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Conheça lares aconchegantes feitos sem desperdiçar recursos
Arquitetura do futuro
Ano 5 • N
º 24 • Abril /
Maio /
Junho 2011Su
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Ano 5 • Nº 24 • Abril/Maio/Junho 2011
E S P E C I A L S U S T E N T A B I L I D A D E
30 PASSOS RESPONSÁVEISConfi ra atitudes rotineiras que podemos adotar para preservar o planeta
ENTREVISTAHelio Mattar, do Instituto Akatu, fala sobre consumo consciente
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4 | Revista Rossi
Editorial
O mundo em
No último dia 26 de março aconteceu a Hora do Planeta e, pelo segundo ano consecutivo, a Rossi participou e apoiou esta importante campanha, apagando as luzes de nossas obras , estandes e escritórios espalhados pelo País.
Envolvidos neste tema e para comemorar um ano de criação do De-partamento de Sustentabilidade, desenv olvemos esta edição especial da Revista Rossi , para que v ocê e seus familiares fi quem por dentro deste assunto tão importante e discutido a tualmente. Reconhecemos que as soluções para o nosso estilo de vida devem considerar a interdependência entre os recursos humanos, fi nanceiros e naturais. Nosso futuro depende de grandes e pequenas inova-ções que respeitem e garantam esse equilíbrio. E é por isso que Sustentabilidade é um dos valores da Rossi e norteia nossas decisões.
Reservamos muitas novidades para esta edição, a principal delas é que já começamos a realizar melhorias na nossa revista , fruto da pes-quisa de satisfação aplicada no fi nal de 2010, a partir de uma amostra dos nossos leitores. Estamos felizes em saber que a publicação é bem avaliada e queremos continuar levando as principais tendências de arquitetura, de-coração e paisagismo para sua casa, pois morar bem é nosso foco.
Falando da sua casa, preparamos uma ma téria sobre Arquitetura do Futuro, mostrando projetos que usam de forma inteligente os recursos naturais. Trouxemos também uma entre vista exclusiva com Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, abordando a impor-tância do consumo consciente.
Já na seção Comportamento, montamos um div ertido jogo dos 30 passos em um dia, destacando atitudes rotineiras que podemos adotar para preservar o nosso planeta.
A Rossi vem praticando soluções sustentáveis em alguns dos nossos projetos e o Departamento de Sustentabilidade veio para consolidar es-tas iniciativas, com a identifi cação de novas oportunidades e o incentivo à adoção de boas práticas dentro dos escritórios, obras e também junto às comunidades com as quais nos relacionamos. Afi nal, sua casa não é só o lugar onde você mora, é o mundo em que você vive.
Boa leitura!
Heitor CantergianiDiretor-superintendente
que você vive
A Revista Rossi é editada pela Café Editora sob a coordenação da área de Marketing Institucional da Rossi
Conselho Editorial Rafael Rossi, Marcelo Dadian, Marilia Vale, Vivian Cukier, Andrea Menezes e Anelise Castro
Serviço de Atendimento ao Cliente São Paulo e Gde. São Paulo (11) 3038-5566 Demais localidades 0800-733-6000www.rossiresidencial.com.br
Editores Caio Alonso Fontes e Marcos Racy Haddad Diretora de Redação Mariana Proença Editora-assistente Caroline Marques Repórter Rodrigo CruzDiretor de Arte Marcelo Furquim Designers Eduardo Bessa e Lia SouzaDiretor Comercial Marcos Racy Haddad Executiva de Contas Andrea Vieira Administrativo e AtendimentoKarina Ferreira Rodrigues e Tassia Vieira
Colaboradores Texto Bartira Betini, Débora Oliveira, Décio Navarro, Eliane Barros, Gustavo Cerbasi, Lucas Andrade, Luís Souza, Regiane Ivanski e Thiago Moreira
Fotografia Alexia Santi, Dhani Borges, Érico Hiller e Roberto Seba
Ilustração Eduardo Nunes
Revisão Claudia Bergamini
Contato [email protected]
Pré-impressão e impressão IBEP Gráfi ca
Administração Rua Nova York, 382 - BrooklinSão Paulo (SP) - CEP 04560-000 Tel.: (11) 3586-2233 www.cafeeditora.com.br [email protected]
Tiragem 45.000 exemplares. Projeto de Conteúdo Customizado. Todos os direitos reservados. Os textos assinados não refl etem necessariamente a opinião da revista. Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos autores. Proibida a reprodução parcial ou total sem autorização prévia da editora. Jornalista Responsável Mariana Proença (MTb 42.716)
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Índice
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Canal do Leitor Seu canal de contato com a Rossi
Boas-vindas Dicas de gastronomia, design, tecnologia, livros, exposições e cursos
Acontece Fique por dentro de projetos amigos do meio ambiente e da sociedade
Rossi Explica Veja o que você gasta em atitudes corriqueiras e aprenda a melhorar
Guia Especial Saiba como e onde descartar seu lixo
Produtos Seleção de itens que podem transformar seu dia a dia
Comportamento Acompanhe 30 passos responsáveis para preservar o planeta
Inovação Conheça maneiras mais conscientes de utilizar o carro
Gestão Financeira Gustavo Cerbasi fala sobre consumo e planejamento fi nanceiro
Tendências A blogueira Regiane Ivanski fala sobre o uso de madeira na decoração
Morar Bem | Arquitetura Confi ra três residências construídas sem desperdiçar recursos
Meu Projeto Cozinha com azulejos antigos em São Paulo (SP)
Morar Bem | DecoraçãoO uso do artesanato brasileiro em ambientes internos
Entrevista Helio Mattar: diretor-presidente do Instituto Akatu
Faça Você Mesmo Saiba como fazer uma horta de temperos em casa
GastronomiaAprenda como utilizar os alimentos sem desperdício
Viagem Turismo consciente: seis sugestões de passeio
Moradas do Mundo Casa ecologicamente correta em Sorocaba (SP)
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70 Notícias Rossi
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MAIS ROSSI
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Pergunte à RossiEnvie sua pergunta ou sugestão para [email protected]
Sou vizinho de uma obra Rossi:Nós sabemos que obras, às vezes, resultam em pequenas mudanças na rotina da vizinhança. Por isso, estudamos os hábitos do bairro e seguimos a legislação vigente para adequarmos o nosso ritmo de construção a fi m de minimizar qualquer transtorno aos vizinhos das obras Rossi. Caso você tenha algum comentário a fazer, entre em contato conosco:
São Paulo e Grande São Paulo (11) 3038-5566
Demais localidades 0800-733-6000 ou envie um e-mail para [email protected]
Rossi no Twitter:www.twitter.com/novidadesrossi
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Quero anunciar:Executiva de ContasAndréa [email protected](11) 3586-2233
Revista Rossi no site: www.rossiresidencial.com.br/revista-rossi.aspx
Fale conosco
Boa vizinhança“Adorei a matéria Convívio Saudável da última edição! Inclusive vou le-var a Revista Rossi na próxima reu-nião do meu condomínio e mostrar a reportagem para meus vizinhos. Quem sabe até adotamos a ideia do chá da tarde.”GIOVANA DELLA MAJOR, Brasília (DF)
R: Oi, Giovana. É s empre bom colaborar com nossos leitores na busca por novas soluções, que possam melhorar seu dia a dia em casa e na v izinhança. Esperamos que a matéria estimule o respeito e a boa convivência no seu condomínio.
Quitação“Quando podemos solicitar o recibo de quitação do nosso contrato?”MARCOS E CATARINA DE ASSIS, São Paulo (SP)
R: Marcos e Catarina, após a quitação to-tal do seu imóvel, vocês podem solicitar o recibo de quitação em nossa Central de Atendimento ao Cliente.
Acabamento“A Rossi oferece opções de acaba-mento para seus imóveis?” BEATRIZ DAS GRAÇAS MENEZES,
Belo Horizonte (MG)
R: Sim, Beatriz. Alguns imóveis da Rossi oferecem a té q uatro o pções d e k its d e acabamentos por ambiente, como pisos, azulejos e louças . O s clientes recebem um guia com as opções de acabamento, cerca de quatro meses antes da concre- A
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Quero ser cliente Rossi:Brasília (61) 3039-9156Campinas (19) 3709-1436Curitiba (41) 3019-4852Fortaleza (85) 3022-9100Goiânia (62) 3954-3030Porto Alegre (51) 3381-0243Rio de Janeiro (21) 3433-8000São Paulo (11) 5501-7900Vitória (27) 3025-9595 Outras cidades 4003-0980
Já sou cliente Rossi:São Paulo e Gde. São Paulo (11) 3038-5566Demais localidades 0800-733-6000
tagem da laje do térreo da obra. Em se-guida, eles agendam na Central de Aten-dimento u ma v isita a o s how r oom para tirar dúvidas, assinar o guia e determinar a forma de pagamento do kit escolhido.
Legislação “Quais as leis e normas que regem o condomínio?”RICARDO ACRE DOS SANTOS, Porto Alegre (RS)
R: Olá, R icardo. A lém do Novo Código Civil (Lei n º 10.406/02), em s eus a rti-gos 1.331 a 1.358, e da Lei nº 4.591/64, as normas gerais do seu imóvel estão estabelecidas na Minuta de Convenção do Co ndomínio. Já o Regu lamento I n-terno é aprovado pelos condôminos em assembleia, após a Instalação do Con-domínio. Este Regulamento estabelece detalhes sobre as normas, como horá-rios e procedimentos.
Moradoras do TuiutiSueli dos Santos
Sandra NegriniEdna AndradeLaise Falanga
Marilene BertolettiJulia Nakajima
Silmara Silva
6 | Revista Rossi
Canal do Leitor
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EXPOSIÇÃO
Fonte da vidaA importância da água para a manutenção da vida na T erra é o tema da exposição Água na Oca, no P arque do Ibira-puera, em São P aulo (SP). São 8 mil metros quadrados com obras de diferentes tendências estéticas, assinadas por artistas brasileiros como Gisela Motta, L eandro Lima, Raquel K ogan, Sonia Guggisberg, Claudia Jaguaribe e pelo londrino William Pye, que exibirá cinco de suas esculturas de água. Também é possível assistir a vídeos de vários países sobre o tema. SÃO PAULO (SP) Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca) do Parque do Ibirapuera – Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3 – www.aguanaoca.com.br – Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). No último domingo de cada mês a entrada é gratuita. Até 8 de maio.
DESIGN
Limpeza conscienteProdutos que ajudam o consumidor a entender melhor os processos de consumo, desperdício e reciclagem estão cada vez mais em alta no merca-do. É o caso da nova linha de aspiradores de pó feitos com plástico co-letado dos oceanos. Cada um dos cinco aspiradores da linha possui uma capa feita do material encontrado em diferentes oceanos, como o Pacífi co e o Índico e os mares do A tlântico Norte, Mediterrâneo e Báltico. A capa é aplicada sobre a estrutura conv encional de um aspirador de pó Electrolux Ultra One Green. Cada um deles tem uma cara diferente, que demonstra como a poluição nos oceanos depende da região do planeta, dos seus há-bitos culturais e de consumo. A ideia surgiu da parceria com organizações defensoras do meio ambiente e tem como objetivo educar as pessoas sobre o problema do plástico nos oceanos – www.electrolux.com.br
Novidades pelo Brasil
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Boas-vindas
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TECNOLOGIA
Lâmpada econômicaDecorar a casa com ma teriais limpos, econômicos e duráveis é uma das mais fortes tendências da arqui-tetura do nosso século. Pensando nisso, a GE Energy Smart® criou o primeiro modelo de lâmpada LED , com o mesmo forma to das incandescentes . A no va lâmpada proporciona uma luz branca suave (3.000K) e permite economizar 77% no consumo de energia elétrica se comparada a uma incandescente de 40 watts, com a v antagem de possuir a mesma lumino-sidade instantânea. Considerando um uso diário de três horas, a lâmpada LED pode ter uma vida útil de mais de 22 anos – www.ge.com
TECNOLOGIA
Banho responsávelUm banho de ducha de 15 minutos consome, em média, 243 litros de água, caso o registro esteja meio aberto . O desperdício, no entanto, pode ser e vitado com dispositivos de controle de energia como o Eco Shower Slim , um controlador de temperatura de chuveiro que promove economia de água e energia elétrica. O produto foi testado pelo laboratório da UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá) e apresentou economias superiores a 40% de água e de energia. O equipamento é facilmente instalado em qualquer chuveiro elétrico (110 V ou 220 V) e custa em média R$ 199.00 – www.ecoshower.com.br
DESIGN
Madeira plásticaA Econwood Rio desenvolveu uma tecnologia própria que transforma diversos tipos de resíduos em um material com característica semelhante à da madeira. O resultado é uma madeira plástica com inúme-ras aplicações, imune ao ataque de cupins, du-rável, com boa impermeabilidade e capacidade de absorção de calor idêntica à natural. O uso do material pode evitar o corte de dezenas de árvores. Um deck de madeira de 100 m², por exemplo, que exigiria a derrubada de árvo-res Ipês, pode ser feito reutilizando 2,2 toneladas de lixo . RIO DE JANEIRO (RJ) – www.ecowoodrio.com.br
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CursosSelecionamos alguns de reciclagem, fi nanças, educação e jardinagem, para você praticar em casa:
ON-LINECurso Prático de Educação FinanceiraVoltado para pessoas de todas as idades, que desejam alcançar a independência fi -nanceira por meio de uma metodologia co-nhecida como DSOP (Diagnóstico, Sonho, Orçamento e P oupança), q ue d esenvolve competências f undamentais par a lidar com a s q uestões fi nanceiras, c om s egu-rança e consciência. Quanto R$ 18,90Mais informações http://loja.disop.com.br/cursos-online
Educação Ambiental e Étic a O o bjetivo é oferecer uma visão geral dos problemas ambientais e c onstruir, c olaborativamen-te, um conhecimento ecológico. O am-biente v irtual p ermite i nteração e ntre o s participantes at ravés d e f erramentas d e comunicação como chats, e -mails, f óruns e grupos. Quanto R$ 270,00 Mais infor-mações www.bravacursos.com.br
Reciclagem Com c arga h orária d e 96 h o-ras e tópicos que abordam conceitos de desenvolvimento sust entável, tipos de li xo e reciclagem de diversos materiais, o curso tem como objetivo evidenciar o nosso papel como agentes de melhoria da qualidade de vida do planeta. Quanto R$ 49,90 Mais informações www.bravacursos.com.br
SÃO PAULO (SP)Horta Caseira Orgânica e CompostagemQuem mora em uma grande cidade e s em-pre s onhou e m c ultivar u ma h orta c aseira pode aprender com este curso, que aborda desde a fi siologia das plantas até as primei-ras noções de plantio, adubo, colheita e pre-venção de pr agas, tudo is so consider ando as limitações de espaço da sua casa. Quan-do 07/05/2011 Onde AAO – Associação de Agricultura Orgânica – Avenida Francisco Matarazzo, 455 – P rédio do Fa zendeiro, 2 º andar, sala 24 Quanto R$ 50,00 (sócios) e R$ 60,00 (não-sócios) Mais inf ormações (11) 3 875-2625 / c [email protected] / www.aao.org.br
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LIVROS
Consciência no consumoO hábito de consumir produtos de forma desenfreada, muitas v ezes sem qualquer refl exão sobre a quantidade de lixo gerada por uma simples compra no shopping, é o tema deste livro Chega de Des-perdício!, escrito pelo jornalista John Naish, que reúne experiências para explicar por que o cérebro humano é programado para querer sempre mais. A o fi nal, a obra também dá dicas de como é possív el fugir das armadilhas do cérebro e consumir apenas o que é necessário. R$ 34,90 – Editora Best Seller – 336 páginas – www.livrariacultura.com.br
GASTRONOMIA
Gorila CaféA fachada com jardim vertical é uma pequena amostra do que é possível encontrar no interior do Gorila Café, localizado no corre-dor gastronômico da Rua Melo Alves, no bairro dos Jardins, em São Paulo (SP). A decoração foi composta com materiais não poluentes, incluindo um ar -condicionado que consome pouca energia e que não fere a camada de ozônio . Já o cardápio segue os preceitos da alimentação saudável, com pouca proteína animal e privilegiando ingredientes frescos em detrimento de gorduras, hormônios e maté-rias-primas industrializadas. SÃO PAULO (SP) Rua Dr. Melo Alves, 74 – Jardins – (11) 2364-0436
10 | Revista Rossi
Boas-vindas
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Saiba como participar de projetos que podem proporcionar mais qualidade de vida para você e toda a sociedade
Por Caroline Marques
Iniciativas amigasdo planeta
Hora do PlanetaCriado pelo WWF, a Hora do Planeta surgiu como forma de sensibilizar as p essoas sobre o a quecimento g lobal, e to r-nou-se um ato s imbólico em defesa do p laneta. A p rimeira edição aconteceu em Sidney, Austrália, em 2007. No dia 31 de março daquele ano, mais de 2 m ilhões de moradores da cidade australiana apagaram as luzes por uma hora. O m ovimento pre-tendia reduzir 5% do consumo de energia elétrica da cidade, mas o resultado foi o d obro do esperado: 10,2% de redução. No ano seguinte, em 2008, 50 milhões de pessoas de 35 p aíses e 3 71 cidades apagaram as luzes por 60 minutos. O Coliseu, em Roma (Itália), e a Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos), fo-ram alguns dos ícones que fi zeram parte do movimento global.
Já em 2009, centenas de milhares de pessoas em mais de 4 mil cidades, em 88 países do mundo, apagaram as luzes e deram seu voto pelo planeta. No Brasil, 113 cidades participaram e ícones brasileiros como o Cristo Redentor, a Ponte Estaiada, o Congresso Nacional e o Teatro Amazonas tiveram suas luzes apagadas. E, no último ano, em 2010, a mensagem da Hora do Planeta atingiu mais de 1 bilhão de pessoas em todo o globo. Durante uma hora o mun-do mostrou que mais de 4.200 cidades em 125 países estão cons-cientes de sua responsabilidade ambiental. Neste ano, 2011, a Hora do Planeta aconteceu em 26 de março. Pelo segundo ano consecutivo, a Rossi participou e apoiou a campanha apagando as luzes de obras, estandes, escritórios e realizando uma campanha interna junto aos seus sócios, clientes, colaboradores e fornece-dores. Saiba mais: www.horadoplaneta.org.br Fo
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Água na jarraVocê já imaginou quantas garrafi nhas de água vão para o lixo de um restaurante diariamente? As amigas Letycia Janot e Maria Fernanda Franco pensaram nisso e decidiram difundir uma ideia simples: servir água na jarra! A iniciativa pretendia mudar o hábito dos restaurantes e consumidores e criar um estilo de vida mais responsável. Desta forma, elimina-se o impacto ambien-tal causado pela produção, transporte e descarte das garrafi nhas. A atitude ganhou força com o apoio da ONG Igtiba, que lançou o projeto Água na Jarra, ajudando os restaurantes na escolha do fi ltro apropriado e na capacitação dos garçons. Para fazer parte do projeto, o estabelecimento pre-cisa instalar um purifi cador certifi cado pelo Inmetro e se comprometer a só utilizar as garrafas plásticas se o cliente não quiser be-ber de outra forma. Conheça os restaurantes participantes: www.aguanajarra.com.br
Papel higiênico sem papelãoPor que todo papel higiênico tem um tubo de papelão no meio? Você deve estar pensando: para dar sustentação ao papel, certo? Pois bem, a Kimberly-Clark, umas das principais fabri-cantes de papel higiênico, anunciou a linha Scott Naturals Tube-Free, com papéis higiênicos sem tubo interno. Para isso, a empresa criou uma técnica própria de enrolamento que dis-pensa a estrutura de papelão sem perder a forma, e permite que o papel seja usado até a última folha. A ideia de fazer o produto partiu do comportamento dos norte-americanos, que descartam cerca de 17 bilhões de tubos por ano. O novo papel higiênico já é vendido nos Estados Unidos, e se for bem recebido, poderá ser comercializado em outros países.
Cool BizDo outro lado do mundo, no Japão, o Ministério Japonês do Meio Ambiente iniciou uma campanha, em 2005, para reduzir o consumo de energia do ar-condicionado no verão. Desde então, a campanha Cool Biz aconselha os traba-lhadores a usar roupas confortáveis e mais leves nos meses mais quentes do ano. Camisas de manga curta são bem-vindas. Ao abrir mão do paletó e da gravata, os japone-ses sentem menos calor e não precisam ligar o ar-condi-cionado na potência máxima. Deste modo, as emissões de gases causadores do efeito de estufa, como Dióxido de Carbono (CO²), são reduzidas e o meio ambiente agradece. A campanha espera cortar, anualmente, a emissão de pelo menos 160 mil toneladas desse gás na atmosfera.
Limpa BrasilNa época das chuvas, o lixo acumulado nas ruas das grandes metrópoles tem consequências evidentes: com o entupimento dos bueiros, as enchentes são inevitáveis. Para minimizar este problema, um movimento realiza mutirões de limpeza com ajuda de voluntários. O projeto é baseado no mo-vimento Let’s Do It, que nasceu em 2007, na Estô-
nia, para limpar as ruas do país. No Brasil, ele ganhou o nome de Limpa Brasil e vai acontecer nas seguintes metrópoles: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Belém, Fortaleza, Goiânia, Salvador, Campinas e Guarulhos. A ideia é limpar as ruas das cidades em 24 ho-ras. A primeira a ser varrida foi o Rio de Janeiro, em 27 de março, e outros mutirões se estenderão pelo ano. No site www.l impabrasil.com é possí-
vel confi rmar sua presença no evento.
Pegada EcológicaVocê já parou para pensar que seus hábitos deixam mar-cas no planeta? Quanto mais você acelera a exploração do meio ambiente, maior se torna sua “pegada” na Terra. Para conscientizar as pessoas sobre esta questão, o WWF lançou a Pegada Ecológica, site que reúne questões sobre alimentação, hábitos, consumo, mo-radia e transporte. A partir das respostas, o quiz estima a quantidade de planetas Terra necessários para susten-tar suas atividades diárias. Em seguida, ele sugere uma reavaliação dos hábitos cotidianos e enumera práticas que podem ajudar a diminuir os danos ao meio ambiente. Calcule sua pegada: www.pegadaecologica.org.br
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1) LAVAR O CARRO: Usando uma mangueira por
30 MINUTOS gasta-se 216 LITROS de água.
SOLUÇÃO: Você sabia que com
4 BALDES DE ÁGUA
(equivalente a 40 LITROS) é possível realizar uma lavagem completa?
3) AGUAR O JARDIM: Ao molhar as
plantas durante 10 MINUTOS o consumo de água pode chegar a
186 LITROS.SOLUÇÃO: Com um regador é possível fazer isso gastando cerca de
90 LITROS.
7) LAVAR O ROSTO OU SE BARBEAR:
Ao lavar o rosto por 1 MINUTO, com a torneira meio aberta, gasta-se
2 LITROS E ½ DE ÁGUA. Ao se barbear por 5 minutos com a torneira meio aberta, gasta-se
12 LITROS DE ÁGUA.SOLUÇÃO: Procure fechar a torneira, nos intervalos, enquanto lava o rosto ou se barbeia.
6) TORNEIRA PINGANDO: Uma torneira pingando mais de
1 GOTA por segundo desperdiça 46 LITROS DE ÁGUA em um dia. Em um ano, esse desperdício chega a
16.500 LITROS.SOLUÇÃO: A manutenção das torneiras é essencial para evitar vazamentos. Mantenha-as bem fechadas.
4) PISCINA: Uma piscina de tamanho médio exposta ao sol e à ação do vento
perde 3.785 LITROS de água por mês devido à evaporação.
SOLUÇÃO: Utilizando uma cobertura na piscina, a perda é
REDUZIDA EM 90%.
2) DESCARGA: As descargas na parede gastam cerca de
30 LITROS DE ÁGUA por acionamento.
SOLUÇÃO: Vasos sanitários com caixa acoplada gastam, em média, de
3 A 6 LITROS DE ÁGUA a cada descarga. Para reduzir o desperdício, a SOS Mata Atlântica lançou a campanha Xixi no Banho, encorajando as pessoas uma vez ao dia a substituir o vaso sanitário pelo chuveiro. É possível economizar até
12 LITROS DE ÁGUA/DIA.
5) MÁQUINA DE LAVAR: Um lavadora com capacidade para
5 KG DE ROUPA GASTA 135 LITROS por lavagem.
SOLUÇÃO: Procure acumular uma quantidade grande de roupas antes de ligar a máquina.
Perguntas e respostas para dúvidas do dia a dia. Tem alguma sobre sua casa? Envie para a gente no [email protected]
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa precisa de 110 litros de água por dia para a tender às necessidades de consumo e higiene. No entanto , no Brasil, o gasto diário por pessoa pode chegar a mais de 200 litros . Conheça alguns vilões do desperdício de água e saiba como melhorar esses índices
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14 | Revista Rossi
Rossi Explica
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PneusPor que reciclar? Um pneu de borracha pode demorar até 600 anos para se de-compor. A cada meio quilo de borracha feita de materiais reciclados, são econo-mizados de 75% a 80% da energia neces-sária para produzir a mesma quantidade de borracha nova.
O que é feito? O pneu velho é recauchuta-do e vai para o mercado interno e externo.
• Programa de Reciclagem da Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos(Brasil) – www.reciclanip.com.brObservação: O site oferece uma extensa lista de locais que recebem pneus inservíveis.
• Ong Reciclar é Vida (São Paulo/SP)Rua Estevão de Siqueira, 54 – (11) 3461-5719.
• Cronos (Curitiba/PR) – (41) 3888-7900.
• Departamento de Limpeza Urbana (Campi-nas/SP) – (19) 3272-4405 / 7806-5211.Observação: É preciso ligar com antecedência para verifi car se há sobrecarga de materiais.
tRemédiosPor que reciclar? Descartar remédios vencidos no lixo comum ou no vaso sanitá-rio prejudica a água e o solo.
O que é feito? Os medicamentos vão para aterros sanitários cadastrados.
• Descarte Correto de Medicamentos – Pão de Açúcar (Brasil) www.grupopaodeacucar.com.brObservação: As urnas coletoras estão dispo-níveis em lojas do Grupo em São Paulo (SP) e a expectativa é estender o projeto.
tComputadoresPor que reciclar? Os computadores possuem em sua estrutura metais de alto valor comercial (ouro, prata e cobre).
O que é feito? Podem ser recuperados e doados para escolas, bibliotecas e proje-tos de inclusão ou reaproveitados na fabri-cação de monitores de tela plana ou LCD.
• Companhia de Coleta e Limpeza Municipal (Rio de Janeiro/RJ)www.rio.rj.gov.br/web/comlurb/
• HP (Brasil) – www.hp.com.br/baterias
• Comitê para a Democratização da Informá-tica - CDI (Brasil) – www.cdi.org.brObservação: Recebe computadores doados para programas de inclusão digital.
tPilhas e bateriasPor que reciclar? O vazamento dos componentes tóxicos desses produtos (cádmio, chumbo e mercúrio) contamina o lençol freático e causa danos à saúde.
O que é feito? São queimados em fornos industriais com fi ltros que impedem a emissão de poluentes.
• Drogaria São Paulo (São Paulo/SP)www.drogariasaopaulo.com.brObservação: A rede oferece um “cata-pilhas” que pode ser levado para casa e devolvido.
• Programa de Reciclagem “Alô Recicle” Pão de Açúcar (São Paulo/SP e Salvador/BA)www.grupopaodeacucar.com.br – São Paulo: 0800-7732732 e Salvador: 0800-115060
LâmpadasPor que reciclar? O mercúrio, metal alta-mente tóxico presente nas lâmpadas fl uo-rescentes, contamina os lençóis freáticos e prejudica a saúde humana.
O que é feito? O vidro, depois de total-mente descontaminado, pode ser utilizado na fabricação de novas lâmpadas ou na produção de esmalte para vitrifi cação. O mercúrio também pode ser reaproveitado na fabricação de lâmpadas.
• Apliquim (Brasil) – www.apliquim.com.brObservação: Por meio da Central de Relacio-namento é possível agendar a data da coleta.
• Naturalis Brasil www.naturalisbrasil.com.br(11) 4496-6323 e 4591-3093.Observação: O site traz uma lista de postos de coleta de lâmpadas usadas em todo o país.
• Mega Reciclagem (Curitiba/PR) www.megareciclagem.com.br(41) 3268-6030 e 3268-6031.
• HG Descontaminação (Nova Lima/MG) www.hgmg.com.br – (31) 3581-8725.
tÓleo de cozinhaPor que reciclar? O óleo de cozi-
nha provoca a impermeabilização do solo e a poluição hídrica.
O que é feito? O óleo de cozinha é enca-minhado para a produção de sabão.
• Programa Coleta de Óleo Compre Bem (São Paulo/SP) – www.grupopaodeacucar.com.br
• Instituto Triângulo (Santo André/SP)www.triangulo.org.br
Fique por dentro de lugares pelo Brasil que recebem nosso lixo e o transformam em produtos renovados para o bem do planeta
Por Rodrigo Cruz
Sabe aonde levar seus resíduos?
Guia Especial
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16 | Revista Rossi
Produtos
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20 | Revista Rossi
Comportamento
Conheça hábitos saudáveis e conscientes que aprendemos nesses 30 anos
Por Caroline Marques Ilustração Eduardo Nunes
30 passos em 1 dia
7h00 Procure ser breve no banho. O banho em uma ducha gasta, em média, 160 litros de água, durante 10 minutos. Nos dias quentes uma dica é mudar a chave da ducha para a posição “verão”, o que reduz 30% do consumo de energia.
1
7h50 Tente utilizar transporte público pelo menos uma vez por semana. Se deixar seu carro em casa um dia por semana (considerando um percurso diário de 20 km), deixarão de ser emitidos, por ano, cerca de 440 kg de CO². Caso a distância seja pequena, você pode optar pelo uso da bicicleta ou até mesmo ir a pé.
6
DE MANHÃ (EM CASA)
27h10 Enquanto escova os dentes, que tal desligar a torneira? Só é preciso abri-la quando for enxaguar. Se você escovar os dentes em 10 minutos, deixando a torneira aberta, estará gastando 24 litros de água por dia.
37h20 Tente não acender lâmpadas pela manhã. Aproveite ao máximo a luz do dia e prefi ra lâmpadas fl uorescentes ou LED, que são mais efi cientes do que as incandescentes.
47h30 Que tal
separar o lixo reciclável logo pela
manhã? Leve-o, em seguida, para sua devida
lixeira. A forma mais simples de fazer essa separação é isolar o lixo reciclável do orgânico.
57h40 Ao sair de casa ou viajar, é bom desligar eletrodomésticos da tomada. Além disso, prefi ra aparelhos que têm o selo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que garante produtos com menor gasto de energia elétrica.
DE MANHÃ (INDO PARA O TRABALHO)
Imagine uma pessoa responsável em muitas atitudes rotineiras.
Seja em casa, no trabalho , no trânsito ou no supermercado ,
adotar posturas conscientes garante uma convivência social
mais amigável. Então, acompanhe os passos do nosso jogo e v eja
como adotar estes hábitos no seu dia a dia e, principalmente, o
que pode fazer para melhorar.Quando for se ensaboar ou lavar os cabelos, tente manter o chuveiro fechado. Assim você economiza, em um ano, cerca de 30 mil litros de água.
TIPOLEDFluorescenteIncandescente
POTÊNCIA7 watts9 watts40 watts
CONSUMO0,007 kwh0,009 kwh0,04 kwh
VIDA ÚTIL50 mil horas10 mil horasMil horas
O lixo reciclável consiste em embalagens, papéis, revistas e jornais. O lixo orgânico é composto pelos restos de alimentos e folhas. Amasse latinhas de alumínio, garrafas plásticas e outros tipos de lixo, para que eles ocupem menos espaço.
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aberta, estará gastando 24 litros de água por dia.
isolar o lixo reciclável doorgânico.
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21www.rossiresidencial.com.br |
7h55 Quando for de carro, vale oferecer carona a algum vizinho que trabalhe perto de você ou no meio do caminho. Se todas as pessoas que vão de carro ao trabalho pegassem carona uma vez por semana, o trânsito das cidades diminuiria 12%.
78h30 Seu escritório fi ca nos três primeiros andares? Não custa usar as escadas ao invés do elevador. Além de economizar energia, você se exercita.
8 10h15 Reduzir o uso do ar-condicionado e privilegiar a ventilação natural é uma atitude econômica e saudável. Outra dica é aproveitar o verão para usar roupas mais leves.
9
12h45 Quando for almoçar, não se esqueça de desligar seu computador. Fazendo isso todos os dias, durante uma hora de almoço, você economiza 60 kwh de energia elétrica por ano, o que corresponde a 18 kg de CO2 a menos na atmosfera.
10
12h50 Vai almoçar fora? Se for de carro, convide um amigo do trabalho. A carona é sempre uma boa ideia.
12h55 O restaurante
é próximo? Prefi ra ir caminhando. Assim,
você economiza gasolina e espairece pelo caminho.
1112
13h15 Prefi ra produtos naturais aos industrializados. Para a fabricação destes últimos, as indústrias consomem grandes quantidades de energia e jogam toneladas de CO2 na atmosfera. Evitando-os, você garante também uma alimentação mais saudável.
1314h15 Ter um copo, caneca ou squeeze na sala de trabalho poupa o uso de copos plásticos e garrafi nhas de água. Lembrando que 80% de garrafas de plástico são recicláveis, mas apenas 20% são
efetivamente recicladas.
14
14h30 Evite imprimir documentos desnecessários e, quando for indispensável, imprima frente e verso. Se metade do papel utilizado em uma empresa passasse a ser usado dos dois lados o consumo de papel cairia 25%.
15
16h Reuniões de trabalho, muitas vezes, podem ser realizadas via videoconferência e teleconferência. Esta escolha evita o gasto com deslocamento e horas perdidas no trânsito ou no avião.
15h40 E se você utilizar
documentos que seriam descartados para
rascunho? Sabia que para produzir uma folha de papel
A4 são consumidos cerca de 10 litros de água? E mais: como são necessárias 11 árvores para produzir uma tonelada deste papel, e o consumo do brasileiro é de 44 kg por ano, cada um de nós consome, em média, meia árvore por ano.
16 1717h Se ainda não existe um sistema de reciclagem no seu escritório, você pode iniciar um. Estima-se que 75% do que é jogado no lixo dos escritórios podem ser reciclados.
1819h Já vai para casa? Não se esqueça de desligar o computador da tomada e apagar todas as luzes ao sair.
19
DE MANHÃ (NO TRABALHO)
ALMOÇO (NO TRABALHO)
À TARDE (NO TRABALHO)
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) o horário de verão brasileiro de 2010/2011 gerou uma economia de 30 milhões de reais. Isso porque a demanda por energia no horário de pico, das 18h às 21h, foi reduzida em 2.376 megawatts (MW).
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naturais a a asdesogam sfera.
exercita.
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22 | Revista Rossi
Comportamento
À NOITE (EM CASA)
À TARDE (VOLTANDO
DO TRABALHO)
21h40 Na hora de lavar a louça, vale
abrir a torneira apenas para enxaguar. Ao lavar louça
durante 15 minutos com a torneira aberta você gasta, em média, 240 litros de água.
27
19h35 Paciência no trânsito é uma virtude. Dê passagem e respeite as faixas de pedestres. Deste modo, você evita brigas e estresse desnecessário.
2020h Na parada no mercado para comprar o jantar, uma boa ideia é levar sua sacola retornável. Assim você deixará de usar (e descartar) vários sacos plásticos.
2120h10 Não esquecer a lista e planejar antes de ir ao mercado garante economia. Deste modo, você compra o que precisa de uma só vez, evitando idas desnecessárias ao mercado e, consequentemente, gastando menos combustível. Evita também comprar grandes volumes para estoque.
22
20h15 Quem consome verduras, legumes e frutas da estação garante uma alimentação mais nutritiva, e acaba gastando menos.
23
20h30 Respeitar os idosos, gestantes e defi cientes no caixa preferencial é essencial. Eles têm sempre prioridade de atendimento.
24
21h Já pensou em fechar suas panelas enquanto esquenta o arroz? Ao fazer isso, você aproveita o calor que se perderia no ar. Seu alimento vai esquentar mais rápido e você ainda vai economizar gás.
25
21h30 Depois de preparar o jantar, não descarte na pia o óleo usado. Separe-o em garrafas pet e leve à estação de reciclagem mais próxima. Um único litro de óleo é capaz de poluir 1 milhão de litros de água.
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21h45 Tente não deixar a porta da geladeira aberta sem necessidade, assim, você evita que o frio “escape”, o que exige mais trabalho do motor para baixar a temperatura interna novamente.
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23h Antes de dormir vale verifi car se todas as luzes estão apagadas. Poupe energia enquanto todos dormem.
29
23h10 Já vai dormir? Que tal desligar o celular? Isso evita que a bateria seja gasta durante a noite e garante uma
noite tranquila.
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A Porto Seguro lançou a campanha Trânsito + Gentil, que fala sobre a importância de manter o controle e ter atitudes solidárias com os demais motoristas e pedestres.
vários sacos plásticos.
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esquenta o arroz? Aoisso, você aproveita ose perderia no ar. Seuesquentar mais rápidovai economizar gás.
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garante uma
TESTE: E você, adota posturas conscientes no seu dia a dia? Conte quantos passos você costuma seguir e veja a pontuação abaixo:
1. Se você costuma adotar de 22 a 30 passos: Parabéns! Você respeita o meio em que vive sempre que pode.
2. Se você costuma adotar de 12 a 21 passos: Siga em frente, você está no caminho certo.
3. Se você costuma adotar de 0 a 11 passos:
Sugestão: Que tal fazer uma reavaliação dos seus hábitos?
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24 | Revista Rossi
Inovação
Com mais automóveis nas ruas, o trânsito aumentou, mas muitos brasileiros já encontraram maneiras mais conscientes de utilizar o carro
Por Débora Oliveira
Q uem mora em São P aulo ou em outra
grande cidade brasileira já perdeu lon-
gas horas do dia no trânsito . De acordo
com dados dos próprios fabricantes (consolidados
pela Anfavea - Associação Nacional dos Fabrican-
tes de V eículos A utomotores), somente em 2010
foram emplacados 2,64 milhões de automó veis
novos, que foram para as ruas do País. O aumento
crescente da frota de carros tem gerado impactos
negativos na vida da população e no meio ambien-
te. Felizmente, começa a crescer também o número de pessoas preocupadas em re verter essa situação.
Para o engenheiro de transportes L úcio Gregori,
o trânsito é uma consequência de um sistema cen-
trado no transporte individual. “O problema é que se
todos quiserem se deslocar por esse meio, as cidades
vão fi car cada vez mais entupidas”, explica.
Para minimizar esta questão , o raciocínio é
simples. “ A alterna tiva é o transporte coletiv o”,
afi rma o engenheiro , ex emplifi cando: “É preciso
que ônibus, metrôs e trens de alta v elocidade se-
jam atraentes para dar alternativas ao automóvel.
Vias exclusivas para bicicletas também ajudam.
Todas as inicia tivas que amenizem o impacto do
transporte individual são bem- vindas, mas para
ter resultados signifi cativos, elas precisam mudar
a estrutura atual”. Além disso, o engenheiro expli-
ca que o próprio uso do carro de ve ser mais cons-
ciente para que acrescente qualidade de vida às
pessoas, e não a diminua.
Carrocom ou sem estresse?
SOLUÇÕES DE CONVÍVIONesse sentido, já existem pessoas pensando em for -
mas coletivas e sustentáveis de utilizar o automóvel.
Conhecida como carpool ou, em português, carona
solidária, a prá tica organizada de carona pode ser
uma boa maneira de desafogar o trânsito, resolver o
défi cit de vagas de estacionamento e, ainda, aumen-
tar o convívio social.
O gerente de banco Douglas Barros conta que
durante a universidade esta era uma prática comum.
“Em Bauru, os estudantes universitários usam muito
a carona, existindo, inclusive, pontos ‘ofi ciais’, nas
proximidades da faculdade e nas regiões da cidade
onde fi cam as repúblicas. Como o campus fi ca afas-
tado do centro da cidade, a locomoção diária dos alu-
nos só pode ser feita de ônibus ou de carro, e a maior
parte deles não tem carro”, explica.
Formado e trabalhando em São P aulo, ele conta
que, por vezes, demora duas horas para fazer o trajeto
de sua casa para o trabalho e que, sem trânsito , leva
apenas 15 minutos. “Estive recentemente de férias em
Florianópolis e percebi que a carona também é muito
comum no cotidiano dos moradores de lá, seja no des-
locamento do centro para as praias, ou vice-versa. Acho
essa prática muito interessante. A cultura em São Paulo
é a do automóvel, cada um no seu e todos engarrafados
no caos que é o trânsito hoje”, lamenta.
MAIS SAUDÁVELOutra inicia tiva que promete ganhar espaço nas
cidades brasileiras é o carsharing, que signifi ca
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25www.rossiresidencial.com.br |
compartilhamento de carros via sua utilização por
hora ou dia. As empresas que trabalham com este
conceito oferecem o aluguel do automóvel por curtos
períodos de tempo , quase sempre, por horas. Uma
boa rede de carsharing no Brasil representaria a pos-
sibilidade de uma pessoa abdicar de ter seu próprio
carro, pois quando o uso do automóvel fosse impres-
cindível, a locação seria uma opção viável.
Felipe Barroso, sócio-diretor da empresa Zazcar, que atua na cidade de São P aulo (SP), sendo a pri-
meira do Brasil nesse ramo, avalia que há uma de-
manda por esta prá tica, mas ainda está reprimida
no P aís. “O carro individualizado é um modelo a
caminho de ser ultrapassado . O mundo inteiro já
percebeu isso e o Brasil está um pouco atrás ainda.
As pessoas precisam questionar essa cultura de ter
o carro como uma conquista”, destaca.
Segundo informações da empresa, cada carro
compartilhado pode tirar entre 4 e 28 v eículos das
ruas. “O modelo questiona mesmo essa ideia de pre-
cisar de um carro para tudo que v ocê faz. As pessoas
que compartilham o carro tendem a diminuir os quilô-
metros rodados, então elas andam mais, usam outros
meios. É um não ao sedentarismo”, comemora.
O usuário se inscreve no site ou no call center da Zazcar e escolhe o plano (mensal ou anual). Após efetuar o primeiro pagamento, ele recebe seu cartão de membro.
Assim como no cadastro, o carro é reservado no site ou call center. A confi rmação de reserva é enviada por e-mail.
O veículo é retirado em um dos 11 pontos da Zazcar em São Paulo (SP) (distribuídos nos bairros Consolação, Vila Olímpia, Bela Vista, Pinheiros, Moema, Vila Mariana e Jardim Paulista).
O desbloqueio do automóvel é feito com o cartão e as chaves fi cam guardadas no porta-luvas.
O carro deverá ser devolvido no horário marcado, no mesmo ponto em que foi retirado.
FROTA BRASILEIRA DE AUTOMÓVEIS
23,6 milhões é a frota total.*
2,64 milhões de novos carros foram emplacados em 2010.
Automóveis emitiram 64,6 milhões de toneladas de CO2.*
O País possui a oitava maior frota do mundo.*
* Dados de 2009
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DICA! Além do plano, o usuário paga o aluguel por hora e a quilometragem rodada. Já o combustível é pago pela empresa.
CARRO COMPARTILHADO: COMO FUNCIONA?
Fonte: Zazcar (www.zazcar.com.br)
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28 | Revista Rossi
Gestão Financeira
| Revista Rossi
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Poupar dinheiro não é priv ar-se de tudo . Saber gastar pode nos fazer muito bem. Mas, para realizar sonhos de
médio e longo prazo, muita gente adota a inefi ciente estraté-
gia de cortar supostos supérfl uos do dia a dia e forçar uma poupan-
ça baseada na restrição do lazer e dos pequenos consumos cotidia-
nos. Bobagem! Ao cortar os pequenos gastos, você está eliminando
de sua vida as fontes mais frequentes de felicidade, os pequenos
agrados que precisa para compensar o estresse da vida moderna.
Minha sugestão é dosar as grandes escolhas , comprando
sempre um carro ou uma roupa de padrão um pouco abaixo do
que se pode pagar, ou adotar inicia tivas de restrição de desper -
dício de energia e alimentos , para deixar uma certa gordura no
orçamento. Essa “sobra” deve ser gasta com coisas que dão pra-
zer maior do que simplesmente morar ou vestir, como uma ida ao
parque com os fi lhos, um happy-hour com amigos ou um ingresso
para uma partida esportiva.
Não existe supérfl uo. Toda vez que você compra algo que não usa, é porque não precisa va do item comprado, mas sim do ato de comprar. Supérfl uo é sinal de que você não está encon-
trando felicidade cotidiana em sua vida, e por isso faz do prazer do
consumo um paliativo. Se decidisse adotar um orçamento com mais
verbas para seus cuidados pessoais, seu lazer e outros desejos, com
um estilo de vida mais simples , porém com opções div ersifi cadas,
teria um sentimento maior de realização pessoal e estaria menos
sujeito ao consumo impulsiv o. Além disso , o prazer da vida mais
desfrutada impactaria em seu bem estar e ansiedade, motiv ando-o
a trabalhar melhor e diminuindo os acidentes e imprevistos na vida.
O consumo impacta também em seus investimentos. A quali-
dade de sua estratégia de multiplicação de riqueza depende extre-
mamente de seus hábitos de consumo. Quanto menos imprevis-tos tiver na vida, menos você terá que recorrer a reserv as de emergência. Quanto mais intocada sua poupança, mais de longo
prazo podem ser suas opções de inv estimento, incluindo moda-
lidades como os imó veis. Em outras pala vras, sua carteira poderá
ter características mais arrojadas na medida em que sua rotina de-
pender menos dos a taques aos recursos poupados . Essa é uma condição fundamental para que, com investimentos efi cientes, você multiplique melhor suas reserv as e alcance seus objeti-vos mais cedo ou com menor esforço poupador.
Planejamento fi nanceiro não é cortar gastos e fazer poupança,
nem garantir amanhã aquilo do qual está abrindo mão hoje. O bom
planejamento fi nanceiro envolve gastar com qualidade os recursos
que você tem e poupar o mínimo necessário , com efi ciência, para
que seus investimentos criem uma condição futura de perpetuação
do bom padrão de gastos que você assumiu ao longo da vida. Isso é
sustentabilidade fi nanceira.
Consumo e poupança na medidaPor Gustavo Cerbasi
Gustavo Cerbasi (www.maisdinheiro.com.br) é consultor fi nanceiro e autor dos livros Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Ed. Gente) e Como Organizar sua Vida Financeira (Campus)
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30 | Revista Rossi
Tendências
Madeira
aconcheganteNossa blogueira da edição fala sobre o uso desse material na decoração de interiores
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Nossa casa é um lugar onde precisamos desfrutar de
máxima tranquilidade, uma espécie de refúgio pesso-
al. E é incrív el como nos últimos anos os ma teriais de
construção e re vestimento evoluíram, com v ersões super mo-
dernas e atuais. Mas nada impede de usarmos materiais vindos
de demolição ou mesmo reaproveitados, como é o caso da ma-
deira. Aliás, é uma forte tendência na decoração resgatar e usar
materiais carregados de histórias.
Os materiais de demolição, móveis e acessórios feitos de ma-
deira reaproveitada, têm personalidade forte e interagem bem
com objetos mais modernos da casa. Nada melhor e mais a tual
que criar ambientes que refl etem suas emoções e necessidades.
As mudanças não precisam ser caras para conseguir um
efeito bacana. A madeira de demolição aplicada em pisos e pai-
néis já é recurso muito usado por profi ssionais da área. Agora,
com um olhar mais treinado, também é possív el garimpar ma-
teriais ou itens que foram descartados de canteiros de obras ,
como: escadas, banquetas, portas e esquadrias, para compor
de forma aconchegante.
Outra maneira de aplicar este material é na hora de compor
um jardim cheio de personalidade. Caminhos feitos de madeira
de demolição, por exemplo, são simpáticos. Neste caso, é pre-
ciso impermeabilizar a parte de baixo das tábuas que irão fi car
assentadas na areia.
A madeira de demolição também traz um toque de acon-
chego quando presente nos pisos , em vigas de sustentação e
em detalhes de ambientes externos. As opções mais ecológicas
de madeira em e vidência são as pro venientes de construções
antigas, depósitos e casas em demolição. Em locais de paredes
brancas, formam uma combinação básica e certeira.
É preciso investir em detalhes que vão tornar única a deco-
ração da casa. E quem resiste ao charme e ao apelo da aplica-
ção destes materiais? Não tenha medo, use a criatividade para
criar novos projetos!
Por Regiane Ivanski
Este tipo de madeira também é utilizada em decks, coberturas e em outros detalhes de ambientes externos
Ad iam mant. Nam neris, ses? Patum dium nocuspicut Cuperti licipsere,
Regiane Ivanski é engenheira civil, designer de interiores e editora do blog Casa com Decoração (www.casacomdecoracao.com.br)
Nos ambientes internos a madeira de demolição traz um toque rústico e confortável
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Janelas amplas aproveitam iluminação natural, trazendo redução no consumo de energia
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32 | Revista Rossi
Morar Bem | Arquitetura
Não é de hoje que diferentes ramos da ar -
quitetura unem esforços para viabilizar
um tipo de construção com pouco impacto
no meio ambiente. Surgida no início dos anos 70, a
arquitetura do futuro prova, agora, que é possí-vel aliar projetos cria tivos ao consumo racional de recursos na turais. A Re vista Rossi conversou
com profi ssionais que compartilham das mesmas
iniciativas no que se refere ao reapro veitamento de
materiais e utilização de revestimentos ecológicos. O
resultado do trabalho de ambos são lares aconche-
gantes. P ara completar , v em ganhando espaço na
construção civil outra forma de consciência ambien-
tal. São os imóveis personalizados que, ao proporem
aos moradores acabamentos sob medida, e vitam o
desperdício de materiais de construção.
REPAGINE O ANTIGOQuando fi nalmente encontrou o apartamento ideal
no litoral paulista, o arquiteto Cássio Pinto , de So-
rocaba (SP), colocou como meta fazer uma reforma
consciente. Para isso, o primeiro passo foi utilizar na
Por Lucas Andrade
Arquitetura do futuroConheça três lares aconchegantes, construídos sem desperdiçar recursos, com iluminação natural e materiais alternativos
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No apartamento de São Paulo (SP), as estantes são de aço patinável, tipo de material com mais resistência à corrosão que o aço comum
A estante tem estrutura em madeira de demolição
33www.rossiresidencial.com.br |
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34 | Revista Rossi
Morar Bem | Arquitetura
Resina comum na composição de tintas de azulejo que, como todo produto químico, é poluente. Por esse motivo, uma versão desse produto, à base de água, é uma opção menos agressiva quando comparada ao epóxi
BANCOSOriginalmente eram cachepôs feitos com madeira de demolição. Para transformá-los em assentos, o arquiteto Cássio Pinto eliminou as rodinhas e fi xou futons com velcro.
Estruturas de madeira (ou de fi bra) feitas para receber vasos de plantas
Espécie de almofada (ou colchão) baixa, de tradição japonesa. Possuem, em média, 5 cm de altura
decoração dos 68 m² do imó vel materiais reaprovei-
tados. “O painel da sala , por exemplo, foi elabora-
do com madeira de demolição . As tábuas vieram de
casas desmontadas no Paraná e eram originalmente
pintadas de azul esv erdeado. Decidi manter a cor ,
que tinha tudo a ver com o clima praiano do Guaru-
já”, descreve o profi ssional.
A pouca entrada de luz no imóvel era um proble-
ma que incomoda va Cássio e ainda aumenta va de
forma signifi cativa o consumo de energia elétrica.
A saída foi instalar um grande espelho em uma das
paredes da sala, o que potencializou a luminosidade
natural do ambiente. “Aproveitei ainda o espaço do
espelho para fi xar um adesiv o com algumas frases
que faz bem ler no dia a dia”, completa Cássio.
A cozinha também sofreu intervenções para au-
mentar a claridade do apartamento. Revestida ante-
riormente por pastilha verde-escura, a área destina-
da ao preparo de alimentos ganhou paredes brancas
para turbinar o refl exo de luz. “Um truque foi pintar
as paredes com tinta de azulejo, que é mais resisten-
te. Usei a versão à base de água, que é um substituto
para o epóxi”, ensina Cássio. O arquiteto, entretanto,
preservou apenas uma faixa do antigo revestimento
de pastilhas, o que setorizou a área da cozinha e dei-
xou o ambiente mais charmoso.
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KITS DE ACABAMENTOAlém de evitar o consumo de recursos naturais, o imóvel personalizado propiciou economia para Salati. “Eu teria gasto 50% a mais se precisasse reformar um apartamento recém-comprado”, conta.
CONSUMO CONSCIENTEA preocupação com o meio ambiente é uma constan-
te no dia a dia profi ssional do empresário Romeu de
Jesus Salati. Dono de uma empresa que fabrica fo-
gões industriais a partir da sucata de automóveis, Sa-
lati se empenha em dar novo uso para materiais des-
cartados. Quando decidiu comprar um apartamento
em São P aulo (SP), o empresário passou a procurar
projetos nos quais também não ocorresse o desper -
dício. A escolha foi pelo condomínio Mont Serrat, da
Rossi, localizado no bairro do T atuapé. “Assim como
em outros imóveis da Rossi, o próprio morador per -
sonaliza o apartamento escolhendo kits com o aca-
bamento desejado. Com isso, evita-se ter que trocar
todo o piso quando o apartamento é entregue. Esse
tipo de inicia tiva na construção civil é excelente,
porque diminui o desperdício de materiais e garante
economia fi nanceira”, analisa o morador.
No seu novo apartamento, o espaço gourmet
foi a área que recebeu uma atenção especial. Como
adora receber os amigos para uma tarde de chur -
rasco nos fi nais de semana, o empresário escolheu
o melhor piso do kit e optou por tomadas extras
para ter mais conforto com o fogão elétrico . “De-
pois de uma semana trabalhando , nada melhor do
que descansar em um ambiente tranquilo. Por esse
motivo, foi fundamental optar por bons produtos de
acabamento”, garante.
SALA E COZINHA INTEGRADOSLourenço Gimenes, arquiteto do escritório F orte, Gi-
menes & Marcondes F erraz, remodelou um aparta-
mento da década de 40, no Paraíso, bairro paulistano.
O ambiente ganhou ares contemporâneos. Na sala, o
arquiteto decidiu manter os pilares em concreto apa-
rente e apro veitou as grandes janelas para conse-
guir uma iluminação natural. “A luz toma todo o espa-
ço de convívio e confere amplitude, além de ser um
destaque importante neste projeto”, explica Lourenço.
Outro detalhe da sala são as estantes feitas em aço
patinável, que dispensa manutenção e uso de pro-
dutos químicos poluentes. “O ambiente ganha estilo
único com a presença deste ma terial que, ao longo
do tempo, deixa a cor de ferrugem mais aparente”,
defi ne o arquiteto. Além disso, este tipo de aço é um
produto 100% reciclável, caso o apartamento seja
remodelado no futuro.
O painel de madeira de demolição permite integrar a cozinha e a sala por meio de suas largas janelas
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“Há pouco mais de dois anos, quando a designer Luiza Ruberti comprou seu apartamento em Pinheiros, zona oeste paulista, fui convidado para fazer a reforma. A proprietária, que adora cozinhar, não se sentia confortável na antiga cozinha, repleta de armários e muito apertada. Minha proposta foi integrar a cozinha à sala de jantar. Removemos os armários e projetamos nesta parede um painel de azulejos antigos , o que deu um estilo vintage à cozinha. Em seguida, demolimos parte da bancada de granito. O que sobrou dele serviu de acabamento para a no va bancada. Além do reaproveitamento do granito, deixamos ali a mesma cuba de metal. Para completar, projetei uma prateleira de apoio para livros e acessórios de culinária. Nela foram instaladas lâmpadas dicroicas que garantem luz dirigida à bancada. O restante da parede foi pintada num tom de verde intenso.”
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Cozinha integradaA cozinha de 10 m² ganhou um painel de azulejos antigos, prateleira de apoio e uma nova bancada de granito
Décio Navarro, designer de interiores e arquiteto responsável pelo projeto.
Dicroica: tipo de lâmpada que refl ete a parte visível da radiação e absorve a parte infravermelha. Vintage: estilo que faz refe-rência ao que era usado entre as décadas de 20 e 60.
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Meu Projeto
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Morar Bem | Decoração
Lembranças de viagens, objetos únicos e criados por artesãos. São deta-
lhes que fazem a diferença na decoração do novo lar e conferem iden-
tidade ao seu cantinho . Seja uma decoração moderna ou tradicional,
opções não faltam pelo Brasil. Alguns ambientes da casa ganham objetos e
móveis artesanais, o que também incentiva e apoia este tipo de trabalho pelo
País afora.
Para o arquiteto Bernardo Schor, existe hoje uma forte tendência de va-
lorização das peças artesanais. “Elas acabam sendo foco de admiração , são
praticamente exclusivas, pois nem sempre v ocê as encontra em qualquer
loja, além de terem cunho social”, destaca.
Já para a designer Delaine Romano, o artesanato ainda é uma opção nova
na arquitetura e decoração. “Apesar de morarmos em uma cidade cosmopoli-
ta como São Paulo, são poucas as opções de lojas ou fornecedores engajados
na ideia de oferecer produtos e serviços nesta área”, afi rma.
TOQUE PESSOALEm sua busca por encontrar estabelecimentos com esse foco, a designer De-
laine conheceu o Ponto Solidário, associação sem fi ns lucrativos que valoriza
o artesanato brasileiro e promove a inclusão social. Foi justamente na sede da
associação, onde funciona uma loja, que Delaine encontrou cerâmicas, cesta-
rias, luminárias, artigos decorativos, livros, CDs, enfi m, peças que trouxeram
um toque pessoal para seu apartamento.
Essa paixão da designer por peças do artesana to brasileiro, não vem de
hoje e, mais do que isso , não se limita a um “simples” estilo de decoração .
Por Eliane Barros
Saiba como decorar seu lar com objetos que dão um toque especial para os ambientes
Brasilidades artesanais
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A mesa com estrutura de bambu e o sofá utilizando cipó garantiram um ar personalizado à sala
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Desde 1998, Delaine trabalha diretamente com a reciclagem de papel junto a
um grupo de catadores de uma cooperativa na região de Pinheiros, na capital
paulista. Os catadores coletam móveis que seriam descartados. “Muitos des-
ses objetos vêm em estado de conservação bom, outros nem tanto. Para que
possamos recuperá-los, iniciamos uma ofi cina de restauro e reciclagem na
própria cooperativa”, explica a designer, ressaltando a importância de tornar
nossa cidade menos geradora de resíduos e com maior reaproveitamento de
matéria-prima.
Os novos móveis e objetos decorativos, reciclados por Delaine e pelos ca-
tadores, são comercializados no Ponto Solidário. Uma união entre os artesãos
e o mercado consumidor , que mostra que a decoração está cada v ez mais
aberta a levar para os ambientes de casa peças diferenciadas das comercia-
lizadas em lojas convencionais.
A designer Delaine Romano expressa sua paixão pelo artesanato brasileiro criando cerâmicas, cestarias e restaurando objetos
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PASSO A PASSOAntes de iniciar uma decoração artesanal em casa, Bernardo Schor aconse-
lha defi nir que estilo você gostaria de adotar nos ambientes. Em seguida, é
preciso sair em busca de materiais que combinem entre si, sempre usando
o bom senso.
Em um mesmo ambiente, vale harmonizar cerâmica, crochê e tricô , por
exemplo, com madeira de demolição, que é sempre bem-vinda. “Usamos
também a laca fosca em cores neutras, pois combinam com tudo . Outro
material que sempre encaixa bem é o vidro , tanto incolor quanto pintado”,
sugere Schor. Lembre-se, ainda, de valorizar o ambiente com cores e luzes,
além de avaliar a praticidade dos móveis e objetos. “Com certeza o resultado
vai ser satisfatório”, garante o arquiteto.
E assim foi no projeto de uma varanda de 25 m 2 que Schor decorou
para uma família que adora receber amigos em seu apartamento, no Rio de
Janeiro (RJ). Nele, o arquiteto lançou mão de ma teriais naturais como cipó,
bambu, folhas de bananeira e fi bras, além de peças feitas artesanalmen-
te. “Ficou um espaço descontraído e, ao mesmo tempo, atual. Tivemos um
resultado aconchegante, alegre, prático, sem deixar de ser elegante”,
afi rma o arquiteto, revelando que o uso desses ma teriais agrada muito aos
olhos de quem vive na casa.
ASSOCIAÇÃO PONTO SOLIDÁRIOFundada em 2002, comercializa a produção artística e artesanal de diversas ONGs do Brasil, cooperativas, comunidades regionais, povos indígenas, entre artistas e outras instituições afi ns. www.pontosolidario.org.br
Resina obtida de plantas originárias do Oriente. Adere a vários tipos de materiais, como bambu, madeira, metal, couro e fi bras naturais. Por isso, a laca é muito utilizada na restauração de móveis
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Entrevista
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Um dos pioneiros brasileiros na promoção da sustentabilidade sócio-ambiental, Helio Mattar, à frente do Instituto Akatu, propaga a ideia de que o ato de comprar precisa ter como paralelo a satisfação
Por Thiago Moreira Fotos Érico Hiller
Consumo consciente
Por meio do consumo consciente é que as pessoas poderão ga-
rantir a sustentabilidade do uso de recursos na turais e das
relações sociais no futuro . É nesse preceito que se baseia o
trabalho de Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.Em busca de uma sociedade sustentável desde o fi nal dos anos
80, quando ajudou a fundar a ONG P ensamento Nacional das Ba-
ses Empresariais (PNBE), Ma ttar tem como parceiros a imprensa,
companhias e comunidades em geral, para difundir sua proposta.
Agora, ele quer entrar em escolas para mostrar que o equilíbrio no
consumo traz oportunidades para pessoas e empresas coexistirem
em um mundo sem maiores problemas climáticos e de violência, e
com disposição de matérias-primas.
A seguir, em bate-papo com a Revista Rossi, Mattar conta por
que acredita no aumento da já notá vel percepção brasileira de
que vale a pena, sim, remodelarmos nossas ligações com produ-
tos e serviços.
Revista Rossi Como foi seu env olvimento com o tema sus-tentabilidade?Helio Mattar Foi um processo de três fases. No fi nal dos anos
80, eu e um grupo de empresários criamos a ONG P ensamento
Nacional das Bases Empresariais. Já de olho nas causas sócio-am-
bientais estabelecemos diálogo entre as companhias e clientes,
fornecedores, funcionários e investidores. Depois, em 1998, parte
dessa organização fundou o Instituto Ethos, abordando as com-
panhias como agentes que de veriam buscar retorno não só para
acionistas, mas para todas as partes em torno delas. F inalmente,
há dez anos criamos o Instituto Akatu, que busca conscientizar o
cidadão sobre a necessidade de se consumir pensando no coleti-
vo e no longo prazo, além de medir o impacto sócio-ambiental do
uso que ele faz dos recursos em geral.
RR No dia a dia, qual é o trabalho do Instituto Akatu?Helio Mattar Desenvolvemos um conjunto de pedagogias e con-
teúdos para cinco públicos diferentes. O primeiro deles é a publi-
cidade, onde transmitimos a ideia de que todos nós somos agentes
transformadores da sociedade ao consumirmos. Já o segundo , são
os meios de comunicação em geral e seus formadores de opinião.
Em terceiro, temos um grupo de 80 empresas que nos apoia
fi nanceiramente e dissemina o consumo consciente em meio aos
seus clientes, funcionários e fornecedores. Além disso, com foco
em ações mais educativas que de comunicação, mobilizamos os
indivíduos para praticarem o conceito de sustentabilidade.
Instituto Akatu: organização não-governamental fundada há 10 anos para orientar os consumidores a fazerem compras de olho no longo prazo e na coletividade
Instituto Ethos: organização sem fi ns lucrativos que, desde 1998, auxilia as empresas na análise das práticas de gestão, com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável
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Entrevista
No Akatu acreditamos que as empresas terão
de atuar em conjunto se relacionando e agindo
transparentemente com seus clientes
E, por fi m, falamos diretamente para líderes de comunidades,
que multiplicam o conceito de compra consciente. Nos últimos
dois anos, por ex emplo, capacitamos 3.200 multiplicadores
de uma grande rede de supermercados e de varejo, e essas pes-
soas fi zeram o mesmo com outros 85 mil funcionários em 480
lojas de 17 Estados brasileiros. Agora, começamos a atuar dire-
tamente em escolas, junto a alunos de 11 a 15 anos. Queremos
que professores usem temas ligados à sustentabilidade ao pas-
sar as matérias.
RR Como era e como é visto o trabalho do Akatu?Helio Mattar Passamos de “loucos” a “visionários”. Até por volta
de 2007, ainda viam em nosso trabalho contradição entre o impul-
so e a consciência do consumo . Como perceberam que a própria
noção do impacto do consumo pode mudar nossa maneira de pen-
sar, e que o Aka tu aposta no indivíduo como origem da solução ,
gradualmente passamos a ser procurados pelas empresas, interes-
sadas em saber o que elas poderiam fazer.
RR De 2006 para cá, o consumo pessoal cresceu bastante no Brasil. Qual a relação disso com o processo de conscientiza-ção das compras?
Helio Mattar Consumir conscientemente não é consumir menos,
mas de maneira diferente, seguindo outra equação . Sempre que
possível, é interessante darmos preferência a conteúdos virtuais
em detrimento dos físicos, a produtos locais, durá veis, renováveis
e ao uso compartilhado das coisas, com vistas sempre ao impacto
gerado na compra e no uso e descarte de mercadorias. Olhar para
isso é importantíssimo , pois não há condições sócio-ambientais
para todos terem tudo em excesso.
RR O que leva as pessoas a consumirem?Helio Ma ttar A felicidade, por ex emplo, termo explicado pelo
Akatu como vida plena de signifi cado e realizações. Estamos pas-
sando pelo momento em que temos a oportunidade de mudar o
costume de consumir exageradamente, levando esse valor em con-
ta. Para tal mudança ocorrer, as pessoas precisam se desvencilhar
dessa roda-viva de consumo e trabalho e olhar para o que realmen-
te é importante na vida delas. Consumir , claro, é necessário para
nos mantermos materialmente vivos e bem, mas o que importa, de
fato, são as emoções e as relações que temos.
RR A felicidade é bem representada no Brasil por meio de elementos como artes e esportes. É possível dizer que o País Fo
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À esquerda, o símbolo do Instituto Akatu (www.akatu.org.br). Abaixo, palestra do Akatu que apresentou o tema “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade”, ocorrida em dezembro de 2010, em São Paulo (SP)
pode servir de modelo ao usá-los como ferramentas para a conscientização do consumo?Helio Mattar Sim. Não é à toa que os estudos sobre o nível de
felicidade das nações nos apontam como sendo mais felizes que
norte-americanos e europeus. Só que esse contexto positivo não
combina com a situação na qual as pessoas precisam trabalhar
mais para pagar dívidas cada vez maiores. Para elas, consumo não
é satisfação, mas sim, insatisfação.
RR Como as empresas estão vendo essa necessidade de mu-dança no consumo?Helio Mattar Em janeiro estive no Fórum Econômico Mundial, em
Davos, na Suiça e ouvi de ex ecutivos de grandes multinacionais
que não há como pensar em planeta sustentá vel economicamente
e a longo prazo sem o equilíbrio sócio-ambiental. Depois da crise
fi nanceira de 2008, as maiores corporações do planeta acordaram
para o fato de que de tal harmonia depende a diminuição da vio-
lência e da garantia de existência de recursos para seguirmos con-
sumindo no futuro.
RR Você acha que grandes empresas têm mais responsabili-dade na promoção da sustentabilidade?Helio Mattar As companhias de maior porte realmente têm mais
poder na execução dessa tarefa, algo esperado pelo consumidor. Por
outro lado, vejo que as próprias pessoas estão mudando para me-
lhorar sua postura ao comprar, e os executivos têm percebido isso.
No Akatu acreditamos que as empresas terão de atuar em conjunto,
relacionando-se e agindo de modo transparente com seus clientes.
Haverá acertos e erros, mas, assim, as pessoas terão como a valiar
a reputação das marcas, antes feita pela publicidade e, agora, for -
mada por meio das várias esferas de interlocução nas companhias.
RR Quanto à relação entre o poder público e o estímulo à sustentabilidade. Como estamos?Helio Mattar O poder público precisa fazer campanhas para for-
talecer a prá tica da sustentabilidade em escolas públicas e pri-
vadas, e aumentar as ações como a recente promulgação da Lei de Resíduos , aprovada após 20 anos de discussões. P or isso, o
Akatu vai buscar entrar nos estabelecimentos de ensino. Mas, na
verdade, quem vai acabar se empenhando mais nesse conv enci-
mento das autoridades será a própria população.
Lei de Resíduos: aprovada em 2010, regulamenta a destinação dos lixos produzidos. A política
incentiva a reciclagem e a compostagem – transformação do lixo em adubo – e proíbe a
coleta de recicláveis em lixões
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Sua horta de temperos está pronta! Aproveite então para regá-la. Boa colheita!
Forre a argila com a manta de bidim, para que a terra não pe-netre na argila. Caso contrário, as raízes podem apodrecer.
Preencha um terço da jardineira com a argila expandida. Ela vai ga-rantir o dreno da água, para que as plantas não fi quem encharcadas.
Com a ajuda da pá de jardineiro, coloque a terra orgânica. Em seguida, ajeite a terra, quebrando com a mão eventuais caroços.
Retire as mudas dos vasinhos com cuidado para não destruir os torrões que envolvem as raízes.
Coloque as mudas, uma a uma, na jardineira. Elas devem fi car lado a lado, com um espaço de dois dedos entre elas.
Para fi nalizar, ajeite os pedriscos na superfície da terra. Eles garantem um belo efeito visual.
Complete a jardineira com terra, cobrindo as raízes e deixando espa-ço para os pedriscos.
8DICAS DE CUL TIVO: • Certifi que-se de que o local escolhido para a jardineira receba luz solar quatro horas por dia. • Manjericão, cebolinha e oré-gano devem ser regados diariamente (sem enchar-car) e, de preferência, à tarde. • Caso escolha ou-tras espécies, fi que atento, pois algumas têm raízes que destróem as de outras plantas, como a hortelã e a salsinha. • Conheça espécies que convivem bem: alecrim, tomilho e sálvia / anis, carqueja e sálvia / manjericão, manjerona e cebolinha.
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Horta de temperosAprenda a fazer uma jardineira para seus temperos preferidos. E aproveite para tê-los sempre fresquinhos e à mão
Material: • 1 muda de manjericão • 1 muda de cebolinha • 1 muda de orégano • 1 regador • 1 jardineira (14 cm x 17 cm x 44 cm) • 1 manta de bidim* (17 cm x 44 cm) • 1 pá para jardinagem • argila expandida • terra orgânica • pedriscos brancos * Feita de poliéster e utilizada para drenar a água. • Escolha uma jardineira que já venha com furos e terra orgânica já
adubada. • Todos os itens podem ser encontrados em lojas de jardinagem. • As mudas são vendidas em vasinhos de plástico
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Faça Você Mesmo
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Fita-fi lme é um plástico fi no e transparente usado para embalar alimentos. Pode ser encontrado em supermercados.
APROVEITAMENTO POR INTEIRO:
CascaContém mais proteínas e mais
vitamina C do que a própria
polpa da fruta. A vitamina C é
importantíssima na manutenção
da nossa defesa imunológica.
Utilização:doces, refogados, cocada
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Por Bartira Betini
Saiba o quanto ganhamos em saúde aproveitando todas as partes das frutas, legumes e verduras
Gastronomia
Muitos alimentos podem ser usados integralmente. A casca, a semente,
os talos são normalmente jogados fora, mas eles têm seu valor . “Os alimentos podem ser aproveitados como um todo. O importante
é utilizar a criatividade para elaborar novas preparações saborosas e sau-dáveis”, diz Camila Mendes Kneip, nutricionista da ONG Banco de Alimentos,
que realiza o trabalho de “colheita urbana”, que arrecada excedentes de produ-
ção de alimentos e os distribui para instituições fi lantrópicas.
É importante a utilização de cascas, talos, sementes e folhas, pois o uso inte-
gral, além de diminuir os gastos com alimentação e melhorar a qualidade nutri-
cional do cardápio, reduz o desperdício de alimentos, e torna possív el a criação
de novas receitas. Essas partes não convencionais do alimento, que iriam para o
lixo, podem ser bem preparadas, servindo para suprir a carência de nutrientes no
organismo, e tornando o cardápio mais saudável e criativo.
Camila aconselha conservar cascas, entrecascas, talos, sementes e folhas, em
saquinhos separados e fechados na geladeira, devendo ser utilizadas em até 48
horas neste tipo de armazenamento. “Embrulhe em porções pequenas, separa-
damente, em fi ta-fi lme. Etiquete-as com o nome do alimento e a data e congele-
as. Vale lembrar que dessa forma poderão ser utilizadas no período de a té um
mês”, ensina.
Alimentos por inteiro
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EntrecascaRica em potássio, que
auxilia no combate às
câimbras.
Utilização:Usada para fazer canelone
e drinques
SementeRica em fi bras que auxiliam
no bom funcionamento
do intestino e na diminuição
de colesterol.
Utilização:Torrada e paçoca doce
PolpaRica em licopeno, que possui ação
antioxidante protegendo as células
contra os radicais livres. Possui
também vitaminas do complexo B e
sais minerais: cálcio, fósforo e ferro.
Utilização:Mousses, geleias, molhos, sucos
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Alimente-se Bem
www.sesisp.org.br
ONG Banco de Alimentos
www.bancodealimentos.org.br
Fonte: Rosineia Aparecida Bigueti, nutricionista do Programa Alimente-se Bem, do SESI-SP, criado em 1999 com o objetivo de falar sobre o aproveitamento integral dos alimentos, por meio de cursos que possuem duração de 10 horas, oferecidos em 42 unidades do SESI-SP.
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Gastronomia
Mandioca com talos gratinados
Ingredientes
Massa:
• 1 kg de mandioca cozida
• 2 colheres (sopa) de margarina
• ½ litro de leite
Recheio:
• Talos e folhas de espinafre, beterraba,
couve fl or e nabo;
• 2 colheres (sopa) de óleo;
• Alho, cebola picadinha e sal a gosto.
PreparoBater a mandioca no liquidifi cador até formar
um purê. Levar ao fogo junto com a margarina
até ferver, com sal a gosto. Reservar. Fazer um
refogado com alho, cebola e talos. Colocar em um
refratário metade do purê de mandioca, depois o
refogado de folhas e, por último, a outra metade
do purê. Levar ao forno (180 ºC) para gratinar
por 10 minutos. Rendimento: 10 porções. Fonte:
ONG Banco de Alimentos.
MaracujáA casca do maracujá é rica em fi bras, que auxiliam na redução dos níveis de colesterol
sanguíneo, colaborando com a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares. Ela
também melhora as funções intestinais.
Utilização:
• POLPA – sucos, bolos, mousses, geleias, fl ans
• CASCA – doces, refogados
AbóboraAbóbora ou jerimum é fruto da aboboreira, cuja origem é a América do Sul. Seu tamanho
e formato variam conforme a espécie e a coloração. Pode ser: verde, amarela, vermelha,
branca, alaranjada ou com listras coloridas, e sua superfície lisa ou rugosa.
Utilização:
• POLPA – refogados, doces, pães, bolos, saladas
• CASCA – saladas, tortas, doces, refogados
• SEMENTE – torrada, pode ser acrescentada em várias preparações ou consumidas como
complemento alimentar, pois é rica em nutrientes como vitaminas e minerais.
COMO NÃO DESPERDIÇAR OS ALIMENTOS
• Os talos de couve, agrião, beterraba, brócolis e salsa, entre outros, contêm fi bras e devem ser aproveitados em refogados, em recheios, no feijão e na sopa;
• Você sabia que os talos do agrião contêm grande concentração de ferro, cálcio e vitamina C?
• As folhas da cenoura são ricas em vitamina A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas ou picadinhas em saladas;
• A água do cozimento das batatas, beterraba, cenoura, entre outros, acaba concentrando as vitaminas que dissolvem na água. Aproveite-a para purês, arroz e gelatinas;
• As cascas da batata e da mandioquinha, depois de bem lavadas, podem ser assadas em forno ou fritas em óleo quente e servidas como aperitivo;
• A casca da laranja é rica em cálcio e pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz doce e cremes. Podem ser as lascas ou ralada;
• A parte branca (entrecasca) da melancia e do melão é rica em fi bras e potássio e pode ser usada para fazer doces e em recheios salgados;
• Com as cascas das frutas (ex: goiaba, mamão, abacaxi, etc), pode-se preparar sucos batendo-as no liquidifi cador. O bagaço (que sobra na peneira) deste suco pode ser aproveitado para preparar brigadeiros e bolos;
• Utilize a casca do limão em preparações doces e salgadas, mas não chegue à parte branca, pois ela é amarga e pode prejudicar o sabor.
Fonte: ONG Banco de Alimentos
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Viagem
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O turismo é um dos setores mais importantes na economia de
muitas cidades brasileiras. Nestes locais, a visita de pessoas
de fora da cidade passa a ser um dos pilares do desenvolvi-
mento social, geração de emprego e renda. Para que isso ocorra de
forma correta, o foco atualmente passou a ser no turismo consciente.
Ao mesmo tempo em que ele a tende às necessidades do presente,
também protege e amplia as oportunidades para o futuro.
A seguir, a Revista Rossi mostra alguns projetos de capitais
brasileiras que se preocupam em oferecer a trações turísticas de
forma organizada e responsável. Ao visitar essas cidades você vai
encontrar lindas paisagens naturais, preservação de áreas verdes
e projetos de re vitalização em andamento . Uma bela programa-
ção de férias ou para o fi m de semana.
RECIFEConhecida por seu patrimônio histórico e também pelas praias, a capital pernambucana vem se organizando em encontros para
que a população discuta e v ote em diretrizes para a exploração
do turismo na cidade. Dentre os programas realizados pela
sociedade, há o projeto Recifense Praticante, que visa a facilitar
e estimular a população a conhecer melhor a cidade, com a
criação de roteiros turísticos nas comunidades. Os passeios têm
como meta engajar a população , para que ela valorize, saiba
preservar e transmitir para as outras gerações os a trativos
naturais e culturais da cidade, presentes de forma pulsante nas
ruas de Recife. Um dos destaques é o Museu de Arte Moderna
Aluísio Magalhães e o Instituto Ricardo Brennand, além dos
festivais de cinema, de dança e de teatro.
FORTALEZACada vez mais, a capital cearense organiza e ventos e tem inicia-
tivas para discutir e aplicar ações conscientes no setor turístico .
Fortaleza sediou, em 2008, o II Seminário Internacional de Turismo
Sustentável e, no ano seguinte, a cidade ganhou seu primeiro plano
de desenvolvimento nesta área.
Turismo diferenciadoConheça as iniciativas de seis capitais brasileiras para tornar a atividade turística uma aula de civilidade
Por Luís Souza
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Viagem
O objetivo foi estabelecer ações e prioridades para o crescimento
desse setor na região . O plano inclui interv enções nos 30 km de
beira-mar de Fortaleza. São ações de urbanização e construção de
ciclovias em praias famosas, como a Praia do Futuro. Já na Praia de Iracema, próxima ao centro da cidade, a proposta é rea vivar
o patrimônio histórico.
CUIABÁA capital mato-grossense, uma das sedes da Copa de 2014, é ponto
de partida para dois paraísos ecológicos brasileiros: a região Norte
do Pantanal e a Chapada dos Guimarães. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que combina cerrado, cânions e belas formações rochosas, fi ca apenas a 65 quilômetros de Cuiabá. O
parque passa atualmente por um processo de revitalização formu-
lado com base no ecoturismo.
O objetivo é incentivar a visitação e, ao mesmo tempo, fi scalizar
a exploração dessas áreas. Trilhas serão mais bem sinalizadas e ha-
verá capacitação de profi ssionais para auxiliar os visitantes. Além
disso, está pre vista a construção de no vos restaurantes, pousadas,
mirantes e um teleférico, sempre respeitando as normas ambientais.
CURITIBANa capital paranaense, a preocupação com o meio ambiente é
antiga. Tanto que a cidade fi cou famosa por seu efi ciente sistema
de transporte público, suas inúmeras praças e seus parques bem cuidados, como o São Lourenço, que antes era uma fábrica
de cola e deu lugar a um Centro de Cria tividade, com cursos,
ofi cinas e espaços para exposições. Seu lago é cercado por ma ta
nativa e é um lindo passeio pela cultura local.
Curitiba também mereceu em 2010 a distinção de metrópole
mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo
apresentado na Cúpula Climá tica Mundial de Prefeitos, realizada
no México. Um dos tradicionais pontos turísticos da cidade, o Jar-dim Botânico, completa, em 2011, vinte anos e tem atrações como
a estufa em metal e vidro, o museu botânico , mata nativa, tri-
lhas e o espaço cultural do pintor Frans Krajcberg.
No turismo, a cidade também mostra o caminho a ser seguido.
E, pensando na Copa de 2014, já obte ve recursos para desenvol-
ver projetos novos de responsabilidade com as gerações futuras.
Dentre eles, o Parque Barigui, um dos maiores da cidade, é um
dos preferidos para as caminhadas diárias do curitibano à beira
do lago. Tem espaços para exposições e eventos, museu do auto-
móvel e esportes.
FLORIANÓPOLISAs montanhas , dunas , praias e lagoas fazem da capital ca ta-
rinense uma joia, com a trações do norte ao sul da ilha, como as
areias de Cacupé, onde deságuam dois pequenos riachos vindos Foto
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das montanhas. P ara que ela continue brilhando , a cidade v em
discutindo os impactos do turismo conv encional. Em 2009, por
exemplo, Florianópolis sediou a 2ª edição do ArchitecT our – Se-
minário Internacional de Arquitetura para o Turismo, que debateu
a falta de planejamento das cidades e a necessidade de discutir
também políticas públicas de valorização da cultura e preserva-
ção do meio ambiente. Além do esforço do poder público, Florianó-
polis também conta com o engajamento da sociedade. É o caso da
ONG Instituto Ilhas do Brasil, que oferece cursos de capacitação
em turismo de base comunitária. Vale a pena conhecer.
MANAUSPrincipal metrópole da região da Floresta Amazônica, Manaus ne-
cessita de turismo responsável para manter seu maior patrimônio:
a natureza. Os turistas chegam à cidade em busca de passeios de
barco por grandes rios ou igarapés , contato com tribos indí-genas e comunidades ribeirinhas, no Parque dos Igarapés.
E Manaus dá exemplo. Desde 2009, participa da Reunião do
Conselho Mundial da CGLU (Cidades e Governos Locais Unidos). A
entidade agrega representantes de 127 países. A capital do Ama-
zonas tem um assento no grupo defensor de que o turismo de ve
ser solidário e promo ver inclusão social, e propõe a criação de um
centro internacional de excelência em turismo . Ações necessárias
que Manaus está colocando em prática.
SERVIÇO
CUIABÁ
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251) – km 51
(65) 3301-1133 – www.icmbio.gov.br/parna_guimaraes
CURITIBA
Centro de Criatividade
Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço
(41) 3313-7192
www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br
Jardim Botânico
Rua Engenheiro. Ostoja Roguski, s/n°
(41) 3362-1800
www.curitiba.pr.gov.br
Parque Barigui
BR 277 – Rodovia do Café, Km 0 – Santo Inácio
(41) 3335-1440 – www.viaje.curitiba.pr.gov.br
FLORIANÓPOLIS
Praia do Cacupé
Localizada a 11 km do centro de Florianópolis,
Norte da Ilha – www.pmf.sc.gov.br
ONG Instituto Ilhas do Brasil
Espaço Arquipélago
Rua Abelardo Otacílio Gomes, 193 – Pântano do Sul
(48) 3238-9960 – www.ilhasdobrasil.org.br
FORTALEZA
Praia do Futuro e Praia de Iracema
www.fortaleza.ce.gov.br
MANAUS
Parque dos Igarapés
www.parquedosigarapes.com.br
RECIFE
Recifense Praticante
www.recife.pe.gov.br
Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães
Rua da Aurora, 265 – Boa Vista
(81) 3355-6870
www.mamam.art.br
Instituto Ricardo Brennand
Alameda Antônio Brennand – Várzea
(81) 2121-0352
www.institutoricardobrennand.org.br
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Destaque do Mês
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Charme, estilo e conforto à beira-mar
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Destino exclusivo na orla gaúcha, a praia de Atlântida se prepara para abrigar o novo condomínio da Rossi Por Caroline Marques
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Destaque do Mês
X angri-Lá, no litoral norte do Rio Grande do Sul, está a cerca
de 130 km de Porto Alegre. O município reúne nove balne-
ários, entre eles, o Atlântida. Sinônimo de estilo e requinte,
este foi fundado em 1951 como o primeiro balneário planejado do
Brasil. Desde então, suas belas paisagens, a extensa área verde e a
vida social agitada conquistaram os veranistas.
A região é frequentada por famílias que buscam abrigo sob a
sombra de barracas coloridas, marca registrada de suas praias, e
por jovens que chegam ali em busca das ondas criadas pela Plata-
forma de Atlântida. Pioneira na América do Sul, a pla taforma que
se estende por 300 metros mar adentro originou um banco de areia
que fez o fundo do mar transformar -se, formando ondas perfeitas
para a prática do surfe.
MORADA PRAIANAÉ neste local que a Rossi vai implantar um condomínio em que as
unidades já serão v endidas prontas, ao inv és de lotes. O projeto
se estende por uma área total de 170 mil m², vizinha ao P arque
Mãe Natureza e a um quilômetro da orla marítima. A A venida
Central, com muitas opções de gastronomia, compras e lazer, e a
Avenida Paraguassu, outra famosa área comercial, fi cam a ape-
nas alguns minutos do Rossi A tlântida. Dali é possível avistar
também o Morro da Borússia.
Planejado não só para o uso no veraneio, mas para ser usu-fruído o ano todo, o Rossi Atlântida é ideal para quem deseja aproveitar o melhor do litoral gaúcho, com comodidade e sem preocupação. Para aqueles que gostam de chegar em casa e ter o
trabalho apenas de girar a chave, o Rossi Atlântida oferece serviços
de conveniência, infraestrutura completa e muitas opções de lazer.
INSPIRAÇÃO URUGUAIAO Rossi Atlântida foi inspirado em Punta del Este, uma das praias
mais luxuosas do Uruguai. Foi de lá que o arquiteto responsável
pelo projeto , P edro Gabriel, troux e a le veza dos ambientes sem
abrir mão da sofi sticação, fazendo uso de madeiras e pedras na tu-
rais, reboco rústico e paredes pintadas em branco.
Os futuros moradores podem escolher entre qua tro tipos de
residências: giardinos (unidades térreas com jardins priva tivos),
terrazzas (unidades com sacada), coberturas (unidades com dois
andares, com solarium no piso superior) e casas de dois andares
(com jardim privativo). Elas podem ter 2, 3 ou 4 dormitórios, todas
com vista para um enorme lago artifi cial.
Leveza, sofi sticação e aconchego foram os critérios seguidos
pela arquiteta Patrícia Anastassiadis na decoração do giardino de
quatro dormitórios com living estendido. “Por estar no litoral, bus-
quei inspiração no mar , na areia e no sol e troux e tecidos azuis,
mobiliários claros e o uso intenso da madeira. Esta última foi uti-
lizada no piso e no teto do living e tornou este um ambiente mais
acolhedor”, ressalta a arquiteta. E, para tornar a área social mais
ampla, Patrícia abriu um dos dormitórios para a sala.
Raul Pêgas, arquiteto que decorou as áreas comuns, também
se inspirou no ambiente praiano . “As extensas áreas comuns no
Rossi A tlântida permitem compor belos espaços com mobiliário
farto, prático e confortável”, conta Raul. O mesmo aconteceu com
a equipe de Benedito Abbud, responsável pelo projeto paisagístico
e urbanístico. “Buscamos inspiração no azul brilhante do lago . O
simples fato de saber que o condomínio seria cercado pelo lago
nos deu a ideia de criar um verdadeiro oásis”, completa Benedito.
Para garantir privacidade, as casas do condomínio têm uma
distância média de 45 metros entre elas. “Já a segurança é garanti- Foto
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da por um sistema integrado com câmeras, circuitos de vigilância
e guarita centralizada”, diz Pedro Gabriel.
PARA APROVEITAR O CONDOMÍNIOA Rossi criou um complexo de lazer com diversas piscinas (com
borda infi nita, com raias de na tação, infantil aberta, coberta e
aquecida) deck molhado; serviço de bar e SPA; salões de festas
gourmet e infantil; restaurante; sala de cinema ; brinquedoteca;
salas de jogos; pub; praças temáticas e xadrez gigante. E, para man-
ter a forma, uma ciclovia com 3.300 metros e um espaço exclusivo
para caminhadas; quadras de fute vôlei e v ôlei de praia; quadra
de saibro; campo de futebol; fi tness externo e interno e sala de
treinamento funcional.
Mas, sem dúvida, o lago é o v erdadeiro destaque do Rossi
Atlântida, já que o condomínio está em seu entorno . “Ele pode ser
usado para esportes náuticos como caiaque, pedalinho e pranchas
a remo, além de pescaria”, explica F ernando Pegoraro, gerente de
célula da Regional Sul. Para aproveitar suas águas serenas, o proje-
to prevê seis piers e quiosques com churrasqueira na beira do lago.
A piscina com raias de natação faz parte das opções de lazer do Rossi Atlântida
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62 | Revista Rossi
Destaque do Mês
PARA CURTIR O MARA Rossi preocupou-se em estender à beira-mar o conforto que vai
proporcionar aos futuros moradores. Um exclusivo Clube de Praia
disponibiliza facilidades e serviços exclusivos.
“Na temporada de verão 2011 nós realizamos uma série de ações
na praia. Para estimular a prática de esporte, por exemplo, cria-mos o grupo Corredores de Praia . Instalamos também pontos de
internet wireless e emprestamos bicicletas aos veranistas. Já o SOS Orla foi uma iniciativa da Rossi que garantiu a implantação de lixeiras e de placas de sinalização ao longo da orla, além da presença dos catadores de lixo”, conta Fernando Pegoraro.
ENERGIA SOLAR E ÁGUA INDIVIDUALNo Rossi Atlântida, a busca pelo conforto se alia à preocupação
ambiental, que está presente na arquitetura, no planejamento e na
construção do condomínio. Entre os principais pontos do projeto há
a predominância da cor branca nas paredes externas, que refl ete
a luz solar , e o alto índice de v entilação cruzada, que diminui a
necessidade do ar-condicionado e garante conforto térmico.
Outro destaque é o uso de energia solar para o aquecimento
da piscina térmica, aquecedores de água à gás nas residências e
sensores de presença em áreas comuns, para diminuição do con-
sumo de energia elétrica. T endência atual é a instalação de vasos
sanitários com acionamento duplo em todas as casas e a medição
individualizada de água, luz e gás. P ara amortecer o impacto das
Rossi AtlântidaLocalização Avenida Central, 2.020 – Atlântida – Xangri-Lá (RS)
Área privativa das unidades de 85 m2 à 336 m²
Telefone (51) 3381-0243
Confi ra outras informações sobre este e outros imóveis no site www.rossiresidencial.com.br
águas das chuvas, foi realizado um baix o índice de ocupação do
terreno, que convive de forma harmoniosa com o lago.
Estas e outras medidas permitiram ao Rossi Atlântida ser um dos pioneiros na obtenção da Etiqueta Nacional de Conserv a-ção de Energia para Edifícios Residenciais , esclarece o gerente
de célula da Regional Sul. Concedida pelo Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica (Procel) e emitida pelo Inmetro
(Instituto Nacional de Metrologia, Norma tização e Qualidade In-
dustrial), a etiqueta é entregue a empresas do mercado de cons-
trução civil. Mais um destaque para o condomínio Atlântida.
Descansar à beira do lago e aproveitar suas águas serenas é um convite ao relaxamentono Rossi Atlântida
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IndusParquet e o projetoJovem Aprendiz. Preocupação com o bem-estarsocial e com o meio ambiente.
São 40 anos de mercado em uma busca constante
pelo equilíbrio entre produzir pisos de qualidade
internacional e respeitar o meio ambiente,
apostando no bem-estar social. Como exemplo,
temos o projeto “Jovem Aprendiz”, que há 9 anos
exerce um papel fundamental na vida de jovens
carentes, inserindo-os na sociedade.
O projeto cresceu e, atualmente, cerca de 20
aprendizes trabalham nas instalações da
IndusParquet, onde recebem salário e comissão
pelas vendas. Para fazer parte da ação, é obrigatório
frequentar a escola, e o desempenho de cada um é
monitorado. Produzem, entre outros itens, o
Multistrato, piso pertencente à linha ecológica.
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64 | Revista Rossi
Lançamentos
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NOVA IGUAÇU - RJ Nome Rossi Diamond Flat / Bairro Centro / Tipo Flat Área das unidades 32,48 m² e 45,37 m² / Número de dormitórios suíte single e suíte double / Mais informações (21) 3433-8000
LONDRINA - PRNome Palhano Business Center / Bairro Gleba Palhano Tipo Comercial / Área das unidades 31 m² a 460 m² Mais informações (43) 3315-8800
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66 | Revista Rossi
Lançamentos
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CAMPINAS - SPNome Rossi Antilhas / Bairro Villa BelaTipo Residencial Vertical / Área das unidades 181 m²Número de dormitórios 3Mais informações (19) 3709-1222
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BELO HORIZONTE - MG Nome Rossi Mais Solares / Bairro Heliópolis Tipo Residencial Vertical / Área das unidades 58,62 m² a 149,30 m² / Número de dormitórios 2 e 3 Mais informações (31) 3293-4282
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RIBEIRÃO PRETO – SP Nome Ideal Jardim Ipiranga / Bairro Jardim América / Tipo Residencial Vertical / Área das unidades 47 m² e 37 m² Número de dormitórios 1 e 2 / Mais informações 4003-0980
RIBEIRÃO PRETO – SP Nome NEO Ribeirão / Bairro Jardim Palma Travassos / Tipo Comercial / Área das unidades 36 m² e 54 m² / Mais informações (16) 3913 - 3335
lancamentos.indd 67lancamentos.indd 67 22/03/11 22:1022/03/11 22:10
Em 30 anos, você engatinhou e ensaiou seus primeiros passos.
E nós iniciamos as a tividades no setor de Construção Civil com foco em imó veis residenciais . Você
aprendeu a andar e começou a superar suas primeiras aventuras. Nós superamos desafi os e lançamos
o Plano 100 que criou condições para diversas famílias conquistarem a casa
própria. Você fez no vas amizades e começou a ampliar seus horizontes . Nós ampliamos nossos
investimentos, ino vamos e abrimos nosso capital ao mercado de ações . Você precisou div ersas v ezes
de ajuda em busca de alternativa. Nós propusemos novas alternativas de moradia e, com o Villa Flora,
criamos um no vo jeito de viv er em comunidade. Você cresceu e conquistou o seu primeiro emprego . Nós
crescemos e conquistamos abrangência nacional. Hoje estamos presentes em
mais de 80 cidades e empregamos mais de 2.700 colaboradores . Você continuou buscando
seu sucesso profi ssional. Se especializou, construiu uma carreira sólida e conquistou o seu espaço. Nós
criamos diversos programas, benefícios e oportunidades voltadas para o desenvolvimento,
crescimento e qualidade de vida. Você se apaixonou e quando percebeu já esta va
fazendo planos: casamento, viagem, casa, fi lhos... Nós também planejamos e criamos a Rossi Vendas,
uma equipe comercial própria, especializada e com alto padrão de a tendimento. Você sonhou,
batalhou e realizou diversos projetos na sua vida. Nós também lançamos projetos inovadores
e de qualidade reconhecida , como o Rossi Praças , Rossi IDEAL e o Rossi Mais . Hoje
fi camos felizes em v er como você amadureceu e como seus sonhos se tornaram realidade. E como v ocê
pode perceber, a sua história é muito parecida com a nossa. Assim como
você, nós estamos preparados para viv er os pró ximos 10, 30, 50 anos . Para a Rossi
nada é detalhe. Nosso jeito de participar da vida de cada brasileiro é entregar o
melhor espaço para que v ocê possa viv er nele a sua realidade. Afi nal, porque mais do que
construir residências e locais de trabalho, nosso compromisso é com projetos de vida.
Dados 3° trimestre de 2010
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Obrigado por fazer parte da nossa história.
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70 | Revista Rossi
Escassez de recursos naturais, mudanças climáticas e proble-
mas sociais há muito tempo estão sendo discutidos. Diante
deste cenário, temos visto cada vez mais empresas adotarem
um papel importante como agentes de mudança; seja na inovação
e oferta de produtos diferenciados, seja ao pensar em seus proces-
sos de produção ou ao assumir a responsabilidade de orientar seus
colaboradores e consumidores.
A instalação do Branding na Rossi promoveu uma refl exão
interna e levou os principais executivos da empresa ao resgate da
essência da marca e à identifi cação da missão, da visão e dos va-
lores. Durante esse processo, as questões ambientais e sociais e as
ações da empresa foram fortemente discutidas e a sustentabilida-
de tornou-se um dos valores da marca.
Durante seus 30 anos, a Rossi considerou o meio ambiente e a
comunidade como agentes importantes na sua a tuação. Para apri-
morar e estruturar as inicia tivas necessárias, em 2010 foi criado
o Departamento de Sustentabilidade, com o desafi o de organizar ,
orientar, motivar e estimular a adoção de soluções conscientes.
“O desafi o é grande, mas faz parte da nossa missão considerar o
meio ambiente no desenv olvimento de imóveis. Acreditamos que
um departamento específi co irá acelerar este processo”, reforça o
diretor de marketing da Rossi, Leonardo Diniz.
AÇÕES NOS IMÓVEISComo exemplos de adoção de boas práticas durante a fase de cons-
trução destacam-se iniciativas de instalação de poço artesiano e a
gestão de resíduos. Esta possibilita o reapro veitamento ou a des-
tinação correta dos ma teriais. No projeto dos imó veis o destaque
fi ca para o reapro veitamento da água da chuva na irrigação de
Saiba quais atitudes a Rossi realiza para garantir a sustentabilidade nos seus projetos
jardins, o uso de sensores de presença para iluminação de áreas
comuns e de torneiras com controle automático de água. Além dis-
so, a implantação é estudada para garantir que o posicionamento
dos edifícios propicie melhor iluminação e ventilação naturais. E
mais, alguns imóveis já utilizam a energia eólica, como é o caso
do Ambient Park Residencial, em Goiânia (GO).
O aspecto social também é desafi ador dentro de uma empresa
e esse tem sido trabalhado pela Rossi ao longo de sua trajetória.
Pode-se destacar o investimento na capacitação dos colaborado-
res, que garante condições melhores de contra tação e o cuidado
com o bem-estar e a qualidade de vida – com a promoção de even-
tos culturais e o incentiv o à prática de esportes. Os esforços para
orientar e conscientizar estendem-se também aos clientes Rossi.
“Há 12 anos somos parceiros da ONG Gira Sonhos, que promove
o convívio saudável entre os condôminos e sua integração com o
meio em que viv em”, complementa Anelise Castro , coordenadora
do Departamento de Sustentabilidade da Rossi.
QUALIDADE DE VIDA“Reconhecemos que as soluções para a vida em sociedade de vem
considerar o equilíbrio entre os recursos humanos, fi nanceiros e
naturais”, ressalta Anelise. Como um refl exo do comprometimento
ambiental e social, a incorporadora foi uma das pioneiras ao apre-
sentar o projeto do Rossi Atlântida, em Xangri-la (RS), para avalia-
ção do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Norma tização e
Qualidade Industrial). O projeto recebeu a pontuação nív el A do Selo Procel Edifi ca l. “O signifi cado da conquista representa nossa
responsabilidade em alcançar metas que refl etem positivamente no
meio ambiente e na qualidade de vida dos futuros moradores”, con-
clui Gustavo Kosnitzer, diretor da Regional Sul da Rossi.
Consciência e responsabilidade
Notícias Rossi
Branding na Rossi: É um jeito de gerenciar a empresa a partir dos seus valores e de sua cultura organizacional
Energia eólica: energia que provém dos ventos
Selo Procel Edifi ca I:leia mais na seção Destaque do Mês Fo
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Duto de conduçãoda água da chuva
Captação daágua da chuva
Aproveitamento na água dos vasos sanitários
Aproveitamento da água captada para limpeza dos prédios e também para a manutenção do paisagismo
Uso da energia eólica
35 poços de infi ltração para captação da águadas chuvas na superfície do terreno, para arealimentação do lençol freático
Reservatório enterradopara água de reuso
Bomba de impulso da águapara o reservatório
Reservatório com célula específi ca para água de reúso
Duto de conduçãode água do lençolfreático
Lençol freático
Conheça os diferenciais do projeto Ambient Park Residencial
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Siga a evolução das obras que a Rossi possui em diversas regiões do Brasil. Para acompanhar mais detalhes da construção do seu imóvel, acesse www.rossiresidencial.com.br
72 | As informações das obras são referentes ao mês de fevereiro de 2011
Acompanhe a Obra
5%
ManausArboretto Praças Residenciais Aleixo
2%
ManausVilla Jardim Condominio Jasmin
18%
ManausVilla Jardim Condominio Azaléa
3%
ManausVilla Jardim Condomínio Lírio
19%
ManausVilla Jardim Condomínio Orquidea
98%
Lauro de FreitasArboris Praças Residenciais
76%
Lauro de FreitasRiviera Praças Residenciais
2%
SalvadorArt Residence
73%
SalvadorElegance Garibaldi Condomínio Clube - Ed. Charm
74%
SalvadorElegance Garibaldi Condomínio Clube - Ed. Glamour
75%
SalvadorElegance Garibaldi Condomínio Clube - Ed. Qualité
68%
SalvadorElegance Garibaldi Condomínio Clube - Ed. Supreme
52%
FortalezaBeach Village - Ed. Norte
62%
FortalezaBeach Village - Ed. Sul
43%
FortalezaDuets Offi ce Towers - Torre I
69%
FortalezaDuets Offi ce Towers - Torre II
41%
FortalezaNavegantes Residencial - Fase I - Miramar
43%
FortalezaNavegantes Residencial - Fase I - Mirante
7%
FortalezaRossi Ideal Vila dos Sonhos
99%
FortalezaTerraços Praças Residenciais - Fase I
80%
FortalezaTerraços Praças Residenciais - Fase II
10%
Águas ClarasParkstyle Mall e Residence
2%
BrasíliaPersona Libertate
9%
BrasíliaPersona Ventura
20%
GamaRossi Speciale - Torre I
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73www.rossiresidencial.com.br |
Legenda dos Estados:
Legenda da fase da obra: obras iniciadas obras em andamentoobras concluídas
BAHIAAMAZONAS MATO GROSSO DO SULESPÍRITO SANTOCEARÁ GOIÁSDISTRITO FEDERAL
MINAS GERAIS
62%
SerraNaturale Residencial - Ed. Aqua
70%
Serra Naturale Residencial - Ed. Brise
59%
SerraNaturale Residencial - Ed. Flora
97%
SerraRossi Arboretto Praças Resi-denciais - Casas
94%
SerraRossi Arboretto Praças Residenciais - Torres
37%
SerraRossi Ideal Itacaré
71%
SerraRossi Ideal Vila Geribá
86%
Vila VelhaMarine Praia da Costa - Ed. Milos
91%
Vila VelhaMarine Praia da Costa - Ed. Paros
92%
VitóriaCelebrity - Ed. Exclusive
90%
VitóriaCelebrity - Ed. Premium
3%
VitóriaFibrasa Connection
48%
GoiâniaAmbient Residencial - Bloco A
48%
GoiâniaAmbient Residencial - Bloco B
48%
GoiâniaAmbient Residencial - Bloco C
48%
GoiâniaAmbient Residencial - Bloco D
18%
GoiâniaDue Home Design
76%
GoiâniaRecanto Praças Residenciais - Fase II
37%
GoiâniaRecanto Praças Residenciais - Fase III
22%
GoiâniaRecanto Praças Residenciais - Fase IV
11%
GoiâniaRossi Ideal Moinho dos Ventos
17%
Campo GrandeRossi Ideal Três Barras I
21%
Campo GrandeRossi Ideal Três Barras II
32%
Belo HorizonteRossi Jardins Praças Residenciais
51%
Belo Horizonte Rossi Prediletto
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74 | As informações das obras são referentes ao mês de fevereiro de 2011
Acompanhe a Obra
99%
Belo HorizonteRossi Soneto - Torre I
99%
Belo HorizonteRossi Soneto - Torre II
27%
BetimRossi Ideal Boulevard - Fase I
28%
BetimRossi Ideal Boulevard - Fase II
33%
Juiz de ForaPersonale Residences - Speciale
52%
Juiz de ForaPersonale Residences - Felice
78%
Juiz de ForaPersonale Residences - Ideale
99%
Nova LimaRossi Botanique Praças Residenciais
39%
UberlândiaRossi Ideal Vila das Acácias
84%
UberlândiaRossi Piazza Praças Residenciais
99%
CuritibaGraciosa Home Resort - Torre I
99%
CuritibaGraciosa Home Resort - Torre II
97%
CuritibaGraciosa Home Resort - Torre III
84%
CuritibaGraciosa Home Resort - Torre IV
36%
CuritibaRossi Recanto Verde Praças Residenciais - Fase I
20%
CuritibaRossi Recanto Verde Praças Residenciais - Fase II
4%
CuritibaRossi Vanguarda
20%
CuritibaUniverse Life Square
99%
CuritibaVida Bella Praças Residenciais - Fase I
90%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase II
75%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase III
75%
CuritibaVida Bella Praças Residenciais - Fase IV
72%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase V
42%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase VI
72%
CuritibaVida Bella Praças Residenciais - Fase VII
acompanhe a obra.indd 74 22/03/11 22:38
75www.rossiresidencial.com.br |
Legenda dos Estados:
35%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase VIII
65%
Curitiba Vida Bella Praças Residenciais - Fase IX
100%
CuritibaVintage - Ed. Aria
100%
CuritibaVintage - Ed. Jazz
100%
CuritibaVintage - Ed. Ópera
100%
CuritibaVintage - Ed. Sonata
84%
RecifeGiardino Beira Rio - Ed. Bardini
82%
RecifeGiardino Beira Rio - Ed. Corsini
89%
RecifeThe Plaza
45%
Niterói Gragoatá Bay Residenciais
97%
Rio de JaneiroPier Residências
30%
Rio de JaneiroRossi Ideal Guandu Sapê
75%
Rio de JaneiroRossi Ideal Vila Brasil
9%
Rio de JaneiroRossi Ideal Vila Cordovil
77%
Rio de JaneiroRossi Ideal Vila Guaratiba
50%
Rio de JaneiroRossi Parque Laranjeiras – Ed. Parc Di Monza
37%
Rio de JaneiroRossi Parque Laranjeiras – Ed. Parc La Villete
51%
Rio de JaneiroRossi Parque Laranjeiras – Ed. Regent’s Park
41%
Rio de JaneiroVitality Spa Condomínio
81%
NatalSolar Alta Vista - Torre A
78%
NatalSolar Alta Vista - Torre Norte
78%
NatalSolar Alta Vista - Torre Sul
6%
Parnamirim Vila Verde Residencial
41%
CanoasRossi Ideal Jardim Figueira
11%
CanoasRossi Ideal Jardim Paineira
RIO DE JANEIROPARANÁ
Legenda da fase da obra: obras iniciadas obras em andamentoobras concluídas
PERNAMBUCO RIO GRANDE DO NORTEMINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
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76 | As informações das obras são referentes ao mês de fevereiro de 2011
Acompanhe a Obra
21%
EsteioRossi Ideal Esteio Novo
63%
Novo HamburgoWeekend - Torre I
57%
Novo HamburgoWeekend - Torre II
22%
Novo HamburgoWeekend - Torre III
34%
Porto AlegreFlora Praças Residenciais
14%
Porto AlegreRossi Arte Parque
52%
Porto AlegreRossi Brisa
39%
Porto AlegreRossi Business Park
2%
Porto AlegreRossi Caribe
18%
Porto AlegreRossi Croma
43%
Porto AlegreRossi Ideal Alto Petrópolis
33%
Porto AlegreRossi Ideal Parque Belo
1%
Porto AlegreRossi Parque Ibirapuera - Casas
12%
Porto AlegreRossi Parque Ibirapuera - Torre I
12%
Porto AlegreRossi Parque Ibirapuera - Torre II
12%
Porto AlegreRossi Parque Ibirapuera - Torre III
3%
Porto AlegreRossi Parque Panamby
10%
Porto AlegreRossi Passeio
80%
Porto AlegreRossi Viva
45%
Porto AlegreVerdi Praças Residenciais
100%
Porto AlegreVivenda Ecoville - Fase II
81%
Porto AlegreVivenda Ecoville - Fase III
100%
FlorianópolisRossi Up Life
3%
São JoséRossi Mais jardins
61%
CampinasCasas de Gaia – Cond.I
acompanhe a obra.indd 76 22/03/11 22:39
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Legenda dos Estados:
Legenda da fase da obra: obras iniciadas obras em andamentoobras concluídas
8%
CampinasCasas de Gaia – Cond.II
99%
CampinasCentre Ville I
93%
CampinasCentre Ville II
99%
CampinasConvivence - Torre I
99%
CampinasConvivence - Torre II
8%
CampinasHemisphere
52%
CampinasLe Soleil – La Villete
73%
CampinasLe Soleil – Luxembourg
75%
CampinasLe Soleil - Versailles
97%
CampinasL’Offi ce
69%
CampinasReserva Bothanique
8%
CampinasRossi Ideal - Água Bela
6%
CampinasRossi Ideal - Água Branca
45%
CampinasRossi Ideal Águas Claras
22%
CampinasRossi Ideal Conquista
35%
CampinasRossi Ideal Horizonte
23%
CampinasRossi Ideal Vitória Régia
71%
CampinasRossi Reviva Cond.I - Ed. Dália
80%
CampinasRossi Reviva Cond.I - Ed. Lírio
70%
CampinasRossi Reviva - Cond.I - Ed.Violeta
57%
CampinasRossi Reviva Cond.II - Ed. Amarilis
64%
CampinasRossi Reviva Cond.II - Ed. Magnólia
58%
CampinasRossi Reviva Cond.II - Ed. Manacás
45%
CampinasRossi Reviva - Cond.III - Ed. Girassol
44%
CampinasRossi Reviva - Cond.III - Ed. Hortência
SÃO PAULOSANTA CATARINARIO GRANDE DO SUL
acompanhe a obra.indd 77 22/03/11 22:40
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78 | As informações das obras são referentes ao mês de fevereiro de 2011
Acompanhe a Obra
72%
CampinasVernissage
77%
CampinasWonders Galleria Cond. I - Ed. Blue
77%
CampinasWonders Galleria Cond. I - Ed. Sunset
72%
CampinasWonders Galleria Cond. II - Ed. Infi nity
72%
CampinasWonders Galleria Cond. II - Ed. Sunrise
86%
CampinasWonders Galleria Cond. III - Ed.Lumina
80%
CampinasWonders Galleria Cond. IV - Ed. Horizon
62%
GuarulhosEveryday - Torre I Residencial
62%
GuarulhosEveryday - Torre II Residencial
62%
GuarulhosEveryday - Torre III Residencial
61%
GuarulhosEveryday - Torre IV Comercial
37%
HortolândiaAvalon Praças Residenciais - Cond I
28%
HortolândiaAvalon Praças Residenciais - Cond II
96%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio I
82%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio II
81%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio III – Fase 1
54%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio III – Fase 2
46%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio III – Fase 3
25%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio IV – Fase 1
19%
HortolândiaVilla Flora Hortolândia - Condomínio IV – Fase 2
16%
HortolândiaRossi Ideal Hortolândia – Condomínio Laranjeiras
11%
HortolândiaRossi Ideal Hortolândia – Condomínio Pitangueiras
14%
JacareíRossi Ideal Cidade Jardim
84%
MaríliaRossi Allegra
3%
MaríliaRossi Praça Capital - Ed. Nova York
acompanhe a obra.indd 78 22/03/11 22:41
79www.rossiresidencial.com.br |
Legenda dos Estados: SÃO PAULO
Legenda da fase da obra: obras iniciadas obras em andamentoobras concluídas
5%
MaríliaRossi Praça Capital - Ed. Nova Tokyo
42%
Mogi das CruzesRossi Ideal Cores de Mogi
15%
OsascoOsasco Prime Center - Ed. Mikonos
18%
OsascoOsasco Prime Center - Ed. Santorini
99%
PiracicabaVerano Praças Residenciais
3%
Ribeirão PretoTrio Ribeirão Preto
91%
SantosPasseio Embaré
16%
SantosRossi Orquidário - Ed. Labiatta
14%
SantosRossi Orquidário - Ed. Lundii
92%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Barcelona
95%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Cadaqués
95%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Girona
96%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Montsia
83%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Pamplona
94%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Tarragona
97%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Terra Alta
50%
São Caetano do SulPateo Catalunya - Ed. Terrasa
95%
São CarlosTríade – Ed. Nova York
65%
São CarlosTríade – Ed. São Paulo
99%
São José do Rio PretoDueto Boulevard - Torre I
99%
São José do Rio PretoDueto Boulevard - Torre II
10%
São José do Rio PretoTotalitè
44%
São José dos CamposJardinatti Praças Residenciais
63%
São PauloAtelier Aquarela - Torre I
64%
São PauloAtelier Aquarela - Torre II
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Siga a evolução das obras que a Rossi possui em diversas regiões do Brasil. Para acompanhar mais detalhes da construção do seu imóvel, acesse www.rossiresidencial.com.br
80 | As informações das obras são referentes ao mês de fevereiro de 2011
Acompanhe a Obra
Legenda dos Estados: SÃO PAULOLegenda da fase da obra: obras iniciadas obras em andamentoobras concluídas
95%
São PauloJardim Leopoldina - Ed. Rouxinol
28%
São PauloPaulistano – Bairro Privativo - Fase I
10%
São PauloPaulistano – Bairro Privativo - Fase II
23%
São PauloPaulistano – Bairro Privativo - Casas
6%
São PauloRossi Ipiranga One
30%
São PauloRossi Lumina Parque Clube - Ed. Gérbera
23%
São PauloRossi Lumina Parque Clube - Ed. Girassol
31%
São PauloRossi Lumina Parque Clube - Ed. Margarida
19%
São PauloRossi Lumina Parque Clube - Ed. Tulipa
99%
São PauloRossini
97%
SorocabaEncanto Praças Residenciais - Praça da Magia
99%
SorocabaEncanto Praças Residenciais - Praça da Música
99%
SorocabaEncanto Praças Residenciais - Praça das Flores
92%
ValinhosVila Ventura
60%
VotorantimVilla Flora - Cond. das Azaléias
31%
VotorantimVilla Flora - Cond. Flamboyant
64%
VotorantimVilla Flora - Cond. dos Girassóis
100%
VotorantimVilla Flora - Cond. dos Ipês
7%
VotorantimVilla Flora - Cond. das Violetas
70%
São PauloAtelier Galeria – Torre I
100%
São PauloBrooklin to Live
94%
São PauloJardim Leopoldina - Ed. Beija Flor
74%
São PauloJardim Leopoldina - Ed. Bem Te Vi
86%
São PauloJardim Leopoldina - Ed. Canário
ERRATA: Na seção Acompanhe a Obra da edição 23, a foto do Rossi Ideal Boulevard - Fase II, em Betim (MG) e os percentuais do Personale Residences Felice e Personale Residences Ideale, em Juiz de Fora (MG), foram publicados incorretamente. Confi ra nesta edição, na página 74, os dados corretos destas obras.
acompanhe a obra.indd 80 22/03/11 22:42
81www.rossiresidencial.com.br |
Regional São Paulo São PauloBarueri
Cotia
Guarujá
Guarulhos
Jacareí
Mogi das Cruzes
Osasco
Praia Grande
Santana do Parnaíba
Santo André
Santos
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São José dos Campos
São Paulo
Suzano
Taubaté
Regional PaulistanaSão PauloSão Paulo
Regional SulRio Grande do SulCanoas
Esteio
Novo Hamburgo
Porto Alegre
ParanáColombo
Curitiba
Santa CatarinaFlorianópolis
São José
Regional Rio de Janeiro Rio de JaneiroDuque de Caxias
Itaboraí
Niterói
Nova Iguaçu
Rio de Janeiro
Volta Redonda
Espírito SantoSerra
Vila Velha
Vitória
Minas GeraisJuiz de Fora
Regional CampinasSão PauloCampinas
Hortolândia
Indaiatuba
Jaguariúna
Jundiaí
Limeira
Paulínia
Piracicaba
Ribeirão Preto
São Carlos
Sorocaba
Sumaré
Valinhos
Votorantim
Minas GeraisUberaba
Uberlândia
Regional NorteAmazonasManaus
ParáAnanindeua
Belém
Regional OesteParanáLondrina
São PauloMarília
São José do Rio Preto
Regional BrasíliaDistrito FederalÁguas Claras
Brasília
Gama
Samambaia
GoiásCidade Ocidental
Goiânia
Valparaíso
Mato GrossoCuiabá
Mato Grosso do SulCampo Grande
Minas GeraisBelo Horizonte
Betim
Contagem
Nova Lima
Regional Nordeste BahiaCamaçari
Lauro de Freitas
Salvador
Sobradinho
CearáFortaleza
PernambucoCamaragibe
Paulista
Recife
Rio Grande do NorteNatal
Parnamirim
LEGENDA:Estado em atuaçãoEscritório regional
*Dados referentes ao 3o trimestre de 2010
Rossi pelo Brasil Presença em 80 cidades em 16 Estados e no Distrito Federal*
acompanhe a obra.indd 81 22/03/11 22:43
82 | Revista Rossi
Moradas do Mundo
Soluções inteligentesConstruída com materiais ecologicamente corretos, a casa da paulista Cecília Bugan, em Sorocaba (SP), a 90 quilômetros
da capital, é um ex emplo de que é possív el morar bem gastando pouco e sem comprometer o meio ambiente. Ela e o
marido reservaram menos da metade do orçamento da construção para a aquisição de materiais limpos, como por exem-
plo, o tijolo de solo cimento. O produto é mais caro do que um tijolo comum, mas tem como v antagem a preservação de
dezenas de árvores em seu processo de fabricação, pelo simples fato de secar ao sol sem precisar ir ao forno a lenha. Toda
a madeira utilizada no projeto possui certifi cação de origem, que atesta a extração responsável, sem prejuízos ao solo. O
dia a dia na casa também é cheio de soluções inteligentes, como o sistema de energia solar para aquecer a água, a
estação de tratamento de esgoto doméstica e o sistema de captação de água da chuva. A iluminação é garantida por lâm-
padas fl uorescentes, que consomem 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente, e duram dez vezes mais. Text
o R
od
rigo
Cru
z Fo
to D
ivul
gaçã
o
moradas do mundo.indd 82 22/03/11 22:01
anuncios.indd 53 22/03/11 23:31
anuncios_3.indd 55 22/03/11 23:25