espresso fev2010

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No dia 18 de Dezembro de 2009, pelas 10h00 realizou-se, uma vez mais, a Festa de Natal da Escola Secundária de Palmela. Este acontecimento já faz parte da memó- ria da nossa escola e como nos tem habitua- do, esta edição contou com muita música por parte dos alunos, animação e espírito natalício. Foi também notável a adesão dos alunos neste acontecimento. Infelizmente, não houve apenas bons momentos, o mau fun- cionamento dos microfones e a avaria no quadro eléctrico, provocou a fuga em massa da comunidade escolar e o rebuliço na entrega dos diplomas. Mesmo assim temos que dar os parabéns àqueles que tanto se esforçaram para que a festa fosse o mais especial possível e desejar boa sorte para a próxima festa que irá decorrer no dia 12 de Fevereiro de 2010, pelas 18:30... Mesmo com todos estes imprevistos a festa não deixou de ter aquele gosto especial ao Natal e ao último dia de aulas. Festa de Natal - Uma tradição, mais uma história... O que podes encontrar nesta edição: António Fontinha: o contador de histórias 2 Recolha de Oléos alimentares usados 3 Bullying 4 Parlamento dos Jovens 5 Cantinho dos animais 7 Declaração de amor 8 Cláudio Omar: entre as letras e as artes… as duas coisas ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA E S P resso FEVEREIRO 2010 NÚMERO 3 2ªSÉRIE EDITORIAL Iniciamos este ano com muita informa- ção e mais colabora- ções. Nesta edição temos uma novidade o cantinho dos ani- mais, onde podes saber mais sobre os teus companheiros de estimação. Põe-te a par de todas as novidades da escola e ainda do que está para acon- tecer. Bom Ano! Cláudio Omar, aluno do 10º G, no curso de Humanidades, ganhou recentemente o con- curso de desenho a nível nacional sob o título “Retratos de um Cientista”, no âmbito do Pro- jecto Europeu “Noite dos Investigadores 2009 – Scientists Across Portugal” (Matosinhos, Setembro de 2009), promovido na escola pelo Projecto Ciência. Esse foi o pretexto para uma conversa com o ESPresso. (5>>) Retrato de Darwin FP Grupo de dança

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Mais novidades

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Page 1: ESPresso Fev2010

No dia 18 de Dezembro de 2009, pelas 10h00 realizou-se, uma vez mais, a Festa de Natal da Escola Secundária de Palmela.

Este acontecimento já faz parte da memó-ria da nossa escola e como nos tem habitua-do, esta edição contou com muita música por parte dos alunos, animação e espírito natalício.

Foi também notável a adesão dos alunos neste acontecimento. Infelizmente, não houve apenas bons momentos, o mau fun-cionamento dos microfones e a avaria no quadro eléctrico, provocou a fuga em massa da comunidade escolar e o rebuliço na entrega dos diplomas.

Mesmo assim temos que dar os parabéns àqueles que tanto se esforçaram para que a

festa fosse o mais especial possível e desejar boa sorte para a próxima festa que irá decorrer no dia 12 de Fevereiro de 2010, pelas 18:30...

Mesmo com todos estes imprevistos a festa não deixou de ter aquele gosto especial ao Natal e ao último dia de aulas.

Festa de Natal - Uma tradição, mais uma história... O que podes encontrar

nesta edição:

António Fontinha:

o contador de

histórias

2

Recolha de Oléos

alimentares usados 3

Bullying

4

Parlamento dos

Jovens 5

Cantinho dos

animais 7

Declaração de

amor 8

Cláudio Omar: entre as letras e as artes… as duas coisas

E S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L A

E S P resso F E V E R E I R O

2 0 1 0

N Ú M E R O 3

2 ª S É R I E

EDITORIAL

Iniciamos este ano

com muita informa-

ção e mais colabora-

ções. Nesta edição

temos uma novidade

o cantinho dos ani-

mais, onde podes

saber mais sobre os

teus companheiros

de estimação.

Põe-te a par de

todas as novidades

da escola e ainda do

que está para acon-

tecer.

Bom Ano!

Cláudio Omar, aluno do 10º G, no curso de Humanidades, ganhou recentemente o con-curso de desenho a nível nacional sob o título “Retratos de um Cientista”, no âmbito do Pro-jecto Europeu “Noite dos Investigadores 2009 – Scientists Across Portugal” (Matosinhos, Setembro de 2009), promovido na escola pelo Projecto Ciência.

Esse foi o pretexto para uma conversa com o ESPresso.

(5>>)

Retrato de Darwin

FP

Grupo de dança

Page 2: ESPresso Fev2010

António Fontinha: o contador de histórias veio à escola

“Vocês conhecem histórias tradicionais?” E foi a medo que um dos alunos respondeu: “Capuchinho Vermelho”. “Muito bem! E sabes quem é o seu autor?” Que não, disse o jovem. “E quem ta contou?” Já não sabia. “Eu também não sei quem é o seu autor ou quem ma contou.”

Quem assim conversava com os alunos era António Fontinha, contador de histórias tradicionais portuguesas, que, em 21 de Janeiro, esteve na Escola a animar duas sessões com alunos do 7º ano. Receosos a princípio, apesar de saberem ao que iam (alguns até tinham lido a reportagem da revista “Única” do Expresso sobre contadores de histórias, saída na semana anterior), os alunos foram, pouco a pouco, deixando que o envolvimento do fantástico tomasse conta deles. Ouviam “A lavadeira e o cágado”, seres dialogantes, história que desconheciam. “Vocês sabem que os contos tradicionais portugueses são muito pouco conheci-dos?” E a história continuou até ao momento em que o pai da lavadeira a surpreendeu, pensativa, no quarto, na manhã seguinte. “Mas os contos tradicionais portugueses são muito curiosos e têm despertado muito interesse.” E a história acabava com agrado, depois de uma narração com trejeitos de diversas personagens, variações de voz (dando vozes), marcas de espanto e de surpresa, numa pluralidade sobre o palco a partir de um actor apenas, aquele mesmo, António Fontinha.

Depois, foram as adivinhas. Da mais simples à mais complexa. “As adivinhas são sempre exactas.” E Fonti-nha demonstrava, explicando e fazendo concordar os passos da adivinha com as características da solução. E alguns, usando a lógica que sabiam, aventavam soluções. E algum até acertou.

Foi uma sessão em cheio. “Só foi pena ser tão pequena”, diziam. Pois. Três quartos de hora cheios de magia e de passeio no reino da fantasia tinham voado. De António Fontinha ficou uma boa recordação, que pode ser mantida lendo ou ouvindo algumas das histórias que constam no livro que a Câmara Municipal de Palme-la editou há uns anos, recolhidas pelo próprio Fontinha no concelho (Contos populares portugueses ouvidos e

contados no concelho de Palmela, 1997). JRR

O 9ºA e os brinquedos da Solidariedade Angariar brinquedos para crianças carenciadas foi o tema levado a

cabo nas disciplinas de Área de Projecto e de Formação Cívica pela tur-ma A de 9º ano, acção que culminou com a entrega das prendas em 16 de Dezembro.

Durante o primeiro período, a turma de 9ºA, nas disciplinas de Área de Projecto e de Formação Cívica, resolveu juntar dinheiro para aquisição de brinquedos para crianças carenciadas. A partir do “cabaz dos horro-res”, iniciativa levada a cabo a propósito de uma data como a de “Halloween”, a venda das rifas deu a esta turma a oportunidade de jun-tar as economias necessárias para adquirir 40 brinquedos, que entregou à CARITAS e à APPACDM.

A oferta aconteceu num lanche promovido na Escola em 16 de Dezem-

bro, em que os alunos desta turma se encontraram com os responsáveis

e com alguns dos utentes das duas organizações. As alunas

do 9ºA Joana Tavares, Mafalda Tavares, Melanie Sousa e Patrícia Marinheiro valorizaram o facto de,

durante o lanche, terem conversado e convivido com “as responsáveis e com algumas das pessoas com

deficiências”, ficando “sensibilizadas com este mundo”. 2

Lanche e entrega de brinquedos.

Page 3: ESPresso Fev2010

Para mim: tudo. Tudo me acontecia. De tudo me queixava. Tudo me aborrecia. Tudo, tudo, tudo… A minha vida tinha “tudo” em tudo: o meu quarto tinha tudo o que eu queria, os meus pais tinham tudo o que queriam, a minha casa tinha tudo o que os outros querem…

Mas eu não queria nada daquilo. Eram demasia-das coisas, eu perdia o sentido de tudo… Era abor-recido ter tudo, eu só queria ter nada. Viver com nada era o meu sonho… Até que, um dia, resolvi tirar tudo do meu quarto, não ir à escola, não con-viver, não falar, não a tudo… E foi a primeira vez que me senti feliz. Feliz por ter realizado o meu sonho, feliz porque estava como queria. Só comia pão e bebia água…

Até que senti que estava só e quis ter tudo outra vez. Mas houve um problema: os meus pais tinham dado tudo o que era meu. Tentei pedir-lhes que me comprassem tudo outra vez, mas em vão. Pedi para me porem na escola, mas disseram que tinham ver-gonha de mim, que o colégio onde eu andara já não me queria por ter chumbado por ter deixado de ir às aulas. Aí percebi que ter tudo tinha sido bom e ter, a todas nada… era aborrecido.

Podem achar que sou indecisa, teimosa, esquisita, mas eu precisava de experimentar algo novo para perceber se era realmente feliz. Após tudo isto, fui desaparecendo. Não comia nem bebia, até que me aceitaram de novo na família. A partir daí, tive algu-mas coisas de volta, mas não tudo.

Aí, sim, fui feliz e ainda hoje o sou. Não tenho

tudo, mas também não tenho nada. Posso dizer

que estou no “meio-termo” da situação. Fui para a

escola, não para o colégio. A minha família já não

tem vergonha de mim. Eu aceito o que tenho e não

quero mais nem menos. Estou bem assim. Tudo… é

de mais; nada… é de menos. Digo isto a tudo e a

todos, a todas as horas, a todos os minutos de cada

dia. Agora, sou mesmo feliz, no verdadeiro sentido

da palavra.

Ana Simões (8º A)

TUDO Em mais uma proposta de reci-clagem e reutilização dos mate-riais (desperdícios) que cada um produz por sua casa, o Projecto Ciência, em parceria com a agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA), propõe agora que conduzas os óleos alimenta-

res usados (OAU) à escola. Os óleos alimentares, se não reciclados, são envia-

dos para aterros sanitários, onde, visto serem biode-gradáveis, acabam por se transforma-se em metano, que contribui, e muito, para o aumento do efeito de estufa, tendo um efeito de absorção da radiação infra-vermelha cerca de 20 vezes superior ao CO2.

Agora, se estes OAU forem conduzidos de modo dito mais ecológico – através da sua reciclagem -, poderão ser convertidos em produtos úteis, tais como detergentes, glicerina (aplicada nos sabonetes) e, principalmente, biodísel, um combustível automóvel ambientalmente mais correcto, visto reaproveitar resíduos e não origina emissões líquidas de CO2.

Assim, entrega todas as quartas-feiras os óleos, arrefecidos, em garrafas de plástico ou vidro (por exemplo nas embalagens do próprio óleo), na sala de professores, à professora Raquel Brinca, Fátima Alves ou Célia Cercas.

3

Recolha de Óleos Alimentares Usados

Mantêm-se também a recolha de rolhas de cor-tiça, num projecto em parceria com a associação nacional de protecção do a m b i e n t e Quercus. Por cada 1000 rolhas reco-lhidas uma nova árvore será planta-da!

MF

Page 4: ESPresso Fev2010

FP

4

Ao terror psicológico e físico entre jovens dá-se o nome de Bullying. Este nome custa a muitas crianças e adolescentes, a sua possibilidade de pas-sarem por uma infância feliz, calma, que os faça lembrar apenas bons momentos até à idade adulta. Mas a verdade é que esta violência provo-ca medo da escola, insta-bilidade, terrores noctur-nos e muitas vezes, pro-blemas sociais para toda a sua vida. Para isto, o ideal é um acompanha-mento e uma conscien-cialização entre toda população, especialmen-te a escolar. Crianças e adolescentes melhor pre-parados para a cidadania serão adultos mais madu-ros e de certo, melhores educadores do que aque-les que deixam os seus educandos, muitas vezes sem qualquer ajuda ou consciência de como se devem comportar em sociedade.

Para isso, também o ambiente escolar deve ser um local de respeito e de apoio aos mais fracos, não só condenando dura-mente aqueles que não respeitam os seus iguais mas sim, levando-os a perceber que devem modificar as suas atitu-des.

José Pinho

Centro de ajuda online:

www.portalbullying.com.pt/

Bullying Somos cada vez mais No sábado, dia 23 de Janeiro, realizou-se na Base Naval do Alfeite

(Almada), as 2ªs e 3ªs provas do calendário do Desporto Escolar. Tal como na 1ª prova, a ES Palmela voltou a destacar-se pelo elevado número de participantes, com a presença de 35 alunos, 1 ex-aluno e 6 encarregados de educação, sendo claramente a escola mais participativa. De destacar o facto de cerca de metade destes alunos estarem no seu primeiro ano de prática da modalidade.

Mesmo com a ausência do aluno Miguel Ferreira (a realizar um estágio da Selecção Nacional), os resultados obtidos foram muito bons, o que natural-mente aumenta o entusiasmo dos alunos pela modalidade. Em Infantis, destaque especial para Carolina Doroteia, que na sua estreia venceu as etapas da manhã e da tarde. A aluna Laura Antunes ficou em 3º de manhã e 2º à tarde, enquanto Patrícia Frade conseguiu um 2º lugar da parte da manhã.

Nos rapazes, Bernardo Pereira venceu claramente ambas as provas, secundado por Bruno Azevedo de manhã e Daniel Ferreira à tarde. Alexan-dre Veiga obteve o 3º lugar de tanto de manhã como no período da tarde.

Nos Iniciados, Leonor Ribeiro também venceu ambas as provas, tendo Filipa Rodrigues ficado em 2º na parte da tarde. Na competição masculina, a mais participada (33 alunos), Oleksandr Zaikin foi 1º de manhã e 2º à tar-de, e Rodrigo Pedroso ficou em 3º lugar de manhã.

Nos Juvenis, Mónica Cardoso foi 3ª de manhã e 2ª à tarde, Rita Camoesas 2ª de manhã e André Parreira 3º de manhã. Nos Juniores Masculinos Mykola Zaikin foi 2º de manhã e venceu a parte da tarde, tendo Ricardo Cordeiro sido 3º na prova da manhã.

A próxima prova realizar-se-á a 6 de Fevereiro no Cabo Espichel, esperan-do-se novamente uma grande participação por parte dos nossos alunos. Os professores José Paulo e Pedro Mata, como responsáveis do grupo de orientação da nossa escola, dão os parabéns a todos os alunos pelo eleva-do entusiasmo demonstrado, pela correcta atitude revelada e bons resul-tados obtidos até ao momento.

Nos passados dias 10 e 11 de Janeiro a equipa da escola participou numa prova internacional federada, realizada em Arraiolos, em condições clima-téricas muito adversas com chuva, vento e muito, muito frio. O inspirado Miguel Ferreira, de apenas 14 anos, venceu a competição de H17. A nossa orientista Mariana Simões obteve um excelente 3º lugar, tendo em conta o carácter internacional da prova.

De acrescentar que qualquer aluno da escola pode inscrever-se e participar nas actividades da equipa de Or ientação, podendo obter mais informações e consul-tar resultados e foto-grafias na disciplina de Orientação do moodle da nossa escola.

Equipa de Orientação

Page 5: ESPresso Fev2010

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Mais uma grande notícia para a nossa escola. Desta vez, vamos falar de deputados. Sim, porque nesta escola temos poucos mas bons deputados. No passado dia 20, houve no auditório da nossa escola um pequeno debate entre deputados de diferentes listas que estão envolvidos no Parlamento dos Jovens. Mas afinal o que é o Parla-mento dos Jovens? O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República (AR), desenvolvida ao longo do ano lectivo com as Escolas de todo o país que desejarem participar. Tem como objecti-vo incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política; dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão do Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portu-gueses; entre outros.

Na sexta-feira, dia 22 de Janeiro, decorreram as eleições para seleccionar quais os deputados que seriam eleitos para continuar nesta jornada. Os cabeças de lista são: Lista A, João Condeça do 11ºF e Lista B, Ricardo Alves do 12ºB. A lista A ganhou as eleições com 78 votos, mas no final alguns membros da lista B juntaram-se à lista A. Agora com os mesmos objectivos esperamos que os nossos deputados consigam chegar muito mais longe e dar voz à nossa escola.

Também aconteceu no dia 18 de Janeiro, uma sessão de esclarecimento, no âmbito do projecto Parlamento dos

Jovens, com o deputado Nuno Magalhães e no dia 27 de Janeiro, na sequência do mesmo projecto, houve uma conversa/debate com a Presidente da Câmara de Palmela, Drª. Ana Teresa Vicente.

RP

(>>1)

Como cresceu esse teu gosto pela arte?

Não posso dizer que foi de um dia para o outro que decidi concretamente dedicar-me ao desenho. Pelo contrário. Foi um longo processo, preenchido de motivações e experiências, que me levou a este rumo. Foi uma forma de me expressar que, pessoalmente, considerava ser bastante efectiva e tentei progressivamente o meu melhor até que me identificasse a mim mesmo e às minhas vivências nos meus trabalhos.

Estás em Humanidades. Porque não optaste antes por artes?

Essa é uma pergunta que vezes sem conta fiz a mim próprio, antes de ter optado efectivamente pelas Línguas e Humanidades. Acho que, por mais que amemos uma determinada acção (o desenhar, neste caso), chegará sempre a altura em que nos teremos de aperceber daquilo que será melhor para o nosso futuro. No meu caso, apercebi-me de que, para além da arte tinha algum jeito para aprender línguas… Dá-se então a inconveniência dos meus traços empreendedores para fazer dos planos de “artista”, uma mera ilusão de passatempo.

O que te levou a entrar neste concurso?

Eu não estava propriamente a par do concurso… até que a minha professora de Física e Química do ano anterior me perguntou se eu não queria participar. E, como fui bastante motivado para esse fim, achei que seria uma experiência interessante, até para estabelecer uma comparação entre mim e outros da minha idade, colegas do país inteiro.

Como reagiste quando soubeste que tinhas obtido o 1º prémio?

Quando soube que tinha ganho o concurso, já me tinha esquecido que tinha participado nele, uma vez que se passa-vam já dois meses da data de entrega do meu trabalho. Fiquei mesmo surpreendido e este sucesso inspirou-me a con-correr a mais projectos deste género. É uma boa sensação receber uma confirmação tão exacta de que realmente os nossos esforços valem a pena... só posso aconselhar a todos.

Se houver mais concursos vais concorrer?

Estou neste momento a concorrer em mais três! Sim, é verdade que uma pequena porção de sucesso

num quotidiano geralmente secante vicia um bocadinho. Mas não penso de maneira alguma que esteja

errado em concorrer. Não faço somente pelo prémio, mas porque ficará bem no currículo (como me dizia

a minha professora de História, Odília Leal), para além da diversão em exercer aquilo de que mais gosto:

escrever e desenhar.

Cláudio Omar: entre as letras e as artes… as duas coisas

RP

Page 6: ESPresso Fev2010

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Sugestões

RP

Concurso Nacional de Leitura

já tem Representantes da Escola Marta Caldeira, Cláudia Oliveira e Mariana Camolas, alunas do 11º ano, são as representantes da nossa Escola no

Concurso Nacional de Leitura, no escalão do ensino secundário, depois de, em 13 de Janeiro, terem sido apuradas para o efeito em provas da fase de escolas, a primeira de três que integra este evento. As três alunas vão participar na fase distrital, que terá lugar entre Fevereiro e Março numa biblioteca municipal do distrito a designar. Os candidatos apurados na fase distrital (um por cada escalão) prestarão provas na final nacio-nal, que ocorrerá em Maio, com transmissão televisiva.

O Concurso Nacional de Leitura, promovido pelo Plano Nacional de Leitura e pelas escolas aderentes, tem como “objectivo estimular a prática da leitura entre os alunos do Ensino Secundário e do 3º Ciclo do Ensino Básico”, de acordo com o regulamento.

Na nossa Escola, os alunos participantes do ensino secundário, responderam a provas sobre a leitura das obras Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, e Contos Policiais, de Edgar Allan Poe, enquanto a prova destinada aos alunos do ensino básico (que não teve inscrições) integrava perguntas sobre as obras Contos exemplares, de Sophia Mello Breyner, e Contos de mistério, de Arthur Conan Doyle.

Participa no jornal da escola. Envia artigos, poesia, desenhos e fotos.

Colabora connosco. Contacta-nos através do correio electrónico [email protected] ou então visita a página no moodle

Clube do Jornal - ESPresso 2009/2010.

“Avatar”, por James Cameron

Avatar é um filme que combina acção com romance. Uma história apaixonante de Jake Sully

(Sam Worthington) um jovem soldado paraplégico que é enviado para integrar no projecto

avatar onde em tempos o seu irmão andou até morrer. Jake tem uma missão a cumprir, mas

começa a desviar-se do objectivo da sua missão quando conhece Neytiri (Zoe Saldana) uma

jovem encantadora e princesa no seu mundo. Jake não é muito bem aceite e como tal cabe à

princesa ensinar-lhe tudo sobre o seu modo de vida. Os humanos planeiam destruir todo o

mundo de Neytiri, mas Jake faz de tudo para o impedir pois está agora apaixonado por Neytiri

e fascinado com o seu mundo. Conseguem arranjar aliados que estão dispostos a dar a vida por

esta causa. Por fim será o romance e a força do amor mais forte que as armas e tecnologias?

Crepúsculo, a historia de um romance fascinante que começa quando Isabella Swan se

muda para Forks, onde o seu pai, Charlie, é o chefe da policia, e conhece o misterioso

Edward Cullen. A sua vida sofre uma viragem emocionante e aterradora. Com pele de porce-

lana, olhos dourados, voz hipnotizante e dons sobrenaturais, Edward revela-se tão irresistível

como impenetrável. Até ao momento, Edward conseguia esconder a sua verdadeira identida-

de, mas Bella está determinada em desvendar o seu segredo obscuro. O que Bella não com-

preende é que, quanto mais se aproxima dele, mais perigo cria para si e para os que a

rodeiam. Bella acaba por descobrir que Edward, por quem está irrevogavelmente apaixonada,

é um vampiro. Nisto, disposta a correr todos os riscos Bella luta por Edward sem medo de

quem ele é realmente.

Crepúsculo cativa os leitores até ao virar da última página.

“Crepúsculo” de Stephenie Meyer

Page 7: ESPresso Fev2010

7

A maior parte de nós vive muito chegada aos nossos cães, convidamo-los a entrar nas nossas vidas e nas nos-sas casas, é por isso fundamental que haja compatibili-dade em todas as áreas, pois todos os cães são diferen-tes e conseguir uma boa harmonia entre si, a sua família e o novo cão, tornará mais fácil uma vida em conjunto.

Como todos sabemos, existem centenas de raças de cães, e essas raças estão agrupadas em sete grupos dife-rentes, de acordo com o fim para que foram criados. Estes grupos são:

• Cães de Caça;

• Cães de Rasto;

• Cães de Pastor;

• Terriers;

• Cães de Companhia;

• Cães de Utilidade;

• Cães de Trabalho. Mas vamos só falar de dois grupos, talvez os mais

conhecidos, ou os melhores para se ter em casa. O grupo dos cães de companhia é constituído por raças

que são criados para serem companheiros. Normalmen-te são de pequeno porte, dão excelentes cães de estima-ção, são agradáveis, meigos e gostam de companhia. Estão prontos a agradar, mas podem não ser muito rápi-dos a aprender, nem muito compreensivos. São muito ansiosos pela proximidade com os seus donos e apre-ciam as demonstrações de afecto e atenção. Isto faz deles uma excelente escolha para donos inexperientes. Como são pequenos são óptimos para donos com pouco espaço, no entanto são propensos a problemas de saú-de, por isso verifique os cachorros e os cães adultos com muito cuidado antes de os adquirir, de modo a reduzir o risco de doenças hereditárias.

O segundo grupo de que iremos falar é o dos cães de utilidade, sendo também conhecidos como cães Non-sporting, estes foram criados para fazer uma variedade de diferentes trabalhos desde o pastoreio até á guarda, sendo necessário olhar para cada raça individualmente para que se possa decidir se preenchem os requisitos desejados.

O carácter de um cão é influenciado pelos genes e pela

educação que lhes é dada, independentemente da sua

raça, não interessando o cuidado que se tenha tido na

selecção dos pais do futuro cão, pois as pessoas que os

criam e o meio ambiente em que nasceu irão influenciar

o seu carácter.

O Cantinho dos Animais Antes de ter um cão deverá pensar em...

Será este o momento ideal

para ter um cão?

O primeiro passo para se ter um cão é pergun-

tarmo-nos a nós próprios se este é o momento

ideal ou se estamos preparados para o termos.

Depois destes primeiro passo é preciso pon-

derar outras questões como:

1) Continuará a ter tempo e energia para o

cão se estiver a planear ter uma família?

2) Quererá abdicar do seu tempo livre para

estar como ele e não o deixar sozinho,

especialmente quando ainda é um cachor-

ro, em vez de sair com os seus amigos para

se divertir (em sítios onde não são permiti-

dos cães).

3) Já tem família e quer escolher um cão?

Neste caso considere como o cão irá enca-

rar o isolamento quando a criança crescer e

os adultos estiverem todo o dia fora.

Tem que se ter presente a ideia de que os

cães, assim como as crianças, podem ser mais

dispendiosos de que aquilo que pensamos .

(Continua no próximo número)

Ana Pereira, nº2

Ana Almeida, nº4

Sabrina Menozzi, nº22

12º B

Page 8: ESPresso Fev2010

Durante o mês de Janeiro lançámos o desafio a todos, escrever

uma declaração de amor. Aqui está a declaração vencedora do con-

curso. Desejamos a todos um bom Dia dos Namorados.

• 12 de Fevereiro

Festa da Escola

18:30 Auditório

• 13 a 17 de Fevereiro

PortugalO-Meeting

(Educação Física)

• 20 a 21 de Fevereiro

Norte AlentejanoO-Meeting

(Educação Física)

Ficha Técnica

8

Coordenação: João Reis Ribeiro e Raquel Brinca � Redacção: Filomena Peixeiro (FP), João Reis Ribeiro(JRR), Miguel Ferreira (MF), Raquel Brinca (RB) e Rui Pires(RP) � Colaboração: Ana Almeida, Ana Pereira, Ana Simões, José Pinho, Sabrina Menozzi.

Acontecendo... Declaração de Amor

Preferi chamar-lhe artigo romântico a declaração pois simplesmente…assim

me saiu. Podia fazê-lo por intermédio de um poema, mas vou optar por um

pequeno texto.

Tenho vindo a prometer a mim mesmo que iria deixar a poeira assentar e

investir numa amizade segura e sólida. Mas o meu coração quer mais do que

isso. Esta é das poucas vezes em que falo com o coração e não com a raciona-

lidade, como é habitual em mim.

O tempo passa e não há nada que destrua mais a vida de qualquer pessoa

do que o ele. O tempo junta tão depressa como aparta. O tempo une tão

depressa como separa. O tempo cria tão depressa como arruína. E, ainda

assim, ele limita-se a passar.

Não nos conhecemos assim há tanto tempo. Contudo, não somos desconhe-

cidos.

Quando te vi pela primeira vez fiquei simplesmente fascinado. E nessa altu-

ra, apesar de ter sido há apenas dois anos, eu era apenas um menino. Mas

desde essa altura, eu descobri a minha vida. Eu descobri, mesmo sem saber, a

razão que procurava para viver. Hoje sei com toda a certeza que és a peça

que me falta. E é por isso que tenho medo de te perder, pois o tempo tenderá

a separar-nos, a não ser que sejamos mais do que amigos. O amor é o único

sentimento que resiste ao tempo, pois as amizades renovam-se.

O facto de te ter conhecido despertou em mim artes literárias que apenas

mostrei a um grupo muito restrito de pessoas. De facto, só duas conhecem

tudo o que escrevi até agora, nomeadamente poemas. E tudo por ti e para ti.

Lembrar-me de ti é inevitável. Esquecer-me de ti é impossível. Por muito

acordado que esteja, basta pestanejar para ver o teu sorriso, o teu cabelo, os

teus olhos, a tua simpatia, a tua beleza, a tua sinceridade, a tua maneira de

ser e estar.

Volto a dizer que quero ser aquele que te dá o valor que mereces, que te dá

o carinho e atenção que precisas, que acorda para te dizer bom dia, que se

levanta todos os dias para te ver. E se alguma coisa que eu esteja neste

momento a perseguir é a nossa felicidade, pois está na altura de ambos ser-

mos felizes e nada melhor do que vencer na vida juntos.

Nem sei que mais possa dizer, pois o espaço é tão pequenino. No entanto,

quero que saibas que te amo mais do que a mim mesmo. Se há coisas que

tenho de mudar, podemos fazê-lo juntos. Se há coisas a construir, podemos

fazê-lo juntos. Se há uma vida a viver, temos tudo para poder fazê-lo juntos. Agradecemos o

apoio da Junta de

Freguesia de Palmela

Patrocínio:

Modelo de Palmela

O Velhote

De 4 a 24 Março o Ponto

Electrão vai estar

novamente na nossa

escola. Traz os aparelhos

eléctricos e electrónicos

fora de uso.

Vamos ser a

escola vencedora!