As vezes pensamos que árvores e arbustos são iguais. Isso é engano .Árvores e arbustos têm em

comum o fato dos caules e ramos principais crescerem em comprimento através do desenvolvimento de

gemas que ficam na ponta da planta, onde chamamos de crescimento primário e crescerem em grossura

através da formação de novas camadas internas onde uma se sobrepõe a outra e que chamamos de

crescimento secundário. A diferença entre ambos está no fato de uma árvore possuir um caule principal

(o tronco) e uma copa intensamente ramificada,bem grande que faça sombra, enquanto que um arbusto

possui vários caules com origem ao nível do solo. Alguns guias dizem que pode ser definida como árvore

uma planta lenhosa que comumente atinja mais de 3 metros de altura e que possua um tronco único.

No quadrinho A, vemos uma árvore – você pode notar o tronco principal sendo apontado com

uma seta. No quadrinho B vemos um arbusto – você não consegue identificar um tronco principal.

Como é e como crescem as árvores?

A parte aérea (ou seja aquela que não fica enterrada no solo, é a parte que a gente consegue ver)é

constituída pelo tronco, também denominado de caule principal, sendo a partir dele que surgem diversos

ramos ,que servem como suporte para as folhas e para as flores. O nó é definido como o ponto de inclusão

das folhas no caule e a axila é definida pelo ângulo que a folha faz com o ramo. O porte e forma das

árvores são muito variáveis, fato que se deve essencialmente a uma combinação de características de

crescimento e influências ambientais. A luz e o vento são os dois componentes físicos que mais influenciam

a forma das árvores.

As folhas são os locais aonde os alimentos das plantas são processados. São órgãos especializados

que utilizam água e sais minerais dissolvidos no solo via raízes e caules, e dióxido de carbono captado da

atmosfera através dos estômatos(células que ficam na superfície da folha que controlam a transpiração

da planta e as trocas gasosas entre a planta. É através da clorofila(que é o pigmento que dar a cor verde

a planta) que é absorvida a energia solar, a qual permite toda a construção dos alimentos.

Você como um especialista em árvores, deverá fazer um cartaz, explicando os passos da fotossíntese.

Mostre o seu trabalho na reunião do seu clube

Outra atividade prática bacana é montar um álbum com 20 folhas diferentes. Este trabalho de conservar

folhas se chama exsicatas. É uma forma de conservar as folhas por muito mais tempo na sua coleção.

Vamos te ensinar o passo a passo para sua coleção ser um sucesso!

Materiais: Livros pesados, jornal, folhas de ofício, folhas de cartolina, tesoura, lápis, linha branca

com agulha, sisal, régua

Mãos a Obra!

1. Com uma régua meça 30 cm na parte da planta que deve ser cortada, escolha partes do

galho que as folhas estejam em perfeito estado sem estarem velhas ou quebradas

2. Depois coloque este pedaço de ramo ou folha dentro de folhas de jornal para que possam

perder toda a água contida em seu interior

3. Depois que tiver feito esse “sanduíche” de jornal e folha coloque entre papelão ou dentro de

um livro grosso e pesado onde possa ser feito uma pressão para a perda de água da folha.

Você pode amarrar com sisal os livros ou os papelões para tornar tudo ainda mais

compacto.

4. Troque todo os dias o jornal para não haver a proliferação de fungos ou bactérias, elas

podem estragar todo o seu trabalho. Faça isso até vir que as plantas estejam bem secas.

5. Se no seu ramo vier frutos ou sementes, retire coloque para desidratar ao sol e coloque-os

depois de secos em saquinhos de dim-dim.

6. Depois que a folha estiver seca, deve ser fixada em folha de ofício ou cartolina com linha e

agulha

7. Deve ser feita uma fichinha com os seguintes dados e colados do lado direito da planta

como o modelo que se segue abaixo:

8. Depois junte todas as exsicatas, faça uma capa e grampeias ou encaderne-as como um

álbum. Seu trabalho vale ouro! Seja organizado.

No site, vídeo de como fazer uma exsicata

Exemplos de exsicatas. As duas últimas foram feitas no Parque das Dunas - RN

Nome do Clube:

Nome do Desbravador que coletou:

Nome da planta:

Local e data da coleta:

Características da planta:

Obs.: (Segue em anexo o guia botânico de identificação e herborização de material

botânico)isso pode te ajudar bastante, que é uma parte que exige estudo e observação.

Peça auxílio de seu instrutor para cumprir este requisito.

Chegou a hora de você bancar o fotógrafo naturalista. Com este guia em mãos fale com os membros da

sua diretoria, peça a eles uma visita a alguma reserva florestal da sua cidade, ou explorando a natureza

procure identificar novas árvores ou as que já estão aqui. Faça um relatório desta atividade, procure em

livros e revistas conteúdo, faça colagens em um cartaz, enfim, solte a sua criatividade. Veja algumas fotos

que o Mundo das Especialidades fez no Parque das Dunas.

Cajueiro de Pirangi, maior

cajueiro do mundo

NOME CIENTÍFICO : Anacardium occidentale

NOMES POPULARES :Cajueiro; acajaíba; acaju; acajuíba; caju-manso; caju-banana; caju-manteiga; caju-da-praia; caju-de-casa

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS : Altura em torno de 5 a 10 m, sendo que em solos de boa fertilidade pode atingir até 20 m de altura OCORRÊNCIA : Principalmente nos estados do Piauí e Maranhão.

UTILIDADE : A árvore é muito cultivada em quase todo o país e no exterior para a obtenção do seu pseudofruto (caju) e de sua castanha. Os frutos são muito consumidos em todo o país, e a castanha é bastante popular e exportada para quase todo o mundo. Os frutos podem ser consumidos "In natura", na forma de sucos e doces. A casca a castanha fornece óleo industrial e adstringente, estimulante, usado em banhos, também em gargarejos contra aftas e inflamações da garganta.

FENOLOGIA : Floresce a partir de junho prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem nos meses de setembro até janeiro.

NOME CIENTÍFICO : Hymenaea courbaril stilbocarpa

NOMES POPULARES : Jatobá. jatái; jataí-amarelo; jataí-peba; jataí-vermelho; jitaí; farinheira; jataíba; burandã; imbiúva; jatobá-miúdo; jatobá-da-catinga.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS : Altura de 15 a 20 m e tronco com até 1 m de diâmetro.

OCORRÊNCIA :Piauí até o norte do Paraná, em solos de alta como de média fertilidade (cerradões).

UTILIDADE : A madeira é usada na construção civil, como vigas e tábuas para assoalhos. A árvore é de fácil multiplicação, não pode faltar na composição de reflorestamentos heterogêneos e, na arborização de parques e jardins. Os frutos possuem uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelo homem como pelos animais silvestres. A casca e resina têm aplicações medicinais, adstringentes e peitorais. A casca interna é vermífuga. A seiva pode ser usada em casos de bronquite crônica.

FENOLOGIA : Floresce durante os meses de outubro-dezembro. Os frutos amadurecem a partir do mês de julho.

OBTENÇÃO DE SEMENTES : Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. Colher os frutos diretamente da árvore ou quando iniciarem a queda espontânea que ocorre no mês de setembro. Em ambos os casos levá-los ao terreiro para secagem, quebrando-os em seguida para a liberação das sementes, estas encontram-se envolvidas pelo material farináceo existente dentro do fruto, que deve ser removido superficialmente. Sua viabilidade de armazenamento é curta, não ultrapassando quatro meses.

Devemos lutar pela preservação das florestas, porque elas se constituem um ecossistema de maior biodiversidade existente no planeta. É preciso que façamos algumas coisas concretas em favor das floresta; desenvolver atitudes corretas, com ações unidas às intenções ao bem da natureza. É uma questão de sobrevivência, para todos nós seres humanos, preservar as florestas. Somos nós que precisamos delas para nossa vida e não elas que dependem de nós! As florestas nos conferem enormes benefícios além dos vegetais produzirem beleza, riqueza e a alimentação que precisamos.

Podemos ajudar a preservar as matas de muitas formas, plantando uma árvore, por exemplo. Porém, a maior contribuição que devemos dar à natureza é estudá-la para compreendê-la, tomarmos consciência de sua importância no equilíbrio ecológico do planeta e socializar esta compreensão com os nossos semelhantes na forma de ensinamentos, de sensibilização e nas atitudes corretas em prol das árvores, dos arbustos, das herbáceas, etc. Devemos aprender e ensinar, enquanto aprendemos, que as plantas são extremamente necessárias à nossa sobrevivência, além de trazerem muitos benefícios para nós, para uma imensa multidão de animais e para o ambiente em geral, tais como:

fornecem abrigo e alimento para os animais; amenizam a temperatura ao umedecer o ar; controlam a poluição ao reciclar o ar; evitam a erosão ao propiciar a infiltração das águas da chuva no solo; diminuem a poluição sonora; criam barreiras contra o vento, evitando a erosão eólica; permitem a preservação de muitos insetos, com o fornecimento do néctar de suas flores; embelezam a natureza com suas flores, que encantam a todos nós com os seus aromas e

extraordinária beleza.

Podemos tomar atitudes práticas de preservação ao aprendermos a aprender sobre as florestas e, ao mesmo tempo, ensinarmos as pessoas, colegas, família, etc. a:

tomarem atitudes corretas para evitar a destruição das espécies vegetais; plantarem uma árvore, colaborando com a arborização; fazerem visitas, a ecossistemas variados, como Jardins Botânicos, Parques e Reservas, Campos,

Cerrados Florestas, etc.; não só de lazer, mas também de estudos para conhecimento, compreensão e conscientização acerca da importância, para continuidade da nossa existência, a preservação desses santuários da vida. Uma floresta nos revela:

um grande número de espécies diferentes; um ecossistema com a maior biodiversidade do planeta; e adaptações que permitem a sobrevivência dos animais;

Devemos ressaltar que há um erro, que se tornou clássico, de admitir a floresta como sendo o "pulmão do planeta". Devemos dizer que isto não é verdade, porque apesar da fantástica produção de oxigênio, o consumo desse gás na respiração dos próprios vegetais é, também, extraordinariamente grande. Na realidade, produção e consumo praticamente se igualam. O grande papel da florestas tropicais, isto sim é verdadeiro, é o de impedir a livre evaporação da água do solo protegendo-o da desidratação e consequentemente desertificação.

Há uma outra lenda consagrada de que o solo da floresta é rico. Ora, a fantástica biomassa vegetal presente na floresta nada mais é do que o resultado da transferência de materiais do solo e do ar que permanecem "estacionados", já que a maioria das espécies tem vida longa e a perda de flores é irrisória.

Uma floresta não é só um aglomerado de árvores. Uma floresta é um conjunto de espécies de animais e vegetais que se relacionam entre si e com os fatores do ambiente. Uma floresta ou qualquer outro conjunto formado por seres vivos que se relacionam entre si e com os fatores do ambiente constitui o que se denomina de ecossistema. Numa floresta há os fatores abióticos e bióticos, que formam o ecossistema. Então podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de seres vivos, animais e vegetais que se constituem nos fatores bióticos e seres brutos, não vivos, como ar, luz, temperatura, sais minerais, etc, fatores abióticos. Na florestas há espécies raras de vegetais e de animais. As folhagens de uma floresta atuam como um filtro, o que podemos constatar à medida que vamos adentrando nela, ao perceber que a claridade do sol vai diminuindo.

Depois da Leitura do texto, fazer um resumo sobre o que você entendeu do tema, dando a sua opinião pessoal daquilo que você acha importante sobre o tema: Preservando as florestas tropicais.

As madeiras tem uma infinita empregabilidade de coisas que podem ser usadas, vejamos abaixo:

a. soalho de casas - lpê, Peroba b. madeira compensada - Jacaranda, Embuía, Cerejeira, Caviúna

c. móveis - Cedro, Pinho, Peroba

d. cabo de machado – Guarantã e. estacas para cercas - Aroeira, Eucalipto f. dormentes de estrada de ferro - Cerne de Eucalipto g. vigas de apoio para construções –

Eucalipto, Peroba h. arcos e flechas - Guatambu – Flecha: Bambu i. ideal para acender fogo –

Gravetos, Pinho, Manga j. queimam lentamente e forma uma base de brasas - Carvalho, Algarrobeira Ambientes e Vegetações

Mangue: Em virtude do solo salino e da deficiência de oxigênio, nos manguezais predominam os vegetais halófilos, em formações de vegetação litorânea ou em formações lodosas. As suas longas raízes permitem a sustentação das árvores no solo lodoso.

Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral brasileiro, onde as principais espécies de árvores típicas deste bioma são:

Rhizophora mangle (mangue-vermelho) - próprio de solos lodosos, com raízes aéreas;

Laguncularia racemosa (mangue-branco) - encontrado em terrenos mais altos, de solo mais firme, associado a formações arenosas;

Avicennia schaueriana (mangue-preto, canoé)

Conocarpus erectus (mangue-de-botão) Montanhas: Em regiões de baixas altitudes, as elevações oscilam entre 0 e 300 metros. Em médias altitudes, ocorre uma baixa umidade relativa do ar, o que favorece o aparecimento de vegetação cuja característica principal é perder as folhas durante o período do inverno, as quais são recompostas na estação da primavera (florestas caducifólias); além de pinheiros, oliveira e cedro adaptados às condições de temperaturas muito frias. Em áreas que apresentam grandes altitudes, as alturas variam entre 2.400 a 3.000 metros. Nos locais com tais características, a umidade relativa do ar é restrita, condição que proporciona a proliferação de vegetação do tipo orófila (vegetação rasteira e arbustiva). Em regiões cuja altitude é superior a 3.000 metros, não são identificadas coberturas vegetais.