espetÁculo - eadcnespetÁculo final 2019 eadcn.pt nÃo É permitido fotografar, gravar ou filmar...

2
ESPETÁCULO FINAL2019 eadcn.pt NÃOÉPERMITIDOFOTOGRAFAR,GRAVAROUFILMARDURANTEOSESPETÁCULOS RuaJoãoPereiraRosa22|1200-236Lisboa T:(+351)213408030/32/33|F:(+351)213408039 email:[email protected] eadcn.pt ESPETÁCULOFINAL2019 FichaTécnicadoEspetáculo Apoios:

Upload: others

Post on 02-Nov-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESPETÁCULO - EADCNESPETÁCULO FINAL 2019 eadcn.pt NÃO É PERMITIDO FOTOGRAFAR, GRAVAR OU FILMAR DURANTE OS ESPETÁCULOS Rua João Pereira Rosa 22 | 1200-236 Lisboa T: (+351) 21 340

ESPETÁCULO�FINAL�2019� eadcn.pt

NÃO�É�PERMITIDO�FOTOGRAFAR,�GRAVAR�OU�FILMAR�DURANTE�OS�ESPETÁCULOS�

Rua�João�Pereira�Rosa�22�|�1200-236�LisboaT:�(+351)�21�340�80�30�/�32�/�33�|�F:�(+351)�21�340�80�39email:�[email protected] eadcn.pt

ESPETÁCULO�FINAL�2019�Ficha�Técnica�do�Espetáculo�

Apoios:

Page 2: ESPETÁCULO - EADCNESPETÁCULO FINAL 2019 eadcn.pt NÃO É PERMITIDO FOTOGRAFAR, GRAVAR OU FILMAR DURANTE OS ESPETÁCULOS Rua João Pereira Rosa 22 | 1200-236 Lisboa T: (+351) 21 340

Música

Intérpretes

Agradecimentos

Chick�Corea�|�Joe�Hisaishi�|�Rurouni�Kenshin�|�Taro�Iwashiro�|�Yann�Tiersen,�interpretado�ao�vivo�por�Mercedes�Cabanach�(Piano)�|�João�Oliveira�(Percussão)

CoreografiaCatarina�Moreira

LuzesRicardo�Campos

Alunos�do�1º�ao�6º�ano�de�Dança

EAMCN�|�Diretora�Lilian�Kopke�|�Mónica�Barata�(6°ano)�|�Afonso�Chambel�(4°ano)

Alunos�do�7º�e�8º�anos�de�Dança

Figurinos

José�Luis�Vieira

Ricardo�Campos

Música

Luzes

Liliana�Mendonça�|�Inês�Pedruco

Astor�Piazzolla�interpretado�ao�vivo�por�Mercedes�Cabanach�(Piano)�|�Luís�Sá�Pessoa�(Violoncelo)�|�José�Pereira�(violino)�|�Flávio�Bolieiro�(Acordeão)

Intérpretes

Coreografia

José�Luís�Vieira�

Ensaiadores

LuzesCristina�Piedade

Alunos�do�8º�ano�de�Dança�+�Oriana�Oliveira�|�José�Pedro�Costa�|�David�Claisse�(7º�Ano)

Intérpretes

Olga�Roriz�Coreografia

EnsaiadoresCristina�Pereira�|�Inês�Pedruco�|�Liliana�MendonçaMúsicaIgor�Stravinsky�-�Orquestra�Filarmónica�de�Los�Angels�dirigida�por�Esa-Pekka�SalonenFigurinosOlga�Roriz�|�Pedro�Santiago�Cal

Sem�enredo,�sem�mensagem,�sem�conceitos�para�além�da�música,�da�luz�e�da�sombra,�dos�corpos�e�do�movimento.�Dança�a�dois,�quando�é�isso�que�a�música�me� sugere,�dança�em�grupo,�quando�a� riqueza�e�intensidade�rítmica�assim�o�desenham�na�minha�imaginação.�De�um�grande�salto�a�um�leve�toque,�de�uma�corrida�rápida�ao�agarrar�de�uma�mão,�enquanto�a�outra�cinge�a�cintura.

José��Luís��Vieira

Só�me�toca�o�que�me�emociona�e�trabalhar�esta�peça,�com�estes�jovens�bailarinos,�emocionou-me�em�cada�dia�e�em�cada�ensaio.�

As�obras�na�EADCN�e�as�consequentes�dificuldades�são�o�mote�deste�bailado.�Apesar�do�chão�vergar,�do� teto�pingar,�da�concentração�se� ressentir,� a�escola�mantém-se�lutadora�e�a�atingir�objetivos�de�valor.�Há�que�continuar!�Chão�must�go�on�é�uma�referência�a�estes�tempos�de�resiliência,�enaltecendo�a�capacidade�de�superação�dos�nossos�alunos.�Meninos�de�arte,�cheios�de�Dança.�

Catarina�Moreira

Um�estúdio�que�se�fecha,�e�outro�que�se�imagina,�um�tutu�que�se�guarda�à�espera�de�purpurina.�Uma�tábua�que�fraqueja,�quebra�ao�salto�‒�salvo�seja!�-�e�o�bailarino�que�deseja�por�novo�solo�que�se�adia…�Um�chão�que�se�rebela,�em�gelhas�de�fraca�tela,�uma�brecha�que�sibila,�uma�barra�que�vacila,�apesar�da�torta�fila,�pupila�perfila�pupila,�resistindo�em�dança�bela,�com�a�força�feita�dela.�Tempo�gasto�e�desviado,�dois� edifícios� em� ruas� distantes.� Um� foco� afetado,�mas� fito� focado,� são� tons�dissonantes�de�estaleiro�intrincado.�Uma�melodia�de�trabalho�que,�ainda�assim,�com�um�mesmo�fim,�nos�vai�unindo�e�evoluindo,�enquanto�a�escola�prometida�não�chega�por�atalho.

No� entanto,� dois� aspetos� se� distanciaram� do� conceito� original.� Visões�personalizadas� que� imprimem� à� história� numa� lógica�mais� possível� à� minha�compreensão,�mais�aprazível�à�minha�manipulação.�Em�primeiro�lugar�concedi�ao�personagem�do�Sábio�um�protagonismo�invulgar,�sendo�ele�que�inicia�a�peça.�Ainda�em�silêncio,�e�durante�todo�o�Prelúdio,�habita�o�espaço�solitário�e�vazio,�traçando�nos�seus�gestos�um�percurso�de�premonição,�antecipação�e�preparação�do�terreno�para�o�ritual.�A�segunda�opção,�que�se�distancia�drasticamente�do�conceito�original,�reside�no�facto�de�a�personagem�da�Eleita�não�ser�tratada�como�uma� vítima� no� sentido� dramático� da� questão.� A� minha� Eleita� sente-se� uma�privilegiada�e�quer�dançar�até�sucumbir.�Em�nenhum�momento�se�sente�obrigada�ou�castigada,�nem�o�medo�a�invade.�Ela�expõe�a�sua�força�e�energia�vitais,�lutando�cegamente�contra�o�cansaço.�

A�minha�Sagração

Mas�o�tempo�passou�e�a�obra�perdura�no�nosso�imaginário�cultural.�O�fascínio�e�respeito� pela� partitura� foram� determinantes� para� a� minha� interpretação,�construção� dramatúrgica� e� coreográfica� da� peça.� A� fidelidade� ao� guião� de�Stravinsky�foi,�desde�o�início,�o�único�caminho�com�o�qual�me�propus�confrontar.

O�tempo�parece�não�ter�passado�desde�a�polémica�estreia�de�Nijinsky/Stravinsky.

Olga�Roriz

O�bailado�tornou-se�a�imagem�de�marca�do�Royal�Danish�Ballet,�uma�vez�que�mostra�o�estilo�distinto�de�August�Bournonville.

Cédric�Lambrette

É�um�bailado�em�3�atos�e�conta�a�história�do�pobre�pescador�Gennaro�e�do�seu�amor�por�Teresina,�a�linda�filha�da�viúva�Verónica.

Napoli� foi� coreografado� em� 1842� e,� desde� então,� permaneceu� no�repertório�do�Royal�Danish�Ballet.

O�3.º�ato,�a�partir�do�qual�apresentamos�o�Pas�de�Six�e�a�Tarantella,�é�também�o�final�de�todo�o�bailado�e�termina�de�forma�festiva,�com�todos�os�intervenientes�a�participarem�nas�saudações�a�Gennaro�e�Teresina�no�dia�do�seu�casamento.�

Ricardo�Campos

Cédric�Lambrette

Hiroko�Nishikawa�|�Liliana�Mendonça�|�Inês�Pedruco�|�James�Clark

Figurinos

Ensaiadores

Remontado�por

Coreografia

Alunos�do�7º�e�8º�ano�de�Dança�+�António�Ferreira�|�Ema�Dias�|�Mafalda�Preto��(6º�Ano)

Eduard�Helsted�|�H.�S.�PaulliMúsica

August�Bournonville����

IntérpretesGentilmente�Cedidos�pela�Companhia�Nacional�de�Bailado

Luzes

A�SAGRAÇÃO�DA�PRIMAVERA�(excerto)

CHÃO�MUST�GO�ON

PIAZZOLA

NAPOLI�(Ato�III)