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ESTADO DE GOIÁS
DIRETORIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
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DIRETORIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – DGAP/GO
Avenida 85, nº 745, 4º andar, Ed. Fátima, Setor Sul, Goiânia – GO, CEP: 74.080-010 Fone: (62) 36201- 7566 – e-mail: [email protected]
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PORTARIA Nº 269/2018-GAB/DGAP
Institui o Regimento dos Núcleos
Especiais de Custódia, alterando
disposições e dá outras providências.
O DIRETOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO
ESTADO DE GOIÁS, nomeado pelo Decreto de 03 de janeiro de 2018, publicado no
Diário Oficial/GO nº 22.721, de 04 de janeiro de 2018, no uso de suas atribuições legais
e em conformidade com Lei 19.962 de 03 de janeiro de 2018,
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos de
segurança e rotinas carcerárias dos Núcleos Especiais de Custódia situado no Compexo
Prisional em Aparecida de Goiânia;
Considerando a necessidade de orientar a conduta funcional dos Agentes
Prisionais e demais servidores no âmbito do Núcleos Especiais de Custódia, de forma a
aprimorar e harmonizar os procedimentos e rotinas das equipes de serviço,
RESOLVE:
Art. 1º Instituir o Regimento de Procedimentos de Segurança e Rotinas
Carcerária dos Núcleos Especiais de Custódia, pertencente a Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária – DGAP, sendo uma Unidade Prisional de segurança
máxima e destinada à receber detentos provisórios e condenados, estrangeiros e
nacionais, assim como em caso de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), conforme
disposto no artigo 52 e 60 da LEP (Lei de Execução Penal) determinado pela
Autoridade Judiciária (juiz).
Parágrafo único. O Regimento de que trata o caput deste artigo é
atribuído o grau de sigilo e seu conteúdo deverá ser difundido, por meio de cópia
acautelada somente aos servidores dos referidos Núcleos Especiais, aos membros do
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Gabinete da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária e aos que, em razão das
suas atribuições, tiverem necessidade de conhecê-lo para seu fiel cumprimento.
Art. 2º A presente Portaria tem vigência imediata a partir desta data.
Art. 3º Ficam revogadas as disposições e normativas em contrário,
especificamente a Portaria nº 023/2014..
Publique-se e Cumpra-se.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, 28 de maio de 2018.
EDSON COSTA ARAÚJO –Coronel QOPM R/R
Diretor-Geral de Administração Penitenciária
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Regimento
dos Núcleos
Especiais de
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SUMÁRIO
1 – TÍTULO I -...............................................................................................................06
Capítulo I - DO OBJETO ...............................................................................................06
Capítulo II – Das Disposições Gerais .............................................................................06
Seção I – Das Denifinições ...................................................................................08
Seção II – Estrutura Organizacional .....................................................................10
Seção III – Postos de Serviço ................................................................................11
2 – TÍTULO II -.............................................................................................................12
Capítulo I - DO PLANO DE DEFESA ..........................................................................12
Capítulo II – Dos Niveis de Segurança ..........................................................................13
Capítulo III – Dos Procedimentos de Segurança ............................................................14
Seção I – Área Externa e Interna .........................................................................14
Seção II – Preparação de presos para escolta ........................................................34
Seção III – Sistema de Ronda ...............................................................................35
Seção IV – Formas de Interação com o preso ......................................................37
Seção V – Meios de coerção .................................................................................37
3 - TÍTULO III– DOS DIREITOS E DEVERES DOS PRESOS............................ 40
Capítulo I – Do Objeto e Disposições Iniciais ..............................................................40
Seção I – Do Objeto ..............................................................................................40
Seção II – Direitos, Deveres, Recompensas e Regalias ........................................41
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Seção III – Dos Deveres ........................................................................................43
Seção IV – Das Recompensas e das Regalias .......................................................45
4 - TÍTULO IV– DO PROCEDIMENTO DE INCLUSÃO .................................... 47
Capítulo I – Da Definição, Origem e Qunatitativo Admitidos .......................................48
Capítulo II – Da Documentação necessáris para Inclusão .............................................48
Capítulo III – Das Medidas Administrativas e De Segurança ........................................49
Capítulo IV – Da Transferência e Soltura de Presos ......................................................51
5 - TÍTULO V– DO PROCEDIMENTO PARA VISITAS .................................... 54
Capítulo I – Procedimentos Gerais .................................................................................54
Capítulo II – Documentação para Cadastro de Visita ....................................................55
Capítulo III – Das Visitas Íntimas ..................................................................................56
Capítulo IV – Da Cancelamento das Visitas ..................................................................57
Capítulo V – Da Conduta dos Visitantes ........................................................................58
6 - TÍTULO VI– DOS PROCEDIMENTO DIÁRIOS ............................................ 63
Capítulo I – Disposições Gerais .....................................................................................64
Capítulo II – Da Verbalização para Execução de Procedimentos .................................64
Capítulo III – Da Descrição de Procedimentos Realizados ............................................65
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ANEXO I
REGIMENTO DOS NÚCLEOS ESPECIAIS DE CUSTÓDIA
Título I
DO OBJETO E DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1º - Este regimento estabelece os procedimentos de segurança e
rotinas carcerárias, visando disciplinar o funcionamento adequado dos Núcleos
Especiais de Custódia no Estado de Goiás.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Os Núcleos Especiais de Custódia, são Unidades Prisionais de
segurança máxima pertencentes a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária –
DGAP e, destinadas à receber detentos provisórios e condenados, estrangeiros e
nacionais, assim como aos incluídos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD),
conforme disposto no artigo 52 e 60 da LEP (Lei de Execução Penal) determinado pela
Autoridade Judiciária (juiz).
Art. 3º O Núcleo Especial de Custodia, localizado no Complexo Prisional
de Aparecida de Goiânia, possui a seguinte estrutura física:
I - A carceragem é dividida em duas alas (A e B), cada uma com 6 (seis)
celas individuais, 5 (cinco) coletivas denominadas 1; 2; 3; 4 e 5 e 4 (quatro) pátios
destinados ao banho de sol denominados 1; 2; 3 e 4.
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II- A parte administrativa interna é composta por uma área de segurança,
Biblioteca, supervisão de segurança, uma sala é destinada ao chefe de equipe, um
parlatório, biblioteca, sala de Monitoramento, sala de armários, alojamento e uma
cozinha destinada aos servidores e banheiros.
III- A parte administrativa externa é composta pela sala do Diretor,
cartório e corpo da guarda e cela de triagem.
IV - Toda a parte interna é cercada por uma muralha de sete metros e
vinte centímetros de altura com passarela e quatro guaritas localizadas em suas
extremidades.
Parágrafo único – A capacidade máxima de lotação do Núcleo de
Custódia é de 88 (oitenta e oitos) presos.
Art. 4º O Núcleo Especial de Custodia, por se tratar de única Unidade
Prisional de Segurança Máxima do Estado de Goiás construída até o presente momento,
é de abrangência estadual desde observado ao limite de sua ocupação.
Art. 5º A inclusão de presos no Núcleo Especial de Custódia observará
rigorosamente as disposições deste Regimento Interno assim como da Portaria de
Movimentação de Vagas, Portaria nº 166/2018 – GAB/DGAP.
Art. 6º Presos submetidos a sanções disciplinares serão alojados
separadamente dos demais inseridos no Regime Disciplinar Diferenciado – RDD.
I – Nas sanções disciplinares, o diretor poderá decretar o isolamento
preventivo pelo prazo de até 10 dias e após instaurado o procedimento disciplinar para
apuração de falta, assegurado o direito de defesa e comprovado a falta, a sanção (o
isolamento na própria cela, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a
30 dias, conforme art. 58 e art. 60 da LEP.
II - Os presos em RDD – Regime Disciplinar Diferenciado após o
cumprimento dos 30 dias de sanção deverão ser transferidos para as Coletivas 1 ou 2
com as devidas observações de convivência.
III - A ala B será destinada para presos com medida de segurança e a
coletiva 5 será destinada aos presos não faccionados ou separação de facções.
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Art. 7º Cabe ao Diretor do Núcleo Especial de Custodia, comunicar a
inclusão ou transferência do preso com as respectivas justificativas à Vara da Execução
Penal de Goiânia (4ª Vara Criminal) no máximo 24 (vinte quatro) horas, no próximo dia
útil.
Art. 8º A inclusão de qualquer preso no Núcleo Especial de Custódia
deverá obedecer rigorosamente as disposições da Portaria de Movimentação de Vagas.
Seção I
Definições
Art. 9º - Para efeito deste Regimento são adotadas as seguintes
definições:
I - Posto de Serviço: É a unidade física, parte integrante das instalações
da Unidade Prisional, onde os Agentes Prisionais e demais servidores exercem as
atribuições dos seus cargos;
II - Área externa de segurança: É a área compreendida entre os muros das
instalações físicas do Núcleo de Custodia e a Muralha Externa com quatro guaritas nas
arestas (GE1, GE2, GE3 e GE4);
III – Área interna de segurança máxima: É a área entre o pátio central e o
alambrado que fecha a área administrativa interna.
IV - Posto de serviço administrativo 1 – ADM1: Compreende sala de
espera, sala da administração, sala da direção e cartório da unidade;
V - Posto de Acesso primário de veículos e de pessoal – P1: É a área
formada pela recepção de acesso a unidade, portão de acesso de viaturas, porta de
acesso de visitas e servidores, área de visita assistida, sala de vistoria e cela de triagem.
VI - Posto de serviço 2 – P2: É a área de segurança destinada aos
Agentes que ficarão durante o expediente monitorando os presos que estão no banho de
sol do pátio 1 e todos os procedimentos diários executado pela equipe de plantão.
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VII - Posto de serviço 3 – P3: É a área composta pela sala de
monitoramento, supervisão de segurança, sala de armários, almoxarifado, refeitório,
cozinha e banheiro.
VIII – Corredores de acesso – São áreas destinadas para acessar as Ala
A, B, Coletivas 1,2,3,4,5 e seus respectivos pátios de banho de sol e acesso ao
parlatório.
IX - Servidor: Pessoa legalmente investida na função de Agente
Prisional, podendo ser cargos temporários ou em comissãos, que prestem serviço para
DGAP lotados no Núcleo Especial de Custódia.
X - Funcionário terceirizado: Empregado de empresa contratada,
conveniada ou parceira, que tem como atribuição apoiar as atividades-meio realizadas
na Unidade Prisional;
XI - Preso: Pessoa custodiada no Núcleo Especial de Custódia;
XII - Ronda Interna: Inspeção realizada por servidor, na área
administrativa, e/ou na área de segurança máxima, conforme prevê este Regimento;
XIII - Ronda Externa: Verificação e acompanhamento por servidor, na
área externa de segurança e suas imediações;
XIV - Plano de Defesa: Documento que elenca os procedimentos a serem
adotados em caso de riscos de ameaças ao Presídio Especial;
XV - Nível de segurança: Graus de alerta e de procedimentos de
segurança e rotinas carcerárias, adotados em função da análise dos riscos de ameaça à
Unidade Prisional Especial;
XVI - Evento crítico: Qualquer situação que eventualmente possa colocar
em risco a segurança;
XVII - Avaliação detalhada de risco: Avaliação da intensidade e extensão
do risco de ameaça à Unidade Prisional;
XVIII- Todas as pessoas (autoridades, servidores, colaboradores ou
visitantes) que necessitem adentrar na Unidade Prisional, independente da função,
deverão passar pela busca eletrônica corporal nos termos desta Portaria.
XIX- A Revista eletrônica de materiais é o procedimento que consiste na
inspeção de materiais por meio de esteira de raio-x, com o objetivo de identificar armas,
explosivos, drogas ou outros objetos, produtos ou substâncias proibidas.
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XX- A Busca eletrônica corporal é o procedimento que consiste na
inspeção de autoridades, servidores e colaboradores por meio de scanner, detectores de
metais pórticos, banquetas ou portáteis, com o objetivo de identificar armas, explosivos,
drogas ou outros objetos, produtos ou substâncias proibidas.
XXIII- Busca Manual Corporal: Procedimento que consiste em despir-se,
o visitante ou o preso, de forma a possibilitar a inspeção visual e tátil das suas vestes,
além da inspeção visual do corpo (boca, narinas, ouvido, solas dos pés e palmas das
mãos), com o objetivo de identificar armas, explosivos, drogas ou outros objetos,
produtos ou substâncias proibidas e em caso de absoluta necessidade de exame mais
clínico, o visitante será convidada a ser escoltada até uma o hospital mais próximo, para
que seja senada a dúvida através de exame específico como raio-X
Seção II
Estrutura organizacional do Núcleo de Custódia
Art. 10 - A estrutura do Núcleo de Custódia apresenta a seguinte
composição:
I - Direção:
a) Diretor;
b) Gestor do Cartório, cadastro e controle;
c) Supervisor de Segurança;
d) Auxiliar administrativo
e) Chefe de Equipe.
f) Equipes de plantão
II – Postos de serviços fixos
a) P1- Controle de acesso da Unidade
b) P2- Área de segurança interna
c) P3- Sala de Monitoramento
d) Guaritas externas- PM
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Parágrafo único – No interesse do serviço, o Diretor da Unidade poderá
ativar ou desativar postos de serviços, mediante autorização da DGAP.
Seção III
REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS POSTOS DE SERVIÇO
Art. 11 - Os Postos de Serviço que terão funcionamento ininterrupto,
durante todo o período de atividade da Unidade e seus respectivos efetivos mínimos,
são:
I - P1 – Funcionamento interrupto durante todos os dias com no mínimo
2 (dois) agentes e terá seu efetivo reforçado nos dias de visitas de familiares durante o
expediente em virtude do volume de pessoas atendidas;
II – P2 – Posto com funcionamento durante todos os dias, com
funcionamento mínimo com dois servidores durante o dia e durante os procedimentos
apenas um mantém no posto.
III - P3 – Posto de funcionamento ininterrupto com funcionamento
mínimo com 4 (quatro) servidores escalados em escala de plantão, durante os
procedimentos ficará apenas o que está escalado no monitoramento e durante a noite
ocorrerá o revezamento.
IV - Guaritas de Vigilância Externa, durante 24 (vinte e quatro) horas;
§ 1º - O efetivo mínimo de qualquer dos postos aludidos nos incisos deste
artigo poderá ser reforçado a qualquer tempo, a critério do Chefe de Equipe, para
atender as necessidades emergenciais do serviço, considerando o número de agentes
disponíveis no plantão.
§ 2º - Os serviços nos postos: P1, P2, P3, serão realizados
preferencialmente na modalidade de plantão por agentes penitenciários, em escalas de
revezamento com períodos de trabalho definidos pela Administração, executados por
quatro equipes: Equipes de Plantão A, B, C e D, quando necessário, com o auxílio da
equipe de trabalho que se encontre em regime de expediente das 08 (oito) às 17
(dezessete) horas.
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§ 3º - Não sendo dia de visita de presos, os postos P1 e P2 terão escala
fixa por dia de plantão, que ficará sob a responsabilidade do chefe de equipe do plantão.
§ 4º - Todos os Postos fixos disporão de um Livro de Ocorrências para
registro obrigatório das atividades e ocorrências, descrevendo toda movimentação e
ocorrência.
§ 5° - O posto ADM1 funcionará em escala de expediente, sendo
escalados para este posto os servidores do expediente lotados em cada uma das
repartições que o compõe, como descrito no inciso IV do Art. 8° deste regimento;
§ 6° - O posto de serviço P1 funcionará em regime de plantão com no
mínimo um servidor nos dias que não forem visitação, e nos dias de visitação
funcionará com no mínimo 4 (quatro) servidores, sendo composto de homens e
mulheres que realizarão a revista dos visitantes e auxiliarão na triagem da entrada dos
mesmos para a visitação na Unidade;
§ 7° - O posto de serviço P3 funcionará em regime de plantão, destacado
para a reserva de armamentos, monitoramento das câmeras, sendo responsável pelo
registro e controle de todos os armamentos e equipamentos de segurança sobre a cautela
da Unidade e auxiliará nas anotações diárias para posterior confecção do livro de
ocorrência;
Título II
DA SEGURANÇA DO NUCLEO DE CÚSTODIA
CAPÍTULO I
DO PLANO DE DEFESA E CONTINGÊNCIA GERAL
Art. 12 - Incumbe à Superintendência de Segurança Penitenciária
conjuntamente com a Gerência de Inteligência, elaborar o Plano de Defesa da Unidade.
§ 1º - O Plano de Defesa deverá preferencialmente contar com a
participação da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, Polícia Militar, Polícia
Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e outras instituições congêneres, de acordo
com as atribuições de cada Órgão.
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§ 2º - O Plano de Defesa deverá ser revisado anualmente e submetido à
aprovação do Diretor-Geral de Administração Penitenciária;
§ 3º - Em face do grau de ameaça o Plano de Defesa poderá ser revisado
a qualquer tempo.
CAPÍTULO II
DOS NÍVEIS DE SEGURANÇA
Art. 13 O nível de segurança empregado deverá ser adotado conforme o
grau de ameaça à Unidade Prisional, sendo:
I - Nível de Segurança 1 (NS1): empregado de forma ordinária, em
situações de normalidade;
II - Nível de Segurança 2 (NS2): empregado mediante Portaria do
Diretor, em contraposição a evento crítico
III - Nível de Segurança 3 (NS3): empregado a partir da efetiva
necessidade de reação a evento crítico, conforme previsto no Plano de Defesa.
Parágrafo único. Conforme a intensidade e extensão do risco da ameaça,
o Nível de Segurança 2 (dois) poderá ensejar, dentre outras, as seguintes medidas:
a) Suspensão de todas as atividades internas que envolvam presos, tais
como: banhos de sol, visitas e atividades de assistência educacional,
laboral e religiosa, à exceção dos atendimentos de emergências pelo
serviço de Saúde da Unidade;
b) Reforço do efetivo de Agentes nas nos Postos de Serviço 1, 2 e 3 (P1,
P2 e P3);
c) Limitação de acesso às dependências das Alas A, B e Coletivas 1, 2, 3,
4 e 5;
d) Suspensão da entrega de correspondências escritas;
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e) Rondas compulsórias diurnas e noturnas com intervalos definidos a
critério da Direção.
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E ROTINAS CARCERÁRIAS
Seção I
Área externa e interna de segurança
Art. 14 - Todas as portas, portões e cadeados que integram a área externa
e interna de segurança da Unidade, deverão permanecer compulsoriamente trancados e
deverão ser liberados somente por ocasião da realização de procedimentos e rotinas
diárias descritas neste Regimento.
Parágrafo único – Excetos as salas do setor Administrativo que poderão
permanecer abertas durante o horário de expediente.
Art. 15 - Durante o horário de expediente administrativo a
responsabilidade sobre a posse das chaves das instalações, veículos e demais bens que
compõem o patrimônio da Unidade será distribuída da seguinte forma:
a) As chaves dos cadeados dos portões de acesso interno e externo e das
celas do presídio ficarão sob responsabilidade dos servidores de plantão
conforme os escalados para os referidos postos de serviço;
§ 1º - As cópias das chaves de todas as celas e portões, ficarão sob
responsabilidade do Supervisor de Segurança e/ou Diretor; e
§ 2º - Nenhuma chave ficará sob responsabilidades de detentos.
Art. 16 - O Posto de Acesso Primário (P1) é a primeira barreira para
ingresso de veículos nas instalações da Unidade através do portão de acesso de viaturas.
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Art. 17 - O acesso de veículos pelo Portão de Acesso de Viaturas é
exclusivo para viaturas operacionais da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária
e de demais instituições de segurança pública e que se encontrarem integrando na
escoltas para transporte de presos ou em outras atividades de apoio operacional, sendo
necessária a identificação dos integrantes dos veículos nestes portões, com a
apresentação de documentos funcionais e identidade, facilitando o registro em livro
próprio das pessoas que estiveram no presídio.
§ 1º - É vedado o ingresso pelo portão citado no caput deste artigo de
qualquer veículo de propriedade particular;
§ 2º - O veículo da empresa responsável pela entrega da alimentação
diária descarregará as caixas contendo alimentação, do lado externo ou no primeiro
portão de entrada. Não necessitando ter acesso do veículo a Unidade e posteriormente
serão transportadas para o interior da unidade por preso escoltado por Agentes
Penitenciários.
§ 3º - Para a entrada e saída de pessoas, veículos ou materiais pelo Portão
de Acesso de Viaturas (PAV), deslocar-se-ão ao referido portão, no mínimo, 01 (um)
agente de segurança do P1, portando armas de fogo com munição letal e equipamentos
de proteção, devendo executar os seguintes procedimentos:
a) Realizar a revista eletrônica pessoal por meio de detector de metal
portátil ou através do portal, exceto se estiver integrando grupo de
escolta;
b) Realizar os demais procedimentos descritos nas alíneas de “a” a “e” do
Art. 12 deste Regimento, no que couber;
c) Abrir o Portão de Acesso de Viaturas;
d) Fechar o Portão, trancando-o com cadeado.
§ 4º - Quando se tratar de ingresso de viaturas da Unidade a identificação
dos ocupantes se dará no próprio Portão de Acesso de Viaturas.
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Procedimentos na Porta de Acesso de Visitantes e Servidores P1
Art. 18 - Para autorizar o ingresso de pessoas na Área de Segurança
Interna através da Porta de Acesso de Visitantes e Servidores (P1), deslocar-se-ão à
referida porta, no mínimo, 01 (um) agente de segurança, portando armas de fogo com
munição letal e equipamentos de proteção, devendo executar os seguintes
procedimentos:
a) Realizar, antes da abertura do portão, uma revista visual sumária do
visitante, solicitando, caso necessário, que ele mostre as mãos, levante a
camisa e vire-se de costas;
b) Identificar o visitante, conferindo o documento de identificação oficial
com foto;
c) Comunicar ao visitante que é proibido o ingresso no Núcleo de
Custódia portando aparelhos de telefonia móvel celular e seus acessórios,
ou qualquer outro equipamento ou dispositivo eletrônico de comunicação
capaz de transmitir ou receber sinais eletromagnéticos, bem como,
qualquer objeto que represente risco à integridade física ou à vida, e
ainda, bolsas, mochilas, malas ou similares, relógios, carteiras, bonés ou
afins, objetos cortantes ou pontiagudos, entre outros do mesmo gênero;
d) Proibir o ingresso de servidores portando aparelhos celulares;
e) Submeter os visitantes aos demais procedimentos de segurança tais
como passagem pelo Pórtico metálico e RX dos objetos pessoais trazidos
pelos visitantes e depois encaminhar para o posto de serviço 2;
f) Todo servidor, independente da função, deverá ser submetido ao
procedimento de revista eletrônica;
g) Sempre que constatado algum objeto cuja entrada seja proibida, o
servidor deverá comunicar, imediatamente, o fato ao Chefe de Equipe do
plantão, para que este tome as providências cabíveis;
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Procedimentos P1
Art. 19 - A equipe designada para o Posto de Serviço (P1) são
responsáveis pela conferência da lista de visitantes e realização do procedimento de
visita nos visitantes dos presos, mantendo-os sob observação contínua enquanto durar a
espera até o encaminhamento para a revista.
I - Realizar todos os demais procedimentos necessários para garantir o
cumprimento das normas que regulam a visita de presos;
II - Comunicar à equipe escalada no posto 2 a conclusão dos
procedimentos de segurança e de revista para que esta proceda à condução dos
visitantes até a área de visita.
III - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P1, notificando o Chefe de Equipe de plantão o
extravio, a perda ou a danificação dos mesmos, sendo atribuições do escrivão escalado
para o dia no referido posto, a conferência de todo o material em carga do aludido posto
de serviço, devendo manter o registro destes materiais em campo específico do livro de
ocorrências ou registro eletrônico;
IV - Registrar todas as ocorrências no posto de serviço, dentre elas, a
entrada de advogados, visitantes, movimentação de presos, entrada de autoridades
(juízes, membros do MP, chefes do executivo, autoridades eclesiásticas, etc.);
V - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
VI - Comunicar ao Superior Hierárquico imediatamente Chefe de Equipe
do plantão, ocorrência de situação que configure ou caracterize crime ou ameace a
segurança;
§ 3º - A execução dos procedimentos de segurança no Portão do Posto de
Trabalho 1 é de responsabilidade dos agentes escalados neste Posto de serviço.
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§ 4º - Compete aos servidores escalados para o posto de serviço P1
Submeter ao equipamento de raios-x para análise de imagens, tanto na entrada como na
saída, todo material portado por pessoas autorizadas a adentrar a Área de Segurança
Máxima e ou posto de saúde, incluindo as roupas destinadas aos presos, bem como, os
materiais utilizados nos serviços de limpeza e manutenção;
§ 5º - Compete aos servidores do posto de Serviço P3 registrar o acesso
de presos ao posto de atendimentos médicos, além do acesso de profissionais da saúde
que já deverão ter sido revistados pelos servidores do posto P1;
§ 6º - Os presos que receberem atendimentos médicos deverá ser
registrado no livro de ocorrências próprio do posto P3, podendo haver um livro
específico para os registros de saúde e um livro para anotações das ocorrências diárias
de quantos presos foram atendidos diariamente e de qual ala;
§ 7º- Os agentes dos postos de serviço P1, P2 e P3 podem revezar os
postos de trabalho entre si, sem deixar nenhum dos postos desguarnecidos de vigilância
constante;
§ 8º - Aos agentes dos postos de serviço ADM 1 compete as atividades
administrativas vinculadas a cada um dos departamentos abarcados por este posto de
serviço.
Posto de Serviço 2 (P2)
Art. 20 - O Posto de Serviço 2 (P2) é local de acesso a carceragem do
Núcleo de Custodia.
Art. 21 - A equipe designada para o Posto de Serviço 2 (P2) é
responsável pelos procedimentos de segurança para entrada de visitantes já registrados e
revistados pelos portos P1, acesso de advogados para entrevistas com os presos, acesso
de servidores ao interior das dependências da área de segurança dos blocos de celas,
acesso de presos para inclusão e exclusão e qualquer outro procedimento de segurança
que envolva visitantes ou acesso de pessoas ás áreas de seguranças das celas.
Parágrafo único - Os agentes de segurança escalados no P2 e P3 deverão
estar sempre portando armas com munição letal e também não letal.
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Art. 22 - Incumbe ainda aos agentes penitenciários escalados para o P2 e
P3:
I - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P2 e P3, notificando o Chefe de Equipe do
plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos, sendo de responsabilidade do
escrivão de cada um dos postos, notificarem em livro próprio ou registro eletrônico,
todas as ocorrências do dia de trabalho, além de registrar as alterações ocorridas com os
internos, movimentação de presos de celas após autorização do Supervisor de
Segurança, ocorrências de movimentação interna como revistas, entre elas a revista
estrutural, realizada diariamente);
II - Identificar todos aqueles que pretendam ter acesso a Área de
Segurança Máxima e aos parlatórios;
III - Inspecionar os instrumentos de trabalho dos advogados, sendo
proibido ao advogado adentrar para a sala de parlatório portando qualquer tipo de bolsa,
mala, pasta, computador, ou qualquer outro equipamento eletrônico. Sendo permitidos
apenas volumes de processos e/ou inquéritos.
IV - Acompanhar o visitante de preso desde a Área de acesso ao Posto de
acesso dá área P2, devendo retornar para buscá-lo quando finalizada a visita;
VIII – Todos os portões deverão ser trancados Trancar, imediatamente
após a passagem de pessoas, o Portão de Acesso à Área de Segurança Máxima.
IX - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
Art. 23 - Os servidores e funcionários terceirizados, somente poderão
ingressar na Unidade, se estiverem devidamente uniformizados e identificados.
Art. 24 - O ingresso de armas de fogo no pórtico do P1 em direção as
áreas do P2 e P3 só será permitido aos servidores da Unidade, sendo apenas armas de
cautela da Unidade ou cautela pessoal com armas da instituição. Sendo vedada a entrada
de servidores portando armas particulares de qualquer natureza, independentemente de
haver ou não registro.
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Art. 25 - É vedado, o acesso na Unidade, de servidores portando armas
particulares de qualquer natureza, independentemente de haver ou não registro.
Parágrafo único – Nenhum servidor, excetuando dos grupos de
intervenção táticas, deverá adentrar os pátios de sol, portando armas de fogo com
munições letais, sendo que a calibre 12 (doze) com munição de elastômero é a única
arma de fogo que poderá ser usada pelos agentes escalados para os postos P2 e P3 em
realização de procedimentos estritamente descritos nas normas da DGAP referentes às
rotinas de segurança do Núcleo de Custódia.
Parágrafo único - Constituem exceções à vedação imposta no caput deste
artigo nas seguintes situações:
a) As armas utilizadas durante o procedimento de inclusão,
exclusivamente na área de segurança externa a sala de Inclusão;
b) As armas e munições menos letais disponibilizadas pela Unidade para
a realização de procedimentos no interior da Unidade;
c) As armas letais, em situações extremas cuja necessidade da utilização
destas se justifique para a solução da crise, com autorização expressa do
responsável pela segurança seguido o plano de contingência interno da
Unidade.
Art. 26 - Eventuais dúvidas quanto aos acessos a este posto serão
dirimidas pelo Supervisor de Segurança, e se mesmo assim persistir, pelo Diretor da
Unidade, devendo em qualquer dos casos serem consignadas no livro ou no sistema de
registro de ocorrências.
Guaritas externas
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Art. 27 - Incumbe aos servidores de serviço nas Guaritas Externas (GE1,
GE2, GE3, GE4) que serão guarnecidas por Policiais Militares os seguintes
procedimentos:
I - Permanecer alerta às atividades de vigilância durante todo o período
de serviço;
II - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
III - Acionar o dispositivo de alerta sempre que constatado situação de
risco iminente à segurança da Unidade, integridade física ou à vida de pessoas;
IV - Repelir, quando necessário, qualquer ato de hostilidade que
caracterize injusta agressão atual ou iminente, utilizando-se dos meios moderados e
proporcionais disponíveis;
Parágrafo único – É proibido o ingresso nas Guaritas Externas e na
Passarela de Vigilância de: livros, revistas, manuais, equipamentos, mídias e demais
arquivos eletrônicos ou qualquer material, excetuando aqueles necessários para
execução das atividades de vigilância.
Posto de Serviço 3 ( P3)
Art. 28 - Os Agentes Prisionais designados para o Posto de Serviço 3
(P3) são responsáveis, pela execução dos procedimentos de segurança finais que
antecedem o acesso a Área das celas onde estão alojados os presos, Sala de Inclusão,
Parlatório de Visitantes e demais áreas integrantes do Núcleo de Custódia.
Art. 29 - É proibido o acesso de qualquer pessoa na área delimitada como
de segurança máxima.
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§ 1º - Só haverá exceção para o disposto no caput deste artigo no caso de
rondas previstas neste Regimento e para a realização de serviços imprescindíveis na
referida área, acompanhados por pelo menos um agente, com a autorização do Chefe de
Equipe, devendo o fato ser consignado no relatório do livro de ocorrências do posto P3.
§ 2º - No caso descrito no parágrafo anterior os procedimentos de
acompanhamento serão feitos pelos agentes escalados no P2 e P3 ou outro designado
pelo Chefe de equipe.
Art. 30 - Incumbe aos Agentes Prisionais escalados para o P2 e P3:
I - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P2 e P3, notificando o Chefe de Equipe do
plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos;
II - Verificar se a pessoa está devidamente cadastrada e/ou autorizada a
ingressar na Área de Segurança Máxima, tendo passado pelos registros e revistas dos
postos P1, conferindo o documento de identificação apresentado;
III - Registrar, em livro ou formulário próprio, para conferência na saída,
a entrada dos materiais utilizados nos serviços de limpeza e manutenção, bem como
outros materiais autorizados pelo Chefe de Segurança e Disciplina;
IV - Registrar, em livro ou formulário próprio, toda e qualquer
movimentação de preso retirando-o da cela: enfermaria, atendimento médico interno e
externo, escoltas, entrevista com advogados, audiência especial com o diretor,
autorizado conforme art. 41, inciso XIII, da LEP.
IV - Submeter toda pessoa que necessite ter acesso à Área das celas,
ainda que exerçam cargo ou função pública, incluindo servidores da Unidade, ao
procedimento de entrevista para verificar se o mesmo passou pela triagem e revista nos
postos de acesso anteriores, recolhendo destes, uma chancela que indica o nível de
permissão de acesso dos visitantes e por qual procedimento de revista o mesmo foi
submetida;
V - Trancar o Portão de Acesso às celas dos presos imediatamente após a
entrada ou saída de pessoas;
VI - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à Segurança da Unidade;
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VII - Proceder, no Livro de Ocorrências ou formulário próprio, o registro
das atividades e ocorrências transcorridas durante o plantão, devendo repassar os
registros de maior vulto tais como apreensões, incidentes que envolvam confrontos
entre presos, e qualquer outra ocorrência que fuja à normalidade do dia-a-dia das
atividades fim, aos servidores do Cartório do Núcleo de Custodia, lotados no posto de
serviço ADM1 para que sejam registrados no RAI.
VIII - Proceder revistas pessoais em presos para saída e retorno à
carceragem – celas – para toda e qualquer atividades em que o preso necessitar ser
retirado da cela e movido para área interna ou externa, sendo de sua competência a
escolta dos presos dentro dos perímetros de segurança máximo, até caso necessário, o
preso seja entregue a outra equipe de escolta com ordem de missão necessária para a
realização de alguma atividades em específico;
IX - Proceder à revista estrutural diária de todas as celas da Unidade.
§ 1º - Caso nos procedimentos de revista seja localizado algum material
ou equipamento cujo ingresso seja proibido, deverá ser imediatamente comunicado ao
Chefe de Equipe do Plantão para as providências cabíveis.
§ 2º - Eventuais dúvidas quanto aos acessos a este posto serão dirimidas
pelo Supervisor de Segurança, e se mesmo assim persistir, pelo Diretor da Unidade,
devendo em qualquer dos casos serem consignadas no livro de registro de ocorrências.
Procedimento de inclusão e soltura de presos nas celas do presídio
Art. 31 - A porta de acesso às salas de inclusão é para uso exclusivo
quando houver condução de presos destinados aos procedimentos iniciais de inclusão ou
solturas.
Art. 32 - Incumbe à equipe designada para o serviço no posto (P2 e P3) a
responsabilidade pelo procedimento de recebimento e inclusão dos presos observando o
seguinte:
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I - Executar os procedimentos de segurança no interior das salas de
inclusão antes de alojar o preso para realização de sua triagem inicial;
II - Executar os procedimentos para a inclusão de presos, conforme
disciplinado nas normas internas dessa Diretoria Geral;
III - Realizar a revista manual no preso conforme descrito neste
Regimento, valendo-se de detectores de metais e banquetas de detectores de metais,
procedendo a revista conforme Portaria específica que disciplina os procedimentos de
revista em presos e visitantes.
IV - Depois de encerrados os procedimentos descritos nos Incisos
anteriores, encaminhar os presos para a cela indicada pelo Supervisor de Segurança e/ou
Diretor em caso de ausência daquele, através do Portão da área de segurança junto ao
corredor que dá acesso as Alas e Coletivas.
Parágrafo único – Durante os procedimentos iniciais de inclusão, deverá
permanecer um agente na porta de acesso a sala de Inclusão, portando armamento
calibre 12 com munição menos letal e armamento curto com munições letais;
Art. 33 - Incumbe à equipe designada para os Postos de Serviços P2 e P3:
I - Conferir os presos lotados nas celas das Alas A e B e Coletivas, em
conformidade com a relação diária e atualizada de presos, fornecida pelo Setor de
Segurança. Esta conferência se dará três vezes por dia, em horários predefinidos pela
Supervisão de Segurança;
II - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga na Área de blocos de celas, notificando o Chefe de
Equipe do Plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos;
III - Fazer a distribuição da alimentação aos presos, que deverá ser
servida no momento previsto para o seu consumo;
IV - Fornecer aos presos, após inspeção visual, os objetos e materiais
autorizados de acordo com normas vigentes, entre eles materiais de higiene tais como
barbeadores, cortadores de unhas e máquina de cortar cabelo se necessário, que serão
entregues aos presos uma vez na semana para que durante 1 hora, realizem a assepsia
necessária, devolvendo tais objetos para a conferência minuciosa dos servidores dos
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postos de serviço P2 ou equipe designada pelo supervisor de segurança do Presídio,
sendo os mesmos que não forem descartáveis, alojados em local designado pela Direção
para este fim;
V - Liberar e recolher os presos nas diversas atividades previstas na
rotina carcerária;
VI - Desempenhar as atribuições de vigilância durante o banho de sol no
pátio 1;
VII - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do Plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
VIII - Acompanhar a coleta do lixo das celas, entregues pelos presos,
inspecionando a equipe designada para este fim.
IX – Escoltar os presos para levar o lixo para fora da unidade e dispensar
nos contêineres destinados para coleta de lixo do Complexo Prisional, a escolta deverá
conter no mínimo 2 (dois) Agentes com arma de fogo letal e menos que letal.
§ 1º - Os procedimentos descritos no inciso V serão realizados com no
mínimo 04 (quatro) agentes penitenciários, sendo que um dos quais permanecerá
portando calibre 12 (doze) com munição menos letal e arma de fogo com munições
letais no portão de acesso a ala, estando a arma de fogo com munições letais em seu
coldre e calibre 12 (doze) em posição de pronto baixo;
§ 2º - Os recipientes dos alimentos e outros resíduos devem ser
recolhidos nas celas, com sua integridade mantida e de forma adequada à inspeção
visual e manual dos Agentes Prisionais e, caso contrário, deverá o fato ser repassado à
Supervisão de Segurança que analisará as questões de segurança e poderá determinar
que se realize revista na cela por, no mínimo, 03 (três) Agentes Prisionais, verificando-
se:
a) A grade da cela;
b) A cama, retirando o colchão, observando a parte concretada;
c) As paredes, utilizando a tonfa;
d) O vaso sanitário e o ralo;
e) Os pertences pessoais do preso;
f) As roupas de cama e banho;
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g) Todos os demais objetos e locais.
§ 3º - O Agente Prisional escalado no Posto que presenciar ou tomar
conhecimento de falta de qualquer natureza praticada por preso informará ao Chefe de
Equipe do plantão, redigindo Comunicado do Evento com a descrição minuciosa das
circunstâncias do fato e dos dados dos envolvidos, e encaminhará o documento ao
Supervisor de Segurança para adoção das providências cabíveis.
Art. 34 - Incumbe ao Chefe de Equipe supervisionar e fiscalizar o
cumprimento dos procedimentos de segurança e de rotinas carcerárias executados no
Interior da Área dos Pavilhões de Detentos e Cumpridores de Pena pelos Agentes
Prisionais, devendo atuar na execução dos procedimentos.
Banho de Sol
Art. 35 - As liberações de presos ao pátio de banho de sol, destinadas à
convivência e atividades recreativas, serão realizadas diariamente, pelo período de 02
(duas) horas, sendo observados os seguintes procedimentos:
I - Incumbe aos agentes das equipes de plantão escalados para os postos
de serviços P2 e P3, liberarem ao pátio de sol:
a) Preferencialmente no primeiro período do turno matutino, os presos
lotados nas coletivas 1, 3, 4 e 5, e no segundo período do turno matutino,
os presos lotados na coletiva 2 e Ala B;
b) No turno vespertino, se necessário os presos lotados nas Alas A
poderão ser encaminhados para os pátios de sol para procedimento de
revista nas celas.
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Art. 36 - Em condições de normalidade, o banho de sol terá a duração de
02 (duas) horas.
Parágrafo Único – Não será permitido no pátio de banho de sol nenhum
objeto.
Art. 37 - É proibido aos presos, dentre outros comportamentos que
possam comprometer a segurança e a convivência pacífica, durante o período de banho
de sol:
I - Ultrapassar a linha de segurança demarcada no solário;
II - Se comunicar com os demais presos recolhidos nas celas de outra ala
ou blocos;
III - Executar movimentos de lutas ou artes marciais;
IV - Correr com as duas mãos para trás, simulando correr algemado;
V - Expressar posição de liderança perante os demais presos;
VI - Se reunir com mais de 04 (quatro) presos no pátio;
VII - Dirigir-se a um agente sem primeiramente pedir permissão para
falar;
VIII - Levar consigo qualquer objeto para o banho de sol sem a devida
autorização e revista dos servidores dos postos P3 e P3.
Art. 38 - Fica estipulado que o corte de cabelo dos presos deverá ser no
padrão n° 2 (corte de máquina).
Art. 39 - Fica estipulado que o preso deverá manter as unhas aparadas,
sendo feita conferência semanal pelo servidor.
Art. 40 - O preso deverá fazer a barba no mínimo semanalmente, sendo
que o controle dos barbeadores será feito pela supervisão de segurança juntamente com
os servidores plantonistas.
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Art. 41 - Para a liberação de presos das celas e recolhimento de presos do
pátio de banho de sol para as celas, deverão ser realizadas revistas observadas as normas
internas da Diretoria Geral de Administração Penitenciária.
Triagem e Isolamento
Art. 42 - É de responsabilidade dos agentes escalados no P2e P3 os
procedimentos diários relacionados aos presos alocados nas celas da Ala A ou B, os
quais atentarão para os seguintes procedimentos:
I - Fornecer aos presos, após inspeção visual e com detectores de metais,
os objetos e materiais autorizados de acordo com normas vigentes;
II - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
III - Executar todas as demais rotinas carcerárias, e procedimentos para
cumprimento de isolamento preventivo e de sanções disciplinares de isolamento caso o
preso esteja em RDD ou, proceder segundo as normas deste regime e das instruções de
serviço correlatas elaboradas pela DGAP para o alojamento do preso em uma das celas
da Unidade.
Parágrafo único – Em casos excepcionais, mediante decisão da Direção
da unidade, o preso com decisão de isolamento poderá cumprir a medida disciplinar na
própria cela.
Visitas aos Presos
Art. 43 - A visita social aos presos realizar-se-á semanalmente, as
quintas-feiras no período matutino, sendo limitado a quantidade de 2 pessoas adultas
por preso e realizar-se no pátio de banho de sol, com observância do disposto nas
normas internas para visita ao preso.
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§1º - A entrada de visitantes se iniciará as 8h30min. e terminará às
9h30min porém, o procedimento de visita terá duração de 2 (duas) horas encerrando às
11h30min.
§ 2º - A visita intima será autorizada tendo como requisito o bom
comportamento, a critério da administração e ocorrerá sempre na primeira quinta-feira
de cada mês e neste dia não ocorrerá a visita social para os que não têm companheira ou
esteja cumprindo sanção disciplinar.
§ 3º – Por ocasião do recebimento de materiais permitidos, conforme
normatização interna, os agentes penitenciários escalados no P1 serão responsáveis pelo
confere, que serão identificados e entregues para a visita entregar ao preso.
§ 4º - Será autorizada a entrada de material de limpeza e higiene pessoal
por quinzena, desde que atenda a quantidade e as normas na estipulação dos itens
permitidos.
§ 5º - Não será permitido a suplementação de alimentos.
§ 6º - A substituição de itens pessoais será permitido trimestralmente
respeitada o limite de quantidade e normas de materiais permitidos.
Art. 44 - Após a passagem pelos procedimentos no P1 e P2 o visitante
será então encaminhado aos locais destinados a visita.
Art. 45 - Os procedimentos a serem realizados com os presos e com os
visitantes durante as visitas serão coordenados e supervisionados pelo Chefe de Equipe
e realizados pelos Agentes Prisionais escalados para os respectivos postos, que deverão
cumprir a seguinte rotina sequencial:
I - Realizar prévia revista do pátio de visitas;
II – Retirar todos os presos que receberão visita social das Coletivas 1 e 2
um a um, passar pelo procedimento de revista e permanecerão trancados no corredor das
coletivas;
III - Retirar todos os presos das celas da Ala B que receberão visita
algemados e levados para área de visita social destinada.
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IV - Posicionar os visitantes na faixa amarela do pátio 1 e da área da
múltipla 1, ficando proibido avança-la.
V - Informar aos presos sobre os procedimentos de visita e sobre as
vedações impostas, bem como orientá-los sobre o local onde deverão permanecer
durante o período de visita social;
VI - Finalizado o tempo de visita, determinar que os presos se
posicionem em local definido, para que seja iniciada a retirada dos visitantes;
VII - Liberar a saída dos visitantes;
VIII - Em quantidade determinada pelo responsável do posto 2 e 3 os
presos deverão deslocar-se até a grade do corredor das Coletiva 1 e 2 para que sejam
submetidos à revista manual, e colocação de algemas e travamento, assim como os
presos na área da múltipla 1 ;
IX - Conduzir os presos às celas, segurando-os pela algema, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, 02 (dois) Agentes Prisionais;
X - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
XI - Realizar inspeção nos locais de Visitas depois de finalizado o
recolhimento de todos os presos.
§ 1º - Os agentes escalados no P2 e P3 deverá atuar como observador
durante a realização da visita social;
§ 2º - A visita deverá ser imediatamente interrompida e o visitante
retirado da Unidade, no caso da prática de atos contra a moralidade pública, a
segurança, regras, ou a Lei Penal, por parte do preso ou do seu visitante, sem prejuízo
das medidas legais cabíveis.
Entrevistas com Advogados
Art. 46 - A entrevista do preso com seu (s) advogado (s) legalmente
constituído (s) realizar-se-á unicamente em parlatório, mediante prévio agendamento
pelo telefone 3201-2987.
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Parágrafo único – No caso de advogado ainda não constituído, a
procuração deverá ser encaminhada ao preso, pelo Setor de Apoio Jurídico e
Prontuários da Unidade, para fins de análise e assinatura.
Art. 47 - Deverão ser realizados pelos Agentes Prisionais antes da
liberação de presos para o parlatório, os seguintes procedimentos:
I - Revista prévia do parlatório para garantir a inexistência de materiais e
objetos que possam representar riscos à segurança;
II - Revista manual e algemamento de cada preso a ser liberado, devendo
os Agentes Prisionais:
a) Determinar ao preso que lhe entregue para fins de inspeção, as roupas
e calçados que utilizará no trajeto ao parlatório;
b) Realizar revista manual determinando que o preso mostre as mãos,
com os dedos abertos, bem como a planta dos pés; mostre a parte
posterior das orelhas; abra a boca e levante a língua; mostre a parte
superior e inferior dos lábios, deixando à mostra toda a gengiva e realize
três agachamentos completos;
c) Determinar que o preso já uniformizado posicione-se com as mãos
para trás, palma com palma das mãos, nas grades, para que seja
algemado.
Art. 48 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir todos
os presos que receberão advogados para entrevistas até o parlatório, um a um,
segurando-os pelas algemas, devendo cada condução ser realizada por, no mínimo, dois
Agentes Prisionais.
Parágrafo único – Durante a entrevista o preso permanecerá sem algemas
desde que não demosntre comportamento agressivo.
Art. 49 - A entrevista do preso com advogado terá duração máxima de
até 1 (uma) hora e o início e o término deverão ser comunicados pelo Agente Prisional
de plantão no respectivo Posto.
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Art. 50 - Finalizado o tempo de entrevista, o Agente Prisional deverá:
I - Liberar a saída do advogado;
II - Determinar que os presos se posicionem em local definido para
realização dos procedimentos de segurança;
III - Submeter os presos à revista manual e colocação de algemas com
travamento;
IV - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
V - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
VI - Realizar inspeção do parlatório, após o recolhimento de todos os
presos.
Audiências Internas
Art. 51 - A liberação de presos para audiências internas ficará a cargo do
Supervisor de Segurança e será realizada pelos Agentes Prisionais por ele designados.
Art. 52 - Deverão ser realizados pelos Agentes Prisionais antes da
liberação dos presos para audiência interna, os seguintes procedimentos:
I - Revista do local da audiência para garantir a inexistência de materiais
e objetos que possam representar riscos à segurança;
II - Revista manual e algemamento de cada preso a ser liberado,
conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo 45 deste Manual.
Art. 53 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir os
presos que participarão de audiências internas, um a um, segurando-os pelas algemas,
devendo cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais.
Parágrafo único – Durante a audiência o preso permanecerá algemado
sob a vigilância de, no mínimo, 2 (dois) Agentes Prisionais.
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Art. 54 - Finalizado o tempo de audiência, o Agente Prisional deverá:
I - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
II - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
Procedimentos de Segurança para Assistência ao Preso
Art. 55 - Para fins desta Norma consiste na Assistência ao Preso:
I - Assistência à saúde;
II - Assistência à educação;
III - Assistência ao trabalho;
IV - Assistência religiosa;
V - Assistência social;
VI - Assistência Material.
Parágrafo único – Incumbe ao Chefe de Equipe do plantão a designação
dos Agentes Prisionais para a execução dos procedimentos de segurança de
deslocamentos de presos para as atividades de que trata o caput.
Art. 56 - O Serviço de Apoio a Humanização e o Serviço de Saúde
deverão disponibilizar ao Supervisor de Segurança, com antecedência, o planejamento
das ações de assistência ao preso a serem executadas.
Art. 57 - O procedimento de segurança para o deslocamento de presos
para as ações de assistência iniciará com a revista manual e colocação de algema em
cada preso a ser deslocado, conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo
45º deste Regimento.
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Art. 58 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir todos
os presos ao local de assistência, um a um, segurando-os pelas algemas, devendo cada
condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais, observando:
I - Ao chegar ao local da assistência o preso será mantido sob vigilância;
II - Respeitadas as regras de segurança, as algemas poderão ser retiradas
durante o atendimento, mediante consenso entre o Agente Prisional e o profissional
atendente;
III - Quando o atendimento for realizado em parlatório, o preso poderá
permanecer sem algemas, sendo desnecessária a presença do Agente Prisional.
Art. 59 - Finalizado o tempo de assistência, o Agente Prisional deverá:
I - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
II - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
III - Realizar inspeção no local da assistência, depois de finalizado o
recolhimento de todos os presos.
Seção II
Preparação de presos para escolta
Art. 60 - A liberação de presos para escoltas externas ficará a cargo do
Supervisor de Segurança e será realizada por Agentes Prisionais integrantes do Grupo
de Escolta Prisional – GEP ou Grupo de Operações Penitenciárias Especiais - GOPE,
observando-se os seguintes procedimentos:
I - Será realizada revista manual nos presos, seguido de colocação das
algemas com travamento conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo
45º deste Regimento;
II - No caso de remoção ou audiência externa, caberá ao Responsável
pela escolta:
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a) Conferir os pertences dos presos disponibilizados pelo Serviço de
Apoio a Humanização ou pela família do preso;
b) Receber e conferir roupas e itens de higiene pessoal adequados para a
missão;
c) Verificar os documentos autorizadores da escolta fornecidos pela
Direção da Unidade.
III - A saída do preso da Unidade só será autorizada pela equipe escalada
no P1, após a confirmação da documentação de autorização de saída contendo fotos;
IV - No retorno da escolta, o preso deverá ser conduzido à Sala de
Inclusão para a realização da revista manual e inspeção de roupas, para posterior
encaminhamento à sua cela.
Seção III
Sistema de rondas
Art. 61 - As rondas externas e internas deverão ser realizadas por, no
mínimo, 02 (dois) agentes de segurança.
Rondas Externas
Art. 62 - Em situação de normalidade, as rondas externas serão realizadas
a critério do Supervisor de Segurança ou do Chefe de Equipe.
Parágrafo único – Havendo necessidade, o Supervisor de Segurança e ou
Chefe de Equipe solicitará apoio da Polícia Militar para realização da abordagem aos
suspeitos ou varredura nas proximidades do presídio.
Rondas Internas
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Art. 63 - Em situação de normalidade as rondas internas serão realizadas
aleatoriamente, a critério do Supervisor de Segurança ou do Chefe de Equipe e,
compulsoriamente.
Parágrafo único – As rondas internas aleatórias poderão ser realizadas, no
exterior ou interior das instalações administrativas, dos pavilhões de detentos e das
demais instalações do Complexo de Segurança Máxima, conforme a necessidade e o
objetivo.
Art. 64 - Incumbe aos agentes de serviço no plantão a realização de
rondas internas compulsórias, ao redor das instalações do Complexo de Segurança
Máxima por ocasião da troca de turnos no referido posto, obedecendo ao seguinte:
I - As rondas compulsórias serão realizadas a pé, iniciadas a partir das 22
(vinte) horas até as 06 (seis) horas, com intervalo máximo de 02 (duas) horas entre uma
e outra;
II - Os agentes responsáveis pela realização da ronda serão de regra os
que estiverem assumindo o posto 3;
III - Os agentes deverão informar à guarnição de serviço na Passarela de
Vigilância o início da ronda, solicitando apoio visual e cobertura armada, caso
necessário;
IV - Para a realização da ronda os agentes deverão portar: lanterna, tonfa,
rádio comunicador, além de arma de fogo letal e não letal;
V - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à Segurança da Unidade;
VI - Ao concluir a realização da ronda informar a situação encontrada
nas imediações do complexo à equipe escalada no P3 que estiver sendo substituída, que
consignará no Mapa de Rondas do relatório do posto.
Parágrafo único – No caso de baixo efetivo no P3 a ronda interna
compulsória poderá ser realizada por apenas 01(um) agente prisional, devendo este,
solicitar obrigatoriamente o apoio visual e cobertura armada dos policiais de serviço na
Passarela de Vigilância durante a execução.
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Seção IV
Forma de interação com presos
Art. 65 - A interação dos Agentes Prisionais com os presos deve pautar-
se no absoluto respeito à dignidade da pessoa humana.
§ 1º - São proibidas situações vexatórias, xingamentos, desrespeitos e
quaisquer comentários depreciativos.
§ 2º - A voz de comando determinada ao preso deverá ser clara, uniforme
e objetiva.
Seção V
Meios de coerção
Art. 66 - Os meios de coerção somente serão utilizados quando
absolutamente necessários, desde que esgotada a negociação.
Parágrafo único – Os Agentes Prisionais que recorrerem ao uso
escalonado da força limitar-se-ão a utilizar a mínima necessária, devendo informar
imediatamente sobre o incidente ao Supervisor de Segurança ou ao Diretor da Unidade.
Art. 67 - O uso dos meios de coerção deve ser progressivo e sempre
proporcional à atitude do preso.
§ 1º - Cabe ao Agente Prisional a análise do evento e da necessidade da
ação interventiva progressiva, respeitando os seguintes níveis:
I - Nível I - atitude cooperativa:
a) Ausência de força e uso de persuasão especializada;
b) Exige apenas a presença dos Agentes Prisionais em que a
ostensividade possui caráter de intimidação psicológica.
II - Nível II – atitude de resistência passiva:
a) Comandos verbais;
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b) Finalidade essencialmente orientadora, em que se utilizam as técnicas
de aviso, persuasão e aconselhamento, devendo os Agentes estar em
condições de progredir a ação interventiva, se houver necessidade.
III - Nível III – atitude de resistência ativa:
a) Táticas de controle manual;
b) Exige comandos verbais para orientação, progredindo-se para a ação
interventiva com técnicas eficazes e proporcionais de imobilização,
revista e, se necessário, algemamento.
IV - Nível IV – atitude agressiva menos letal:
a) Táticas defensivas menos letais;
b) Exige ação interventiva progressiva, que não tenha caráter punitivo,
com técnicas defensivas menos letais, exemplificativamente iniciando-se
com tonfa, espargidor de agente pimenta, granadas menos letais e
utilização de espingarda calibre 12 com munição menos letal ou
dispositivo de defesa elétrico (TASER) se houver.
§ 2º - Na aplicação progressiva da força é vedado o uso de equipamentos
diversos daqueles autorizados pela Unidade.
§ 3º - Quando utilizados equipamentos e materiais previstos neste artigo
o Agente Prisional deverá respeitar as seguintes regras adicionais:
I - Aplicação compatível com a necessidade;
II - Formalização de comunicado de ocorrência com informações
detalhadas do evento crítico e da utilização de materiais e equipamentos citados neste
artigo, incluindo data, local, horário, testemunhas, pedidos de providências e assinaturas
do comunicante e testemunhas.
§ 4º - Os materiais e equipamentos para intervenção menos letal estarão
disponibilizados na Sala do P3.
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§ 5º - Para missões de escolta externa serão utilizados os mesmos
critérios e diretrizes deste artigo, devendo constar na Ordem de Missão Penitenciária –
OMP os materiais e equipamentos destinados.
Art. 68 - O Serviço de Segurança e Disciplina em parceria com os demais
setores competentes se encarregará de elaborar quadro de rotinas visando organizar as
tarefas diárias do plantão, os atendimentos e outras atividades disponibilizadas aos
presos da Unidade.
Parágrafo único – O registro da realização ou não das atividades diárias
previstas no quadro de rotinas será feito em formulário próprio e/ou consignado no
relatório de serviço, com as devidas informações pertinentes a elas.
Art. 69 - É proibido ao Agente Prisional ingressar na Área de Segurança
Máxima e nos demais Postos de Serviços com livros, revistas, manuais, mídias ou
qualquer material que possa representar distração nas atividades de vigilância.
Art. 70 - Todos os deslocamentos de presos, necessários para a realização
dos procedimentos previstos neste manual, serão sempre acompanhados de agentes em
número superior, os quais sempre que possível, portando tonfas.
Art. 71 - No período compreendido entre 22 (vinte e duas) horas e 06
(seis) horas, se a natureza do serviço e o nível de segurança empregado permitir, será
realizado um revezamento para repouso a ser distribuído de acordo com o efetivo
disponível no plantão, devendo permanecer em vigilância quantidade suficiente de
agentes para cobrir os postos de serviços ininterruptos.
Art. 72 - A passagem de serviço dos postos do Núcleo de Custódia deve
ocorrer de forma pessoal, sem que haja descontinuidade nas atividades.
Art. 73 - Ao final de cada plantão, todas as ocorrências diárias
produzidas pela equipe de serviço nos postos de controle da Unidade deverão ser
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gravadas em banco de dados em formato não editável, em seguida, impressos, assinados
e arquivados em pasta específica na sala do Supervisor de Segurança.
Parágrafo único – O Chefe de equipe deverá, ao final do plantão,
providenciar o envio do Relatório de Plantão, Mapa da População Carcerária Atualizada
e Escala do Plantão por e-mail ao Supervisor de Segurança, Diretor da Unidade, à
Gerência de Inteligência Penitenciária e Superintendência de Segurança Penitenciária.
Art. 74 - Serão realizadas vistorias mensais planejadas e esporádicas no
Núcleo de Custódia pelas Gerências de Segurança e Inteligência Penitenciária para
verificação do cumprimento dos procedimentos e rotinas instituídas por este Regimento.
Art. 75 - Situações excepcionais relacionadas a presos, visitantes e
funcionamento interno da Unidade serão objeto de normatização específica.
Art. 76 - Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor da Unidade e
pelo Superintendente de Segurança Penitenciária.
Título III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PRESOS
CAPÍTULO I
DO OBJETO E DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Do objeto
Art. 77 - Este regimento estabelece o regramento dos direitos e deveres
dos presos custodiados no Núcleo de Custódia.
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Seção II
Dos direitos, dos deveres, das recompensas e regalias
Art. 78 - São direitos básicos comuns do preso:
I - Preservação de sua individualidade, observando-se:
a) Chamamento pelo próprio nome;
b) Uso de matrícula e registro somente para qualificação em
documentos penitenciários;
II - Assistência material padronizada que garanta as necessidades básicas
de acordo com o fornecido pelo Estado, englobando:
a) Alimentação balanceada e suficiente, conforme cardápio padrão, bem
como as dietas, quando necessárias, mediante prescrição médica;
b) Vestuário digno, padronizado e guarnição de cama e banho;
c) Condições de habitabilidade normais conforme padrões estabelecidos
pela Organização Mundial de Saúde;
d) Instalações e serviços de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer;
III - Receber visitas;
IV - Requerer autorização para exercer qualquer ato civil, que preserve a
família e seu patrimônio;
V - Assistência jurídica gratuita na execução da pena, nos termos da Lei
de Execução Penal (LEP);
VI - Atendimento pelo Serviço Social extensivo aos familiares;
VII - Executar trabalho remunerado segundo sua aptidão ou aquele que
exercia antes da prisão, desde que cabível na unidade prisional, seja por questão de
segurança ou pelos limites da administração;
VIII - Laborterapia, conforme suas aptidões e condições psíquicas e
físicas;
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IX - Tratamento médico-hospitalar e odontológico gratuitos, com os
recursos humanos e materiais do Sistema Unificado de Saúde Pública;
X - Faculdade de contratar, através de familiares ou dependentes,
profissionais médicos e odontológicos de confiança pessoal, a fim de acompanhar ou
ministrar o tratamento, observadas as normas institucionais vigentes;
XI - Prática religiosa, por opção do preso, dentro da programação da
unidade;
XII - Acesso aos meios de comunicação social, através de:
a) Correspondência escrita com familiares e outras pessoas;
b) Leitura de jornais e revistas;
c) Acesso à biblioteca da unidade e posse de livros instrutivos e
recreativos;
XIII - Prática desportiva e de lazer, conforme programação da unidade;
XIV - Audiência com as diretorias, respeitadas as respectivas áreas de
atuação;
XV - Peticionar à direção da unidade e demais autoridades;
XVI - Entrevista reservada com seu advogado;
XVII - Reabilitação das faltas disciplinares;
XVIII - Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
XIX - Solicitar medida preventiva de segurança pessoal;
XX - Solicitar remoção para outra unidade prisional, no mesmo regime;
XXI - Tomar ciência, mediante recibo, da guarda pelo setor competente
dos pertences de que não possa ser portador;
XXII - Acomodação em alojamento coletivo ou individual, dentro das
exigências legais, podendo manter em seu poder, salvo situações excepcionais, trocas de
roupa de uso pessoal, de cama, banho e material de higiene;
XXIII - Solicitação à área de segurança e disciplina, da mudança de cela,
que poderá ser autorizada após avaliação dos motivos de possibilidades da unidade.
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XXIV - Direito de ser informado sobre as normas a serem observadas nas
unidades prisionais, respeitando-as.
Art. 79 - Constituem direitos, nos termos da Lei de Execução Penal, as
saídas autorizadas pelo diretor da unidade, mediante escolta de Agente de Segurança
Prisional no regime fechado e semiaberto, nos seguintes casos:
I - Falecimento do cônjuge, companheiro (a), ascendente, descendente ou
irmão;
II - Necessidade de tratamento médico-odontológico, quando a o Posto
Básico de Saúde do Presídio não estiver devidamente aparelhada.
Seção III
Dos deveres
Art. 80 - São deveres dos presos:
I - Respeito às autoridades constituídas, funcionários e companheiros
presos;
II - Informar-se sobre as normas a serem observadas na unidade
prisional, respeitando-as;
III - Acatar as determinações de qualquer funcionário no desempenho de
suas funções;
IV - Manter comportamento adequado em todo o decurso da execução da
pena, progressiva ou não e submeter-se à sanção disciplinar imposta;
V - Abster-se de movimento individual ou coletivo de tentativa e
consumação de fuga;
VI - Abster-se de liderar, participar ou favorecer movimentos de greve e
subversão da ordem e da disciplina;
VII - Zelar pelos bens patrimoniais e materiais que lhe forem destinados,
direta ou indiretamente;
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VIII - Zelar pela higiene pessoal e ambiental;
IX - Submeter-se às normas contidas neste Regimento Interno, nas
instruções de serviço Padrão, referentes às visitas, orientando-as nesse sentido;
X - Submeter-se às normas contidas neste Regimento Interno Padrão, que
disciplinam a concessão de saídas externas previstas em lei;
XI - Submeter-se à revista pessoal, de sua cela e pertences a critério da
administração;
XII - Devolver ao setor competente, quando de sua exclusão, os objetos
fornecidos pela unidade e destinados ao uso próprio;
XIII - Abster-se de desviar, para uso próprio ou de terceiros, materiais
dos diversos setores da unidade prisional;
XIV - Abster-se de negociar objetos de sua propriedade, de terceiros ou
do patrimônio do Estado;
XV - Abster-se da confecção e posse indevida de instrumentos capazes
de ofender a integridade física de outrem, bem como daqueles que possam contribuir
para ameaçar ou obstruir a segurança das pessoas e da unidade prisional;
XVI - Abster-se de uso e concurso, para fabricação de bebida alcoólica
ou de substância que possa determinar reações adversas às normas de conduta ou
dependência física ou psíquica;
XVII - Abster-se de apostar em jogos de azar de qualquer natureza;
XVIII - Abster-se de transitar ou permanecer em locais não autorizados
pela área competente de controle da segurança e disciplina;
XIX - Abster-se de dificultar ou impedir a vigilância;
XX - Abster-se de quaisquer práticas que possam causar transtornos aos
demais presos, bem como prejudicar o controle de segurança e disciplina;
XXI - Acatar a ordem de contagem da população carcerária, respondendo
ao sinal convencionado da autoridade competente para o controle da segurança e
disciplina;
XXII - Abster-se de utilizar quaisquer objetos, para fins de decoração ou
proteção de vigias, portas, janelas e paredes, que possam prejudicar o controle de
vigilância;
XXIII - Abster-se de utilizar sua cela como cozinha ou “cantina”;
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XXIV - Abster-se de utilizar aparelhos telefônicos ou similares para
comunicar-se com o mundo exterior;
XXV - Submeter-se à requisição das autoridades judiciais, policiais e
administrativas;
XXVI - Submeter-se à requisição dos profissionais de qualquer área
técnica para exames ou entrevistas;
XXVII - Submeter-se às condições para o regular funcionamento das
atividades escolares e às atividades laborativas de qualquer natureza quando escalado
pelas autoridades competentes;
XXVIII - Submeter-se às condições estabelecidas para a prática religiosa
coletiva ou individual e às condições estabelecidas para a posse e uso de aparelho de
TV;
XXIX - Submeter-se às condições estabelecidas para as sessões
cinematográficas, teatrais, artísticas e socioculturais e submeter-se às condições de uso
da biblioteca do estabelecimento e das práticas desportivas e de lazer;
XXX - Submeter-se aos controles de segurança impostos pelos Agentes
Prisionais durante todo e qualquer procedimento de movimentação de preso, vistorias
das celas e etc.
XXXI - Cumprir rigorosamente o horário do Estabelecimento Penal.
Seção IV
Das recompensas e das regalias
Art. 81 - As recompensas têm como pressuposto o bom comportamento
do preso, sua colaboração com a ordem e com a disciplina e sua dedicação ao trabalho.
Art. 82 - São recompensas:
I - o elogio;
II - a concessão de regalias.
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Art. 83 - Será considerada para efeito de elogio a prática de ato de
excepcional relevância humanitária ou do interesse do bem comum, por portaria do
diretor da unidade prisional que será devidamente registrado no prontuário local do
preso.
Art. 84 - Constituem regalias, concedidas ao preso em geral, dentro da
unidade prisional:
I - Receber de visitantes bens de uso pessoal na quantidade e
cartecirsticas abaixo descritas, podendo ser substituídos trimestralmente:
a) duas camisetas de manga curta, na cor amarela;
b) uma camiseta de manga longa, na cor amarela;
c) duas bermudas, na cor amarela;
d) uma calça comprida de malha, na cor amarela;
e) uma blusa de frio de moletom na cor amarela, lisa e sem estampa, sem
acolchoamento ou forro, assim como sem capuz e sem zíperes;
f) 04 (quatro) cuecas amarela;
g) um par de chinelos de dedo tipo “havaianas”, na cor branca;
h) uma toalha na cor amarela;
i) um lençol de solteiro na cor amarela;
j) um cobertor popular solteiro, na cor cinza claro ou amarela.
II - Receber de visitantes bens de consumo de higiene pessoal na
quantidade e cartecirsticas abaixo descritas, quinzenalmente:
a) um aparelho de barbear (feito de material plástico e descartável, no
máximo de duas lâminas);
b) um desodorante (“roll on”, em material plástico e transparente);
c) um shampoo até 350 ml (acondicionado em material plástico
transparente);
d) um condicionador ou creme de cabelo até 350 ml (acondicionado em
material plástico transparente);
e) um gel dental na forma líquida (em embalagem transparente de até
100gr, na cor azul claro);
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f) escova dental simples (feito de material plástico transparente);
g) uma esponja de banho (em tamanho máximo de 15 cm ou bucha
vegetal sem forro em tamanho máximo de 15 cm);
h) um cortador de unha sem lixa,
i) um rolo de papel higiênico;
j) dois sabonete em barra 90 gr;
k) um copo plástico;
l) uma colher plástica;
m) um prato plástico.
§ 1º - Os itens descritos como de uso pessoal, poderão ser trocados
trimestralmente, mantida a quantidade descrita e condicionado a devolução do anterior.
§ 2º - Os itens descritos como de higiene pessoal, poderão ser trocados
quinzenalmente, mantida a quantidade descrita e condicionado a devolução do anterior
(exceto papel higiênico e sabonete).
§ 3º - No Núcleo Especial de Custódia somente será permitido a entrada
dos objetos acima descritos, sendo conforme a descrição acima, sendo o artigo de rol
taxativo.
Art. 85 - Não poderão ser acrescidas outras regalias de forma
progressiva.
Art. 86 - As regalias poderão ser suspensas ou restringidas, por
cometimento de falta disciplinar de qualquer natureza, ou por ato motivado da direção
da Unidade.
Art. 87 - Os casos omissos serão solucionados pelo Diretor da Unidade
Prisional.
Título IV
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PROCEDIMENTOS DE INCLUSÃO DE PRESOS NO PRESÍDIO ESPECIAL
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, ORIGEM E QUANTITATIVOS ADMITIDOS
Art. 88 - Este Manual regula os procedimentos adminitrativos e
operacionais a serem adotados pelos servidores, para a inclusão de presos no Presídio
Especial.
Art. 89 - A inclusão é o procedimento administrativo e de segurança
necessário para a aceitação da custódia do preso pelo Presídio Especial, oriundo de
outro estabelecimento penal.
Art. 90 - O Presídio Especial destina-se a custódia de, no máximo, 88
(oitenta e oito) presos provisórios e/ou condenados do sexo masculino.
Art. 91 - Não serão incluídos nesse Estabelecimento Penal presas do sexo
feminino ou presos masculinos acima da lotação prevista no artigo anterior.
CAPÍTULO II
DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA A INCLUSÃO DE PRESO
Art. 92 - Constarão, obrigatoriamente, dos autos do processo de inclusão
ou de transferência do preso para o Presídio Especial, os seguintes documentos:
I - Autorização emitida pelo Gabinete da Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária, ou do despacho emitido pela Autoridade Judiciária (Juiz)
em caso de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), conforme disposto no artigo 52 e
60 da LEP (Lei de Execução Penal).
II - Guia de Recolhimento emitida por Autoridade Policial ou mandado
de prisão no caso de preso provisório e no caso de condenado, guia de recolhimento
judicial;
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III – laudo médico emitido na data do ingresso;
IV – nota de culpa;
V - Certidão do tempo cumprido em outra Unidade Prisional;
VI - Cópia do documento de identificação pessoal e do comprovante de
inscrição no CPF;
VII - Ficha disciplinar, conforme modelo anexo;
VIII - Ficha de Identificação do prontuário GOIASPEN.
CAPÍTULO III
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E DE SEGURANÇA
Art. 93 - A inclusão de presos inicia-se com a sua chegada e se concretiza
após a conferência dos seus dados de identificação com a documentação de ingresso e o
seu cadastramento no sistema GOIASPEN, pelo cartório da Unidade.
Parágrafo único – A inclusão do preso no sistema deve ser imediata,
sendo pré-requisito para o seu ingresso na Unidade.
Art. 94 - Compete em ordem decrescente, ao Supervisor do Cartório da
Unidade, coordenar a realização dos seguintes procedimentos, durante a inclusão de
presos:
I - Receber e conferir a documentação necessária;
II - Cadastrar ou atualizar os dados do preso no Goiáspen;
III - Fazer o registro fotográfico do preso (de frente, perfil, tatuagens e
cicatrizes relevantes).
IV - Encaminhar a liberação de inclusão do preso na unidade ao
Supervisor de segurança e ou chefe de equipe;
V - Montar o protuário do preso.
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Art. 95 - Compete em ordem decrescente, ao diretor, ao Supervisor de
Segurança da Unidade e ou ao Chefe da Equipe de Plantão, coordenar a realização dos
seguintes procedimentos, durante a inclusão de presos:
I - Receber o preso e conferir a documentação necessária;
II - Realizar revista pessoal e de pertences, da seguinte forma:
a) Revista visual com o preso despido, da boca, ouvidos, cabelo, nuca,
mãos, braços, axilas, prepúcio, costas e pés, inclusive sua planta;
b) Revista detalhada em roupas e calçados;
c) Passagem do preso por duas vezes, sem vestes, pelo pórtico detector
de metais;
III - Registrar todos os pertences admitidos ao preso em formulário
próprio, mediante a assinatura de contra-recibo, providenciando seu armazenamento em
local adequado até ulterior deliberação, sobre devolução à família ou outra destinação;
IV - Verificar as condições físicas do preso entregue, comunicando
imediatamente ao Diretor do estabelecimento qualquer indício de violação da
integridade física ou moral, assim como debilidade do seu estado de saúde, para que o
mesmo seja encaminhado ao IML;
V - Relacionar medicamentos eventualmente trazidos, encaminhando-os
imediatamente à Farmácia do estabelecimento, para eventuais providências a serem
adotadas;
VI - Entregar o enxoval fornecido pelo estabelecimento penal;
VII - Transmitir as informações sobre os direitos, deveres, regras de
disciplina, de tratamento penitenciário e de funcionamento do estabelecimento penal,
mediante a assinatura de contra-recibo;
VIII - Realizar o processo de higienização pessoal, incluindo:
a) cortar cabelo, utilizando-se como padrão o pente número 02(dois) da
máquina de corte;
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b) raspar barba e bigodes.
IX - Realizar registros fotográficos anteriores e posteriores à higienização
pessoal, contendo, no mínimo, fotos de fase, meio corpo frontal, perfis esquerdo e
direito, tatuagens, lesões, cicatrizes e outras marcas de nascença;
X - Recolher o preso à cela destinada à triagem;
XI - Realizar outros procedimentos eventualmente necessários à
efetivação da inclusão de presos e que estejam relacionados com as atividades próprias
do Setor.
Art. 96 - O Diretor do Presídio Especial, com o apoio do SUPRESC
envidará todos os esforços a fim de possibilitar, junto ao Serviço de Saúde Pública do
Município, que os presos inclusos sejam submetidos a exames médicos periódicos.
Art. 97 - Por um período de até 10 (dez) dias, a contar de seu ingresso no
Estabelecimento Penal, os presos ficarão obrigatoriamente recolhidos no setor de
Triagem Ala A, a fim de que possam se adaptar às regras de segurança da Unidade.
Art. 98 - Nas Coletivas os presos serão lotados observando-se os
seguintes aspectos:
I- Separação dos condenados dos provisórios;
II - Tipo penal a que respondem;
III - Idade e condições de saúde física e/ou mental.
Parágrafo Único - O direito à prisão especial somente será concedido às
pessoas que comprovarem as condições estabelecidas no artigo 295 do Decreto-Lei no
3.689, de 3 outubro de 1941 – Código de Processo Penal.
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CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA E SOLTURA DE PRESOS
Art. 99 - A transferência do preso para esta Unidade Especial (Núcleo
Especial de Custódia) somente se dará nas seguintes hipóteses:
I – Por interesse da Administração Pública, mediante autorização pelo
Gabinete da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária;
II - ou em caso de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), conforme
disposto no artigo 52 e 60 da LEP (Lei de Execução Penal), mediante despacho emitido
pela Autoridade Judiciária (Juiz).
Art. 100 - Documentos necessário que deverão acompanhar o preso em
caso de transferência, sendo os itens cumulativos:
I – Autorização de transferência emitida pelo Gabinete da Diretoria-Geral
de Administração Penitenciária em caso de transferência por interesse da Administração
ou Despacho Judicial determinando a transferência em caso de imposição de Regime
Disciplinar Diferenciado (RDD);
II - Prontuário Jurídico (contendo Nota de culpa, Guia de recolhimento,
laudo médico emitido no dia do recebimento do preso e procedimentos que apurou
faltas disciplinares);
III - Prontuário de Saúde (descrevendo doenças, tratamentos, uso de
medicação contínua e condições psiquiátricas assim como a medicação de uso
contínuo);
IV – Declaração emitida pelo Diretor da Unidade onde o preso cumpria
pena, detalhando comportamento, data de ingresso e tempo cumprido.
Art. 101 - Nos casos de admissão por transferência, o preso será
encaminhado juntamente com os respectivos prontuários padronizados descritos no
artigo acima (art 13) e com a medicação de uso controlado que por ventura faça
uso, sob pena de não ser recebido pela Unidade Prisional – Núcleo Especial de
Custódia.
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Parágrafo Único - Compete em ordem decrescente, ao Diretor e ao
Supervisor do Cartório da Unidade, conferir a documentação na transferência de preso e
coordenar a realização de inclusão de presos no sistema Goiaspen assim como informar
a Vara de Execução Criminal.
Art. 102 - O preso em favor do qual for expedido o alvará de soltura será
colocado imediatamente em liberdade, se por outro motivo não possa ser liberado.
§ 1º - Cabe a Central de Alvarás, proceder às pesquisas necessárias, bem
como, informar imediatamente ao Juiz que expediu o respectivo alvará e ao Juiz da
Vara de Execuções Penais, quanto a liberação do preso ou sobre os motivos que
impedem sua liberação.
§ 2º - Todos os pertences recebidos, durante a sua custódia no
Estabelecimento Penal, deverão ser devolvidos ao preso, mediante recibo.
Art. 103 - Antes de expirado o prazo previsto no mandado de prisão
temporária para liberação do preso, o Cartório deverá contatar o juizo que expediu o
mandando para cientificar se houve prorrogação ou conversão da temporária em
preventiva.
§ 1º - Em caso de não conversão da temporária em preventiva ou da
prorrogação de seu prazo, o preso deve ser colocado em liberdade.
§ 2º - Em razão da segurança do preso e dos servidores responsáveis por
sua custódia, a liberação do custodiado será realizada, entre as 06:00h e as 18:00h, do
dia posterior ao último dia constante do mandado de prisão temporária.
Art. 104 - Compete em ordem decrescente, ao Diretor e ao Chefe do
Cartório realizar todos os procedimentos de implantação, transferência e inativação dos
cadastros Goiaspen.
Art. 105 - Compete ainda ao Chefe do Cartório:
I - manter sob sua guarda, por tempo indeterminado os prontuários com
todas as documentações recebidas e produzidas pelo Estabelecimento Penal de todos os
presos custodiados.
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II - Entregar mensalmente à Gerência de Inteligência relação nominal de
todos os presos custodiados pela Unidade Prisional, bem como, as inclusões,
transferências e liberações ocorridas no período.
Parágrafo único - Na relação nominal a ser entregue à Gerência de
Inteligência e ao Juízo de Conhecimento (no caso de prisão cautelar) ou o Juizo da Vara
de Execuções Penais da Comarca competente (no caso de preso condenado), o Chefe de
Cartório fará constar, no mínimo, as informações quanto ao nome do preso, o número
do processo, a Comarca de Origem, o tipo penal que responde a data de inclusão.
Art. 106 - Será de responsabilidade do Diretor da Unidade a
regularização cartorária e documental dos presos custodiados e colocados sob sua
administração.
Título V
PROCEDIMENTOS PARA VISITAS
CAPÍTULO I
PROCEDIMENTOS GERAIS
Art. 107 - Este título regula os procedimentos a serem adotados para
visitas de presos que cumprem pena no Núcleo de Custódia.
Art. 108 - Todo preso encarcerado nesta Unidade Prisional terá direito a
visita semanal após o cumprimento de 30 dias de período de adaptação e desde que não
se encontre cumprindo sanção disciplinar.
§ 1º - Será permitido ao reeducando receber visitas de familiares de 1º e
2º graus adultos.
§ 2º - Para efeitos desta portaria serão observadas as seguintes definições:
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I - Familiares 1º grau: compreendem os pais e os filhos;
II - Familiares 2º grau: compreendem os irmãos e os avós.
§ 3º - Cada preso poderá receber visita de até 02 (duas) pessoas por dia
de visitação.
§ 4º - Os filhos menores de 18 (dezoito) anos deverão agendar com
antecipação, e a visita será assistida.
Art. 109 - O familiar interessado em visitar o reeducando deverá requerer
o cadastramento nos postos de atendimentos VAPT e VUPT.
§ 1º - Visando assegurar o cumprimento dos procedimentos de segurança
a visita não será permitida, quando não for realizado o cadastro dentro do prazo
estabelecido.
§ 2º - Caso o reeducando não queira receber a visita de algum parente,
ele deverá informar à Direção, via comunicação por escrito e com aposição de
assinatura.
CAPÍTULO II
DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA O CADASTRO
Art. 110 - Para a realização do cadastro de visitantes, é necessária a
apresentação das seguintes fotocópias acompanhadas do documento original:
I - RG, Carteira de trabalho ou CNH;
II - Cadastro de Pessoa Física – CPF;
III - Comprovante de endereço em nome do visitante, com no máximo,
03 (três) meses anteriores ao pedido;
IV - Certidão de antecedentes criminais, estadual e federal;
V – Foto tirada no ato do cadastro;
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§ 1º - Caso o visitante seja menor de 14 (quatorze) anos, será necessária a
apresentação apenas da Certidão de Nascimento.
§ 2º - Aos maiores de 14 (quatorze) anos serão necessários todos os
documentos exigidos no caput deste artigo, excetuando o item IV.
§ 3º - No caso de criança ou adoslescente, será autorizado somente visita
assistida.
Art. 111 - São critérios que podem gerar a não autorização para visitação
no Núcleo de Custódia, caso o visitante:
I - Tenha cometido ato de indisciplina nas dependências do
Estabelecimento Penal;
II - Tenha certidão criminal estadual ou federal positiva;
III - Apresente documentação falsificada;
IV - Faça o pedido enquanto o preso estiver impedido de receber a visita
por suspensão de direitos, devidamente fundamentado pela Direção do Presídio,
mediante procedimento administrativo;
V - Protocole o pedido fora do prazo estipulado.
CAPÍTULO III
DAS VISITAS ÍNTIMAS
Art. 112 - A visita íntima tem por finalidade fortalecer os vínculos
familiares e deve ocorrer nos casos de união estável e continuada e ter como requisito o
bom comportamento.
Art. 113 - Ao preso é facultado receber visita íntima quinzenalmente, da
esposa ou companheira, comprovado o vínculo afetivo pelas seguintes formas:
I - Existência de Matrimônio mediante a apresentação da certidão de
casamento;
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II - Escritura Pública de União Estável lavrada em Cartório ou
Declaração de Convivência disponibilizada pelo Presídio, preenchido e assinado por 02
(duas) testemunhas.
§ 1° - Não serão aceitas como testemunhas pessoas que visitam os presos
no Núcleo de Custódia.
§ 2° - No caso de Declaração de Convivência as assinaturas da parte
interessada, bem como das testemunhas deverão ter firmas reconhecidas em Cartório e
no documento, deverá informar a convivência conjugal com o (a) reeducando (a) que
pretende visitar por período superior a 06 (seis) meses.
§ 3º - Em caso de cancelamento de visita por pedido, divórcio ou
separação, também na hipótese de União Estável ou Declaração de Convivência, só será
permitida a substituição do cônjuge, após o decurso de, no mínimo, 06 (seis) meses do
encerramento do vínculo conforme constar no documento.
Art. 114 - A visita íntima pode ser suspensa ou restringida, por tempo
determinado, nos casos:
I - De falta disciplinar de natureza grave, cometida pelo preso, que
ensejar restrição de direitos ou isolamento celular;
II - Por ato motivado pelo cônjuge ou pela companheira, que causar
problemas de ordem moral ou risco para a segurança ou disciplina no Presídio Especial;
III - No cometimento de ato de indisciplina pelo visitante, considerando
que ele oferece risco à segurança e à ordem do Estabelecimento Penal, podendo, nesse
caso, ser suspensa por tempo indeterminado.
Art. 115 - Não será admitida a visita íntima de pessoa menor de idade.
CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO DAS VISITAS
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Art. 116 - A retirada do cadastro do visitante, familiar ou amásio só será
feita nos casos onde houver:
I - Cometimento de faltas disciplinares por parte do preso, a critério do
Diretor do Presídio após procedimento administrativo;
II - Cometimento de atos de indisciplina de acordo com o art. 107 desta
Portaria;
III - Solicitação do reeducando, que deve ser feita por escrito, com data,
aposição de assinatura no pedido e direcionada ao Diretor do Presídio.
Art. 117 - Ao cancelar o cadastro de um familiar visitante, a sua
recolocação só será realizada mediante solicitação por escrito do reeducando
interessado, após análise da Direção do Presídio, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 118 - Ao cancelar o cadastro de um (a) amásio (a), esposo (a) da lista
de visitante ele só poderá ser recolocado após um período de 03 (três) meses e por meio
de solicitação por escrito do reeducando interessado.
Art. 119 - Não será permitido o relacionamento entre reeducandos,
excetuando os casos em que:
I - Forem casados civilmente antes da prisão de um deles;
II - Tiverem prole em comum antes da prisão de um deles;
III - Forem presos juntos e provarem por meio de declaração escrita e
com firma reconhecida, com, no mínimo 02 (duas) testemunhas, que na data da prisão
conviviam maritalmente, não podendo ser testemunha qualquer outro visitante do
Presídio Estadual.
Art. 120 - Um visitante amásio (a), esposo (a) que cancelar o cadastro
para visitação de um reeducando não poderá visitar intimamente outro reeducando do
Presídio Especial, pelo período de 02 (dois) anos.
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CAPÍTULO V
DA CONDUTA DOS VISITANTES NA UNIDADE PRISIONAL NOS DIAS DE
VISITAÇÃO
Art. 121 - Qualquer visitante ou qualquer outra pessoa autorizada a entrar
nas unidades prisionais deve obedecer à ordem estabelecida, respeitando funcionários,
presos e outros particulares, bem como cumprir as normas legais, regimentais,
administrativas ou qualquer ordem exarada por autoridade competente no âmbito das
unidades prisionais pertencentes à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária.
Art. 122 - São considerados atos de indisciplina cometidos por visitantes:
I - Praticar ações definidas como crime ou contravenção no interior ou
imediações do Presídio Estadual;
II - Manter conduta indisciplinada no interior ou nas dependências
externas do Presídio Estadual, desobedecendo a qualquer ordem, seja escrita ou verbal,
emanada por autoridade competente;
III - Desobedecer, desacatar ou praticar qualquer ato que importe em
indisciplina, seja ele praticado contra servidores públicos, presos ou outros particulares;
IV - Promover tumulto, gritaria, algazarra ou portar-se de maneira
inconveniente, de forma a perturbar o trabalho ou o sossego alheio;
V - Portar, fazer uso, induzir ao uso ou estar sob ação de bebida
alcoólica, substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, ou
ainda, introduzir ou auxiliar de qualquer forma a introdução em área sob a
administração da Unidade Prisional de substância alcoólica, entorpecente ou outras que
determine dependência física ou mental;
VI - Vestir-se de maneira inconveniente;
VII - Recorrer a meios fraudulentos em proveito próprio ou alheio;
VIII - Praticar manifestações ou propaganda que motivem a subversão à
ordem e a disciplina das unidades prisionais; a discriminação de qualquer tipo e o
incitamento ou apoio a crime, contravenção ou qualquer outra forma de indisciplina;
IX - Auxiliar, participar ou incentivar a prática de falta disciplinar do
preso, tentada ou consumada;
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X - Desenvolver de forma direta ou velada, qualquer forma de liderança
negativa.
Art. 123 - Os atos de indisciplina praticados por visitantes podem
incorrer em:
I - Advertência escrita;
II - Suspensão temporária da autorização para entrada no Presídio
Estadual;
III - Cassação da autorização para entrada no Núcleo de Custódia.
§ 1º - A advertência escrita será aplicada na prática de ato de indisciplina
que não incidir em dano à ordem e à disciplina do Presídio Especial, dando-se ciência
ao interessado, que, em caso de recusa, deve ser assinado por 02 (duas) testemunhas.
§ 2º - A suspensão temporária será aplicada na prática de ato grave de
indisciplina que comprometa a ordem e a segurança ou outro fato danoso no âmbito do
Presídio Especial.
§ 3º - A cassação da autorização para a entrada no Presídio Especial será
aplicada em caso de prática de crime, reincidência de falta grave ou de ato que pela
gravidade contraindique a entrada da pessoa na Unidade Prisional.
Art. 124 - O período da suspensão temporária pode ser de 15 (quinze), 30
(trinta), 90 (noventa), 180 (cento e oitenta) ou 360 (trezentos e sessenta) dias, conforme
a gravidade do fato.
Art. 125 - O visitante que tentar entrar ou entrar no Presídio Especial
com telefone celular ou aparelho de comunicação com o meio exterior, seus
componentes ou acessórios até mesmo chips, cartão de memória para celular, bem
como, com substâncias tóxicas consideradas ilícitas, armas ou outros materiais que
podem ser utilizados para a mesma finalidade, além das providências previstas pela
legislação, fica terminantemente proibido de adentrar no Núcleo Especial de Custódia.
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Art. 126 - O visitante que entrar ou tentar com produtos, alimentos ou
equipamentos estranhos aos permitidos, não especificados no artigo anterior, terá seu
direito à visita suspenso pelo período de 01 (um) ano.
Art. 127 - Para aplicação das medidas retro, deverão ser ouvidos, em
termos de declarações: o visitante que atuou de maneira indisciplinada, os funcionários
e as testemunhas, sem prejuízo da adoção de outras providências que visem o
esclarecimento dos fatos e da aplicação das medidas cautelares cabíveis à preservação
do interesse público, desde que devidamente motivados.
Art. 128 - Os atos de indisciplina, praticados por visitantes, não afetam a
avaliação do comportamento carcerário do preso, salvo quando restar comprovado seu
envolvimento direto ou indireto, ou seja, se o visitante comete um crime, sem
participação do preso, este não será prejudicado em seus benefícios legais.
Art. 129 - Cabe desde que haja elementos comprobatórios
complementares não analisados, pedido de reconsideração, por escrito, sem efeito
suspensivo, dirigido à autoridade que aplicou a punição, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis contados da data da decisão.
Art. 130 - Todas as situações disciplinares envolvendo visitantes que não
puderem ser enquadradas nas disposições desta Portaria devem ser decididas pelo
diretor do Presídio Especial.
Art. 131 - Não pode receber visita de qualquer natureza o preso que
estiver:
I - em situação de trânsito no Núcleo de Custódia;
II - em isolamento em cela de segurança, quando necessária a adoção de
medida preventiva de segurança pessoal;
V - em cumprimento de sanção disciplinar de restrição de direitos ou de
aplicação de isolamento celular, em cela disciplinar.
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Art. 132 - É terminantemente vetada a entrada de visitantes no Núcleo
Especial de Custódia que não estejam previamente cadastrados.
Art. 133 - É terminantemente vetada a entrada de visitantes menores de
18 (dezoito) anos que não estejam acompanhados pelo pai ou mãe ou ainda por um
representante legal.
Parágrafo único - Em caso de visitante menor de 18 (dezoito) anos
acompanhado por alguém que não seja o pai ou mãe ou ainda por um representante
legal, far-se-á necessária autorização judicial, ou documento com firma reconhecida em
cartório do responsável, autorizando o visitante a acompanhar o menor na visita ao
Presídio Especial.
Art. 134 - É vetada a entrada de visitantes na Unidade Prisional que
estejam:
I - Trajando roupas das Forças Armadas, da polícia militar ou polícia
civil (exceto se pertencer a algumas destas corporações);
II - Roupas de cores pretas ou escuras (próximo da coloração preta);
III - Minissaias, shorts curtos, decotes acentuados em blusas, mini blusas;
IV - Utilizando calçado fechado;
V - Grampos, prendedores de cabelo, batom, bolsas, mochilas,
travesseiros, edredons, jaquetas acolchoadas, bonés, chapéus, óculos escuros, capacetes,
roupas transparentes ou ainda, visitantes portando qualquer material capaz de oferecer
risco à integridade física de terceiros.
Art. 135 - Somente será permitida o ingresso de visitantes no Núcleo
Especial de Custódia, que estejam trajando:
I - Camiseta na cor branca;
II - Calça branca sem metais;
III - Chinelo estilo “Havaianas” branca sem metais.
Art. 136 - Todos os visitantes deverão passar por procedimento padrão de
revista, incluindo menores, e serão vistoriados todos os objetos que portarem. O
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visitante que se recusar ao procedimento de revista não poderá entrar no Núcleo
Especial de Custódia.
§ 1º - A revista aos visitantes será realizada em local próprio e sem a
presença de terceiros, salvo se for menor de idade;
§ 2º - Em caso de suspeita por parte do Agente Prisional de que algum
visitante esteja portando objeto ou material cuja entrada não é permitida no Presídio
Especial destinado a algum reeducando nas partes íntimas de seu corpo, o fato deverá
ser comunicado imediatamente à Direção, que encaminhará o caso a Polícia Civil.
Art. 137 - Os visitantes não poderão permanecer nas dependências do
Núcleo de Custódia antes ou depois do horário determinado para a visitação.
Art. 138 - Os casos omissos serão solucionados pelo Diretor do Presídio
Especial, em última instância pelo Superintendente de Segurança Penitenciária.
Título VI
PROCEDIMENTOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA DO NÚCLEO DE CUSTÓDIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 139 - Este Título regula os procedimentos diários a serem adotados
pelos servidores do Núcleo de Custódia.
Art. 140 - Os procedimentos e rotinas têm o objetivo de estabelecer
condutas padrão a serem adotadas por servidores e seguidas pelos presos, propiciando
condições de segurança, acompanhamento e controle da Unidade.
Art. 141- Para adequar as ações, ficam estabelecidos os seguintes
procedimentos diários para a realização de procedimentos de segurança:
I - Procedimento inicial;
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II - Procedimento de chamada para conferência de presos em cela;
III - Procedimento de chamada de presos para saída e retorno de presos
das celas;
IV - Procedimento de para retirada de presos de celas;
V - Procedimento para contenção de presos no Pátio.
CAPÍTULO II
DAS ORIENTAÇÕES E VERBALIZAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS
Art. 142 - Os comandos para os procedimentos de segurança da rotina de
segurança do Presídio Especial são:
I -COMANDO: “Atenção ala/coletiva “X” Procedimento Inicial” -
Todos os presos sentam-se ao chão alinhados em duas filas dentro da cela, estando com
as mãos na nuca e os dedos entrelaçados;
II - COMANDO: “Atenção Ala/coletiva “X” Procedimento de
Chamada”-Todos os presos ficarão enfileirados em pé dentro das celas, de costas para
as bigornas do solário e com as mãos para trás. Ao ter o nome chamado pelo agente, o
preso deverá virar de frete para o agente, responder a chamada falando todos os seus
demais nomes e sobrenomes, e então sentará no chão da cela de costas para a bigorna do
solário, se for nas coletivas ficarão de costas para porta de acesso;
III -COMANDO:“Atenção Ala/Coletiva “X” Procedimento de
Retorno para as celas”- Os presos que estiverem no pátio de banho de sol tomarão o
dispositivo nos locais demarcados no piso do pátio estando de constas para as grades de
contenção do pátio com acesso frontal, de mãos para trás, onde os procedimentos de
revista e chamada retornarão as suas celas;
IV - COMANDO: “Atenção Ala/coletiva “X” Procedimento para a
chamada e saída para o pátio”- Os presos estarão em posição de chamada, e após
responderem a chamada, serem revistados e algemados quando for a Ala A, B e
Coletivas 3 e 4, seguirão para o pátio de banho de sol onde tomará o dispositivo descrito
no item III deste artigo;
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V - COMANDO: “Atenção Ala/coletiva “X” Procedimento de retorno
do Banho de sol para a cela”- Os presos que estiverem no pátio de banho de sol
tomarão o dispositivo nos locais demarcados no piso do pátio estando de constas para as
grades de contenção do pátio com acesso frontal, de mãos para trás, onde após a
chamada, revista e algemamento quando for a Ala A, B e Coletivas 3 e 4 retornarão as
suas celas;
VI - COMANDO: “Atenção Ala/coletiva “X” Procedimento
Liberado”-Quando deste comando, os presos seguiram a rotina normal do presídio.
CAPÍTULO III
DA DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS E COMANDOS REALIZADOS
Art. 143 - O procedimento de chamada para conferência de presos em
celas é o procedimento para verificação exata de todos os presos, será realizada através
de uma conferência nominal e visual utilizando-se de uma lista com o nome de todos os
presos e com o local adequado para marcação da presença ou falta do preso. Este
procedimento será realizado da seguinte forma:
I - Com no mínimo 04 (quatro) servidores denominados 1º, 2º, 3º e 4º, o
1º Servidor armado com espingarda calibre 12 (doze) com munições de elastômero e
uma arma curta com munições letais; 2º Servidor armado com espingarda calibre 12
(doze) com munições menos que letais apenas e os 3º e 4º servidores desarmados.
II - O Procedimento de chamada será realizado pelos 3º e 4º servidores
desarmados e acompanhados do 2º servidor armado com calibre 12 (doze) com
munições de elastômero. Eles adentrarão no corredor em procedimento tático de
progressão, devendo observar toda a estrutura e a existência ou não de algum preso
solto no corredor da Alas/coletivas de forma indevida e não autorizada. Neste momento,
o 1º servidor armado com uma espingarda calibre 12 (doze) com munições de
elastômero e uma arma curta com munições letais fará a contenção na grade frontal de
acesso do corredor das celas.
III - Após a conferência, o 2º servidor armado, com uma espingarda
calibre 12 (doze) com munições de elastômero ficará. O 1º servidor armado como
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descrito no item II, ficará postado diante da primeira grade de acesso da ala onde será
feita a chamada nas celas com arma espingarda calibre 12 (doze) com munições de
elastômero em posição pronto baixo com a arma alimentada e destravada e o 3º e 4º
Servidores desarmados, iniciarão o procedimento. Neste momento o 1º servidor dará o
seguinte comando “Atenção Ala/Coletiva “X” Procedimento de Chamada”;
IV - Em seguida, o 4º servidor desarmado abrirá os cadeados da primeira
contenção e o 3º e 4º servidores desarmados, adentrarão a Ala. Sendo que o 3º seguirá
conferindo os cadeados e o 4º seguirá o mesmo verificando se há algum preso fora do
procedimento comandado. Os servidores farão o mesmo procedimento até a última cela
de cada uma das células de contenções da ala do procedimento. Em seguida, retornarão
até a primeira cela desta célula verificada e o 3º servidor se postará com a chamada
diante da grade da cela. Em uma posição segura, procederá a chamada nominal e visual
de todos os presos cela a cela, sendo que estes procederão conforme a descrição deste
procedimento descrito neste manual;
V - Ao término da chamada na última cela da ala, os dois agentes que
estão realizando tal procedimento, retornarão com segurança verificando os cadeados e
trancando a grade contenção de acesso a Ala/Coletivas. Ficando postados diante da
grade da primeira contenção da ala, darão o seguinte comando para todas as celas da ala
“atenção Ala/Coletivas “X” procedimento liberado”;
Art. 144 - O Procedimento de chamada para saída e retorno de presos
para as celas, é o procedimento utilizado para a saída e retorno dos presos para o pátio
de banho de sol, e será operacionalizado da seguinte forma:
I - O agente responsável pelos comandos e a chamada fará a seguinte
verbalização para a ala onde estará sendo feito procedimento: “Atenção cela “X” para
a chamada e saída para o pátio”;
II – Procedimento das Alas A e B, a grade de contenção deverá estar
fechada, e com o cadeado passado no ferrolho, e a grade de acesso do pátio de banho de
sol deverá estar destrancada e apenas encostada; O agente responsável pela chamada
realizará a chamada nominal dos presos de um a um e apos serão algemados dentro da
cela e sairão sob comando de costas e em seguida enfileirados na parede com a cabeça
encostada e pernas abertas para busca pessoal, depois de realizado o procedimento de
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revista os presos deverão seguir em fila, sem conversas, para o pátio 2 ou 3 de banho de
sol e em direção ao fundo do pátio em seguida será feito a tranca da porta e retirado as
algemas. : “Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
II – Procedimento Coletivas 1 e 2 neste momento, a grade de contenção
deverá estar fechada, e com o cadeado passado no ferrolho, e a grade de acesso do pátio
de banho de sol deverá estar destrancada e apenas encostada; O agente responsável pela
chamada realizará a chamada nominal dos presos de um a um e apos serão submetidos a
revista serão em encaminhados para o pátio 1e em direção ao fundo, : “Atenção Ala
“X” procedimento liberado”;
III – Procedimento Coletivas 3 e 4, neste momento a grade de contenção
deverá estar fechada e com o cadeado passado no ferrolho, a grade de acesso do pátio de
banho de sol deverá estar destrancada e apenas encostada; O agente responsável pela
chamada realizará a chamada nominal dos presos de um a um e apos serão submetidos a
revista e algemados serão em encaminhados para o pátio de sol 2 ou 3ou e em direção
ao fundo, após trancado a porta do pátio e retirado as algemas, : “Atenção Ala “X”
procedimento liberado”;
III – Procedimento Coletiva 5, neste momento a grade de contenção
deverá estar fechada, e com o cadeado passado no ferrolho, e a grade de acesso do pátio
de banho de sol deverá estar destrancada e apenas encostada; O agente responsável pela
chamada realizará a chamada nominal dos presos de um a um e apos serão submetidos a
revista serão em encaminhados para o pátio de sol 4 em direção ao fundo, após trancado
a grade do pátio, : “Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
V - Ao término será realizada a retração dos agentes, trancando todas as
grades de contenção com atenção e segurança e prosseguirão o mesmo procedimento
com a outra ala sendo que ao final de cada uma das alas dará o seguinte comando
verbal: “Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
Art. 145 - Para o procedimento de chamada de presos para retorno de
presos do pátio de sol para as celas os agentes comporão a equipe para a tranca das celas
com no mínimo quatro servidores, sendo que o servidor responsável pela chamada e por
dar os comandos verbalizará com os presos que estão no pátio de banho de sol da
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seguinte forma: “Atenção Pátio de banho de sol procedimento de retorno de cela”, e
neste momento os presos seguirão os procedimentos descritos no Art. 140:
I - Neste momento, seguindo os procedimentos de organização da equipe
descritos pelo Art. 139º, I, estando este agente realizando a contenção sempre na grade
de contenção anterior a que estiver o agente realizando a chamada. No mínimo dois
servidores desarmados entrarão no corredor da ala onde será realizado o procedimento
de chamada para o retorno dos presos para cela;
II - Desta primeira grade, o 3º servidor em posição segura, começará
fazer a chamada dos presos em ordem alfabética, dando o seguinte comando: “Atenção
Ala “X” procedimento de chamada para o retorno de cela” e em sequência
“Atenção cela “X” chamada” e, em seguida os presos da cela chamada pelo agente se
posicionarão em uma área delimitada para este fim, próximo a grade de acesso do pátio
de banho de sol para o corredor da ala onde está sendo realizado o procedimento. O 4º
servidor fará a chamada nominal do preso a preso, devendo o preso com as mãos para
trás, entrar no corredor da ala, vir a frente de uma linha delimitada no piso do corredor e
responderá todos os outros seus sobrenomes, submeti e em seguida seguirá para sua cela
onde ficará em procedimento de chamada conforme descrito no inciso II Art. 138;
III - O último preso a sair do pátio do banho de sol, deverá encostar e
travar a grade de acesso ao banho de sol. O último preso de cada cela deverá encostar e
travar a grade da cela onde está alojado e imediatamente ficará no procedimento de
chamada descrito no inciso II Art. 138;
IV - Após a realização da chamada de todas as celas, os agentes deste
procedimento adentrarão em progressão trancando cela a cela com segurança e
agilidade, até a última cela, quando retornarão trancando a grade de contenção e
recuarão até a contenção anterior.
V - Ao término da chamada e retorno de todos os presos, os agentes
deverão trancar a última cela de contenção e o servidor dará o seguinte comando:
“Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
Art. 146 - Para o procedimento de retirada de presos de cela para
atividades diversas tais como: falar com advogados, para atendimentos médicos, para
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falar com o Diretor, para audiências, dentre outros, serão utilizados os procedimentos
descritos nos itens abaixo.
Art. 147 – Para retirada de presos dentro das Celas da Ala A e B, a
equipe organizada conforme o Art. 139, I desta Instrução de serviço, o 1º servidor dará
o comando aos presos: “Atenção Cela X procedimento 1”. Em seguida será algemado
todos os presos, o preso para atendimento sairá de costas e após a saída será trancada a
porta da cela e retirado as algemas dos outros presos;
Art. 148 – Para retirada de presos dentro das Coletivas 1, 2, 3, 4 e 5 , a
equipe organizada conforme o Art. 139, I desta Instrução de serviço, o 1º servidor dará
o comando aos presos: “Atenção Coletiva X procedimento 1”. Em seguida será
chamado o preso para o algemamento e retirada;
I - Desta forma, seguindo sempre com uma contenção fixa na primeira
grade de acesso, em com no mínimo outro servidor com armamento espingarda calibre
12 seguindo os servidores que retirarão o preso até a contenção anterior ao corredor de
celas de onde sairá o preso, sendo que ao chegar à cela dará o seguinte comando
“atenção preso, levante-se e venha até a grade de costas para ser algemado, sendo que a
retirada do mesmo da cela se dará de acordo com os procedimentos de segurança
descritos neste manual.
II - Ao término, os agentes e as contenções armadas deverão conduzir o
preso com até a saída da ala, deixando todas as grades de contenção trancadas.
Art. 149 - A chamada feita na passagem de plantão deverá ser feita pelo
Chefe da equipe que estiver saindo do plantão com o Chefe da equipe que estiver
assumindo o plantão, sendo responsabilidade de quem assume o plantão:
I - Toda vez que um preso deixar e para a carceragem deverá passar por
revista minuciosa, feita por um servidor do posto junto a um servidor da equipe volante
responsável pela condução do preso.
II - Em caso de desobediência aos procedimentos, o servidor deverá
comunicar ao chefe de equipe que acionará a equipe de intervenção da unidade.
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Art. 150 - Todos estes procedimentos deverão ser cobrados dos presos,
diariamente, sendo que os que descumprirem ou se negarem a seguir, terão o nome
notificado em livro próprio para a tomada das medidas legais.
Art. 151 - Situações excepcionais relacionadas ao funcionamento interno
da Unidade seguirão normatização específica.
Art. 152 - Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor do Presídio
Especial, pelo Diretor Regional e pelo Superintendente de Segurança Penitenciária.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, aos 25 dias do mês de maio do ano de 2018.
Edson Costa Araújo – Cel PM R/R
Diretor-Geral de Administração Penitenciária
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ANEXO II
Art. 1- Serão vistoriados e, estando em conformidade com as regras de
segurança, entregues aos presos os seguintes itens de complementação às necessidades
básicas:
I – Os Itens de higiene, em embalagem plástica e transparente cuja
reposição será quinzenal e alguns itens condicionada a devolução do usado:
a) 01 aparelho de barbear, desde feito de material plástico, com cabo
vazado e de no máximo duas lâminas. Sua reposição é condicionada à
devolução do usado com as lâminas.
b) 01 desodorante “roll on”, desde que em embalagem plástica e
transparente;
c) 01 shampoo 350 ml em embalagem plástica e transparente;
d) 01 condicionador ou creme de cabelo 350 ml em embalagem plástica e
transparente;
e) 01 gel dental na forma líquida em embalagem plástica e transparente
de 100gr:
f) 01 escova dental simples, cuja reposição se condiciona à devolução da
usada;
g) 03 sabonete em barra 90 g;
h) 01 esponja de banho em tamanho máximo de 15 cm ou bucha vegetal
sem forro em tamanho máximo de 15 cm;
i) 01 um cortador de unha sem lixa, com entrega condicionada à
devolução do anterior;
j) 01 copo de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado;
l) 01 colher de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado;
m) 01 prato de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado.
II – Dos Itens de uso pessoal (roupas) dos presos, cuja reposição será
trimestral e todos os itens condicionada a devolução do usado:
a) duas camisetas de manga curta, na cor amarela;
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b) uma camiseta de manga longa, malha, na cor amarela;
c) duas bermudas, na cor amarela;
d) uma calça comprida, de malha (moleton) sem estampas e lisa, na
cor amarela;
e) uma blusa de frio de moletom amarela, lisa e sem estampa ou
acolchoamento ou forro, bem como sem capuz e zíperes;
f) 04 (quatro) cuecas brancas;
g) um par de chinelos de dedo tipo “havaianas”, branca;
h) uma toalha na cor amarela;
i) um lençol de solteiro na cor amarela;
j) um cobertor popular solteiro, na cor cinza claro.
III – Somente será permitida o ingresso de visitantes nas Unidades
Prisionais, Presídios e Núcleos que estejam trajando:
a) - Camiseta na cor branca;
b) - Calça cinza em malha, sem metais;
c) - Chinelo estilo “Havaianas” branca sem metais.
IV – Não ocorrerá suplementação de alimentação uma vez que o
estado fornecerá 4 (quatro) refeições.
VI – Dos Itens diversos, cuja reposição necessariamente estará
condicionada a devolução do usado:
a) Será permitido apenas 01 (dois) ventiladores por cela.
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Art. 2º- Os Itens descritos neste Anexo II, necessidades básicas, pessoais
e alimentícios, NÃO poderão ser acrescidos, por regulamentos internos dos Presídios
Regionais e suas Gerências, somente restringidos.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, aos 25 dias do mês de março do ano de 2018.
Edson Costa Araújo – Cel PM R/R
Diretor-Geral de Administração Penitenciária
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ANEXO III
PLANILHA DE TRABALHO E MASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
DÍARIOS DE SEGURANÇA
1 - PROCEDIMENTO 1: Utilizado em todo adentramento na ala, salvo
para realização de chamada.
a) COMANDO
O Agente antes de adentrar à Galeria, dará o seguinte comando aos
presos:
“ATENÇÃO ALA/COLETIVA “X” PROCEDIMENTO 1”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Os presos de todas as celas da ala neste procedimento ficarão sentados
em duas filas alinhadas, de costas para o corredor e com as mãos na nuca e os dedos
entrelaçados; permanecendo assim, até que a equipe saia da ala e dê o comando:
“PROCEDIMENTO LIBERADO”, momento em que voltarão à sua rotina normal.
2 - PROCEDIMENTO DE CHAMADA: Utilizado na realização da
chamada.
a) COMANDO
O agente antes de adentrar a galeria dará o seguinte comando aos presos:
“ATENÇÃO ALA/COLETIVA “X” PROCEDIMENTO DE
CHAMADA”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Os presos de todas as celas da ala neste procedimento ficarão em pé, em
duas filas alinhadas, de costas para o corredor e com as mãos para trás; ao ser chamado
pelo primeiro nome, virará de frente para o agente, respondendo seu sobrenome
completo e sentará de costa para o agente com as mãos sobre as pernas mantendo o
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alinhamento das filas; permanecendo assim até que a equipe saia da ala e dê o
Comando: “PROCEDIMENTO LIBERADO”, momento em que voltarão à sua rotina
normal.
3 - PROCEDIMENTO DE RETORNO PARA CELA: utilizado para
o retorno para as celas
a) COMANDO
O agente antes de adentrar no pátio do banho de sol dará o seguinte
comando aos presos:
“ATENÇÃO ALA/COLETIVA “X” PROCEDIMENTO DE
RETORNO PARA A CELA”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Quando estiverem no pátio e for ordenado este comando ou ao sair para o
banho de sol, os presos irão se colocar fundo com a mão entrelaçada na cabeça.
c) CONTENÇÃO
Todo adentramento em ala será realizado por no mínimo quatro agentes,
sendo dois desarmados e dois armados.
d) CONTENÇÃO COM PRESOS NO PÁTIO DE BANHO DE
SOL:
Dará o seguinte comando aos presos do pátio: “PROCEDIMENTO DE
RETORNO PRA CELA”, momento em que os presos irão para o fundo do pátio.
e) RETORNO DOS PRESOS PARA AS CELAS:
Após o retorno dos presos, em fila indiana, para as respectivas celas o
agente dará o Comando “PROCEDIMENTO 1” para a ala/coletiva e entrará na ala da
seguinte forma:
1 agente armado com Gauge 12 na contenção fixa no início do corredor;
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1 agente armado com Gauge 12 na contenção móvel;
2 agentes desarmados para realização do procedimento.
Após a saída da ala dará o comando de procedimento liberado para a ala
para que sigam sua rotina normal.
4 - PROCEDIMENTO DE RETIRADA DE PRESO DA CELA
a) COMANDO:
O agente ao se aproximar da cela dará o seguinte comando aos presos:
“ATENÇÃO PRESO, DE PÉ, VENHA PARA A PORTA DA CELA
DE COSTAS COM AS MÃOS PARA TRÁS”.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Adentrará a ala dando o comando de “Procedimentos 1”, que deverá ser
obedecido por todos os presos da ala, mesmo não sendo da cela onde está o preso a ser
retirado.
Observando as medidas de contenção ao chegar à porta da cela onde está
o preso a ser retirado, o agente dará o seguinte comando: “ATENÇÃO PRESO DE
PÉ, VENHA PARA A PORTA DA CELA DE COSTAS COM AS MÃOS PARA
TRÁS”.
Neste momento o preso será algemado através da grade e retirado da
cela.
Ao sair da ala dará o comando de “PROCEDIMENTO LIBERADO”
para que os presos voltem a sua rotina normal.
5 - PROCEDIMENTO DE RETIRADA DOS PRESOS PARA
BANHO DE SOL: A retirada de presos para o banho de sol será feita de contenção em
contenção, liberando sempre a última cela de cada contenção.
a) COMANDO
O AGENTE DARÁ O COMANDO DE PROCEDIMENTO 1 PARA A
CELA;
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Observando as contenções de “SEGURANÇA 1” O agente entra na
primeira contenção, abre o portão de saída para o pátio. Em seguida dirige-se a última
cela da contenção, retira o primeiro e segundo cadeado deixa passado, fazendo isso em
todas as celas que a contenção irá retirar todos os cadeados do meio e recuar para trás da
contenção inicial, onde dará o seguinte comando:
“ATENÇÃO CELA “X” CHAMADA PARA SAÍDA PARA O
BANHO DE SOL”.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Neste momento os presos da cela chamada se levantarão e conforme
forem chamados sairão da cela, irão até a linha demarcada no chão confirmarão o
sobrenome e se dirigirão ao pátio onde permanecerão até o final de todo o
procedimento.
Quando o último preso de cada cela sair será ordenado que feche a porta
da cela e quando o último preso da contenção sair dará o comando para que feche
também a porta de saída para o pátio e passe o ferrolho. Feito isto o agente desarmado
trancará com cadeado a porta de saída para o pátio e seguirá para a próxima contenção.
Após liberar toda a ala, os agentes se retirarão e já fora da ala darão o
seguinte comando aos presos: “ATENÇÃO ALA/Coletiva “X” BANHO DE SOL
LIBERADO”.
6 - PROCEDIMENTO DE RETORNO PARA A CELA - (Fim do
banho de sol):
a) COMANDO:
Será dado o seguinte comando aos presos que estão no pátio:
“ATENÇÃO ALA “X” PROCEDIMENTO DE RETORNO PRA CELAS”, onde os
presos se colocarão nas raias demarcadas no fundo do pátio.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
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A equipe se deslocará para o corredor, abrirá a porta de saída para o pátio
e voltará para trás da contenção e dará o seguinte comando aos presos: “ATENÇÃO
CELA “X” CHAMADA DE RETORNO PRA CELA”.
Os presos da cela chamada irão se alinhar rente a parede do pátio, onde
haverá uma linha demarcada no chão e só entrarão no corredor conforme forem
chamados. Ao serem chamados entrarão no corredor, caminharão algemados,
confirmarão seu sobrenome e irão para a cela, onde permanecerão em pé, alinhados em
duas filas se forem das coletivas permanecerão sentados com as mãos sobre as pernas,
onde permanecerá até o fim de todo o procedimento.
Quando o último preso entrar na cela, deverá fechar a porta e passar o
ferrolho; e, quando o último preso da última cela for chamado deverá fechar também a
porta de saída para o pátio e passar o ferrolho. Feito isso um agente desarmado fará a
tranca das celas e da porta de saída para o pátio.
Quando toda a ala estiver trancada, o agente dará o comando:
“PROCEDIMENTO LIBERADO”.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, aos 25 dias do mês de maio do ano de 2018.
Edson Costa Araújo – Cel PM R/R
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