticamente comum os alunostrabalharem a partir do local onde se formam.Ele fica durante cinco anos e meio, vai seapegando ao lugar, muitos alunos encontrandocompanheiro e companheira, residindo naregião, estabelecendo sua clínica, criandovínculos de trabalho, e aí não querem mais irpara regiões como a do extremo oeste ou oestecatarinense.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

Na verdade, esse evento traz omundo para Santa Catarina. Diretores comoTommy Hutchinson, da Alemanha, vem aonosso país mostrar a diferença da potência queé o Brasil em termos de economia mundial.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o deputado Dirceu Dresch.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente também quero fazer o registro denossa solidariedade e do nosso compromisso.Portanto, hoje, vivemos um momento

deprimido na nossa indústria, de recessão, depensamento, de reflexão do povo brasileiro emrelação às atitudes que o governo estáimpondo aos trabalhadores e à sociedadebrasileira, como aumentar impostos, energia,gasolina, enfim, fazer com que a sociedadebrasileira pague mais uma vez uma conta quenão lhe é devida. Temos que pagar essa contanovamente por falta de planejamento, decoerência em fazer com que o Brasil caminhecom mais segurança, mais tranquilidade.

Já estivemos conversando com váriostrabalhadores da Udesc, do oeste e todas asregiões. Concordo com o deputado FernandoCoruja. Entendemos que esse projeto terá queser prioridade nesta Casa, terá que tramitar omais rápido possível porque não acho justo queeste projeto pare se há um acordo entre ostrabalhadores e a direção da Udesc para esteprojeto andar. Esta Casa não pode seguraresse projeto por tantos dias!

Então, para nós significa a primeiraturma na história de Santa Catarina sendoformada no grande oeste catarinense, nacidade de Chapecó. E isto é uma alegria, eprecisamos na luta política tambémcompartilhar as alegrias, os sonhos, enfim,aquilo que dá certo.

Muito obrigado!Também quero falar sobre o artigo

publicado no jornal O Estado de São Paulo, quetrata que várias ferrovias estão sendocolocadas como pública privada e elas estãosendo desenvolvidas por segmentos. E osegmento em Santa Catarina que apareceu noestado de São Paulo é o trecho de Canoinhas aTrês Barras. São 12,5Km de ferrovia ondeestamos implantando o trem turístico, que vaifazer com que as pessoas que sonham com oturismo, que vivem a vontade de fazer opasseio ferroviário estejam inseridas numpacote turístico que vai abranger o planaltonorte.

(Palmas das galerias)A Sra. Deputada Luciane Carminatti -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente. Eu quero dizer que a AssembleiaLegislativa teve uma atuação importante, odeputado Gelson Merisio foi parceiro também,porque buscamos recursos para viabilizar oprojeto arquitetônico da segunda ampliação doHospital Regional, transformando-o em hospitalensino. Cuidamos disso, das residênciasmédicas, dos laboratórios que estão emcondições de iniciar as atividades, e para quemdeseja apropriar-se mais das informações, osprimeiros cinco professores desse curso jáforam chamados através do concurso da

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,a deputada Luciane Carminatti.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Cumprimento todos os servidoresda Udesc.

Srs. deputados, hoje na comissão deConstituição e Justiça manifestei-me pedindoceleridade por parte do governo para agilizar opedido de diligência para que, na próxima terça-feira, quem sabe, já possamos aprovar o

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Universidade Federal da Fronteira Sul, já noinício do ano.

ganhamos respeito. E o trabalho se conquistapela profissão.

gaveta. O deputado Fernando Coruja já fez oseu encaminhamento e já assinamos o seurequerimento de urgência na tramitação doprojeto.

E como se dará a forma de acessodos alunos? Os alunos terão acesso a partir daúltima nota do Enem, e pelo Sistema Unificadode Acesso ao Ensino Superior - Sisu -, querodizer que são 40 vagas na cidade de Chapecó e176 vagas no total publicadas pelo ministérioda Educação no dia de hoje, deputado DalmoClaro, mais 56 vagas em Tocantins e 80 vagasna universidade de Maceió.

Portanto, a Udesc está de parabénspelos seus 50 anos. Desejo vida longa e quecada vez mais possamos tirar os recursos deoutras áreas que não sejam tão importantes egarantir que esses recursos possam ir para aUdesc, para a educação, porque é investimentoseguro, é investimento no futuro.

Então, queremos cumprimentá-los edizer que, em nossa opinião, todos ostrabalhadores e trabalhadoras que constroemeste estado, seja no serviço público ou nainiciativa privada, merecem ser reconhecidos eprecisam da sua valorização comotrabalhadores. Contem com o nosso apoio!

O Sr. Deputado Dalmo Claro - V.Exa.me concede um aparte?

Acho que o governo federal quandoimplantou o Programa Mais Médicos - e foi noprimeiro momento muito criticado por alguns -,mais de 80% da população o aprovou atéporque na segunda fase a grande maioria dosmédicos eram brasileiros também. O governotrabalhou em dois sentidos: para suprir a faltade médicos, mas sem esquecer que temos queter os nossos médicos do Brasil aqui formadose trabalhando.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Pois não!

(Manifestações das galerias)Hoje, pela manhã, tivemos uma bela

audiência pública nesta Casa onde nós, dacomissão de Trabalho e Serviço Público,estivemos dialogando também com o Tribunalde Justiça e com os trabalhadores que estãoem greve.

O Sr. Deputado Dalmo Claro -Solidarizo-me com sua manifestação e a dodeputado Fernando Coruja com relação àlegítima aspiração dos servidores da Udesc emter seu reajuste salarial de acordo com ainflação. Temos aqui também a mobilização

dos servidores da Educação, do ensinoestadual, e quero dizer que estamos juntos esempre olhando o melhor para o nosso estado.É verdade que temos, às vezes, conflitos deinteresses e de recursos, mas isso tem queficar às claras, tem que ser colocado comtransparência, com muito diálogo, o que, infeliz-mente, não está ocorrendo no tribunal deJustiça. Então, queremos reafirmar essecompromisso com vocês, trabalhadores etrabalhadoras, e quero voltar a esta tribunadepois, no meu horário nas ExplicaçõesPessoais, para retomar o tema.

E quero também dizer que, emrelação à Defensoria Pública, demos entrada hápoucas semanas a um projeto nesta Casa paraaumentar a composição do conselhopenitenciário da secretaria de Cidadania eJustiça, que hoje são sete membros, há repre-sentante da OAB, da comunidade, do MinistérioPúblico estadual e federal e não tem daDefensoria Pública. Estamos, portanto,incluindo mais duas vagas, uma para odefensor público estadual e outra para odefensor público federal.

Por isso, o sucesso desse plano deexpansão, lançado pelo ministério da Educaçãoe que hoje temos a grata satisfação de trazeressa notícia.

Então, quero compartilhar essagrande alegria e informar que essas vagas sedestinam a todos os estudantes do ensinomédio, prioritariamente aos alunos de escolaspúblicas do ensino médio, que hoje somam89% de todos os estudantes e é justo queessas vagas sejam destinadas a eles. Isso éfazer justiça!

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Parabéns, obrigada! Quero também trazer aqui o nosso

reconhecimento, a nossa alegria com a criação,e hoje oficializado, do curso de Medicina pelanossa Universidade Federal da Fronteira Sul.Uma conquista inédita para uma grande regiãodo nosso estado e do país, porque não haviaaté hoje nenhum curso de Medicina naquelaregião. Quando visitava os municípios,conversava com os nossos prefeitos,conversava com a população e, sempre um dosgrandes problemas dos nossos municípios eratrazer médicos para o serviço público. E, feliz-mente, o curso que vamos ter na universidade,já no segundo semestre, hoje oficializado peloministério da Educação, vai tratar na questãocentral de preparar profissionais para o serviçopúblico. Com certeza, é uma grande mudança,uma grande transformação, claro quecomeçaremos no primeiro ano com 40 vagas,mas logo depois de 2017, serão ampliadas.

Portanto, são 40 vagas, sendo que36 serão para alunos que vêm da escolapública. E como é bom receber um e-mail, comoeu recebi, de uma filha de agricultor, de SãoMiguel d’Oeste, deputado Maurício Eskudlark,dizendo: “Agora acredito que filha de agricultortambém pode ser médica.” Porque ela estudoua vida inteira em escola pública. Quer dizer, sea estudante tiver boa nota no Enem, comcerteza, será aluna do curso de Medicina naUniversidade Federal da Fronteira Sul.

Já assinamos um requerimentopedindo agilidade para as duas bancadas evamos fazer imediatamente a entrega com odeputado Fernando Coruja.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)O Sr. Deputado Darci de Matos - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Darci de Matos.

Então, quero socializar com muitaalegria, essa conquista e agradecer a todas aslideranças políticas, as entidades de classe,enfim, a todos que participaram conosco dessaluta bonita, que produziu resultados.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, no horário dos Partidos Políticostambém quero dirigir-me à Udesc sobre aquestão do aumento.

Mas pedi a palavra, pela ordem, pararegistrar a presença agradável e muitorespeitosa do prefeito de Garuva, município queé a porta de entrada do nosso estado, JoséChaves e do meu amigo, vereador Célio LuizBudal que também se faz presente noParlamento catarinense.

Não poderia deixar de mencionar quehoje, dia 19 de maio, é o Dia do DefensorPúblico. A Defensoria Pública tem-se instaladoem Santa Catarina depois de uma decisãojudicial e que hoje já ganha reconhecimentopelo seu trabalho. Parabéns a estesprofissionais!

Então, deputada Luciane Carminatti,v.exa., que também trouxe esse tema à tribuna,fizemos audiências públicas e v.exa. tambémteve um empenho muito grande nesteprocesso, temos que comemorar e agradecer adecisão política do nosso ex-presidente Lula,um trabalhador que não teve essaoportunidade, que conseguiu fazer apenas umcurso técnico, criou 18 universidades.

Sejam bem-vindos!Quero falar também sobre os 50

anos da Udesc, meio século de vida produzindoconhecimento, pesquisas e programas deextensão. É bom que hoje os servidoresestejam aqui para também ouvir o nossoreconhecimento pelo trabalho excelente quetêm construído. Mas gostaria que estivessemaqui para comemorar os 50 anos e não ter quevir para esta Casa pedir o que já têm direito,que é a reposição salarial de 2014. Isso nãodeveria passar nem sequer pela autorização daAssembleia Legislativa, porque um trabalhadortem direito à recomposição das suas perdas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Passaremos ao horáriodestinado aos Partidos Políticos. Hoje, terça-feira, os primeiros minutos são reservados aoBloco Frente Renovação.

(Pausa) Quantos outros presidentes quepassaram pelo nosso país, inclusive FernandoHenrique Cardoso, que assinou, no ano de1998, uma lei dizendo que o Brasil não poderiacriar mais nenhuma universidade de ensinotécnico profissionalizante.

Não havendo oradores do BlocoFrente Renovação que queiram fazer uso dapalavra, os próximos minutos são destinadosao PDT.

(Pausa)Não havendo orador do PDT que

queira fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao Bloco SocialProgressista.

Em 2004 derrubamos essa lei ecriamos no país mais de 300 escolas técnicas,fora as extensões, para que os nossos jovenspudessem ter educação pública gratuita e dequalidade como são nossas escolas técnicas.

(Manifestações das galerias)Quero dizer que quando falo sobre

educação isso me apaixona, porque nãoacredito que nenhum país tenha sucesso e hojesomos a sétima economia mundial epoderemos ser a sexta, quinta, quarta, terceira,segunda ou primeira. E do que isso vaidepender? Não tenho dúvida de que vaidepender da educação. Porque cada vez que seabre uma universidade é um presídio que sefecha, cada vez que se abre uma vaga noensino, numa escola, numa creche éinvestimento na infância, no desenvolvimento,na profissionalização.

(Pausa)Não havendo oradores do Bloco Social

Progressista que queiram fazer uso da palavra, ospróximos minutos são destinados ao PMDB.

Também, além da nossaUniversidade Federal da Fronteira Sul, que vaiabrir o curso de Medicina e beneficiar muito anossa população da região porque, como diz adeputada, temos jovens que saem do interior,dos municípios, e vão para a capital, para o RioGrande do Sul, para o Paraná estudar Medicinae depois não voltam mais para as suas regiões.

(Pausa)Não havendo oradores do PMDB que

queiram fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao PT.

Com a palavra o sr. deputado DirceuDresch, por até sete minutos. Então, a região perdia muito com

isso. É extremamente caro aos municípiostrazerem médicos para trabalhar oito horas noserviço público.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Quero cumprimentar o sr. presidente, todos quenos acompanham aqui na Casa, aqueles nosvisitam no dia de hoje, os que nosacompanham pela TVAL e Rádio Alesc Digital,trabalhadores da Udesc que nos visitam hoje.

Sempre que vou fazer palestras nosmunicípios digo para as pessoas estudarem,porque a melhor coisa na vida é sermos respei-tados pelo trabalho, não pelo sobrenome, nãopelo cargo de confiança, não pelo“puxasaquismo”, mas é pelo trabalho que

Então, quero cumprimentar e parabe-nizar todas as entidades, a Fetraf e todas asorganizações que estiveram nessa luta.

Parabéns a todos! É importante vocêsestarem aqui. Com certeza, o projeto vai sair da

Na sexta-feira da semana passada,tivemos um ato importante lá em Pinhalzinho

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com a assinatura do contrato de ampliação demais um prédio da Udesc naquele município. Eaproveitamos a nossa ida a Brasília para falarda ampliação da Udesc no oeste. Na quinta-feira tivemos uma audiência pública a respeitodo curso da Udesc em Palmitos.

Vampiro, o Regimento desta Casa, é o mínimoque nós podemos fazer. O Regimento diz que oprojeto de lei desta natureza poderá ficar porquatro sessões na comissão de Justiça, e que,em caso de diligência, o projeto de lei poderáficar por mais três sessões.

fiscais estão preocupados com osmicroempreendedores individuais que nãoconseguem cumprir as normas da vigilânciapara acessar esse programa magnífico que ogoverno do estado coloca à disposição do povocatarinense. Parabéns, porque vocês nãovieram aqui discutir somente a questão dacategoria, pois estão preocupados com oempreendedorismo do povo catarinense.

Também estivemos no ministério daIntegração Nacional, onde temos ocompromisso assumido empenhados recursospara a construção do laboratório do leite emPinhalzinho junto à Udesc. Por que dentro daUdesc? Porque para a sociedade traz maisgarantia ter um laboratório dentro de umainstituição pública.

Houve a aprovação de uma diligênciae, para nossa estranheza, a aprovação dadiligência na reunião da comissão de terça-feirapela manhã. Na quinta-feira à tarde esse ofícioainda não havia chegado, estranhamente, naCasa Civil, para ser respondido. Absurdamentee estranhamente.

Dito isso, não poderia deixar de dizerque entrei com um projeto de lei nesta Casaque, após alguns meses de debate, foiarquivado na comissão de Legislação e Justiça,por vício de origem. Mas como sempre diz oprofessor Coruja, mesmo quando um projeto éarquivado, ele cumpre com o seu papel, porqueele proporcionou o debate sobre aquele tema.Quando você entra com um projeto, você tem oobjetivo de aprova-lo, mas também, numsegundo momento, você tem o objetivo deproporcionar o debate acerca do tema que fazparte do conteúdo do referido projeto. E nósconseguimos proporcionar esse debate, mas oprojeto foi arquivado. Eu imediatamentetransformei o projeto numa indicação ao gover-nador, ao secretário da Fazenda. O projeto tratada possibilidade de conceder um adicional dededicação exclusiva aos servidores. Isso éfundamental, porque já temos precedente emSanta Catarina e no Brasil para categoriassimilares à categoria da Vigilância Sanitária.Mais do que isso, essa gratificação vai à linhadaquilo que a China pratica há 600 anos, ameritocracia, valorizando efetivamente quemproduz com qualidade no serviço público.Portanto, peço o apoio dos nobres paresquando esse projeto vir do governo para estaCasa.

Fizemos uma ação e, no dia deontem, deputado Luiz Fernando Vampiro, aCasa Civil respondeu aquilo que tinha que serrespondido atendendo à diligência da comissãode Justiça.

Então, vamos ter em torno de R$ 15milhões em investimentos para a construção dolaboratório. Faltam alguns detalhes, algumaspequenas mudanças, algumas adequações aoprojeto para que esse recurso seja investido láem Pinhalzinho, dentro da maior bacia leiteirado Brasil, onde se produz muito leite e muitosderivados do leite, o laboratório vai contribuircom isso.

Portanto, no dia de hoje, o projetonão foi apreciado, não foi discutido. E, agora,de forma inteligente e pragmática, o experiente,para não dizer o mais velho, deputado ManoelMota, o deputado Fernando Coruja, apresenta,lança mão de um instrumento legal, propondo,com a nossa assinatura, que se vote nasessão de amanhã a prioridade para esseprojeto de lei. O que é perfeitamente legal eplausível, deputado Fernando Coruja.

Então, estamos empenhados nestaluta para fortalecer a Educação, seja o curso deMedicina e sejam os cursos superiores daUdesc, da nossa Universidade Federal FronteiraSul, das demais universidades federais, mastambém o ensino fundamental na luta para teruma educação de qualidade no estado,também o ensino para as nossas criancinhas,com as nossas creches, as nossas escolas deeducação infantil.

E nós haveremos de votar amanhã.Votando a prioridade para este projeto, esteprojeto terá que vir imediatamente para oPlenário desta Casa. Não precisará maistramitar nas comissões.

Então, queremos cumprimentar todosque estão empenhados nesta luta, porqueentendemos que a educação, o investimento, apátria educadora que o governo federal estáconstruindo agora com os recursos do pré-sal,quando teremos um bom investimento naeducação, com certeza - e hoje já com mais de7.2 milhões de jovens nas universidades -,formaremos mais gente em 12 anos nasuniversidades do que em 500 anos no nossopaís. Isso dá para chamar de pátria educadora.

Parabéns, deputado Fernando Coruja,este é um instrumento legal e inteligente, masnós lamentamos que as comissões técnicas,em tempo hábil, não vejam exarar os seuspareceres acerca deste projeto tão importante,fundamental para resgatar a dignidade dosservidores da nossa universidade.

Então, eu não poderia deixar deparabenizar a Associação dos Fiscais que estãomobilizadas e organizadas. Não poderia dizerque poder de polícia, neste país, quem tem ésomente a polícia e a vigilância sanitária,porque vocês se preocupam, vocês atuam,vocês trabalham protegendo a saúde e,portanto, consequentemente a vida daspessoas. Por isso, vocês merecem o nossoapoio e o nosso reconhecimento. Também nãopoderia dizer que todos que estão aqui sãofuncionários de carreira. Também, gostaria delamentar profundamente que, se por um lado avigilância tem tanta importância, há tantastarefas a serem cumpridas, por outro lado nóstemos aqui, entre nós, fiscais sanitaristas nointerior do estado que ainda recebem saláriosmíseros, em torno de R$ 1.000,00 mensais.Isso é um absurdo, isso é uma brincadeira demau gosto. Os fiscais sanitaristas, pelasprerrogativas que tem, merecem umaremuneração à altura, tem que ter plano decarreira, tem que ter reconhecimento doestado, sobretudo dos municípios.

Portanto, vamos resolver comlegalidade, no dia de amanhã, a votação comoprioridade deste projeto da Udesc, e os srs.servidores e servidoras haverão de voltar para anossa universidade e trabalhar comtranquilidade, com dignidade, com esse projetoaprovado, com certeza absoluta, pela maioriaabsoluta do Parlamento Catarinense.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PSD.

Sejam bem-vindos, portanto.(Palmas)

Com a palavra o deputado Darci deMatos, por até 13 minutos.

Sr. presidente, como a nossabancada, graças a Deus, é grande - quase tãogrande quanto à bancada do PMDB e um dianós chegamos lá -, deputado Manoel Mota,deputado Dalmo Claro, deputado FernandoCoruja, nós temos um pouco mais de tempo. Eeu utilizo a segunda parte do meu tempo paratratar de outro assunto.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, deputado Padre PedroBaldissera, sempre generoso com os seuspares, quero fazer a minha saudação especial eefusiva aos srs. deputados, às sras. depu-tadas, aos telespectadores da TVAL e aosouvintes da Rádio Alesc Digital. Os parlamentares certamente estão

visualizando a presença de senhores esenhoras que são fiscais sanitaristas doestado de Santa Catarina. Fiscais sanitaristasconcursados do estado, deputado Ismael dosSantos, e fiscais sanitaristas concursados dosmunicípios do interior do estado de SantaCatarina.

Quero falar, com a permissão dev.exa., sr. presidente, sobre dois assuntos. Oprimeiro deles, deputados Fernando Coruja eDalmo Claro, diz respeito à Udesc. O Sr. Luiz Fernando Vampiro - V.Exa.

me concede um aparte?Os servidores da Udesc, bem como aReitoria da Udesc, nas últimas semanas,deputado Fernando Coruja, estão marcandopresença no Parlamento Catarinense, de formaelegante, de forma tranquila e racional, nassuas abordagens aos parlamentares catari-nenses.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Pois não!

Nós, o Arildo, a Mabel, e um grupo defiscais, após longos anos de articulação e detrabalho, criamos a Associação dos FiscaisSanitaristas de Santa Catarina.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - Eu gostaria de fazer um registro emrelação à fala de v.exa. que é de importânciasignificativa. Nós vemos aqui na Casa umadiscussão muito ampla e muito forte emrelação ao plano de salários e carreira do PoderJudiciário. Nas audiências públicas, com repre-sentantes do setor e a diretoria, não háentendimento, e aqui vemos uma situaçãototalmente antagônica. Essa Casaprotagonizando uma morosidade, no sentidoque nós temos que fazer uma intervenção,porque há, na verdade, entre o governo, areitoria e os servidores da Udesc, o entendi-mento em relação a sua prospecção de cresci-mento laboral, em relação a sua prospecçãoefetiva diante do orçamento, tudo issodelineado e discutido.

E estão aqui com muita razão, e sãobem- vindos, porque construímos a muitasmãos, deputado Dalmo Claro, um projeto de leido governo do estado, era para ter sido umamedida provisória, mas o governo optou poroutro instrumento. O governo mandou para estaCasa, está na comissão de Justiça já há 15dias, concedendo uma reposição salarial paraos dedicados e honrados servidores da nossauniversidade estadual.

E agora se vislumbra a possibilidadereal e inteligente de criar o Sindicato dosFiscais Sanitaristas, deputado Luiz FernandoVampiro. E aqui tem fiscais da região de v.exa.e de todas as regiões do estado de SantaCatarina.

Eu tive o prazer de participar daabertura do Congresso dos Fiscais, pelamanhã, na nossa Casa. Um congressoprestigiado e recheado de debates, dediscussão e, sobretudo de trocas deexperiências. Um congresso que contou com apresença de muitas autoridades, com umagrande pauta, que trata das questõescorporativas do seguimento, mas que tratainteligentemente e de forma sensível, como porexemplo, da preocupação com osmicroempreendedores individuais, num debatecom a SDS e com o Sebrae. Portanto, os

Nós também temos o plano decarreira que está tramitando nas secretariasafins, que vai ser outra bandeira após aaprovação desse projeto porque resgata adignidade do servidor da Udesc. Nós, há algum tempo, estamos

presenciando esse movimento pacífico, ummovimento muito interessante. E eles todos osdias nos perguntam se vai a plenário, comoestá a situação. Então, gostaria de fazer o

Na reunião da semana passada dacomissão Constituição e Justiça, eu levanteiesse assunto dizendo que no mínimo nósexigimos que se cumpra, deputado Fernando

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registro de que vocês fazem uma pressão comclasse, categoria, exercendo o seu direito.

indicam a necessidade da celeridade natramitação e, obviamente, a união entre aadministração da universidade e todos aquelesque representam os servidores para atenderesse primeiro passo, que é um objetivo deconquista da administração e dos servidoresque, mesmo tendo uma retroatividade previstaem lei, aguardam ansiosamente por essaaprovação.

uma série de atividades e pode demonstrar otrabalho que o Instituto do Meio Ambienterealiza na cidade do Rio de Janeiro. E lá eramtrês entidades separadas. Uma cuidava daproteção das unidades de conservação, outrados recursos hídricos, outra dos licencia-mentos. E o Rio de Janeiro uniu tudo em umúnico Instituto Ambiental do Estado de Rio deJaneiro, proposta semelhante que o governo doestado já vem estudando. O deputado CarlosChiodini e o presidente da Fatma AlexandreWaltrick Rates vêm debatendo. Levaram à CasaCivil, ao governador, a proposta de unidade.

Também gostaria de fazer um registroaos fiscais sanitaristas, sobre a importânciaque têm. Muitos não têm um salário digno etrabalham na geração de economia e renda,quando aferem as questões industriais ecomerciais, bem como na saúde, noslogradouros, nos estabelecimentos de eventos,e às vezes fazem um trabalho de várias horasefetivas que não são reconhecidas.

Portanto, saúdo a vocês e manifestomais uma vez o meu apoio integral à aprovaçãodo projeto nesta Casa, com a maior brevidadepossível.

Acredito no entendimento doaperfeiçoamento da sinergia entre ambos e naunificação da categoria em prol de ter umadiretoria, uma associação, um sindicato paralutar por seus interesses que são dignos ejustos.

(Palmas das galerias) Obviamente que o deputado AndréLazaroni nos convidou para relatarmos asatividades aqui de Santa Catarina, e o exemplopositivo que nós temos. Lá também asunidades de conservação tiveram espelho noque foi realizado, por exemplo, no ParqueEstadual do Rio Vermelho, em Florianópolis,onde foi incentivado a sua utilização peloEcoturismo, para a boa utilização, porquemuitas vezes se pensa em ter as unidades deconservação totalmente fechadas, apenas paraa preservação. Um dado de conservação temque servir para pesquisa, para a visitação, parao turismo, porque apenas protege quemconhece, deputado Manoel Mota.

Também, gostaria de cumprimentaros organizadores da Udesc pela realização, naúltima semana, do V Encontro Estadual deEmpresas de Transportes Turísticos eFretamento de Santa Catarina. Nós vamosapresentar um requerimento parabenizando aAssociação das Empresas de TransporteTurístico e Fretamento pelo evento, até mesmoporque eles fizeram uma análise da atualsituação no quesito mobilidade urbana e comoa participação das empresas de fretamentopode melhorar.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -E estão presentes aqui fiscais sanitaristas eservidores da Udesc também da região deLages.

Podemos analisar e ter a certeza deque há três categorias de servidores públicos:os eleitos, que somos nós, os parlamentares;os nomeados, os comissionados; e osconcursados, como vocês presentes aqui.Todos têm a sua importância, mas o servidorpúblico concursado tem que ser olhado deforma diferente porque significa o patrimônio dopoder público. Mesmo havendo mudança nocomando do município ou do estado, elesestarão prestando serviço ao poder público.Portanto o próprio nome já diz: servidor públicoé uma missão, um sacerdócio. Ele se dispõe aservir a comunidade com dedicação, amizade eamor. Por isso, os servidores eleitos enomeados e, sobretudo os concursadossempre terão as portas do Parlamento abertaspara apresentarem seus pleitos e esta Casajamais faltará com apoio as suas bandeiras dosservidores públicos. Sejam bem-vindos!

Nós estamos discutindo aqui aimplementação de mais rodovias, a discussãosobre os congestionamentos, a mobilidade e,muitas vezes não estamos nos atendo àscausas, que são os incentivos e apoios àestrutura de transportes coletivos. Reuniram-seempresários do setor de todo o estado deSanta Catarina aqui em Florianópolis e veio àtona esse debate e como efetivamente podemparticipar e ajudar. E, obviamente, quepensamos no transporte coletivo como ocoletivo rodoviário, das linhas tradicionais decada cidade, mas os intermunicipais, os defretamento, todos precisam ser incentivadospara se concretizar.

Então, ficamos muito felizes com avisita do deputado do Rio de Janeiro e emsaber que o nosso estado está à frente emmuitas áreas do setor ambiental.

Eu, como deputado federal, pudeparticipar da votação do Código Florestal,deputado Fernando Coruja, e a base dessadiscussão foi o Código Ambiental Catarinense,que para muitos diziam que tinha avançado queera um exagero, e hoje se tem como umbenchmarking para todos os demais estadosda tramitação que acontece em Santa Catarina.

Então, ficamos muito felizes empoder ter a passagem de poder conhecer umpouco mais a atividade ambiental e outrasatividades realizadas naquele estado e emsaber que Santa Catarina continua sendo umareferência.

Muito obrigado! Eu quero trazer à preocupação dospescadores do litoral catarinense, sejam daregião de Laguna, aqui de Florianópolis, de todoo nosso litoral. Hoje o presidente da Federaçãodos Pescadores de Santa Catarina, sr. Ivo daSilva, está em Brasília para discutir umaportaria interministerial, assinada pela ministrado Meio Ambiente e pelo ministro da Pesca eAquicultura, delimitando o tamanho dasembarcações dos pescadores artesanais emfunção da pesca da tainha e das atividades emSanta Catarina.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados ao PMDB.

Parabéns aos deputados que votaramfavoravelmente a essa matéria, principalmenteao deputado Romildo Titon, que relatou. Seique não foi fácil, tem que ter muita assessoria,buscar o consenso.

Com a palavra o deputado GeanLoureiro, por até quinze minutos.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Sr. presidente, srs. deputados e sras. depu-tadas, quero inicialmente fazer coro às manifes-tações do deputado Darci de Matos, emespecial em virtude da presença dos servidoresda Udesc, tendo em vista a iniciativa dodeputado Fernando Coruja de apresentar esserequerimento tão esperado por essesservidores em regime de prioridade. Muito maisdo que isso, estamos discutindo um projeto emque não há um debate mais amplo entre aestrutura da Reitoria e da sua administraçãocom os seus servidores.

Mas valeu a pena, deputado RomildoTiton, e Santa Catarina passa a ser exemplonão só aqui, mas uma referência também noRio de Janeiro, pela forma como tramitou oprojeto, e lá pude explicar sua participação edos demais deputados na comissão especialque tratou do tema. E lá está saindo dacomissão de Meio Ambiente agora, ainda vaipassar por outras, mas eles não desistiram equerem ter o exemplo de Santa Catarina comouma situação positiva a ser enfrentada naqueleestado para ter, efetivamente, a consolidaçãoda legislação e a garantia do desenvolvimentoeconômico, em que a preservação ambientalanda aliada ao crescimento econômico,permitindo que o estado possa ter umdesenvolvimento sustentável.

Obviamente que o tamanho máximoda embarcação inviabiliza a pesca para grandeparte dos pescadores que possuem apenaspequenas embarcações, mas a normativasugere uma embarcação com menos de dezmetros, o que se torna inviável porque nemuma baleeira, por mais simples que seja,consegue ter essa estrutura para realizar apesca. Ou seja, há uma estrutura montada paraa pesca industrial, mas a pesca artesanalsempre tendo as suas dificuldades. Elesestarão amanhã em Florianópolis para fazeremum relato à comissão de Turismo e MeioAmbiente sobre a peregrinação em Brasília equais encaminhamentos foram realizados. Comcerteza, a expectativa desta Casa Legislativa éagregar esse processo e somar-se a ele paraque essa instrução normativa interministerialpossa ser alterada atendendo aos pescadoresdo litoral catarinense e, de maneira especial,os do sul da ilha, que discutiram comigo, mastodo o litoral catarinense, a cidade deFlorianópolis, acaba sendo atingida.

Estamos vivenciando, em várioscasos, situações polêmicas de conflito entre ogoverno e os servidores; entre o Tribunal deJustiça e os servidores; entre a prefeitura e osservidores. E aqui na Assembleia passamos adebater esse assunto e começa a tramitar umprojeto que permite, na verdade, satisfazer umacordo entre as partes, sendo que omecanismo utilizado pelo deputado FernandoCoruja, além de legal, regimental, vai permitirque a Casa possa deliberar esse projeto com amaior brevidade possível esse tema.

Por isso, parabéns aos deputados,ficamos muito orgulhosos de sermos catari-nenses e de estarmos convivendo, comodeputado nesta Casa, com temos exemplospositivos a serem divulgados em todo oterritório nacional.

Muito obrigado!Eu já havia sido procurado pela

comissão de servidores, como membro dacomissão de Finanças e Tributação desta CasaLegislativa, que é a próxima comissão pela qualo projeto iria tramitar, e é obvio, sr. presidente,que gostaríamos que o projeto estivessetotalmente pronto no dia de amanhã, quandocomemoraremos a sessão de 50 anos daUdesc, para a comemoração de todos osservidores ficasse mais completa.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)E, por último, quero afirmar aos srs.

deputados, que participaram quando da votação doCódigo Ambiental de Santa Catarina, que estão deparabéns, especialmente o deputado RomildoTiton, que foi o relator da matéria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado PadrePedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximosminutos são destinados, ainda, ao PMDB.

Com a palavra o deputado ManoelMota pelo tempo restante do partido.Eu estive na cidade do Rio de Janeiro

e lá pude apresentar o nosso código ao autorde um projeto semelhante, ao deputado AndréLazaroni, que tramita há sete anos, o projeto doCódigo Ambiental do Rio de Janeiro, mas queainda não foi aprovado.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Sr.presidente, srs. deputados, servidores eprofessores da Udesc, que nos dão a honra devirem buscar, mais uma vez, um encaminha-mento por parte desta Casa, onde já ocorreu odebate e está tudo correto, não temos por queficar amarrando a situação.

Então, quero cumprimentarprimeiramente a maneira cordial como osservidores vêm procurando-nos, abordando osdeputados, trazendo os argumentos que

Ele deverá vir a esta Casa porque elepresidiu a comissão do Meio Ambiente, ele tem

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Então, o encaminhamento dodeputado Darci de Matos é sem o parecer dascomissões para fazer com que essauniversidade que presta relevantes serviços àsociedade de Santa Catarina possa trabalhartranquilamente, preparando o futuro do estado,porque vocês fazem muito bem isso.

tenho certeza de que esta Casa não vai sefurtar em fazer a tramitação normal doprocesso legislativo. Eu parabenizo o deputadoFernando Coruja, pedindo prioridade aorequerimento, e nos colocamos sempre àdisposição das causas justas do estado. O quese pede é Justiça, que este projeto vá emfrente, que venha para o Plenário, que os depu-tados possam votar e que os servidorespossam voltar as suas instituições e continuarfazendo esse trabalho por Santa Catarina.

resultados em que o cidadão consegueacompanhar suas aplicações, bem como ocombate e o enfrentamento à corrupção. Nomomento em que o Brasil está sendo passadoa limpo através do escândalo de corrupção daPetrobrás, nós, em Santa Catarina, no estudofeito pela escala Transparente Brasil, das dezmelhores prefeituras do Brasil, de 5.665,quatro são de Santa Catarina.

Por isso sejam bem-vindos.Parabéns pelo trabalho. E a pressão

já deu certo. Vocês já são vitoriosos, podem tercerteza.

Sr. presidente, para nós isso émotivo de orgulho, pois saber que nossoestado além de fazer diferença em diversossetores também têm municípios fazendo suadiferença em termos de qualidade de gestãopública. Isso é fruto da educação, doplanejamento, da organização que buscagarantir o desenvolvimento da sociedade comoum todo.

O Sr. Deputado João Amin - V.Exa. meconcede um aparte?

(Manifestações das galerias)O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Eu

quero agradecer e incorporar o seu aparte aomeu pronunciamento, eu tinha outrocompromisso para participar, um seminário queteria que participar no dia de hoje, mas voudeixar esse compromisso para mais tarde oupara amanhã, porque essa matéria da Udesc érelevante. E temos que dar um resultadotranquilo para esses funcionários, para nãosermos cobrados no dia de amanhã, pois quemtrabalha, quem presta relevantes serviços àsociedade tem que estar preparado paraatender à população. A Udesc é uma partesignificativa do estado, temos em Florianópolis,foi para Lages, para o oeste do nosso estado,temos Udesc também em Laguna, e estainstituição presta relevantes serviços em todosos seus segmentos.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Pois não!

O Sr. Deputado João Amin - Eu peçoeste aparte, para dar parabéns a v.exa. pelaintrodução do seu discurso. Eu sou fruto de umrelacionamento que começou na - Esag - EscolaSuperior de Administração e Gerência, masv.exa., por favor, não vá pedir uma sindicânciainterna depois de 35 anos porque não adiantamais, o prazo já expirou.

A transparência é fundamental. Nóstodos precisamos que a sociedade semantenha vigilante e acordada a fim de levantardados e propor ações populares, quando neces-sárias com fundamentos sólidos para evitar odesvio e a má aplicação dos recursos públicos.Mas uma secretária e um professor

conheceram-se graças à Udesc e à Esag, epassados 35 anos estou aqui, por isso, eu souparceiro da sua causa em homenagem àUniversidade do Estado de Santa Catarina -Udesc.

Esta proximidade se dá nosmunicípios em que o cidadão conhece overeador, tem contato com o prefeito, quetambém é conhecido por todos, e são essesfundamentos que precisamos para construir umnovo pacto federativo. Quando falamos que hámuitos recursos no governo federal e pouconas cidades, quando ligamos a TV e vemostantos escândalos, e ouvimos numa cifra deUS$ 150 milhões, num município é impossívelacontecer um desvio de tamanha magnitude,porque o cidadão está ali, está próximo,acompanha tudo de perto.

Parabéns, deputado.(Manifestações das galerias) Por isso, cumprimento todos os

servidores da Udesc, coloco-me à disposiçãopara que juntos possamos construir maisqualidade de ensino, e que esta universidadepossa ser cada vez mais um grande carro chefeem Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Euquero incorporar o seu aparte ao meupronunciamento, deputado João Amin, e dizerque seus pais o prepararam muito bem, porqueé um grande parlamentar nesta Casa.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -V.Exa. me concede um aparte?

Parabéns servidores, parabéns àUdesc. Precisamos incorporar nesta Casa e

em todas as Casas Legislativas do Brasil, umnovo pacto federativo, uma nova fórmula dedistribuir os recursos dos impostos para asociedade, que priorize os municípios e osgovernos estaduais, porque todos em todoBrasil estão tendo muitas dificuldades em gerirsuas finanças pelo “sufocamento” da União.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Pois não!

(Manifestações das galerias)Muito obrigado!

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Deputado Manoel Mota, apenas queria informarque nós apresentamos este requerimento comoprioridade, com relação a esta questão daUdesc, e segundo informação da MesaDiretora, o requerimento vai ser votado hoje e,se aprovado, e esperamos que seja, e essamatéria se não tiver o parecer das comissões,em duas sessões vem direto para o Plenário,então, vamos agilizar.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horáriodestinado aos Partidos Políticos, os próximosminutos estão reservados ao Bloco SocialProgressista - PP e PSDB. Com isso íamos aumentar o

planejamento na aplicação dos recursos,porque o prefeito pode planejar uma obrasabendo que os recursos estão no seu caixa.Da mesma forma, o governador, que se vê naeminência de ter que buscar empréstimos embancos, empréstimos em organismosinternacionais para executar as obras comohospitais, presídios, penitenciárias, rodovias,porque o caixa dos estados brasileiros já nãosuporta mais. Com isso, diminuir o tamanho dafatia do governo federal é, sem dúvidanenhuma, um dos remédios que temos paradiminuir a corrupção. Distribuir os recursos efiscalizar, porque os prefeitos são fiscalizados.

O próximo orador inscrito para falar éo sr. deputado José Milton Scheffer, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Sr. presidente, deputado PadrePedro Baldissera, que preside esta sessão,srs. deputados, sras. deputadas, técnicos daUdesc, professores que estão presentes.

Então, apenas para informar, orequerimento deve ser votado hoje.

(Manifestações das galerias)O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -

Quero cumprimentá-lo, deputado FernandoCoruja, e dizer que se for votado hoje esserequerimento será melhor ainda para essesservidores.

Na tarde de hoje venho a esta tribunacom muito orgulho de estar na política catari-nense e poder dizer que no nosso estado hápessoas que fazem a diferença. Vários depu-tados já falaram aqui sobre o trabalho que aUdesc realiza em termos de formação e depesquisa. Sou engenheiro agrônomo, formadona segunda turma do Centro Agroveterinário deLages, portanto, conheço a Udesc muito,aprecio e valorizo.

Gostaria de dizer que hoje, na parteda tarde, iria ao Palácio do Governo, mas agorajá não vou mais, para estar presentetranquilamente no Plenário e aprovar esserequerimento que vai fazer Justiça aosservidores e trabalhadores da Udesc, que estãoaguardando por uma decisão desta Casa.

Nós vemos notícias do MinistérioPúblico, do Tribunal de Contas, acionando osprefeitos quando erram, e somos a favor disso,mas raramente ouvimos notícia de que umministro, de que um governador é denunciadopor essas instituições. É mais fácil fiscalizar asadministrações municipais. Isso é bom e temgerado administrações municipais honestas,transparentes e que recebem prêmios comoesse que estou citando hoje aqui.

Parabéns, pelo trabalho de todos!Contem conosco nesta Casa para acelerar oprojeto pelo qual estão lutando, que considerojusto, esperando que ande o mais rápidopossível.

É preciso que isto aconteça, hoje,para que esta semana possamos definir essaquestão e que esses servidores, que prestamrelevantes serviços à sociedade, possamcontinuar trabalhando. (Palmas das galerias)

O Sr. Deputado Gabriel Ribeiro -V.Exa. me concede um aparte?

Vamos solicitar uma reunião delíderes com a mesa diretora desta Casa paraque este projeto possa tramitar mais rápido,até porque ele já é fruto de um acordo. Hárecursos, há orçamento e é justo que sejavotado em Plenário o mais rápido possível.Vocês ajudam a fazer a diferença, a construir eformar pessoas que fazem diferença em SantaCatarina.

Por isso, é preciso refletir eaproveitar esse momento em que o Brasilpassa e fazer um grande debate com relação àaplicação de recursos públicos e, de uma vezpor todas, implantar e discutir um novo PactoFederativo como um instrumento, além de levaro recurso mais próximo da população, diminuira concentração de recursos num único local ediminuir a corrupção no nosso país.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Pois não!

O Sr. Deputado Gabriel Ribeiro -Deputado Manoel Mota, quero parabenizarv.exa. pelas suas palavras, solidarizar-me comos professores da Udesc e dizer que a cidadede Lages tem o Campus da Udesc, que é oCAV, com um número de professoresrenomados, com currículos invejados em SantaCatarina, que prestam serviços para aconstrução do nosso estado cada vez maisforte, prestam serviço científico e técnico, e queprecisam realmente ser bem remunerados sobpena de terem prejuízo de natureza alimentarnas suas famílias.

Srs. deputados, em meio aonoticiário que mostra tanta corrupção e tantomau exemplo, em nível nacional, vimos numarecente pesquisa feita entre as dez melhoresnotas, ou seja, os dez melhores conceitosnuma escala de transparência BrasilTransparente, através de um estudo feito sobreas administrações municipais, em nível deBrasil para pesquisar as administrações quecumprem a lei da transparência focada nos

O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Pois não!

O Sr. Deputado Manoel Mota - Querocumprimentar o eminente deputado José MiltonScheffer, pelo seu pronunciamento importante.Nós, v.exa. e este deputado, assim comotantos outros, já fomos prefeitos e conhecemosas histórias das prefeituras, sabemos como

O que se pede e o que se busca éapenas a reposição dos seus salários. E eu

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29/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 1 5

fomos fiscalizados e como são igualmentefiscalizados aqueles que estão, no momento,exercendo seus mandatos.

Passaremos à Ordem do Dia. Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0030/2015, deautoria do sr. deputado Natalino Lázare, queinstitui o Dia Estadual da Equoterapia, noestado de Santa Catarina.

Pedido de Informação n. 0112/2015,de autoria da deputada Luciane Carminatti, aser enviado aos secretários de estado daEducação e da Administração, solicitandoinformações acerca do concurso públicorealizado pela Fundação Catarinense deEducação Especial, edital 001/2014.

Agora, essa ação não pode sersomente municipal, tem que ser umaabrangente para que possamos ter um paístransparente. Eu tenho hoje 32 anos de vidapública e nunca tive uma nota publicadadizendo do meu envolvimento com corrupção.Falo para o Parlamento de Santa Catarina quetenho orgulho, porque nenhum dos parla-mentares aqui teve algum tipo de denúncia.Isso não é para contar vantagem nenhuma,isso é a nossa obrigação. Juramos cumprirnossa função e honrar o dinheiro público. Hámuita gente que tem memória curta, mas SantaCatarina não tem esse registro.

Conta com o parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deSaúde. Em discussão.

Em discussão. (Pausa)(Pausa) Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão. Em votação.

Em votação. Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram. Aprovado.Aprovado em primeiro turno. Pedido de Informação n. 0113/2015,

de autoria do deputado Rodrigo Minotto, a serenviado ao governador e ao secretário deestado da Segurança Pública, solicitandoinformações acerca da convocação dos apro-vados no concurso do IGP, edital 001/2014,para auxiliar criminalístico e sobre a atualocupação destes cargos.

Por isso, parabéns, deputado, SantaCatarina merece esse caminho.

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei 0031/2015, de autoriado deputado Natalino Lázare, que institui o DiaEstadual dos Produtores de Uvas e Vinhos.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Obrigado, deputado Manoel Mota,importante também lembrar que entre os alvosdos protestos de 2013, 2014, semprefiguravam a má gestão dos recursos daeducação, da saúde, além do custo dotransporte coletivo.

Conta com o parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)

Os três serviços públicos sãoatribuições constitucionais e acabam, boa partedeles, também ficando sob a responsabilidadedos municípios que têm sofrido uma imensadificuldade de mantê-los, entre outras razões,pelo desequilíbrio financeiro ao qual têm sidosubmetidos.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação. Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado.Amanhã vamos deliberar os vetos.

Não temos vetos para hoje.Pedido de Informação n. 0114/2015,

de autoria da deputada Luciane Carminatti, aser enviado ao secretário de estado daEducação, solicitando informações acerca daprevisão de envio para a AssembleiaLegislativa, do projeto de lei que tratará doPlano Estadual de Educação.

É preciso dar fim também, deputadoLuiz Fernando Vampiro, à insegurança deprefeitos, de governadores, que devem seravaliados pela capacidade da gestão dosrecursos públicos através da seriedadeadministrativa e pelo compromisso com o bempúblico, e não nivelados por baixo, jogados navala comum da insolvência financeira.

Esta Presidência submete àdeliberação do plenário as seguintesproposições:

Pedido de Informação n. 0109/2015,de autoria do deputado Dr. Vicente Caropreso,a ser enviado ao governador e à secretaria deestado da Justiça e Cidadania, solicitandoinformações acerca da estrutura organizacional,cronograma de obras, número de profissionais,capacidade e regime de atendimento, perfil dosatendidos e previsão de concurso público doSistema Socioeducativo Catarinense.

Em discussão.(Pausa)

Assim, como ex-gestor municipal,também como ex-presidente da Fecam -Federação Catarinense de Municípios -, seimuito bem dos desafios que temos de vencerpara atender às demandas da nossacomunidade e desenvolver uma boa gestão.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão. Aprovado.

Por isso, quero, na tarde de hoje,parabenizar os agentes públicos, os prefeitos,catarinenses dos municípios que estão entre osdez municípios mais transparentes do nossoBrasil: Apiúna, o pequeno município FreiRogério, Correia Pinto, na serra; em especial, omunicípio de Imbuia, do nosso prefeito AntônioOscar Laurindo, amigo e também progressistapelo trabalho que tem feito de transparência nopoder público. São referências em nível deBrasil.

(Pausa) Moção n. 0055/2015, de autoria dadeputada Ana Paula Lima, a ser enviada àCâmara dos Deputados e à Câmara deVereadores de Brusque, manifestando repúdioàs atitudes de incitação à violência contra asmulheres praticadas pelos deputados federaisAlberto Fraga (DEM-DF) e Roberto Freire (PPS-SP), e pelos vereadores Dejair Machado (PSD) eJean Pirola (PP), respectivamente dirigidas àdeputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e àvereadora Marli Leandro (PT).

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Pedido de Informação n. 0110/2015,

de autoria do deputado Ricardo Guidi, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca de, na hipótese de rescisão doacordo entre o governo e a Associação Paulistapara o Desenvolvimento da Medicina, paraoperacionalizar o Samu, qual modelo operacionalserá adotado e qual órgão assumirá as respectivasfunções, a estrutura que será mantida, estimativade redução de despesas, e prazo previsto paraimplementação do novo modelo.

Quero dizer também que estaremoscom os prefeitos reunidos na capital federal naXVIII Marcha dos Prefeitos, entre os dias 25 e28 de maio, onde iremos debater e lutar pelasreivindicações municipalistas, conquistarmelhoraria para os nossos catarinenses e, comisso, obviamente, deputado Manoel Mota,melhorar a vida das pessoas, porque aspessoas têm as suas necessidades é nacidade.

Em função da ausência da deputadaAna Paula Lima, está retirada de pauta essamoção.

Moção n. 0056/2015, de autoria dodeputado Romildo Titon, a ser enviada ao gover-nador do estado e demais autoridades,manifestando apoio pela manutenção dapassarela contida no projeto original dasmelhorias e reformas da Rodovia SC-135, nasproximidades do perímetro urbano do municípiode Tangará.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Por isso, a marcha que acontece napróxima semana em Brasília é fundamental nomomento de reflexão, de crise que vive o Brasile esse debate com os municípios, pois são asprimeiras vítimas dos cortes no orçamento daUnião e também do governo do estado.

Em votação. Em discussão.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado.Pedido de Informação n. 0111/2015,

de autoria do deputado Ricardi Guidi, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca da perspectivada denomeação do remanescente de 150 candidatosaprovados no concurso público para o IGP,realizado em 2014, cronograma de nomeação enúmero de aprovados que serão nomeados em2015, 2016 e 2017.

Em votação.Quero aqui apresentar a minha

solidariedade e também votos de sucessonessa marcha que será muito importante parao futuro dos municípios brasileiros.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.Moção n. 0057/2015, de autoria do

deputado Padre Pedro Baldissera, a ser enviadaao presidente do Senado e aos líderes dasbancadas, manifestando contrariedade aoProjeto de Lei Complementar n. 0034/2015,que nega ao consumidor o direito à informaçãosobre a presença de transgênico em alimentos.

Era isso, sr. presidente.Muito obrigado.(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Não havendo mais oradoresnos Partidos Políticos, iremos suspender asessão até as 16h para a Ordem do Dia.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em discussão.

Está suspensa a sessão. (Pausa)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - (Faz soar a campainha.) - Estáreaberta a sessão.

Em votação. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. Em votação.

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Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Está aprovado.

eficaz de transporte e, principalmente, comouma questão de mobilidade urbana nasgrandes cidades em função dos inúmeroscongestionamentos e outras demandas naquestão ambiental que tem acontecido.

Aprovada. O Sr. Deputado Fernando Coruja -Apresentamos esse pedido de prioridade para oprojeto da Udesc para a ideia de que ele possatramitar no máximo por duas sessões em cadacomissão a fim de que venha ao plenário daCasa. Sei que há pressão de alguns parla-mentares para uma negociação envolvendo umnovo centro da Udesc, mas achamos que issodeva ficar para depois. O objetivo é a prioridadedo projeto.

Moção n. 0059/2015, de autoria dodeputado Ismael dos Santos, a ser enviada aopresidente da Associação Beneficente Abadeus,manifestando aplauso pela celebração dos 55anos de fundação da instituição.

Assim, para vocês terem uma ideia, aconcessão de transporte público regularintermunicipal teve um decréscimo de 35% nataxa de ocupação em relação ao ano de 2013para 2014 e, assim, sucessivamente. Isso sedá através de inúmeras situações, primeiro danossa legislação, que rege e regulamenta otransporte intermunicipal no estado de SantaCatarina, que é de 1980. É uma legislação que,às vezes, contribui para as omissões e asquestões de segurança. Eu vou elencar algunspontos específicos que precisam se modernizarno transporte intermunicipal, principalmenteesse regular, que é um transporte que tem 625linhas ao dia, que perfazem um milhão dequilômetros rodados por dia, e uma segurançamuito grande, mas ele está perdendo a suacondição de competitividade por inúmerosaspectos.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) -Está aprovado.Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram. Conforme requerimento aprovado

pelos srs. líderes, suspenderemos a sessãopor dez minutos, para que possa ser feita adivulgação da 27ª Festa Nacional do Pinhãopela equipe da prefeitura de Lages.

Aprovada.Requerimento n. 0422/2015, de

autoria do deputado Antônio Aguiar, que solicitao envio de mensagem às empresas de telefoniaTim, Claro e Vivo, pedindo a regularização dosinal de celular e/ou a instalação de uma torrede telefonia celular na SC-281, no trecho entreos municípios de São José e Angelina,especialmente a localidade de Colônia Santana.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - (Faz soar a campainha.) - Estãoreabertos os trabalhos.

Passaremos à Explicação Pessoal.Em discussão. Inscrito para falar o deputado Luiz

Fernando Vampiro, a quem concedemos apalavra por até dez minutos.

O primeiro aspecto é aregulamentação da tarifa. Ela é regulamentadao trecho pelo seu preço máximo e preçomínimo. Ou seja, não há margem para acompetitividade. Enquanto o setor aeroviáriotem uma expansão muito forte com acompetição das empresas privadas, queapresentam somente o teto máximo, mas nãoapresentam o teto mínimo, acontece umaconcorrência salutar. O transporteintermunicipal de passageiros, o transporte deônibus regular, tem uma limitação muito fortenesse sentido, que a partir do ano passado, noCongresso Nacional, por uma regulamentaçãona ANTT, pode sofrer as alterações. São essasalterações que nós vamos propor através doDeter, nesta Casa.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Boa-tarde, sr. presidente, prezadostelespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, servidores da Udesc, deputadosaqui presentes.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Requerimento n. 0423/2015, de

autoria do deputado Antônio Aguiar, que solicitao envio de mensagem ao superintendente deVarejo e Governo do Banco do Brasil no estado,pedindo a implantação de um posto de atendi-mento na localidade de Colônia Santana, nomunicípio de São José.

Eu quero falar sobre o I FórumParlamentar de Transporte ColetivoIntermunicipal. Todos nós temos conhecimento,principalmente pela imprensa, que no ano de2015, no primeiro trimestre, houve algunsacidentes graves envolvendo transporte coletivointermunicipal ou fretamento, ou transporteintermunicipal no estado que ocasionaram maisde 70 vítimas fatais.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Quando acontece um acidente dessa

proporção com uma aeronave, há uma comoçãomuito forte nesse sentido, uma discussãomuito intensa. Esta Casa Legislativa deixou oIGP fazer as apurações necessárias, a PolíciaCivil abriu inquérito para apuração dasomissões que ocorreram e, por uma solicitaçãoda bancada estadual do PMDB, ocorreu naquarta-feira próxima passada, dia 13, às17h30, aqui no Plenarinho desta Casa, umfórum. Chamamos para uma discussão opresidente do Deter, órgão que regulamenta otransporte de passageiros intermunicipal noestado de Santa Catarina; representantes daANTT, o sr. Cassio Taniguchi, que representa acomissão Parlamentar de Mobilidade Urbana dacapital; também chamamos os empresários, ospresidentes de sindicatos do transporteturístico e de fretamento; e mais 18 empresasque fazem o transporte regular, ou seja, otransporte coletivo intermunicipal no estado deSanta Catarina.

Primeiro ponto específico: asconcessões menos burocratizadas, com preçomáximo, mas não preço mínimo, para torná-lamais atrativa; o segundo ponto é a vida útildesse transporte.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Hoje, temos ônibus principalmente de

frentamento turístico, os regulares, vamosdizer, que têm mais vida útil que outros,principalmente esses de turismo e fretamento,mas temos uma média de vida útil dessesônibus de sete anos no estado de SantaCatarina. É uma das maiores médias. A média,por exemplo, do Espírito Santo é de 12 anos,média regular de validades dessesequipamentos, ou seja, dos ônibus.

Esta Presidência comunica quedefere de plano os Requerimentos n.s:0390/2015, de autoria do deputado RodrigoMinotto; 0410/2015, de autoria do deputadoMario Marcondes; 0391/2015, 0411/2015,0412/2015 e 0413/2015, de autoria dadeputada Luciane Carminatti; 0414/2015, deautoria do deputado Aldo Schneider;0415/2015, de autoria do deputado GeanLoureiro; 0416/2015, de autoria da comissãode Constituição e Justiça; 0417/2015 e0418/2015, de autoria do deputado AntônioAguiar; 0419/2015, de autoria do deputadoPadre Pedro Baldissera; 0420/2015, deautoria do deputado Dirceu Dresch,0421/2015, de autoria do deputado CleitonSalvaro; 0424/2015, de autoria do deputadoAntônio Aguiar; 0425/2015 e 0435/2015 deautoria do deputado Patrício Destro.

A nova regulamentação que vem paraesta Casa, segundo a ANTT e o Deter, vaibaixar para cinco anos a vida útil dos ônibusnesse sentido.

Hoje, para quem transita de carro, hánotificações que efetivamente impõem umasanção punitiva muito grande.

Primeiramente, a situação relatadapelo presidente do Deter, sr. Fúlvio Brasil RosarNeto, que daqueles acidentes que aconteceramno estado de Santa Catarina, apesar dasvítimas serem nas estradas estaduais, sendoum com 21 e o outro com 51 mortos, emnenhum daqueles ônibus existia aregulamentação do Deter. Ou seja, existe aregulamentação nacional, que é pela ANTT, quefaz a regulamentação do transporteinterestadual e o internacional e o governo doestado de Santa Catarina que faz aregulamentação através do Deter do transporteintermunicipal e há, obviamente, aregulamentação pelos seus municípios quefazem o transporte municipal.

Em relação às multas que hoje estãosendo praticadas no estado de Santa Catarinapara o transporte irregular, às vezes, é maisbenéfica do que fazer o transporte regular. Amulta mínima hoje aplicada ao transporteregular de passageiros é de R$ 32,00 e amáxima é de R$ 700,00. Enquanto o transporteinterestadual a multa mínima é de R$ 792,00 ea máxima é de R$ 7.953,00, ou seja, háobviamente a vontade dessa nova legislaçãopara suprir a de 1980, com uma multa maiorpara termos segurança da fiscalização e daação punitiva coercitiva daqueles que infringemas normas regulamentadoras dos transportesintermunicipais.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 0361/2015, 0373/2015 e0374/2015 de autoria do deputado PatrícioDestro; 0362/2015, de autoria do deputadoLuiz Fernando Vampiro; 0363/2015,0364/2015 e 0365/2015, de autoria dadeputada Dirce Heiderscheidt; 0366/2015,0367/2015, 0368/2015 e 0369/2015, deautoria do deputado Darci de Matos;0370/2015, 0371/2015 e 0372/2015, deautoria do deputado Maurício Eskudlark; e0375/2015, de autoria do deputado MarcosVieira.

Outra situação que ficou muitocaracterizada é a nova modalidade, principal-mente de fretamento, e também do transporteturístico para tirar esses inúmeros veículos quetransitam todos os dias e o fretamento, comouma maneira alternativa, isto é, na busca desoluções do trânsito em cidades de grandesproporções.

Assim, o primeiro acidente envolveuum transporte intermunicipal de fretamentoturístico e o segundo foi efetivamente emrelação a um transporte interestadual tambémsofrendo aquele sinistro na serra DonaFrancisca.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Fernando Coruja. Mas procuramos, não apenas debater

acerca da segurança do transporte depassageiros intermunicipais, resolvemosdebater como um todo, como meio seguro,

O Sr. Deputado Fernando Coruja - Sr.presidente, gostaria de saber do requerimentoex-officio que fala da prioridade.

Então, foi uma ampla discussãosobre esse futuro com relação ao transporte e,se não houver uma modernização na legislação,

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o transporte vai ficar prejudicado, ou seja, nãoé qualquer setor que consegue absorver 35% amenos da sua capacidade com relação aomesmo movimento do ano anterior. Quer dizer,o setor vem decrescendo, não se tornoucompetitivo, é um transporte seguro, mas hoje,se formos fazer uma viagem de Florianópolisaté Chapecó, não se utiliza mais o transporteregular intermunicipal de ônibus, mas asaeronaves por serem mais rápidas econvidativas, principalmente no quesito finan-ceiro.

Quero agradecer ao sr. governador, éjusto que o façamos, pelo anúncio doinvestimento de R$ 21 milhões na área deinfraestrutura. Projetos que já há tempo vinhamsendo demandados pela região, para a SC-108,o anel viário de Gaspar e o complexo presidiáriode Blumenau.

violência contra a mulher, seja no Congresso ouem qualquer outro espaço. Infelizmente, oocorrido na Câmara Federal não é o primeirocaso, o que reforça nossa convicção de queuma reforma política que inclua mais mulheresnos espaços de poder e garanta a igualdade degênero será capaz de contribuir para atransformação da cultura patriarcal e machistade violência a que as mulheres foram e sãosubmetidas.

Enfim, áreas também na questão dasaúde para o hospital Santo Antônio umanúncio aí de um pacote de investimento de R$21 milhões, que vai atender Blumenau e todaregião do vale do Itajaí. E fica aqui o nossoreconhecimento ao sr. governador e aos srs.secretários de estado que lá estiveram paraprestigiar este evento da Acib, como disse, pelapassagem dos seus 114 anos.

A violência contra a mulher não é oBrasil que eu quero ver, não é o nosso estadoque queremos ver, é ter firmeza em suas ideiase ser contundente na defesa de suas opiniõesé muito diferente de agredir, de desqualificar defazer apologia à violência, e Jandira Feghali éuma deputada firme nas suas ideias e em seuspronunciamentos é sempre muito contundentena defesa das suas opiniões e da opinião donosso povo brasileiro e do nosso partido.

Então, foram essas as consideraçõesque fizemos, abrimos aparte para todas aspessoas que participaram, estando presentes odeputado Fernando Coruja, o deputado MarioMarcondes, que participaram do debate. Aofinal, chegamos à conclusão de que o Deterestará enviando à Casa Civil nestes próximosdias um esboço para que efetivamente seconsolide esse projeto de lei do PoderExecutivo e seja enviado para a AssembleiaLegislativa fazer as adequações e entendi-mentos necessários, para que o transporteintermunicipal seja turístico, de fretamento ouregular e se torne mais competitivo e maisseguro.

Desejando mais uma vez sucessopara o próximo biênio da Acib, em especial, notrabalho que fazem junto as nossas empresase ao comércio de Blumenau e região.

Muito obrigado, sr. presidente. Para nós é motivo de orgulho ter umamulher como líder do nosso partido, PCdoB,num espaço que tem se mostrado cada vezmais conservador, machista e misógino como aCâmara Federal, é inadmissível a violênciacontra a mulher! Um espaço onde deveriaacontecer os debates nos campos das ideias,um espaço democrático que deve ser levado deexemplo a todos nós, brasileiros, mas nósvivemos um momento de muita tristeza emrelação ao que aconteceu na Câmara dos Depu-tados de forma histérica, raivosa, deputadaDirce Heiderscheidt, onde parlamentares fazemafronto moral e também agressivo a uma parla-mentar brasileira.”

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Cesar Valduga, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Gostaria de cumprimentar o sr. presidente, ossrs. deputados, as sras. deputadas, osservidores, professores, colaboradores daUdesc, e dizer que contem com o nosso totalapoio e que a luta de vocês deve ser, semdúvida nenhuma, uma luta de todos nós depu-tados e que subterfúgios não podem atrapalharo avanço da Educação no estado de SantaCatarina. Vejo que vocês desenvolvem umimportante trabalho para o nosso estado e quepodem contar com a gente.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Com a palavra o sr. deputado Ismaeldos Santos, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO ISMAEL DOSSANTOS - Sr. presidente, srs. deputados queainda estão na Casa, quero cumprimentar osnossos ouvintes da Rádio Alesc Digital, ostelespectadores da TVAL, os funcionáriospúblicos que estão presentes e, aos fiscaissanitaristas da Udesc, gostaria de prestar anossa solidariedade.

Então o nosso repúdio! E nós, comobancada do PCdoB, temos nos manifestado,em todo o nosso Brasil, sobre atitudes comoessas não podem acontecer no CongressoNacional, na Câmara dos Deputados, emnenhum lugar do nosso Brasil e do mundo.

(Manifestações das galerias)Sr. presidente, quero congratular-me

com o deputado Ismael dos Santos e parabe-niza-lo pela presença nos municípios de PonteSerrada e Xanxerê. Não podemos ficar apenasna solidariedade, mas que realmente hajaações eficazes com relação à situação deXanxerê e de Ponte Serrada. Somentesolidariedade não é o suficiente, como muitobem v.exa. aqui, mas temos que ter açõespráticas, efetivas.

Eu gostaria, sr. presidente, derapidamente mencionar o nosso roteiro de finalde semana, iniciando por Urussanga, ondeprestigiamos o Congresso Regional daUmadescp, que teve uma belíssimaapresentação artística com uma orquestra commais de duzentos músicos no ginásiomunicipal, com a presença do prefeito JohnnyFelippe. Parabéns a toda organização daUmadescp, região sul, pela bela festa no últimosábado.

Então, queremos aqui manifestar anossa solidariedade a essa grande guerreira,Jandira Feghali, do PCdoB.

Muito obrigado, sra. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - O próximo orador inscrito parafalar é o deputado Valmir Comin, a quemconcedemos a palavra.E nesta oportunidade quero

aproveitar e parabenizar a Defesa Civil de SantaCatarina do estado de os órgãosgovernamentais federais que se emprenharam.Mas que as ações efetivas venham a acontecerdaqui pra frente. Que os recursos sejamliberados para que a reconstrução, tanto deXanxerê como de Ponte Serrada, venhaacontecer.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Sra. presidente Dirce Heiderscheidt, srs. depu-tados, sras. deputadas, amigos da TVAL.

Sr. presidente e srs. deputados,domingo estivemos em Ponte Serrada, paraacompanhar a pós tragédia, onde em contato como secretário da Defesa Civil, pudemos ver de pertoos trabalhos de reconstrução da cidade, que nãoesteve tanto nos holofotes quanto Xanxerê, até porser de uma expressão econômica menor, masextremamente necessitada da ajuda do governofederal e estadual.

Apesar do pessoal já ter saído doauditório, quero manifestar aqui o meu apreçoe apoio por esta grande instituição educacionalque é a Udesc, não diferente dos meus paresdeputados da bancada progressista quecomungam da mesma ideia. E espero que esseprojeto realmente saia da comissão deConstituição e Justiça na maior brevidadepossível e celeridade para que possamos fazera votação mesmo, porque é um encaminha-mento de entendimento entre o governo e adireção da Udesc, líder do governo SilvioDreveck. Por isso que não temos aqui o direitode tentar atrasar ou coisa parecida.

Mas está de parabéns o povo deJoaçaba, o povo catarinense de diversosmunicípios, prefeitos que se empenharam eestão se empenhando na reconstrução dessesmunicípios que foram completamente atingidospor esta grande catástrofe que nós vivemosnesses dois importantes municípios do estadode Santa Catarina.

Quero parabenizar os sessentavoluntários de Joaçaba que foram até PonteSerrada para ajudar na reconstrução deresidências, enfim, fazer todo um trabalho quecertamente se dará a médio e em longo prazo,em especial nas empresas, deputado CesarValduga, v.exa. compartilhava comigo, queforam seriamente prejudicadas e quecomprometem a economia da cidade de PonteSerrada. Esperamos que de fato o governofederal e o governo estadual possam ajudar aamenizar a dor e, no caso de Ponte Serrada, asperdas das nossas empresas daquela região.

Sr. presidente, também venhomanifestar-me com relação ao acontecimentono dia 06 de maio, quarta-feira, momento tristeque a Câmara dos Deputados viveu em nívelnacional.

Eu penso que as dúvidas, sim,precisam ser dirimidas, esclarecidas, mas combrevidade para que o sistema educacional nãotenha prejuízo.

O nosso apoio, o nosso manifesto éem solidariedade à deputada Jandira Feghali,do PCdoB. Uma mulher parlamentar, combativa,que representa, com muita dignidade, apopulação do Rio de Janeiro, do Brasil, emespecial, as mulheres no Congresso Nacional.

Sr. presidente, quero chamar aatenção para um problema que precisaurgentemente de uma solução, estamosfalando, pode-se dizer de uma tragédiaanunciada.

Sr. presidente, ontem recebemos avisita, na cidade de Blumenau, do sr. governador,que esteve prestigiando os 114 anos daAssociação Empresarial da Cidade de Blumenau,aliás, a primeira associação empresarial do estadode Santa Catarina, fundada em 1901, portantocompletando 114 anos, com a eleição da novadiretoria, dos diferentes segmentos repre-sentativos da Acib. Desejamos sucesso ao amigoAmaral que foi reeleito presidente da Acib, ele queconduz os destinos da empresa Hering, quedemonstrou mais uma vez a pujança, a força daeconomia de Blumenau e do vale do Itajaí, com apresença de vários deputados, do nosso secretáriode Desenvolvimento Econômico, deputado CarlosChiodini, e de prefeitos de toda região.

A cabeceira da ponte sobre o rio CovaTriste, em Paulo Lopes, sofreu um deslizamento,na última semana, em um dia de chuva forte e atéhoje nada foi feito para garantir a segurança dequem transita na BR-101, em direção ao sul doestado. Fizemos uma indicação solicitando aosuperintendente do DNIT para que medidasurgentes sejam tomadas.

(Passa a ler.)“Ela foi agredida na quarta-feira, 6 de

maio, durante a sessão plenária da Câmarados Deputados, por dois colegas em umademonstração clara de discriminação degênero. Jandira Feghali foi vítima de umcomportamento reiterado do Parlamento queincita a violência contra a mulher e passa aolongo de uma sociedade justa e democrática,valores que deveriam ser caros aos repre-sentantes da população.

Para que vocês tenham noção do queacontece lá, na altura do Km 258, alguns cones detrânsito indicam que tem problema na pista. E aquitemos um vídeo, colocando com clareza e lucidez oque realmente ocorreu por consequência daqueleRepudio toda e qualquer forma de

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dia de precipitação dos níveis de chuva, realmenteficando extremamente vulnerável a ponte, da formacomo lá está posta, em função da intempérieocorrida.

é dentro de uma cadeia integrada, o entemunicipal, o federal e o estadual, dentro deuma ação conjunta, integrada dentro dospoderes constituídos para flexibilizar alegislação, pois a realidade que estamosvivendo é pelas demandas reprimidas que asociedade tem.

BMW, que está há pouco tempo em SantaCatarina.

Essas empresas pagam tributos aquino Brasil e a Alemanha não reconhece, chegamlá e pagam de novamente. E nós estivemostratando sobre esses assuntos para que hajaum acordo bilateral entre Brasil e a Alemanha,para que esses tributos possam serreconhecidos pela Alemanha e facilitem a vidadas empresas que têm sede aqui.

Tem problema na pista e deixam umtrecho em pista única, logo após o túnel do MorroAgudo. O próprio DNIT teria feito a sinalização ecolocado uma barreira de asfalto, que é o quevocês estão visualizando neste vídeo. Quer dizer,uma medida paliativa muito precária, dando asmínimas condições de visibilidade e de segurança.Uma barreira de asfalto por onde a água desce.

Por isso, fiz essa manifestação, porum pedido acalentado pelo eminente vereadordo município de Paulo Lopes, Jucinei de Souza,o Nei, amigo nosso, que juntamente com osdemais vereadores, dentro de uma açãosuprapartidária reivindicam e clamam por umasinalização mais humanizada, mais clara, commargem lastreada de segurança, por contadessa concessão dessa rodovia que é a veiamestra do desenvolvimento, do escoamento daprodução do PIB, não apenas catarinense doextremo sul e de todo Mercosul.

Nos últimos dez anos a relação comer-cial do Brasil e Alemanha aumentou três vezes. Eagora em setembro, em Joinville, acontecerá umencontro de empresários brasileiros e alemãesfocados nas pequenas e micro empresas. Isso émuito legal, porque muitos pensam nas grandesempresas, nas multinacionais, mas desta vez oencontro, em Joinville, vai tratar especificamenteda relação com o pequeno, micro e médioempresário nas relações internacionais e, principal-mente, com a Alemanha.

Quem passa, à noite, pode nãoidentificar a sinalização, em ocasiões de fortestemporais, como os que temos enfrentandocom frequência. Não estamos falando de umaestrada de pouco movimento, estamos falandoda situação da BR-101, uma rodovia federal,em um trecho que é o principal acesso sulcatarinense para milhares de veículos quetransitam por ela a cada hora.

Por essa razão é que faço essamenção, através desta tribuna, chamandorealmente a atenção dos técnicos do DNIT paradeem celeridade e procedimento o mais rápidopossível, com urgência, para que possamosevitar uma fatalidade. Por isso é que estamoschamando a atenção desse órgão tãoimportante para o desenvolvimento dasrodovias no país, de maneira especial a BR-101. Se tiver que acontecer pedagiamento, quevenha, mas de uma forma clara, transparente,discutida com a sociedade. Aliás, eu nãoentendo porque quando circulo no Rio Grandedo Sul ou no Paraná eu vejo um pedágio comcusto elevado e aqui em Santa Catarina umcusto baixíssimo, ou lá tem gordura demais ouaqui é inexequível, porque não tem comoexplicar esse ponto e o contra ponto nessaquestão. Mas na verdade quem paga a conta éo consumidor.

Uma manutenção imediata pode evitarsérios transtornos. Não podemos deixar acontecera queda da ponte, talvez por consequência de nãoter realmente uma manutenção emergente, rápida,eficaz e preventiva.

Também vimos lá que o Brasil, comodisse o deputado Décio Lima, desde o tempodo império, persegue o conceito e o exemplotributário da Alemanha. E em alguns casos oBrasil está bem à frente do processo, como porexemplo, no uso da tecnologia. Nós estamosbem adiantados quando se trata do uso dainformática, da tecnologia para a questão dosimpostos. Temos a nota fiscal eletrônica, oImposto de Renda via on-line para o cidadãocomum. Tudo isso o Brasil está bem à frente.E, agora, é hora do professor, é hora daqueleque toda vida ensinou, aprender conosco nessesetor do uso da tecnologia.

Esse trecho sul, ao longo de muitosanos, toda sociedade, não só catarinense, masdo próprio Mercosul, aliás, é a rota doMercosul, vem esperando ansiosamente, euma expectativa muito grande aguardando quedefinitivamente essa rodovia seja liberadaatravés de ponte Anita Garibaldi, do Morro doFormigão, do túnel, e tantos percalços que nósvisualizamos ao longo de todos esses anos,em que dezenas e mais dezenas de vidas,deputado Cesar Valduga, foram ceifadas.

Eu quero agradecer o Sindicato dosFiscais aqui de Santa Catarina - Sindifisco -,pelo convite. Foi muito interessante e querodizer, aqui, para terminar, algo que acho muitointeressante. O Sindicato dos Fiscais do Estadode Santa Catarina, o Sindifisco, além deatender, lutar pelas questões internas ecorporativas de seus filiados, tem um extremocuidado e um assunto de extrema importância,que é a vida financeira do estado de SantaCatarina.

E o questionamento que se faz é dequanto custa uma vida. A gente sempre acha quesó vai acontecer com as outras pessoas, de outrasfamílias, mas, a qualquer momento, qualquer umde nós que passamos, os transeuntes que seutilizam dessa rodovia diuturnamente,semanalmente, ou mensalmente, correm,frequentemente, risco de vida.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Dirce

Heiderscheidt) - Na realidade v.exa. é o grandedefensor do sul de Santa Catarina. E com certezaessa é uma rodovia de suma importância para oscatarinenses. Certamente nenhum catarinense sefurtaria de pagar pedágio se tivesse uma rodoviaem bom estado.

Aliás, eu, ainda em 2005, quandoestivemos em uma audiência pública no DNIT,e lá, para mim ficou muito claro, não só paramim, para todos os deputados estaduais e anossa bancada federal que lá estava, dacobrança do pedagiamento. Já existiamrumores de um contrato de gaveta em que aparte sul seria liberada mediante a cobrança dopedagiamento da parte norte.

Em momento algum nós vimos, nesteseminário, serem tratadas questõescorporativas. O tempo todo e quero aqui daresse testemunho, foram tratados assuntosrelacionados à vida tributária e financeira doestado na questão de isenção de impostos, ocuidado que tem isso no combate à sonegação,o ser justo na cobrança, no trabalho que elesfazem e, como disse a deputada do Parlamentoalemão, eles são a casa das máquinas e fazemum trabalho que, muitas vezes, não aparece.

O próximo orador inscrito para falar éo deputado Kennedy Nunes, a quem concedo apalavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sra. presidente e srs. deputados, venho a estatribuna para fazer a prestação de contas deuma parte da viagem à Alemanha, na semanapassada, acompanhando a deputada Ana PaulaLima e o deputado Décio Lima, no SeminárioBrasil e Alemanha de Administração Tributária,que foi promovido pela Federação dosSindicatos de Fiscais do Brasil. Fomos tambéma convite do sindicato de fiscais do estado deSanta Catarina. E na quinta-feira estareifazendo a prestação de contas da segundaparte da viagem. A comitiva ainda estáretornando, mas por causa de um compromissotive que antecipar a minha volta.

E execução da obra da parte sul serialiberada, ou seja, de Palhoça até Passo deTorres, a partir do momento em que opedagiamento fosse efetivado na parte norte. Enão diferente, o pedágio cobrado aqui na divisade Paulo Lopes, anteriormente em Palhoça,deputada Dirce Heiderscheidt, v.exa. que teve oprivilégio e a oportunidade de comandar aquelemunicípio junto com o seu esposo, na condiçãode primeira-dama, sabe do que estou falando,do pedagiamento que foi colocada na Palhoça eque, de acordo com o contrato de concessão,era na divisa limítrofe entre Paulo Lopes ePalhoça.

Mas, com certeza, os fiscais daFazenda fazem o seu trabalho que, muitasvezes, não é reconhecido e visto, mas a partirdali toda a máquina e a estrutura do estadofunciona por conta da atividade deles.

Por isso, deixo aqui o meu reconheci-mento e a alegria em ver uma categoria tão unida,uma categoria tão preocupada com o bem-estar docidadão, e não somente com a questãocorporativa, salarial ou de benefícios próprios.Mas, eu queria, deputado Silvio

Dreveck, dizer que a Universidade Humboldt, ondeestivemos, é uma das mais antigas da Alemanha.Lá se formaram Albert Einstein, Otto Von Bismarck,Karl Marx. Essa universidade tem 29 PrêmiosNobel da Paz. É considerada a quarta melhor domundo e a mãe de todas as universidades. Foifundada em 1910, então há toda uma história. Eneste ambiente ocorreu o seminário.

Mais uma vez muito obrigado peloconvite. E faço isso pela forma com que prestocontas dessa viagem. Amanhã estarei em Brasíliaa trabalho da Assembleia Legislativa, mas naquinta-feira, sr. presidente, vou trazer aqui o nossorelatório do porto de Hamburgo. Só paraimaginarmos, o porto de Itajaí tem 750m de berço,o porto de Hamburgo tem 53km.

E por um ato, digamos, escuso,acabaram e com muita rapidez e agilidademanipulando a população durante muito tempo,tendo que fazer a cobrança do pedágio. Aondena essência o que preconizava o escopooriginal do projeto estrutural das concessões,teria que ser lá onde hoje está situada, direitoe de fato, a praça de pedágio. Fiz, como sempre faço, um vídeo para

prestar contas da viagem. E gostaria de pedirpara que a assessoria pudesse rodar a primeiraparte, feita na cidade de Berlim. Trarei asegunda parte na quinta-feira, pela manhã, quemostra a visita ao porto de Hamburgo.

Nós vamos mostrar essa grandeza e,mesmo assim, vieram a Santa Catarina buscarexperiência....

Veja bem, eu sou um ferrenhodefensor das PPPs - Parcerias Público Privadas -, aliás, acredito que o estado não tem queproduzir nada. O estado tem que ter agênciasreguladoras fortes com poder de fisco e defomento e colocar na mão da iniciativa privada,que faz com excelência os seus serviços, comgrande grau de competitividade, proporcionandocondições e qualidade de vida dos cidadãos,que são os pagadores legítimos dos impostos.Agora há necessidade realmente de sepromover segurança jurídica. E essa que temque fazer é o poder público. E quando falo isso

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)(Procede-se à execução do vídeo.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Não havendo mais oradores inscritos,esta Presidência, antes de encerrar a sessão,convoca outra, ordinária, para amanhã, nohorário regimental, com a seguinte Ordem doDia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.

Deputado Ismael dos Santos, foramdois dias de extrema importância paraverificarmos essa questão. Um dos assuntostratados é a bitributação que existe nasempresas que têm sede na Alemanha e filiaisno Brasil. A mais antiga é a Volkswagen, queestá no Brasil há 60 anos, e a caçulinha é a Está encerrada a sessão.

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29/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 1 9

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

EXTRATOSFlorianópolis/SC, 26 de junho de 2015Fabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoLonarte Sperling Veloso- Coordenador de Licitações e ContratosCarlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral

EXTRATO 081/2015 *** X X X ***REFERENTE: 2º Apostilamento ao Contrato cl nº 001/2013-00,celebrado em 28/01/2013.

EXTRATO Nº 085/2015REFERENTE: Contrato nº 020/2015 celebrado em 18/06/2015

CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Ticket Serviços S/A CONTRATADA: Prefeitura Municipal de Marema (SC)OBJETO: O presente apostilamento tem por finalidade: OBJETO: O presente contrato tem por objeto:1) Contrato original passou de R$ 1.088,48 para R$ 1.175, no períodode 1º de maio de 2014 a 30 de abril de 2015 e, posteriormente, paraR$ 1.269,37 a partir de 1º de maio de 2015.

1) Aquisição de cota de participação e uso de espaço físico na ExpoMarema 2015 que acontecerá na cidade de Marema/SC no período de19 a 21 do mês de junho.

2) O valor mensal do contrato passou de R$ 2.503.504,00 para R$2.703.328,36 no período de 1º de maio de 2014 a 30 de abril de2015 e, para R$ 2.919.594,62, a partir de 1º de maio de 2015.

VALOR: R$ 15.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 caput da Lei 8.666/93; Inexigibilidade deLicitação nº 012/2015; Autorização para Processo Licitatório nº032/2015; Ato de Mesa nº 128, de 27/02/2015.3) O valor global do contrato ano (12) meses, passa para R$

37.954.730,06. Florianópolis/SC, 26 de junho de 2015.VIGÊNCIA: Passa a vigorar a partir de sua assinatura, com eficáciafinanceira a partir das datas acima mencionadas.

Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralFabrício José Satiro de Oliveira- Diretor Administrativo

Florianópolis, 26 de junho de 2015. Marcos Pedro Batistel- Prefeito MunicipalCarlos Alberto de Souza Lima- Diretor-Geral *** X X X ***Carlos Antonio Blosfeld- Diretor de Recursos Humanos EXTRATO Nº 086/2015

*** X X X *** REFERENTE: Inexigibilidade nº 013/2015 celebrado em 18/06/2015EXTRATO Nº 082/2015 CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

REFERENTE: Inexigibilidade nº 011/2015 celebrado em 17/06/2015 CONTRATADA: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina(ADJORI)CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

CONTRATADA: Associação Canto da Amizade (ACAMI) OBJETO: Aquisição de Cota de participação no 43º Congresso Estadualda Adjori/SC, que será realizado no período de 19 a 21 de junho de2015 no Costão do Santinho, cidade de Florianópolis SC.

OBJETO: Aquisição de cota de participação e uso de espaço físico na 1ªExpo Feira São João que acontecerá na cidade de Grão-Pará/SC noperíodo de 19 a 21 do mês de junho do corrente ano, onde serádisponibilizado espaço físico e estande de 32 m², montada, numerada(nº 29) e pronta para uso por parte da ALESC.

VALOR: 50.000,00FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93; AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 035/2015 e Ato da Mesa128, de 27 de fevereiro de 2015.VALOR: 25.000,00

DATA DO EVENTO: 19 a 21 de junho de 2015 ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento: 3.3.90. 39.55(patrocínio), do orçamento da ALESC.

FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93, Ato deMesa nº 128, de 27/02/2015 e Autorização Administrativa paraProcesso Licitatório nº 0031/2015.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento: 3.3.39.55(patrocínio).

Florianópolis/SC, 29 de junho de 2015Fabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoLonarte Sperling Veloso- Coordenador de Licitações e ContratosCarlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral

Florianópolis/SC, 26 de junho de 2015 *** X X X ***Fabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor Administrativo EXTRATO Nº 087/2015Lonarte Sperling Veloso- Coordenador de Licitações e Contratos REFERENTE: Contrato nº 022/2015 celebrado em 18/06/2015Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

*** X X X *** CONTRATADA: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina-ADJORIEXTRATO Nº 083/2015

REFERENTE: Contrato nº 019/2015 celebrado em 17/06/2015 OBJETO: O presente contrato tem por objeto:CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. 1) Aquisição de cota de participação no 43º Congresso Estadual da

Adjori/SC, que será realizado no período de 19 a 21 de junho de 2015no Costão do Santinho, cidade de Florianópolis SC.

CONTRATADA: Associação Canto da Amizade (ACAMI)OBJETO: O presente contrato tem por objeto:1) Aquisição de cota de participação e uso de espaço físico na 1ª ExpoFeira São João que acontecerá na cidade de Grão-Pará/SC no períodode 19 a 21 do mês de junho.

VALOR: R$ 50.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93; ProcessoLicitatório nº 035/2015-LIC; Inexigibilidade de Licitação nº 02132015;Ato da Mesa nº 128, de 27 de fevereiro de 2015 e; AutorizaçãoAdministrativa.

VALOR: R$ 25.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 caput da Lei 8.666/93; Inexigibilidade deLicitação nº 011/2015; Autorização para Processo Licitatório nº031/2015; Ato de Mesa nº 128, de 27/02/2015.

Florianópolis/SC, 29 de junho de 2015.Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral

Florianópolis/SC, 26 de junho de 2015. Fabrício José Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoCarlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral Miguel Angelo Gobbi- PresidenteFabrício José Satiro de Oliveira- Diretor Administrativo *** X X X ***Augustinho Júlio Marcos- Presidente

PORTARIAS*** X X X ***EXTRATO Nº 084/2015

REFERENTE: Inexigibilidade nº 012/2015 celebrado em 18/06/2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. PORTARIA Nº 1831, de 29 de junho de 2015CONTRATADA: Prefeitura Municipal de Marema (SC) O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,

OBJETO: Aquisição de cota de participação e uso de espaço físico naExpo Marema 2015 que acontecerá na cidade de Marema/SC noperíodo de 19 a 21 do mês de junho do corrente ano, onde serádisponibilizado espaço físico e estande de 30 m², montada, numerada(nº 26) e pronta para uso por parte da ALESC. RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, nosarts. 17 e 31 da Resolução nº 02, de 11de janeiro de 2006 e alterações, c/c o art.1º do Ato da Mesa nº 160, de 15 de agostode 2007, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de2015,

VALOR: 15.000,00FUNDAMENTO LEGAL:: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93, Ato deMesa nº 128, de 27/02/2015 e Autorização Administrativa paraProcesso Licitatório nº 0032/2015.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica). Subelemento: 3.3.39.55(patrocínio).

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.845 29/06/201 5

ART. 1º - DESIGNAR o servidor JAYR DE OLIVEIRAMATTOS FILHO, matrícula nº 1373, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, para exercer, em substituição, o cargo deCoordenador de Transportes, código PL/DAS-6, enquanto durar oimpedimento do respectivo titular, ZULMAR HERMOGENES SAIBRO, quese encontra em fruição de licença-prêmio por trinta dias, a contar de 1ºde julho de 2015 (DA - Coordenadoria de Transportes).

PRORROGAR LICENÇA para tratamento de saúde dosservidores abaixo relacionados:

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº

1006 IVAN DE ALMEIDA VIANNA 120 5/6/2015 3035/2015

1470 MARIO SOARES 60 14/6/2015 3037/2015ART. 2º - Por ter estabilizado função de confiança,

deverá fazer opção, pois o benefício não é cumulativo.1333 RAQUEL NACK NUNES 60 15/6/2015 3038/2015

4343 RUBIA CARINE ESBROLIO 60 10/6/2015 3039/2015Carlos Alberto de Lima Souza2122 SERGIO NEY SANT'ANA DE

OLIVEIRA120 8/6/2015 3040/2015Diretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1832, de 29 de junho de 2015 1084 VALTER CLEMENTINO PEREIRA 60 2/6/2015 3041/2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1837, de 29 de junho de 2015RESOLVE:O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

LOTAR a servidora ROSELIA FLORENCIO, matrícula nº1999, na MD - 1ª Secretaria, a contar de 26 de junho de 2015.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, IV, da Lei nº10.520, de 17 de julho de 2002, e emconformidade com a Resolução nº 967, de11 de dezembro de 2002,

*** X X X ***PORTARIA Nº 1833, de 29 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

DESIGNAR os servidores abaixo relacionados pararealizar os procedimentos previstos no Edital de Pregão nº 006/2015.

Matr Nome do Servidor FunçãoRESOLVE:LOTAR o servidor LUCAS GABRIEL DINIZ, matrícula nº

6311, na Diretoria de Comunicação Social, a contar de 1º de julho de 2015. 1039 VICTOR INÁCIO KIST Pregoeiro

1877 ANTONIO HENRIQUE COSTA BULCAO VIANNA Pregoeiro substitutoCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral 775 ADRIANA LAUTH GUALBERTO

*** X X X ***947 VALTER EUCLIDES DAMASCO Equipe de apoioPORTARIA Nº 1834, de 29 de junho de 2015

1039 VICTOR INACIO KISTO DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, tendo em vista o queconsta do Processo nº 3042/2015,

7211 JOAO GABRIEL PEREIRA ZIMMERMANN

1332 HELIO ESTEFANO BECKER FILHO

1998 BERNADETE ALBANI LEIRIARESOLVE: com fundamento no art. 62, II, art. 63,

caput e art. 69, da Lei nº 6.745, de 28 dedezembro de 1985,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***CONCEDER LICENÇA por motivo de doença em pessoa

da família à servidora SILMARA QUINTAO DA SILVEIRA, matrícula nº1582, por 15 (quinze) dias, a contar de 11 de junho de 2015.

PORTARIA Nº 1838, de 29 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015 e tendo em vista oque consta do Processo nº 2956/2015,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X *** RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 1835, de 29 de junho de 2015

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,

CONCEDER ao servidor ADEMIR GASSTMANN,matrícula nº 1796, LICENÇA-PRÊMIO referente ao quinquêniocompreendido entre 12 de junho de 2010 e 11 de junho de 2015.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-GeralRESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63,

caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

*** X X X ***PORTARIA Nº 1839, de 29 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002, e convalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015,

CONCEDER LICENÇA para tratamento de saúde aosservidores abaixo relacionados:

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nºRESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c art.5º, parágrafo único, da Lei Complementar nº36, de 18 de abril de 1991,

1203 GABRIEL BARBATO 30 9/6/2015 3034/2015

2132 JOAO BATISTA PEREIRA 90 12/6/2015 3036/2015

1638 KATIA LOTTIN 15 15/6/2015 3033/2015 INCLUIR na folha de pagamento dos servidores aseguir nominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO,incidentes sobre os respectivos vencimentos, com o início de vigência epercentual enumerados na seqüência:

1360 MARIA NEUZA MARCELINO DASILVA

60 1/6/2015 3032/2015

Carlos Alberto de Lima SouzaNome servidor Matr Vigência Processo nºDiretor-Geral

*** X X X ***EDIO DOS SANTOS 5518 3% 3% 11/6/2015 2939/2015PORTARIA Nº 1836, de 29 de junho de 2015

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,

FELIPE ANTONIO DAMO 3464 3% 9% 11/6/2015 2905/2015

SEBASTIÃO DASGRAÇAS WOLFF

7082 3% 3% 15/6/2015 2948/2015

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63 daLei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, Diretor-Geral

*** X X X ***

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