especial copa do mundo

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#VAI TER COPA e vai ser a melhor de todas! Este caderno sobre a Copa do Mundo 2014 foi produzido para que os fãs de futebol e da seleção brasileira tenham à mão informações sobre a história do torneio, o desempenho do Brasil em cada copa, as equipes vitoriosas, curiosidades, a organização da competição para este ano e os dados socioeconômicos do evento no País. Agora, é torcer para o Brasil fazer bonito dentro e fora de campo, rumo à festa do Hexa! 32 seleções disputam a Copa. Veja abaixo os grupos da primeira fase do torneio Metalúrgicos na torcida: BRASIL COM A BOLA TODA BRASIL Encarte Especial sobre a Copa do Mundo de Futebol Junho de 2014 Foto: Edeson Souza

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Encarte Especial da Copa do Mundo de Futebol - Brasil 2014. Parte integrante da Folha Metalúrgica nº 747

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Page 1: Especial Copa do Mundo

#VAI TER COPAe vai ser a melhor de todas!

Este caderno sobre a Copa do Mundo 2014 foi produzido para que os fãs de futebol e da seleção brasileira tenham à mão informações sobre a história do torneio, o desempenho do Brasil em cada copa, as equipes

vitoriosas, curiosidades, a organização da competição para este ano e os dados socioeconômicos do evento no País. Agora, é torcer para o Brasil fazer bonito dentro e fora de campo, rumo à festa do Hexa!

32 seleções disputam a Copa. Veja abaixo os grupos da primeira fase do torneio

Metalúrgicos na torcida: BRASIL COM A BOLA TODA

BRASILEncarte Especial sobre a Copa do Mundo de Futebol

Junho de 2014

Foto

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Page 2: Especial Copa do Mundo

Em 1942 e 1946 não houve Copa do Mundo por causa da Segunda Guerra Mundial, que começou em 1939 e terminou em 1945. Após a Guerra, o mundial de futebol demorou cinco anos para ser retomado.

País sede e campeão de cada copa

Oito países venceram as 19 copasBrasil – 5 vezesItália – 4Alemanha – 3Uruguai – 2Argentina – 2 França – 1Inglaterra – 1Espanha - 1

Pág. 2 SMETAL ESPECIAL COPA

Page 3: Especial Copa do Mundo

Cafu foi o brasileiro que mais jogou em copas do mundo: 94, 98, 2002 e

2006. Ele está em terceiro no ranking mundial. Cafu foi também o que mais

vestiu a camisa da seleçãocom 150 jogos entre 1990 e 2006. Seguido por Roberto Carlos, 132 e

Rivelino com 121 vezes.

uma porção da garrado futebol em Sorocaba

Verde e amarelocomeçam a ocupar as ruas

Bellini disputou 3 copas do mundo pelo Brasil. Venceu duas e, na vitória

de 1958, eternizou um gesto que até hoje é reproduzido por times

campeões. Como capitão da seleção, foi o primeiro a levantar a taça sobre a cabeça e mostrá-la ao público em

comemoração pelo título.

O brasileiro Ronaldo lidera o ranking mundial com 15 gols em Co-

pas (98, 2002 e 2006). O segundo lugar é de Klose, Alemanha, com 14 gols.

Zagallo foi campeão e bicampeão pela seleção em 58 e 62. No tricam-

peonato de 70 ele foi técnico do Brasil. No tetra de 1994 era assistente de

Parreira. Como treinador da seleção conquistou também a Taça Indepen-dência (1972), a Copa das Confede-rações de 1997 e a Copa América de

1997, entre vários outros torneios.

Paraná é o apelido do ex-jogador de futebol Ademir de Barros, que aos 72 anos demonstra muita energia e disposi-ção. Ele conversou por mais de duas horas com a imprensa do SMetal e relatou sobre sua vida em Cambará (PR), onde nasceu, seu início no futebol e sua trajetória profissional.

Ex-jogador do São Bento, de 1960 a 1965; e do São Paulo; de 65 a 73, Paraná é formado em duas faculdades: adminis-tração de empresas e de educação física.

Paraná vestiu a camisa da seleção brasileira entre 1965 e 1966. Na Copa do Mundo de 66 ele defendeu o Brasil contra Portugal mesmo com a canela costurada com 12 pontos, ras-gada depois de uma dividida no jogo anterior.

Ele é reconhecido como um jogador de garra e com “san-gue nos olhos” e confessa que era briguento em campo, não se poupava nas divididas; chegava a esconder lesões para entrar em campo. “Para mim, não importava a posição, que-ria era jogo”, diz o atleta, que atuou como meio de campo, atacante e se consagrou como ponta-esquerda.

Embora a maioria dos perfis do jogador na internet afir-me que ele é canhoto, Paraná diz que isso não é verdade. Ele garante que é destro, mas desenvolveu o chute forte e preciso com a perna trocada, nos cruzamentos e finalizações, após treinar e jogar muito na faixa esquerda do campo.

Paraná mora no Jardim Zulmira, em Sorocaba, mas pode ser visto sempre passeando e conversando no centro da ci-dade. Sua contribuição ao futebol não foi apenas como joga-dor, mas também como técnico na Secretaria Municipal de Esportes, onde treinou centenas de garotos de 1992 a 2012.

Vasco de SorocabaQuando chegou a Sorocaba, ainda menino, formou logo

um time, o Vasco da Gama, no bairro Árvore Grande. Seu pri-meiro emprego foi aos 13, na tipografia do Jornal Cruzeiro do Sul. De lá saiu para treinar no campo Humberto Reale e também para jogar no Teba (Tecidos Barbéro), garantindo um emprego na fábrica de tecidos.

Filho e sobrinho de jogadores, Para-ná não poderia ter tido outra jornada. Mesmo depois de ter anunciado o fim de carreira, nos anos 70, jogou em times como Francana, Londrina e outros que despertassem sua vontade de entrar em campo.

Bicampeão estadual pelo São Paulo, ele lamenta hoje o glamour futebolísti-co e diz que são raros os craques com

Ademir traçou sua história em times como São Bento, São Paulo, na seleção e na várzea, sempre com o mesmo empenho, habilidade e paixão pelo esporte

fome de bola. “Na Copa mesmo, ta tudo nivelado por baixo, só os salários dos jogadores estão em alta, não dá para arris-car palpite pra final”.

Na época em que Paraná foi vendido pelo São Bento para o São Paulo ele era o maior salário no time sorocabano e pas-sou a receber menos no time da Capital. Mas valeu a pena, ele diz. Com três meses na equipe foi convocado para jogar na Europa com a seleção brasileira.

Paraná é um cidadão simples, guerreiro, que se doou ao esporte e à inclusão social, quando colocava toda a moleca-da, inclusive deficientes físicos, para jogar no Centro Social Urbano (CSU) em Sorocaba, no bairro Pinheiros.

Em 2005, fez a doação do seu corpo à medicina da PUC, para quando ele não mais puder disputar suas peladas aos sábados, no campo da Facens, continuar sendo útil à socie-dade.

A íntegra da entrevista com Paraná fará parte de um ví-deo-documentário que começa a ser produzido em agosto pelo SMetal.

Seleção de 1966. Em pé: Orlando, Manga, Brito, Denílson, Rildo

e Fidelis. Agachados: Mário Américo, Jairzinho, Lima, Silva,

Pelé e Paraná.

Paraná jogou no São Bento entre 1960 e 1965

O verde e o amarelo começam a se espalhar pelas ruas de Sorocaba em apoio à seleção brasileira. As tradicionais bandeirinhas e as pinturas de chão já podem ser vistas em vários pontos da cidade.

No bairro Barcelona Antônio Edson (foto), com apoio de voluntários, “cobriu” a avenida Paraguai com mais de mil bandeirinhas do Brasil. O comerciante, dono de um bar naquela avenida, ainda conseguiu [presente do cliente Joel Pereira] um pôster gigante com a escalação do provável time titular do Brasil para ornamentar o local onde ele irá instalar um segundo televisor para seus clientes assistirem aos jogos da Copa do Mundo.

“Estamos confiantes que esta copa venha ser melhor que todas as outras que assisti até hoje”, conta o comer-ciante que arrisca um palpite de 3 a 0 para o Brasil na aber-tura da Copa contra a Croácia e uma final brasileira contra a seleção alemã. Av. Paraguai, no Barcelona, está enfeitada com mais de mil banderinhas

SMETAL ESPECIAL COPA Pág. 3

Paraná

Fogu

inho

Fogu

inho

Page 4: Especial Copa do Mundo

Brasil de todas as Copas

O silêncio dos 200 milEm 1950 o mundo se refazia dos es-

tragos da 2ª Guerra e coube ao Brasil a tarefa de sediar a Copa que retomaria o calendário do torneio internacional.

Treze equipes participaram do mun-dial. O Maracanã, hoje cartão postal do Rio, foi construído para a ocasião e as ruas do entorno ainda eram um cantei-ro de obras durante a Copa.

Favorita absoluta, a seleção brasilei-ra levou mais de 200 mil torcedores ao Maracanã na final. Bastava um empate para conquistar o título de campeã.

A confiança do Brasil foi reforçada

por um gol de Friaça no início do se-gundo tempo. O Uruguai empatou aos 20 minutos e virou aos 34. O silêncio tomou conta do estádio. A seleção não conseguiu reagir e viu os adversários tocarem a bola até o apito final.

"Vi um povo de cabeça baixa, de lá-grimas nos olhos, sem fala, abandonar o estádio como se voltasse do enterro de um pai muito amado. Vi um povo derrotado, e mais que derrotado, sem esperança. Aquilo me doeu.", crônica de José Lins do Rego no "Jornal dos Sports".

O Brasil é o único país que participou de todas as 20 copas realizadas desde 1930 até 2014. Em segundo lugar, empatados, vêm a Alemanha e a Itália, que este ano disputam seu 18º mundial. A Argentina e o México ocupam o 3º e 4º lugares com 16 e 15 copas, respectivamente

Em pé: Rui. Eli. Nilton Santos. Barbosa. Mau-ro. Noronha e Jonhson (massagista).Agachados: Mario Americo (massagista). Tesourinha. Zizinho. Ademir. Jair e Chico.

Abaixo o gol que calou milhões

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Uniforme da final

Page 5: Especial Copa do Mundo

Brasil de todas as Copas

O tropeço do futebol arteMuitos torcedores, atletas e comen-

taristas de futebol comparam o brilhan-tismo da seleção de 1982 com o vitorioso time brasileiro de 1970. Mas a amargura da eliminação da equipe de 1982, po-rém, só é comparável com a histórica derrota brasileira na Copa de 1950.

Em 1982, o Brasil de Zico, Falcão, Só-crates, Júnior, Cerezo e Éder dava espe-táculo em campo. A seleção canarinho encantava o mundo com seu “futebol arte”, que rivalizava com o estilo “fute-bol força”, praticado pelos europeus.

Na primeira fase o Brasil passou pela União Soviética (2x1), Escócia (4x1) e

Nova Zelândia (4x0). No primeiro jogo da segunda fase, conquistou uma vitó-ria convincente sobre a rival Argentina (3x1).

Contra a Itália, bastava um empa-te para a seleção disputar a semifinal. Mas Paolo Rossi, considerado irregular e até decadente, tornou-se o carrasco do Brasil, marcando três gols. A equipe brasileira chegou a empatar duas vezes, mas as falhas da defesa decretaram o resultado.

Em virtude do talento e da garra, mesmo eliminada a seleção foi recebida com festa no retorno ao Brasil.

Em pé: Valdir Peres, Leandro, Oscar, Falcão, Luizinho e Júnior.

Agachados: Nocaute Jack (massagista), Sócrates, Cerezo, Serginho Chulapa,

Zico e Éder

No detalhe Paolo Rossi, autor dos3 gols que eliminaram o Brasil da copa

Sofreu poucas modificações o escudo que usamos de 1930 a 2014,

veja ao lado a evolução.

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Page 6: Especial Copa do Mundo

A Copa 2014 no Brasil será a 20ª edição do torneio mundial de futebol organizado pela Fifa. Seleções de 32 países vão dispu-tar um total de 64 partidas durante o cam-peonato, entre os dias 12 de junho e 13 de julho.

Os jogos serão disputados em arenas de 12 cidades: São Paulo, Belo Horizonte, Bra-sília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

O técnico da seleção brasileira será Luiz Felipe Scolari, que foi o treinador do time pentacampeão de 2002.

Além de Felipão, como é conhecido o treinador, os principais membros da co-missão técnica são Flávio Murtosa, auxiliar; Carlos Alberto Parreira, coordenador técni-co e Paulo Paixão, preparador físico. Parrei-ra comandou a também vitoriosa seleção de 1994.

Confira ao lado os 23 jogadores que vão defender as cores do Brasil na Copa. Além deles, outros sete atletas foram convoca-dos por Felipão para ficarem de prontidão caso sejam necessárias substituições.

Os sete jogadores da “lista de espera” são Alan Kardec (São Paulo), Diego Cavalie-ri (Fluminense), Filipe Luis (Atlético de Ma-drid), Lucas Leiva (Liverpool), Lucas (PSG), Miranda (Atlético de Madrid) e Rafinha (Bayern de Munique).

O estádio jornalista Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro, hoje é um dos cartões-postais do Brasil. Mas an-tes de ser inaugurado, em 1950, para receber jogos da 4ª Copa do Mundo, foi alvo de pesadas críticas, principal-mente da oposição ao governo federal e da prefeitura do Rio.

O então “maior estádio do planeta” ainda era, em boa parte, um cantei-ro de obras no final do campeonato, quando o Brasil perdeu por 2 a 1 para o Uruguai.

A Fifa registra que 173.830 pessoas pagaram ingressos naquele traumáti-co 16 de julho. Entretanto, estima-se que mais de 220 mil pessoas assistiram à partida no estádio.

Hoje, o Maracanã é palco de gran-des momentos do futebol e da músi-ca. Além de sediar torneios nacionais, continentais e mundiais, ele também recebe shows de grandes artistas in-ternacionais.

Mesmo considerando gastos, atra-sos e a derrota traumatizante do Brasil na final, hoje a Copa de 50 e o Mara-canã fazem parte da memória cultural do Brasil; e poucos se atrevem a des-respeitar essa história.

A Seleção Brasileira de 2014

Luiz Felipe ScollariTÉCNICO

Daniel Alves - LATERALBarcelona (ESP)

Thiago Silva - ZAGUEIROParis S. Germain (FRA)

Luiz Gustavo - VOLANTEBayern de Munique (ALE)

Hernanes - VOLANTEInter de Milão (ITA)

Paulinho - VOLANTETottenham (ING)

Oscar - MEIAChelsea (ING)

Willian - MEIAChelsea (ING)

Hulk - ATACANTEZenit (RUS)

Neymar - ATACANTEBarcelona (ESP)

Jô - ATACANTEAtlético Mineiro (BRA)

Fred - ATACANTEFluminense (BRA)

Bernard - ATACANTEShaktar Donetsk (UCR)

Ramires - VOLANTEChelsea (ING)

Fernandinho - VOLANTEManchester City (ING)

David Luiz - ZAGUEIROChelsea (ING)

Henrique - ZAGUEIRONapoli (ITA)

Dante - ZAGUEIROBayern de Munique (ALE)

Maicon - LATERALRoma (ITA)

Marcelo - LATERALReal Madrid (ESP)

Maxwell - LATERALParis S. Germain (FRA)

Júlio César - GOLEIROToronto (CAN)

Jefferson - GOLEIROBotafogo (BRA)

Victor - GOLEIROAtlético Mineiro (BRA)

Confira os convocados, a comissão técnica e as sedes dos jogos da Copa

Copa de 50 foi alvo de críticas

Foto

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Page 7: Especial Copa do Mundo

A escolha do Brasil para sediar a Copa

Arena Amazônia - Manaus/AM Estádio Nacional - Brasília/DF

Estádio Mineirão - Belo Horizonte/BH

Arena Pernambuco - Recife/PE

Arena da Baixada - Curitiba/PR

Arena Castelão - Fortaleza/CE Arena Corinthians - São Paulo/SP

Arena Fonte Nova - Salvador/BA

Arena Pantanal - Cuiabá/MT

Maracanã - Rio de Janeiro/RJ

Arena das Dunas - Natal/RN Arena Beira-Rio - Porto Alegre/RS

Os 12 estádios brasileiros que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014

O Comitê Executivo da Fifa confirmou em outu-bro de 2010, na sede da organização, em Zurique, na Suíça, o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014.

Todos os 20 membros do Comitê Executivo da Fifa votaram a favor da candidatura do Brasil.

“O país que produziu os melhores jogadores do planeta, que tem cinco títulos mundiais, terá o direito, mas também a responsabilidade, de sediar a Copa em 2014”, disse o dirigente suíço Joseph Blatter, que salientou em seu discurso que o fato de a Colômbia ter desistido da candidatura à Copa

de 2014 não facilitou a escolha do Brasil como sede da competição.

A delegação brasileira foi composta, entre ou-tras personalidades, pelo então presidente da Re-pública, Luiz Inácio Lula da Silva, o craque Romário e até o escritor Paulo Coelho.

Entre os ítens analisados pela Fifa estão: uso da verba disponível para o evento, venda de ingres-sos, estádios, estrutura para treinamentos, facili-dades para a mídia, possibilidade de realização de congressos e eventos, segurança, telecomunica-ções, transportes, capacidade de acomodação.

COPA 2014 EM NÚMEROS

256,8MILHÕES depassageirosporanoseráacapacidadedosaeroportosreformadosparaaCopa,quaseodobrodacapacidadeanterior

2,75MILHÕESdeingressosparaosjogosforamvendidosatémaio

3,6MILHÕESdeempregostemporáriosserãogeradosem2014pelaCopa

18MILpessoasdeverãotrabalharcomovoluntárias

600MILturistas estrangeirosestarãono BrasilparaoMundial

7estádiosforamconstruídosespecialmenteparaoMundiale5foramreformados

3,2BILHÕESdetelespectadoresassistirãoaosjogosemmaisde200países

R$33BILHÕESForaminvestidoseminfraestrutura,especialmentetransporteesistemaviário(recursosdainiciativaprivadaefinanciamentodoBNDES)

330MILempregospermanentesforamgeradospelaCopade2009a2014

3MILHÕESdeturistasbrasileirosdeverãocircularpelascidades-sedes

R$183BILHÕESSeráovaloracrescidonoPIBbrasileirocomaCopa

R$9,4BIéovalorqueosturistasdeveminjetarnaeconomiabrasileiraduranteomundial

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FOTO: O então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Lula, ainda presidente do Brasil, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, em 2010, durante cerimônia de início da jornada para a Copa do Mundo da Fifa no Brasil

Page 8: Especial Copa do Mundo

Região recebe quatro delegações estrangeiras

Das 15 delegações estrangei-ras que vão se estabelecer no Es-tado de São Paulo durante a Copa, quatro escolheram a região de Sorocaba para fixar suas bases. Itu receberá a Rússia e o Japão; Porto Feliz abrigará Honduras. Sorocaba será anfitriã da Argélia.

A prefeitura de Sorocaba esti-ma que dois mil turistas vão circu-lar na cidade durante o mundial. Além de jogadores argelinos, co-missão técnica e familiares, tam-bém devem se hospedar na cida-de jornalistas africanos e de países adversários da Argélia na primeira fase do campeonato.

Para receber os turistas, em-bora atrasada e sem entusiasmo, a prefeitura está acrescentando o Inglês em placas indicativas no município e ofereceu cursos rá-

pidos de idiomas aos servidores públicos.

MERCADO FUTURONa região, uma carreta do Se-

brae circulou em maio por So-rocaba, Porto Feliz, Itu e Salto especialmente para orientar os comerciantes locais sobre como expor seus produtos, organizar es-toques e melhorar o atendimento.

Um exemplo de como a Copa poderá trazer bons dividendos para a região foi a visita em abril do embaixador da Argélia a Soro-caba, Djamel-Eddine Bennaoum. Ele elogiou a diversidade da pro-dução local e prometeu apresen-tar um relatório a empresários argelinos, visando incentivar a re-lação comercial do norte da África com Sorocaba.

Os álbuns da Copa transfor-maram os finais de semana em família. A garotada faz questão de pular cedo da cama aos do-mingos para trocar figurinhas de jogadores e estádios. Como é o caso do estudante Marcos José Albuquerque Júnior, 8 anos, que às 8h30 de domingo já estava em uma banca da rua Nogueira Padi-lha, ao lado do pai, contabilizan-do as trocas.

“Faltam 22 figurinhas para eu completar o álbum”, diz ansioso.

Com listas nas mãos, pai, mãe, avó e amigos se reúnem para se-lecionar e adquirir novos cromos.

Até a aposentada Maria San-toro, 75 anos, entrou na brin-cadeira. “Eu ganhei o álbum da minha neta na semana passada e estou achando muito divertido participar disso”, conta.

A professora Valéria de Olivei-ra Dahier, 49, já está no terceiro álbum. “Eu adquiri o de capa dura também, logo após que lançaram e venho todo final de semana na

banca”. Ela leva os cromos repeti-dos e volta sempre com mais de 100 para colar no álbum.

Esse “fenômeno”, que acon-tece aos sábados e domingos, de manhã, em torno das bancas de jornais e revistas pode ser confe-rido em Sorocaba e Votorantim, em locais como o Isquierdo, da Vila Hortência, na banca do Cam-polim, na praça do Truco na Vila Progresso e na avenida São João. É uma forma divertida de come-çar o final de semana.

Argéliaem Sorocaba

Rússiaem Itu

Hondurasem Porto Feliz

Japãoem Itu

1930 - UruguaiTIENTO

1930 - UruguaiT-MODEL

1934 - ItáliaFEDERALE 102

1938 - França Allen

1950 - Brasil Super Duplo T

1954 - Suíça Swiss WC Match

1958 - Suécia Top Star

1962 - Chile Mr. Crack

1966 - Inglaterra Challenge 4-Star

1970 - México Telstar

1974 - Alemanha Telstar Durlast

1978 - Argentina Tango Durlast

1982 - Espanha Tango Espanã

1986 - México Azteca

1990 - Itália Etrusco Unico

1994 - EUA Questra

1998 - França Tricolore

2002 - Coreia/Japão Fevernova

2006 - Alemanha Teamgeist

2010 - África do Sul Jabulani

2014 - Brasil Brazuca

Uma mania bem familiar

AS BOLAS DAS COPAS

Troca de figurinhas reúne dezenas nas bancas aos fins de semana

O Ministro do Esporte Aldo Rebelo no CT do Atlético Sorocaba, que será usado pela seleção da Argélia

Das antigas bolas de capotão às inovações tecnológicas da Jabulani e da Brazuca, confira os nomes das “pelotas” de todas as Copas

A aposentada Maria Santoro também entrou na brincadeira Na busca por figurinhas inéditas, acumulam-se as repetidas

Marcos José procura as últimas 22 figurinhas para completar seu álbum

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