especial implantodontia - 2012

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comunicação integrada www.odontomagazine.com.br Especial Implantodontia Ano 1 - N° 01 - 2012

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A Implantodontia é um dos segmentos que mais cresce na prática odontológica.O Especial de Implantodontia da Odonto Magazine apresenta casos clínicos elaborados por renomados especialistas, novidades no mercado, além de uma preciosa entrevista com o Dr. Gabriel Pires Pastore.

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Page 1: Especial Implantodontia - 2012

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

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www.odontomagazine.com.br

Especial Implantodontia Ano 1 - N° 01 - 2012

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Page 2: Especial Implantodontia - 2012

www.sinimplante.com.br 0800 770 8290

ALTA ESTABILIDADE PRIMÁRIA

Promove travamento apical e cervical do implante, confere excelente selamento biológico e pode ser indicado para casos pós-extração dentária

QUALIDADE, INOVAÇÃO E SEGURANÇA

A tecnologia dos produtos S.I.N., que você já conhece, promovendo praticidade nos procedimentos cirúrgicos e conforto ao seu paciente

SISTEMA INTELIGENTE

Macrogeometria híbrida, um único kit com número reduzido de fresas e instalação de diferentes acoplamentos protéticos (HI e CM)

AMPLO ESPECTRO DE APLICAÇÃO

Indicado para todas as situações clínicas e em caso de protocolos mistos

“ L I N H A S T RO N G S W : Ú N I C A M AC RO G E O M E T R I A PA R A D I F E R E N T E S ACO P L A M E N TO S P ROT É T I CO S ”

1668-Anúncio Revista Odonto Magazine 2a Capa Ed 16 - 23 L x 31 A cm - Linha SW v2.indd 1 15/05/12 15:13

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Page 3: Especial Implantodontia - 2012

3Especial Implantodontia 2012

Editorial

A Odontologia como princípio

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7501

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7502

MarketingIronete Soares

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7500

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7761

Designer GráficaDébora Becker

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7509

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7509

SistemasWander Martins

e. [email protected]. +55 (11) 4197.7762

Editora e Jornalista ResponsávelVanessa Navarro (MTb: 53385)

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7506

Publicidade - Gerente de ContasVivian Ceribelli Pacca

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7507

Odonto Magazine Onlines. www.odontomagazine.com.br

Tiragem: 10.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

www.vpgroup.com.br

Edição: Ano 1 • N° 01• 2012

A Odontologia existe antes da Implantodontia”. Ouvi essa frase do querido Prof. Waldir Janson, há alguns anos, quando ainda cursava a especialização

em prótese dentária, em Bauru. Na época, início do “boom” da Implantodontia no Brasil, os conceitos e as propostas eram promissores e inovadores. Um dos objeti-vos principais era reabilitar o paciente portador de prótese total inferior, e o desa�o era conseguir instalar os implantes em regiões difíceis, onde a disponibilidade óssea era crítica. As ideias de novas possibilidades estavam borbulhando nas cabeças dos colegas visionários e mais “ousados”. Talvez um dos mais visionários, pela própria experiência e vivência clínica, era o Prof. Janson, que com essa frase pedia para que nós, ainda alunos, tomássemos cuidado e planejássemos com cautela, não deixando de lado os princípios e fundamentos da Odon-tologia. A�nal, antes de sermos Implantodontistas, todos nós somos cirurgiões-dentis-tas. E hoje, vejo que o universo da Implantodontia faz parte do ciclo da Odontologia. Mesmo com todo o aparato existente, a ciência evolui, porém, baseada tecnicamente nos mesmos objetivos. Antes, as próteses e restaurações eram executadas de acordo com o posicionamento dos implantes, hoje, os implantes são dispostos racionalmente, de acordo com um planejamento estético e funcional. Isso tudo otimizado com a alta tecnologia disponível, manobras cirúrgicas precisas, restaurações quase que, natural-mente, perfeitas. Além disso, ainda temos aqui um grande diferencial: a qualidade de mão de obra e o talento do pro�ssional brasileiro. O Brasil exporta ciência e conhecimento, além de habilidade e versatilidade. Com a co-nectividade mundial, todos têm tecnologia e informação em tempo real. O que acontece lá fora, nós fazemos aqui! O Brasil é um dos países com maior número de especialistas na área, e a terapia com implantes cresce a cada dia. A cada congresso, conhecemos no-vas companhias investindo pesado para viabilizar soluções terapêuticas para o dia a dia em nossos consultórios. Nós temos tudo aqui, inclusive a recomendação do Prof. Jan-son, valorizando a Odontologia como princípio e a Implantodontia como especialidade.

Franco Rocha VillelaEspecialista em Prótese Dentária. Ceramista. Membro

da Academia Brasileira de Odontologia Estética. Membro da Sociedade Brasileira de Reabili tação Oral.

Clínica privada em tempo integral.

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Page 4: Especial Implantodontia - 2012

4 Especial Implantodontia 2012

Gabriel Pires PastoreGraduação em Odontologia pela Universidade Estadual de Campinas. Mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doutorando do InCor da HC/FMUSP. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Faculty Regional da AO Foundation. Professor Visitante do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Universidade de Freiburg - Alemanha. Atualmente é Coordenador de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Instituto Vita. Coordenador do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Universidade Paulista - Unip e do Hospital Amaral Carvalho. Tem experiência na área de Odontologia com ênfase em Cirurgia, Traumatologia Bucomaxilofacial e Implantodontia.

Odonto Magazine - A Implantodontia começou a ser desen-volvida em 1950, mas só ganhou espaço mundial em 1982. Por que houve esse espaço de mais de três décadas para a aplica-ção da técnica? Gabriel Pires Pastore - A Implantodontia é muito antiga. Há relatos na literatura de tentativas de substituir os dentes desde o antigo Egito, mas foi a partir de meados da década de 1950 que esse processo se tornou mais sistemático. Técnicas de fundição e estudos biológicos que resultaram na capacidade de produzir uma prótese a partir de um material biocompatível que, associa-do ao advento dos antibióticos, promoveu a possibilidade de sua implantação com menores chances de infecções pós-operatórias, sendo um sucesso, e isso estimulou a classe odontológica a re-produzir as mais diversas técnicas de Implantodontia.Porém, até o início da década de 1980, as técnicas utilizavam materiais, como o aço cirúrgico, e não tinham a intenção de pro-mover a osseointegração. Os implantes eram instalados sob a mucosa ou então eram intraósseos, mas baseados na retenção mecânica indicada pela técnica. Assim, com o passar dos anos e a utilização dos implantes na mastigação, processos in�amatórios naturalmente surgiram e alguns implantes se perderam.Foi somente após o Protocolo de Toronto, no início da década de 1980, que tivemos conhecimento sobre a instalação dos implan-tes dentários tal como os conhecemos hoje: realizados em titânio comercialmente puro e instalados por pro�ssionais capacitados, atingindo um índice de sucesso acima de 90%. É curioso salien-tar que os implantes foram descobertos por acaso em um estudo para avaliar a vascularização da tíbia de coelhos, e depois seus resultados foram transferidos para reabilitar os pacientes que uti-lizavam próteses totais inferiores com seis implantes e uma próte-

se �xa sobre esses implantes, reabilitando toda a arcada inferior. Até hoje, esses trabalhos recebem o nome de protocolo. As próte-ses podem ser entregues em poucos dias e seu índice de sucesso chega a quase 100%.Foram esses resultados que impulsionaram o sucesso da Implan-todontia Moderna.

Odonto Magazine - No Brasil, a técnica passou a ser utilizada por volta de 1986, com as primeiras cirurgias dos implantes os-seointegrados. Como o senhor descreve a evolução da Implanto-dontia no Brasil? Gabriel Pires Pastore - Em meados da década de 1980, os pri-meiros brasileiros foram à Suécia e aos EUA para aprender essa tão esperada novidade e retornaram ao Brasil conscientes de que poderiam atender seus pacientes de uma forma mais elaborada. Para isso, precisaram iniciar um trabalho de treinamento com ou-tros cirurgiões-dentistas, protéticos, equipe de apoio e tudo que cercava o mundo da Implantodontia.No início, as importações ofereciam poucas opções de marcas e modelos, os preços eram muito elevados e tivemos uma elitiza-ção dos pro�ssionais e dos pacientes que podiam optar pelos im-plantes dentários como uma opção de tratamento. Além disso, as técnicas eram elaboradas e os cursos de formação, caríssimos. A Implantodontia estava reservada para poucos.Com o passar dos anos, com a estabilidade de nossa economia e um número cada vez maior de colegas utilizando os implantes como opções de tratamento, tivemos o nascimento da indústria nacional. Os custos foram reduzidos a menos da metade e os im-plantes dentários passaram a ser uma opção viável para muitos.Faltava educação, uma vez que era preciso democratizar a for-

Por: Vanessa Navarro

Implantodontia brasileira como referência O cirurgião-dentista Gabriel Pires Pastore apresenta um pouco da história da Implantodontia no Brasil e no mundo.

Entrevista

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6 Especial Implantodontia 2012

Entrevista

mação do Implantodontista, começando pelo reconhecimento da Implantodontia como uma Especialidade Odontológica e criando regras para o seu ensino, de forma a termos pro�ssionais capaci-tados e com uma formação homogênea em todo o Brasil.

Odonto Magazine - Como a consolidação das técnicas cirúrgi-cas impactou nos consutórios odontológicos brasileiros?Gabriel Pires Pastore - Com os custos reduzidos e pro�ssionais regulamentados, os implantes passaram a ser aquilo que devem ser: uma opção de tratamento odontológico que visa à promoção da saúde. Um número maior de colegas utiliza o implante como instrumento de reabilitação e tem resultados estéticos e funcio-nais cada vez mais con�áveis. Mas, o impacto maior estava por acontecer no início deste século. Tínhamos um grupo de pro�s-sionais bem formados e implantes a preços competitivos quando fomos surpreendidos com o advento da “carga imediata”, qual seja, nossos pacientes passariam a receber os dentes sobre os implantes no mesmo dia da cirurgia. Antes desse evento, eles es-peravam cerca de seis meses para terem seus dentes após a cirur-gia. Isso fez com que muitos pacientes comentassem a novidade com seus parentes e amigos e, por conta disso, os consultórios se encheram de indicações dos pacientes operados, trazendo frescor a uma Odontologia, por vezes judiada, na década de 1990.

Odonto Magazine - Qual é a importância do preparo adequado para a prática da Implantodontia?Gabriel Pires Pastore - Temos dois tipos de preparos em questão:

» Preparo da equipe que irá atender o paciente:» Pro�ssionais capacitados.» Material de qualidade.» Insumos.» Equipamentos.» Equipe treinada.

» Preparo do paciente:» Ciência das limitações do tratamento.» Adequação das expectativas.» Medicação pré-operatória, diminuição de riscos de infecção e um quadro pós-operatório mais bem controlado.» Saúde bucal: o implante é a reposição dos dentes ausentes. Os dentes remanescentes na cavidade bucal e a própria cavi-dade bucal devem estar livres de infecção, com boa saúde pe-riodontal, livre de cáries e outras doenças.

O paciente deve ter um equilíbrio nas suas funções sistêmicas, deve estar com boa saúde e com suas doenças controladas, como diabetes e hipertensão arterial.

Odonto Magazine - Hoje, quais são os tipos de implantes mais utilizados na prática odontológica?Gabriel Pires Pastore - Hoje, utilizamos fundamentalmente o implante osseointegrado, que varia em modelos de estrutura, ti-pos de encaixe com a prótese, diâmetros e comprimentos. Cada tipo e modelo se adaptam a um per�l clínico e social de paciente.Temos boas marcas nacionais e importadas de todos os preços; há implantes brasileiros sendo vendidos nos EUA e na Europa com certi�cação de TUV e FDA.

Odonto Magazine - Como o cirurgião-dentista deve agir ao es-colher o implante ideal para cada caso clínico?Gabriel Pires Pastore - O ideal é trabalhar com boas marcas,

que respeitem as creditações nacionais e internacionais; e perso-ni�car os pacientes, pois cada um de nós é uma pessoa diferen-te. Assim, os implantes devem ser personalizados em tamanhos, encaixes e modelos, sem esquecermos o lado socioeconômico de cada paciente. Em resumo, não há uma receita de bolo. Os bons pro�ssionais terão a capacidade de oferecer tratamento in-dividualizado a cada paciente, respeitando suas expectativas e as possibilidades de cada caso.

Odonto Magazine - O senhor acredita que a Odontologia bra-sileira é um exemplo para os dentistas que atuam em outros países do globo?Gabriel Pires Pastore - Somos referência para toda a América Latina, recebemos, regularmente, cirurgiões sulamericanos que buscam treinamento e formação. Os pacientes norte-americanos e europeus frequentam nossas clínicas em busca de qualidade de atendimento e preços competitivos.Em países, como Portugal, a referência de qualidade em Odon-tologia são os dentistas brasileiros que lá residem. Estive várias vezes em Lisboa ministrando cursos de formação aos colegas portugueses.Existe um número crescente de dentistas brasileiros que minis-tram aulas para outros colegas em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos. Nossa �exibilidade, acessibilidade e qualidade estética de nossos trabalhos associadas às técnicas ci-rúrgicas desenvolvidas no Brasil, encantam dentistas e pacientes do mundo todo.

Odonto Magazine - Como o senhor vê a prática da Implanto-dontia daqui a 10 anos?Gabriel Pires Pastore - Torço muito para que a Implantodontia se torne uma especialidade acessível para um número cada vez maior de dentistas e aos seus pacientes. Não acho justo oferecer para um mesmo paciente dois tratamentos diferentes e a escolha por um deles ser feita fundamentalmente pelo valor �nanceiro. Façamos um exercício simples: um carro médio consome cer-ca de R$ 100,00 de gasolina por semana, se empregado como transporte. Se tivéssemos um implante realizado ao valor de R$ 1000,00, mas considerando que ele vai ser usado três vezes ao dia (no mínimo) e durante um período de cerca de 25 anos, resulta caro fazer um implante.Vivemos um momento no qual o ser humano, sua qualidade de vida e sua autoestima estão sendo cada vez mais valorizados. A saúde bucal e o sorriso não podem �car de fora desse processo de valorização do ser humano.Esse mesmo pensamento vale para os pro�ssionais da Odontolo-gia, que precisam buscar capacitação pro�ssional, experiência de mercado e manter o foco na humanização do atendimento, algo que nunca foi considerado até o início deste século. Ensinávamos e aprendíamos técnicas e mais técnicas, mas nunca conversáva-mos sobre o paciente. Não existia espaço para isso: atendimento em massa, impessoalidade, distância, inacessibilidade.Nesse contexto, acho que a Odontologia e a Implantodontia, como consequência desse novo cenário, devem ter anos de pros-peridade, sendo os maiores bene�ciários os pacientes.Simples: Quanto vale seu sorriso? Quantas oportunidades você ganha ou perde por causa dele? Vale mais que muitos gastos que �zemos neste mês, não é verdade?O futuro da Odontologia e da Implantodontia está aí: na valoriza-ção do paciente como indivíduo único e no leque de expectativas e possibilidades decorrentes dessa nova postura.

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8 Especial Implantodontia 2012

Caso Clínico

Fábio BezerraDiretor Clínico e Cientí�co do Instituto Nacional de Experimentos e Pesquisas Odontológicas, São Paulo, [email protected]

Roberto Sales e PessoaEspecialista em Periodontia. Mestre em Reabilitação Oral. Doutor em Periodontia/Implantodontia, Research Fellow – BMGO – Division of Biomechanics and Engeneering Design – KULeuven – Bélgica.

Desa�os estéticos da Implantodontia Moderna

Nos últimos anos, as evoluções cientí�ca e tecnológica experimentadas pelas ciências médicas encontram-se sem precedentes. O grande número de pesquisas rea-

lizadas e a globalização das informações em tempo real cul-minaram no desenvolvimento de recursos que acresceram as possibilidades de solução a questões, até então, irreso-lúveis. A Odontologia, não obstante, a muito vêm incremen-tando seu conhecimento, melhorando técnicas e desenvol-vendo materiais com o objetivo de reconstruir estruturas bucais perdidas. A demonstração da osseointegrabilidade do titânio por Schroeder, na década de 1970, e o sucesso de sua utilização clínica reportado por Branemark, revolucionou o tratamento de áreas edêntulas por implantes1,2. Desde então, a previsi-bilidade do método tem encorajado os cirurgiões a ultrapas-sarem os limites do protocolo inicialmente preconizado, no qual apenas edentados totais eram reabilitados. Implantes dentais são comumente usados para reter e/ou suportar pró-teses em variados cenários de perdas. O protocolo convencional de instalação de implantes os-seointegráveis tem três fases. Na primeira, o elemento den-tal condenado é extraído e a área de alvéolo passa por um período de reparação que varia de três a seis meses3. De-pois, o implante é instalado no sítio edentado e permanece submergido na mucosa hermeticamente suturada por três a seis meses, sem qualquer solicitação funcional. Finalmente, o implante é exposto cirurgicamente, um componente inter-mediário é colocado e uma restauração é confeccionada so-bre o intermediário. Muitos fatores estão envolvidos no alcance da osseointegra-ção. Estes incluem a composição do metal, geometria ade-quada do implante, ausência de superaquecimento durante o preparo do sítio ósseo, qualidade óssea adequada e au-sência de carga durante o período de reparação4. O conceito tradicional de reparação sem distúrbios tem provado ser lon-gitudinalmente bem sucedido5-8. Nas últimas décadas, resultados promissores têm sido tam-

bém observados quando implantes não submergidos são submetidos a cargas imediatas funcionais9-10. Implantes com carga imediata e precoce têm sido amplamente uti-lizados na tentativa de minimizar o tempo de espera pela reabilitação de elementos dentais perdidos11. Do ponto de vista clínico, o carregamento imediato de implantes oferece muitos benefícios, pois a estética e a função são imediata-mente restauradas. Em algumas situações, este protocolo é associado à instalação imediata de implantes em alvéolos de extração, reduzindo o número de procedimentos cirúr-gicos e otimizando os resultados estéticos12. Neste sentido, o protocolo de implante imediato com carga imediata tem sido apresentado como uma alternativa mais alinhada às expectativas dos pacientes.Entretanto, independe de se o implante é colocado em fun-ção posteriormente a um período de reparação sem cargas, ou imediatamente após a instalação, a previsibilidade e o sucesso ao longo prazo do tratamento é altamente in�uen-ciado pelo ambiente biomecânico ao qual o implante está exposto. Em implantes em fase de reparação, relacionados aos protocolos com carga imediata, o requerimento princi-pal é controlar a movimentação relativa na interface entre o implante e o osso. Micromovimentos que excedam 150 µm podem induzir a formação de tecido conjuntivo �broso em detrimento à desejável reparação óssea13-15. Uma di�culdade adicional, considerando implantes instalados em alvéolos de extração, é o inevitável defeito ósseo na região marginal16. Este defeito aumenta, consideravelmente, a proporção co-roa/implante e, teoricamente, leva a maiores tendências ao deslocamento do implante17. No caso de implantes com a osseointegração estabelecida, o íntimo contato na interface permite que cargas aplicadas sobre as próteses implantossuportadas sejam transmitidas diretamente ao osso adjacente. A concentração de microde-formações pode exceder os limites de tolerância do osso, causar o acúmulo de microdanos, e induzir a reabsorção ós-sea18-20. Sob certas circunstâncias, este carregamento oclu-

Leandro LeãoEspecialista em Implantodontia pelo Instituto Nacional de Experimentos e Pesquisas Odontológicas, São Paulo.

Fernando PastorMestre em Implantodontia pela Unesp, Araçatuba, São Paulo.

Eduardo OlivaMestre e Doutor em Reabilitação Oral pela Unesp, São Paulo.

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9Especial Implantodontia 2012

Figura 1Fotogra�a clínica da região maxilar anterior. 

Figuras 2 e 3Tomogra�a computadorizada demonstrando reabsorção radicular avançada dos incisivos maxilares devido ao tratamento ortodôntico prolongado.

sal excessivo pode causar a falência da ossoeintegração e a perda do implante21,22. Mesmo que não progressivas, pequenas reabsorções ósseas nas faces vestibular e proximais dos implantes podem levar a recessões e ausência de papila, criando uma situação es-tética desfavorável23,24. Neste sentido, o nível do osso de su-porte é um dos fatores mais importantes na determinação da posição dos tecidos moles peri-implantares e, consequente-mente, na manutenção da harmonia estética peri-implantar, devendo, assim, ser preservado. Considerando os altos índices de sucesso dos diferentes protocolos uso dos implantes dentais, um aumento signi�-cativo da demanda estética por parte dos pacientes tem sido observado. Desta forma, os designs de implantes devem não apenas ser bem integrados com o osso para permitir função, mas também proporcionar estética longitudinal.Muitos fatores são reconhecidos por in�uenciar o ambiente biomecânico, no qual os implantes estão expostos, como a qualidade óssea na área de implantação, a natureza da inter-face osso-implante, as propriedades dos materiais de implan-tes e próteses, o tipo de rugosidade super�cial dos implantes, condições oclusais (i.e., magnitude, direção e frequência das cargas) e, principalmente, o macrodesign do implante. As forças mastigatórias, agindo nos implantes, podem re-sultar em tensões indesejáveis que causam defeitos ósseos, desarmonia estética, falhas mecânicas e, eventualmente, fa-lência da osseointegração. O tempo de espera para a uma nova tentativa de reabilitação pode ir de meses a anos, os custos do tratamento aumentam de forma signi�cativa e, principalmente, a melhoria na qualidade de vida do paciente com a restauração da estética bucal e da função mastigató-ria �ca adiada, di�cultada ou mesmo inviabilizada. As falhas de um tratamento por implantes, quaisquer que sejam o es-tágio ou motivo, implicam em um conjunto de frustrações e desapontamentos para ambos, o paciente e o clínico, sendo essencial, portanto, a criação de estratégias para entendê -las e preveni-las.A evolução dos sistemas de implantes tem sido por meio de avanços incrementais nas dimensões, formas, materiais e superfície de novos designes. Parte dos esforços tem sido também direcionada para otimização da macrogeometria, de forma a manter os níveis bené�cos de tensão em uma variedade de cenários de carregamento. Entretanto, estas mudanças têm sido impelidas ao mercado de forma mais signi�cativa pelas demandas de marketing que por pesqui-sas cientí�cas básicas.Muitos estudos têm sido realizados para explicar as mu-danças na altura da crista óssea. Alguns autores atribuem a perda óssea à formação da distância biológica adjacente ao implante27. Ou seja, uma determinada espessura de mucosa é necessária para a proteção da osseointegração. Desta for-ma, uma maior reabsorção óssea tende a ser encontrada em sítios onde a espessura da mucosa não é su�ciente. Além disso, muitos autores têm demonstrado que o gap entre o implante e componente protético está associado à contami-nação bacteriana que determina a formação de um in�ltrado in�amatório crônico peri-implantar, e, consequentemente, a reabsorção óssea na crista28-31. Além disso, aspectos bio-mecânicos da reabsorção óssea marginal têm sido investi-gados32-26. A concentração de tensões/deformações, devido aos carregamentos dinâmicos excessivos, pode exceder os

limites de tolerância do osso, causar um acúmulo de micro-danos, e induzir perda óssea marginal, mesmo sem a pre-sença de bio�lme bucal35. As características do módulo da crista e conexão protética dos implantes são reconhecidas por in�uenciar este processo37,38.

Figura 4Exodontia dos incisivos maxilares devido as reabsorções radiculares.

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10 Especial Implantodontia 2012

Caso Clínico

Figura 7Detalhe clínico demonstrando a posição dos implantes para o per�l de emergência da prótese.

Figura 10Radiogra�a de controle pós-operatório de seis meses, demonstrando a manutenção da estrutura óssea peri-implantar.

Figura 8Próteses provisórias confeccionadas com as facetas dos dentes naturais e resina fotopolimerizável.

Figura 9Instalação imediata das próteses sobre os implantes.

Figura 6Instalação dos implantes na posição protética ideal.

Figura 5Detalhe do implante com macrogeometria otimizada para preservação da estrutura óssea peri-implantar. Implante Strong SW (S.I.N. - Sistema de Implante Nacional).

Platform SwitchingConsiderando a importância da preservação da altura da crista óssea para a para os resultados estéticos �nais do tra-tamento, a utilização de componentes protéticos de menor diâmetro que a plataforma do implante foi introduzida na prática clínica, como tentativa de redução ou eliminação da perda óssea peri-implantar marginal39, 40. Como sustentação biológica para a chamada “platform-switching”, Lazzara & Porter40 sugeriram que o posicionamento horizontal da inter-face implante-abutment mais distante do osso exporia maior área da superfície do implante, no qual o tecido conjuntivo

poderia aderir, e afastaria da crista óssea a contaminação bacteriana do gap, reduzindo a tendência à reabsorção óssea peri-implantar marginal. Os autores observaram radiogra�ca-mente que muitos implantes restaurados com abutments em platform-switching exibiram uma perda óssea na crista mar-ginal reduzida ou ausente40. Da mesma forma, Guirado et al.41

reportaram uma perda óssea marginal média de 0,7 mm para um novo design de implante que incorporava o conceito de platform switching. Também Capiello et al.,42 em um estudo prospectivo, mostraram uma perda óssea signi�cantemente menor para implantes com patform-switching (média, 0.95 ±

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11Especial Implantodontia 2012

0.32 mm), comparados com implantes restaurados com abut-ments do mesmo diâmetro da plataforma do implante (média, 1.67 ± 0.37 mm), após 12 meses de carga. Como consequência, a platform-switching tem sido indicada como uma modalidade de tratamento válida na manutenção dos tecidos peri-implantares moles e duros, não apenas para implantes de dois estágios, como também nos protocolos de implantes imediatos com carga imediata41-43. Além disso, uma motivação biomecânica para o uso de abutments mais estreitos pode ser observada em di-ferentes estudos44, 45. O design em platform-switching afasta a con-centração de tensões da margem óssea peri-implantar, reduzindo seu efeito na reabsorção óssea marginal.

Considerações �naisOs implantes osseointegráveis têm sido utilizados para rea-bilitação de pacientes nas últimas décadas com índices cres-centes de sucesso clínico e evidenciação cientí�ca, impactan-do positivamente na qualidade de vida de pacientes, do ponto de vista social, funcional e estético. Dentro desta realidade, o conhecimento aprofundado da biomecânica e da biologia peri implantar possibilitou a utilização de novos conceitos e tecnologias para preservação do nível ósseo ao redor dos im-plantes, aumentando assim, o prognóstico de sucesso clínico, sobretudo, em casos de alta demanda estética ou funcional. Como em todos os procedimentos realizados em Implantodontia, a decisão clínica baseada em evidências cientí�cas, que demons-trem efetivamente o benefício para os pacientes, deverá nortear a terapia utilizada no dia a dia da reabilitação oral com implantes. Com este intuito, existe uma convergência de opiniões de que o sucesso clínico utilizando a osseointegração é mutifatorial, sendo que alguns fatores relacionados aos implantes têm demonstrado ser importantes, como o tratamento de superfície, alterações ma-crogeométricas, tipo de conexão protética, platform switching, selamento marginal e a macrogeometria do implante. Clinicamente, o desa�o se encontra na identi�cação dos fatores de risco estéticos e funcionais de cada caso tratado, sendo que quanto maior for a complexidade do caso, mais crítico será o co-nhecimento dos limites biológicos e biomecânicos a serem ven-cidos, sempre em busca da previsibilidade de resultados e manu-tenção da excelência alcançada por períodos longos de tempo.

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12 Especial Implantodontia 2012

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Caso Clínico

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14 Especial Implantodontia 2012

Fabricio PetersenGraduado pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Residência em Implantodontia – Instituto de Ciência em Implantologia e Reabilitação Oral – Ribeirão Preto – SP. Mestrando em Implantodontia – C.P.O. – São Leopoldo Mandic – Campinas – SP. Pro�ssional Associado ao Instituto Ronaldo Silva – Ribeirão Preto – SP. Membro da Academia Americana de Osseointegração. Coautor do livro CaseBook “Reabilitação Osseointegrada: dicas e considerações clínicas”, Editora Napoleão.

Ronaldo SilvaGraduado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP (Araçatuba – SP). Residência em Prótese Dentária FORP – USP. Mestrado e Doutorado em Reabilitação Oral FORP – USP. Membro da Academia Americana de Osseointegração. Coordenador do Curso de Residência no Instituto de Ciência em Implantologia e Reabilitação Oral, Ribeirão Preto – SP. Presidente do Comitê do CROPI (Ciclo de Conferências em Reabilitação, Periodontia e Implantologia Oral). Autor do livro CaseBook “Reabilitação Osseointegrada: dicas e considerações clínicas”, Editora Napoleão

Dicas e considerações para implantes em áreas estéticas (rebordos cicatrizados)

Os conceitos atuais de estética estão voltados para o equilíbrio entre beleza e harmonia, sendo muitas ve-zes subjetivos e variando de acordo com os indiví-

duos. Uma missão nada fácil é trabalhar com implantes em áreas estéticas, principalmente com reabilitações unitárias. Além dos detalhes técnicos, existem sempre as exigências e expectativas do nosso paciente. Para isso, torna-se neces-sário o criterioso exame clínico e a utilização de ferramentas diagnósticas para um correto planejamento. O objetivo do presente trabalho é apresentar um caso clínico em que foi utilizado implante osseointegrado para reabilitar um elemento unitário em região estética.

Caso clínicoPaciente gênero feminino, 56 anos, apresentava desconten-tamento em relação a sua prótese �xa anterior. Constatamos a presença de coroa no elemento 11 e ausência do elemento 21, sendo este o pôntico da prótese. Com base no exame clí-nico, de imagens e fotográ�co, consideramos como satisfa-tória a condição óssea da região do elemento 21 para a tera-pia com implante osseointegrado. Além da condição óssea, um check-list foi levado em consideração para a previsibili-dade do resultado estético �nal. Para isso, avaliamos a linha do sorriso da paciente, o alinhamento dos zênites gengivais, o biótipo periodontal e o DRED (diagrama de referências es-téticas dentárias) (�guras de 1 a 3). Como plano de tratamen-to, programamos implante osseointegrado na região do ele-mento 21, com posterior confecção de coroas cerâmicas nos elementos 11 e 21, individualizando os elementos.O implante foi instalado com posicionamento tridimensio-nal adequado, respeitando-se a distância de 1,5mm entre o implante e o dente adjacente. Foi utilizado um implante Straumann RN, diâmetro da plataforma do implante 4,8 mm que se aproxima do per�l de emergência do dente natu-ral. Uma das características desse implante é o seu pesco-ço longo, característica de implantes de estágio único ou transmucosos, sendo importante no posicionamento ápico coronal desse implante que o pescoço do implante �que posicionado coronariamente à crista óssea e ligeiramen-te apical ao tecido mole peri-implantar. Aguardamos um

perío do de seis semanas para iniciarmos a fase protética (�guras de 4 a 6). Após a moldagem do implante, escolhemos como abutment o pilar SynOcta cimentado (Straumann). O pilar SynOcta ci-mentado é uma peça com 5,5 mm de comprimento e está in-dicado para restaurações cimentadas unitárias ou múltiplas. Esse componente se relaciona com o implante através do In-dex de posicionamento e é retido por um parafuso passante. Um octógono na sua parede axial é utilizado como elemento antirrotacional para as restaurações unitárias. A Straumann recomenda o aperto do pilar protético contra o implante com torque 35N/cm (�gura 7).Para a reabilitação protética, optamos por coroas cerâmicas CAD/CAM zircônia nos elementos 11 e 21 para uma maior na-turalidade em relação aos dentes adjacentes, devido às suas propriedades ópticas de re�exão da luz serem semelhantes aos dentes naturais (�guras de 8 a 10).Observar a formação das papilas devido ao ponto de contato dos dentes até a crista óssea ser menor que 5mm, que soma-do ao correto posicionamento ápico-coronal, mésio-distal e vestíbulo lingual, contribuíram para um correto contorno gengival e per�l de emergência (�guras de 11 a 13).

Figura 1Radiogra�a panorâmica evidenciando a ausência do elemento 21.

Caso Clínico

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Caso Clínico

15Especial Implantodontia 2012

Figuras 2 e 3Aspecto da prótese �xa. Nota-se de�ciência na estética com desvantagem de elementos unidos, impossibilitando o �o dental.

Figura 7Escolha e instalação do abutment SynOcta cimentado (Straumann). A Straumann recomenda o aperto do pilar protético contra o implante com torque 35 N/cm.

Figura 8Prova dos copings de zircônia.

Figuras de 4 a 6Após seis semanas, observa-se uma excelente cicatrização tecidual. Implante Straumann RN, diâmetro da plataforma do implante 4,8 mm que se aproxima do per�l de emergência do dente natural.

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16 Especial Implantodontia 2012

dontia. 1 ed. São Paulo: Editora Santos, 2007, v.1, p. 125-144.

4. Buser D, Martin W, Belser UC. Optimizing esthetics for im-plant restorations in the anterior maxilla anatomic and sur-gical considerations. Int J. Oral Maxillofac Implants. 2004;19 Suppl: 43-61. Review.

5. Silva, Ronaldo. CaseBook – Reabilitação Osseointegrada – Dicas e Considerações Clínicas. Editora Napoleão, 2012.

6. Tarnow DP, Magner AW, Fletcher. The effect of the distan-ce from contact point the crest of bone on the presence on absence of the interproximal dental papilla. J. Periodontol 1992,63(12):995-6.

7. Tortamano, Pedro. Filoso�a e Técnica de Implantes de Um Estágio Cirúrgico. Editora Quintessence, 2007.

Caso Clínico

Figura 9Aspecto das coroas �nalizadas.

Figura 12Aspecto radiográ�co do caso �nalizado.

Figura 13Tratamento �nalizado, reestabelecendo função e estética.

Figuras 10 e 11Vista frontal dos elementos 11 e 21 restaurados. Observa-se excelente contorno gengival, papilas e Zenith bem harmónico.

ConclusãoAo examinarmos áreas edêntulas cicatrizadas, clinicamente e radiogra�camente, devemos avaliar a quantidade e qualidade dos tecidos envolvidos. Um enceramento diagnóstico leva a elaboração do guia cirúrgico e bom posicionamento do im-plante. A escolha da �xação, o material restaurador, além da capacidade do técnico de prótese envolvido com o caso, con-tribuem para o bom resultado �nal.

Referências1. Câmara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de Refe-rências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Ver. Den-tal Press de Ortodontia Ortopedia Facial, Maringá, v11, n.6, p.130-56, nov/dez. 2006.

2. Bottino MA, Faria R, Valandro, LR Percepção – Estética em Próteses Livres de Mrtal em Dentes Naturais e Implantes. São Paulo. Artes Médicas, 2009. 766p.

3. Bottino MA, Faria R. Implantes Unitários no setor anterior. – Planejamento cirúrgico-protético. In: Paulo Sérgio Perri de Carvalho. (Org). A Excelência do Planejamento em Implanto-

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17Especial Implantodontia 2012

Novidades no Mercado

A linha de implantes Strong SW oferece simplicidade, praticidade e segurança para o pro�ssional e seu paciente. A perfeita macrogeometria híbrida (corpo cilíndrico e ápice cônico) do implante garante travamento apical e cervical. A indicação é para todos os tipos de ossos e a possibilidade de acoplamento protético por hexágono interno ou cone Morse.A instalação é realizada por meio de sequência reduzida de fresas, acondicionadas em um kit cirúrgico simples e de fácil identi�cação das peças.Para a reabilitação protética existe uma variedade de componentes capaz de atender a todas as necessidades, inclusive com o uso da técnica de platform switching. A�nal, o sorriso do seu paciente é seu melhor cartão de visita.www.sinimplante.com.br

Reabilitações bucaisO Implantodontista Prof. Dr. Ronaldo Silva, diretor do Instituto que leva seu nome, de Ribeirão Preto (SP) lançou durante a sétima edição do CROPI, Ciclo de Conferências em Reabilitação Oral, Periodontia e Implantodontia, o “Casebook – Reabilitação Osseointegrada – Dicas e Considerações Clínicas”, que relata sua experiência com reabilitações bucais realizadas por meio das próteses sobre implantes osseointegrados.O evento, que aconteceu no mês passado, teve como objetivo o aprimoramento dos cirurgiões-dentistas e também a qualidade de vida e maior segurança dos pacientes. No coquetel de lançamento da obra, o autor recebeu convidados de várias partes do Brasil.Segundo o autor, o livro tem o intuito de favorecer o entendimento de técnicas e conceitos, podendo ser de grande utilidade para os alunos de graduação, pós-graduação e clínicos, servindo, inclusive, como ilustrativo aos pacientes que participam do plano de tratamento e colaboram para o seu bom prognóstico.“Tratamos de vários assuntos correspondentes e de grande valia ao desenvolvimento do ensino e aprendizado, os quais atraem muitos pacientes aos consultórios odontológicos e despertam o interesse dos cirurgiões-dentistas na atualidade”, explica.A Reabilitação Osseointegrada, terapia que agrega princípios e conceitos das disciplinas de Prótese Dentária, Periodontia e Implantologia Oral, objetiva levar de volta àqueles que dela necessitam, a possibilidade de se alimentar, expressar-se e sorrir melhor, colaborando com a autoestima e qualidade de vida das pessoas, pré-requisitos fundamentais para a vida do ser humano.Fonte: Assessoria de Imprensa

Modelo único e exclusivo PecLab, o implante expansor ósseo Wedge associa os benefícios de previsibilidade protética da conexão por hexágono externo à facilidade de realizar implantes em pacientes com pequena disponibilidade óssea (espessura óssea inferior a 3mm) sem a necessidade de enxerto ósseo. Pode ser utilizado em ossos tipo I, II, III e IV e, no caso de osso tipo IV, a indicação é devido à sua compactação óssea. Mais recomendado para uso na maxila, como expansor ósseo e na mandíbula para a transposição de nervo alveolar inferior, e em espaço cirúrgico exíguo devido à convergência de raízes. O implante Wedge possui mais de 10 anos de uso clínico, com enorme sucesso em restaurações unitárias ou múltiplas.www.peclab.com.br

Solução para tratamento implantodôntico

SIN apresenta a linha Strong SW

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18 Especial Implantodontia 2012

Novidades no Mercado

O Ômega II, da Dentscler, possui display grá�co com maior de�nição dos caracteres; visor de cristal líquido, facilitando a leitura pelo operador; painel de fácil leitura e interpretação; novo software PID. A peça de mão leve, anatômica e autoclavável proporciona maior precisão e segurança nos movimentos.O novo modelo da bomba peristáltica apresenta maior facilidade para substituição do conjunto de condutos para assepsia e esterilização. As ponteiras são em aço inoxidável.Mais uma novidade do equipamento é o pedal, que funciona como acelerador. Pressionando o acionamento, o pro�ssional tem o controle progressivo da rotação, o que facilita e aumenta a segurança nos procedimentos cirúrgicos. Por meio do pedal é possível acessar os programas armazenados na memória do motor (até 20 programas). O Ômega II possui sistema bivolt: 90/240V.www.dentscler.com.br

Ômega II: harmonia e tecnologia

Linha de Implantes Bio�t®

Versatilidade, fácil utilização e previsibilidade �zeram do NobelReplace™ Tapered o desenho de implante mais utilizado no mundo, segundo o Millennium Research Group. O NobelReplace™ Tapered é um sistema de implantes de duas peças, para todos os tipos de indicações, podendo ser utilizado em osso de baixa ou alta densidade, em procedimentos cirúrgicos de uma ou duas fases. O desenho cônico do corpo do implante possibilita excelente estabilidade inicial. O sistema bene�cia tanto pro�ssionais iniciantes quanto pro�ssionais experientes, devido à sua ampla aplicação e, é codi�cado por cores para uma identi�cação rápida e precisa dos componentes. Sua conexão interna triplo canal oferece restaurações protéticas mais seguras. Além disso, está disponível uma vasta gama de soluções protéticas pré-fabricadas e personalizadas, possibilitando adaptação precisa e excelente estética, tornando-o o sistema de implantes preferido entre os cirurgiões e protesistas. www.nobelbiocare.com

Adaptação precisa e excelente estética

A DSP Biomedical® traz mais uma novidade ao mercado odontológico, a linha de Implantes Bio�t. Os Implantes Bio�t foram idealizados para terem estabilidade primária em osso de baixa densidade, com chanfros mais cortantes e ápice de menor diâmetro. As duas facetas de corte no terço médio do implante auxiliam na estabilidade secundária e proporcionam travamento antirrotacional.Os implantes Bio�t são indicados para aplicações clínicas unitárias ou múltiplas, para próteses cimentadas, parafusadas ou overdure, resultando em excelente estética. São feitos com componentes inteligentes (tecnologia bio-connection), atingindo alta estabilidade inicial. São autorrosqueantes e possuem lâminas laterais cortantes (Tail Shark). Dentre as principais vantagens dos implantes Bio�t podem se destacar o conceito simple to use, que proporciona uma instrumentação cirúrgica rápida, prática e inteligente, ideal para ossos pobres (tipo III, IV e áreas externas), alta estabilidade inicial e carga imediata, maxilas e mandíbulas atró�cas, alta previsibilidade, conexão interna e externa, implantes curtos, sem montador, chave de instalação connectstar, também indicado para iniciantes.www.dspbiomedical.com.br

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NobelReplaceTM

O sistema de implantes mais utilizado no mundo.*

Superfície TiUnite® e Groovy™ para aprimorar a osseointegração.

Implante dentário com design que simula o formato natural da raiz dos dentes.

Conexão interna de triplo-canal para restaurações protéticas precisas e seguras.

Sistema de codificação por cores para uma identificação

rápida e precisa dos componentes e de

fácil utilização.

Codificação por cores: protocolo de perfuração

com passo-a-passo para procedimentos

cirúrgicos previsíveis.

* Fonte:Millennium Research Group

Versatilidade, fácil utilização e pre-visibilidade fizeram do NobelReplace Tapered o desenho de implante mais utilizado no mundo.* NobelReplace Tapered é um sistema de implante de duas peças que pode ser utilizado em osso de baixa e de alta densidade, em procedimentos de um e dois está-gios, e já oferece estabilidade inicial

excelente de forma consistente. O NobelReplace Tapered é um sistema que se desenvolve ao encontro das ne-cessidades cirúrgicas e restauradoras dos clínicos e de seus pacientes, desde a restauração de um único dente até soluções múltiplas avançadas. Tanto os cirurgiões dentistas iniciantes quanto os mais experientes irão se beneficiar

com um sistema que é único em flexibilidade e de ampla aplicação. A Nobel Biocare é a líder mundial em soluções baseadas em evidências.Para obter mais informações, entre em contato com a Nobel Biocare pelo número (11) 5102-7000 ou acesse nosso site.www.nobelbiocare.com

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