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Espetacular vitória. Entre us 45 municípios ca tarinenses, o PSD esta' vencendo em 39

D i r e t o r

eG e r e n t eÀlcibiades Dutra

S a n ta C a ta r in a

Semanário

Sábado29 de Novembro de 1947 ANO— VI. N.o 420

E as urnas falaram !Nunca nos enganamos.

Sabíamos que a desabalada campanha desencadeada pela U. D. N. em Lajes, toda éla calcada no ódio, no desejo do vingança, na ansia de domínio, teria a resposta inexorável da sa conciência do nosso eleitorado livre.

Lajes viveu horas tristes durante a atual campanha política em que o nosso adversário lançou mao de uma verdadeira guerra de nervos, ameaçando, mentin­do, sofismando e agredindo mesmo, até fisicamente, cor religionários nossos, na via pública.

Nem as autoridades poli­ciais escaparam ao desrespei­to dos adeptos da U D N, a- coroçoados pelos seus chefes mais graduadas

Felizmeute tínhamos a nortear-nos a ação um ho­mem calmo, ponderado, dis­creto e de alta visão política que, tendo a certeza da nossa vitória, controlou os nossos brios, prestes a ex plodir diante das provoca ções do adversário sulerte.

Vidal Ramos Júnior evitou dramáticos acontecimentos om Lajes, quando a horda

de provocadores, a soldo da U D N, enchia os cafés da cidade.

Não culpamos a lodos, por­que sabemos que muitos u- denistas condenaram os ex cessos de seus correligioná­rios exaltados. Fazemos jus­tiça àqueles adversários que aconselharam e chegaram a pedir aos chefes uma cam panha política mais humana mais democrática e decente.

Não guardamos rancores, mesmo porque, os que mais se descontrolaram nesta cam­panha estão arrependidos diante da sentença que lhes aplicou o nosso eleitorado, in- fligiodo-lhes o castigo que mereciam: a derrota.

Agora, terminada a refre­ga em que o Partido Social Democrático obteve, não só em Lajes, como em todo o Estado, mais uma grande vitória eleitoral, voltemo- nos para as nossas ocupa­ções e acatemos a ação dos eleitos, em prol do progres­so e do bem estar de todos.

Esqueçamos os ressenti­mentos para o bem de Lajes, de Santa Catarina e do Brasil.

João da Serra

Excesso de A palavra do sr. Nereu Ramos

Os chefes derrotados em suaspróprias casas

írineu Bornhausen Rupp Júnior Wanderley .Júnior Aristiliano Líamos

It.ijaí C. Novos Florianópolis Lajes

DerrotadoDerrotadoDerrotadoDerrotado

pessimssmoNão se pode negar ao

povo brasileiro muitas ra­zões que justificam o seu pessimismo político. No en­tanto náo se pode ser tam­bém dema8iadameote exi­gente üu injusto com o re­gime democrático que há pouco se restaurou no país-

Certas deficiências de or­dem política <» muitas difi­culdades de natureza eco­nômica não se originam em inales nacionais. Veem de mais longe e de mais profuo das raizes Não ó o Brasil a unica soberauia que enfren­ta nesta hora uma crise de proporções gigantescas. As nações que sustentaram a responsabilidade da ultima guerra, lutam com proble­mas que nem toda a ínteli gencia, nem todo o patrio­tismo e nem toda a cultu­ra de seus estadistas conse­guiram debelar. E os que lideraram a reconstrução e- conômica do Mundo, como os Estados Unidos do Norte náo escaparam igualmente ás duras contingências da provação-

Não será esse o motivo por que decretaremos a falência democrática do Brasil. Pelo contrario, nas Câmaras do Parlamento Nacional como nas Câmaras das Assem­bléias estaduais a vez do povo tem sido constante­mente ouvida- Todos os pro­blemas teem sido amplaraen- te debatidos à luz da ampla liberdade de palavra. Nem a democracia faliu nem os re presentantes do povo teem faltado aos seus deveres. C.P.

Ao sr. Celso Ri-nos — Presi­dente do Partido Social Demo­crático, neste Estado, dirigiu o sr Nerêu Rimos, presidente da Comissão Executiva Nacional do P. S. D. o seguinte telegrama:

Rio, 18 — Telegrama daí a- nuncia ter a UDN espalhado por todo o território do Estado um boletim com uma fotografia que me apresenta em conversa com o senador Carlos Prestes

Trata-se de Fotografia antiga, tirada ao tempo da Assembléia Constituinte e publicada então pela {revista tO CRUZELRO» desta Capital.

O boletim visa fazer crer que entrei em acordos políticos com o extinto Partido Comunista ou com o seu chefe.

Os que me conhecem, os que acompanharam a minha a- ção em Santa Catarina e os que a seguem agora no cenário fe­deral, sabem que se trata de uma torpesa de quem, não sa­bendo prezar a própria dignida­de política, não respeita a dos adversários.

Depois daquela fotografia, a bancada comunista na Consti* tuinte votou contra o meu no­me para Vice-presidente da Re­pública, e em Santa Catarina; os comunistas votaram náo no

candidato do PSD mas no da UDN, o sr. Irineu Bornhausen, o qual trocou telegramus com o chefe comunista. E ha mais. Como Presidente do PSD, venho intransigentemente com­batendo o Partido, Comunista. O líder do Partido a que presi­d o - o Ilustre Senador Ivo d’Aqumo — é o autor do pro­jeto de cassação dos mandatos dos representantes comunis­tas

Ao contrário disso, a banca­da da UDN, na Assembléia Le­gislativa do Estado, pela voz do Deputado Fernando Melo, insurgiu-se contra êsse proje­to.

Essas as duas atitudes: a mi­nha e a dv>s au*ores do bole­tim a que se referiu o telegra­ma aqui divulgado por inter­médio duma agência telegráfi­ca. Desafio que se conte,tem esses fatos.

Quem; á vista disso, estará pretendendo o espólio Comu­nista?

O processo de propaganda política de que se está valendo a U D. N., mostra lhe inequi­vocamente o desespero e a cer- tesa da derrota.

Nereu Ramos

Cel. Manoel Pinto de ArrudaCom a avançada idade de 81

anos faleceu em sua fazenda no distrito de Urupema, muni­cípio de Sá.0 Joaquim, o vene­rando Coronel Manoel Pinto de Arruda, antigo e prestigioso chefe politico naquele municí­pio.

O extinto era filho do Ten. Cel. João de Deus P. de Arruda, que foi grande fazendeiro na­quele município e de D. Caro­lina Silva Saldanha e neto do fundador da cidade de Sâo Joaquim. Era irmão dos Sr. Franoelisio Pinto de Arruda, já falecido, do Sr. Boaventura Lo­pes Pinto de Arruda aqui re­sidente e de Dona Mana Angé-

j lica de Oliveira, viuva do Sr.

| Eduardo Caetano de Oliveira.’ Deix» viuva a exma. sra. d. Ma- jria lnacia Pereira e os seguintes | filhos: Srs. Antenor, Dimas, J o ­ão e José, Alzira, casada com o Sr. Pedro P. de Arruda, Constância, casada com o Sr. Nabor V. de Lemos, Candida, casada com o Sr. Jovelino Vi eira de Souza e D. Carolina, casada com o S. Dimas Pereira de Souza.

Com uumernso acompanha­mento em que se viam pessoas

|de todas as classes, realizou-se o sepultamento do ilustre tilho

j de São Joaquim, no_ cemité­rio de Urupema.

! A’ enlutada família, as nos­sas condolências.

0 PSD em Lajes venceu na cidade e em todosos seus distritosACERVO: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA Digitalizado pelo Instituto José Paschoal Baggio - Contrato FCC nº0151/2016

29 11-4?C i. «*•;’'V ». «cm»

Dia 290 Sr. Aurélio Branco da

Rosa, ruralista em Antonio Inácio.

Dia 30A Srta. Auricéles Eine-

.Júnior, Inspetor Federal do Ensino e forte faze.tdeiro.

— O sr. Erotides Lemos, fazendeiro no distrito de Pai­nel.

Dia 2A Srta. Zenita Lemos, Filha

do sr. Atanasio José de Le

correta Lagean.)Zenita R. Costa

Encontra-se enferma recolhi­da ao Pavilhão Celso Ramos, a menina jZenita R. Costa, filha do Sr. João R. Costa fundo nário da Prefeitura Municipal,

2a PAGINA[ 1.— «H \ iïZJer***, c -t

A s r ta . Äuriceies raine- mos, ruralista aqui residente, cke, tilha do sr. A lberto E i - , _ () Cap M\ riü M irao.

da Santa Itosa, do 2* Ba­talhão Rodoviário.

necke.— O menino Antonio Ro­

gério, filho do sr. Francisco Branco, do comercio desta cidade.

— 0 sr. Oscar Oagliastri, do comercio local

— O sr. Sebastião Braes- cher, do comercio desta pra- ça.

Dia 3

O sr. Danilo Castro, pro­prietário da «Livraria Daui- lo» desta cidade.

Dia 4

O menino Rogério, filhoDia 1’ do Dezembro Ido Deputado Dr. Joaquim„ ' _ - „ , • Pinto de Arruda.

A Exma. Sra. D. Pruden-na Vieira da Costa, esposado sr. Solon Vieira da Cos­ta, ruralista residente nesta cidade.

— O sr. Henrique Ramos

Dia 5A Exma. Sra. D. Aman-

cia do Amaral, esposa do sr. Antonio Amaral Gal- väo.

AgradecimentoFileto Borges e familia, vêm por este meio, agradecer a to­

dos os bons amigos que de varias formas os confortaram por o- casião do trágico falecimento do seu sempre lembrado LUIZ RAMOS BORGES, assim como a todos que tomaram parte nos atos fúnebres e enviaram flores, cartões e telegramas.

Lajes, 25-12-947

Livraria DaniloAcaba de recebei* urna alta novidade

Papel especial de lindíssimos padrões fanta­

sia p ró p rio s para embrulhar presentes

A SOCIEDADE CAXIEN3E UE MUTUO SOCORRO PA­GA UM PECÚLIO NESTA

CIDADE

Enoontra-se nesta cida le o sr. Arlindo Bissaeco, Ins­petor Geral da Sociedade Caxiense de Mutuo Socorro e que veio especialmente aqui com o fim de efetuar o pagaimmto do pecúlio de Cr$ 25.000,00 à exma. viu­va do Sr. Luis Ramos Bor­ges, recentemente falecido

Grat fica-sea quem indicar o paradeiro de um cachorro perdigueiro SETER. (lanudo), côr de vinagre, e que atende pelo nome Cápi.

Informações, por obséquio, no DEPOSITO “ INDU’ ”, n/cida- de.

FalecimentoFaleceu repentinamente nesta

cidade, dia 21 do corrente, o sr. E’rico Farias Casagrande, co-proprietário do Café Fami­liar e aqui domiciliado há al­guns anos.

O extinto era pessoa vastamen­te relacionada em Lajes e o seu falecimento causou conster­nação. Era casado com a exma. Sra. D. Mercedes Pedrini Casa- grande e filho do sr. Pedro Ca­sagrande, aqui residentes.

A o seu sepultamento compa­receu um grande numero de pessoas, saindo o feretro de sua residência à Avenida 3 de outu­bro.

Perdeu-se

Assinem n « Correio Lageano »

Uma Nota Promissória emiti­da a favor de Oly Camargo Ramos na importância de Cr$ 14.000,00.

Pede-se o obséquio a quem encontrou-a, de entregar na re-

| dação deste jornal.

Deputado Octacílío Costa0 dia 2 de Dezembro as­

sinala o passagem do aniver­sário natalício do nosso ilustre conterrâneo Major Oetacilio Vieira da Costa, Deputado por Santa Catarina na Gamara Fe­deral.

J á é de todos conhecida a vida pública do inteligente parlamentar lajeano, pois, suas atividades, desde o tempo de sua mocidade, estão gravadas na historia de Santa Catari­na e constituem motivo de or­gulho para o povo lajeano.

Descendente de nobre e tradicional familia, o ilustre Deputado catarinense vem hon­

rando a estirpe a que pertence, igualando-se no mérit<> aos seus maiores, cujos feitos assinala a historia desde a fundaçao de Lajes.

O distinto aniversariante encontra-se na capital da República em plena atividade parlamentar, como am dos mais conspícuos representantes de Santa Catarina na quela augusta assembléia, mas, nem por isto o seu ani­versário passará despercebido em Lajes, onde S. Sa. des­fruta de largo prestigio, grande estima e popularida­de.

«Correio Lageano» associando-se às muitas manifes­tações de carinho e simpatia que receberá o ilustre De­putado patrício,"envia o seu grande abraço.

Resultado da apuração das eleições realizadas em 23

de NovembroPSD

PREFEITOLEGENDA

C8036628

Euclides Granzotto 871Agenor Varela 767Paulo Francisco Broering591Aristoteles Waltrick 556Aureo Ramos Lisboa 524Antonio D. de Macedo 510

7 Otávio Rafaeli 4928 Solou Vieira da Costa 4669 Otacilio de O. Couto 452

j 10 Argeu O. Furtado 368i l l Marcos Ghiorzi 361

12 Leontino A. Ribeiro 33613 Armando Ramos 311

0 I I NPREFEITO 3521LEOENDA 3684

Celso Ramos Branco 516Agnelo Arruda 467Carraosino C. de Arcujo 423Henrique da Silva Ramos 369Rufino Figueiredo 368João Pedro Arruda 296Armando R. de Carvalho 284João Pucci 267Erotides Vieira Lemos 207Werner Hoeschl 176Otb'n Luiz Vieira 147Eugênio Augusto Neves 109

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2 9 -1 1 -4 7 Uórreto Lageano

Prefeitura Municipal de LajesESTADO DE SANTA CATARINA*

DECRETO-LEI N- 22 de 13 de novembro de 1947

buicPisP e,leit0 MuniclPal de Laje«, no uso de suas atri- lições, e de acordo com o disposto no art. 7-, S R do Ato

das Dispoaiçoes Constitucionais Transitórias dó E ,u °

DECRETA :Art. 1 pica aberto, por conta do excesso de ar­

recadação do corrente exercício, um crédito especial de cem m.l cruzeiros (Cr$ 100.000,00), que se destina à con­tinuação das obras do Mercado.

Art. 2- — Este decreto-lei entrará em vigor na da­ta da sua publicação, revogadas as disposições em con­trário.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 13 de novembro de 1947.

Assinado: — Jairo RamosPrefeito Municipal.

Ivannyr Monteuegro — Secretário.

Requerimentos DespachadosDia 19 de novembro de 1947

N ‘ 1419 — Amoldo Albino Martins e sua mulher — Transferencia de terreno - Sim.

Dia 21 de novembro de 1947 N’ 1423 — Lucas Joaqaim do Souza e sua mulher —

Transferencia de terreno - Sim.

Dia 26 de novembro de 1947 N* 1426 — Arruda & Ráu Ltda. - Aprovação de plan­

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2 9 -11-4?V» «au» » *a»wT'

Campeonato Estadual de Tenis-

Realisar-so-á noa próximos dias ó, 7 e 8 de De­zembro na Capital do Estado, o Campeonato Catarinen­se de Tenis por equiqes.

Estando este esporte em evidencia, pelo estimulo que tem recebido da C. B. I)., tendo mesmo sido reali­zado em Setembro último, o Campeonato Nacional onde o nosso Estado se desfaz de entusiasmo pelas provas que abrangerão representantes das seguintes cidades: Florianópolis, Blumenau, Itajai, Joinvile e Lajes.

Desta forma o Clube 14 de Junho, quem vem trabalhando pelo “esporte branco” em nossa terra, mais uma vez participará com os seus melhores elementos, mais desta vez enfrentando os iaquetistas mais catego­rizados do Estado.

E’ a seguinte a composição da equipe de Lajes. Teu. Francisco Luz - Dr. Salvio Arruda, e Werncr Hoes- chel.

Como preparativo e treino dos seus elementos, es­tarão amanhã dia 30, em Vacaria, os tenistas locais,

v afira de disputarem com o planalto Tenis Clube um torneio amistoso, onde os tenistas daquela cidade poderão anular a vantagem, da vitória conquistada pelo 14 de ju­nho em Maio último.

Nossos votos de feliz sucesso em ambas as jornadas, é o que desejamos aos esforçados tenistas da cidade

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A PatrimonialRESULTADO DO SORTEIO REALIZADO EM 25

DE OUTUBRO DE 1947

PLANO A

Primeiro prêmio da Loteria Federal: — 25052 Numero for- Segundo prêmio da Loteria Federal: 20803 mado para

o nosso sorteio: — 03052 D prêmio — 03052 Um imóvel de Cr$ 50 000,002‘ prêmio — 23052 No valor de 2.000.003- prêmio — 43052 No valor de 2.000.004‘ prêmio — 63052 N ) valor de 2.000,005' prêmio = 83052 No vHor de 2.009,00

Todos os Títulos com a terminação do prêmio prin­cipal — lsen;ão de uma mensalidade de

Cr$ 10,00 Cr$ 100000.00

PATRIMONIAL “F”

RESULTADO DO SORTEIO REALIZVDO EM 25

DE OUTUBRO DE 1947

prémioprêmioprêmioprêmioprêmio

03052 um imóvel de 23052 No valor de 43042 No valor de 63052 No valor de 83052 No valor de

Cr$ 40.000,00 2.000,00 2 .000,00 2 .000,00 2 .000,00

D prêmio — inversão direta dos cinco algarismos do prêmio principal == titulo n1 25030 ) valor de Cr£ 2.000,00 100 prêmios (centenas) aos titulos com as 3 terminações do prêmio principal — Moveis uo valor de Cr$ 1-500,00 cada 150,000,00106 prêmios Total de CrJ 200.000,00

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REALIZARA’ PELA LO TE- DE NOVEMBRO DE 1947

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2 9 -1 1 -4 *«.'U tó tf'ï

CONSELHO REGIONAL DE f \TiFwh»di, e1 GENHARIA E ARQUITETU- T l V * Jj 1 á o t

RA DA 8* REGUO * « A f t U A bU A

E d i t a li ri Pcl^ Presente edital torno público que o Snr. Wolfeaiip Ludwig Rau, requereu a este Conselho Regional de En°enhaíif c Arquitetura uma hcença a titulo precário, para o exercício pi" tissional de Projeti-da a titulo precário no Município de La^es no Estado de Santa Catarina, de acordo com o § único do Art! 5 do Decreto N -3.5G9. de 11 de Dezembro de 1933. Ficam P0' ! ’ convidados os profissionais interessados, já registrados neste LrçtA:, a se pronunciarem a respeito, para o que lhes e facultado o prazo de 30 dias a contar da data da publicação do presente edital. v

Porto Alegre, 29 de Outubro de 1947.

Eng. Lelis tspartel Presidente

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’ repercussão nos círculos políticos nacionais.— 0 acordo em questão — disse-nos s. s — jà se acha assentado em suas bases gerais. Terá êle mais cara- ter administrativo que pro­priamente político. Pelo mes­mo. seiá creado no Congres­so Nacional um organismo super-partidario que orien­tará as bancadas no enca­minhamento e discussão rapida dos projetos de-lei que interessam diretamente o governo da Republica e digam respeito aos mais urgentes problemas do país, garantindo-lhes unanimida­de.

— Não participará, assim a UDN, e nem manifestou desejo nesse sentido, dos al­tos postos do executivo fe­deral. Isso não foi cogitado no acordo,cujas bases estão s e n d o consubstanciadas num relatorio pelo dep. Deoclecio Duarte, da ban­cada udenista na Gamara.

Indagamos do dep. Da- muso Rocha si o acordo te­ria extensão nacional, isto é, si se refietiria nas as­sembleias estaduais. Res­pondeu s. s :

— O acordo pelo conhe­cimento que tenho de suas linhas gerais, restringe-se apenas â esfera federal.

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Nenhuma outra grande com­panhia possue tanto o dorr de polarizar as atenções do público, como a Ford. Por Ato reinava grande expectativa nos Estados Unidos quando Henry Ford II, umjovem então, com 28 anos as­sumiu a presidência daquela organização, sem ter passado por qualquer estágio preliminar, que não seu curso universitá­rio.

Cêrca de dois anos e meio são decorridos e, hoje, pode se dizer que aquêle moço impri­miu novos rumos á Ford, revo­lucionou o mercado autobilisti- co nos EE. UU. com a redução dos seus preços e está empe­nhado numa gigantesca obra de rejuvenescimento e progresso em todos os setores. Desde as relações trabalhistas salários, pro­dução e vendas, tudo em De- troit resoira um ar sadio de mocidade e ação. Henry Ford II consagrou-se definilivamente, como legitimo cuntinuador da obra do seu saudoso avô.

Seu programa de reorgani­zação inclui um plano quinque­nal, com gaslos avaliados em 500.000.000 de dólares. Tudo isse resumido indica que a Ford está com o futuro e um nome que não se pode medir em ci­fras. Grandes realizações estão feitas, outras em elaboração, 0 objetivo, porem, ainda é 0 mes­mo:

«Descobrir caminhos e meios para construir carros melhores, a um preço que habilite maior numero de pessoas a adquiri- los. E, quando mais pessoas es tiverem em condições cie com­prar e usar os nossos produtos, os salarios daqueles que traba lham para construí-los pode ser mais alto, o custo do produto mais baixo e 0 uivei do vida mais elevado. O futuro está li­mitado apenas pela nossa pro­dutividade, pela nossa capacida­de e eficiência, pelo melhor a proveitamento das nossas má­quinas e de nós próprios ! »

Não resta dúvida, após a o- bra gigantesca do avô, llenry Ford II inicia, brilhanteineiite, o II capitulo. . .

Fala 0 sr. Nereu RamosO Vice-Presidente da República fez á imprensa ea-

ioca as seguintes declarações:“ Reputo grave a situação econômica Jo país, mas en

tendo que ainda não é c caso de falar ein situação na­cional (pie é “slogan” próprio da demagogia. Acho que é um erro levar aò espirito das massas a descrença e a desconfiança. Acredito que o termino das eleições mu­nicipais traga ao país um período de tranquilidade polí­tica. Minha ação continua a ser como sempre foi, n o sentido de prestigia?- o Chefe da Nação. O meu cami­nho é segaro. Dor isso nâo perco meu tempo com intri­gas e boatos tendenciosos

As dipiomandas do G. E “ Santa Rosa ”

Realizaram-se dia 27 do corrente, às *20 horas, as solenidades da entrega dos diplomas às dipiomandas de 1947 do Curso Complementar do G. E. «Santa Rosa», dirigido pelas Rvdmas. Irmãs da Divina Providência.

O paraninfo da turma do corrente ano, foi 0 sr. Al­cides Rocha, digno Inspetor Escolar nesta cidade. Foram homenageados os srs. Professores Dr. Osni Regis, Edu­ardo Amaral Filho e Evaldo Hemkemaier.

A direção do Importante estabelecimento de ensino organizou um programa de arte que foi exercido com brilhantismo, nele tomando parte varias alunas e ter­minando com a execução do Hino Nacional.

Falaram a oradora da turma e o Paraninfo Sr. Alcides Rocha.

São as seguintes as dipiomandas de 1947 do G. E. «Santa Rosa:'»

Adelaide Waltrick, Alice de Oliveira Cezar, Araci Mendes, Etelvina Sabatini, Maria dos Prazeres Batista; Maria Felicidade Oliveira, Neusa Batista, Terezinha de Jesus Rosa.

A G R A D E C IM E N T OPedro Casagrande esposa e filhos, agradecem a todas as

pessoas que os auxiliaram e interessaram-se durante a enfermi­dade e falecimento <ie seu sempre lembrado filho e irmão E’RI- CO FARIAS CASAGRANDE, assim como a todos que com­pareceram aos atos de seu sepultamento e enviaram flores, car­tões e telegramas.

A todos a sua imorredoura gratidãoerâmica N. Sra. Aparecidade |orge Barroso

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Com as vitórias de Lajes, bao Joaquim, Curiti- banos e Campos Novos, o PSD fi mou seu

domínio na serra catarinense

Com a inauguração do novo Cine - Teatro MARAJOARA, o público do Lajes tem, agora diariamente, uma grande e bela cisa de espetáculos, para lançamento de todas as grandes pro­duções exibidas nos melhores Cinemas de Brasil. Desta forma, o Cine Teatro CARLOS GOMES, passou a ser o exibidor de filmes populares, isto é, produções do genero romance em se­rie, policnis, e aventuras no far-west. Serão exibidos aqui, tam­bém, os filmes era reprise, lançados anteriormente no Marajoara, e que, no Carlos Gomes, serão exibidos a preços populares.

Por estes dias o Carlos Gomes será também servido pel a energia eletrica do motor a oito crú instalado no Teatro Mara joara, oferecendo ao seu publico, assim, uma boa projeção e som.

PROGRAMAS PARA AMANHÃ, DOMINGO

MARAJOARA

A «Paramount» vai apresentar o seu magnifico, primoroso filme = UM AMOR EIA CADA VIDA.

Produção consagrada em todo o mundo, dirigida pelo no­tável diretor William Dieterle, e produzida pelo famoso Hal B. Walis, Un Amor E<n Cada Vida é u na verdadeira joia do Ci nema moderno. A Paramount concorre com este filme á taça Marajoara oferecida ao melhor filme exibido no mês inaugural, de 18 de Novembro a 18 de Dezembro, pela Empresa M. A. de Sousa Ltda. á marca vencedora.

Aliás, todos os que entendera de Cinema sabem, que uma produção Paramount com os noraes aureolados de JEN1FER .TO­NES, protagonista do rtiagestoso filme Canção de Beruardete, Joseph Colten, Louise, e dirigida pela mão de um mestre corao William Dieterle, só poderia ser uraa obra prima, um grande es­petáculo. .

E’ este o programa de ouro que o Marajoara oferece ao publico, amanhà, domingo, e segunda-feira; pois, na próxima terça-feira teremos um novo cartaz, o formidavc filme — CON- FlSSãO

CARLOS GOMES

Em sessão popular será exibida, hoje, no Carlos Gomes, o estupendo filme brasileiro SEGURA ESTA MULHE/?, um dos maiores sucessos do Cinema Nacional

Mesquitinha, Marion, Grande Otelo, Alvarenga e Ranchinho, e muitos outros, formara o elenco desta comedia musicada, que tem levadc grandes multidões aos Cinemas de nosso País e do estrangeire.

o — o —PROX1MOS FILMES DE SUCESSO MUNDIAL

Estão anunciados; Casablanca, Chispa de Fogo, Confissão, O Filho de Lassie (Continuação de A Força do Coração) Ado­rável Inimiga, Aventura e A Rainha do Nilo.

— o = o —

Terça-Feira; - Humphrey Bogarte, Lizabeth Scottem: CON- FlSSãO.

■Campus Novos com o PSD

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tudo acabado de construir, com casinha e lavouras, C r í 14.OK>,00.7a: — Sessenta lotes na Encruzilhada, por preço a partir de C rí

3 .500,00.8a: - Casa, 4122 m2, arvoredo e poço no Conta Dinheiro, Cr.20.0OO,0O9a: — Terreno com 4.982 m2, próximo á chacara das Exmas. Irmãs

por Cr. l0,00o,0O.10a: — Na Coxilia Rica, sobre o Passo de Santa Vitória, terras, de

cultura com lOO.OOq m2 por Cr. 5.609,'O.11a: — No D. de Cartí, Fazenda dos Ribeiros, 837.0'K) m2 terras, de

cultura por Cr.3O.O00,0(112a: — Lotes diversos na cidade de Vacaria para permutar com pro­

priedades em Lajeí, no valor de Cr. 100.000,00.13a: == Chacara de ítajai, com 30-000 mü, próximo a cabeçudas

por Cr. 30-000,00.14a: — Uma serraria com 61 m2, de cota para exportação de madei­

ra de lei, com ferragem de quadro centro, para entrega imediata. Pode serrar pinho só para consumo local. Metade á vista e metade para pagar com a madeira que serrar.

15a; — Caminhonete International, D2, Jpars 1.500 kilos com ca­bine, radio; e reboque. Cr. 50,000,00 sem radio e sem reboqne Cr.40.00,000 Facilita-se receberdo C minhâo possante em dupla tração, ou recehendo-se propriedade no centro.

16a. — Lenha seca, entregue as donas de casa, empilhada em seus depositos. Pedidos e pagamentos sómeute no Escritório ou pefo Fone 16 preço Cr. 40 e 50,00 o milheiro.

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quim com 390 iu2 por Cr.15.0n0.00.22a, — Seis meguificos lotes a rua Frei Gabriel por 40.000.00.23a. — No D. de Cerro Negro 1.263.623 m2 por preço de ocasiSo.24a. — No í) . de Cerro Negro 11.235.000 m i por preço de ocasião25a. = No D. de Anita GaribaMi 800.000 m2 de terras de culturas.26a. — 150 000 m2 no Conta Dinheiro as margens do arroio Ponte

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0 acordo entre d U DN e o Governo Fe-

tíeralInterrogamos <• dep. Da-

niaso Rocha, recer.temente chegado do Rio, sobre os termos e a exteução do a- cordo concertado entre a UDN e o governo da Re­publica e que teve tanta

'repercussão nos circulos 'politicos nacionais.— 0 acordo era questão — disse-nos 8. a — jà se acha assentado era suas bases gerais. Terá êle mais cara- ter administrativo que pro­priamente politico. Pelo mes­mo. seiá creado no Congres­so Nacional um organismo super-partidario que orien­tará as bancadas no euca- rainhainento e discussão rapida dos projetosde-lei que interessara diretamente o governo da Republica e digam respeito aos mais urgentes problemas do país, garantindo-lhes unanimida­de.

— Não participará, assim a UDN, e nem manifestou desejo nesse sentido, dos al­tos postos do executivo fe­deral. Isso não foi cogitado no acordo,cujas bases estão s e n d o consubstanciadas num relatorio pelo dep. Deoclecio Duarte, da ban­cada udenista na Gamara.

Indagamos do dep. Da- muso Rocha si o acordo te­ria extensão nacional, isto é, si se refletiria nas as­sembleias estaduais. Res­pondeu s. s :

— O acordo pelo conhe­cimento que tenho de suas linhas gerais, restringe-se apenas â esfera federal.

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