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Especificações e Normas Técnicas [obra] Emeii Irene Ferreira Chermont Pq Vista Alegre - Bauru-SP 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA DE PLANEJAMENTO MEMORIAL TÉCNICO ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS EMEII IRENE FERREIRA CHERMONT Obra de reforma do prédio da escola com demolição de bebedouros, tubos de AP e pisos, construção de mureta de arrimo, substituição de bebedouros coletivos de alvenaria por bebedouros de aço inox. Sendo todos para abrigar o serviço de educação infantil da Secretaria Municipal de Educação no Bairro Parque Vista Alegre Zona Norte da cidade de Bauru/SP. S.P. nº 5.877 e 5.872 Serviço 068/2015 - Processo nº 32.027/2015. Local: Alameda dos Crisântemos, s/n.º, qt.º 5 CEP 17.020-330 - Setor 04 Qd 134 Parque Vista Alegre Bauru SP PARTE A: GENERALIDADES 1. INTRODUÇÃO: O conjunto de Especificações e Normas Técnicas tem por objetivo estabelecer as condições que presidirão o desenvolvimento da obra de reforma e ampliação do prédio onde funciona a escola de ensino fundamental EMEII IRENE FERREIRA CHERMONTBAURU-SP S.P. Nº 5.877. O projeto de arquitetura foi elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento DEPLAN Divisão de Projetos - Bauru-SP. 2. DO TERRENO: O terreno com 2.215,73 m², está localizado na Alameda dos Crisântemos, s/n.º, qt.º 5 CEP 17.020-330 Setor 04 Qd. 134 - Parque Vista Alegre Bauru SP. 3. DO PROJETO: Qualquer dúvida com relação aos desenhos e especificações técnicas deverá ser dirigida em consulta ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de Planejamento de Bauru/SP. 3.1. Fazem parte do corpo de desenhos todos os que forem elaborados para completar, explicar e cobrir condições especiais encontradas durante a execução dos trabalhos, ou como resultado da revisão, cancelamento ou aumento dos desenhos e especificações iniciais. 3.2. O projeto arquitetônico compõe-se das seguintes pranchas de desenhos: S.P. 5.877: Planta de Demolição e Reforma Folha 01/02 S.P. 5.872: Planta de Construção do muro de arrimo Folha 02/02 3.3. A empresa licitante vencedora da concorrência, após a assinatura do contrato, deverá apresentar no prazo máximo de 5 dias corridos, a partir da data de publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Município , a Anotação de Responsabilidade Técnica ART. Que deverá ser entregue ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN) da Prefeitura Municipal de Bauru/SP. A empresa construtora deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução de obra (recolhida sobre o valor do contrato e assinada pelo mesmo profissional que forneceu os acervos técnicos). OBSERVAÇÃO: 1). A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento que somente o profissional habilitado (no caso, o engenheiro responsável pelo serviço) poderá emitir. É o documento que vincula o trabalho executado à responsabilidade profissional. Ele é amparado por lei e órgão competente, neste caso, o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). A ART deve estar devidamente preenchida com os dados do cliente, endereço e descrição completa e correta dos serviços executados, além da identificação do profissional. Para que a ART tenha validade ela deve ser assinada e a respectiva taxa, recolhida. 2). Publicação pela internet; http://www.bauru.sp.gov.br/secretarias/sec_juridico/diariooficial.aspx Com publicação: 3ª feira, 5ª feira e aos sábados.

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Especificações e Normas Técnicas [obra] Emeii Irene Ferreira Chermont – Pq Vista Alegre - Bauru-SP 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA DE PLANEJAMENTO

MEMORIAL TÉCNICO ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS

EMEII IRENE FERREIRA CHERMONT Obra de reforma do prédio da escola com demolição de bebedouros, tubos de AP e pisos, construção de mureta

de arrimo, substituição de bebedouros coletivos de alvenaria por bebedouros de aço inox. Sendo todos para abrigar o serviço de educação infantil da Secretaria Municipal de Educação no Bairro Parque Vista Alegre – Zona

Norte da cidade de Bauru/SP. S.P. nº 5.877 e 5.872 – Serviço 068/2015 - Processo nº 32.027/2015.

Local: Alameda dos Crisântemos, s/n.º, qt.º 5 – CEP 17.020-330 - Setor 04 – Qd 134 Parque Vista Alegre – Bauru – SP

PARTE A: GENERALIDADES

1. INTRODUÇÃO: O conjunto de Especificações e Normas Técnicas tem por objetivo estabelecer as condições que presidirão o desenvolvimento da obra de reforma e ampliação do prédio onde funciona a escola de ensino fundamental “EMEII IRENE FERREIRA CHERMONT” – BAURU-SP – S.P. Nº 5.877. O projeto de arquitetura foi elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento – DEPLAN – Divisão de Projetos - Bauru-SP.

2. DO TERRENO: O terreno com 2.215,73 m², está localizado na Alameda dos Crisântemos, s/n.º, qt.º 5 – CEP 17.020-330 Setor 04 – Qd. 134 - Parque Vista Alegre – Bauru – SP.

3. DO PROJETO: Qualquer dúvida com relação aos desenhos e especificações técnicas deverá ser dirigida em consulta ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de Planejamento de Bauru/SP. 3.1. Fazem parte do corpo de desenhos todos os que forem elaborados para completar, explicar e cobrir

condições especiais encontradas durante a execução dos trabalhos, ou como resultado da revisão, cancelamento ou aumento dos desenhos e especificações iniciais.

3.2. O projeto arquitetônico compõe-se das seguintes pranchas de desenhos: S.P. 5.877: Planta de Demolição e Reforma Folha 01/02 S.P. 5.872: Planta de Construção do muro de arrimo Folha 02/02

3.3. A empresa licitante vencedora da concorrência, após a assinatura do contrato, deverá apresentar no prazo máximo de 5 dias corridos, a partir da data de publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Município, a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. Que deverá ser entregue ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN) da Prefeitura Municipal de Bauru/SP. A empresa construtora deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução de obra (recolhida sobre o valor do contrato e assinada pelo mesmo profissional que forneceu os acervos técnicos). OBSERVAÇÃO: 1). A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento que somente o profissional habilitado (no caso, o engenheiro responsável pelo serviço) poderá emitir. É o documento que vincula o trabalho executado à responsabilidade profissional. Ele é amparado por lei e órgão competente, neste caso, o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). A ART deve estar devidamente preenchida com os dados do cliente, endereço e descrição completa e correta dos serviços executados, além da identificação do profissional. Para que a ART tenha validade ela deve ser assinada e a respectiva taxa, recolhida. 2). Publicação pela internet; http://www.bauru.sp.gov.br/secretarias/sec_juridico/diariooficial.aspx Com publicação: 3ª feira, 5ª feira e aos sábados.

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PARTE B - EXECUÇÃO DA OBRA:

ESPECIFICAÇÕES GERAIS 1. SERVIÇOS INICIAIS

1.1. - Serviços provisórios: 1.2. - Todas as despesas com as instalações provisórias ou de caráter geral da obra serão por conta da

empreiteira licitante, tais como: - placa da obra (dados da empresa Construtora/CREA/SP) - maquinaria, equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços; - ligações provisórias de águas, esgoto, luz e força e telefone; - locação da obra; - barracão ou containers [provisório] para guarda de materiais e equipamentos; - escritório da obra; - instalações sanitárias para operários. - taxas e despesas relacionadas com a obra até sua entrega final. - administração local da obra (engenheiro, auxiliares, mestre, encarregados, etc...); - pessoal de arrumação da obra (seguranças, vigias, etc.); - consumos mensais de água, luz, força e telefone; - despesas diversas tais como: alimentação, medicamento de urgência etc. - OBSERVAÇÃO: As despesas acima não foram lançadas na planilha da Prefeitura [serviços iniciais e serviços provisórios], caso a empreiteira constate a necessidade de lançá-las, estas, deverão ser embutidas e fazer parte integrante do CÁLCULO DO BDI.

1.3. - Correrão, igualmente, por conta da empreiteira, outras despesas de caráter geral ou legal que incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços que constem na planilha de quantitativos.

1.4. - Correrão ainda por conta da empreiteira os serviços das demolições e outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada de entulhos da obra. – Conforme indicados no projeto e desenho: a construtora deverá remover cuidadosamente do local da obra, alguns materiais em condições de reaproveitamento e transportar estes materiais para o Almoxarifado Central, localizado na Avenida Hélio Pólice, qt.º 01, s/n, Jardim Redentor.

1.5. - Correrão também por conta da empreiteira os transportes externos e internos (verticais e horizontais) e o isolamento para segurança da obra e pessoas.

1.6. - É obrigatória, por parte da empresa construtora a colocação de: vedação provisória, barreiras, sinalização e dispositivos de segurança na obra, conforme estabelecido nas Normas Regulamentadoras (NR), de forma a advertir acerca dos riscos existentes; impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços e proteger a integridade dos trabalhadores, pedestres, alunos, usuários e funcionários da unidade de educação.

1.7. – A construtora deverá solicitar imediatamente a empresa concessionária de energia (CPFL) uma ligação provisória de energia elétrica para a obra. Correrão por conta da empresa construtora, os custos de energia, desta ligação.

1.8. – Limpeza da área com poda de galhos e raízes: - A empresa construtora deverá providenciar os serviços de limpeza da área, como: poda de galhos das árvores e poda das raízes que estejam prejudicando o prédio. Limpeza manual de terreno com retirada de sujeira, galhos e tocos de árvores e entulho e outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada de sujeira, galhos e entulhos da obra.

1.9. - Trabalhos em terra, regularização de solo, abertura de valas, inclusive o corte e aterro: - A escavação do terreno à profundidade requerida pelo projeto. - O fundo da vala deverá ser isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc. e apresentar-se perfeitamente no plano horizontal, podendo eventualmente formar degraus quando as condições do terreno assim o exigirem. - O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser fortemente apiloado. - O muro de arrimo deverá ser impermeabilizado com: argamassa de cimento e areia, traço: 1:3 com adição de impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta impermeabilizante betuminosa.

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- O aterro será com terra especial para aterro (limpa, isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc...). - O re-aterro das valas e aterro serão em camadas de 20 cm, molhadas e fortemente apiloadas (compactadas). - O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser fortemente apiloado.

2. MURO DE ARRIMO COM ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

2.1. Muro de arrimo: Para a execução da obra do muro de arrimo a empresa construtora deverá atender e respeitar todos os itens anteriormente relacionados nestas Especificações e Normas Técnicas [anteriores e a seguir]:

- Para muros de arrimo com alvenaria de blocos de concreto: As paredes do muro de arrimo serão executadas com blocos de concreto M20 classe B, boa qualidade, assentados com argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia no traço 1: 0,5: 4,5, de acordo com o projeto estrutural. Blocos e canaletas preenchidos com concreto grout, traço: 1:0,10:2:2 [cimento, cal, areia e pedrisco], lado da parede que será aterrada, será revestida com argamassa mista com cimento polimérico, com instalação [fixação] de manta geotêxtil junto a parede para conduzir a água ao tubo drenante na base.

2.2. Muro de arrimo: Para a execução da obra do muro de arrimo a empresa construtora deverá atender e respeitar todos os itens anteriormente relacionados nestas Especificações e Normas Técnicas [anteriores e a seguir]:

- As fundações em estacas escavadas [perfuratriz]: Escavadas por perfuratriz mecânica, diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural e estaca com preenchimento de concreto, vibrado, com ou sem armadura de aço [parte superior] de acordo com o projeto executivo, com execução sob responsabilidade da empresa empreiteira. - Estaca escavada com perfuratriz, ø de 25 cm, com concreto Fck = 25 Mpa, moldada “in loco”. - O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima Fck = 25 MPa. - O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as Normas Técnicas: NBR 6122/96 e NBR 6.118/04. - É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução de estacas que não produza vibrações danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos. – Estrutura e Parede do muro de arrimo: - As estruturas e paredes do muro de arrimo serão executadas com blocos de concreto classe B [blocos e canaletas] de boa qualidade, assentados com argamassa mista, cimento, cal e areia, traço: 1:0,5:4,5 de acordo com o projeto. - Classes de uso: B (resistência característica ≥ 4,5 MPa) e Dimensões: Família M-20, linha 20x40 (19x19x39cm). Espessura das paredes dos blocos: M-20: longitudinal ≥ 32mm e transversal ≥ 25mm. Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.). Argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia no traço 1: 0,5: 4,5. Preferencialmente, devera ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, sempre que possível.

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- Classes de uso: B (resistência característica ≥ 4,5 MPa) e Dimensões: Família M-20, linha 20x40 (19x19x39cm). Espessura das paredes dos blocos: M-20: longitudinal ≥ 32mm e transversal ≥ 25mm. Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.).

2.3. – Impermeabilização com argamassa polimérica do muro de arrimo: - No revestimento do muro de arrimo, serão impermeabilizados com argamassa polimérica; revestimento impermeabilizante, semi-flexível, à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e aditivos minerais, bi-componente, atóxico; consumo: 2 a 4 kg/m². Com 2 cm de espessura e a seguir far-se-á o capeamento superior em todo o embasamento até recobrir parte [cerca de 15 cm] das laterais de blocos e viga baldrames. - O produto deve ser preparado misturando-se os 2 componentes (pó+líquido) seguindo as recomendações dos fabricantes de modo que resulte uma mistura homogênea livre de grumos e deve-se preparar uma quantidade ideal para ser utilizada em um período máximo de 30 minutos. - Aplicar as demãos com auxílio de trincha, broxa ou desempenadeira metálica, conforme consistência escolhida (pintura ou revestimento) em sentido cruzado (de 2 a 4 demãos), conforme o tipo de serviço a ser executado, em camadas uniformes, com intervalos de acordo com recomen-dações dos fabricantes e de modo a não provocar remoção da camada anterior.

2.4. – Contra-piso [com regularização 5 + 2 = 7 cm]: - No interior do prédio (onde o projeto indica) e no entorno do prédio (calçada e calçada perimetral), conforme indica o projeto, será executado contra-piso, inicialmente com: limpeza, regularização do solo, compactação, lastro de brita e contra-piso. O contra-piso será em concreto simples com 5 cm de espessura, sobre fundo regularizado e fortemente compactado e preenchido com uma camada de 3 cm de lastro de brita, conforme as Normas Técnicas da ABNT. O contra-piso será constituído de concreto simples de 200 kg de cimento/m³. Sobre o contra-piso será feita uma regularização de piso/base em argamassa, traço 1:5 [cimento e areia] espessura de 2,0 cm, preparo manual.

2.5. Plantio de gramas tipo Batatais [“Paspalum notatum”] em placas: - Deverá ser feita a regularização do terreno, direcionando o caimento (inclinação de 1%) para o sistema de coleta de água pluvial, captando o excesso de água que a área gramada não absorver. Limpeza da área com retirada de qualquer grama existente (praguejada), remoção de raízes, acerto e nivelamento do terreno com a descompactação do solo, adubação química com calcário, NPK e plantio de grama Batatais em placas, conforme implantação dos projetos. A empresa construtora deverá comprovar, junto a fiscalização, a origem controlada da grama [livre de pragas e infestações].

2.6. Os pontos de esgoto:

- Estão definidos na planta e projeto técnico executivo, serão ligados à caixa de inspeção de onde terão destinação à rede coletora municipal [DAE].

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2.7. Caixas de retenção de gorduras: Os esgotos da pia da Copa deverão ser conduzidos a uma caixa de retenção de gordura: - Caixa de gordura em alvenaria, 60 x 60 x 60 cm - 49.03.02 – CPOS. - Fornecimento dos materiais e mão-de-obra necessários para execução de caixa de gordura constituída por: alvenaria de tijolo de barro cozido; revestida com chapisco; base e tampa em concreto armado; regularização da base com argamassa de cimento e areia, traço 1:3; tubo de concreto meia seção; escavação, reaterro e apiloamento do terreno. - Somente os esgotos da pia da copa e tanque de lavar panelas, deverão ser despejados em uma caixa de gordura antes de ter seu destino a rede de coleta de esgotos do prédio. - Os esgotos de grelhas do piso da cozinha deverão ser destinados diretamente a caixa de conexão dos esgotos.

3. PISO CERÂMICO

3.1. Demolição do piso: - Correrão por conta da empresa construtora os serviços das demolições do piso existente e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada de entulhos da obra.

3.2. - Trabalhos em terra, regularização de solo, abertura de valas, inclusive o corte e aterro: - A escavação do terreno à profundidade requerida pelo projeto. - O fundo da vala deverá ser isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc. e apresentar-se perfeitamente no plano horizontal, podendo eventualmente formar degraus quando as condições do terreno assim o exigirem. - O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser fortemente apiloado. - O muro de arrimo deverá ser impermeabilizado com: argamassa de cimento e areia, traço: 1:3 com adição de impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta impermeabilizante betuminosa. - O aterro será com terra especial para aterro (limpa, isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc...). - O re-aterro das valas e aterro serão em camadas de 20 cm, molhadas e fortemente apiloadas (compactadas). - O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água após o que deverá ser fortemente apiloado.

3.3. – Contra-piso [com regularização]: - No interior do prédio (onde o projeto indica) e no entorno do prédio (calçada e calçada perimetral), conforme indica o projeto, será executado contra-piso, inicialmente com: limpeza, regularização do solo, compactação, lastro de brita e contra-piso. O contra-piso será em concreto simples com 5 cm de espessura, sobre fundo regularizado e fortemente compactado e preenchido com uma camada de 3 cm de lastro de brita, conforme as Normas Técnicas da ABNT. O contra-piso será constituído de concreto simples de 200 kg de cimento/m³. Sobre o contra-piso será feita uma regularização de piso/base em argamassa, traço 1:5 [cimento e areia] espessura de 2,0 cm, preparo manual.

3.4. - Piso cerâmico anti-derrapante de alta resistência/PEI = 5: - Especificação do piso cerâmico esmaltado: Tamanho 30 x 30 cm, de primeira linha de qualidade,

Classe “A”, Classificação quanto a abrasão e resistência PEI = 5, Grupo de absorção Bllb, em conformidade com o INMETRO e CCB (Centro Cerâmico do Brasil), de acordo coma Norma Técnica NBR 13.818/97.

- Sobre o concreto, conforme indicados no projeto, todos pisos cerâmicos serão executados com argamassa de regularização com 02 cm de espessura no traço: 1:3, cimento e areia grossa peneirada com acabamento sarrafeado.

- Sobre a argamassa, serão executados pisos cerâmicos: 30x30 cm, Classe “A”, de alta resistência, PEI=5, anti-derrapante, de primeira linha de qualidade, sobre regularização, com cimento colante espalhado. OBSERVAÇÃO: 1). A empresa deverá apresentar aos arquitetos autores do projeto, uma amostra do piso de cerâmica que

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pretende utilizar dentro da especificação de piso de cerâmica 30 x 30 cm, PEI=5, de primeira linha de qualidade, classe “A”, com selo de qualidade do INMETRO e CCB, na cor Cinza. 2). Deverá ser apresentado um documento oficial da empresa fabricante do piso atestando sua qualidade e o atendimento das especificações acima descritas.

3.5. - Rodapés cerâmicos: - Em todos os locais onde houver pisos cerâmicos (cerâmicos comuns e antiderrapante), onde não houver azulejos, deverão ser assentados rodapés cerâmicos esmaltados, idênticos à cerâmica do piso, de alta resistência PEI=5, com 10 cm de altura conforme projeto.

4. INSTALAÇÃO HIDRÁULICO SANITÁRIO E APARELHOS:

4.1. - Normas Gerais: - Para a execução da obra de instalações hidráulicas a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor. - Todo o serviço referente a qualquer das instalações hidráulicas, deverá ser executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço. - A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material. - A execução de qualquer serviço deverá obedecer: 1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação. 2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias [DAE]. 3). As especificações e detalhes do projeto. 4). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

- Na instalação de tubulações em geral, deverá ser obedecido o que se segue: - as tubulações deverão ter extremidades vedadas com plugs ou tampões a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários; - serão exigidas as provas de pressão interna especificada para cada tipo de instalação nas suas respectivas normas; - não será permitido a concretagem da tubulação dentro das colunas, pilares, vigas ou outros elementos estruturais. As buchas, bainhas, caixas necessárias a passagem prevista de tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser executados e colocados antes da concretagem; - a tubulação deverá ser assentada sempre sobre embasamento contínuo "berço" constituído por camada de 20 cm de areia grossa peneirada. À juízo da fiscalização, poderá ser dispensado este embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno assim o permitirem; - o assentamento de tubo de ponta de bolsa será feito de jusante e montante, com as bolsas voltadas para o ponto mais alto; - o re-enchimento da vala será feito usando-se material de boa qualidade, em camadas de 0,20 m, sucessivamente e cuidadosamente apiloadas e molhadas. - A junta de canalização de PVC rígido poderá ser feita com adesivo e solução limpadora, nas tubulações de esgoto. - Na junção de canalização de PVC rígido com canalização de ferro fundido ou cimento amianto se houver, deverão ser utilizadas as conexões de adaptação (adaptadores) apropriadas. - Na ligação de tubulação de PVC rígido com metais em geral, deverão ser utilizadas conexões com bucha de latão rosqueadas e fundida diretamente na peça. - Durante a execução da obra, quando se constatar que o terreno não permite manutenção da estabilidade e estanqueidade da tubulação será utilizada tubulação de outro material compatível com a qualidade e a resistência do terreno.

4.2. - Instalação de Água Fria: - Água Fria: rede de distribuição de instalação de água fria em tubos e conexões de PVC rígido com diâmetros definidos, executados de acordo com o projeto e o existente no local da obra e seguindo as boas técnicas da engenharia.

5. REVESTIMENTOS:

5.1. - Revestimento de paredes internas, externas e tetos: – Conforme indicados no projeto, as paredes de alvenaria, estruturas e lajes serão chapiscadas [espessura 5 mm] com argamassa de: cimento e areia grossa, traço: 1:4, após emboçados com argamassa única [emboço+reboco] com argamassa mista, espessura de 1,5 cm, traço: cimento, cal e

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areia fina peneirada, traço: 1:2:8, desempenadas com nível e prumos corretos. 5.2. – Azulejos brancos 15 x 15 cm:

– Conforme indicados nos projetos, nas paredes onde houver azulejos serão revestidas de azulejos, tipo EXTRA, CLASSE “A”, 15x15 cm, liso, na cor branca, de primeira linha de qualidade, com juntas a prumo até o teto. Os azulejos serão assentados sobre emboços, com argamassa mista, traço: 1:2:8 perfeitamente desempenados e no prumo. O assentamento com argamassa tipo cimento colante, tomando toda a superfície do azulejo, rejuntamento, após uma semana, com rejunte anti-mofo, cor branca, juntas e bordas limpas a saco, retirando-se os excessos de rejunte; os azulejos que por percussão, soarem chocho, deverão ser substituídos. A barra deverá conter número inteiro de fiadas. Os azulejos a serem cortados ou furados, não deverão apresentar quaisquer rachaduras ou emendas. – Sobre os bebedouros, lavatórios, tanques e pias (conforme indicação do projeto) será executado uma faixa de azulejos branco 15x15 cm, com altura de 30 cm (02 fiadas), em toda sua extensão (largura). - Nos locais onde houver apenas uma melhoria no revestimento da parede, deverá ser retirado o azulejo danificado, regularizar a parede e aplicar o cimento colante e assentar a peça.

5.3. Pintura no local: - As paredes externas existentes com látex acrílico semi-brilho [re-pintura]: - Na escola, nas paredes existentes [re-pintura]: nos locais que sofrerão alterações por causa da reforma, receberão correção das pequenas imperfeições com massa acrílica, lixamento, limpeza e após pintura com duas demãos com tinta latéx acrílico semi-brilho, na cor igual a existente no local da obra.

6. – BEBEDOURO COLETIVO COM CUBA EM AÇO INOX:

6.1. Instalação de bebedouro em aço inox, com cocho em aço inoxidável AISI 304, chapa 20 (0,9mm), acabamento polido, conforme desenho. Suporte em perfil de aço, engastado na alvenaria com mão francesa [perfil de aço 1 1/4” x 1/8”]. - Os novos bebedouros serão em aço inox, com válvula de escoamento e sifão em metal, as torneiras serão do tipo de pressão, em latão, com botão de acionamento e bica conforme projeto e detalhes. A rede de tubos de água e esgotos [válvula de ø 1 ¼”] será embutida na parede de alvenaria, que será revestida com pastilhas cerâmicas. A tubulação de esgoto em PVC, será embutida na parede de alvenaria e será despejada em uma caixa sifonada com ø 6”. A torneira será do tipo de pressão, para bebedouros, em latão, com acabamento cromado. A altura total será 55 cm [do piso acabado até a borda do bebedouro]. Sifão tipo copo de latão cromado - Ø 1”x 1 1/2". Válvula de escoamento de latão cromado, sem ladrão - Ø 1 1/4". - Será instalado um sistema de filtragem, com filtros apropriados, com elementos filtrantes de celulose e carvão ativado, para água que abastece os bebedouros. Lavatório coletivo de aço inoxidável – CPOS - 44.06.01 1) Será medido por comprimento, na projeção horizontal, de lavatório instalado (m). 2) O item remunera o fornecimento de lavatório coletivo em aço inoxidável; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão-de-obra necessária para sua instalação. 44.06.01 Lavatório coletivo de aço inoxidável 1) Será medido por comprimento, na projeção horizontal, de lavatório instalado (m). 2) O item remunera o fornecimento de lavatório coletivo em aço inoxidável; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão-de-obra necessária para sua instalação.

6.2. – Torneira de pressão metálica: Em todos tanques e para limpeza serão instaladas torneiras metálicas, acabamento cromado, de primeira linha de qualidade, classe “A”, padrão alto, bitola 3/4” e acessórios.

6.3. – Torneiras Especiais “um toque”: No lavatório do WC PPNE, nos lavatórios das Hidratações e no lavatório do Isolamento, e onde o projeto especificar, será instalada uma torneira metálica cromada de pressão, tipo “um toque” (fechamento automático), acionadas manualmente com fechamento automático, de primeira linha de qualidade, inclusive acessórios para lavatórios. De acordo com a NBR 13.713.

6.4. – Filtros de água de PVC: (de passagem) tipo pressão, com elementos filtrantes de carvão e celulose, instalado na parede, junto com um registro de pressão, ø ¾”, que será instalado antes do ponto do

Page 8: ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS - bauru.sp.gov.br · obedecer as Normas Técnicas: NBR 6122/96 e NBR 6.118/04. - É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução

Especificações e Normas Técnicas [obra] Emeii Irene Ferreira Chermont – Pq Vista Alegre - Bauru-SP 8

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU SECRETARIA DE PLANEJAMENTO

filtro, para regulagem da fluxo de água. Filtro de água com corpo em plástico PVC/ABS, 10”, que propicie água filtrada com redução de odor, sabor e sedimentos, fornecendo água filtrada, estéril, sem gosto ou sabor, de acordo com a NBR 14.908/04. Características do filtro: Deverá reter partículas de areia, barro, ferrugem e outros sedimentos. Deverá reduzir o gosto e cheiro de cloro. Vazão: 680 Litros/Hora, Pressão Máxima:420 KPa (42 m.c.a), Pressão Mínima: 20 KPa (2 m.c.a) e Elemento filtrante: Carvão ativado, prata e celulose.

- Filtro de passagem de 10” para água de uso potável, com cabeça de polipropileno ou polietileno de alto impacto, cor branca e copo de plástico de engenharia SUN, transparente, acompanhado de manual de instalação e manutenção. Cartucho elemento filtrante de fibra de celulose ou polipropileno e carvão ativado; permeabilidade 5 micra; vazão aproximada de 600 l/h; pressão de 15 a 40mca.

7. – LIMPEZA: 7.1. - Todos os vidros, azulejos, pisos e aparelhos sanitários deverão ser lavados e entregues livres de

qualquer sujeira decorrente da obra. 7.2. - Os entulhos deverão ser levados para fora da obra e descartados em local apropriado e autorizado.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU/SP Bauru, 23 de fevereiro de 2.016 Secretaria Municipal de Planejamento. 08:42’ Departamento de Planejamento – DEPLAN Arq.º Luciano Martinez Sciuli PLANEJAMENTO – DEPLAN [email protected]