ECONOMIA 21 de Junho de 2012

Nersant renova certificação do sistema de gestão da qualidadeA auditoria de recertificação ao sistema de

gestão da qualidade da Nersant - Associação Empresarial das Região de Santarém confirmou que o sistema desta associação se encontra im-plementado e em cumprimento com os requi-sitos da norma ISO 9001:2008.

A auditoria, da responsabilidade da entidade auditora “Bureau Veritas Certification”, verifi-

cou a prestação de serviços de formação profis-sional, a gestão de programas e projectos, o sis-tema de aluguer de instalações e equipamentos, o associativismo, marketing e publicidade e ain-da o apoio técnico aos associados, não se tendo verificado, durante os dois dias de duração da mesma, qualquer não conformidade.

Todo o sistema de gestão da qualidade foi

verificado e analisado pela “Bureau Veritas Cer-tification”, sendo conferida, por mais 3 anos, a certificação ao abrigo desta norma.

Certificada pela qualidade há 10 anos, a Ner-sant foi a primeira associação empresarial regio-nal a obter a certificação ao abrigo da norma ISO, nunca tendo, durante todo este percurso, registado qualquer não conformidade.

Uma carreira repartida entre tratar animais e dar aulas na faculdadeAntónio Martinho é médico veterinário em Santarém 2

Festas de São João decorrem de 21 a 24 de Junho

Moda e música durante quatro dias na Castanheira do Ribatejo

Três dias de festa com muita animação junto ao rio em Alhandra Organização é do CAPA com o apoio da junta de freguesia

Sempre quis criar os meus filhos numa aldeia com qualidade de vidaFilipe Baptista,é presidente da Freguesia de Espite 10

ML Drive aposta na transparência para fidelizar clientesInstalações na zona industrial de Santarém com equipamentos de ponta e bons profi ssionais 12

Jodrax Vale do Tejo é o novo concessionário Xerox 14

AIP quer mais moratória para empresas 14

O principal problema da cidade do Entroncamento é o estacionamentoCom as festas do Entroncamento à porta O MIRANTE foi ouvir falar da cidade que completa mais um aniversário no dia 21. Elogios à qualidade de vida não faltaram mas ficaram soterrados pelas inúmeras críticas à política de estacionamento, nomeadamente no centro. Comerciantes e moradores não concordam com as recentes alterações que a câmara municipal introduziu e defendem que o que está a ser feito serve para acabar com o comércio que ainda resiste.

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21 JUNHO 2012 FESTAS DO ENTRONCAMENTO 3 foto O MIRANTE

Megaconvívio das festas do Entroncamento até domingoBoss AC e o músico da casa Ricardo Oliveira entre os escolhidos para aquecer as noites

As festas que assinalam, dia 21, o aniversário da elevação do Entroncamento a cidade decorrem até domingo no espaço multiusos na zona sul da cidade, na saída para a Golegã. Para além de assinalarem o aniversário da cidade, os festejos englobam a celebração popular do padroeiro S. João Baptista. O objectivo assumido é promover o convívio e permitir que as colectividades e associações consigam receitas para as suas actividades, através da exploração das tasquinhas de petiscos.

A noite do penúltimo dia das Festas da Cidade do Entroncamento (sábado 23 de Junho), que se realizam de 20 a 24 de Junho, será animada pelo cantor Ricardo Oliveira, que se classificou em segundo lugar na final do concurso televisivo “A Voz de Portugal” da RTP1. Esta não é a primeira vez que jo-vens músicos do Entroncamento sobem ao palco na grande festa da cidade e o resulta-do tem sido positivo, provando que os san-tos da casa também podem fazer milagres, ou seja, ser bem recebidos e acarinhados. Ricardo Oliveira já deu provas públicas da sua qualidade embora ainda não tenha con-seguido concretizar o seu sonho de entrar no circuito dos nomes maiores da música por-

tuguesa. Tendo em conta as últimas apari-ções públicas de Ricardo Oliveira espera-se uma excelente noite musical.

Nas restantes noites subirão ao palco duas bandas que tocam músicas de conjun-tos já desaparecidos - Tributo aos Queen dia 20 e The Cadillacs dia 21 - um grupo da nova vaga de música portuguesa deno-minado Anaquim (dia 22) e a fechar, no dia 24, o conhecido Boss AC. Após os es-pectáculos no palco da festa, haverá mú-sica na chamada Tenda da Juventude que mais não é que uma discoteca/bar. Dias 20 e 21 até às 02h30 da manhã e dias 22 e 23 até às 04h00.

A música é factor importante de atrac-ção de espectadores ao espaço multiusos ao ar livre mas não é o principal. A maio-ria das pessoas vai às Festas por causa do convívio e dos petiscos que são servidos nos espaços explorados por associações, colectividades e clubes. No recinto decor-re ainda uma feira de artesanato que já vai na sua 13ª edição.

A tradicional procissão em honra de S. João Baptista, padroeiro a cidade, decorre no domingo, dia 24. A partir das 17h00 sai da Igreja da Sagrada Família, percorre a Rua da Igreja até cruzamento com Av. Dr. José Eduardo Victor das Neves, Rua Luís Falcão de Sommer, Rua 5 de Outubro, Rua João de Castro, Rua Nuno Alvares Pereira e termina na Capela de São João Baptista. A marcha popular do Centro de Convívio da terceira idade desfila no recinto das festas também no domingo, a partir das 21h00. O encerramento das festas é assi-nalado, como nos outros anos, com músi-ca e fogo-de-artifício.

MÚSICA. o músico natural do Entroncamento, Ricardo Oliveira actua no dia 23 de Junho

FESTAS DO ENTRONCAMENTO 21 JUNHO 20124

E o principal problema é...o estacionamento!!Com as festas do Entroncamento à porta O MIRANTE foi ouvir falar da cidade que completa mais um aniversário no dia 21. Elogios à qualidade de vida não faltaram mas ficaram soterrados pelas inúmeras críticas à política de estacionamento, nomeadamente no centro. Comerciantes e moradores não concordam com as recentes alterações que a câmara municipal introduziu e defendem que o que está a ser feito serve para acabar com o comércio que ainda resiste. Sobre as festas, que se

realizam no espaço multiusos ao ar livre, onde decorrerá o mercado grossista durante a semana e o mercado semanal aos sábados de manhã, ainda há quem tenha saudades do tempo em que a animação era em frente à câmara. Sobre o Museu Nacional Ferroviário existente na cidade confirmam-se os ditados populares que dizem que “Em casa de ferreiro, espeto de pau” ou “Santos da casa não fazem milagres”. Muitos inquiridos nunca lá puseram os pés.

Isabel Andrande, 47 anos, professora, Entroncamento

A temática do museu foi bem escolhida

Mais espaços verdes no centro do En-troncamento é um dos desejos da professo-ra Isabel Andrande para a cidade. “Temos o parque do Bonito mas é muito longe do centro da cidade. Devíamos ter mais árvores na cidade. Em frente à câmara, por exemplo, devia existir um jardim bonito”, considera. Outro aspecto que critica tem a ver com a arquitectura paisagística da cidade, onde se podem ver, lado a lado, prédios e vivendas. “Quem compra vivenda deixa de ter qualquer privacidade. Durante muitos anos deixou-se construir, para se ganhar mais receitas com taxas, licenças e Imposto Municipal sobre Imóveis mas os responsáveis autárquicos esqueceram-se de acautelar a qualidade de vida das pessoas”, denuncia. Isabel Andrande visitou o Museu Nacional Ferroviário quan-do este foi inaugurado mas, com pena sua, ainda não voltou ao espaço. Pensa que a te-mática para o museu foi bem escolhida uma vez que a rede ferroviária é o que identifi-ca mais a cidade. Confessa que é raro ir às festas do concelho mas pelo que ouve dizer considera que estas estão bem organizadas. “Quando há boa vontade as coisas aconte-cem e a mocidade gosta”, refere.

Vítor Silva, 52 anos, fotógrafo, Entroncamento

“As pessoas fugiram não se sabe para onde”

O fotógrafo Vítor Silva gostava que o En-troncamento tivesse mais gente. “As pessoas fugiram não se sabe bem para onde”, atesta. Outro aspecto que modificava era a política do estacionamento pago, especialmente no centro da cidade. “Acho que é prejudicial para o comércio e serviços as pessoas não terem um espaço para estacionar gratuita-mente, nem que fosse por um curto período de tempo”, argumenta. Ainda não visitou o Museu Nacional Ferroviário, facto que la-menta alertando que não há muita divulga-ção sobre o mesmo. Costuma participar nas festas do concelho. “Gosto do convívio, das tasquinhas e dos artistas que são convidados a vir”, confessa, acrescentando que o local onde se realizam foi bem escolhido, apesar de ser um pouco ventoso.

Filipe Santos, 33 anos, músico, Entroncamento

“O comércio do Entroncamento é um pulmão na região”

O conhecido músico Filipe Santos tem uma opinião muito positiva acerca do En-troncamento. “A cidade tem crescido imenso. Basta olhar para as ruas do centro e notam--se mudanças a vários níveis. O comércio do Entroncamento é um grande pulmão na re-gião”, considera. O jovem artista só lamen-ta não existirem mais espaços de animação nocturna que poderiam atrair mais jovens à cidade. “Aconselho todas as pessoas a viver no Entroncamento”, convida a rir. O músi-co já visitou o Museu Nacional Ferroviário e tem uma boa impressão do mesmo. “A ní-vel da cultura foi um grande passo dado no Entroncamento”, considera. Em relação às festas, Filipe Santos preferia, pessoalmente, quando se realizavam no centro da cidade porque tinham “um ar mais típico e tradicio-nal”, embora reconheça que, por exemplo, caso existisse um problema a prontidão do socorro dos bom-beiros seria mais difícil. Filipe Santos considera que as festas são uma realização positiva para o concelho. “As festas são uma oportunidade para os en-troncamentenses se juntarem. Os emigrantes até aproveitam esta altura para regressar e con-fraternizar”, refere.

Jorge Raimundo, 44 anos, gestor imobiliário, Entroncamento

“Gostava mais das festas no centro da cidade”

O que Jorge Raimundo gostava mais de ver resolvido ou modificado no Entroncamento era o sistema de parqueamento que foi im-plantado no centro da cidade, onde se situa a agência imobiliária Veigas, onde trabalha desde 2005. “Não faz muito sentido colocar parquímetros nesta altura economicamente aflitiva que o comércio está a viver, uma vez que isso afasta clientes”, considera o nosso interlocutor, acrescentando que é injusto tanto para os fornecedores das lojas, que têm que descarregar, como também para os funcionários das mesmas terem que pagar para estacionar. Jorge Raimundo assume, com alguma vergonha, que ainda não visi-tou o Museu Nacional Ferroviário. “Já ou-vi falar bem e já ouvi falar mal. O que acho importante é existir uma maior divulgação do museu e apostar na sua promoção que não tem sido muita” considera. Em relação às festas considera que são bem conseguidas mas lamenta a sua localização no espaço do actual mercado semanal. “Gostava mais das festas no centro, junto ao município. Assim, o comércio não mexe porque as pessoas não chegam a entrar na cidade”, lamenta.

21 JUNHO 2012 FESTAS DO ENTRONCAMENTO 5

Carlos Sobral, 66 anos, empresário, Entroncamento

“Local das festas é excelente”

Há mais 40 anos que mora no Entronca-mento e está contente com o rumo que a cidade tem tomado pelo que não há nada que gostasse de ver modificado ou nenhu-ma situação que merecesse ser resolvida. Carlos Sobral, do Centro de Formação para cabeleireiros Forcabe, destaca, por exemplo, a reorganização escolar que vai ser bastan-te benéfica para os mais jovens. Já visitou o Museu Nacional Ferroviário mas confessa que ficou desiludido uma vez que não foi ao encontro das suas expectativas. “Gostaria de ter encontrado ali locomotivas e carruagens antigas, como se encontram noutros lugares. Penso que estas peças deviam fazer parte do nosso museu”, exemplifica, criticando ain-da o percurso que o visitante é obrigado a fazer. Em relação às festas do concelho cos-tuma frequentar e considera que são bené-ficas para o concelho e elogia o espaço on-de se realizam. “Estão num local excelente”, afirma, salientando que gosta sobretudo dos petiscos, do convívio e da música.

Georgina Serra, 61 anos, gerente de lavandaria, Entroncamento

“Andamos distraídos da crise por uns dias”

Georgina Serra acha que o Entroncamen-to é uma cidade “arranjadinha” e atractiva para viver mas gostava de ver o problema de marcação de lugares de estacionamento resolvido na artéria onde tem aberta ao pú-blico sua lavandaria, a Secomática, na Rua Maruja, por detrás do LIDL. “As pessoas es-tacionam desordeiramente, ocupando o es-paço indevidamente. Deste modo, há quem queira estacionar e não consegue”, atesta a nossa interlocutora. A gerente de loja nun-ca visitou o Museu Nacional Ferroviário, admitindo desconhecer os horários a que está aberto e o seu funcionamento. “É capaz de ser um programa interessante, até para levar as crianças, mas ainda não calhou ir. Se calhar devia estar mais bem divulgado ao público. Nunca vi muita informação di-vulgada sobre o museu”, atesta. Costuma ir todos os anos às festas do concelho do En-troncamento, considerando estão bem or-ganizadas e dinamizam a vida da cidade. A sua preferência durante estes dias vai para os artistas mais conhecidos a nível nacional, concertos de música que tenta não perder. “Dá para andarmos distraídos da crise por uns dias”, refere.

Deolinda Ângelo, 57 anos, gerente de loja, Entroncamento

Mais estacionamento, precisa-se

O estacionamento é o principal problema do Entroncamento diz Deolinda Ângelo, ge-rente da loja Tany. “Penso que a câmara de-via apostar forte na criação de mais bolsas de estacionamento, para possibilitar a com-pra no comércio local”, considera, acrescen-tando que teve que arranjar um espaço pró-prio junto às suas lojas no Largo José Duar-te Coelho. É perto deste local que também gostaria de ver mais passadeiras para peões, salvaguardando a sua segurança. Confessa que nunca visitou o Museu Nacional Ferro-viária e admite que não foi só por falta de tempo. Foi também por falta de interesse. “Não tenho ferroviários na família, talvez seja por isso que a temática não me diz na-da”, atesta. Em relação às festas do Entron-camento, costuma ir todos os anos, apesar de não ligar muito a festas populares. “Sei que podiam facilitar mais a vida aos exposi-tores, uma vez que há muitas exigências, o que pode levar ao afastamento da sua parti-cipação”, refere. O que mais gosta das festas é das barraquinhas de artesanato.

Celso Ferreira, 53 anos, gerente de stand automóvel, Entroncamento

Museu Ferroviário foi uma boa aposta

“Quer que comece por onde?”, diz o ge-rente do stand de usados e seminovos, Celso Ferreira quando lhe perguntamos que pro-blemas gostaria de ver resolvidos no Entron-camento. Na sua opinião, o Entroncamento não passa de um dormitório e que o presi-dente de câmara vive para as obras de facha-da. “A sua preocupação é mais aparecer na fotografia, ser protagonista”, critica. O nos-so interlocutor considera que devia haver, por parte da autarquia, mais respeito pelo comerciante local. “Indirectamente, quase que nos convida a irmos embora”, declara. “Não há uma política de fixação das pesso-as”. Em relação ao Museu Nacional Ferro-viário, que já visitou, considera que foi uma boa aposta. “É o que define as origens des-ta terra e enquadra-se perfeitamente aqui”, atesta. Já as festas diz que são atractivas mas que prefere as da sua terra, que é Abrantes “Não desgosto das festas do Entroncamen-to mas não têm comparação às de Abrantes, até porque se trata de um concelho maior e por isso a dimensão também é outra”, refere.

FESTAS CASTANHEIRA 21 JUNHO 20126

CONVÍVIO. A Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros de Castanheira do Ribatejo também participa na festa

foto arquivo O MIRANTE

Moda e música durante quatro dias na Castanheira do RibatejoFestas de São João decorrem de 21 a 24 de Junho

A freguesia de Castanheira do Ribatejo recebe durante quatro dias as festas de São João. Moda, música, largada de gado bravo e sardinhada são pontos fortes da animação.

O desfile de moda com utentes da APA-TI (Associação Promotora de Apoio à Ter-ceira Idade) e da Casa Patinho está marca-do para quinta-feira, 21 de Junho, a partir das 21h30, na Castanheira do Ribatejo, que recebe as Festas de São João de 21 a 24 de Junho. Uma hora depois haverá baile com o grupo Sónia e Ricardo.

Sexta-feira, 22 de Junho, é noite da ju-ventude na Castanheira do Ribatejo com a banda Rock em Stock e o projecto Guitar-drums, às 21h30. A partir da meia-noite a animação fica a cargo dos DJ’s Pechau, DJ Zélix e DJ Art.

Meditação do terço, procissão e missa para criançasA meditação do terço integra o programa das festas e inicia-se quinta-feira, às 18h30, na Capela de São João, na Castanheira do Ribatejo. Às 19h15, no mesmo dia, decorre a procissão de São João acompanhada pela fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Castanheira do Ribatejo. No sábado, 23 de Junho, às 16h00, há missa infantil. A partir das 17h00 a tarde, dedicada às crianças, será animada com palhaços, ventríloquo e pinturas faciais.No domingo, 24 de Junho, a romagem ao cemitério inicia-se às 9h30 em memória dos antigos dirigentes da comissão de festas. Às 10h00 há missa solene na Igreja Matriz de São Bartolomeu. Às 16h00 realiza-se a procissão solene acompanhada pela fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Castanheira do Ribatejo e banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Póvoa de Santa Iria.

A noite de baile com o conjunto Miúdos da Rua começa sábado às 21h30. Às 23h30 há espectáculo de variedades com Tiago Ribeiro e Eduardo Marques (Portugal tem Talento - SIC).

No domingo a noite é dedicada à dança, a partir das 21h30, com as Sevilhanas do Ju-ventude da Castanheira, Escola Flamenca Sofia Abraços do Ateneu Artístico Vilafran-quense, Grupo Etnográfico de Danças e Can-tares de Alverca, Rancho Folclórico ADCS Parque Residencial de Vialonga e Rancho Folclórico da Alfarrobeira. Os festejos encerram à meia noite de domingo com fogo de artifício.

Largada nocturna de gado bravo e sardinha assadaA primeira largada noc-

turna de gado bravo está marcada para sexta-feira,

22 de Junho, às 23h45, na Rua João Ba-tista Correia, na Castanheira do Ribatejo. No sábado a largada de gado bravo inicia--se às 18h30.

A grande noite da sardinha assada está marcada para sábado às 20h00 com dis-tribuição de sardinhas a tertúlias organizadas. A animação será assegurada por Ribatuna e Sevilhanas JC. No sábado a largada de gado bravo decorre à 1h00.

21 JUNHO 2012 FESTAS ALHANDRA 7

foto arquivo O MIRANTE

Três dias de festa com muita música junto ao rio em Alhandra Organização é do CAPA com o apoio da junta de freguesia

José Alberto Reis é um dos cantores que vai animar as Festas Populares de Alhandra que decorrem durante três dias junto ao rio Tejo.

Na primeira noite dos festejos, sexta-feira, 22 de Junho, actua Nani Nadais e Alex-Mister Gay. No sábado, 23 de Junho, será a vez de su-bir ao palco o conhecido cantor romântico José Alberto Reis e no domingo, último dia do pro-grama, actuam Marco Quelhas e Susana Pinto.

A procissão em honra de São João Baptis-

ta sai a partir das 21h00 de domingo e percor-re as ruas da vila seguindo depois em barcos pelo Tejo.

As Festas Populares de Alhandra, em hon-ra do padroeiro São João Baptista, realizam-se este ano de 22 a 24 de Junho. Os dias da festa foram reduzidos de nove para três e o progra-ma dos festejos teve que ser mais contido de-vido ao difícil momento que o país atravessa.

A maior parte das actividades decorrem

na frente ribeirinha da vila. A festa vai decor-rer mesmo sem carrinhos de choque mas ha-verá carrossel, tasquinhas e algumas bancas de artesanato.

A iniciativa é do Clube de Amadores de Pesca (CAPA) de Alhandra e da Junta de Freguesia de Alhandra com o apoio da paró-quia, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Bombeiros Voluntários de Alhandra e da Super Bock.

Feiras francas recriadas em Abrantes

Com o objectivo de dinamizar o centro histórico de Abrantes a TAGUS - Associa-ção para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior e a Associação “Palha de Abrantes”, vão trabalhar na recriação de feiras francas, ao estilo de antigamente, sempre no quinto sábado de cada mês, até final do ano, decorrendo a primeira destas iniciativas a 30 de Junho. A orga-nização pretende encher as praças histó-ricas com bancas de venda de velharias, antiquários, livros, flores, plantas, hor-tofrutícolas, artesanato, produtos locais, regionais e artesanais.

Quercus acusa Governo de “desregular” sector florestal

A Quercus acusou o Governo de “des-regular” parte do sector florestal com uma proposta que favorece as celuloses, pois apenas a arborização de áreas supe-riores a cinco hectares ficariam obriga-das a autorização prévia. A Autoridade Florestal Nacional (AFN) apresentou para apreciação pública, que decorre até 25 de Junho, uma proposta de alte-ração ao regime de acções de arboriza-ção e rearborização.

Segundo a Quercus, a proposta defen-de “a revogação de importante legislação florestal, desregulando actividades com elevados impactos sobre os recursos na-turais, como o solo, floresta autóctone e água, favorecendo ao mesmo tempo os interesses da indústria das celuloses”.

Em comunicado, a associação am-bientalista refere que, no seguimento da revogação do Código Florestal, a AFN iniciou o processo de alteração, mas “de forma avulsa e evitando discu-tir uma nova proposta de Código Flo-restal que integrasse toda a legislação sobre a floresta”.

A Quercus diz concordar com a revi-são da legislação em vigor, mas não da forma como é agora apresentada, que “apenas serve para desregular a activi-dade do sector à medida de alguns inte-resses, o que representa um retrocesso de mais de duas décadas”.

O regime sobre a arborização com espécies de rápido crescimento em vi-gor exige que a plantação de eucaliptos tenha de ser autorizada pelos serviços da AFN ou pelas câmaras municipais, mesmo nas áreas mais reduzidas. Ainda assim, a Quercus realça que estas regras “não impediram a enorme expansão das monoculturas de eucalipto as quais ocupam desde há vários anos uma área superior a 700.000 hectares”.

A proposta de alteração exige a auto-rização prévia do Instituto da Conserva-ção da Natureza e Florestas (que resul-ta da junção do Instituto da Conserva-ção da Natureza e Biodiversidade e da AFN) para acções de arborização iguais ou superiores a cinco hectares, indepen-dentemente da espécie. Segundo fonte da Quercus, mais de 90% do território a norte do Tejo é composto por parcelas inferiores a cinco hectares.

“Curiosamente quem pretender ar-borizar com pinheiros, carvalho alvari-nho, sobreiro, freixo, cerejeira ou qual-quer outra espécie autóctone em mais de cinco hectares, vai ter de solicitar au-torização, o que é manifestamente exa-gerado”, salienta a associação.

As Festas Populares de Alhandra, em honra do padroeiro São João Baptista, realizam-se este ano de 22 a 24 de Junho

FESTAS ALVERCA 21 JUNHO 20128

Música anima Festas da Cidade e de São Pedro em Alverca De 27 de Junho a 1 de Julho o Largo da Feira vai ser palco de concertos e bailesA música vai animar mais uma edição das Festas da Cidade e de São Pedro. As garraiadas e a tradicional sardinhada também não vão faltar.

O grupo de música popular Trio Odemira anima a noite de sexta-feira, 29 de Junho, a partir das 23h00, no Largo da Feira, em Al-verca, durante as Festas da Cidade e de São Pedro que decorrem de 27 de Junho a 1 de Julho. Os festejos arrancam na quarta-feira, 27 de Junho. A noite abre a partir das 21h00 com os grupos Lugar aos Novos, Karpe Diem e Panic Skanks.

Na quinta-feira, pelas 22h30, actua a banda Nova Onda. Na sexta-feira, antes do concerto com o Trio Odemira, há baile com o grupo Fora de Série a partir das 22h00.

Sardinhada, garraiadas e folcloreQuinta-feira, 28 de Junho, é noite de sardinhada oferecida pela Junta de Freguesia de Alverca aos convivas que visitarem as Festas da Cidade e de São Pedro a partir das 21h00. A garraiada está marcada para a meia-noite. No dia seguinte, sexta-feira, 29 de Junho, repete-se à mesma hora. No sábado a garraiada acontece mais cedo logo a partir das cinco da tarde. O festival de folclore decorre também no sábado, 30 de Junho, às 20h00.

A cantora Nikita actua no sábado, 30 de Junho, às 23h00. O baile com o Trio Mara-vilha está marcado para a 01h00 da manhã.

A tradicional procissão das festas da ci-dade de São Pedro sai à rua no domingo, 1 de Julho, às 17h00.

No domingo o concerto fica a cargo de Tayti a partir das 22h00. O fogo de artifício encerra os festejos à meia-noite de domin-go. A comissão das Festas da Cidade e de São Pedro avisa que não se responsabiliza por qualquer incidente ocorrido no recinto das festas.

FESTA. Tayti são uma das atracções do programa

Feira de artesanato contemporâneo no centro histórico de Tomar

Realiza-se nos dias 30 de Junho e 1 de Julho a segunda edição do “Mercado da Estrelinha”, na Rua Silva Magalhães, em Tomar. O evento, que decorre entre as 10h00 e as 20h00, destina-se a apresentar o trabalho dos artesãos e comerciantes desta rua, destacando-se a venda e ex-posição de artesanato contemporâneo.

“São dois dias bastante agradáveis, pas-sados na companhia de excelentes arte-sãos, dos comerciantes da rua podendo ser conhecido o artesanato que se faz nos dias de hoje, a nível regional e nacional”, refere Tânia Martinho, da organização, que promete ainda algumas surpresas.

Ministra da Agricultura confiante na manutenção de verbas comunitárias após 2013

A ministra da Agricultura está confiante que Portugal conseguirá evitar uma redu-ção das verbas comunitárias destinadas à agricultura no próximo quadro comunitá-rio de apoio, que entrará em vigor em 2014.

Assunção Cristas, durante uma visita que efectuou à Feira Nacional da Agricul-tura, em Santarém, declarou-se confiante que Portugal “conseguirá manter níveis equivalentes” aos actuais, até porque “o primeiro quadro, das ajudas directas aos agricultores, tende a favorecer” o país.

Para a ministra, a “grande batalha” no processo negocial em curso é “tentar não perder no segundo pilar”, que dá apoio ao investimento e à modernização, área em que o país quer continuar a apostar.

Assunção Cristas sublinhou o esforço que tem sido feito nesta área, referindo, em particular, os mais de 300 projectos que vão ser apoiados, que representam um in-vestimento privado da ordem dos 160 mi-

lhões de euros, para os quais a parte públi-ca (nacional e comunitária) contribui com 42 milhões de euros.

Estes projectos surgem no âmbito da avaliação do sexto concurso do Proder (programa de apoio ao desenvolvimento regional), que levou à decisão de fazer os contratos com todos os pedidos que já es-tavam aprovados, disse.

Para a ministra, o número de projectos de investimento “mostra bem como o sec-tor se quer modernizar e como o Estado está a apoiar essa modernização”, factor essencial para que a produção tenha “pre-ços mais competitivos”.

Assunção Cristas referiu o trabalho que está a ser feito com a cadeia agro-alimentar (produção, indústria, distribuição) no âm-bito da plataforma que procura soluções para que os produtos portugueses estejam à venda na grande distribuição e tenham melhores condições para serem exportados.

União dos Sindicatos de Santarém denuncia elevados índices de desemprego

A União dos Sindicatos de Santarém afirma, em comunicado, que o desempre-go no distrito de Santarém apresentava no final de Abril uma variação homóloga de 29,3 por cento, com 24.222 inscritos

nos centros de emprego. Segundo essa estrutura sindical, o desemprego entre os jovens até aos 34 anos representa 38 por cento do total distrital, com 9.321 inscritos.

Acções de informação em Santarém sobre mobilidade e acessibilidade

A Câmara de Santarém vai promover acções de informação e sensibilização relacionadas com “acessibilidade e mo-bilidade para todos” nos dias, 5, 11 e 12 de Julho. As sessões de 5 e 12 realizam-se no Salão Nobre dos Paços do Concelho e no dia 11 no auditório da Casa do Brasil.

Segundo a organização, a iniciativa visa sensibilizar os autarcas, técnicos autárquicos, gabinetes de projectos lo-cais, instituições, operadores de comér-cio, turismo e transporte para as ques-tões relacionadas com a acessibilidade e mobilidade.

As sessões são programadas para um público específico. No dia 5 de Julho, destina-se aos presidente das juntas de freguesia do concelho; no dia 11 de Julho a acção é dirigida a operadores de trans-

porte, turismo e comércio, enquanto que no dia 12 de Julho contempla os técni-cos dos Gabinetes Locais de Engenharia e Arquitectura.

Quem estiver interessado em partici-par pode inscrever-se através do envio da ficha de inscrição, disponível em www.cm-santarem.pt, para o e-mail: adriana.gamito@cm-santarem.pt. O limite do prazo de inscrição para presidentes de junta é de 29 de Junho, para operadores de transporte, turismo e comércio é até 5 de Julho e para técnicos dos Gabinetes Locais de Engenharia e Arquitectura até 6 de Julho.

A inscrição é gratuita mas limitada a um determinado número de participan-tes. A frequência da formação garante certificado e documentação em forma-