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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE VESTIMENTAS DE MALHA RESISTENTES AO ARCO DAST nº 01/2012 – R 3 17/07/2015 1. OBJETIVO Este Caderno de Especificações Técnicas estabelece os critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de vestimentas resistentes aos efeitos térmicos do arco elétrico, CONJUNTO DE MALHA e BALACLAVA, objetivando a contratação do fornecimento das mesmas para a Chesf, a fim de atender ao disposto na NR-10 da Portaria 3214/78, alterada pela Portaria 598/2004 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. 2. REFERÊNCIAS 2.1. Legislação Federal Constituição da República Federativa do Brasil - Título II, Capítulo II: DOS DIREITOS SOCIAIS, Art. 70, inciso XXII. LEI 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, que altera o Capítulo V do Título II da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Portaria 3.214 do MTE de 8 de junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras – NR. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual. NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade. 2.2. Normas aplicáveis ao conjunto de malha a. Gramatura (g/m²) Máx de 220 (apenas para as camisa e as calças) b. Resistência ao rasgo c. ISO 13938 1.2 mínimo 300 kPa d. Resistência à abrasão e. ISO 12947 E, 9kPa, Martindale(min): mínimo 5 f. Solidez de cor a luz Seco(min): g. ISO 105-B02/2007 (min) molhado(min): mínimo 4 mínimo 4 h. Solidez de cor à fricção Nuance(min): i. ISO 105 X/12:1993 E mancha de algodão/Nylon(min): mínimo 4 mínimo 4 j. Solidez de cor à respiração Nuance(min): k. ISO 105 E04 mínimo 4 l. Solidez de cor a lavagem Nuance(min): m. ISO 105 C06 mancha de algodão/Nylon(min): mínimo 4 mínimo 4 n. HAF (fator de atenuação de calor): o. ASTM 2621 ou, alternativamente, a IEC 61482-2:2009. p. ASTM 6413 - Flamabilidade Vertical ou alternativamente ISO 15025 atendendo aos requisitos da ISO 11612. mínimo de 70% q. Arco Elétrico- Nível de Performance de Proteção Térmica (ATPV) mínima de 8 cal/cm², comprovada pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma ASTM F 1959 (conforme a ASTM 1506) ou IEC 61482-1-1 Met A (conforme IEC 61482-2), conforme ASTM F1959/F1959M-13 ou, alternativamente, IEC 61482-1-1:2009 Met A

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE VESTIMENTAS DE MALHA RESISTENTES AO ARCO

DAST nº 01/2012 – R 3 17/07/2015

1. OBJETIVO Este Caderno de Especificações Técnicas estabelece os critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de vestimentas resistentes aos efeitos térmicos do arco elétrico, CONJUNTO DE MALHA e BALACLAVA, objetivando a contratação do fornecimento das mesmas para a Chesf, a fim de atender ao disposto na NR-10 da Portaria 3214/78, alterada pela Portaria 598/2004 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. 2. REFERÊNCIAS 2.1. Legislação Federal

•••• Constituição da República Federativa do Brasil - Título II, Capítulo II: DOS DIREITOS SOCIAIS, Art. 70, inciso XXII.

•••• LEI 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977, que altera o Capítulo V do Título II da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

•••• Portaria 3.214 do MTE de 8 de junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras – NR.

•••• NR 6 – Equipamento de Proteção Individual. •••• NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

2.2. Normas aplicáveis ao conjunto de malha

a. Gramatura (g/m²) Máx de 220 (apenas para as camisa e as calças)

b. Resistência ao rasgo c. ISO 13938 1.2

mínimo 300 kPa

d. Resistência à abrasão e. ISO 12947 E, 9kPa, Martindale(min): mínimo 5

f. Solidez de cor a luz Seco(min): g. ISO 105-B02/2007 (min) molhado(min):

mínimo 4 mínimo 4

h. Solidez de cor à fricção Nuance(min): i. ISO 105 X/12:1993 E mancha de algodão/Nylon(min):

mínimo 4 mínimo 4

j. Solidez de cor à respiração Nuance(min): k. ISO 105 E04

mínimo 4

l. Solidez de cor a lavagem Nuance(min): m. ISO 105 C06 mancha de algodão/Nylon(min):

mínimo 4 mínimo 4

n. HAF (fator de atenuação de calor): o. ASTM 2621 ou, alternativamente, a IEC 61482-2:2009. p. ASTM 6413 - Flamabilidade Vertical ou alternativamente

ISO 15025 atendendo aos requisitos da ISO 11612.

mínimo de 70%

q. Arco Elétrico- Nível de Performance de Proteção Térmica (ATPV) mínima de 8 cal/cm², comprovada pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma ASTM F 1959 (conforme a ASTM 1506) ou IEC 61482-1-1 Met A (conforme IEC 61482-2), conforme ASTM F1959/F1959M-13 ou, alternativamente, IEC 61482-1-1:2009 Met A

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2.3. Normas Técnicas –aplicáveis às balaclavas Normas Aplicáveis:

a. ASTM F2621 ou, alternativamente, a IEC 61482-2:2009. b. ASTM F1959/F1959M REV A ou alternativamente IEC 61482-1-1:2009 Met A. c. NPFA 2112 d. ASTM D 6413 - Flamabilidade Vertical, ou alternativamente ISO 15025 atendendo aos

requisitos da ISO 11612 e. ASTM F 1930 ou alternativamente ISO 13506:2008 f. ASTM F 2178 g. ABNT -NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. h. NBR 10320 – Materiais Têxteis – Determinação das alterações dimensionais; i. NBR ISO105 - X12 : Ensaios de solidez da cor - Parte X12: Solidez à fricção de tecidos

planos e malhas Lavagem em máquinas domésticas automáticas; j. NBR ISO 105 - C06: Ensaios de solidez de cor a lavagem doméstica e comercial; k. NBR 10188 – Materiais têxteis – Determinação da solidez de cor à ação do ferro de

passar a quente; l. ISO 105-E04:2009- Solidez de cor ao suor ácido e alcalino. m. NBR 12997 – Solidez de cor a luz; n. HAF (fator de atenuação de calor): mínimo de 70% o. Nível de Performance de Proteção Térmica (ATPV) mínima

de 8 cal/cm², comprovada pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma ASTM F 1959 (conforme a ASTM 1506) ou IEC 61482-1-1 Met A (conforme IEC 61482-2), conforme ASTM F1959/F1959M-13 ou, alternativamente, IEC 61482-1-1:2009 Met A

NOTA: Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados acima, na data de solicitação da cotação de preços. A comprovação do atendimento aos requisitos listados no subitem anterior deverá ser feita pelo proponente através de relatórios dos ensaios respectivos realizados em laboratórios nacionais ou internacionais, credenciados pelo INMETRO ou por organização oficial similar em outros países filiada a órgão certificador ao qual o INMETRO seja também filiado. Os testes deverão atender a todas as normas/ensaios ASTM/NFPA ou ISO/IEC aplicáveis e às suas posteriores atualizações, aplicáveis ao objeto da licitação.

3. CONDIÇÕES GERAIS 3.1. Geral

a. Todos os laudos de ensaios e demais documentos exigidos, apenas os exigidos na especificaçõe técnica, deverão ser apresentados reunidos em um único volume, separado dos demais documentos exigidos na licitação. Seguirão criteriosamente a sequência de cada item da especificação, comprovando todas as exigências em seus respectivos itens, fazendo referência aos laudos de ensaio e outros documentos juntados como anexos no final, de maneira clara e organizada, como um caderno, com as páginas dos respectivos laudos de ensaios.

b. A data da realização desses ensaios e, consequentemente, dos respectivos relatórios

não poderá ser superior a 4(quatro) anos contados da data limite de apresentação das propostas;

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c. Nos aspectos não cobertos por estas Especificações, prevalecem as exigências das normas citadas no Item 2 para as peças de malha.

3.2. Apresentação de documentos complementares O Proponente melhor classificado deve apresentar, juntamente com a sua proposta, cópias dos Certificados de Aprovação (CA) correspondentes às vestimentas (calça e camisa) e balaclava, emitidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme exigido pela Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria 3.214 do MTE, bem como dos certificados dos ensaios relacionados no item 4.1.1. 3.3. Aprovação de protótipos 3.3.1. Deverão ser fornecidos protótipos para que seja avaliado o conforto térmico relacionado

com o tecido e sua gramatura, considerando os limites de tolerância para exposição ao calor. A Chesf definirá a quantidade de amostras necessárias.

3.3.2. O fornecedor deverá submeter protótipos de vestimentas e balaclava à aprovação prévia da Chesf nos seguintes casos: a) fornecedor que ainda não tenha fornecido esse tipo de vestimenta, nem as balaclavas exigidas à Chesf; b) fornecedor que já tenha protótipo aprovado pela Chesf e cujo projeto, material utilizado ou características de fabricação tenham sido alterados; c) quando solicitado pela Chesf

3.4. Garantia 3.4.1. O fornecedor deverá dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação

dos EPI ofertados, durante a vida útil e condições normais de utilização, tais como: a) Rasgos; b) Encolhimento ou alongamento; c) Desbotamento e manchas; d) Rompimento de costuras; e) Queima dos aviamentos.

3.4.2. O prazo máximo entre a data de fabricação do tecido e a data de entrega das vestimentas não poderá ser superior a 4 (quatro) anos.

3.5. Identificação do conjunto Camisa e Calças 3.5.1. As vestimentas devem ter etiqueta na parte interna, contendo de forma legível e

indelével, as seguintes informações: a) nome ou marca comercial do fabricante e CNPJ; b) identificação da composição do tecido; c) identificação do tamanho; d) data de fabricação (mês e ano) e lote; e) número do Certificado de Aprovação (CA) do MTE; f) instruções para manutenção e conservação da vestimenta.

3.5.2. A classe de proteção deverá estar identificada na vestimenta segundo a norma de ensaio. A identificação deverá ser externa, que permita a pronta verificação da classe de proteção da vestimenta, conforme modelo anexo a esta especificação.

3.5.3. As peças devem estar de acordo com a identidade visual da Chesf, obedecendo à logotipia, com a frase, abaixo do logotipo: PARA UTILIZAÇÃO SOB A VESTIMENTA ANTICHAMA COMUM, nas mesmas dimensões e fonte do nome CHESF da logomarca, tudo por processo de serigrafia.

3.6. Acondicionamento 3.6.1. As vestimentas em malha devem ser acondicionadas individualmente em sacos

plásticos hermeticamente fechados, amarrados para armazenamento coletivo, de forma adequada ao transporte, às operações normais de carga e descarga e ao armazenamento abrigado.

3.6.2. Identificação das embalagens finais As embalagens finais coletivas devem ser identificadas externamente com as seguintes informações mínimas, marcadas de forma legível e indelével:

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a) nome e/ou marca comercial do fabricante e CNPJ; b) identificação completa do conteúdo e respectivos tamanhos; c) números da Nota Fiscal e do Número do Contrato; d) massa bruta do volume, em kg; e) data de fabricação (mês e ano), nº do lote e tamanho do conjunto; f) prazo de validade do produto em estoque;

4. Condições específicas 4.1. Geral

4.1.1. Deve ser apresentada declaração do fabricante, original ou cópia autenticada, com

informações básicas de sobrema proteção ignífuga do tecido e sua composição e gramatura das peças, garantindo que o tecido utilizado na confecção das vestimentas é resistente aos efeitos térmicos do arco elétrico de alta potência, com proteção retardante à chama inerente às fibras, não passando por processos de tratamento químico ou de impregnação ou de inserção de qualquer material químico nos fios para que tenha essa propriedade retardante inerente, além de atestar que as fibras do tecido são, em sua constituição, antichama inerentes, com durabilidade da proteção não condicionada a qualquer número de lavagens doméstica ou industrial, garantindo a proteção ignífuga original durante o uso.

Não serão aceitas vestimentas que passem por processos de tratamento químico ou de impregnação ou de inserção de qualquer material químico nos fios para que tenha essa propriedade antichama, com alto percentual de algodão, composições de tecido com percentual acima de 80% de algodão. A manutenção dessa proteção deve ser garantida independentemente de procedimentos e/ou número de lavagens estabelecidos em manual de higienização doméstica ou industrial. Além disso, deve apresentar a comprovação de que o tecido possui as seguintes características: a) não permitir a propagação da chama depois de cessada a fonte de calor, conforme ASTM F 1506 – 08 ou, alternativamente, IEC 61482-1-2:2007 b) não provocar a emissão de gases tóxicos, conforme ABD 0031( apenas para o conjunto); c) atingir ATPV (Valor de Desempenho Térmico do Arco Elétrico) mínimo de 8 calorias/cm2, para as vestimentas de Risco 2 d) atingir HAF (Fator de Atenuação de Calor) mínimo de 70%, e) cobrir a classe de risco 2; f) características de conforto similares às do tecido malha de algodão não resistente à chama, com gramatura total do tecido da vestimenta(conjunto) não superior a 220 g/m2 e não superior a 300 g/m2, para as balaclavas; g) resistência ao arco elétrico (energia incidente), de acordo com a ASTM F 1959. h) resistência à flamabilidade após 100 (cem) lavagens, de acordo com a ASTM D 6413, atendendo os requisitos da norma NFPA 2112. i) deve manter as propriedades ignífugas originais, mesmo após as 100(cem) lavagens, conforme a ASTM D 6413. j) As peças pronta após a confecção deve ainda atender aos requisitos especificados pela ASTM F 2621-06 ou, alternativamente, pela IEC 61482-2:2009. k) Comprovação da propriedade termorreguladora – com tecnologia que mantenha o

usuário refrescado, com o corpo mais fresco e seco, mesmo em condições adversas, favorecendo a transpiração que se dissipe no ambiente.

4.1.1. A comprovação do atendimento aos requisitos listados no subitem anterior deverá ser feita pelo proponente através de relatórios dos ensaios respectivos realizados em laboratórios nacionais ou internacionais, credenciados pelo INMETRO ou por organização oficial similar em outros países filiada a órgão certificador ao qual o INMETRO seja também filiado;

4.1.2. A data da realização desses ensaios e, consequentemente dos respectivos relatórios

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não poderá ser superior a 4 (quatro) anos. 4.2. Aviamentos 4.2.1. Todos os aviamentos das vestimentas deverão ter propriedades inerentemente

ignífugas, ou seja, retardante a chamas. 4.2.2. Todas as costuras para as operações de fixar, devem ser feitas com linha de resistência

adequada e inerentemente anti-chama, na cor do tecido. As operações de overlock e interlock devem ser feitas com linha e filamento.

4.3. Costuras 4.3.1. As costuras e overlock da camisa e calça devem ter de 3,5 a 4,0 pontos por centímetro. 5. INSPEÇÃO 5.1. Geral 5.1.1. A inspeção compreende a execução de todos os ensaios de rotina. 5.1.2. O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da Chesf).

5.1.3. O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da Chesf, cópias de: a) relatórios de ensaio ou documento que comprove a avaliação de conformidade do produto realizada no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, formalização e Qualidade Industrial - INMETRO; b) tradução juramentada, ou em bilíngue, para o nosso vernáculo, das especificações técnicas, ensaios ou certificações realizadas no exterior. c) certificado de origem e da declaração do fabricante estrangeiro, com tradução juramentada para língua portuguesa, autorizando o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado; NOTA: Os certificados de calibração devem conter as seguintes informações:

a) descrição do instrumento calibrado; b) procedimento adotado para calibração; c) padrões rastreáveis; d) resultados da calibração e a incerteza de medição; e) data da realização da calibração; f) data prevista para a próxima calibração; g) identificação do laboratório responsável pela calibração; h) nome legível e assinatura do executante da calibração; i) nome legível e assinatura do responsável pelo laboratório de calibração.

5.1.4. A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta Especificação; b) não invalidam qualquer reclamação posterior Chesf a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído do fornecedor, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser devolvido e sua reposição será por conta do fornecedor. 5.2. Ensaios de rotina Serão realizados, no mínimo, os ensaios descritos abaixo. O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor. 5.2.1. Inspeção visual A inspeção visual deve ser feita antes dos demais ensaios de rotina, devendo o inspetor da Chesf verificar os seguintes aspectos e características das vestimentas:

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a) material e acabamento, de acordo com as seções aplicáveis desta Especificação; b) tipo e qualidade das costuras, de acordo com as seções aplicáveis desta Especificação; c) identificação, conforme 3.5; d) acondicionamento, conforme 3.6.

5.2.2. Verificação dimensional Conforme respectiva padronização da Chesf em anexo. 5.3. Relatório dos ensaios 5.3.1. O relatório dos ensaios especificados no item anterior, providenciado pelo fornecedor,

deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) número do pedido de compra; c) indicação de normas técnica e instrumentos de medição; d) tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas; e) datas de início e término dos ensaios; f) identificação do laboratório onde os ensaios foram executados; g) condições ambientes do local dos ensaios; h) nomes e assinaturas do inspetor da Chesf e do responsável pelo ensaio.

6. PLANOS DE AMOSTRAGEM 6.1. A amostragem e os critérios de aceitação e rejeição para os ensaios de rotina devem

estar de acordo com a NBR 5426 e são apresentados na TABELA 1.

TABELA 1 - Planos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição

Tamanho do Lote

- Inspeção visual - Verificação dimensional - Resistência à tração

- Ensaios de Tipo

Amostragem dupla Nível de inspeção INQA 2,5%

Amostragem dupla Nível de inspeção S3NQA 2,5%

Amostra Ac Re Amostra Ac Re

Seqüência Tamanho Seqüência Tamanho

Até 90 -- 5 0 1 - 5 0 1

91 a 500 1ª 2ª

13 13

0 1

2 3

501 a 1200 1ª 2ª

20 20

0 3

3 4

1 2

13 13

0 1

2 2

1201 a 3200 1ª 2ª

32 32

1 4

4 5

NOTAS:

1) Especificação dos planos de amostragem conforme a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1. 2) NQA: Nível de Qualidade Aceitável. Ac - número de aceitação: número máximo de unidades rejeitadas da amostra que permite a aceitação do lote. Re - número de rejeição: número mínimo de unidades rejeitadas da amostra que implica a rejeição do lote. 3) Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na TABELA 1. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado, para permitir a aceitação do lote.

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TABELA 2 - Classes de Riscos em ATPV

Classe de Risco

Descrição da roupa (número total de camadas) ATPV (cal/cm2)

0 Algodão não tratado (1) Não aplicável 1 Camisa e calça resistentes à chama (1) 5 2 Camisa e calça resistentes à chama (1) 8

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8. PRAZOS O prazo máximo para a entrega do total das vestimentas é de 3 (três) meses, contados a partir da assinatura do contrato com a Chesf, quando serão entregues ao fornecedor os quantitativos dos tamanhos das vestimentas e respectivas cores. 9. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO As faturas deverão ser emitidas quando da entrega do material solicitado. 10. GLOSSÁRIO ASTM - American Society for Testing and Materials NFPA - National Fire Protection Association Standards from ANSI ANSI - American National Standards Institute ("Instituto Nacional Americano de Padronização")

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ANEXOS I

1- CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO DE MALHA DE MALHA: CALÇAS E CAMISA DE MANGA LONGA

Vestimenta reguladora de temperatura, que ameniza o desconforto térmico. Elaborada de maneira que seja eficaz no controle da temperatura corporal. utilizada sob vestimentas antichama e condutiva. Deve ter o efeito de regular o calor e ao mesmo tempo controlar a umidade, antes mesmo que comece a ser produzida, que o suor passe rapidamente através do tecido para longe da pele com proteção para a classe de risco 2 e gramatura não superior a 220g/m2. Devem ser utilizadas sob as vestimentas antichama. A camisa manga longa, com punho e gola em V, canelada, cor cinza claro, costurada com linhas antichama, com logomarca padrão da empresa no lado esquerdo, na frente, com informações de ATPV mínimo de 8,0 calorias/cm² e HAF mínimo de 70% e Classe de Risco 2, abaixo da logomarca, em cor preta e com a frase, abaixo do dessas informações: PARA UTILIZAÇÃO SOB A VESTIMENTA ANTICHAMA COMUM, nas mesmas dimensões e fonte, tudo por processo de serigrafia (conforme figura). As calças devem ter elástico total, antichama, informações do ATPV mínimo de 8,0 calorias/cm² e HAF mínimo de 70% e Classe de Risco 2, abaixo da logomarca, em cor preta e com a frase, abaixo do dessas informações: PARA UTILIZAÇÃO SOB A VESTIMENTA ANTICHAMA COMUM, nas mesmas dimensões e fonte, tudo por processo de serigrafia(conforme figura), na frente da coxa esquerda, com cordão interno para ajuste, do mesmo tecido, vista falsa, conforme demonstrado na figura. As peças devem ter etiqueta com a medida de proteção na parte interna; A vestimenta deve ser toda confeccionada com linha aramida (linha – ensaio em conformidade com a NFPA 2112). O tecido deve ter resistência mecânica, resistência a chamas do arco elétrico e ao fogo repentino, conforme as normas aplicáveis, constantes desta especificação. A garantia dessa proteção não deverá estar limitada pelo número de lavagens. Assim, não deve haver comprometimento das características ignífugas originais durante todo o período de utilização da roupa. até a sua normal reposição, independentemente do número de lavagens e da comprovação do ensaio exigido ASTM D 6413. Deve atender ao modelo unissex. Tamanhos: P, M, G, GG - confeccionada em conformidade com descrição, modelo e recomendações desta especificação. Códigos SIGA:

BLUSÃO(TAM) - Códigos

CALÇAS(TAM) - Códigos

P 177833 P 178006 M 177826 M 178026 G 177846 G 177834 GG 177947 GG 177836

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Modelos das vestimentas em malha

Modelos das vestimentas em malha para frio:

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Medidas da logomarca:

6,0 cm

6,0 cm

RISCO:

ATPV:

2,0 cm

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BALACLAVA

2- Características Peça composta de fibras FR, com proteção para a classe de risco 2, com gramatura não superior a 300g/m2. Malha inerentemente antichama- que não possuam percentual de algodão acima dos 80% . A Balaclava deverá ter cor clara, bege ou cor crua, costurada com linhas antichama, com logomarca padrão da empresa localizada na parte de trás do pescoço, com informações de ATPV mínimo de 8,0 calorias/cm², HAF mínimo de 70% e Classe de Risco 2, gravados em cor preta, abaixo da logomarca, também em cor preta. As balaclavas devem ser de tamanho único ou G, além de possuir etiqueta com a medida de proteção na parte interna e ser confeccionada com linha de aramida. Código do SIGA: 167549 2.1 O fornecedor deve apresentar os seguintes documentos relativos à balaclava: Serão considerados, para efeito dessa especificação, os laudos baseados nas normas/ensaios ASTM/NFPA ou ISO/IEC não listadas e aplicáveis, de mesma natureza das relacionadas abaixo, devidamente atualizadas, referentes ao objeto da licitação. a. Relatório de ensaio para determinar características de resposta e integridade do projeto de

produtos acabados em uma exposição ao arco elétrico de acordo com a norma ASTM F 2621 ou, alternativamente, a IEC 61482-2:2009;

b. Relatório de ensaio de Resistência ao arco elétrico (energia incidente) executado de acordo com a ASTM F1959/F1959M REV A ou alternativamente IEC 61482-1-1:2009 Met A;

c. Resistência à flamabilidade executado de acordo com a ASTM D 6413, atendendo os requisitos da norma NFPA 2112 - Flamabilidade Vertical, ou alternativamente ISO 15025, atendendo aos requisitos da ISO 11612;

d. ASTM F 1930 ou alternativamente ISO 13506:2008; e. ASTM F 2178; f. ABNT -NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

Relatório de ensaio de Solidez de cor a lavagem doméstica e comercial conforme g. NBR ISO 105 - C06; h. Relatório de ensaio de Solidez de cor a ferro quente conforme NBR 10188 NBR 10188 ou,

alternativamente, ISO 105-X11 -úmido – alteração 4, transferência 4, seco - alteração 4, transferência 4;

i. Relatório NBR 8432 ou ABNT NBR ISO 105-X12:2007 - Têxteis - Ensaios de solidez da cor - Parte X 12: Solidez À fricção.

j. ISO 105-E04:2009-Determinação da solidez de cor ao suor; k. Relatório de ensaio de Resistência à tração executado de acordo com a ASTM D5034 ou

alternativamente ISO 13934-1:2013. l. Relatório de ensaio de Resistência à abrasão executado de acordo com a ASTM D 3886 ou

alternativamente, conforme a ISO 12947-2:1998(2002) (Martindale) m. Relatório de ensaio de Solidez de cor a luz conforme NBR 12997; n. HAF (fator de atenuação de calor): mínimo de 70% o. Nível de Performance de Proteção Térmica (ATPV) mínima de

8 cal/cm², comprovada pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma ASTM F 1959 ou, alternativamente, Testes a tecido - Arco eletrico: Pela ASTM F1959 (conforme a ASTM 1506) ou IEC 61482-1-1 Met A (conforme IEC 61482-2), conforme ASTM F1959/F1959M-13 ou, alternativamente, IEC 61482-1-1:2009 Met A

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NOTAS: Devem ser consideradas aplicáveis as últimas atualizações dos documentos listados acima, na data de solicitação da cotação. 2.1 O fornecedor deverá apresentar, também:

a. Cópia do Certificado de Aprovação (CA) correspondente à balaclava de segurança, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);

b. Instruções para conservação e manutenção; c. Certificado de garantia;

2.2 Medidas da logomarca:

6,0 cm

6,0 cm

RISCO:

ATPV:

2,0 cm

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2.3 Medidas da balaclava:

Será feita a comparação da amostra com as dimensões da especificação técnica das balaclava conforme figura abaixo: