especial de natal

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Suplemento Especial São Paulo, terca-feira, 20 de dezembro de 2011 Jornal do empreendedor Todas as cores e esperanças do Natal Estes últimos dias do ano prometem para os comerciantes: afinal, os consumidores estão gastando em compras os quase 7 bilhões que sobraram do 13º salário, descontados o pagamento de dívidas e compromissos de janeiro. Então, criatividade e trabalho em busca de lucro maior, já que o ano não foi tão bom assim. Shoppings (com a decoração monumental) e supermercados estão lotados, a cidade convive de novo com o brilho de seu Natal Iluminado e a Associação Comercial de São Paulo entra no coração do comércio para mostrar como ele supera todas as crises Foto Alex Ribeiro/Visor Mágio Fachada da loja Laiza Comércio de Eletrônicos/Rua XV de Novembro, São Paulo

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20 nov 2011

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Suplemento Especial São Paulo, terca-feira, 20 de dezembro de 2011

Jornal do empreendedor

Todas as cores eesperanças do Natal

Estes últimos dias do ano prometem para os comerciantes: afinal, os consumidores estão gastando em comprasos quase 7 bilhões que sobraram do 13º salário, descontados o pagamento de dívidas e compromissos de janeiro.

Então, criatividade e trabalho em busca de lucro maior, já que o ano não foi tão bom assim. Shoppings (com a decoraçãomonumental) e supermercados estão lotados, a cidade convive de novo com o brilho de seu Natal Iluminado e aAssociação Comercial de São Paulo entra no coração do comércio para mostrar como ele supera todas as crises

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Fachada da lojaLaiza Comércio deEletrônicos/RuaXV de Novembro,São Paulo

terça-feira, 20 de dezembro de 20112 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pre s i d e nteRogério Amato

Diretor de RedaçãoMoisés Rabinovici

Ed i to r - Ch e feJosé Guilherme Rodrigues Ferreira

Ed i to rLuciano Ornelas

Repór terCarlos Ossamu e Luiz Carlos de Assis

Editor de FotografiaAlex Ribeiro

Pesquisa FotográficaLuana Reggiani e Marcella Damásio

Editor de ArteJosé S. Coelho

D iagramaçãoHedilberto Monserrat Jr.

Ar teAlfer, Max e Paulo Zimberman

Gerente Executiva de PublicidadeSonia Oliveira

Impressão OESP GRÁFICA S/Aw w w. d co m e rc i o. co m . b r

Criatividade no balcão:ainda há muito a ganhar

até o fim do anoNesses dias, entre as últimas vendas de Natal e até o Ano Novo, há uma

grande oportunidade para todos os comerciantes: descontadas dívidas a pagare compromissos de janeiro, ainda restaram quase R$ 7 bilhões aos

consumidores para as compras de fim de ano. São boas as notícias: as vendascrescem, apesar daquele pessimismo do início do ano

De todo o dinheiroque corre na econo-mia nestes dias deNatal – um total de

R$ 83 bilhões adicionais em ra-zão do 13º salário –, um terçoirá para pagamento de dívi-das. Quase outro tanto parapagar gastos com férias e com-promissos de início de ano. Aúltima parte está no comércio,um movimento previsto deR$ 33,8 bilhões. Só nestes diasque antecedem o Natal e vãoaté o Ano Novo, serão R$ 6,76bilhões.

De acordo com a projeção daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), o varejo paulis-tano deverá contabilizar, ao fi-nal de 2011, crescimento anualde vendas na casa de 4,5% paraas transações a prazo e de 3,6%nas operações à vista, na com-paração com o desempenho doano anterior. "As medidas mo-netárias e fiscais adotadas pelogoverno começam a surtir efei-to nas vendas de eletrodomés-ticos e esperamos que conti-nuem a produzir resultadospositivos em 2012", diz Rogé-rio Amato, presidente daACSP e da Federação das As-sociações Comerciais do Esta-do de São Paulo (Facesp), combase em números fornecidospela empresa administradorado Serviço Central de Proteçãoao Crédito (SCPC), a Boa VistaServiços (BVS).

Nos primeiros 15 dias destemês, as consultas ao SCPC, ba-lizador das compras a prazo,cresceram 1,9% em relação aigual período de 2010. O de-sempenho, comentou o econo-mista do Instituto de Econo-mia Gastão Vidigal (IEGV),Emílio Alfieri, não se traduzem um resultado ruim. A res-salva considera que o indica-dor sinaliza recuperação dasvendas. Em outubro, compa-rou Alfieri, a alta foi de 0,5%; eem novembro, 1,1%.

Na primeira quinzena de de-zembro, ante igual período de2010, o SCPC/Cheque, parâ-metro para as transações à vis-ta, não registrou crescimento.Alfieri lembra que essa estabi-lidade em zero do SCPC/Che-que pode ser considerada umbom resultado, já que a primei-ra quinzena de dezembro de2010 foi um período de fortecrescimento, alcançando qua-se 16% de crescimento sobre omesmo período de 2009.

As vendas de Natal devemcompensar o mau resultado deoutubro, quando na média nãohouve crescimento no comér-cio em relação ao mês anterior,

segundo levantamento do Ins-tituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). Entre as dezatividades do comércio vare-jista ampliado, as únicas queapresentaram aumento no vo-lume de vendas foram os equi-pamentos e materiais para es-critório, informática e comuni-cação (3,6%), combustíveis elubrificantes (0,6%), móveis eeletrodomésticos (1,1%) e li-vros, jornais, revistas e papela-ria (2,7%). Entre os setores quetiveram queda, o destaque ficacom o de veículos e motos, par-tes e peças, com redução de2,8% no volume de vendas desetembro para outubro. Com-parando-se com outubro doano passado, houve queda ain-da maior, de 4%.

Então, é a hora certa paracorrer atrás daqueles quaseR$ 7 bilhões. Para ganhar essedinheiro, os comerciantes deSão Paulo estão usando seusmelhores recursos desde o iní-cio de dezembro. Vitrines maiselaboradas, vendedores bemtreinados, estoque muito bemcalculado, crédito e criativida-de. Para incentivar as com-pras, Romano Pansera, presi-dente do Popai Brasil (Point ofPurchase Advertising Interna-tional), acredita na criativida-de e na promoção. Seja na de-coração, na criação de ilhas es-peciais com produtos novos,seja pela embalagem ou peloatendimento, o importante émostrar aos clientes um dife-rencial competitivo:

“Também é interessante tor-nar a loja mais atraente e maisclara. Tem varejistas que nãoiluminam bem nessa época. Ofoco da iluminação deve estarno produto”.

Igualmente, Gilberto Strunk,dono da Dia Comunicação, quese dedica a ajudar comerciantesa vender mais, acha que as ven-das ocorrem mesmo; ainda quehaja pouco dinheiro, ninguémpode deixar de dar presentes,melhorar a casa, montar umaceia. Como há menos recursos eo trânsito da cidade de São Pau-lo não ajuda, Strunk diz quequanto mais itens houver à dis-posição, melhor para o cliente –que não tem de andar de loja emloja. Isso pode impulsionar asvendas:

"O objetivo é oferecer maisdo que a mercadoria habitual.Se você vende camisas, por quenão vender sapatos também?Em uma loja de presentes se po-de oferecer cartões de Natal. Oimportante é manter o clientena loja: quanto mais tempo elefica, mais ele compra".

Prev i s õ e sTodo esse esforço destina-se

a fazer valer, ou mesmo supe-rar, as previsões para este finalde ano – que não eram das me-lhores depois de certa retração(o PIB do 3º trimestre estag-nou) e da crise global da econo-mia. Houve um aumento dainflação, o que sempre inibe oconsumidor. O governo correupara melhorar a atividade em-todo o País: baixou os impos-tos de itens da linha branca (ge-ladeiras, lavadoras e fogões).O Banco Central baixou o jurobásico mais uma vez, para 11%ao ano. Esses movimentos co-locaram sinais positivos e ne-gativos todos juntos. Por issomesmo, as previsões foram to-das cautelosas, em função deconsumidores mais endivida-dos e comerciantes que te-miam formar estoques alémdo necessário. O que não querdizer queda de vendas. A Con-federação Nacional dos Diri-gentes Lojistas (CNDL) calcu-lava no mês passado um au-

mento de transações comer-ciais no Natal entre 6% e 7%,não tão mal assim, se bem queinferior à euforia de 2010, emque as vendas subiram 10,9%sobre o ano anterior.

Marcel Solimeo, economis-ta-chefe da ACSP, trabalhacom uma perspectiva de cres-cimento de 3% neste Natal, emfunção da injeção do 13º salá-rio, mais a redução de impos-tos e juros, além de toda a pu-blicidade. Segundo ele, essaprojeção é corroborada pelosdados que a Associação vêmmostrando ao longo dos últi-mos meses – e confirmados pe-lo PIB do 3º trimestre, com aco-modação da economia.

Para a Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismodo Estado de São Paulo (Feco-mercio-SP), o comércio varejis-ta do Estado deve experimen-tar um crescimento de 4% nofaturamento real este ano, emrelação a 2010, apesar do pessi-mismo no início do ano, porconta das previsões de contá-gio da economia doméstica pe-la crise externa. Em valores, ofaturamento do setor somaráR$ 331,96 bilhões, valor que su-pera em R$ 32,9 bilhões o fatu-ramento real de R$ 299,06 mi-lhões em 2010. São Paulo re-presenta 28,7% do faturamen-to nacional do setor, que seráde R$ 1,15 trilhão neste ano.

LUIZ CARLOS DE ASSIS

Romano Pansera: “É interessante tornar a loja mais atraentee mais clara. Alguns varejistas não iluminam bem nessa época”

Chico Ferreira/LUZ

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

Gôndolas repletasde boas notícias. Ecrescimento de 15%

Acrise financeira naEuropa não deve serefletir nas mesasdos brasileiros nes-

te Natal e os supermercadosestão otimistas em relação àsvendas. Segundo levantamen-to realizado pela AssociaçãoBrasileira de Supermercados(Abras), a expectativa é de umaumento de 15,6% em relaçãoao mesmo período de 2010.“Vários fatores estão contri-buindo para esse otimismo.Em 2010, tivemos um forte au-mento nos preços, o que nãoocorreu este ano. Além disso,houve aumento no emprego,aumento na massa salarial e narenda do trabalhador”, dizSussumu Honda, presidenteda entidade.

De acordo com a pesquisa, amaioria dos produtos apresen-tará crescimento em relação aoano passado, mas o grandedestaque este ano será a cerve-ja, que deverá crescer 16,8%,reflexo do maior poder decompra das classes D e E. Emseguida, vêm as frutas nacio-nais da época, que deverãocrescer 16,3%, e refrigerantes,com 16,1%. As vendas de pa-netone devem crescer 14,1%, omesmo que em 2010, enquantoo bacalhau terá crescimento es-tável, de 13,4%, pouco abaixodo crescimento do ano passa-do, de 13,8%.

Mesmo com o aumento dodólar este ano, as vendas deimportados, como azeites,azeitonas, queijos e embuti-dos, devem crescer 14%. Asfrutas especiais importadasdevem ter um incremento dequase 13%, enquanto que asvendas dos vinhos importa-dos vão crescer 12%.

Ofertas e variedadesO Grupo Pão de Açúcar re-

forçou os estoques e se prepa-rou para um Natal recheado depanetones, espumantes, itenspara ceia, além de um sorti-mento completo para decora-ção e muitas opções de presen-tes para toda a família. Na áreade eletroeletrônicos, as lojasExtra trazem um grande sorti-mento de equipamentos de in-formática, telefonia, áudio, ví-deo e linha branca A expectati-va é crescer em vendas na or-dem de 20% em média nestesegmento em comparação aoNatal passado.

Em telefonia, destaque paraos smartphones e celularesdual chip. Com novidades emaparelhos e promoções do tipoCompre e Ganhe, a categoriaespera crescer 25% em compa-ração ao ano passado. Comosugestão de presente, a redetraz com exclusividade o apa-r e l h o c e l u l a r d a m a r c aHuawei, vendido no conceitoself service. Este conceito, mui-to popular nos Estados Unidose Europa, é mais prático, retira-do da gôndola pronto para sairfalando. O aparelho é dualchip e já vem com um chip Cla-ro e um cartão de recarga deR$ 12 reais, tudo em uma únicaembalagem. Para os mais ante-nados, uma ótima opção é oSmartphone Samsung Galaxy5, da TIM.

As TVs são boa opção de pre-sente e a expectativa é que a ca-

tegoria de áudio e vídeo cresçacerca de 20%. As TVs com no-vas tecnologias são uma dasgrandes apostas. São mais de20 modelos de TV com acesso àinternet e mais de 15 modelosde TV 3D. “O mercado está tra-zendo mais variedade de mo-delos e marcas com tecnolo-gias mais modernas a preçosmais acessíveis. Devido a essesfatores, aliado às grandes ne-gociações com os fornecedo-res, esperamos um Natal bempromissor”, diz Rodrigo Adu-ra, gerente comercial de Áudioe Vídeo do Extra.

Na área de informática, agrande aposta são os notebo-oks, que já respondem pormais de 50% das vendas den-tro da categoria. Além disso, arede Extra traz para a data cer-ca de cinco modelos de tablets,nacionais e importados, pre-ços a partir de R$ R$ 749.

As lojas do Extra e Pão deAçúcar trazem mais de 260 op-ções em enfeites natalinos. Aárea comercial do Grupo Pãode Açúcar pesquisou as princi-pais tendências mundiais e de-finiu um mix diferenciado dostradicionais bonecos musicais,enfeites de mesa natalinos,presépios e outros objetos te-máticos, que chegaram às lojasno fim de outubro. Por isso, es-te ano, as lojas do Extra Hiper

contam com uma linha de en-feites nos tons de fúcsia, compapais noéis, bonecos de neve,bolas, sinos e estrelas. O Pão deAçúcar traz linha de caixas esacolas natalinas nas cores tra-dicionais, além de xadrez e en-feites dourados. “Trazemos is-so em primeira mão com a qua-lidade e o preço que as lojas dogrupo sempre priorizam emseu sortimento. Com produtosdiferenciados, esperamoscrescer mais de 30% esse ano secomparado ao mesmo períodode 2010”, avalia Milton Hum-mel, gerente comercial do Gru-po Pão de Açúcar.

As padarias de todas as uni-dades dos supermercados Pãode Açúcar e hipermercadosExtra estão funcionando a to-do vapor para oferecer o tradi-cional panetone de fabricaçãoprópria. Até dezembro, a ex-pectativa da companhia é ven-der 3,2 milhões de unidades defabricação própria e crescercerca de 25% em vendas secomparado ao mesmo períodode 2010, incluindo as princi-pais marcas do mercado.

Para presentear familiares eamigos, a rede Pão de Açúcartraz oito cestas especiais. Ela-boradas com uma seleção de in-gredientes gourmet, as novida-des atendem aos mais diferen-tes paladares – dentre as com-posições, destacam-se as linhasde produtos Casino, chocolatespremium, frutas secas, patês,espumantes e molhos, dentreoutras delícias. O cliente sele-ciona a cesta de acordo com otamanho e o sortimento. Elaspodem conter de 6 a 27 produ-tos e custam a partir de R$ 128em qualquer loja Pão de Açú-car. A expectativa da rede écrescer 70% nas vendas dessacategoria se comparado aomesmo período de 2010.

Mesa fartaSegundo expectativas da

Abras, as vendas de peixesfrescos devem crescer 14,2%este ano e os congelados terãoaumento de 15,3%. As vendasde pernil vão crescer 15,6%, en-quanto o de peru crescerá pou-

co, em torno de 4%. O tendertambém terá uma alta modes-ta, de apenas 4%.

A rede de hipermercadosCarrefour prevê comercializaraproximadamente 2,6 mil tone-ladas de aves no período de fes-tas. Uma das principais apostasda empresa é a Ave TemperadaCarrefour, que este ano deve al-cançar o terceiro lugar entre asmais vendidas no segmento deaves especiais. Já na categoriade panetones, a perspectiva éde comercializar quatro mi-lhões de unidades, incluindo alinha de marca própria da rede,que conta com seis opções paraatender a diversos gostos. Des-taque para os panetones com aassinatura Carrefour: ViverLight Frutas, Carrefour KidsChocolate e Carrefour MaxChocolate, este em embalagemde 700 gramas, ideal para aten-der a toda a família.

O Walmart antecipou emquinze dias a oferta de toda a li-nha de aves, suínos e bacalhaupara o Natal, que começou a

Estimativa da AssociaçãoBrasileira de Supermercados:as vendas devem crescer15,6% em comparação a 2010,que já foi um ano bom paratoda a economia. Agora, ospreços estão estáveis, houveaumento de emprego eda renda do trabalhador

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CARLOS OSSAMU

ser comercializada no início denovembro. A expectativa decrescimento de vendas dasaves e suínos é de 10% em rela-ção a 2010. Para o bacalhau, aexpectativa é maior, 20% decrescimento, pois a rede conse-guiu uma negociação especialantecipada do produto, quevai chegar às gôndolas com omesmo preço de 2010, apesarda alta do dólar este ano.

Carnes natalinas, frutas emcalda, frutas secas, bacalhau,azeites com marcas própriasserão destaques nas lojasWalmart. Esses produtos con-quistam cada vez mais adep-tos e custam entre 10% e 30%menos que os produtos dasmarcas líderes. A rede prevêcrescimento de 30% nas ven-das de produtos de marcaprópria para o Natal.

O consumidor vai encontrarboas opções das marcas BomPreço e Great Value para pre-parar uma ceia de qualidadepara toda a família com itens apartir de R$ 5,98, como é o caso

do quilo da Ave Natalina BomPreço. Para este ano, o Wal-mart vai dobrar a quantidadeda ave Bom Preço e a expecta-tiva é que as vendas dobrem.

Um bom exemplo da dife-rença de preço é o panetoneBom Preço, que custa R$ 7,90,enquanto a marca líder é ven-dida em média por R$ 13,30.Uma das novidades da marcaBom Preço é o lançamento dopernil e lombo temperado porR$ 12,98 (kg) e R$ 16,98 (kg),respectivamente, que devemrepetir o sucesso das vendas deaves natalinas que foram ogrande destaque em 2010 e seesgotou no início de dezem-bro. Para completar o prato, arede sugere o azeite Great Va-lue por R$ 9.

As cestas de Natal com mar-ca própria são ótimas opçõespara presentear. Os clientes jáencontram a cesta da marcaBom Preço por R$ 39,80, comquinze itens. A expectativa doWalmart é vender 30% maiscestas do que no ano passado.

terça-feira, 20 de dezembro de 20114 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Shoppings lotados e aumentode 12 a 14% nas vendas deste ano

A associação dos shoppings e a dos comerciantes de centros de compras acreditam que as últimas dificuldades da economia não vão interferirtanto nas vendas. Pelo contrário, o otimismo é grande. A Abrasce, por exemplo, estima a abertura de 224 mil vagas temporárias de emprego este ano

Milhares de lojistas em todo o País estãoempenhados, este mês, em tornar rea-lidade a previsão das duas associa-ções da categoria. A Associação Brasi-

leira dos Shopping Centers (Abrasce) aponta paraum crescimento de 14% no total nas vendas dos 424centros comerciais associados. E a Associação Bra-sileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê cres-cimento real (descontada a inflação) de 6,5%, ouperto de 12,5% no total, para os 766 shoppings liga-dos. Qualquer previsão será bem-vinda pelos co-merciantes de shoppings.

Todos estão de olho nas últimas dificuldades daeconomia e também nos estímulos do governo aoconsumo. Para Luís Augusto Ildefonso da Silva, di-retor de Relações Institucionais da Alshop, o cená-rio mais difícil vai afetar as vendas, porque a pro-pensão às compras será um pouco menor do que noano passado.

“O que acontece é que a gente acredita, apesar dosíndices de inadimplência mais altos, até por sonda-gens, que essa liberação de R$ 102 bilhões do 13º sa-lário será canalizada, grande parte, para compras.Com uma certa folga, o consumidor vai às compras,segundo nossos lojistas.”

“Nossas previsões indicam aumento de venda de14%, que é um número bem expressivo", diz Adria-na Colloca, superintendente de operações daAbrasce. "Isso demonstra que o consumidor conti-nua confiante, apesar da crise internacional”.

É verdade que os shoppings e seus lojistas acre-ditam na magia do Natal, melhor data de vendas doano. Só para atrair consumidores, os 766 shoppingsativos ligados à Alshop deverão gastar uma médiade R$ 450 milhões em publicidade e decoração, cer-ca de 7% a mais do que o registrado em 2010.

Data mais importante para o varejo, o Natal de-verá também movimentar ainda mais os corredo-res dos malls, gerando aumento de 13% no fluxo depessoas, considerada a média mensal de 329 mi-lhões de pessoas por mês. Artigos eletrônicos, en-tre eles celulares, tablets, iPods e iPhones, devemliderar a lista de compras natalinas. Mais, os co-merciantes acreditam nas vendas de brinquedos,tradicionais nesta época, tevês de LCD e plasma;câmeras digitais; a convencional linha de vestuáriomasculina e feminina; calçados; entre outros pro-dutos. O tíquete médio para o período girará de R$85 a R$ 125.

Mais empregosPara atender a essa massa de consumidores, a in-

dústria de centros de compras aposta também nacontratação de trabalhadores temporários. E pes-quisa também feita pela Alshop constatou que sãoesperados 140 mil novos profissionais para a época,um incremento de 7% no índice de postos de traba-

lho para o fim do ano.Pelos números da Abrasce, melhores, estima-se

a abertura de 224 mil vagas temporárias de empre-go no setor de shopping, 28% a mais que em 2010.Esses novos postos de trabalho visam atender àdemanda do Natal e dos horários estendidos pra-ticados pela maioria dos empreendimentos. Cercade 10% do total das vagas devem resultar em con-tratação efetiva após a experiência. Os trabalhosincluem atividades de estoquistas, vendedores eequipe interna.

Entre os varejistas, os segmentos que mais deve-rão empregar são o supermercadista, de vestuário,calçados, eletrodomésticos e perfumaria. E nosshoppings, considerando lojas âncoras e satélites,cerca de 30% dos contratados esperam uma opor-tunidade no mercado de trabalho; 60% das vagasdeverão ser ocupadas por candidatos com idadesentre 18 e 40 anos, incluindo estudantes do ensinomédio e universitário. A remuneração obedeceráàs convenções de cada município, respeitandoparte fixa e parte comissionada definida pelas re-des de varejo, além de vale-transporte.

Mais empreendimentosO desempenho do setor até o momento e a ex-

pectativa de vendas para o Natal reforçam a pre-visão da Abrasce feita no início do ano para o fe-chamento de 2011: crescimento de 12% no fatura-mento, que em 2010 foi de R$ 87 bilhões. O setor deshopping centers é responsável por 18,3% do va-rejo nacional e por 2% do PIB. Hoje, segundo aAbrasce, o Brasil conta com 424 shopping centersque somam quase 10 milhões de m² de ABL - ÁreaBruta Locável. Até o final de 2012, serão mais de 50malls inaugurados.

A Alshop, que também conta shoppings temá-ticos, de atacado e rotativos, conta 766 shoppings,com a região Sudeste no topo, 401 empreendimen-tos. São Paulo tem 234 shoppings, ou 30,55% do to-tal nacional. Pelos números da Alshop, os 99 milestabelecimentos em centros de compras brasilei-ros recebem 450 milhões de pessoas por mês. E de-vem crescer mais no ano que vem.

"O mercado de shoppings caminha a passos lar-gos, com empreendimentos sendo abertos quaseque mensalmente, e lojistas migrando cada vez pa-ra os centros de compras. Diante deste cenário, atendência é de que as principais datas do varejoapresentem desempenhos cada vez mais positi-vos, pois a confiança de varejistas e consumidoresaumenta a cada dia, além do estímulo recebido pe-los empreendedores de shoppings, o que resultaem investimentos cada vez mais consistentes parao setor", comenta o presidente da Alshop, NabilSahyoun.

( L CA )

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

SH O P PI N G

SH O P PI N G PÁ T IO HIGI E N Ó P O L IS

Para lembrar a magia da infância

Fotos: Divelgação

Criança gosta; adulto,mais ainda. Carrosséis,trenzinhos e cavalinhos

lembram a infância e trazem aalegria e expectativa dachegada de Papai Noel.Inspirada na tradição dealgumas regiões da França, adecoração natalina criada pelaempresária Cecilia Dale ébaseada nos parques dediversões europeus. A magia doNatal começa nas fachadas,onde as palmeiras têmiluminação especial comcascatas formadas por mais de600 mil lâmpadas, e as colunas,enfeitadas com peças decarrossel, que incluemesculturas artesanais de

Natal angelical, músicapor conta do cliente

cavalos. A decoração doshopping Pátio Higienópolispara o Natal tenta resgatar amemória infantil.

O grande destaque no PátioHigienópolis estará no pisoVeiga Filho, no vão central. Umcharmoso carrossel giganterecebe visitantes de todas asidades. A estrutura recebeuassentos próprios para idosos epara portadores denecessidades especiais.Completam a cena um carrinhode maçãs do amor e um trenóconduzido por um imponentecavalo preto animatrônico, emcenário da França no século 14.

O carrossel central, em áreade 120 metros quadrados junto

à àrvore, tem adereçostrabalhados em branco,dourado, vermelho e verde,com acabamento em veludo emais de 20 mil metros decordão dourado. A decoraçãoficará exposta até 5 de janeiro.A tradicional árvore de Natal,com mais de 20 metros dealtura, continua exposta no vãocentral e completa a decoraçãodo carrossel. Além das bolascoloridas, a árvore traz mais de60 cavalinhos confeccionados epintados artesanalmente.

O espaço verde do boulevardtambém tem sua decoração.Um enorme gazebo comestrutura em ferro e vidroocupa 114 m²: tem

microlâmpadas de Natal espots, e no centro uma árvoreenfeitada, além de gnomos emmovimento, como seestivessem arrumando econferindo a decoração. Comodestaque, também, umbrinquedo interativo: trêsminicarruagens puxadas porum cavalinho para levar ascrianças em passeio.

Shopping Pátio HigienópolisAvenida Higienópolis, 618,

Higienóp olisTelefone: 3823-2300

www.patiohigienop olis.com.brHorário: segunda a sábado,

10h às 22h; domingo, 14h às 20hEstacionamento: 1.800 vagas

SH O P PI N G PÁ T IO PAU L ISTA

Divulgação

Desde o primeiro dia denovembro, já se via oPapai Noel no Shopping

Pátio Paulista. Deve ter sido oshopping que mais cedocomeçou a festa. Ele chegouem meio a pirulitos, banda emuitas crianças e inaugurouum investimento de R$ 2milhões para levar aosconsumidores e visitantes umamensagem de paz e harmonia.Com 17 metros de altura equatro andares, o cenárioprincipal, na Praça de Eventos,foi decorado com figurasnatalinas, instrumentosmusicais, anjos e caixas depresente. É um Natal angelical.

"Queríamos um Natal alegree que mantivesse o clima desofisticação e elegância,característicos do PátioPaulista", diz Liane Borges,gerente de marketing docentro de compras.

O clima natalino tem serescelestiais, show de luzes emúsica. Para completar amagia, foi instalado no chão umpiano de cauda gigante, comteclas que emitem os sons dasnotas musicais quando pisadaspelos clientes, uma brincadeiraalegre e divertida para adultose crianças – à moda do filme"Quero Ser Grande" (1988), comTom Hanks.

A árvore de Natal recebeu180 conjuntos de LED whitewarm, totalizando 18 millâmpadas de LED, 65 lanternasdouradas também de LED, quesimulam velas, além deguirlandas, laços de veludovermelho e borda dourada,bolas douradas e vermelhas euma estrela ponteira. A fachadado shopping é um show de

luzes e som. Foram instaladosmil metros de mangueiras deLED dourado, e 500 lâmpadasstrobo fazem o show de som deluzes sincronizado. As criançasque estiverem no mall vãopoder visitar Papai Noel até odia 24 de dezembro, e terão umespaço para tirar fotos e fazerseus pedidos de Natal.

Com aqueles R$ 2 milhões deinvestimento, o shoppingespera aumento em vendas de12% e de fluxo de 8%, emrelação ao mesmo período doano anterior. Além disso, oshopping lançou em dezembroa promoção "Comprou,Ganhou" de Natal. A cadaR$ 500 em compras, um cupompermite concorrer a prêmios novalor de R$ 250 mil – trêsautomóveis Hyundai ix35.

Shopping Pátio PaulistaRua Treze de Maio, 1947, Bela

Vi s t aTelefone: 3191-1100

w w w. s h o p p i n gp a u l i s t a . co m . b rHorário: segunda a sábado,

10h às 22h; domingo, 14h às20h.

Estacionamento: 1.050 vagas

terça-feira, 20 de dezembro de 20116 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

SH O P PI N G

SH O P PI N G AR ICA N D U VA

Não parece, mas já faz 20anos que o CentroComercial Aricanduva

reina na Zona Leste como omaior shopping da AméricaLatina. Na verdade, são trêsshoppings: Leste Aricanduva,Interlar (móveis) e AutoShopping (veículos), com 545lojas, universidade, 15concessionárias de autos emotos, três praças dealimentação, 14 salas decinema, 14.700 vagas deestacionamento gratuito.Recebe por mês uma vez emeia a população do Uruguai,cerca de 4,5 milhões depessoas. Em pesquisaDatafolha de 27 de novembro,foi escolhido pelosconsumidores como o melhorshopping de São Paulo. E,neste Natal, em seus oitoquilômetros de vitrines,comemora seu aniversário com

a promoção 20 Emocionar -Natal na Música.

A promoção vai distribuirquatro automóveis Gol e 20tablets. Cada R$ 150 emcompras – de 16 de novembroa 28 de dezembro – dá direito aum cupom para o sorteio,marcado para o dia 29 dedezembro. O Aricanduvatambém buscou inspiração nouniverso da música clássicapara o Natal, que tem o maestroJoão Carlos Martins comopersonagem e exemplo dedisciplina e determinação(pianista, perdeu osmovimentos da mão e osrecuperou, e depois se tornoumaestro). Na decoração, umaréplica do Teatro Municipal deSão Paulo é uma homenagemaos cem anos do teatro. Oinvestimento do shoppingneste Natal é de R$ 3 milhões,incluindo decoração e

campanha publicitária.De acordo com o

superintendente do CentroComercial Aricanduva, MarcosSérgio de Oliveira Novaes, aexpectativa é de bonsnegócios para os lojistas, compúblico 10% acima doregistrado em 2010, enquantoas vendas devem aumentar12%: "Até aqui tivemos umótimo ano e acreditamos queserá um Natal bem gordo echeio de bons negócios. Paraisso, oferecemos aoconsumidor um mix de ofertasdiversificado e total confortopara as compras".

Shopping AricanduvaAvenida Aricanduva, 5555

Telefone 3444-2060Site: www.aricanduva.com.brHorário: Segunda a domingo,

10h às 22hEstacionamento: 14.700 vagas

MO O CA PLAZA SH O P PI N G

A Mooca ganha,afinal, o seu shopping

Mais novo centro decompras da cidade, oMooca Plaza

Shopping abriu a tempo dasfestas de Natal: foi inauguradono dia 29 de novembro. Fica naantiga fábrica da Ford, pertodas avenidas Presidente Wilsone do Estado, na área dasestações Ipiranga da CPTM eVila Prudente do metrô. É oprimeiro shopping do bairro.Quase na mesma área deinfluência, encontram-se oAnália Franco e o Center Norte.Portanto, não é estranho seesperar, ali, um milhão devisitantes por mês.

O empreendimento possuimais de 230 lojas, oitomegalojas e seis âncoras – emum projeto no qual foiprivilegiada a iluminaçãonatural. Foram plantadas cercade 1.600 árvores, que tornam oshopping mais agradável. O

Carros, tablets e a músicade João Carlos Martins

Fotos: Divelgação

objetivo é ser um ponto dereferência de lazer, cultura,passeio e compras para a região.

Na praça de alimentação, hátrês estreantes em shoppings –Di Cunto, Hooca Bar (o dosanduíche de mortadela doMercadão) e o Prainha Paulista(da avenida Paulista). Com 75anos de existência, a Di Cunto éa mais antiga fabricante depanetone em atividade no País.E é um nome tradicional daM ooca.

Como tema da época, oMooca Plaza Shopping estácontando a História do Natal.Para tornar a fantasia mais real,a decoração na praça central doshopping conta com umtrenzinho que deixará ascrianças entretidas ao percorrero espaço com três bonecosanimados de Papais Noéis, cadaum com um livro eletrônicoque conta suas histórias: Papai

Noel, São Nicolau e Santa Claus."Esse é o primeiro shopping

construído pela BRMalls nacidade de São Paulo e, paramarcar este momento especial,apostamos em uma decoraçãodiferenciada para receber osclientes em um clima mágicode Natal. Certamente, ascrianças e todas as famíliasserão surpreendidas pelagrandeza do empreendimentoe, mais ainda, pela delicadeza eautenticidade da história doPapai Noel", explica AlexTrajano, gerente de marketingdo Mooca Plaza Shopping.

Mooca Plaza ShoppingRua Capitão Pacheco e

Chaves, 313Telefone: 2166-9700

www.shoppingmoo ca.comHorário: Segunda a sábado,

10h às 22h; domingo, 14h às 20hEstacionamento: 2.415 vagas

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

SH O P PI N G

SH O P PI N G PENHA

Tecnologia, emoçãoe tradição em equilíbrio

Fotos: Divulgação

CENTER NO RT E

Um exagero de cincocarros de luxo

Quanto se devemisturar det ra d i ç ã o,

emoção e tecnologiapara garantir umaexperiência de visita ecompras para osclientes de umshopping? O PenhaShopping, na ZonaNorte, acredita terencontrado oequilíbrio perfeito. Adecoração tem focona magia, na emoçãoe na tradição da data,aliadas à tecnologia eaos cuidados com omeio ambiente. Paraeste Natal, o shoppingoferece ainda serviçosespeciais e açõespromocionais. Após ascompras, o visitantepoderá ter ospresentes jáembrulhados porpromotoras emespaço exclusivo. Acada R$ 100 emcompras, o clienteterá direito a duase m b a l a g e n s.

O cenário principal,no formato 360º,mostra a casa doPapai Noel divididaem três faces, duasinternas: sala de estarcom lareira e umboneco animatrônicodo bom velhinho emescala humana, e o escritóriocom objetos antigos. Nessesespaços, as janelas são telas deLCD com simulações depaisagens em movimento. Nafachada, terceiro ambiente, atela mostra um Papai Noelanimado, que recebe o públicocom mensagens natalinas. Oempreendimento conta aindacom uma grande árvore,enfeitada com bolas e laços nascores verde, vermelho edourado, toda iluminada comlâmpadas de LED e MegaLED.

Na iluminação da Árvore deNatal e fachada são usadosLEDs, que proporcionameconomia de até 80%

comparados às lâmpadasconvencionais. Tecnologia daempresa francesa Blacheretrazida ao País exclusivamentepara a Sonae Sierra Brasil, oMegaLED tem mais potênciaque o LED convencional,iluminando cinco vezes mais. Aprodução do cenário utilizapouca madeira, proveniente dereflorestamento. A tintautilizada no projeto é 100% àbase de água, o que contribuipara a preservação ambiental.O desenvolvimento dadecoração leva a assinatura daempresa C+E Criadores deExper iências.

"Queremos exaltar a emoção

do Natal, utilizando cores eelementos tradicionais, massempre com o compromissode usar materiais e processosprodutivos que causem omínimo impacto ao meioambiente", afirma GislaineDermonde, gerente demarketing do ShoppingPe n h a .

Shopping Penha Rua Dr. JoãoRibeiro, 304, Penha

Telefone: 4003-7210www.shoppingp enha.com.br

Horário: segunda à Sábado,10h às 22h; domingose Feriados, 14h às 22h

Estacionamento: 1.200 vagas

Papai Noel dirige umconversível vermelho eentra na praça central do

Center Norte para mostrar aVila de Natal. Objetos cênicosmostram a adultos e criançasuma pequena cidadeencantada. Tudo magia. E, paraos adultos, brindes: nadamenos que cinco automóveisHonda CR-V. É a promoção UmExagero de Natal.

A fachada da casa de PapaiNoel reproduz seu cinto. NaConfeitaria da Mamãe Noel, aolado, as crianças aprendem afazer cupcakes. Ou enviamcartões pela Oficina de Cartasmontada em um antigo furgãoFord 1929. Talvez façamenfeites natalinos e pequenasárvores de Natal. Assim comonos anos anteriores, o CenterNorte montará a sua tradicionalárvore de Natal gigante, com 21metros de altura, noestacionamento em frente à

Marginal Tietê. A fachada doCenter Norte, bem como a doLar Center e a avenida OttoBaumgart também receberãodecoração especial natalina.

A grande sensação,entretanto, é a chance de sairde carro novo. Até 24 dedezembro, a cada R$ 300 emcompras no Shopping CenterNorte, o consumidor ganharáum cupom para participar dosorteio de cinco carros HondaCR-V. As compras feitas comcartões Cielo darão direito adois cupons a cada R$ 300 emcompras. As notas fiscaispoderão ser trocadas durantetodo horário de funcionamentodo shopping. O sorteio será nodia 26 de dezembro, às 19h, naPraça Central do Center Norte.

O Center Norte foiinaugurado em 1984 como oprimeiro da Zona Norte de SãoPaulo. Bem ao lado da MarginalTietê, foi o primeiro

empreendimento a formar oque se chama hoje de CidadeCenter Norte. Com um únicopiso, amplos corredores eiluminação natural. No total,são 331 lojas. Tem mais de 50opções de restaurantes e fastfood, ampla variedade degrifes feminina, masculina,jovem e infantil, além deacessórios, calçados, joias,presentes e uma ofertacompleta de serviços. Segundoseus administradores, é oshopping de São Paulo queapresenta o maior volume devendas por metro quadradoentre todos osempreendimentos da cidade.

Center Norte TravessaCasalbuono, 120, Vila Guilherme

Telefone: 2224-5959www.centernor te.com.br

Horário: segunda a domingo,10h às 22h Estacionamento:

7 mil vagas

terça-feira, 20 de dezembro de 20118 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

SH O P PI N G

MO RU M B I SH O P PI N G

Borboletas puxam o trenó dos sonhos

SH O P PI N G IB I RA P U E RA

Os cavalos douradosde Papai Noel

Presentes em toda adecoração do Natal noShopping Ibirapuera, os

cavalos dourados são oprincipal ícone deste ano. Echegaram com o Papai Noel emum trenó cheio de magia. Oscavalos dourados estão nasparedes, nas alegorias e em umminicarrossel elétrico. O espaçoconta com cavalinhos sobremolas, convite à montaria emum descontraído sobe e desce.No teto, estruturas lineares comfestão deixam os cavalosdourados suspensos.

Destaque no shopping paraas duas árvores de doze metros,decoradas com bolas dediversos tamanhos nas coresdourada, vermelha, brilhante efosca. Estrelas, sinos dourados,laços, pingentes, objetos empelúcia e muitos presentesrepresentam os pedidos dospequenos. As árvores tambémmostram passagens internasem que as crianças podemtransitar e ver a decoração maispróxima. Bonecos em tecido ebonecas vestidas decamponesas complementam apaisagem natalina.

No piso Moema, o tradicionalTrono do Papai Noel estámontado em área de 50 m².Nesse espaço, o personagemsímbolo do Natal recebe ascrianças, conversa com cadauma, posa para fotos e esbanjasimpatia. O universo imagináriode Papai Noel é o passaporte,também, para a promoção quesorteia cinco carros Audi A1.

No filme publicitário,

encontra-se o universo mágicodo Papai Noel, mostrando-o emsua casa, preparando-se para odia 25 de Dezembro. “Essaatmosfera imaginativa atraicrianças e adultos e já prepara oespectador para o climanatalino que estamos vivendono Ibirapuera” explica IsaacSchafirovicth, presidente daAssociação de Lojistas doShopping. A criação da peça éassinada pela agência PromoPro p a g a n d a .

Centenas de arcosiluminados em espiral trazem oclima natalino a todos oscorredores. Os vazados dasescadas rolantes e fixasganham cascatas de lâmpadasde LED com fitas e estrelas. Adecoração natalina doShopping Ibirapuera traztambém um presépio,reproduzindo cenas donascimento do menino Jesus.

Na parte externa, cascatas demicrolâmpadas iluminam todaa fachada do shopping commais de 150 metros delâmpadas. A festa das luzes étotal com as 240 lâmpadasestroboscópicas na fachada daalameda Jurupis. Nas entradasdas duas fachadas quatroestruturas têm iluminação comcascatas de microlâmpadas.

Shopping Ibirapuera AvenidaIbirapuera, 3103, Moema

Telefone: 5095-2300www.ibirapuera.com.br Horário:

segunda a sábado, 10h às 22h;domingo, 11h às 22h

Estacionamento: 1.100 vagas

Fotos: Divulgação

São 130 mil pontos de luzcom lâmpadas LED, cincomil bolas de Natal, dois

mil metros de fios e caboselétricos. A festa de Natal doMorumbi Shopping é bemiluminada. A publicidadereforça a ideia de que,independentemente da idade,o shopping oferece atrações eas melhores opções depresentes. A combinação dascores cobre, marrom e douradofoge do convencionalvermelho. E pretende remeteros visitantes ao mote dacampanha: “O Natal dos seussonhos acontece aqui”.

Para completar o Natal dossonhos, os clientes poderão

ganhar uma exclusiva bolsa-toalha e participar do sorteiode cinco automóveis BMW 118i.A cada R$ 600 em compras(valor cumulativo) até 22 dedezembro, os clientes têmdireito a um cupom paraconcorrer a um dos cincocarros. O anúncio da campanhatraz em destaque borboletaspuxando o trenó do Papai Noel,que representam “renovação” einiciam a comemoração dostrinta anos do MorumbiShopping, festejada em 2012.As borboletas são centro dasatenções, em toda a decoraçãodesenvolvida pela empresaCipolatti. Pousadas nosenormes pinheiros, as

pequenas notáveis dão umtoque diferenciado.

As tradicionais árvores deNatal também compõem ouniverso mágico da data: doispinheiros de doze metros dealtura, junto aos elevadorespanorâmicos, uma árvoreinterativa com oito metros, noAtrium, e uma grande árvorecom 14 metros na área externadão boas vindas natalinas. Há,ainda, atrações para as crianças:escalada, casa-tronco,escor regador.

Para Katia Ardito, gerente demarketing do MorumbiShopping, “a decoração é umquesito muito importantedurante o período do Natal,

pois envolve nosso cliente numambiente charmoso e bonito,além de resgatar muitasmemórias natalinas em todosque a apreciam”. A gerenteafirma ainda que, para este ano,o shopping estima umaumento de 12% nas vendas eum fluxo médio de 20% a maisde visitantes por dia. A médiade visitas é de dez milhões depessoas por ano.

Morumbi Shopping AvenidaRoque Petroni Jr, 1089, Itaim-Bibi

Telefone: 4003-4132w w w. m o ru m b i s h o p p i n g. co m . b rHorário: segunda a sábado, 10h

às 22h, domingo, 14h às 20hEstacionamento: 3.300 vagas

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

SH O P PI N G

Fotos: Divelgação

SH O P PI N G VILLALOBOS

Uma viagem mágica

Para entrar no espíritonatalino, o ShoppingVillaLobos – ao lado de

uma estação de trem da CPTM– traz este ano o Expresso deNatal. É um vagão de trem emtamanho real, que acomoda até16 passageiros. O condutor éum boneco animatrônico emtamanho real de Papai Noel,que guia todos para umaviagem mágica até a terra doNoel. Oito telas de LCDproporcionam aosparticipantes que estiverem novagão uma viagem interativa esensorial por diversas partes domundo, com efeitos artificiaisde calor, vento e até neve.Durante todo o trajeto, o PapaiNoel conta um pouco dahistória de cada lugar e fala dabusca pelo espírito natalino. Opasseio tem duração média detrês minutos. O Expresso deNatal está disponível,

SH O P PI N G WE ST PLAZA

Show único de neve artificial

Sucesso de público no anopassado, o ShoppingWest Plaza repete este

ano seu espetáculo de neveartificial para comemorar oNatal. Desde o dia 5 denovembro, a atração estáfuncionando ao lado deapresentações de artistascircenses, pipoca e algodãodoce para as crianças, além debanda de música natalina. Noano passado, a apresentação doshow de neve, com tecnologiada empresa americanaMagicSnow, foi o primeiro naAmérica do Sul.Ambientalmente legal eproduzida por uma fórmulatotalmente atóxica, que nãodeixa resíduos e desaparece emcontato com a pele, a neveartificial fez sucesso, atraiucuriosos e rendeu elogios dosclientes. O show de neveacontece duas vezes por dia, às

gratuitamente, na Praça deEve nto s.

O shopping tem ainda apromoção Deguste um Natal,exclusivo no VillaLobos com aMastercard. A cada R$ 850 emcompras nas lojas aderentes apromoção com cartãoMastercard (débito oucrédito), o cliente terá direito aum cupom e concorre a umpacote de serviços exclusivosdo shopping por um ano: vagaexclusiva no ValetPark,jantares a dois no Ráscal,ingressos de cinema toda asemana, massagensrelaxantes, sessões de beleza,personal shopper com valecompras de 5 mil. Serãoquatro contemplados. Apromoção vai até 24 dedezembro, dia do sorteio, queserá realizado às 17h.

Também até dia 24, PapaiNoel e as noeletes recebem as

crianças na Praça de Eventos,próximo ao Expresso de Natal.Além de ouvir os pedidos e tirarfotos, ele entrega um doce paracada criança. O atendimento doPapai Noel segue o horário defuncionamento do shopping.

Em área construída de 101mil metros quadrados, seispavimentos, o ShoppingVillaLobos abriga 216 lojas,entre elas C&A, Zara, Fast Shope Pão de Açúcar. O centro estácercado pela Parque Villa Lobose fica próximo ao campus daUniversidade de São Paulo(USP).

Shopping VillaLobos Avenidadas Nações Unidas, 4777, Alto de

Pinheiros Telefone: 3024-3738w w w. s h o p p i n g v i l l a -

lobos.com.br Horário: segunda asábado, 10h às 22h; domingo,

14h às 20h Estacionamento:1.490 vagas

20h e às 21h.Realizada pela empresa C+E,

a decoração do West Plaza tema neve como inspiração. Umafamília de ursinhos esquimósespera pelos clientes. É possívelencontrar folhas "geladas",bonecos de neve e pinhas emvárias partes do mall. Nafachada, luzes simulam a quedade flocos de neve. Já no bulevare na área externa do shopping,que inclui mais de 150 árvoresno entorno doempreendimento e a PraçaSouza Aranha, há mais de 250mil microlâmpadas de LED. Oshopping conta ainda commais de trinta árvores de Nataldistribuídas pelos corredores.No vão central, três balõesinfláveis com dois metros euma cascata de luz com mais dedois mil lâmpadas e trezemetros de comprimentocompletam o encanto da

decoração de Natal do WestPl a z a .

Na promoção "Comprou,Ganhou" de Natal do WestPlaza, os clientes que fizeremR$ 300 em compras nas 226lojas do centro poderão trocaras notas fiscais por um ursopequeno, que pode ser o filhoou a filha. Quem comprar R$500 poderá escolher um dosursos maiores, o papai ou amamãe. São quatro modelos,exclusivos e colecionáveis. OBalcão de Trocas fica no terceiropiso do bloco A, em frente à lojaMarisa. A troca é limitada emquatro brindes por CPF.

Shopping West Plaza AvenidaFrancisco Matarazzo, s/n, Água

Branca Telefone: 3677-4000www.westplaza.com.br Horário:

segunda a sábado, 10h às 23h;domingo, 10h às 22h.

Estacionamento: 1.810 vagas.

terça-feira, 20 de dezembro de 201110 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Vagas exclusivas:tanta falta de

respeito, um abusode rotina

A solidariedade e o amor ao próximo já não são muito praticados no restodo ano: pessoas normais deixam seus carros em vagas para deficientes e

idosos e saem saltitantes pelo estacionamento. Imagine então nesta épocado ano, em que shoppings e supermercados estão superlotados

Em abril deste ano, umvídeo com o título“Esta vaga não é suanem por um minu-

to!” fez grande sucesso na in-ternet e nas redes sociais. O fil-me, de quase dois minutos,mostra o estacionamento deum supermercado lotado; emalgumas vagas estão cadeirasde rodas com bilhetes gruda-dos. As pessoas que tentam es-tacionar saem dos carros cu-riosas, leem e comentam umascom as outras. Até que umamulher, indignada, desce docarro e empurra a cadeira forada vaga. O bilhete dizia: “Pe-guei o carrinho elétrico domercado e precisei deixar mi-nha cadeira aqui. Volto em 1

minuto.” Trata-se de uma in-versão de situação, pois quasesempre o motorista flagradoestacionando em vagas exclu-sivas para deficientes físicos eidosos solta a célebre desculpade que “é só por um minuto”.

O filme foi criado pela agên-cia de publicidade TheGetz, deCuritiba, logo após um inci-dente que chocou os curitiba-nos: em março, Mirella Pros-dócimo, que ficou tetraplégicaapós um acidente, estava noestacionamento de um super-mercado, quando uma mulhercom crianças estacionou na va-ga para deficientes físicos. Aoobservar que a motorista nãoera deficiente, Mirella a aler-tou sobre a exclusividade da

vaga e recebeu a velha respostade que era só um minuto. O ge-rente do supermercado foiprocurado, mas disse que nãopodia fazer nada e que nãoqueria perder clientes por isso;a Diretoria de Trânsito de Cu-ritiba (Diretran) foi contatada,mas demorou horas para en-viar um fiscal. Indignada, Mi-rella aguardou a volta da mo-torista e disse que essa atitudeera um péssimo exemplo paraas crianças. A motorista agre-diu Mirella verbalmente e tevede ser contida por várias pes-soas para que não a agredissefisicamente.

Zé Carlos Barretta/Hype

Ronaldo Caparroz Garcia: “Quandovejo alguém usando a vaga exclusiva

indevidamente, procuro alertar apessoa. Alguns pedem desculpa,outras dizem que não viram e tem

aqueles que ignoram”

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

Zé C

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e

Segundo a pedagogaVera Garcia, que man-tém o blog DeficienteCiente (www.def i-

cienteciente.com.br), se du-rante o ano é comum o desres-peito às vagas exclusivas, nofim do ano a situação piora, jáque os supermercados e shop-pings centers estão lotados:“Falta uma campanha educa-tiva em meios de comunicaçãode massa para que as pessoasnão utilizem essas vagas inde-vidamente. O problema é deeducação. Muitas pessoas ain-da acham que o deficiente é uminútil e deve ficar em casa”, de-sabafa Vera, que é amputada.Em seu blog, há a reproduçãode várias matérias sobre o te-ma, principalmente quandoviram casos de polícia, como odo delegado que agrediu umcadeirante em São José dosCampos no começo do ano oude um pai de uma cadeirante,agredido com uma barra deferro no ano passado no RioGrande do Sul, após discutircom um motorista que ocupouuma vaga para deficientes.

Mobilização na redeA pedido do Diário do Co-

m é rc i o , Vera colocou um postem seu blog informando que ojornal estava desenvolvendouma reportagem sobre vagasexclusivas para deficientes emshoppings centers e supermer-cados. Vários leitores do blogentraram em contato, conta-ram suas histórias e deramsuas opiniões.

Para do cadeirante RonaldoCaparroz Garcia, escreventetécnico judiciário do Tribunalde Justiça Militar do Estado deSão Paulo, o drama maior estános supermercados: “Moro noBrás e frequento o Atacadista

Roldão e o hipermercado Ex-tra. As vagas para deficientes eidosos, marcadas com o sím-bolo internacional, estão sem-pre ocupadas de forma indevi-da por falta de fiscalização efalta de educação das pessoas.No fim do ano a situação piora;como eu tenho um carro adap-tado, preciso de um espaçoequivalente a duas vagas paraconseguir tirar a cadeira de ro-das. Se conseguir uma vaga já édifícil, imagine duas. Não é àtoa que as vagas para deficien-tes são maiores e estão maispróximas à porta. Quando vejoalguém usando a vaga exclusi-va indevidamente, procuroalertar a pessoa. Alguns pe-dem desculpa, outras dizemque não viram e tem aquelesque ignoram”.

Sobre os shoppings centers,Garcia diz que a situação é me-lhor que nos supermercados:“Frequento muito o ShoppingTatuapé e lá há vagas exclusi-vas guardadas por correntes.Na entrada do estacionamen-to, basta avisar o segurança pe-lo interfone, que alguém estarálá aguardando para retirar acorrente e ajudar a tirar a cadei-ra de rodas. Mas qualquer umpode ir lá e tirar a corrente, já vigente fazendo isso”.

Uma solução semelhante foiadotada pelo shopping AnáliaFranco, só que com cavaletes

para isolar as vagas. Os cavale-tes são retirados após o clientese identificar para o segurança.Em nota, a administração doshopping explicou que o isola-mento das vagas para pessoascom deficiência foi adotado hádois anos e a de idosos há umano. A iniciativa partiu doshopping, que viu a necessida-de de intensificar o controledessas vagas espe-ciais e conscientizaros demais usuários.Segundo a admi-n i s t r a ç ã o , d a s4.106 vagas dispo-níveis no estacio-namento, 3% sãodestinadas a pes-soas com def i-ciência física e5% para idosos.C a s o a l g u mcliente retire ocavalete inde-v i d a m e n t e ee s t a c i o n e ocarro, um fo-lheto explicativo é colocado noveículo, o que o shopping cha-ma de “multa moral”. O shop-ping Anália Franco tambémoferece o empréstimo gratuitode cadeiras de rodas motoriza-das, que pode ser retirado noestacionamento do piso G1. Aadministração do shoppinginformou ainda que, caso asvagas exclusivas estejam lota-

das, o cadeirante pode usar oestacionamento vip pagando opreço normal.

Luís Augusto Ildefonso daSilva, diretor de relações insti-tucionais da Alshop – Associa-ção Brasileira dos Lojistas deShopping, afirma que todos osshoppings centers estão se-guindo a legislação, reservan-do de 2% a 5% das vagas para

deficientes físicos eidosos, e que as va-gas são sinaliza-das: “O agente detrânsito não podemultar o motoris-ta em lugares pri-vados. A maioriados shoppingstem feito a fisca-lização e alerta-do os motoris-tas quanto aouso dessas va-gas”.

Abuso dea u to ri d a d e

O consultor Jaques Haber ligou pa-ra aredação paracontar queno feria-do do dia 15 de novembro, ele e a es-posa Andrea Schwarz , cadeirante, fo-ram ao Shopping Cidade Jardim e noestacionamento viram um carro deluxo estacionar na vaga para deficien-tes, que, como manda a lei, fica próxi-ma à porta de entrada: “Perguntamosà motorista se ela sabia que ali era umavaga exclusiva para deficientes. Ela

disse que estava com a mãe, que eraidosa. Realmente, havia uma senhoraaparentandopouco maisde 60anos,mas que usava salto alto e não de-monstrava nenhumadificuldade emcaminhar”. Haber e a esposa são só-cios da consultoria i.Social, com focona inclusão social e econômica de pes-soas com deficiência no mercado detrabalho.

A discussão continuou: “Ar-gumentei que, no caso, ela de-veria procurar uma vaga paraidosos, já que algum deficientefísico poderia precisar da va-ga, que são maiores que as de-mais para facilitar o desembar-que e a montagem da cadeirade rodas. Disse que esse direitoestava previsto em lei. Foiquando a motorista ficou maisagressiva, disse que era procu-radora e que ninguém ali iriadiscutir lei com ela, que não seidentificou. Se era realmenteprocuradora, deveria dar oexemplo e respeitar a legisla-ção. Várias pessoas estavamacompanhando a discussão emuitas nos apoiaram. Procu-ramos a segurança do shop-ping, mas eles disseram quenão podiam fazer nada, e nadafoi feito e o carro daquela se-nhora ficou ocupando a vagade deficiente”.

Procurada pela reportagem,a administração do ShoppingCidade Jardim enviou a se-guinte resposta:

"No dia 15/11/2011, por vol-ta de 15h, dois clientes doshopping que estavam no 1ºsubsolo informaram a um vigi-lante do estacionamento queuma pessoa havia estacionadoo carro irregularmente emuma vaga reservada para por-tadores de deficiência.

Em atendimento à solicita-ção, o vigilante conversou coma motorista, que era idosa e ha-via estacionado na vaga paraportadores de deficiência. Aoser informada que a vaga nãoera para idoso, e solicitado queo veículo fosse retirado e esta-cionado em local apropriado, acliente recusou-se a mover oveículo. Durante a orientaçãodo vigilante, os clientes que ha-viam relatado o desrespeito àvaga especial se aproximarame houve uma pequena discus-são entre eles no hall dos eleva-dores e a cliente idosa tomou oelevador com destino ao shop-ping. Questionado pelos recla-mantes sobre o que seria feito,o vigilante informou que pas-saria as informações para cen-tral de segurança, uma vez quea cliente havia se recusado a re-tirar seu veículo. Posterior-mente, foi aplicada a 'multamoral' no veículo irregular, im-plantada no Cidade Jardim em2009.

A multa moral a que se refereo shopping é um cartão infor-mando o motorista de que eleparou em uma vaga exclusivapara deficientes físicos e casoele não seja portador de defi-ciência ou tenha mobilidadereduzida, que no futuro elenão pare em vagas dessa natu-reza. Caso seja deficiente físi-co, deverá providenciar o Car-tão – DeFis – DSV.

Frequentador assíduo deshoppings juntamente com aesposa, Haber possui um carroadaptado. Em shoppings co-mo o Iguatemi e o Pátio Higie-nópolis eles podem utilizar oestacionamento com mano-brista: “No Iguatemi pagamoso preço do estacionamentoconvencional e no Higienópo-lis o estacionamento é de gra-ça, mas é preciso fazer um cre-denciamento. É uma boa solu-ção, mas percebo que falta trei-n a m e n t o a d e q u a d o a o sfuncionários para dirigir car-ros adaptados e também paramontar a cadeira de rodas”.

(CO)

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terça-feira, 20 de dezembro de 201112 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

No coração docomércio, a ACSP

sente a batidacompassada

A euforia dos consumidores com as últimas medidas do governo pode melhorar odesempenho das vendas neste Natal. Há também um olho no futuro em razão da crise

do Exterior. A Associação Comercial e suas distritais acompanham essesmovimentos pela cidade e constatam: apesar de tudo, o pulso do comércio está fi r m e

MarcelSolimeo: "A

euforia entreas pessoas,

por conta dosestímulos do

governo àlinha branca,

acabavazando para

todas asdemais

mercadorias,predispõe o

consumidor acomprar"

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"A euforia entre as pessoas,por conta dos estímulos dogoverno à linha branca acabavazando para todas as de-mais mercadorias e predis-põe o consumidor a com-prar", diz Marcel Solimeo, su-perintendente e economista-chefe da Associação.

Nas visitas que fez ao comér-cio, o superintendente distritaldo Tatuapé, Antônio SampaioTeixeira, percebe certa "chora-deira", pois a economia esteveum tanto devagar e o PIB bra-sileiro estagnou. Mas é tempode festas. As pessoas comprammais, naturalmente. "Pode nãoser uma explosão, mas o Natalserá bom, com certeza".

Na Distrital Lapa, que con-centra o segundo ou terceirocentro de compras da cidade,o superintendente Dimitri Jo-sif Gheorghiu diz que a Asso-ciação Comercial está ativa-mente envolvida em eventosnas praças e ruas comerciaisde uma região extensa. A Dis-trital Lapa chega às áreas co-merciais da Freguesia do Ó eda Brasilândia. Os comer-ciantes buscam crescimentode 6% ou 7% em relação a2010. E que perdure nos pró-ximos meses depois do perío-do natalino: “Depois do Na-tal, em geral há uma linha dedificuldade. Com as medidasdo governo, a linha de baixapode se suavizar”.

Em Santo Amaro, pelo con-tato que mantém com os co-merciantes, a superintendentedistrital Rita de Cássia Cam-pagnoli Acea diz que a regiãoestá otimista – mas com os pésno chão. Já se sabe que o au-mento de vendas não será ex-

plosivo. Para o Natal, Rita deCássia promoveu, ao longo dosegundo semestre, cursos paraajudar os comerciantes com asvendas do final de ano. Em es-pecial, palestrantes ensinaramcomo usar o bom atendimentoe a mídia de relacionamentosocial na internet para ganharmais consumidores:

"O importante é fornecer es-sas ferramentas para os em-presários, principalmente ospequenos".

De olho no futuroE a Associação Comercial

também aproveita o realismodos lojistas para encaminharsoluções para o futuro – próxi-mo e distante. Assim, por ação

da Distrital, muitos comer-ciantes já estão preocupadosnão com o Natal, mas com onovo ano, 2012, quando podepiorar a crise mundial, comeventuais reflexos no Brasil.

Enfim, o Natal está equacio-nado. Agora, a Associação Co-mercial e suas distritais já estãode olho no ano que vem. Antô-nio Sampaio Teixeira, do Ta-tuapé, por exemplo, já reuniuempreendedores da Zona Les-te no Corinthians. E agita umareunião com autoridades e li-deranças da região para co-nhecer melhor o bairro e pen-sar o futuro, que deverá ser demuito crescimento. O futuroda região, segundo ele, está naCopa do Mundo de 2014, por

sua proximidade com o novoestádio que abrigará jogos:

"Há muitas reivindicaçõespara o Tatuapé. Seria bom terum hotel aqui, por exemplo".

Embora distante da regiãoque vai girar em torno da Copa,a superintendente distrital deSanto Amaro, Rita de CássiaCampagnoli Acea, pensa domesmo modo. A Copa vai sina-lizar o futuro dos comerciantesda região. No ano que vem, eladará seguimento aos cursos epalestras para melhorar o co-nhecimento dos lojistas locais.

"A ideia da Associação Co-mercial e suas distritais é forne-cer mais instrumentos e infor-mação para os comerciantes".

( L CA )

Em visitas, telefone-mas e contatos comcomerciantes paulis-tanos, os superinten-

dentes distritais da AssociaçãoComercial de São Paulo costu-mam verificar o pulso do co-mércio, além de oferecer infor-mação, análise e discussão dosproblemas do setor. Este ano,como em todos os outros, portoda a cidade, comerciantestrabalham ativamente paragarantir um Bom Natal paraseus clientes, funcionários epara si mesmos. Há otimismo,prateleiras cheias, vitrines de-coradas. O coração bate com-passado.

Mais do que pulso firme, hátrabalho: várias lojas estendemseus horários de funcionamen-to, bem como os shoppings,que funcionam até às 23h des-de o dia 1º de dezembro e, nesta

reta final do Natal,vão até 24h. E aAssociação Co-merc ia l de São

Paulo (ACSP) par-ticipa do Natal Ilu-

minado para man-ter o comércio

ativo e anima-do em todos

os bairros.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Campanha dedescontos no Bom Retiro

Chico Ferreira/LUZ

Nélson Tranquez: "O Bom Retiro oferece muitas opções de lazere cultura. É um centro cultural, gastronômico e de compras"

Desde o dia 12 de no-vembro, o comér-cio do Bom Retiroestendeu seu horá-

rio de trabalho. As lojas passa-ram a abrir também aos do-mingos. Na reta final, o comér-cio dessa área do Centro Velhomantém as portas abertas atétarde da noite. Há uma campa-nha de descontos, promovidapela Câmara de Dirigentes Lo-jistas (CDL). Coleções novas,lançamentos e produtos deponta de estoque competempela preferência dos clientes.

"Quem vem ao Bom Retiro,em geral, sai satisfeito", dizNelson Tranquez, diretor daCDL Bom Retiro.

A campanha de descontos –“Quer Desconto, Pergunte-meComo” – tem sido um sucesso,segundo ele. A maioria dos lo-jistas aderiu e muitos até fize-ram seus próprios planos es-peciais e adicionaram aindamais descontos. Em um Natalno qual a economia está umtanto mais retraída e os comer-ciantes temem que o cresci-mento de vendas não seja tãobom quanto em outros anos, acampanha de descontos trou-xe mais visitantes às lojas.

A mecânica da campanha: olojista carimba um valor dedesconto na nota para que apessoa retorne à loja. A ideia éque muitos consumidores re-tornem para aproveitar a van-tagem financeira – vale para asvendas por atacado e no vare-jo. Muitos consumidores sãoclientes habituais, de outras lo-jas na cidade e no Interior, quecompram no bairro para re-vender em suas regiões. Nacampanha, todas as lojas parti-cipantes estão identificadascom uma placa da CDL BomRetiro e um display que expli-ca o conceito.

O Bom Retiro é, na prática,um shopping a céu aberto. Temas lojas, especializadas emconfecções, moda feminina emalhas concentradas nas ruasJosé Paulino, da Graça e Ribei-ro de Lima. A região é conheci-da como o local em que as lojasde shoppings fazem suas com-pras. Portanto, concluem osconsumidores, é melhor com-prar direto no fornecedor, compreços melhores.

Chegar ao bairro é fácil. Ali,

há duas estações de metrô e detrens, Luz e Tiradentes – e pou-cos estacionamentos. A pró-pria Câmara de Dirigentes Lo-jistas não aconselha ninguém air ao bairro de automóvel. Émais fácil estacionar em outraestação de metrô, mais distan-te, e chegar de trem.

Quem quiser passar o dia,tem a facilidade de restauran-tes e lanchonetes – inclusive decomida étnica (ali, ainda per-manece um reduto da comuni-dade judaica). Tem até opçõesde lazer e cultura, para descan-

sar: próximos, ficam Museu daLíngua Portuguesa (na estaçãoda Luz), Museu de Arte Sacra,a Pinacoteca do Estado, SalaSão Paulo e uma nova unidadedo Serviço Social do Comércio(Sesc), além do Parque da Luz,o mais antigo de São Paulo.

"O bairro oferece muitas op-ções de lazer e cultura. É umcentro cultural, gastronômicoe de compras", diz NelsonTr a n q u e z .

Com a Operação Delegada,a segurança está mais efetiva.A operação é um convênio en-

tre a Prefeitura e a Polícia Mi-litar para reprimir o comércioilegal e garantir as pessoas nasruas. Instituída em 2009, fun-cionou: a PM aponta uma que-da da criminalidade de cercade 80%, segundo o coronel Ál-varo Camilo, comandante ge-ral da Força. No Bom Retiro,afirma Nelson Tranquez, há odobro de policiais – cerca de 70– circulando o tempo todo emtodas as ruas. Ou seja, a vigi-lância ficou visível e a sensaçãode segurança melhorou.

( L CA )

Rua Vautier, concorrenteda 25 de Março

No Pari, todo mundoconhece a Feirinha daMadrugada, ou pelo

menos já ouviu falar nemque seja pelos conflitos entreambulantes e a polícia. Hálojas espalhadas em muitasruas do bairro, mas asatenções voltaram-se, nosúltimos anos, para a avenidaVautier, seis quarteirõesmovimentados entre a JoãoTeodoro e a rua Itaqui. É umanova 25 de Março, commenos agitação.

A cerca de dez minutos dapopular e lotada 25 de Março– que recebe até um milhãode consumidores por dia emépocas como as vésperas doNatal –, a Vautier começouatendendo exclusivamenteatacadistas e hoje éprocurada principalmentepor consumidores finais. Alisão encontrados dezenas demilhares de itens comobrinquedos, utilidadesdomésticas e artigos parafestas, fantasias, enfeites edecoração natalina.

No mais novo centro decompras da Capital, asmercadorias sãopraticamente as mesmas da25 de Março – não há tantoseletrônicos nem bijuterias –com preços praticamenteiguais. E com a vantagem domenor atropelo, sem muitosambulantes e um poucomais de segurança. Ascalçadas são maiores e maisplanas, porque o bairro ficana várzea do Tietê. As lojas,mais espaçosas.

O bairro do Pari éconhecido como um dos

maiores polos da indústriade confecções do País. Évisitado diariamente porconsumidores erevendedores de diversasregiões do Brasil e até doExterior. Concentra as lojasem ruas como MariaMarcolina, Oriente e SilvaTeles. E forma com o Brás umúnico centro comercial.

Já existe mesmo ummovimento imobiliário nobairro. Por falta de terrenosem outras regiões da cidade,as construtoras percorrem oPari atrás de galpõesindustriais para ergueredifícios de apartamentos.Segundo a EmpresaBrasileira de Estudos dePatrimônio (Embraesp),embora muitos galpõessejam tombados – ou seja,não podem ser demolidos –ainda há opções disponíveis.

Nesse bairro em novodesenvolvimento, omovimento é tanto que aCompanhia de Engenhariade Tráfego (CET) teve deincluir a área em sua lista demonitoramento de trânsito.Nesta época de Natal, háalteração de horários paracarga e descarga demercadorias, reforço nasinalização e até bloqueiosquando o fluxo de pedestresé excessivo. Um dosbloqueios vai da rua SãoCaetano com avenida doEstado, com desvio pelaavenida, rua Afonso Arinos,Hannemann, Vautier eMonsenhor Andrade. É maisgente dirigida para o Pari – epara a avenida Vautier.

terça-feira, 20 de dezembro de 201114 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Impostos, burocracia, violência.Vida dura essa dos comerciantes

Não tem saída: pequeno, médio ou grande, todos estão cercados por uma legislação tributária que confisca perto de 40% de tudo o que ganham.Sem falar no tormento da burocracia. Além disso, tem o trânsito infernal, a burocracia, a violência. Não é fácil sobreviver, mas eles seguem em frente

Pergunte a qualquer comerciante de SãoPaulo (e do Brasil) qual o pior entraveaos seus negócios. Mesmo nesta épocade fim de ano, com todo o aperto de tra-

balho, administração estrita de estoques, o trei-namento de funcionários e a torcida pelas ven-das, nada há que preocupe mais os empresáriosdo que os impostos. Em 30 ou 60 dias, vem a con-ta: do ICMS sobre as mercadorias, do PIS e Cofinssobre os lucros, do Imposto de Renda e muitosoutros. São cerca de 40% de tudo o que ganham.

Se não houvesse impostos, dizem analistastributários, os preços poderiam ser mais aces-síveis, provavelmente haveria mais vendas, osconsumidores seriam beneficiados, os comer-ciantes ganhariam um pouco mais e, com maisvendas, o governo poderia até arrecadar mais.Os próprios comerciantes já fizeram uma de-monstração definitiva sobre o caso: em maiodeste ano, empresários de quinze cidades tira-ram o valor correspondente aos tributos e ven-deram gasolina 53% mais barata e refeiçõescom desconto de 32%, entre muitos outrosexemplos.

Nem adianta muito fazer parte do Simples. Éo que nota Helena Toledo, dona da loja de pro-dutos para crianças Baby Stuff, no Itaim Bibi: co-mo grande parte das mercadorias de sua loja es-tá sujeita ao regime de substituição tributária doICMS, que mal leva em consideração pequenasempresas, ela tem de pagar de qualquer jeito.Ela, como muitos outros, fica entre o Poder Pú-blico e os fornecedores, que têm outra interpre-tação da substituição tributária. Por esse meca-nismo, o imposto é recolhido de uma vez só peloprodutor, representando o que seria arrecadadopor toda a cadeia, que vai até o varejista. Cadaelo da cadeia desconta a sua parte e repassa orestante ao próximo – o próximo é, em últimaanálise, o comerciante.

O pior é que a carga tributária ainda vemacompanhada de altíssima burocracia, possi-velmente a segunda maior preocupação dos co-merciantes. “É o que mais nos atrapalha... me-lhor, onera muito o processo”, diz Daniel Nepo-muceno, da Meu Amigo Pet, no Shopping Eldo-r a d o . “ O s i m p o s t o s d i m i n u e m n o s s alucratividade e aumentam os preços para ocliente”, completa ele.

Lojas sustentáveisA burocracia estende-se, ainda, à área muni-

cipal, em que há uma série de posturas que me-xem com o comércio. A maior, nos últimos anos,certamente foi a Lei Cidade Limpa, que limitoua decoração de fachadas e restringiu as placasde publicidade. Mas isso é o de menos. Luis Fe-lipe Campos, idealizador da rede Seletti Culiná-

duais, exatamente como na Pererê Calçados, naVila Madalena, em que Patrícia Guedes aindamantém uma pequena horta, nos fundos da loja,para suprir uma pequena cozinha. A loja de Pa-trícia, totalmente acessível a pessoas portadorasde deficiências, também patrocina um atleta am-putado (não tem a perna direita), Paulo de Almei-da, que já participou de dezenas de corridas.

Segurança e trânsitoNão há um só comerciante que não tenha sua

loja monitorada por câmeras de segurança. Emuma cidade como São Paulo, é um equipamentoconsiderado indispensável. Marcus ViníciusRubortone, franqueado do Seletti CulináriaSaudável, gostaria que o Poder Público dessemaior atenção à segurança, embora sua loja nãoesteja na rua, mas no Mooca Plaza Shopping.Rodrigo Bayer Marder, dono da loja ICAB Cho-colates de São Paulo (Vila Olímpia), já passoupor uma situação de roubo, apesar dos equipa-mentos antifurto, e sugere que as autoridadespromovam ruas mais seguras: “Nossas ruas es-tão cada vez mais perigosas e muito pouco é fei-to para mudar esse quadro”.

E há uma reclamação recorrente, o trânsito dacidade. Elis Rinaldi, da Rica Festa, no Itaim Bibi,recebe reclamações diárias dos clientes que, àsvezes, nem conseguem chegar à loja devido aoscongestionamentos: “Isso ocorre em toda a cida-de. Sugiro às autoridades melhorar o transportepúblico e as vias de acesso”. Na questão do ro-dízio de caminhões, diz Mauro Razuk, sócio-di-retor da Zelo, as lojas são punidas: “E isso nãotem ajudado a melhorar o trânsito da cidade”.Nesta época do ano, com caminhões ou automó-veis, o trânsito fica pior, para shoppings ou não.

Loja de shopping ou loja de rua, não importamuito para a maioria dos comerciantes. Exis-tem vantagens em uma e em outra, diz Fernan-do Assad Abdalla, sócio-diretor da Doural, queacabou de abrir uma loja nova de rua nos Jar-dins. Não sente seu negócio ameaçado pelosshoppings, não onde está estabelecido – na 25de Março e, agora, na Gabriel Monteiro da Silva:“Cada lugar tem um público. É claro que hávantagens, de custos, das lojas de rua sobre asdos shoppings”. Mas, ele nota, pode perder nofluxo de clientes.

Com tudo isso, se fosse para sugerir uma únicamedida às autoridades – de qualquer nível – pa-ra melhorar a vida dos comerciantes, GilbertoCarvalho (rede de presentes Imaginarium), Fre-derico de Almeida Escobar (da franqueadora ITBeach), Mirian Aparecida Piveta (Sodiê Doces) etodos os outros não teriam a menor dúvida:

"Reduzam a carga tributária".( L CA )

ria Saudável, diz que, apesar de toda a discus-são, é um adepto da Lei. “É nítida a melhoria vi-sual. Ninguém discorda disso, bem como sobreo banimento das sacolas plásticas; é uma neces-sidade ecológica”. Campos só critica as normasde recolhimento de lixo do comércio (cada co-merciante tem de contratar, particularmente,sua própria coleta, se gerar mais de 200 litros

por dia). Ele acha que a legislação tem de seraprimorada: “Nem sempre é possível coincidiro encerramento das atividades com o horáriopermitido para disposição do lixo”.

Todos estão preocupados com o ambiente e fa-zem algum tipo de ação sustentável. No MeuAmigo Pet, todas as sacolas já são biodegradá-veis, antes das determinações municipais e esta-

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

LE ROY MERLIN

Aqui, oNatal começou

em outubroFotos: Newton Santos/Hype

Engana-se quem acha que uma empresaque se declara abertamente de produtospara as pessoas melhorarem suas casas não

tenha venda específica de Natal. Quando chegaesta época, Rodrigo Crixi, gerente comercial daloja da Leroy Merlin na Marginal do Tietê, já sabeque terá de reforçar os estoques de tintas,decoração e iluminação. E que as vendas deNatal começam um pouco antes, por volta deoutubro. É quando as pessoas começam a deixarsuas casas prontas para a Festa.

"Em todo final de ano, as pessoas queremdeixar suas casas mais bonitas".

Assim, de outubro até a primeira quinzena dedezembro, a Leroy Merlin vende 40% a mais detintas em relação aos números médios do anointeiro. É muito comum, diz Crixi, que as pessoascomprem uma única lata de tinta, só para dar umtoque diferente em uma parede da sala. Elemesmo conhece clientes que mudamregularmente uma parede de cor a cada ano – esempre perto do Natal.

Também as vendas de decoração, comotapetes, cortinas, almofadas, e de iluminaçãocrescem cerca de 30% na mesma época. Só queestas vendas seguem em alta até o final do ano.Ao mesmo tempo, em dezembro, começa avenda de jardinagem e praia (cadeiras de praia,por exemplo) e de ventiladores e ar-condicionado, que vai até janeiro.

Neste ano, a rede francesa Leroy Merlin estácomemorando treze anos no País. Chegou aoBrasil em 1998, com apenas uma loja e 168funcionários. Hoje, tem 22 lojas em seis Estados eno Distrito Federal; gera mais de cinco milempregos diretos e outros dez mil indiretos. Sóem São Paulo, são sete endereços – Marginal doTietê, Interlagos, Morumbi, Raposo Tavares,Ricardo Jaffet, Center Norte e Sorocaba. Em todoo mundo, seis países, a rede tem 309 lojas, com36 mil funcionários, e fatura cerca de R$ 18bilhões por ano.

Leroy Merlin Marginal do Tietê AvenidaPresidente Castelo Branco, 6061, Barra FundaTelefone: 3612-6200 www.leroymerlin.com.br

Agora, também no Mooca Plaza

Divulgação

Em uma loja de 40 m² na rua Oriente, noBrás, ninguém diria que Anis Razuk teriauma rede de 48 lojas nas cidades de São

Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Santos,Santo André, São Bernardo do Campo, SãoJosé dos Campos, Guarulhos, Osasco, Barueri,Campinas, Ribeirão Preto, Uberlândia, BeloHorizonte, Salvador e Mato Grosso do Sul, alémda loja virtual (www.zelo.com.br), que atendetodo o Brasil. Cinquenta anos depois, a rede érealidade e orgulho de Mauro Razuk, neto dof u n d a d o r.

A cada ano, quando chega o Natal, é elequem mais corre na empresa, preocupadocom novos produtos, contratação de maisfuncionários, com a decoração e aspromoções. Este ano, a Zelo está introduzindonovos produtos como cobertores e roupõesde microfibra, colchas da marca Boutis,coleções de toalhas novas, coleção Select de400 fios, ao lado de aparentemente prosaicospanos de copa.

Há produtos de fabricação própria, como alinha exclusiva do estilista AlexandreHerchcovitch. A parceria com o estilista

começou em 2003 e, desde então, tem sido umgrande sucesso de vendas da marca,comprovando que moda e homewearcombinam. São linhas exclusivas de cama,mesa e banho com produtos 100% algodãoem percal 180 a 230 fios.

Este ano, a mais nova unidade da empresafoi inaugurada junto com o novo shoppingMooca Plaza. Fica no piso L1. E segue o planode expansão que, só este ano levou a empresaa locais como Campo Grande, em Mato Grossodo Sul, sétimo Estado em que a loja seestabeleceu. Serão mais nove no ano que vem,segundo Mauro Razuk. E, até 2013, a Zelopretende abrir mais doze novos pontos devenda, todos em shopping centers.

“Acredito que o comércio tradicional nãosofra muito com os shoppings. Mas semdúvida a tendência de crescimento está noscentros comerciais, por uma série de fatores:segurança, conforto, limpeza, opções de lazere horário estendido”.

Zelo Mooca Plaza Shopping, piso L1Telefone: 3548-4670 www.zelo.com.br

IM AGI N A R I U M

Uma rede dep re s e n te s

e decoração

Quem entrar em uma loja Imaginarium,agora no Natal, vai notar logo umaunidade em tudo: decoração, catálogo,

lançamentos, até o atendimento dos vendedores.Os franqueados podem contar até com a previsãode aumento das vendas, que deve registrar médiade 22%, comparada à do Natal do ano passado. Ofaturamento geral deve chegar a R$ 110 milhões,com tíquete médio acima de R$ 100. A empresa seapresenta como a maior rede de lojas depresentes e decoração do Brasil.

Com vinte anos no mercado, a franquiaImaginarium conta 109 operações no País: 90lojas, 19 quiosques e 600 pontos multimarcas. Ecresce continuamente: este ano, segundo odiretor executivo Carlos Zilli, o número de lojasaumentou 50% acima do previsto: "No próximoano deve ser ainda mais agressivo. A meta é abrir40 novas lojas e um total de 100 lojas até 2015".

Para isso um novo modelo de loja Compact foidesenvolvido pelo grupo para manter aceleradoesse processo de expansão. A loja Compact temum projeto diferenciado, o tamanho médio é de35 m² e o investimento total é deaproximadamente R$ 210 mil reais, investimentomenor que uma franquia comum e inclui a taxade franquia, projeto arquitetônico, previsão deobra civil, equipamentos e estoque inicial. O focodesse novo modelo de franquia são osshoppings, ruas de grandes fluxos e cidades apartir de 150 mil habitantes.

Dentro de shoppings ou em lojas de rua, nãointeressa muito. O que importa, de acordo comGilberto Carvalho, gerente de Marketing, é alocalização, onde haja bom fluxo deconsumidores. Diz Gilberto que hoje são maisseguras as lojas de shopping, mas ainda há muitasruas em que o movimento se mantém forte.

Imaginarium 13 lojas em São Paulo Telefone:(48) 3205-6346 www.imaginarium.com.br

Divulgação

terça-feira, 20 de dezembro de 201116 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

BA BY STU F F

O primeiro Natalno comércio

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Novíssima no mercado –foi inaugurada emmarço –, a Baby Stuff

nasceu da insatisfação de seusdonos, quando consumidores.José Eduardo Tellini Toledo eHelena Toledo sentiram quenão havia uma boa loja deprodutos de puericultura ebrinquedos infantis. Oscorredores eram apertados, osvendedores desconheciam osprodutos, atendimento eserviço eram ruins. Resolveramabrir seu próprio negócio. Esteé seu primeiro Natal.

“Escolhemos o bairro doItaim Bibi, bem perto estãooutros bairros de alto poderaquisitivo como Vila NovaConceição e Vila Olímpia, bemcomo uma conhecidamaternidade paulista”, dizHelena Toledo.

O casal chegou a pensar emuma loja de shopping,considerou o nicho deconsumidores e verificouvantagens e desvantagens.Certo, os shoppings agregamvolume maior de negócios, masperde-se na qualidade deatendimento e em outrosrequisitos consideradosimportante para o seu negócio.

Na loja de rua, as vendas

cresceram e o prenúncio de umbom Natal veio já no Dia daCriança, em outubro. Logo, osdois preparam o estoque para aalta demanda do fim do ano,com a introdução de mais itens.Quando o mês de dezembroentrou, eles já haviamplanejado uma decoraçãodiferente das tradicionais.Helena montou uma árvore deNatal utilizando as prateleiras,que deu bom efeito e nãoprecisou de muitoinvestimento. Na vitrineoptaram por um grandeadesivo colorido e divertidocom duende, Papai Noel,boneco de neve – todos emformato de árvore de Natal.

“Desde a fundação,verificamos que as premissasque escolhemos estavamcertas, pois apesar de apenasalguns meses desde a abertura,já temos muitos clientes fiéis.Isso demonstra que estamos nocaminho certo."

Tão certo que eles jáplanejam a abertura de novaslojas a cada dois anos.

Baby Stuff Rua Dr. Alceu deCampos Rodrigues, 481, Itaim

Bibi Telefone: 3044-1466w w w. b a by s t u f f. co m . b r

350 bolos só noperíodo de Natal

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Assim que novembro seencerrou, a Sodiê Docestinha mais cinco lojas,

parte de um forte plano deexpansão da marca, que iniciouo ano com previsão de aberturade vinte unidades. Só agora,foram instaladas três novasunidades em São Paulo, nosbairros de Vila Nova Conceição,Pinheiros e Carapicuíba – alémde uma loja em Osasco. Aquinta unidade foi aberta emPonta Grossa, no Paraná. São 80pontos de venda no País, emcinco Estados.

"Estamos fortalecendo amarca em todas as regiões doBrasil e nosso objetivo é serreferência em produtos dequalidade e que atendam àexpectativa de cada cliente",afirma Cleusa da Silva,fundadora e proprietária dare d e.

A rede começou há trezeanos, com o nome deSensações Doces. Teve origemno Interior, na cidade de Salto(SP). A proposta é oferecerbolos saborosos com preço

acessível para todos ospúblicos. São mais de 75opções de sabores elaboradoscom base de pão-de-ló,matérias-primas de altaqualidade (fornecidas pelaNestlé) e com frutas frescas.

Um dos mais novosfranqueados é a Sodiê do Portaldo Morumbi. Lourdes GarciaPiveta e Nicola Briganon Filhoabriram o negócio em 2009,indicados por outros parentes,que já eram franqueados daSodiê: "Escolhemos esse ramo,porque éramos consumidoresdos produtos", diz MirianAparecida Piveta, gerente.

A cada Natal, é aquelacorreria. No ano passado, afamília Piveta teve de fazermédia de 350 bolos para a data.A expectativa, este ano, é que onúmero cresça. Para 2012, aintenção é abrir mais duas lojas.

Sodiê DocesPortal do Morumbi: avenida

Dr. Guilherme Dumont Villares,800

Telefone: 3739-3554Site: www.sodiedoces.com.br

SODIÊ DOCES

RICA FE STA

Do isopor à festap e r m a n e n te

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Era uma fábrica de artigosde isopor, fundada em1969. Fabricava

geladeiras para grandescadeias de supermercados,fornecia linhas especiais paraempresas e fazia artigos paradecoradores. Passaram-se vinteanos e a Rica Disoplásticaacabou acumulando umaexperiência no mercado defestas e decoração. Em 1989,descobriu o varejo e iniciouuma trajetória com as lojas RicaCenter, em que vendia artigosde decoração, artesanato efestas em um departamento. Odepartamento cresceu e virou aRica Festa.

Agora, a loja do Itaim tem umespaço reservado para umespetacular guarda-roupas defantasias e acessórios. Entre osmais de 15 mil itens paraescolher na Rica Festa, épossível encontrar temas paraHalloween, super-heróis,princesas (de várias histórias eépocas), flores e jardins, alémde centenas de outras peças eacessórios – para crianças eadultos. “Tudo para que acomemoração sejainesquecível e não apenas umafestinha”, diz Elis Rinaldi, dadiretoria de Marketing.

A arte com balões tambémfoi introduzida no Brasil pelaRica Festa, que durante oitoanos realizou semináriosinternacionais para capacitardecoradores de todo o País,além de muitos participantesda América do Sul. Trouxe paracá também instrutoresamericanos, canadenses,australianos, britânicos paraensinar técnicas, até então,nunca vistas no País.

Para este Natal, Rinaldi estácerto de que a loja continuaráatraindo clientes, o suficientepara sustentar um aumento devendas de 10% em comparaçãoao ano anterior. Na verdade,essas vendas já foramconfirmadas na época doHalloween, em outubro. A linhade Ano Novo também estámuito forte com centenas denovos itens tanto de decoraçãoquanto para divertir no anonovo. Linhas natalinas decupcakes, patckwork, caixinhasde música, entre outros podemser conferidos nas prateleirasda Rica Festa.

Rica Festa Avenida PresidenteJuscelino Kubitschek, 273, ItaimBibi Telefone: 3040-4290h t t p : / / w w w. ri ca fe s t a . co m . b r

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

ICA B CH O C O L AT E S

Chocolates: de Curitiba para a Vila OlímpiaDivulgação

Desde abril deste ano,São Paulo tem uma lojada Icab Chocolates. Não

conhece? É uma empresatradicional em Curitiba, mais de80 anos de existência, ondetem seis lojas. Vende mais de 80produtos, entre biscoitos,chocolates e os famososbombons, todos produzidosartesanalmente. Desde afundação em Curitiba, a Icab éadministrada pela famíliaMuffone, agora na terceirageração. Fora de lá, só existeesta Icab, na Vila Olímpia.

O carro-chefe da Icab são osbombons, vendidos a granel(R$ 18,50 por 100 g). Os clientespodem fazer sua própriaseleção de sabores, ou entãocomprar caixas já prontas,embrulhadas para presente.Entre as mais de 25 opçõesencontradas na loja de SãoPaulo estão itens que sãosucesso há gerações, caso daPreferida (bombom de

chocolate ao leite com recheiode uva branca ao licor) e doTorrãozinho (chocolate ao leitecom castanha de caju moído),ao lado de novidades como astrufas de maracujá, de limãosiciliano e as ameixas edamascos mergulhados emchocolate ao leite. Formatostradicionais, como língua degato, alpino e cascas de laranjacristalizada com chocolate,

também fazem parte dasopções dos clientes.

Em São Paulo, a casa é umafilial integral da matriz, mas depropriedade de Rodrigo BayerMarder. Com toda a criseeconômica no mundo, ele estáentusiasmado com o Natal. Aloja está muito bem decorada,o que é um atrativo para osclientes, e a empresa lançou umproduto novo, o panetonetrufado, uma evolução dotradicional panetone da casa,seguindo receitas italianas eque, no ano passado, teve todaa produção vendida no dia 21de dezembro.

“Estamos confiantes nesteNatal. Para a Icab, o final de anoé sinônimo de venda depanetones e de toda a linha dechocolates”, diz Marder.

Chocolates Icab Rua JesuínoCardoso, 465, Vila Olímpia

Telefone: 2367-2228http://www.cho colatesicab.com.br

MEU AM IG O PET

Divulgação

O melhor amigo do comerciante

Em meados de 2010, odono da Meu Amigo Petentrou com capital e

convidou Daniel Nepomucenopara ser o CEO (Chief ExecutiveOfficer). Os dois queriammontar uma empresa de vendade produtos para animais deestimação, certos de que até alininguém ainda tinha um bomnegócio do ramo, em lojasfísicas e, principalmente, nainternet. Foi uma boa aposta. Oaumento de faturamento esteano vai estourar: 400% — claroque partindo de uma base bemmenor. Graças ao aquecimentodo setor, a empresa esperafechar este ano comfaturamento de R$ 1 milhão.

Mais interessante ainda, aempresa cresceu 28% no e-commerce. No momento, osdonos já falam em armar umaestrutura para um volumemuito maior de vendas – aindanem sabem quanto. E, também,estão planejando novas lojas

físicas. Daniel Nepomucenoacredita que os clientes sãomulticanais: não se atêm a lojasde rua, de shopping ou deinternet. Compra onde for maisconveniente, dependendo dom o m e nto.

O importante é ter o produtoque o cliente quer em todos oscanais. E garantir a logística.Para este Natal, a Meu AmigoPet contratou mais funcionáriose estruturou uma frota própriapara, ao menos em São Paulo,proteger a empresa deeventuais apagões de entrega.

Promoções são feitas sempre.

A empresa esteve no BlackFriday, a pré-venda de Natal, eapurou bom movimento. Quemvisitar a loja, procurandoartigos de Natal para seu bichode estimação, vai encontrarnovidades como roupas paraNatal e Réveillon para pets,além de panetones para cães. Éum mercado enorme ecrescente, como os sóciosp rev i ra m .

Em 2011, o mercado de petshop no Brasil devemovimentar cerca de R$ 11bilhões, em negócios comrações, medicamentos eserviços, de acordo com aAssociação Nacional dosFabricantes de Produtos paraAnimais de Estimação(Anfalpet). O crescimento nosúltimos anos foi de 20% ao ano.

Meu Amigo Pet ShoppingEldorado, piso térreoTelefone: 3277-2841

www.meuamigop et.com.br

SELETTI

Comida saudável para concorrer nos shoppings

Divulgação

Quer ser franqueado daSeletti e pensou emuma lojinha

interessante, perto de sua casa.Esqueça: todo o negócio daSeletti Culinária Saudável foiformatado para funcionar emshoppings. Nesses centros decompras, diz Luís FelipeCampos, idealizador e diretorda rede, mais facilidades esegurança e, principalmente, hámaior tráfego de pessoas. Nestaépoca de Natal, aumenta tantoque ele já fez as contas: cadauma das 22 lojas da franquiadeve vender cerca de 20% mais.

Para garantir o incrementode vendas, a empresareformulou o cardápio, agoraadaptado ao calor do verão, einstituiu a Promoção Sabor,Saúde e Prêmios. Em qualquerloja da capital e do Interior de

São Paulo, bem como em BeloHorizonte e no Rio de Janerio, acampanha promocional querestimular a alimentaçãobalanceada. E, com isso,destacar o conceito do Seletti,considerada pioneira emculinária saudável. Napromoção, o cliente recebequatro cupons de coresdiferentes – cumulativos paratrocar por prêmios, como umabraçadeira, um porta-garrafaou uma bolsa térmica.

Marcus Vinicius Rubortone,o mais novo franqueado darede, claro, vai participar. Eleacabou de abrir a loja noMooca Plaza Shopping. E estáentusiasmado, certo de queos baixos níveis dedesemprego vão levar maisclientes à sua loja. Se tudocerto, ele amplia a parceria. Na

verdade, até já fechoucontrato para mais umaunidade, com previsão deabertura em meados de 2012.

Portanto, Marcus Viniciusestá igualmente nos planos deLuís Felipe. O franqueadorpretende atingir 150 lojas emtodo o Brasil até 2020. "O focoda nossa expansão é levar oconceito da marca e seucardápio variado e saborosopara outras regiões do Brasil",diz Campos, que acredita que acomida saudável é umatendência em todo o País. Porisso enxerga que o Seletti temcondições de crescer em todo oB rasil.

Seletti Culinária SaudávelMooca Plaza Shopping e outros

Telefone (franquia): 3673-2013w w w. s e l e t t i . co m . b r

terça-feira, 20 de dezembro de 201118 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

CE N TAU RO

Promoção digna de shoppingDivulgação

Fundada em 1981, aCentauro apresenta-secomo a maior rede de

lojas de produtos esportivos daAmérica Latina. São 146 lojasem vários Estados do Brasil,além do e-commerce. Está nosprincipais shoppings do País. Arede desenvolveu e implantou,de forma pioneira, o conceitode super e megastore, quereúne em um único ambientevárias categorias de esportes,além de entretenimento eexperimentação de produtos.Cresceu tanto que, neste Natal,tem uma promoção digna deshopping: vai sortear trêsautomóveis importados MiniCooper até a véspera do Natal.

Para participar é muitosimples. Basta efetuar comprasacima de R$ 150 em uma das146 unidades, nos principaisshoppings do Brasil, ou no e-commerce. Clientes quefizerem o pagamento comcartões (crédito ou débito) pelosistema Cielo ganham cuponsem dobro. Também há cuponsextras aos compradores deprodutos Mizuno.

Para aumentar as vendas, aCentauro mantém páginas nas

redes sociais e mantém blogsque tratam de quase todos ostemas que interessam aosesportistas. Há um mural paraapaixonados por esportes, emgeral; e um blog especial paramulheres. Quem gosta defutebol pode discutir os times ecampeonatos no blog CentauroFutebol. E ainda é possível leraconselhamento para melhoraro desempenho pessoal no blogCentauro Running.

Há mais de 27 anos nomercado, a Centauro tem umadivisão dedicada a vendascorporativas, na qual as

negociações são efetuadas porpolíticas de preçosdiferenciados. Uma empresapode, por exemplo, escolherqualquer produto do site ou daslojas para oferecer comobrindes a seus clientes. A loja fazentrega em qualquer parte doBrasil. A marca também é apatrocinadora dos tenistasMarcelo Melo, André Sá, BrunoSoares e do técnico Daniel Melo,além do judoca João Derly.

Centauro Principais shoppingsTelefone: 2168-2809

w w w. ce n t a u ro. co m . b r

IT BEAC H

Calçados de praia no Natal, abrindo o verãoDivulgação

Dificilmente há períodomelhor para a IT Beachdo que o Natal. Não só a

rede de lojas aproveita a ondade vendas do final do ano comoinaugura as vendas de verão. Afranquia é especializada emcalçados de praia – em 1999,patenteou um modelo que aliaconforto, moda e brincadeira.Este ano, só no Natal, as vendasdevem crescer 30% em relaçãoao ano passado.

Não é de estranhar queFrederico de Almeida Escobar, ofranqueador, esteja animado.Ele está certo de que qualquerdata comemorativa, qualquerferiado, quase todo final desemana é uma oportunidadepara o seu produto. E eleacredita no formato defranquia. "O varejo éimpulsionado cada vez maispelas franquias, que estãoespalhadas pelos grandescentros comerciais".

Recentemente, a marcaassinou contratos para mais oitolojas, todas no Rio de Janeiro,que é o foco atual dos planos deexpansão. Além das lojas, osfranqueados podem abrirquiosques, mais acessíveis. Para

este Natal, a empresa estálançando uma linha infantil,destinada a atender também afilha da atual consumidora. Osanúncios da marca estãovoltados para Natal e Réveillon.A decoração personalizada daslojas tenta atrair quem vai sedivertir nas festas e nas fériasque vêm a seguir.

Escobar confia em seuproduto. A tecnologiadesenvolvida foi criada paraque a sandália tenhaamortecimento de impacto,graças a um sistema exclusivode pinos colocados sob apalmilha. Segundo ele, esse

sistema estimula a circulação.Elaborou-se, também, umapalmilha com furos laterais esuperficiais que ventila os pés,o que elimina o suor e aumentaa sensação de conforto.

Com o slogan ‘Quem meAma me Segue’, a It Beach tem,atualmente, 40 pontos devenda em todo o Brasil. E jáexporta para mais de vintepaíses, como Itália, Espanha,Grécia, Israel, França, entreo u t ro s.

IT Beach Vários shoppingsTelefone: 3666-4430

www.itb each.com.br

JO CA R

Relacionamento pioneiro com clientesDivulgação

Hoje, como há 40 anos,quando fundou a Jocar,João Sirvente ainda vê

sua loja em seus clientes.Quando começou, em 1971,João apostou norelacionamento com osconsumidores, em uma épocana qual não havia estudos demarketing nem Código deDefesa do Consumidor. Cara acara com os visitantes da loja,ele descobria informaçõesimportantes, como os produtosque mais interessavam, osfornecedores que maisagradavam e as ideias que maisatraiam. Não à toa, a Jocarcresceu e hoje tem mais de 35mil produtos à venda, em trêslojas e um portal de e-commerce. É uma das gigantesdo varejo de autopeças.

E quando chega o Natal, aexpectativa aumenta. Domesmo modo que as pessoasprocuram tornar suas casas maisbonitas para a data, os carrosmerecem o mesmo cuidado. Odiretor Moisés Sirvente notaque, com as festas de fim de anocresce a procura por produtoscomo calotas, lâmpadas e auto-rádios, principalmente depois

que sai a última parcela do 13osalário. É por isso que a empresacontrata mais gente, decora aslojas e produz um lay outnatalino para o comércioe l e t r ô n i co.

O que mais cresce é a vendapela internet. Neste final deano, as três lojas da Jocar –Lapa, Butantã e Pirituba –devem vender 10% a mais doque no Natal de 2010. Já o e-commerce deve crescer,segundo Moisés, cerca de 80%este ano. A venda on-line tem,ainda, a vantagem de ajudar asvendas nas lojas físicas.

“A área de e-commerce temse revelado muito promissora”,diz Moisés.

Tanto que a empresa jáplaneja tirar o comércioeletrônico das lojas físicas. Hoje,funciona nos depósitos, compessoal separado, mas usandoo mesmo estoque. Para 2012, aJocar pretende armar umespaço exclusivo para asvendas pela internet.

Jocar Três lojas, Lapa,Butantã, Pirituba

Telefone: 3797-0707www.jo car.com.br

PERERÊ

Focada em conforto para os pésDivulgação

Existem as lojas decalçados que oferecemprodutos de boa

qualidade e beleza. E há as queoferecem calçados especiaispara quem tem necessidade deconforto extra – como osdiabéticos. Ao juntar as duasvisões de mercado em uma lojasó, a Pererê, a dona, PatríciaGuedes, estava começando umnovo ramo no mercado. Abriu aprimeira loja do Brasilespecializada em “comfortshoes”. E, assim, floresceu.

A Pererê existe há 19 anos, masnão nasceu no mercado decalçados. Foi fundada, contaPatrícia, para fornecer produtos eacessórios a pacientesamputados, como joelheiras desuspensão, meias para coto,cremes, cadeiras de banho, meiasespeciais para diabéticos. É ummundo de produtos que, então,só existiam no Exterior e com oqual os brasileiros amputadosnem sonhavam existir.

A escolha foi quase natural:Patrícia é enfermeira deformação e trabalha comamputados desde 1982. Opróprio marido é amputado esentia falta de produtos que

pudessem melhorar seuconforto. De origem suíça, ela jáconhecia os produtos, o que afez abrir a loja:

“Junto com esses produtos,pois sabíamos que jamaisiríamos sobreviver só comprodutos desse segmento,comecei a importar a sandáliaBirkenstock, marca alemãfamosa no mundo inteiro”.

Hoje, os calçados alemãesBirkenstock são o carro-chefe devendas da empresa, ao lado demarcas nacionais e importadoscomo Arcopédico, Mephisto,Wolky, Arché, Natural Step,Asics, Opananken e Dansko.

Patrícia também mantém umapequena produção de marcaprópria. O importante, diz ela, émanter a seriedade: as vendasseguem a orientação médica decada cliente. A loja é focada emconforto. Tem uma decoraçãobonita de Natal e oferece café ebiscoitos em um jardimacolhedor. Para as vendas de fimde ano, trouxe novos modelosde produtos do Exterior econtratou mais funcionários.

Pererê Rua Mourato Coelho,1407, Vila MadalenaTelefone: 3814-4313

www.lojap erere.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO C O RA Ç Ã O DO C O M É RCIO

Divulgação

DI SANTINNI

Vocação para o varejo

Em 1980, como uma pequena fábrica decalçados, a Di Santinni não imaginavaentrar no varejo. Mas logo nos primeiros

anos de atividade industrial, descobriu seuspontos fortes. E eles estavam mais na venda aopúblico do que na fabricação. Da primeira loja,no Norte Shopping, no Rio de Janeiro, em 1986,a empresa cresceu no varejo. Hoje, por meio defranquias, tem uma rede de 110 lojas em onzeEstados, mais de 30.000 m2 de área de vendas.Este ano, a mais nova unidade está no novoMooca Plaza Shopping.

O plano para as festas é igual para todas as110 franqueadas em São Paulo, Rio, Bahia,Alagoas, Pará, Amazonas, Rondônia, Minas,Espírito Santo, Pernambuco e Maranhão. Haveráum grande sorteio – Um Caminhão de Prêmios–, inclusive para os clientes do comércioeletrônico. O caminhão terá tudo que é precisopara mobiliar uma casa, como geladeira e fogão,explica Cristiana Anjo, responsável pela área deMarketing. A cada R$ 80 em compras, o clienteganha um cupom para concorrer.

Mas nem todas as promoções são iguais aolongo do ano. Segundo Cristiana, as ofertaspodem variar de unidade para unidade. Àsvezes, todas em uma mesma região, comoNordeste ou Sul – dependendo dos hábitos deconsumo e das modas regionais. A empresaobserva todas as tendências de mercado e, deacordo, investe constantemente na inovação,bem como na reestruturação de suas lojas,treinamento de colaboradores – são mais dequatro mil – e na comunicação de massa. Aideia, diz Cristiana, é garantir produtos dequalidade, menor preço e facilidades dep a g a m e nto.

Di Santinni Shoppings Mooca Plaza,Interlagos e Aricanduva Telefone: 4003-2157

w w w. d i s a n t i n n i . co m . b r

PO RT CASA

O Bom Retiro avança sobre a Lapa

Fotos: Divulgação

Tradicionalmente, a PortCasa é do BomRetiro. Há cinco anos na rua da Graça, aempresa nasceu com um capital de R$

6.500 e três funcionários, pelas mãos de NatanSztamfater. Era o primeiro armarinho on-linedo Brasil. Ao longo desses anos, Sztamfaterempreendeu um plano de expansão e agoraestá nos shoppings Frei Caneca, Plaza Sul eBoa Vista. Neste ano, abriu uma segunda lojade rua, na Lapa, na rua Clemente Álvares,esquina com 12 de outubro, perto do Mercadoda Lapa e da estação da CPTM. Natan temapenas 29 anos e deu certo.

A história da empresa é de dificuldades,superação e, afinal, sucesso. Em 2006,inaugurou o armarinho na internet e recebiacinco pedidos por dia, com tíquete médio deR$ 10 e faturamento mensal de R$ 40 mil.Sztamfater não esperou ter prejuízo paratomar uma iniciativa. Parou para refletir: semesmo vendendo produtos que dependiamdas oscilações do tempo e da moda elefaturava R$ 40 mil por mês, quanto nãoganharia se trabalhasse com outros produtosque não dependessem de sexo, faixa etária ouclima?

Em 2008, desistiu do armarinho.com, que

ele imaginava seria o maior armarinho domundo. Encontrou a resposta ao analisar o quejá vendia: toalhas. Decidiu então venderartigos de cama, mesa e banho na internet efoi estudar o mercado. Apesar da concorrência,faltava uma loja ‘entrou, comprou’, que atraísseo consumidor pela superoferta.

“A grande oportunidade da internet está emsaber fazer promoções”.

Hoje, o site recebe cerca de 500 mil visitasmensais e representa 55% do que vende a lojafísica. Na internet, o tíquete médio da Portcasaé de R$ 150 contra os R$ 100 da loja do pai deSztamfater. Para suportar esse crescimento,precisou mudar a plataforma do site, criar umestoque próprio e aumentar a equipe para 40p essoas.

E, quando chega o Natal, é hora de trabalharmais: com as novas lojas físicas e o portal, ofaturamento aumenta 30% – graças, em parte,às novidades como as toalhas de mesa comtemas de Natal, kits de decoração, além detravesseiros e almofadas. A nova loja da Lapasurgiu para atender a essa demanda.

PortCasa Rua Clemente Álvares, 44, LapaTelefone: 4062-0929 www.portacasa.com.br

LA RIO J A

Hora extra no Natal

Quando chega o Natal, não se tem ideia doque é a movimentação de mercadorias epessoas nos domínios do Grupo La Rioja.

Produtos importados e nacionais, bebidas finas,pescados, que chegam e saem. São mais de 1.100itens, entre azeitonas e azeites que, só estes,somam trinta rótulos diferentes. Na época deNatal, kits, baús e cestas de natal diferenciadasaumentam significativamente o faturamento,que neste período deve crescer pelo menos 10%em relação ao do ano passado.

Banca de verduras no início de sua história, nosanos 1940, não tinha muito de gastronomiasofisticada. Com coco, cebola e hortaliças,abastecia as cozinhas da Força Pública de SãoPaulo (que se tornou a Polícia Militar), doExército, Guarda Civil, escolas e outrosestabelecimentos. Quando evoluiu, na década de1970, a casa da família Gonzalez comercializavaazeitonas, frutas secas, palmito e bacalhau. Só em1990 surgiu a primeira loja, que viroudistribuidora de produtos alimentícios finos, quevirou sofisticada (em 2003), o Grupo La Rioja.

O grupo é bem maior do que parece: além dealimentos e bebidas finas, a empresa tem um péna agroindústria, na construção civil, importaçãode pneus, concessionárias de automóveis etransporte rodoviário de cargas.

Mas é o empório que faz brilhar os olhos dafamília – e do gerente do negócio, RicardoMoraes. Ele é que conta, com orgulho, daprimeira loja, fundada em 2003 por Rosa IgnesSimonini Gonzalez. Dois anos depois, foi abertauma unidade em Campos de Jordão, depois nobairro do Brooklyn, Zona Sul de São Paulo. E, esteano, uma loja na rua Senador Paulo Egídio, nocentro histórico de São Paulo, onde há um muralde 1962, pintado por Clóvis Graciano epreservado pela empresa.

Empório La Rioja Rua Senador Paulo Egídio, 70Telefone: 3106--144 www.emporiolarioja.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 201120 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Otemor de que a cri-se europeia chegueao Brasi l e o au-mento do endivi-

damento das famílias devemse refletir no comércio eletrôni-co, setor que cresceu 40% noano passado. No Natal de 2011,o e-commerce deverá crescernominalmente 20% em relaçãoa 2010 e chegar perto de R$ 2,6bilhões, segundo estimativasda e-bit, empresa especializa-da em informações do setor.

Para Cris Rother, diretora dae-bit, apesar da desaceleraçãono ritmo de crescimento, have-rá aumento nas vendas emcomparação a um ano excep-cional como o de 2010: “Al-guns fatores importantes esta-rão contribuindo para essa de-saceleração, como o menorcrescimento econômico, que-da no poder de compra, a criseinternacional que vem afetan-do a economia e também a mo-tivação para a aquisição deprodutos de maior valor agre-

gado, com parcelamento delongo prazo. Além disso, a gre-ve dos Correios impactou deforma negativa as vendas docomércio eletrônico como umtodo”. O Natal representaatualmente 15% das vendas doano. É a melhor data para o co-mércio em geral.

A imagem do comércio ele-trônico foi arranhada este anocom o aumento no número dereclamações nos órgãos de de-fesa do consumidor, principal-mente por atraso na entregadas mercadorias. No dia 10 denovembro, o Procon de SãoPaulo publicou uma decisãoem primeiro grau no DiárioOficial do Estado informandoque a B2W Companhia Globaldo Varejo, responsável pelasempresas Americanas.com,Shoptime e Submarino, pode-rá ter suas atividades suspen-sas pela Fundação Procon-SPpelo período de 72 horas porreincidir na prática de não en-tregar os produtos aos consu-

midores. A empresa tambémdeverá pagar multa no valorde R$ 1.744.320,00. Da decisão,cabe recurso. A B2W teve umaumento de 146% do númerode casos relatados à fundação,que passaram de  1.479 atendi-mentos no segundo semestrede 2010 para 3.635 atendimen-tos até o primeiro semestredeste ano. Procurada, a empre-sa informou, por meio de suaassessoria de imprensa, quenão iria se pronunciar sobre oassunto.

Cris Rother afirma que omercado estará mais prepara-do este ano para atender a de-manda do período, aumentan-do a confiança e transmitindomais segurança para o consu-midor. O número de pedidosdeverá ser 25% maior se com-parado a 2010 e o tíquete mé-dio deve manter-se em tornode R$ 350.

No que diz respeito à logís-tica, a executiva diz que ao lon-go deste ano os varejistas in-

vestiram em infraestrutura,tecnologia e capacitação pro-fissional para evitar que osproblemas ocorridos anterior-mente voltassem a ocorrer. Noentanto, os consumidores de-vem se preparar e seguir al-guns passos para garantir umNatal tranquilo, com todos ospresentes entregues: “O e-con-sumidor deve se precaver erealizar suas compras com an-tecedência, para garantir queseus presentes cheguem a tem-po das comemorações. Alémdisso, deve sempre estar aten-to ao realizar uma compra vir-tual, se certificando da serie-dade da loja e também das con-dições oferecidas”.

Longe da crisePara Fábio Pereira, diretor

da loja eletrônica da rede Fnac(www.fnac.com.br), o desem-penho das vendas este ano serámaior do que o ano passado:“Estamos esperando um cres-cimento nas vendas de 26%,

superior aos 24% registradosno ano passado”. Segundo ele,os destaques deste ano serãoos tablets, que chegam emmaior variedade em relação aoano passado e preços maisacessíveis. O consumidor po-derá escolher entre as diversasconfigurações do iPad 2, Gala-xy Tab, Motorola Xoom, Black-berry Playbook, Acer Iconia,Toshiba MyPad e Asus Trans-former. Na seção de Informáti-ca, o tablet é a primeira opção:“Outro destaque neste Natalsão os smartphones, seguidosde livros e CDs”.

Para o executivo, os notebo-oks têm boas vendas o ano to-do e não será diferente nestaépoca de Natal, já que os pre-ços estão em queda: “No anopassado, os netbooks estavamentre os destaques, mas esteano eles praticamente sumi-ram do mercado, dando lugaraos tablets”.

Para se preparar para o Na-tal e não frustrar os seus clien-

tes, a Fnac afirma que contra-tou 250 funcionários temporá-rios, grande parte para traba-l h a r e m s e u c e n t r o d edistribuição em Jandira, re-gião metropolitana de SãoPaulo: “Praticamente triplica-mos a estrutura em nosso cen-tro de distribuição”. A Fnactambém garante que clientesda cidade de São Paulo quecomprarem até o dia 21 de de-zembro receberão seus produ-tos até o dia 24.

Redes sociaisO magazine Luiza está apos-

tando em ações de marketingem redes sociais para esquen-tar suas vendas. O Magazine-Luiza.com lançou o Trenó Pre-miado. Até o Natal, a rede va-rejista colocará produtos compreços imperdíveis no site comestoques limitados. Porém, pa-ra obter o grande desconto, ocliente precisa compartilhar amegaoferta via Twitter e Face-book com o máximo de pes-soas que conseguir. Ao atingira quantidade de compartilha-mentos determinada, a com-pra é liberada e quem for maisrápido aproveita para fazerum excelente negócio. No finalda campanha, o cliente aindapoderá ganhar todos os pro-dutos liberados durante aação. Para isso, basta criar umafrase criativa de no máximo140 caracteres contando porque merece ganhar um TrenóPremiado, respeitando o se-guinte formato: (link) #Quero-DeNatal + mega oferta + e otrenó premiado pq (frase). Asofertas para este Natal já estãodisponíveis no www.magazi-neluiza.com.br/natal. O resul-tado do concurso será anun-ciado até dia 30 de dezembronessa página especial.

Outra novidade que devemovimentar o Natal na inter-net é o Magazine Você, primei-ra iniciativa real de social com-merce no Brasil, lançada emagosto pela rede varejista. Ne-le, o internauta monta uma vi-trine no Facebook e/ou Orkut,pode vender qualquer produ-to do Magazine Luiza, escrevedicas que ajudem seus amigosna hora da compra e ainda re-cebe uma comissão de 2,5% a4,5% pela venda do produto.Mais do que receber conselhosde pessoas de confiança, a no-vidade permite aos usuáriosencontrar produtos e comprá-los em um só lugar. No próprioaplicativo da rede social é pos-sível montar um carrinho decompras.

(CO)

Comércioeletrônicodesaceleraneste NatalOs consumidores estão mais cautelosos –problemas na entrega de produtos tiverampéssima repercussão – e, ainda por cima,a crise econômica internacional éuma real ameaça. O crescimento deveser a metade do que foi no ano passado

FábioPereira: “Noano passadoos netbooksestavamentre osdestaques,mas nesteanopraticamentesumiram domercado,deram lugaraos tablets”

Paulo Pampolin/Hype

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Tudo cabeem seuse-mails. Masjogue osbandidosno lixoTudo é motivo para os bandidos tentaremaplicar golpes, especialmente em épocascomo essa do Natal, em que as ofertas semultiplicam. As lojas virtuais brasileirasperderam 4% de seu faturamento comfraudes virtuais – mais de R$ 7,5 milhões

Todo fim de ano a história se repete:caixas postais dos e-mails ficamlotadas de mensagens de golpistas, oschamados phishing. Além da

conhecida mensagem fazendo-se passar pelobanco e pedindo para atualizar o token ou osistema de segurança, em que o usuário deveclicar em um link e baixar um programa quetentará capturar senhas e números do cartãode crédito, nesta época aumenta muito aincidência de mensagens do tipo: telegramaonline, depósito em conta corrente, cartão deNatal, débito no Serasa, entre outras.

O phishing pode ser definido como umconjunto de técnicas empregadas para roubara identidade eletrônica de um indivíduo,permitindo o acesso a áreas ou serviçosprivados em benefício próprio. Com ocrescimento das atividades econômicas nainternet, uma grande quantidade de bandidosdesenvolveu tecnologias para enganar ousuário e assim se apoderar de informaçõesessenciais como os dados de cartões decrédito, nomes de usuário e senhas de internetbanking, conta e agência bancária.

A grande maioria dos esquemas desegurança estabelece que um indivíduoprecisa, no mínimo, de um nome de usuário ede uma senha para acessar áreas privadas,como contas de e-mail, internet banking, lojaseletrônica, etc. Esses dados e demaisdispositivos de segurança formam o que seconhece por Identidade Eletrônica ou, emalguns meios, Credenciais de um Indivíduo.

Os criminosos virtuais utilizam umacombinação de engenharia social e elementostécnicos para roubar a Identidade Eletrônicade uma pessoa. Os esquemas de engenhariasocial mais utilizados são os e-mails falsos,projetados para atrair as vítimas a sites

igualmente falsos, porém idênticos aos dasinstituições bancárias e de cartões de crédito.Assim, o site pode pedir para o usuário colocaro número da agência bancária, da contacorrente e a senha. Outra possibilidade é ainstalação de um programamalicioso, que captura tudo o que ousuário digitar, incluindo senhas enúmero do cartão de crédito.

Para não cair nesta armadilha, arecomendação dos especialistas ésempre desconfiar dos e-mailsrecebidos. Os bancos não enviammensagens para que seusclientes façam atualizações detoken ou de sistemas desegurança. Da mesma forma, aReceita Federal, Serasa e outrosórgãos de proteção ao créditonão enviam e-mails de cobrançade débitos. Além disso, nãoutilize softwares piratas,principalmente o sistemaoperacional Windows, pois eledeverá estar sempre atualizado. Tenhatambém instalados antivírus e firewallpessoal. Esses programas barram softwaresmaliciosos e impedem que programas

instalados capturem e enviem informaçõessem a sua autorização.

Fraudes virtuaisNão são apenas os usuários domésticos a

correr mais riscos no fim do ano. Estimativasapontam que as lojas virtuais brasileiras

chegam a perder 4% de seu faturamentocom fraudes virtuais. Levando-se em

conta que o comércio eletrôniconacional deve movimentar este ano

quase R$ 19 bilhões, o prejuízodeve ser de mais de R$ 7,5

milhões.Chargeback – esta palavra

em inglês é o terror dos lojistasvirtuais. Trata-se docancelamento de uma vendafeita com cartão de débito oucrédito. Em geral ocorre pelonão reconhecimento dacompra por parte do titular docartão – os dados estãocorretos, a operação é

aprovada, mas o dono do cartão afirma que acompra não foi feita por ele. É o chamadoestorno.

Para tornar toda a operação mais segura,

para lojistas e consumidores, existem váriasempresas que fazem a intermediação de meiosde pagamento para o e-commerce, a maioriaapoiada por grandes portais, entre eles oPagSeguro (do UOL), o Pagamento Digital (dogrupo Buscapé), o MoIP (do IG), MercadoPago (Mercado Livre), iPagare (da região Sul),e o norte-americano PayPal, do e-Bay.

Outra empresa que atua neste segmento desegurança de meios de pagamento é aClearSale. A sua função é detectar fraudes nocomércio eletrônico e dar a segurança aovarejista de que o comprador é realmente odono do cartão. Em geral, a fraude ocorre comcartões roubados ou clonados. A ClearSale faza análise da compra e autentica a venda,assumindo o risco da venda, ou seja, o lojistavirtual tem certeza que receberá pela venda.

Recentemente, a ClearSale fez uma pesquisae montou um ranking dos Estados com maiornúmero de fraudes. De acordo com olevantamento, os Estados do Nordesterespondem por 62% dos crimes comtransações financeiras fraudulentas. Sãoseguidos por Norte e Centro-Oeste, com 32%,Sudeste com 11,2% , e apenas 3,7% da regiãoSul. Só em 2010, 890 mil operações irregularesforam detectadas pela ClearSale. (CO)

terça-feira, 20 de dezembro de 201122 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

Um luxo de mercado. Ecresce até 33% este ano

Se lá fora o cenário é cinzento, aqui anda bem mais claro e colorido.Por isso, segundo um estudo da GfK Brasil e MCF Consultoria, o

mercado do luxo deve crescer 33% este ano. Os investimentos tambémsó aumentam, especialmente em qualificação de mão-de-obraAcrise financeira na

Europa ainda nãoteve reflexos nomercado do luxo

brasileiro, que segue em ex-pansão e vislumbra um cená-rio bastante positivo para 2011.A projeção de crescimento pa-ra este ano é de 33% sobre o fa-turamento de US$ 8,94 bilhões(15,73 bilhões de reais) de 2010,quando teve alta de 28% em re-lação a 2009. Os resultados fa-zem parte do estudo “O merca-do do Luxo no Brasil – ano V”,iniciativa conjunta da GfK Bra-sil e MCF Consultoria & Co-nhecimento.

A quinta edição da pesquisacontou com a participação de79 empresas do segmento, umuniverso estimado pela MCFde 230 empresas operantes noBrasil. Segundo a consultoria,o cenário brasileiro para o mer-cado do luxo está entre os maispromissores do mundo. Obom momento econômico pe-lo qual o País passou nos últi-mos anos tem refletido direta-mente no fortalecimento do se-tor que, de 2006 a 2010, regis-trou um aumento de 129% emdólares e 87% em reais, mon-tante que tem sido revertidoem constantes investimentos.

No ano passado, as empre-sas investiram o equivalente a21% do seu faturamento e osvalores saltaram de U$ 1,24 bi-lhão em 2009 para US$ 1,89 bi-lhão em 2010. Para este ano, aexpectativa de investimentos éU$ 2,57 bilhões.

Entre esses investimentos,aparece com destaque o usodas redes sociais. Mais de 60%das empresas afirmam usar asredes para fazer divulgações.O Facebook se destaca como amídia preferida, citado por98% das empresas, seguido pe-lo Twitter, com 71%.

A pesquisa constatou aindaa importância dada à profis-sionalização do quadro de pes-soal, com treinamento e capa-citação de mão-de-obra.

O aumento do salário médiode funcionários em 2010, quesubiu para R$ 4.080 ante os R$2.762 de 2009, refletiu a necessi-dade de atrair vendedores maisqualificados a partir do retornofinanceiro. No entanto, há ainda

uma diferenciação bastante altaentre empresa brasileira, cujamédia salarial é de R$ 3.231, e es-trangeira, de R$ 5.083.

“O público do luxo é bastan-te exigente, quer atendimentopersonalizado e diferenciado.As últimas pesquisas reforça-vam a importância de vende-dores qualificados. Os resulta-dos desta edição, então, mos-tram que as empresas estão va-

lorizando a capacitação e oaperfeiçoamento do seu qua-dro de funcionários para aca-bar com esse gargalo”, informaPaulo Carramenha, diretorpresidente da GfK Brasil.

Para Carlos Ferreirinha, pre-sidente da MCF Consultoria &Conhecimento, o atendimentoé um dos principais valores re-conhecidos pelo consumidordo mercado do luxo: “Nada

mais propício, então, do que asempresas reconhecerem essanecessidade de motivar osvendedores a se ajustarem àcapacitação profissional desuas equipes de atendimentopara garantir um relaciona-mento diferenciado com seusclientes”.

Natal nas lojasA loja Le Paquet, para ho-

mens, funciona na rua OscarFreire, nº 937, no Jardim Pau-lista. Há 27 anos se dedicaàqueles que procuram algo di-ferente e original para presen-tear e reúne mais de cinco militens, entre gifts e mimos.“Com a chegada de novos pro-dutos e a abertura de nossa lojav i r t u a l ( w w w. l o j a l e p a-quet.com.br), pretendemos fa-turar aproximadamente 60% amais do que no Natal de 2010”,diz a proprietária PauleteE b e rh a rd t .

O espaço conta com presen-tes para os mais diferentes es-tilos: o executivo, o coleciona-dor, o sommelier, o vaidoso, ochic, o elegante e o despojado.A loja possui uma seção só pa-ra charutos, caixas umidifica-doras, cortadores, isqueiros,cinzeiros e tudo que charutei-ros possam precisar. Comer-cializam mais de mil papeisimportados, caixas, sedas e fi-tas. Que tem também o propó-sito de ser uma prestação deserviço. Além disso, relógios,canetas, joias em aço, acessó-rios para vinhos, kits pa-ra escritório, livros dearte, jogos, kit parabanho & SPA, For-chinos, cow paradee outros estão nasvitrines da Le Pa-quet. "Geralmente aspessoas têm muitosproblemas para presentearos homens. Então, resolvemosexplorar a oportunidade dereunir em um único espaço tu-do que um homem possa que-rer, não sendo apenas o lugarperfeito para achar o presentedo seu chefe, pai ou namorado,mas também para que o ho-mem presenteie a si mesmo".

A grife de joias contemporâ-n e a B a r b a r a S t r a u s s(www.barbaras traus.com.br),da estilista Cristiane BarbaraStrauss, está confiante de queeste será um Natal inesquecí-vel, principalmente para asmulheres presenteadas com ajoias da marca. Seguindo umasérie que exaltam as mulherescontemporâneas, a BarbaraStrauss lançou a Coleção Mu-lheres que Criam. A atual, deprimavera, encoraja a mulhera explorar a liberdade: “Com aabertura da 27ª loja franquea-da, a ampliação da fábrica emLimeira e a nova Coleção Mu-lheres que Acreditam, nesteNatal vamos aumentar as nos-sas vendas em até 50% em rela-ção ao mesmo período do anopassado”.

A Doural é um dos pontosmais tradicionais da rua 25 de

março desde 1905, marcandosua presença no mercado dedecoração e consumo; comer-cializa itens de cama, mesa,banho, tapetes, cortinas, teci-dos, itens decorativos paracasa e escritório, ferramen-tas/jardim. Além dessas op-ções, é uma loja de presentes eutilitários, com diversidadeem jogos de jantar; eletrodo-mésticos; eletroportáteis;também objetos de desejo co-mo as l inhas gourmet dasmarcas francesas de panelasStaub, Cristel e Mauviel. Aempresa acaba de inauguraruma loja nos Jardins, na ala-meda Gabriel Monteiro daSilva.

Fernando Assad Abdalla,sócio-diretor da Doural, acre-dita em boas vendas neste Na-tal: “Com a chegada de marcasexclusivas by Doural, comoG e f u , K u h n R i k o n , B a l-ck+Blum e Garcima, além daunificação dos nove portais daD o u r a l ( w w w. c l u b d o u-ral.com.br), onde oferecemosmais de 70 mil itens para a casa

em geral, a nossa esti-mativa é vender 15%

a mais do que em2010”. Apesar de oprincipal endereços e r n a ru a 2 5 d eMarço, um centro

popular, Abdalla dizque o público dominan-

te é o de classe A, que exigeprodutos sofisticados e de altaqualidade.

A Normandia é consideradaa cidade do cobre, em que tra-balhadores fabricam utensí-lios de cozinha há 800 anos. Es-ses mesmos produtos, conhe-cidos mundialmente, chegamagora ao Brasil, especialmentepara aqueles que amam cozi-nhar. Utilizada por renomadoschefs, é a panela de cobre maisvendida do mundo. Cada cole-ção traz o selo da Mauviel des-de 1830, que se tornou possívelatravés de conhecimentos defabricação transmitidos de ge-ração em geração.

Um dos destaques neste Na-tal são as panelas de cobre cominterior em aço inoxidável e ca-bo de ferro fundido. As pane-las adequam a temperatura,controla também a condutivi-dade térmica graças a duplacamada de aço inoxidável(10%) e cobre (90%). Própriapara cozidos ou pratos comcaldos, a panela de cobre Mau-viel da linha M’HERITAGE éencontrada na loja Doural porR$ 682,69, enquanto a frigidei-ra sai por R$ 780,73.

(CO)

Paulo Pampolin/Hype

Paulete Eberhardt: “Com a chegada de novos produtos e a abertura de nossa lojavirtual, pretendemos faturar aproximadamente 60% a mais do que no Natal de 2010”

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

PRESENTES

O sonho de consumo doPapai Noel este ano: tablet

É a cobiça do momento, do iPad 2 da Apple ao nacional da Positivo. A oferta aumentou muito, os preços estão mais baixos e, por isso,há filas para comprar um tablet. Os preços variam de R$ 1.200 a R$ 2.600 e aqui você pode comparar modelos e escolher o que lhe convém

Nos anosa n t e r i o re s ,smartphones enotebooks

estavam no topo da lista depresentes cobiçados pelosbrasileiros. Este ano pareceser o Natal dos tablets. Bastair a qualquer loja deeletroeletrônico e informáticapara ver a quantidade depessoas em fila paraexperimentar a nova

tecnologia. O número deofertas aumentou bastanteeste ano. Os equipamentosestão mais poderosos, emgeral com processadores denúcleo duplo (Dual Core), osmesmos usados emnotebooks. As telas variam de7 a 10 polegadas e são maisfinas por causa da tecnologiaLED.

Antes de comprar umtablet, saiba que ele não é a

melhoropção paraser oprincipalc o m p u t a d o r.Por meio detoques natela, ousuário podenavegar nainternet e muitos conteúdosestão sendo criados paratablet, como jornais e revistas.

Mas adigitação éfeita por meiode tecladovirtual, quenão dá omesmoconforto deum tecladoconvencional.

O equipamento também nãovem com leitor/gravador deDVD.

É curioso notar que nosanos 80 e 90 havia uma rixaentre usuários decomputadores Macintosh ePC – o primeiro usava osistema operacional MacOS e o segundo, oWindows, como ainda é atéhoje. Nos tablets continua ahaver uma divisão, só queagora entre o iOS, sistemado iPad, da Apple, e oAndroid, do Google,

presente na maioria dostablets. Por fora corre oBlackberry, com um sistemaproprietário. Não é possívelafirmar, de forma imparcial,qual o melhor sistema. OiPad é o tablet mais vendidono mundo e o Android é osistema operacional maispopular. Confira a seguiralguns modelos disponíveisno mercado e escolha o seu.

(CO)

Apple iPad 2A segunda versão do iPad começou a ser vendida no Brasil no fim de

maio e deve ser a sensação de vendas neste Natal. O equipamento traztodo o charme da marca Apple e a funcionalidade do sistema operacional

iOS 5. Sua tela de 9,7 polegadas é retroiluminada por LED, deixando aimagem mais nítida e brilhante; tem apenas 8,8 mm de espessura e pesa só

600 gramas. Um chip de núcleo duplo (dual core) garante mais poder deprocessamento. São duas câmeras, uma na frente para videoconferência e

outra na parte de trás. Possui mais de cem mil aplicativos disponíveis naloja virtual App Store, como jogos a aplicativos de produtividade. Vem comconexão sem fio Wi-Fi e também 3G (celular) em alguns modelos. Opçõespara 16,32 ou 64 GB de memória. Os preços variam de R$ 1.649 a R$ 2.599.

Samsung Galaxy TabPrincipal concorrente do iPad na atualidade, o Galaxy Tab tem tela de10,1 polegadas, espessura de 8,6 mm e pesa 565 gramas. O sistema

operacional é o Android 3.1, lançado em maio, que permite personalizar otablet de várias maneiras e baixar milhares de aplicativos e jogos na loja

virtual Android Market. É possível assistir filmes em full HD e gravar vídeosem HD. Possui duas câmeras, uma para videoconferência e outra para tirar

fotos com flash. A alta performance do equipamento é garantida peloprocessador Dual Core de 1.0 GHz, 1 GB de memória RAM, 16 GB dememória interna para armazenamento, acesso a rede sem fio Wi-Fi,

Bluetooth ou GSM 4G (celular) e GPS. O preço é de R$ 1.999.

Divulgação

Divulgação

terça-feira, 20 de dezembro de 201124 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

PRESENTES

Motorola Xoom com Wi-FiO modelo da Motorola vem com tela 10,1 polegadas, o

processador também é Dual Core, o que lhe confere mais poder deprocessamento, o sistema operacional é o Android 3.1, pesa 700gramas e tem espessura de 12 mm, maior que os dois principais

concorrentes. São duas câmeras, uma frontal com resolução de 2 MPe outra traseira, de 5 MP, suficiente para tirar boas fotos. Possui 1 GB

de memória RAM e 32 GB de memória interna. Este modelo vem comconexão sem fio Wi-Fi. As operadoras de telefonia comercializam o

modelo com conexão celular 3G. Preço: R$ 1.499.

Div

ulga

ção

Blackberry Playbook 32 GBNo segmento de smartphone, a marca Blackberry é forte. Mas em tablet, suaatuação fica mais restrita, tanto por ter concorrentes de peso, quanto pela

questão de seu sistema operacional proprietário, o Blackberry Tablet OS, quenão tem tantos aplicativos quanto o Android e o iOS (do iPad). O lado bom

dessa história é que se o usuário tiver um smartphone Blackberry, é possívelsincronizar e transferir arquivos. A segurança também é maior, já que vírus e

códigos maliciosos geralmente são feitos para plataformas mais populares. Estemodelo possui tela de 7 polegadas, câmeras frontal e traseira, processador D ual

Core, tem 10 mm de espessura e pesa 426 gramas. Aplicativos e jogos podemser baixados no Blackberry App World. Preço: R$ 1.599.

Div

ulga

ção

Acer Iconia A500Uma das principais marcas de notebooks, a Acer também lançou seu

tablet. O modelo está dentro dos padrões, com tela de 10,1 polegadas,processador Dual Core, sistema operacional Android 3.0, memória RAMde 1 GB, memória interna de 32 GB, câmera frontal com resolução de 2MP e traseira de 5 MP, rede sem fio Wi-Fi e Bluetooth, espessura de 13

mm e peso de 765 gramas. Equipado com entrada HDMI, o dispositivopode ser utilizado para assistir a vídeos Full HD em televisor ou monitor

com dimensões maiores. Preço: R$ 1.499.

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ulga

ção

Positivo Ypy

Div

ulga

ção

Em tupi-guarani, ypy quer dizer primeiro. Pois então, este seria o primeirotablet genuinamente brasileiro, pois a Positivo é uma empresa nacional. Éum equipamento mais simples, com menor poder de processamento. Ele

utiliza um processador ARM de 1 GHz, usado em dispositivos portáteis. Porisso, o sistema operacional é o Android 2.3, com menos recurso. A sua tela é

de 7 polegadas e vem com memória de 2 GB. O grande diferencial são osaplicativos, entre eles as revistas Época, Veja, Exame, Caras e os jornais Folha

de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Preço: R$ 1.199.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

PRESENTES

Mercado aquecido, horade editar seu presente: livros

Também para as livrarias o Natal é a melhor época do ano; o mercado está aquecido, as lojas estão cheias e os lucros sóaumentam, segundo a última pesquisa anual. O preço médio do livro caiu e o número de exemplares vendidos cresceuAvenda de l ivros

cresce no Brasil: ofaturamento do se-tor editorial no ano

passado foi de R$ 4,5 milhões,um crescimento de 8,12% emcomparação a 2009. Esse nú-mero fica mais atraente se leva-do em conta que o preço médiodo livro caiu mais de 4%. As-sim, o número de exemplaresvendidos cresceu mais de 13%e passou de 387 milhões deunidades para quase 438 mi-lhões.

Estes dados constam da pes-quisa anual “Produção e Ven-das do Mercado Editorial Bra-sileiro”, realizada pela Fipe pa-ra o Sindicato Nacional dosEditores de Livros (Snel) e aCâmara Brasileira do Livro(CBL), divulgada em agosto.

O estudo revelou tambémum aumento da edição de no-vos títulos, com crescimentode 8,9%. Isto significa mais op-ções para o leitor e oportunida-des maiores para o surgimentode novos escritores. Tal consta-tação é confirmada por outrosnúmeros constantes da pes-quisa: em 2010, foram publica-dos 51,68 mil títulos de autoresbrasileiros, crescimento de32,64% em relação aos 38,96mil do ano anterior.

Segundo a pesquisa, os li-vros de literatura, com 22,32%de participação no mercado to-tal, ocupam o segundo lugar.Ficam atrás apenas dos didáti-cos, 45,72%, e à frente dos reli-giosos, no terceiro lugar comparticipação de 10,30%. Litera-tura adulta significa 8,05% dototal do mercado; infantil,5,38%; juvenil, 8,89%.

O estudo mostrou que há noBrasil 750 editoras ativas, dasquais 498 enquadram-se naclassificação da Unesco: edi-ção de pelo menos cinco títulose produção mínima de cincomil exemplares por ano. As 498empresas que atendem a taiscritérios dividem-se da se-guinte forma: 231 têm fatura-mento até R$ 1 milhão; 189, en-tre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões;62, entre R$ 10 milhões e R$ 50

Paulo Pampolin/Hype

Henrique Farinha, da Editora Évora, espera que as vendas cresçam250% em comparação ao mesmo período do ano passado

Euler Paixão/Hype

Pascoal Soto: “Quando se consegue emplacar um grande best seller,as vendas de Natal podem significar o faturamento do ano todo”

das lojas”, diz Henrique Fari-nha, presidente da editora.

A Évora é conhecida por edi-tar livros técnicos e de negó-cios, mas a empresa possui oselo Generale, com títulos deficção e não ficção. A grandeaposta da editora para este Na-tal é o livro “Os Três Mosque-teiros”, de Alexandre Dumas,um clássico da literatura mun-dial. A capa é o mesmo do fil-me que estreou no cinema. “Olivro foi lançado em outubro, adata ideal para a venda no Na-tal e as livrarias começaram areceber o produto em novem-bro”, explica Farinha.

A Editora Évora tambémvem apostando nas redes so-ciais com bons resultados. Hácerca de três meses, fez umapromoção pelo Twitter com olivro “A Biografia de Roger Fe-derer, de René Stauffer: “Opost no Twitter chamava paranosso site e o internauta preci-sava responder a uma pergun-ta para ganhar o livro. As ven-das do título cresceram 800%.Para o Natal, estamos comações nas redes sociais para ostítulos de ficção e não ficção etambém de negócios”.

Loja cheiaCom doze lojas no País, qua-

tro em São Paulo, a LivrariaCultura espera um crescimen-to de 16% nas vendas de Nataleste ano em comparação a2010. “Livro é sempre um bompresente, é de bom gosto e tempreço acessível”, diz RicardoSchil, gestor de compras daCultura. As vendas deste pe-ríodo representam 15% do fa-turamento do ano da livraria.

Schil afirma que a LivrariaCultura não comercializa es-paços dentro da loja: “Monta-mos o catálogo de Natal em ou-tubro e os espaços, incluindo avitrine, são ocupados de acor-do com o que achamos maisconveniente para atender onosso público”.

Segundo o executivo, os gê-neros mais procurados nestaépoca de Natal são os de litera-tura nacional e estrangeira e li-vros infantis: “O público quefrequenta a loja é o mesmo dorestante do ano, isso não mu-da. As lojas ficam mais cheias eo volume de compras é maior,muitos para presente”. Eleconta que as vendas online pe-lo site da livraria ocorrem maisdurante os dias úteis. Nos finsde semana, as pessoas gostamde ir à loja e folhear os livros.

(CO)

milhões; e 16 têm receita acimade R$ 50 milhões.

Natal gordoDe acordo com Pascoal Soto,

diretor editorial da EditoraLeya (www.leya.com.br), osmeses de novembro e dezem-bro respondem por cerca de30% das vendas no ano: “Assimcomo o comércio em geral, aépoca de Natal é a mais aguar-dada no ano pelas editoras.Quando se consegue emplacarum grande best seller, as ven-das de Natal podem significar ofaturamento do ano todo”.

Sem revelar valores, Soto co-menta que também é precisoinvestir em marketing, princi-palmente em promoção nos

pontos de vendas, como carta-zes e banners: “Hoje, nas gran-des redes de livrarias, todo es-paço é comercializado. Para terdestaque dentro da loja é pre-ciso negociar”.

Para este Natal, a EditoraLeya está apostando em algunstítulos. Os três volumes da saga“As Crônicas de Gelo e Fogo”,de George R.R. Martin, que vi-rou sucesso no canal de TVHBO, foram reunidos em umacaixa. O mesmo aconteceu comos dois grandes sucessos dosjornalistas Leandro Narloch eDuda Teixeira – Guia Politica-mente Incorreto da História doBrasil e Guia Politicamente In-correto da América Latina.

Como a Bossa Nova nunca

sai de moda, outra aposta daLeya é “A Bossa do Lobo: Ro-naldo Bôscoli”, de DenilsonMonteiro. O livro faz um relatoda vida de um dos mais impor-tantes compositores brasileirose umas das principais figurasda Bossa Nova. E combinandobem com o espírito natalino, onovo livro do padre Juarez deCastro, “As Mais Belas Oraçõespara Falar com Deus”, tambémestará em destaques nas livra-rias. São mais de 50 oraçõesnum belo projeto gráfico.

Para o público infantil, a pe-dida é “Historietas Assombra-das”, de Victo-Hugo Borges. Oprojeto, que nasceu como umcurta-metragem em 2005 e jáganhou diversos prêmios, che-

ga às páginas dos livros numaedição cuidadosamente ilus-trada para o público infantil. Oautor criou um universo lúdi-co, com influências do cineastaTim Burton e do escritor NeilGaiman, no qual histórias as-sombradas criam vida. Mistu-rando personagens do folclorebrasileiro com monstros e cria-turas estranhas, Vó-Vovó in-venta histórias que fazemqualquer criança malcriadacorrer para debaixo da cama.

A Editora Évora (www.edi-toraevora.com.br) está em seusegundo Natal e espera que asvendas cresçam 250% em com-paração ao mesmo período doano passado, enquanto que omercado editorial de livros de-ve crescer entre 7% e 10%. Paratanto, ela está investindo 15%do faturamento mensal emações de marketing e comprade espaços junto às livrarias.“Estamos nos catálogos de Na-tal das principais livrarias. Asnegociações que fizemos vãodesde maiores quantidades delivros com prazos maiores depagamento, até a compra deespaços privilegiados dentro

terça-feira, 20 de dezembro de 201126 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

NATA L ILUMINADO

Natal Iluminado, a grandeemoção em cada canto da cidade

Parceria da Prefeitura com corporações e entidades, como a ACSP, o Natal Iluminado torna São Paulo bem mais bonita e mais humana neste Natal. Além dospontos tradicionais, como a árvore gigante e a fonte do lago do Ibirapuera, as atrações se multiplicam em praças e avenidas. Luzes piscam e brilham nos olhos das crianças

Vivi Andreani/LUZ

Pelas ruas, as luzes es-tão nos postes e nosviadutos. Há três ár-vores de Natal gigan-

tes – nas zonas Sul, Leste e noIbirapuera. Um espetáculo deáguas e luzes atrai os mais deonze milhões de paulistanos,que congestionam as vias doIbirapuera. Dois presépios gi-gantes competem pela atençãodas pessoas na praça da Sé e napraça Charles Miller, no Pa-caembu. Os papais noéis mo-vem-se e piscam. Somadas to-das, as luzes são quinze mi-lhões, mais do que o númerode habitantes. São 600 pontosde atração. Para qualquer ladoque se olhar, é Natal, um Nataliluminado.

Desde 2 de dezembro, comuma celebração na Catedral daSé, São Paulo entrou no espíri-to do Natal, cheia de atrações etoda decorada até dia 6 de ja-neiro. Nesta edição do NatalIluminado – realização da Pre-feitura, com patrocínios degrandes corporações e entida-des, como a Associação Co-mercial de São Paulo –, a pro-gramação traz muitas novida-des. Entre elas, a apresentaçãodo balé O Quebra-Nozes, coma Companhia Cisne Negro, pe-la primeira vez a céu aberto. Eoutras que se repetirão por to-da a cidade, como a Cantata deNatal, composta pelo maestroAmaral Vieira especialmentepara a ocasião, e que será mos-trada nos Centros Educacio-nais Unificados, os CEUS, detoda a cidade.

Entre as atrações mais visi-tadas estão certamente no Ibi-rapuera, onde se encontram atradicional árvore, de 58 me-tros de altura, e o espetáculoda fonte multimídia, no lagodo parque. Duas outras árvo-res gigantes foram montadasna cidade – uma na Zona Sul,à beira da represa Guarapi-ranga, o que já constitui umatradição de três anos; outra,absoluta novidade, no par-

que Tiquatira, na Penha, Zo-na Leste. As duas têm 54 me-tros de altura.

Na Prefeitura, no viaduto doChá, há uma locomotiva à mo-da antiga que apita e solta fu-maça em direção à árvore demais de cinco metros de altura.Um reboque carrega caixas depresentes. Soldadinhos dechumbo guardam a instalação.E um Papai Noel mecanizadoestá deitado no vagão, ali, emfrente à sede da administraçãomunicipal. Milhares de pes-soas, dia e noite, param paraobservar e fotografar. Todos seencantam. À noite, a magia éainda maior, quando a fachadada Prefeitura é iluminada porum show de luzes coloridas edezenas de luzes estroboscó-picas prateadas.

As principais vias da cidadeterão suas árvores iluminadas

por 9,5 milhões de lâmpadasde LED. O roteiro se estende àsavenidas Sumaré, Nove de Ju-lho e Dom Pedro I. As luzes po-dem ser vistas também no tú-nel Nove de Julho, na passare-la Miguel Reale, na avenida 23de Maio e nos arcos da rua daAssembleia. Há luzes espe-ciais de Natal por toda a cida-de, da Brás Leme, na ZonaNorte, à Sena Madureira, naVila Mariana. Da avenida Re-bouças, no Sul, ao largo doArouche, no centro. Da Pom-péia à praça Roosevelt, da pra-ça Marechal Deodoro à aveni-da Luís Carlos Berrini. Da pra-ça Campo de Bagatelle à Ra-mos de Azevedo (onde fica orenovado Teatro Municipal) eà Radial Leste.

Nesses locais, há milharesde cometas iluminando a noi-te paulistana. Além disso, os

prédios residenciais e comer-ciais esmeram-se em mostrardecorações que atraiam aspessoas. A rua Normandia,em Moema, é um exemplo e jáuma tradição. Famosa porsua decoração natalina, a ruatem as vitrines das lojas todasiluminadas.

“São Paulo se envolve cadavez mais com o Natal, seja noPacaembu, na avenida Pau-lista, no parque Ibirapuera,na represa do Guarapiranga enos seus pontos mais bonitos.S e e n v o l v e c h a m a n d o a scrianças para participar doespírito natalino e isso é mui-to bom, isso é positivo. O Na-tal é uma das festas mais boni-tas que as pessoas têm ao lon-go da sua vida, em especialpara as crianças”, afirmou oprefeito Gilberto Kassab.

O Natal Iluminado é resulta-

do de um investimento de R$7,5 milhões – dos quais, R$ 6milhões só em iluminação; orestante, em infraestrutura. Deacordo com a SPTuris, esse é omesmo valor investido nos úl-timos cinco anos. Outros oitomunicípios paulistas partici-pam do Natal Iluminado: Jun-diaí, Osasco, Cubatão, Santos,Mogi das Cruzes, RibeirãoPreto, São Bernardo do Campoe Araraquara.

Mas a magia está mesmo naCapital: para conhecer tudo is-so, a SPTuris promoveu os Ro-teiros Natalinos, cujos ingres-sos esgotaram-se logo no iní-cio do período de Natal. Essesroteiros são passeios turístico-cul tura is em ônibus comacompanhamento de guiasque contam a História da Cida-de. Pelo Turismetrô, outra op-ção, há um roteiro oferecido

aos sábados e domingos, até 24de dezembro, com início às16h. A venda dos ingressos,que custam apenas os bilhetesde metrô correspondentes(máximo três) ocorre no balcãodo Turismetrô, na Estação Sé.

Neste ano, os parceiros daPrefeitura no Natal Ilumina-do são a Associação Comer-cial de São Paulo, Banco doBrasil, Grupo Segurador Ban-co do Brasil Seguros, MapfreSeguros, Pão de Açúcar, Sa-besp e Santander. A iniciativaconta com o apoio do Depar-tamento de Iluminação Pú-blica (Ilume), da Eletropaulo,da CET - Companhia de Enge-nharia de Tráfego e da PolíciaMilitar. Toda a programaçãoestá disponível no site oficial:w w w. c i d a d e d e s a o p a u-lo.com/natal.

(L CA )

terça-feira, 20 de dezembro de 2011 ESPECIAL - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

IB I RA P U E RA

NATA L ILUMINADO

AV E N I DA PAU L ISTA

Papai Noel no palco

Pelo segundo ano seguido, o tradicionalpalco do Réveillon da avenida Paulista

vira antes uma Praça de Natal, umapassarela com 16 metros de largura e 34 metros

de comprimento – contando o palco, são 800 m²–, que atravessa a avenida. Fica entre as ruas

Padre João Manuel e a Ministro Rocha Azevedo.Espera-se que 2,5 milhões de pessoas passem na

instalação. Ali, encontra-se um Papai Noel desete metros de altura, que fica sentado, mas se

move por meio de controles mecanizados. PapaiNoel e mais 14 bonecos infláveis estão à sombra

de uma árvore de Natal de oito metros. Compatrocínio do Banco do Brasil e apoio da Rede

Globo, a atração dispõe de acesso para pessoascom deficiência e mobilidade reduzida.

Depois do Natal, passarela o palco começam aser reformulados para abrigar a festa de Ano

Novo. Bem perto, fica outra atração: o ParqueTenente Siqueira Campos, o Trianon,

transformado em um longo caminho iluminado.

Praça de Natal e Parque TrianonAvenida Paulista, entre Padre João Manuel e

Ministro Rocha Azevedo, altura do MASP.Visitação gratuita, das 12h às 22h, de segunda a

sexta; de 12h à meia-noite, nos finais de semana.Praça: até 25 de dezembro

Parque: até 6 de janeiro

Luzes, cores e sons

Bruno Poletti/Folhapress

Venha dos Jardins pela avenida PedroÁlvares da Cabral. Venha do lado da VilaMariana. Em qualquer caso, é possível

fazer a volta exatamente onde interessa, olhar aatração de todos os lados. Depois, dê a volta ouna ponta da praça General Estilac Leal ou noviaduto por cima da avenida 23 de Maio. Eis aí,em todo seu esplendor, a maior tradição doNatal paulistano: a árvore de Natal doI b i ra p u e ra .

São 58 metros de altura e uma estrela de oitometros. Os vinte mil metros de festão cobremtoda a estrutura e há 174 enfeites de Natal –tudo feito de material reutilizável. O patrocínio édo Grupo Pão de Açúcar, com apoio da Net.

Outra colaboração para o congestionamentodo Ibirapuera é o espetáculo multimídia dafonte do lago do Ibirapuera. Em diárias, à noite,há um espetáculo de luzes e águas, com 25minutos de duração. Este ano, mais de 200árvores em volta da fonte estarão decoradascom um milhão de lâmpadas de LED.

Árvore e Fonte MultimídiaParque Ibirapuera - avenida Pedro Álvares

Cabral s/no Até 6 de janeiro Árvore: iluminadadiariamente de 19h às 5h do dia seguinte.

Fonte: todos os dias, duas apresentações,20h30 e 21h.

Paulo Pampolin/Hype

terça-feira, 20 de dezembro de 201128 -.ESPECIAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

ÁRVO R E S GIG A N T E S

NATA L ILUMINADO

Tradição no Sul,novidade naZona Leste

Levi Bianco/AE

Mais nova tradição dacidade, a árvore de

Natal gigante darepresa Guarapiranga (à direita) já

é esperada pelos moradores deCapela do Socorro, Grajaú,

Parelheiros e Santo Amaro. E, apartir deste ano, também será

esperada pela população daPenha: é a árvore do Tiquatira, que

fica no encontro da marginal doTietê com a avenida Governador

Carvalho Pinto.Desde o dia 9 de dezembro,

milhares de pessoas entopem aavenida Atlântica, a antiga RobertKennedy, para passar em frente à

praça Nicolau Aranha Pacheco,que também está decorada com

luzes. É o terceiro ano seguido daárvore da Zona Sul. Na Penha, a

novidade atraía curiosos já namontagem, semanas antes da

inauguração no dia 8 ded eze m b ro.

As duas árvores têm 54 metrosde altura cada uma, o equivalente

a um prédio de 17 andares, e 20metros de largura. Têm formato

de pinheiro de Natal, comdecoração em festão azul na

Guarapiranga; verde no Tiquatira.São 500 bolas de até 25 cm

distribuídas pelas árvores. Maisuma estrela de 6 metros e 700

quilos na ponta de cada árvore. Naconstrução, foram usadas cerca de400 mil lâmpadas de LED de baixo

consumo, que acendem emsequência – junto com 660 luzes

estroboscópica e 5.300 metros detubos flexíveis de lâmpadas. Na

Guarapiranga, a energia vem deum gerador alimentado por

bio diesel.Todo esse espetáculo pode ser

conferido a qualquer hora do dia,mas é melhor, sem dúvida, à noite.

Como novidade, emGuarapiranga, há um deck

especial criado para visitação depessoas que usam cadeiras de

rodas. O patrocínio da árvore daGuarapiranga é da Sabesp.

Árvores gigantes Capela doSocorro: avenida Atlântica, altura

do número 2.800 (em frente à praçaNicolau Aranha Pacheco) Tiquatira:

marginal Tietê com avenidaGovernador Carvalho Pinto

Até 6 de janeiro

PRA Ç A DA SÉ

Figuras de 2,5metros dea l t u ra

No dia 2 de dezembro, depois que aSinfônica de Heliópolis e o Coral daGente, do Instituto Baccarelli,

fizeram seu concerto de Natal na praça daSé para lançar o projeto Natal Iluminado,da Prefeitura, restaram uma choupana e,em seu interior, figuras lendárias de maisde dois mil anos. São os novos donos dapraça e da Catedral. Eles formam umpresépio de proporções enormes, quepretendem trazer de volta o espírito doNat a l .

Com a apresentação, foi inauguradatambém uma nova atração. Todo oconcerto foi mostrado em projeções nafachada da Catedral, que recebeu emseguida um espetáculo de luz e som, comprojeções artísticas natalinas. A atraçãousou uma técnica chamada mapping, naqual projetores inteligentes mapearam oprédio e “brincaram” com a arquitetura. Ainauguração teve a presença dogovernador Geraldo Alckmin, do viceGuilherme Afif Domingos e do prefeitoGilberto Kassab, que ouviram a Celebraçãoda Palavra, presidida pelo arcebispo de SãoPaulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer. DomOdilo comparou a iluminação da cidadecom a noite de Belém, iluminada “por umclarão todo especial”:

“Os pastores do campo de Belém ficamatraídos por aquela luz e correm a ver oque está acontecendo”.

As pessoas que passam pela praçatambém são atraídos pelas luzes e pelopresépio. As figuras são feitas de fibra devidro, com bonecos de 2,5 metros dealtura. Representam os três Reis Magos,José, a Virgem Maria e o Menino Jesus, nacena da manjedoura. A mesma cena serepete em outro presépio, menor, mas nãomenos belo, ao lado esquerdo da portaprincipal da Catedral.

Bem perto dali, no Páteo do Colégio,marco do início da cidade, a AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP)comemorou, com uma missa, seus 117anos de fundação, no último dia 7. Asolenidade deste ano contou com apresença de Rogério Amato, presidente daACSP, de Guilherme Afif Domingos, vice-governador do Estado de São Paulo, dovice-presidente-coordenador institucionaldas sedes distritais da ACSP, e dirigentes daACSP e representantes das distritais.

A ação na praça da Sé foi realizada emparceria com a Associação Comercial deSão Paulo.

Presépio gigantePraça da Sé, em frente à Catedral

Até 6 de janei ro