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NEGÓCIOS Este ano, as empre- sas Usiminas deram im- nas adicionar 2,6 mi- lhões de toneladas de produtos ao mercado, ampliando o atendi- mento aos setores-chave no crescimento do Bra- sil nos próximos anos, como automotivo, naval e de óleo e gás. Entre os principais projetos em curso estão a nova linha de galvani- Diário Popular Com novos investimentos, em 2015 a produção de minério deverá alcançar 29 milhões de toneladas Terça - feira , 26 de outubro de 2010

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Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias2

IPATINGA - Há mais de cinco décadas, quan-do um grupo de ideali-zadores percebeu que a indústria siderúrgica era essencial para o cresci-mento do país, o vilarejo Horto de Nossa Senhora – com aproximadamente 60 casas e 300 habitan-tes – não poderia imagi-nar o que lhe reservava o futuro. Alguns anos de-pois nascia a Usinas Si-derúrgicas de Minas Ge-rais S/A, a Usiminas, no local que viria a se tornar Ipatinga.

No dia 26 de outubro, a companhia completa mais um período de his-tória, chegando aos seus 48 anos. A empresa, que nasceu em Minas Gerais como uma siderúrgica, hoje está presente tam-bém em outros estados

brasileiros, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Per-nambuco. Além da side-rurgia, ampliou sua atua-ção para os mercados de mineração e logística, transformação do aço e bens de capital.

Destaque ainda como propulsora do desenvolvi-mento social das comuni-dades onde está presente, a Usiminas já se orgulha de tudo que realizou nes-te mais recente ciclo da sua trajetória (confira abaixo) e vislumbra para o 48º ano de vida um fu-turo promissor para seus negócios e para os cerca de 30 mil colaboradores que integram esse grupo.

NEGÓCIOSEste ano, as empre-

sas Usiminas deram im-

portantes passos, solidi-ficando ainda mais seus posicionamentos no mer-cado e agregando valor aos seus negócios. Até o final deste ano devem ser investidos R$ 3,2 bilhões e até 2014 serão R$ 14 bi-lhões nos projetos que já estão em curso.

Esses investimentos possibilitarão à Usimi-

nas adicionar 2,6 mi-lhões de toneladas de produtos ao mercado, ampliando o atendi-mento aos setores-chave no crescimento do Bra-sil nos próximos anos, como automotivo, naval e de óleo e gás.

Entre os principais projetos em curso estão a nova linha de galvani-

zação a quente da Uni-gal Usiminas, o CLC e a Coqueria 3, que acaba de ser instalada na Usina de Ipatinga. Em Cuba-tão está sendo instalada uma nova linha de tiras a quente, com capacidade de produção de 2,3 mi-lhões de toneladas/ano. Na Mineração Usiminas - região de Serra Azul

(MG) - há investimentos estimados em R$ 4,1 bi-lhões até 2015 em proje-tos de instalações indus-triais, equipamentos, barragens, terminais de embarque, etc. A meta é aumentar a produção de minério de 7 milhões de toneladas/ano para 29 milhões de toneladas/ano no período.

A Usiminas lançou no mês de julho a Rede Usi-minas, formada por um grupo de distribuido-res, transformadores e centros de serviços que optam por trabalhar exclusivamente com os aços da marca Usiminas. A iniciativa, inédita no mercado brasileiro de aços planos, reúne dez empresas que, juntas, revendem 120 mil tone-ladas de aços por mês, em média.

A parceria foi firma-da através de contratos de exclusividade. As empresas participantes contam com atendi-mento diferenciado, dis-

pondo de melhor assis-tência técnica ao cliente final, treinamentos e in-teligência comercial da Usiminas. Com a Rede Usiminas, a siderúrgica aumenta sua capilari-dade de distribuição, já que seus produtos podem ser adquiridos em todo o País. A abran-gência da Rede alcança 15 estados. As empresas parceiras são: Benafer, DCL, Fátima, Fercoi, Ko-far, Lapefer, Magalhães, Nova Fátima, Paulifer e Soluções Usiminas. Ou-tras empresas poderão ser convidadas a fazer parte ao grupo nos pró-ximos anos.

IPATINGA - Em junho deste ano, o Conselho de Administração da Usimi-nas aprovou a operação de transferência dos ativos que passariam a compor a Mine-ração Usiminas S.A, empresa de mineração e logística da Usiminas que tem a japonesa Sumitomo Corporation como sócio estratégico. O contrato definitivo entre as duas em-presas foi assinado no mês de setembro.

No capital da nova em-presa, a Usiminas possui par-ticipação de 70%. A Sumito-mo ficou com participação de 30%, mediante subscrição de novas ações no valor de até US$ 1,929 bilhão. Além do aporte, a Sumitomo, que é uma das maiores comer-cializadoras japonesas de commodities, vem agregar ao negócio expertise merca-dológica, já que tem amplo conhecimento do mercado global de minério de ferro.

A Mineração Usiminas prevê o desenvolvimento de um projeto integrado que inclui a exploração e opera-ção de ativos minerários na região de Serra Azul-MG, o desenvolvimento de ativida-des de logística relacionadas ao transporte de minério de ferro e a criação e elaboração de alternativas portuárias pa-ra exportação do minério de ferro produzido.

O plano da Mineração Usiminas prevê investimen-tos de R$ 4,1 bilhões até 2015, que serão aplicados em projetos de instalações in-dustriais, equipamentos, bar-ragens e terminais de embar-que, dentre outros. As minas, que produziram 5,5 milhões de toneladas de minério em 2009, fecharão 2010 com 7 milhões de toneladas. Com novos investimentos, em 2015 a produção de minério deverá alcançar 29 milhões de toneladas.

Com novos investimentos, em 2015 a produção de minério deverá alcançar 29 milhões de toneladas

Até o final deste ano devem ser investidos R$ 3,2 bilhões e até 2014 serão R$ 14 bilhões nos projetos que já estão em curso

EXPEDIENTE:Especial Indústrias

Veiculação: Dia 26 de outubroPublicação do Diário Popular, de A Gazeta Metropolitana

Editora e GráficaFotos: Divulgação Usiminas e Arquivo.

Empresa que nasceu em Minas Gerais como uma siderúrgica, hoje está presente também em outros estados, e atua em mineração e logística, transformação do aço e bens de capital

Usiminas comemora 48 anos de história

Mineração Usiminas inicia operação

D E S E N V O L V I M E N T O

R E D E U S I M I N A S

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Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias4

IPATINGA – A Usi-minas Mecânica, empre-sa de bens de capital do Grupo Usiminas, tem um papel essencial na es-tratégia da empresa de agregar cada vez mais va-lor ao aço e oferecer so-luções para atender às mais exigentes deman-das do mercado. No Vale do Aço, a Usiminas Me-cânica conta com fábri-cas em Ipatinga e Santa-na do Paraíso, e em São Paulo está localizada na cidade de Cubatão.

Para atender às neces-sidades específicas de di-versos segmentos indus-triais, a empresa possui as principais certificações e opera por Unidades de Negócios que atendem

aos mercados automobi-lístico, de cimento, cons-trução civil, vagões fer-roviários, geração de energia, manutenção ele-tromecânica, metalurgia, mineração, naval, não ferrosos, offshore, óleo e gás, papel e celulose, pe-troquímica, obras por-tuárias, siderurgia e de infraestrutura.

Uma das principais características da Usimi-nas Mecânica é sua ca-pacidade de oferecer so-luções tecnológicas de forma rápida e f lexível, que são executadas den-tro das unidades de ne-gócios, reduzindo prazos de contratação e interfa-ces. A economia de tem-po e a redução de riscos

se transformam em ante-cipação de lucro para o cliente.

UNIGALAo ser criada, a joint

venture entre a Usimi-nas e a Nippon Steel re-novou o compromisso da empresa de oferecer

aos seus clientes aços mais nobres, fabricados com avançada tecnolo-gia siderúrgica. A Unigal – que conta com 70% de participação da Usimi-nas e 30% da Nippon – é responsável pelo pro-cessamento de bobinas a frio por meio da gal-

vanização por imersão a quente.

A unidade recebe bo-binas laminadas a frio não recozidas (full hard) da Linha Contínua de Decapagem e do Lami-nador a Frio da Usina de Ipatinga. Em segui-da elas são processadas e

recebem em sua superfí-cie camadas de zinco ou de liga zinco-ferro, con-forme especificação dos clientes.

Quase toda a produ-ção da Unigal Usimi-nas é destinada à indús-tria automobilística, que necessita de chapas ade-quadas para receber pin-tura, com alta resistência à corrosão, boa estampa-bilidade e soldabilidade.

E a empresa está se preparando para crescer. Com previsão de entrar em operação em 2011, a Unigal Usiminas vai inaugurar sua segunda li-nha de galvanização, que irá ampliar sua capacida-de de produção em 550 mil toneladas por ano, que atualmente é de 480 mil. A nova unidade irá aumentar a capacidade da empresa para aten-der mercados aquecidos, como o de veículos auto-motores e linha branca.

IPATINGA - O primei-ro dos quatro grandes in-vestimentos em curso na Usiminas com foco em agregação de valor e re-dução de custos entrou em operação em setem-bro deste ano. Com apor-tes de R$ 707 milhões, a Coqueria 3 tem capacida-de para produzir 750 mil toneladas de coque por ano.

A entrada em opera-ção da nova coqueria é o primeiro passo para a au-tossuficiência em coque na usina de Ipatinga, que deve ser alcançada em 2013. Até lá, a Coque-ria 2 terá sido reformada, elevando a capacidade total de produção de co-que na usina para apro-ximadamente 1,9 milhão de toneladas - 250 mil to-neladas a mais do que a capacidade atual. Quan-

do as Coquerias 2 e 3 es-tiverem em plena opera-ção, a Coqueria 1 - que está no fim da sua vida útil e opera desde a fun-dação da usina - será de-sativada.

Com toda a deman-da da usina de Ipatinga suprida pela produção própria de coque, a Usi-minas amplia sua blinda-gem contra movimentos bruscos do preço do in-sumo no mercado exter-no. Além disso, a subs-tituição das importações de coque poderá signifi-car uma economia de até R$ 250 milhões por ano, considerando a cotação atual do insumo.

Desenvolvida com tec-nologia mais moderna do que a usada na constru-ção das Coquerias 1 e 2, a Coqueria 3 proporcio-nará um melhor contro-

le operacional e ambien-tal, garantindo a redução dos níveis de emissões at-mosféricas. Essas emis-sões ficarão abaixo do estabelecido na legisla-ção ambiental (resolução CONAMA nº 382/2006).

A nova coqueria faz par-te de uma ampla agenda de investimentos da Usiminas com foco em agregação de valor e redução de custos. Estão previstos recursos da ordem de R$ 14 bilhões no período entre 2007 e 2014. Apenas os investimentos atualmente em curso pos-sibilitarão à companhia adicionar 2,6 milhões de toneladas de produtos de maior valor agregado ao mercado, ampliando o atendimento aos setores-chave no crescimento do Brasil nos próximos anos, como automotivo, naval e de óleo e gás.

Uma das principais características da Usiminas Mecânica é sua capacidade de oferecer soluções tecnológicas de forma rápida e flexível

A nova coqueria faz parte de uma ampla agenda de investimentos da Usiminas com foco em agregação de valor e redução de custos

A Usiminas recebeu, em março deste ano, uma única certificação ISO 9001: 2008 para suas duas usinas. A empresa é a primeira siderúrgica brasileira a ser certificada, de forma unificada, pelo órgão norueguês, Det Norske Veritas (DNV), uma das principais sociedades classificadoras do mundo. Essa certificação evi-dencia a integração da gestão da qualidade na empresa, no que diz respeito aos processos corporativos (comercialização, logística, assistência técnica, marketing, suprimentos etc), ou seja, significa que a Usiminas tem processos realizados sob os mesmos padrões, independente da localidade.

Antes da obtenção dessa certificação unificada, a Usiminas foi uma das dez primeiras empresas no Brasil a obter a certificação ISO 9001, em 1992, por meio da Usina de Ipatinga. A Usina de Cubatão recebeu ISO 9001 em 1995.

Antiga Usimec completa quatro décadas de vida, enquanto a segunda chega aos seus primeiros 10 anos

Usiminas mecânica e Unigal também celebram aniversário

Coqueria 3 tem capacidade para produzir 750 mil toneladas/ano

C R E S C I M E N T O C O N J U N T O

C E R T I F I C A ç ã O U N I F I C A D A

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IPATINGA - A Usimi-nas já promoveu este ano uma série de iniciativas com o objetivo de fomen-tar a economia e promo-ver o desenvolvimento dos parceiros da região. Nesse sentido, a siderúrgica lan-çou no mês de agosto uma iniciativa inédita, passan-do a vender aço diretamen-te para pequenas e médias empresas por meio do Pro-grama de Fomento Indus-trial do Vale do Aço.

Com as vendas sendo realizadas na região, o cus-to da aquisição dos aços planos utilizados pelas em-presas, por fatores logísti-cos, será menor, amplian-do a competitividade do produto final produzido por essas companhias.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Usiminas, Eduardo Lery Vieira, essas empresas po-derão gerar mais empregos e investimentos futuros na medida em que se tor-narem maiores. “Este é o verdadeiro desenvolvimen-to sustentável, em todas as suas dimensões. Este é o modelo de crescimen-to que queremos instigar, sempre em parceria com os demais agentes econô-micos e com o poder pú-blico”, define Vieira.

Para o presidente da Agência de Desenvolvi-mento de Ipatinga – ADI, Elísio Cacildo Vieira, a ini-ciativa vai fortalecer a sus-tentabilidade empresarial, na medida em que repre-

sentará uma redução de custo significativa para os empresários locais e, con-sequentemente, os permi-tirá realizar novos investi-mentos em seus negócios.

FORNECEDORES LOCAIS

Ainda dentro de uma

perspectiva de estímulo à criação de um cinturão de desenvolvimento sus-tentável no Vale do Aço, a Usiminas possui uma política de priorização de empresas regionais para contratos de forne-cimento de bens e servi-ços. Nos primeiros seis

meses deste ano, o nú-mero de fornecedores da companhia sediados em Ipatinga, Coronel Fabri-ciano, Timóteo e Santa-na do Paraíso (MG) al-cançou 359 empresas, representando 33% de todos os parceiros co-merciais do Grupo da si-

derúrgica em Minas Ge-rais.

Com o propósito de movimentar os negócios e gerar desenvolvimento para a região, a política de priorização vem ren-dendo frutos às empre-sas do Vale do Aço. No dia 22 de julho, a Usimi-nas fechou contrato com nove companhias da área de caldeiraria e usina-gem média e pesada, no valor de R$ 80 milhões anuais, por três anos.

Os contratos de longo prazo são positivos tan-to para a Usiminas como para os empreendedo-res locais. Enquanto a siderúrgica pode reali-zar um planejamento de compras anual e garantir um fornecimento regu-lar, os fornecedores têm mais condições de deli-near seus investimentos e mensurar retornos, já que terão a garantia da prestação de serviço du-rante um período maior.

5Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias

Mais de cem entidades assistenciais receberam as 41.219 peças de roupas doadas pelos colaboradores das empresas do Grupo

Nilmar Lage

Iniciativas colaboram para fortalecer fornecedores do Vale do Aço, sem deixar de lado a ação social

Fomento à economia localD E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á V E L

www.arcelormittalinoxbrasil.com.br

ArcelorMittal Inox Brasil.66 anos com o vigor de quem inovae se renova a cada dia.

CIANO MAGENTA AMARELO PRETO

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Page 7: Especial Indústrias

IPATINGA - Desde 1993, a Usiminas investe em cultu-ra por meio das leis de incen-tivo. Nesses 17 anos, por meio do Instituto Cultural Usimi-nas, a siderúrgica apoiou mais de 1.500 projetos culturais, investindo quase R$ 190 mi-lhões. O investimento está fo-cado no desenvolvimento da cadeia produtiva da cultura: infraestrutura (criação, manu-tenção, restauração ou revita-lização de espaços culturais); produção (investimento em pesquisa de novas linguagens, diversidade cultural e manu-tenção de grupos artísticos) e formação (artística, de gesto-res, produtores culturais e pla-teias).

Com números tão expres-sivos, a Usiminas se destaca como a maior investidora em cultura em Minas Gerais, se-

gundo ranking da Secretaria de Estado da Cultura, e está entre os 10 maiores investi-dores em cultura do país, de acordo com dados do Minis-tério da Cultura.

ZÉLIA OLGUINCom equipamentos de

iluminação mais modernos, nova sinalização da fachada, instalações elétricas, palco e telhado revitalizados, o Teatro Zélia Olguin reabriu suas por-tas para a comunidade em ou-tubro, mesmo mês em que co-memora seu aniversário de 16 anos. Realizada com recursos da Usiminas, essa foi a mais completa reforma já realizada na história do Teatro. Depois de todos esses anos de ativida-des ininterruptas, o espaço – palco de mais de 800 espetá-culos – passou por uma pausa

de cinco meses, tempo neces-sário para modernizar o local. Para a realização das melho-rias no espaço, com capacida-de de 206 lugares, foram in-vestidos R$ 291 mil.

Considerado marco cultu-ral da cidade, o Teatro Zélia Olguin, assim como os outros espaços do Instituto, vem se destacando como importan-te ferramenta de democratiza-ção da cultura. Com entrada gratuita ou a preços popu-lares, as iniciativas culturais apresentadas em seu palco já reuniram mais de 400 mil es-pectadores e 3 mil artistas. De acordo com a diretora do Ins-tituto Cultural Usiminas, Ma-riana Martins, o Teatro é re-ferência para a comunidade. “Aqui a população tem espa-ço tanto para assistir as apre-sentações quanto para apre-

sentar sua arte”. Na plateia o espaço tam-

bém é democrático, para todas as idades. Desde as iniciativas

da Ação Educativa – voltada principalmente para o público escolar, com o objetivo de pro-mover a inclusão, formação e

desenvolvimento do cidadão por meio da cultura – até a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.

IPATINGA - Na Usi-minas, o que à primei-ra vista parece ser resí-duo, tem destino certo e grande utilidade nas in-dústrias de pavimenta-ção, cerâmica, cimento e fundição. Originados do processo siderúrgico, os chamados coprodutos – como o óxido de ferro, escórias de alto-forno e de aciaria, lama da gal-vanização e sucata metá-lica – têm ganhado cada vez mais mercado, apre-sentando-se como opção mais sustentável e eco-nomicamente viável.

No Vale do Aço, as

obras de pavimentação entre Ipatinga/Revés do Belém/Pingo D’Água, conduzidas pelo Depar-tamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) por meio do programa Pro-acesso, são exemplo da utilização dos coprodu-tos da siderúrgica. Cer-ca de 200 mil toneladas de escória de aciaria da Usina de Ipatinga estão sendo utilizadas em 40 km de asfalto.

Em 2009, a Usiminas utilizou internamente mais de 880 mil tonela-das de coprodutos e co-

mercializou aproxima-damente 3,3 milhões de toneladas para as in-dústrias de pavimenta-ção, cerâmica, cimento e fundição. Só para a pa-

vimentação foram desti-nadas cerca de 1 milhão de toneladas de agrega-dos, originadas de escó-ria de aciaria.

Na pavimentação das

obras da Coqueria 3 e da nova linha de galvaniza-ção a quente, em Ipatin-ga, foram utilizadas, en-tre janeiro e maio deste ano, 37 mil toneladas de

agregados siderúrgicos, gerados a partir da escó-ria de aciaria. Em Cuba-tão, no mesmo período, foram consumidas 220 mil toneladas nos pavi-mentos da obra de ins-talação da nova linha de tiras a quente.

A utilização dos agre-gados representa uma economia de mais de R$ 10 milhões para a si-derúrgica, só nos qua-tro primeiros meses do ano. Esse seria o valor que a Usiminas teria que desembolsar se op-tasse por utilizar a bri-ta nessas obras, cujo va-lor gira em torno de R$ 45,00 a tonelada. E a expectativa é que a Usiminas venda, ao lon-go de 2010, cerca 1,3 mi-lhão de toneladas desse coproduto.

7Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias

Melhores práticas ambientais

Desde 1993, contribuição para o desenvolvimento cultural

A Usiminas está entre as dez empresas brasilei-ras com as melhores prá-ticas ambientais de 2010. A eleição foi feita pela As-sociação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-SP), que con-cedeu às contempladas o Prêmio Top Ambiental, no mês de setembro.

Surgido na esteira da Eco-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e que marcou a crescente preo-cupação mundial com te-mas ambientais, o Prêmio Top Ambiental é destina-do às empresas estatais e privadas altamente com-prometidas com práticas de sustentabilidade. Para

escolher as dez melho-res em gestão ambiental, a ADVB-SP utilizou uma série de critérios de ava-liação, que inclui análises das atividades ambientais da empresa divulgadas pela internet: documen-tos, matérias jornalísticas veiculadas pela mídia em geral e por publicações es-

pecializadas, entrevistas com stakeholders envol-vidos na ação específica e histórico da companhia no desenvolvimento e apoio às ações socioam-bientais de relevância. Os premiados deste ano foram escolhidos dentro de um universo de 39 em-presas.Entraram em operação no mês de junho, os quatro painéis de divulgação

da qualidade do ar que estão sendo instalados pela Usiminas em Ipatinga

Em abril deste ano, estreou no Centro Cultural Usiminas, em Ipatinga, o “Circuito Série MPB”. O projeto, inédito, é patrocinado pela Usiminas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e já levou ao público do Vale do Aço grandes nomes da música brasileira. A primeira edição da iniciativa, criada com o intuito de democratizar o acesso à cultura, foi dedicada aos músicos mineiros: Fernanda Takai, Vander Lee, Lô Borges e Flávio Venturini. Já a segunda, trouxe o samba como tema, apresentando Martn’ália, Diogo Nogueira e Luiz Melodia.

Um dos maiores projetos da empresa na área de educação ambiental, o Xerimbabo chegou, em 2010, pela primeira vez à cidade de Itatiaiuçu, local da Usiminas Mineração

Teatro Zélia Olguin reabriu suas portas para a comunidade em outubro, mesmo mês em que comemora seu aniversário de 16 anos

Nilmar Laje

Ao reutilizar resíduos de sua produção em obras de pavimentação, Usiminas dá lição de economia e reciclagem

Arquivo

novo destino aos coprodUtosC U L T U R A E M E I O A M B I E N T E

S É R I E M P B

CIANO MAGENTA AMARELO PRETO

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TIMÓTEO – A Arce-lorMittal Inox Brasil está comemorando, este ano, 66 anos de desenvolvi-mento e preocupação com o meio ambiente. Mas não é só com o meio ambiente que a empresa se preocupa. Os funcio-nários da grande empre-sa também recebem toda a atenção e foi por isso que a ArcelorMittal Inox Brasil foi escolhida, pelo Guia Você S/A, da Re-

vista Exame, a empresa, no setor de Metalurgia e Siderurgia, que possui os funcionários mais felizes com o trabalho.

Divulgado no mês pas-sado, a empresa recebeu a nota 84,8 no Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), que tem como mé-dia 78,17. A avaliação é feita nas empresas que possuem mais de 1.500 funcionários. A Arcelor-Mittal Inox Brasil pos-

sui, atualmente, 2.666 funcionários e 171 exe-cutivos, sendo que des-te total 94% são homens e 6% mulheres. A idade média dos funcionários é 39 anos. Em 2010, par-ticiparam do processo 541 empresas, que juntas empregam 1.400.00 pes-soas.

“Essa premiação mos-tra que as ações estão sen-do reconhecidas não so-mente fora da empresa, os empregados também reconhecem o nosso es-forço. Isso é um orgulho para nós”, comemorou Paulo Magalhães, presi-dente da ArcelorMittal Inox Brasil.

Dentro da avaliação, que elegeu as 150 me-lhores empresas para tra-balhar, a ArcelorMittal

Inox Brasil ficou com o Destaque em Saúde, o que significa que a em-presa tem as práti-cas mais comple-tas da categoria e é a que mais inves-te na saúde e qua-lidade de vida dos empregados entre as empresas inscri-tas na edição des-te ano.

A empresa ofe-rece aos seus fun-cionários plano de saúde gratuito, va-cinas para funcio-nários e depen-dentes, check-up anual, ginástica la-boral, treinamen-to de ergonomia, refei-ções balanceadas com acompanhamento de nu-tricionista, programa de

reeducação alimentar, lanches todos os dias em todas as unidades, acade-mia para quem trabalha no turno da noite e cam-

panhas preventi-vas.

A Arcelor-Mittal Inox Bra-sil conquistou também a 5ª me-lhor pontuação entre as maio-res companhias. De acordo com a avaliação do Ín-dice de Qualida-de no Ambien-te de Trabalho (IQAT), 90,4% dos funcionários dizem se identifi-car com a empre-sa. Já no quesito satisfação e moti-vação, 83,7% se disseram satisfei-tos e motivados.

83,2% acreditam no de-senvolvimento da empre-sa e 87,2% aprovam seus lideres.

9Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias

Guerra fiscal agrava perda de competitividadeTIMÓTEO - No primei-

ro semestre, a produção foi equivalente à de 2008, indi-cando a retomada do nível de atividade. Porém, a ge-ração de caixa (Ebitda) vem se mantendo em níveis bem abaixo, atingindo apenas cerca de 45%, mostrando que a rentabilidade não foi ainda recuperada. A causa desse desequilíbrio está cla-ramente associada à perda de competitividade do País, devido principalmente: à contínua valorização do re-al frente ao dólar; aumento dos custos decorrentes de uma inflação de cerca de 4,5%, ainda alta para os pa-drões internacionais, e que

não tem conseguido ser ab-sorvida pelo mercado.

Esse cenário de perda de competitividade tem sido ainda agravado com a guer-ra fiscal entre alguns estados brasileiros não produtores de aço. Eles têm concedido incentivos fiscais para im-portações via seus portos, o que acaba favorecendo os produtores externos, num cenário mundial do aço com grandes excedentes de oferta. Claramente isso tem levado à queda de preços e perda de market share pelas usinas brasileiras para fazer frente as estas crescentes importações.

Com o elevado nível das

importações e uma cadeia super estocada, a empresa já trabalha com queda no volume de produção neste último trimestre, motivan-do a paralisação temporária de alguns equipamentos na Usina. Essa é uma ação de curto prazo, visando à redução de estoques, pois a ArcelorMittal Inox Brasil continua a buscar novos mercados internos e exter-nos, para assegurar o seu negócio.

Em longo e médio pra-zos, a ArcelorMittal Inox Brasil se mantém atenta às oportunidades e investe na abertura de novos merca-dos, principalmente frente

ao Pré-Sal. Outra grande iniciativa é o projeto Copa do Mundo 2014, que tem a missão de apresentar solu-ções disponíveis em aço pa-ra a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, ambas a serem realizadas no Brasil. O projeto envolve profissio-nais das unidades brasileiras da ArcelorMittal e uma série de ações que já estão em andamento, como o mape-amento das possibilidades de negócios e dos principais atores (governo, projetistas, construtores e outros), o de-senvolvimento de uma base de dados compartilhados e a elaboração de estratégia de comunicação.

“Essa premiação mostra que as ações estão sendo reconhecidas não somente fora da empresa, os empregados também reconhecem o nosso esforço. Isso é um orgulho para nós”.Paulo Magalhães, presidente da ArcelorMittal Inox Brasil

A empresa oferece aos seus funcionários plano de saúde

gratuito, vacinas para funcionários e dependentes, check-up anual,

ginástica laboral, treinamento de ergonomia, refeições balanceadas com

acompanhamento de nutricionista, programa de reeducação alimentar,

lanches e academia

Divulgado no mês passado, a empresa recebeu a nota 84,8 no Índice de

Felicidade no Trabalho (IFT), que tem como média 78,17. A avaliação é feita

nas empresas que possuem mais de 1.500 funcionários

Tradicional cantata realizada pela Fundação Arcelor, braço social da empresa: além do acompanhamento da saúde aos funcionários, comunidade também se beneficia

Guia da Revista Exame apontou que ArcelorMittal, no setor de Metalurgia e Siderurgia, possui os funcionários mais satisfeitos no trabalho

84,8É a nota no Índice de Felicidade, cuja média é 78,17

39 anosÉ a idade média dos funcionários

2.666É o número de funcionários da ArcelorMittal Inox Brasil

171É a quantidade de executivos

83,7%É o índice dos funcionários que se disseram satisfeitos e

motivados

Arquivo

Felicidade no trabalho6 6 A N O S

N ú M E R O S

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Page 11: Especial Indústrias

TIMÓTEO – Hoje chama-da ArcelorMittal Inox Brasil, a companhia Aços Especiais de Itabira (Acesita) nasceu de uma ideia audaciosa dos enge-nheiros Amyntas Jacques de Moraes, Percival Farqhuar e Athos de Lemos Rache. Difícil mensurar com exatidão a cora-gem necessária para desbravar um território onde quase tudo ainda era mata virgem, com o propósito de construir uma usina de aços especiais. Ainda mais em 1944.

O desafio era inédito no Brasil, que em fase de indus-trialização, encontrava difi-culdades para abastecer seu mercado durante a II Guer-ra Mundial. Mas como ensina a sabedoria do matuto minei-ro, não basta uma boa semen-te se a terra não for fértil. É justamente esta a explicação do imenso sucesso da empre-sa: uma boa ideia, que encon-trou no então povoado de Timóteo as condições neces-sárias para se consolidar.

Desta época até hoje, mui-ta coisa mudou. Atualmente somos uma das vinte cidades mais importantes de Minas Gerais, tanto no aspecto eco-nômico quanto social e cultu-ral. Junto com o crescimento, também aparecem os desa-fios. Se a parceria entre empre-sa, população e administração municipal nos permitiu chegar ao que somos hoje, se torna mais importante ainda diante do futuro que queremos cons-truir.

“A ArcelorMittal faz par-te de nossa história, de nossa identidade, juntos chegamos até aqui e cada vez mais esta-remos unidos para avançar. A empresa sempre foi reconhe-cida por seu compromisso so-cial, e estará conosco fazendo o bem para toda a população de Timóteo. A passagem de mais um aniversário deve ser vista como mais um marco desse profundo relacionamen-to”, avaliou o prefeito de Ti-móteo, Sérgio Mendes.

“Reconhecemos a impor-tância do grupo ArcelorMit-tal no sentido de construirmos um relacionamento cordial, franco, respeitoso, solidário e progressista, incluindo a em-presa de forma substancial em todos os projetos impor-tantes para a população de Ti-móteo”, complementou o vice-prefeito Marcelo Afonso.

Uma parceria cada vez mais sólida, tanto nas dificuldades como também nos êxitos, res-peitando a política da empre-sa sem perder de vista o devi-do amparo social para com a

comunidade e seus trabalha-dores. “Grandes projetos são aguardados pela população, e o atual governo já está traba-lhando para que os mesmos se estabeleçam dentro dos próxi-mos 24 meses”, complementa.

A mesma ousadia que im-pulsionou os fundadores a es-colher Timóteo como berço e lar da sonhada indústria si-derúrgica é esperada de seus atuais acionistas, diretores e colaboradores para intensifi-car cada vez mais o vínculo so-cial com a comunidade que se formou em seu redor. Afinal, uma amizade de tantos anos, mais do que duradoura, é in-dissolúvel.

SANEAMENTOEntre os maiores projetos

a serem desenvolvidos, está a implantação imediata do Pla-no Municipal de Saneamento Ambiental, que trata dos siste-mas de abastecimento de água, coleta, tratamento e destina-ção final do esgoto em 100% do município. O projeto vem sendo cobrado pela sociedade civil organizada e pela própria ArcelorMittal.

Através da Secretaria Mu-nicipal de Planejamento e Gestão, com participação efe-tiva da Câmara Municipal de Timóteo, o executivo espera que ainda em 2010 seja apro-vado o Plano Municipal de Saneamento, garantindo que até 2014 Timóteo tenha saú-de, respeito ao Meio Ambien-te e ampliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Se hoje a cidade de Timó-teo é um orgulho comparti-lhado entre seu povo e a em-presa, os desafios também sempre foram mútuos, e essa

parceria só tende a se fortale-cer. É essencial para a cidade poder contar com esgotamen-to sanitário e abastecimento de água 100% concluídos.

11Diário Popular Terça - feira, 26 de outubro de 2010 especial indústrias

Aprendizes: por meio de programas de profissionalização, a Arcelor colabora para inserção de jovens no mercado de trabalho

“A ArcelorMittal faz parte de nossa história, de nossa identidade, juntos chegamos até aqui e

cada vez mais estaremos unidos para avançar. A empresa sempre foi reconhecida por seu

compromisso social, e estará conosco fazendo o bem para toda a população de Timóteo”.

Sérgio Mendes, prefeito de Timóteo.

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Parceria entre a ArcelorMittal e o município de Timóteo sempre foi intensa, franca e respeitosa

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avanço e qUalidade de vida para a popUlação

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