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OPINIÕES PÚBLICAS, ACONTECIMENTO E REDES SOCIAIS PROF. AUGUSTO RODRIGUES PARADA

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Especialização em Comunicação Digital - Unisinos - 2012

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Page 1: Especialização - Unisinos - 2012

OPINIÕES PÚBLICAS, ACONTECIMENTO E REDES SOCIAIS

PROF. AUGUSTO RODRIGUES PARADA

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BREVE PANORAMA SOBRE CULTURA

Cultura é um conceito polissêmico e versátil, adotado por várias áreas das ciências

SANTOS (1989) “Cultura é uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos às suas relações presentes e suas perspectivas de futuro” (p.7)

O campo das ciências sociais entende as manifestações populares diversas como representações simbólicas da cultura e discute, acima de tudo, o papel do Estado como difusor destas múltiplas manifestações culturais (CANEDO, 2008).

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BREVE PANORAMA SOBRE CULTURA

Outra percepção sobre a cultura emerge dos estudos da pós-modernidade que a entende a partir do enfraquecimento do poder regulador das instituições. Assim, o indivíduo se mostra cada vez mais aberto e cambiante, fluído e socialmente independente. (Lipovetsky, 2004 p. 83)

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CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalhar o conceito de cultura sob o viés do conhecimento e da comunicação, abrem o panorama da chamada cultura organizacional

Cultura são representações e expressões simbólicas por meio das quais o homem se comunica (Geertz, 2001)

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os estudos sobre cultura organizacional tendem a enxergá-la de duas formas: a) como uma metáfora, ou seja, considerada a cultura algo que a organização é; b) como uma variável, considerando a cultura como algo que a organização tem. (SMIRCITH, 1985 p.12)

Para compreender a organização como uma cultura é preciso perceber a função dos sujeitos no desenvolvimento do que é real na organização e também de explanações divididas para seus conhecimentos.

CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

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Morgan (2010) compara o fenômeno cultura organizacional com a cultura dos indivíduos que possuem diversas individualidades e ao mesmo tempo partilham das mesmas coisas. Este é um acontecimento comum entre indivíduos, grupos e organizações. Para a autora: “Tais padrões de crenças ou significados compartilhados, fragmentados ou integrados, apoiados em várias normas operacionais e rituais, podem exercer influência decisiva na habilidade total da organização em lidar com os desafios que enfrenta” (MORGAN 2010, p. 125).

CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES

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Aspectos Formais AbertosEstrutura Organizacional

Títulos e descrições de cargos

Objetivos e Estratégias

Tecnologias e práticas operacionais

Políticas e diretrizes de pessoal

Métodos e procedimentos

Medidas de produtividade física e financeira

Aspectos Informais e OcultosPadrões de Influenciação e de poder

Percepções e atitudes das pessoas

Sentimentos e normas de grupos

Crenças valores e expectativas

Padrões de interações informais

Normas grupais

Relações afetivas

Componentes visíveis e publicamente observáveis,orientadospara aspectosoperacionaise de tarefas

Componentesinvisíveis ecobertos,afetivos e emocionais,orientadospara aspectossociais e psicológicos

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Cibercultura: como prática e como área

A cibercultura é um termo já consagrado no meio acadêmico como uma forma de representação de um sociedade remetida ao elementos cibernéticos.

Geralmente, ele se refere (como indica o prefixo) a questões culturais relacionadas a “ciber- tópicos”, ou seja, a cibernética, a computadorização, a revolução digital, a ciborguização do corpo humano, etc, e sempre envolve pelo menos uma conexão implícita com uma antecipação do futuro (...). (MACEK, 2005)

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Cibercultura: como prática e como área

A cibercultura é um termo já consagrado no meio acadêmico como uma forma de representação de um sociedade remetida ao elementos cibernéticos.

Geralmente, ele se refere (como indica o prefixo) a questões culturais relacionadas a “ciber- tópicos”, ou seja, a cibernética, a computadorização, a revolução digital, a ciborguização do corpo humano, etc, e sempre envolve pelo menos uma conexão implícita com uma antecipação do futuro(MACEK, 2005)

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Cibercultura: como prática e como área

da cibercultura evoca o tema contemporâneo do esfumaçamento das fronteiras entre experiência e teoria. (FELINTO, 2007)

a cibercultura, composta por tecnologias e processos sociais, é a responsável por ditar o ritmo das “transformações sociais, culturais e políticas (LEMOS e LEVY, 2009)

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Cibercultura: como prática e como área

A cibercultura calca-se em um projeto antropológico: está relacionada às práticas culturais e estilos de vida ligadas às tecnologias de informação e comunicação (MACEK, 2005).

A Cibercultura é uma dimensão social do compartilhamento tecnológico, fazendo da Internet um meio de interação seletiva e de integração simbólica (CASTELLS, 2003)

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Da Cultura Organizacional à Cibercultura: existe

um caminho?

Emergem três pressupostos reflexivos para uma abordagem nesta linha:

1. Rituais Cotidianos As organizações, a fim de potencializar aspectos produtivos e gerenciar

processos também, com base em rituais cotidianos, levam a criação de normas de conduta.

A cibercultura, enquanto forma sociocultural que dissemina praticas e ritos de produção e distribuição de informação, assim como novas formas de sociabilidade. As questões políticas e normativas da transição da era industrial para a era da informação

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Da Cultura Organizacional à Cibercultura: existe um caminho?

2. Narrativas e simbolismos

A cultura organizacional forma-se das heranças simbólicas por meio das quais os homens se comunicam

Na cibercultura, as narrativas criaram e incorporaram a identidade cultural da tecnologia, articulando seus atributos e expectativas relacionadas a

própria tecnologia.

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Da Cultura Organizacional à Cibercultura: existe um caminho?

2. Compartilhamento

As peculiaridades de uma cultura organizacional passa pela observação das maneiras como os sujeitos se relacionam, como se comunicam, quais os assuntos de interesse, e quais os diferentes simbolismos que, individualmente, compartilham com a organização

A passagem para a comunicação de todos para todos potencializada pela Internet prova que a principal característica da cibercultura é a interatividade e a descentralização de informação, ampliando o papel social comunicativo e fomentando agregações sociais.

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Mas quando falamos em cultura nas organizações/ ou cultura das marcas, emergem vértices de uma

lógica

Cultura nas Organizações/ Cultura das Marcas

Identidade

ImagemReputação

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Identidades

A experimentação do reconhecimento com o outro, traz a primeira perspectiva de socialização na construção da identidade

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Identidades

Hall (2005) aponta como construtores do entendimento de formação da identidade, divididos em sujeito do iluminismo, sujeito sociológico e sujeito pós-moderno.

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Identidades

Sujeito do iluminismo: A identidade é a sua essência, aquilo que nascia no

seu interior desde seu surgimento e que se desenvolvia, mas permanecendo o mesmo, tornando-se um sujeito centrado, unificado que tinha plena razão, consciência e atuação.

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Identidades

Sujeito sociológico : A identidade influenciada pelo mundo moderno o

que acarretou na conclusão de que o centro essencial do eu não era auto-suficiente

A identidade era desenvolvida na analogia com outros indivíduos, formada na influência mútua entre o eu e a coletividade.

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Identidades

Sujeito pós-moderno: deixa de ter uma identidade permanente e passa a

ter uma identidade instável, onde será modificada sucessivamente nas formas pelas quais o indivíduo é representado nos preceitos culturais da sociedade.

“Dentro de nós há identidades contraditórias (HALL, 2005, p. 13).

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Identidade

A ideia de multiplicidade do sujeito, passa para o ambiente dos atores sociais, constituindo uma identidade coletivas.

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Identidade Organizacional / Marca

A identidade de uma empresa é a manifestação visual de sua realidade, conforme transmitida através do nome, logomarca, lema, produtos, serviços, instalações, folheteria, uniformes e todas as outras peças que possam ser exibidas, criadas pela organização e comunicadas a uma grande variedade de públicos.

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Identidade da Organização

A representação da organização é expressa por seus membros por meio de comportamentos, comunicação, e simbolismo

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Identidade da Organização

Um dos elementos mais importantes na identidade corporativa é uma visão que abranja os principais valores, filosofias, padrões e objetivos da empresa. A visão corporativa é um eixo comum com o qual os funcionários e, idealmente, todos os outros públicos devem se relacionar

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De forma bem resumida, a identidade de uma organização ou de uma marca é aquilo que ela é.

É a forma como a organização/marca se apresenta para seus públicos, é o que ela é

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Imagem, Imagens das Organizações

Imagem é como percebemos as coisas. A nossa imagem é como somos percebidos pelos outros. E como cada um tem a liberdade para perceber cada coisa do jeito que lhe aprouver, as alternativas imaginativas são infinitas.

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Imagem, Imagens das Organizações

a imagem é o reflexo da identidade de uma organização

Assim compreender a identidade e a imagem é conhecer profundamente o que a organização realmente é e para onde ela está voltada

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Imagem, Imagens das Organizações

a imagem pode ser vista como elemento de diferenciação de mercado

Gracioso (1995, p. 27), afirma: “Nossa imagem depende da maneira como somos percebidos pelo mercado e pelo ambiente onde operamos. Esta percepção, por sua vez, depende do conteúdo e da forma de nossa comunicação interna e externa”.

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Imagens de uma Organização

Trata-se de uma construção social com finalidades de interesse, projetada de impressões individuais ou grupais dos registros simbólicos (WOOD JUNIOR, 2001)

a imagem é a projeção da identidade.

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Imagem corporativa, projetada e percebida

Corporativa: O retrato de uma organização como ela é percebida pelos seus públicos

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Projetada: Auto apresentação da organização

Percebida: Atributos ou problemas percebidos pelos públicos e opinião pública

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Mas qual a ideia de Opinião Pública?

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Opinião Pública existe?

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Na história

Mesmo sendo um mistério a origem de opinião pública gregos e romanos, já na literatura, assim como durante a idade media os filósofos tinham inteira consciência da importância da opinião das massas.

“ VOX POPULI, VOX DEI”

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Primeira utilização do termo

Rousseau utilizou dentro do contexto político-filosófico e a definiu como: “a vontade geral do povo, é o poder do povo contra a monarquia”

Kant, que apesar de não elabora o conceito de ‘uso público da razão’

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Primeira utilização do termo

Kant e Marx atribuem um olhar negativo sobre a opinião pública como algo superficial, algo desprovido de princípios regimentais de uma sociedade, algo passageiro.

Habermas também tinham esse olhar, principalmente quando dizia não existir opinião pública em uma sociedade midiática.

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Opinião, idéias do povo, senso comum

Revisitamos a História Social do Conhecimento para entender um pouco desse principio

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Mas em redes sociais, como fica a ideia de opinião pública? E os gerenciamentos de imagem?

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Jenkins defende a teoria de que os fatos que retêm a atenção das pessoas e criam um ambiente diferente acionam o funcionamento da inteligência coletiva. Neste mundo os conteúdos operam de duas formas: atraem e agrupam pessoas com interesses comuns; e oferecem a elas algo para resolver, decifrar, debater

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“As pessoas não acreditam mais em propagandas.

Elas acreditam em outras pessoas”. (Marcelo Coutinho)

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Domino’s Pizzas (EUA)

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- Está há 40 anos no mercado e possui 8 mil lojas espalhadas em 56 países. Teve sua imagem prejudicada devido ao ato de dois funcionários em uma de suas lojas na Carolina do Norte, em 2009- Num vídeo, os dois realizavam diversos atos que violavam todas as regras de saúde e higiene e informavam que em 5 minutos aquela pizza seria enviada a um cliente. O vídeo parou no YouTube - Em três dias teve 1 milhão de acessos - Gerou cerca de 200 posts por hora no Twitter - Os funcionários responsáveis pelas imagens enviaram um email, no dia seguinte, à organização, se desculpando pelo ocorrido e informando que era tudo brincadeira.- A política do “sem comentários” adotada pela Domino`s Pizzas não funcionou, então a companhia resolveu utilizar o YouTube veiculando um vídeo com um pedido de desculpas do presidente- Cerca de 7 meses depois do episódio, o vídeo do pedido de desculpas possui uma média de 700 mil visualizações

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http://www.facebook.com/RufflesOficial?sk=app_208195102528120

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http://www.youtube.com/watch?v=jK_h6XiVVbE

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No Facebook foi 'curtida' por mais de 2,7 milhões.No Twitter, conversação atingiu pico de 327.452 tuítes por minuto.

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A GENTE SE LIGA EM VOCÊ: PANORAMA REFLEXIVO

SOBRE IDENTIDADES NA MÍDIA - FESTIVAL

PROMESSAS DA REDE GLOBO

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Objetivos do estudo

construir um olhar sobre a discussão acerca dos dos elementos de identidade e o impacto da mídia neste ambiente.

criar um panorama reflexivo sobre os elos de identificação entre uma organização e público.

perceber a manifestação da audiência do segmento evangélico e construir um conjunto de hipóteses sobre os aspectos identificatorios desta iniciativa.

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Organização enquanto cenário Rede Globo é a emissora de televisão aberta

das Organizações Globo, holding de empresas de comunicação do jornalista Roberto Marinho.

Em 2011, a emissora, através de sinal terrestre, fez a cobertura de 98,53% do território nacional e em parceria com as afiliadas, e com a distribuição por meio de antenas parabólicas, chega aos 100%.

A Rede Globo, ocupa a terceira posição mundial das emissoras de televisão, ficando atrás das americanas ABC4 e CBS5.6

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Mídia enquanto objeto

Youtube: Alta adesão dos usuários brasileiros

conforme Fusco (2008). Já em 2008 o autor alerta que pelo menos 11,5 milhões de brasileiros e 300 milhões de pessoas no mundo acessam o youtube mensalmente.

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Festival enquanto acontecimento

Festival Promessas: Festival de música gospel evangélica

realizado dia 10 de dezembro de 2011 e exibido em um compacto de 70 minutos pela Rede Globo na tarde de domingo, dia 18 de dezembro de 2011.

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Identidades midiatizadas

A identidade = a distinção em analogia ao outro e a distinção em analogia à si mesmo, o que resulta em um experimento emocional

Este reconhecimento torna-se o elemento decisivo para o estabelecimento de fronteiras de uma pessoa, e mais, para o estabelecimento da própria identidade

A ideia de multiplicidade do sujeito, passa para o ambiente dos atores sociais, constituindo identidade coletivas

Autores: Cortina(2005), Muszkat (1986) Goffman (2008), Maffesoli (1998)

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Identidade das Organizações compreende as crenças partilhadas pelos

indivíduos sobre o que na organização é: a) central; b) distintivo; c) duradouro

perspectiva daquilo que é ou deseja transmitir,, é aquilo que visualmente causa percepções.

a junção de características essenciais, particulares e duradouras, que surgem da, e acaba criando uma representação para a própria instituição e para os outros

Autores: Ruão (2005), Argenti (2006), Machado (2003)

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Rede Globo: A Gente se liga em você

Década de 80:No ar, mais um campeão de audiência; O

que pinta de novo, pinta na tela da Globo Década de 90:Globo e Você, tudo a ver ; Globo vira e

mexe, mexe com vocêDécada de 00:A gente se vê por aqui; A gente se liga em

você

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Rede Globo: A Gente se liga em você

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Rede Globo: A Gente se liga em você

Percebe-se em relação a identidade da emissora, referências fortes aos elementos culturais e multiplicidade dos mesmos, assim como fatores identificatorios sociais conforme Castells (2001), Martin-Barbeiro (1999).

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YOUTUBE: análise categorial Fonseca Júnior (2005)

Me Ama- Diante do Trono – Festival promessas, postado pelo perfil Alcibiades232

Videira – Fernanda Brum – Festival Promessas, postado por Alcibiades232 Festival Promessas – Pregador Luo, postado pelo perfil jorgebastosjunior

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YOUTUBE: análise categorial Fonseca Júnior (2005)

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YOUTUBE: Comentarios Positivos

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YOUTUBE: Comentarios Negativos

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Panorama Reflexivo

1 -) Enquanto autores trabalham com a ideia de aproximação e multiplicidade de identidades a fim de se criar elementos de representação entre grupos e atores sociais, por outro lado, existe um espaço de massificação e normatização, principalmente no universo de midiatização, que faz com que as identidades possam ser vistas como algo globais, sem especificações, sem particularidades.

Primeiro pelos produtos da organização serem midiatizados, o que sugere um estudo especifico sobre identidade de instituições da mídia

Segundo pelo próprio posicionamento da emissora, criar um universo multicultural pode levar a superficialidades e questionamentos.

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Panorama Reflexivo

2.) Assim como as manifestações individuais, as institucionais passam pelo mesmo processo de significação. Mais do que absorver alguma característica ou comportamento, ideia ou posicionamento, são fatores externos, quase que de uma performance de identidades

No caso especifico, o segmento gospel começou a ser explorado. matérias em jornais da emissora, serviços de trânsito, produtos de cunho religioso entraram na programação comercial, assim como cantores consagrados do ambiente evangélico começaram a ser convidados a participar de programas de entretenimento fixos na grade da emissora.

Ou seja, todo o ambiente foi criado para que o público visse como a abertura ao segmento foi positiva e benéfica para as crenças individuais e grupais dos mais diversos segmentos religiosos.

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Panorama Reflexivo

3.) A temporalidade começa a ganhar espaço dentro da percepção da identidade individual, coletiva ou organizacional. Assim, sugere-se que a percepção da identidade a partir do tempo sintoniza-se com a reputação de determinada pessoa, grupo ou empresa.

Entre as críticas feitas nas matérias, e os comentários expostos, ficou evidente a desconfiança estratégica e mercadológica da iniciativa da Rede Globo. A principal concorrente da emissora é a Rede Record, de propriedade a Igreja Universal do Reino de Deus, um dos mais fortes segmentos religiosos do chamado neopentecostalismo.

Uma hipótese que se levanta diz respeito a melhor exploração do próprio segmento em produtos de teledramaturgia e entretenimento.

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Panorama Reflexivo

4-) Espaços midiatizados com possibilidades de compartilhamento de informações entre o público ganham um valor de mensuração e estratégico muito fortes. Em primeiro lugar, organizações e indivíduos, a partir de suas movimentações de identidade, conseguem medir resultados dessa identificação dos grupos,

Assim, espaços de discussão e de participação do público, inclusive na própria construção de produtos passam a ser um elemento estratégico para a emissora

Com o monitoramento estratégico desses espaços, novas frentes de atuação e mais, elos de identidades mais fieis ao universo cristão passam a fazer parte da identidade da emissora, colaborando para a construção de laços fortes e duradouros com o segmento.