espessuras de linhas

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ENGENHARIA CIVIL FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO Normas para Projeto Arquitetônico Projeto Arquitetônico Prof Nádia Freire Oliveira

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NBR - Linhas autoCAD

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ENGENHARIA C IVIL

FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO

Normas para Projeto Arquitetônico

Projeto ArquitetônicoProf Nádia Freire Oliveira

Objetivo

� uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico,

� permitindo reproduzir varias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros.

benefícios da normalização

� melhoria na comunicação entre fabricante e cliente;� redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final;� melhoria da qualidade do produto;� utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra);� uniformização da produção;� facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico;� possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;� melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia;� redução do consumo de materiais e do desperdício;� padronização de equipamentos e componentes;� redução da variedade de produtos;� fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos;� aumento de produtividade;� melhoria da qualidade;� controle de processos;

Orgãos

� européia ISO (International Organization for Standardization),

� americana ANSI (American National Standards Institute)

� brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

ABNT:

� desenvolvimento tecnológico brasileiro

� representante oficial no Brasil: � ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission); e

� entidades de normalização regional COPANT (Comissão Pan-americanade Normas Técnicas)

� AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Principais NBR

� NBR 6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura

� NBR 8196/1999 - Desenho Técnico – Emprego de Escalas

� NBR 8402/1994 - Execução de Caractere para Escrita em Desenho Técnico

� NBR 8403/1984 - Aplicação de Linhas em Desenho, Tipos de Linhas e Larguras das linhas

� NBR 10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões

� NBR 10126/1987 - Cotagem em Desenho Técnico

� NBR 10582/1988 - Apresentação da folha para desenho técnico

� NBR 13142/1999 - Dobramento de cópia

NBR 6492 -Representação de projetos de Arquitetura

� Fixar as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua boa compreensão

� Obs: Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

� NBR10068- Folha de desenho – Leiaute e dimensões - Padronização

DEFINIÇÕES DA NORMA NBR-6492/94

� Planta de situação;� Planta de locação (ou implantação); � Planta de edificação; � Corte;� Fachada- Representação gráfica de planos externos da edificação;� Elevações -Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação;

� Detalhes ou ampliações;� Escala;� Programa de necessidades;� Memorial justificativo;� Especificação;� Lista de materiais

NBR 10582/1988 - Apresentação da folha para desenho técnico

� Esta Norma fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas falhas de desenhos técnicos.

� A folha para o desenho deve conter:� espaco para desenho;

� espaco para texto e,

� espaco para legenda.

Papel

� Papel� Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas;

� A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução, a saber:

� Papeltransparente

� Manteiga, vegetal, albanene, poliéster e cronaflex.

� Papelopaco

� Canson; schoeller ou sulfite grosso

Papel

� Formatos do papel� Devem ser utilizados os formatos de papel da série “A”, conforme NBR

10068/87,

� formato A0 como máximo

� A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento.

� O formato basico para desenhos técnicos e o retângulo de area igual a 1 m2

� lados medindo 841 mm x 1189 mm,

� guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/√2.

� A partir deste formato, denominado A0, derivam-se os demais formatos.

Papel

Papel

� Cada folha na seqüência possui dimensão igual a metade da folha anterior.� A1 possui a metade do tamanho da folha A0.

Margem

� As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. � O quadro limita o espaço para o desenho. � A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento,

Configuração da folha

� A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.

Posição de leitura

� Os desenhos devem ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita.

� As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”.

Carimbo ou Legenda

� O local de cada uma das informações da legenda pode ser escolhido pelo projetista, destacar as informações de maior relevância;

� O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda;

� O nome da empresa localiza-se na região inferior esquerda da legenda.

Carimbo

� Informações devem localizar-se próximas do carimbo:� Planta-chave;

� Escalas gráficas;

� Descrição da revisão;

� Convenções gráficas;

� Notas gerais;

� Desenhos de referência.

� Indicação do norte, regime de ventos,etc

NBR 13142/1999 - Dobramento de cópias de desenho

� O formato final do dobramento de copias de desenhos nos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4.

� As copias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda

� dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, mantendo a dimensão da legenda como base para a dobra

NBR 8403/1984 - Aplicação de Linhas em Desenho, Tipos de Linhas e Larguras das linhas

� Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos tecnicos e documentos semelhantes.

� As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento (21/2) que os formatos de papel.

� Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho sao mantidas as larguras originais das linhas.

� As espessuras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão e escala do desenho, escalonamento: 0,13 - 0,18 - 0,25 -0,35 - 0,50 - 0,70 - 1,00 - 1,40 e 2,00 mm.

� As espessuras devem ser mantidas para todos os desenhos na mesma escala.

Tipo de linha

(traço)

Principais aplicações Escalas do desenho

1:1

1:5

1:10

1:20

1:25

1:50

1:100

1:200

Largura da linha em mm

Linha cheia (grossa) Limites de superfícies de partes construtivas

cortadas

1,0 0,7 0,5

Linha cheia (media) Cantos visíveis de partes construtivas, limites

de superfícies mais estreitas ou menores de

partes construtivas cortadas.

0,5 0,35 0,35

Linha cheia (fina) Linhas auxiliares de medidas, linhas de

cota,linhas de modulação

0.25 0,25 0.25

Linhas de referência,linhas corridas 0,35 0,25** 0,25

Linha tracejada*(média) Cantos encobertos de partes construtivas 0,5 0,35 0,35

Linha traço-ponto(grossa) Caracterização da posição do nível de corte 1,0 0,7 0,5

Linha traço-ponto(média) Eixos 0,35 0,35 0,35

Linha pontilhada*(fina) Partes construtivas atrás do observador 0,35 0,35 0,35