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ESPÉCIES INVASORAS
Exóticas, invasoras, introduzidas, reintroduzidas, nativas, indígenas… ? Nativa ou indígena - espécie que evoluiu em determinada região
Exótica, não nativa, introduzida – espécie que é libertada numa região diferente da sua região de origem.
Invasora – espécie naturalizada com elevada taxa de reprodução e que é capaz de colonizar áreas afastadas da zona inicial de introdução.
Reintroduzida – espécie que é intencionalmente libertada numa região em que ocorria naturalmente, mas na qual se extinguiu ou se encontra localmente ameaçada
Praga ou infestante - espécie cuja presença causa dano ao homem (e.g., agricultura, saúde pública). Muitas vezes, espécies invasoras.
Naturalizada – espécie exótica que é capaz de se reproduzir com sucesso e sem intervenção humana no novo ambiente (10 anos).
Invasora Nativas – espécies nativas com crescimento demográfico não controlado, devido a acção humana (mais alimento, redução de predadores, …)
Invasão - aumento não controlado do número de indivíduos de uma espécie, atingindo localmente densidades populacionais muito elevadas, e afectando negativamente o biota nativo.
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Quem são as espécies invasoras?
Achatina fulica – Giant african snail
Quem são as espécies invasoras?
Procambarus clarkii
Acacia spp. Eichhornia crassipes
Oryctolagus cuniculus
Boiga irregularis
Salmo trutta
Bursaphelenchus xylophilus
http://www.issg.org/database/ http://www.europe-aliens.org/
Ceratitis capitata
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As espécies invasoras são actualmente um dos principais factores de perda de biodiversidade no planeta.
A dispersão de espécies exóticas sofreu um aumento consequente da maior mobilidade humana – migrações, comércio, turismo
O controlo de invasoras é considerado ao nível politico (quarentena, legislação relativa ao uso de espécies exóticas) mas as invasões são processos complexos e de difícil controlo.
O processo de invasão
Plantas Invasoras em Portugal – http://www1.ci.uc.pt/invasoras/
Sesbania punicea, Extremamente invasora noutros ecossistemas. Potencial invasora nos sistemas portugueses.
Tília-prateada (Tilia tomentosa) espécie exótica introduzida em Portugal com potencial
invasor desconhecido
Mimosa (Acacia dealbata) espécie exótica com elevada capacidade invasora
em Portugal
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Regional species pool
Demographic filter
Physiological filter
Biotic filter
Local assemblage
Human introductions
O processo de invasão
Características das espécies invasoras
Grande capacidade reprodutora
Capacidade de reprodução assexual
Crescimento rápido
Dispersão e colonização eficiente
Tolerância a diferentes condições ambientais
Tolerância em ambientes perturbados pelo homem
Ausência de predadores, competidores ou agentes patogénicos
Maior capacidade competitiva que as espécies nativas
Custos elevados para remoção e controle
Características das comunidades invadidas
Clima adequado às invasoras
Comunidades degradadas, em desequilíbrio ecológico, que permitem a entrada de novas espécies para ocupar nichos vazios
Comunidades sujeitas a perturbação (natural ou antropogénica)
Reconhecer o potencial de invasão e a vulnerabilidade à invasão permite a tomada de decisões quanto a acções prioritárias para controlar invasoras
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Impactos das espécies invasoras
Impactos nas populações e comunidades Impactos na morfologia e comportamento das nativas
Impactos genéticos e evolutivos Impactos nos ecossistemas
Boiga irregularis na ilha de Guam
Carcinus maenas e Littorina obtusata
Plantago lanceolata e Euphydryas editha Bromus tectorum
Boiga irregularis na ilha de Guam
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Caulerpa taxifolia – Alga Invasora Mediterrâneo
Consequências ecológicas de introduções
Salmo trutta Nova Zelandia - Pesca
Predador Diminuiu herbívoros Aumento de produtores primários (algas, plantas)
Eutroficação Impactos nas comunidades nativas
Acridotheres tristis Hawai – controle pragas (larvas)
Mutualista de arbusto invasor (Lantana camara) Promoveu a dispersão do arbusto
Maior invasão de Lantana, criou zonas impenetráveis; afectou campos agrícolas e produção; aumentou risco de incêndio; aves compete com aves nativas
Acacia dealbata Portugal – fixação de solos e ornamental
Controlo difícil, rebenta de raiz e de toiça; germinação sementes estimulada por fogo; Compete com espécies nativas, por recursos e espaço. Alteração ao regime de fogo.
Invasora mais agressiva em Portugal (terrestre). Povoamentos densos não permitem desenvolvimento da vegetação nativa, diminui fluxos de água e provoca o aumento de erosão do solo.
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Porque se introduzem espécies?
Razões económicas: Aquacultura – lagostim de água doce (Espanha -> Portugal), truta (N.Zelândia) Fonte de alimento – coelhos em ilhas Turismo – truta (N.Zelândia)
…
Razões estéticas: Plantas ornamentais – jacinto de água, acácia …
Resolução de problemas: Controlo da erosão – acácia, kudzu (trepadeira EUA) Controlo de pragas - Acridotheres tristis (ave no Hawai) …
Acidentalmente: Transporte não intencional – Boiga irregularis (cobra na ilha Guam) Fugas – Caulerpa taxifolia (alga no Mediterrâneo) …
Após introdução:
Erradicação ou controlo
Via mecânica - arranque, armadilhas
Via química - pesticidas, medicamentos
Controlo biológico
Antes da introdução:
Medidas de prevenção da invasão
Legislação
Quarentena
Convenção Diversidade Biológica: refere o dever dos estados em prevenir, controlar e erradicar as espécies invasoras que ameaçam as espécies e os ecossistemas
Prevenção e controlo
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As invasoras em Portugal
Decreto-Lei nº 565/99, de 21 de Dezembro - detenção e introdução de espécies não indígenas.
Regula a introdução na Natureza de espécies não indígenas da flora e da fauna
Princípio da precaução: interditam-se genericamente as introduções intencionais e regulamenta-se a detenção Princípio do “poluidor-pagador”: o responsável pela introdução ilegal é obrigado à reposição da situação anterior, recuperando os habitats afectados pela invasão.
As invasoras em Portugal
Anexo I Anexo III
FAUNA Revisão INVASOR Risco Ecológico
Insectos 42 (+39) 0 (0) 4 (0)
Crustáceos 2 (0) 2 (0) 2 (1)
Bivalves 1 (0) 1 (0) 4 (2)
Gastropodes 2 (+1) 0 (0) 2 (0)
Peixes 14 (+1) 7 (2) 10 (5)
Anfíbios 1 (+1) 1 (0) 3 (1)
Répteis 4 (+1) 1 (0) 5 (4)
Aves 15 (-11/+5) 0 (0) 10 (1)
Mamíferos 7 (+5) 0 (0) 9 (8)
Total Fauna 88 (+53) 12 (2) 49 (22)
FLORA 263 27 57
Anexo I - espécies não indígenas com ocorrência e reprodução confirmada no território nacional Anexo III - espécies não indígenas classificadas como invasoras ou que comportam risco ecológico conhecido
Trachemys spp.
Procambarus clarkii, Pacifastacus leniusculus
Corbicula fluminea
Ameiurus melas, Cyprinus carpio, Esox lucius, Gambusia holbrooki, Lepomis gibbosus,
Micropteurs salmoides, Sander lucioperca, Xenopus laevis
Procambarus clarkii
Xenopus laevis