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Especial Ano II, nº 07, Junho 2014 Pequenos negócios em campo Negócios & Futebol Foto: Divulgação Acarajé com fome de bola Artesanato faz gol no Brasil Original Abacaxi gera renda na Copa

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Edição especial sobre Negócios & Futebol. Ano III, Ed. 007, junho/2014. Pequenos negócios em campo; Acarajé com fome de bola; Artesanato faz gol no Brasil Original; Abacaxi gera renda na Copa.

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Especial

Ano II, nº 07, Junho 2014

Pequenos negócios em campo

Negócios & Futebol

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Acarajé comfome de bola

Artesanato faz gol no Brasil Original

Abacaxi gerarenda na Copa

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Identidade baiana no Mosaico Brasil

Fábrica Cultural

Empresários terão oportunidade de apresentar produtos da moda e do agronegócio a um público diferenciado de visitantes

Expediente

Expediente:Informe Conexão Especial Negócios & Futebol Ano II, nº 07, Junho de 2014.

Presidente do Conselho DeliberativoJoão Martins da Silva Júnior 

DiretoresEdival Passos SouzaLauro Alberto Chaves RamosLuiz Henrique Mendonça Barreto

Unidade de Marketing e ComunicaçãoCássia Geraldi [email protected]

Agência Sebrae de NotíciasAnaísa Freitas, Carla Fonseca, Carlos Baumgarten, Maria Clara Lima, Gustavo Rozario e Silvia Araújo.(Varjão & Associados Comunicação)

www.ba.agenciasebrae.com.br www.ba.sebrae.com.br

A utilização da marca Sebrae é de uso exclusivo do titular da mesma. Seu uso por terceiros, sem autorização prévia, expressa e formal da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae Bahia, é passível de punição, conforme previsto pela Lei da Propriedade Industrial nº 9279/96.

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A moda e o agronegócio são alguns dos setores que colocam em evidência a origi-nalidade baiana, durante a Copa do Mun-do, em Salvador. O Sebrae vai desenvolver nesse período a ação Mosaico Brasil, que atende à Central de Comercialização Co-laborativa, disponibilizando espaços no Pelourinho e na estação rodoviária da capital, para a comercialização de produ-tos de empresários baianos. O evento vai acontecer entre os dias 12 de junho e 12

O Programa Fábrica Cultural, criado pela cantora Margareth Menezes, tam-bém participa do Mosaico Brasil. Desde 2008, o Sebrae apoia a Fábrica Cultural, através de consultoria de planejamen-to estratégico de empreendimentos na Península de Itapagipe, beneficiando jo-vens empresários locais. As orientações do Sebrae incluem plano de negócios, consultoria de marca, formação de pre-ço, entre outras.

de julho.No Pelourinho, local de referência turísti-ca de Salvador, 15 empresários de moda feminina e masculina vão ocupar o an-tigo Ponto de Atendimento do Sebrae, no Terreiro de Jesus. Eles vão comercializar roupas, acessórios, bolsas e chapéus, den-tre outros produtos.

Já na rodoviária, será montada uma es-trutura climatizada na área localizada

No ponto de comercialização do Mo-saico Brasil, instalado na Rodoviária, 20 produtores, integrantes do Mercado Iaô- ação do Programa Fábrica Cultural, que estimula o desenvolvimento local - vão expor quitutes, bebidas típicas, e artesa-nato, como toalhas bordadas e rendas.

José Élio Souza, gestor de projetos do Sebrae em Salvador, explica que a ação Mosaico será uma oportunidade de os

entre os caixas eletrônicos, para acolher 10 empresários de cooperativas de agro-negócio. Estarão expostos produtos de origem baiana, como frutas desidratadas, mel, castanha, café, chocolate, cachaça e fumo. O terminal de transporte foi es-colhido para a iniciativa em função do grande fluxo de turistas verificado no pe-ríodo da Copa das Confederações, no ano passado.

empresários apresentarem produtos di-ferenciados aos visitantes que estarão em Salvador durante a Copa. “A ideia é que as exposições funcionem como vi-trine das marcas baianas. Esperamos que os empresários tenham resultados positivos no aumento do volume de ven-das e de faturamento”. De acordo com o gestor, os participantes do Mosaico fo-ram capacitados durante o ano de 2013 e no início de 2014. As empresas passaram

por um diagnóstico de Matriz de Compe-titividade e eles receberam orientações e soluções nas áreas de gestão financeira,

controle de estoque, formação de preço e atendimento de cliente.

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Apoiado pelo Sebrae, projeto Fábrica Cultural também vai estar presente na ação Mosaico Brasil

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Copa do Mundo aquece tabuleiros das baianasLiberadas para vender acarajé, abará e outros quitutes na Arena Fonte Nova, baianas esperam aumentar as vendas durante as partidas.

A autorização da Fifa para comercializar os quitutes na Arena Fonte Nova, em Sal-vador, durante a Copa do Mundo, é a chan-ce dessas empreendedoras mostrarem o que o tabuleiro da baiana tem. A expecta-tiva da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (Abam) é superar os resultados alcançados na Copa das Confederações, quando foram vendidos mais de R$ 11,6 mil em produtos nos três dias de jogos.

Durante as partidas realizadas no local, uma média de 600 acarajés, 480 abarás, 300 cocadas e bolinhos de estudantes são comercializados, segundo informações da Abam. “Quase 80% dos quitutes foram apreciados pelos torcedores no ano pas-sado. Na Copa do Mundo, a expectativa é vender 100%”, revela a presidente da asso-ciação, Rita Santos.

Seis baianas filiadas à entidade vão ter contato com o público pagante e poderão

colocar em prática os conhecimentos ad-quiridos nas capacitações oferecidas pelo Sebrae Bahia, Secopa e o Senac. Pensando em diminuir os problemas de comuni-cação entre turistas estrangeiros, foram confeccionados cardápios em inglês, es-panhol e português, além de banners e cartões-postais, explicando a importância

cultural dos conhecimentos aplicados na produção e venda de acarajés, abarás e bolinhos de estudantes. “Essas peças facili-tam o diálogo entre baianas e turistas. Eles vão conhecer um pouco da relação entre costumes, religião e culinária”, finaliza a presidente da Abam.

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Brasil Original é oportunidade de negócios durante mundial A Copa do Mundo não movimenta só o mundo da bola. O mundo dos negócios também é mobilizado, com diversas oportunidades, diante do grande núme-ro de turistas que passam pelas cidades sede. Para o artesanato, não seria dife-rente. Por isso, acontece, até o dia 13 de julho, no Shopping Barra, em Salvador, o Showroom Brasil Original.

Mais de 30 mil visitantes devem percor-rer o local e gerar mais de R$ 400 mil em volume de negócios. Ao todo, serão 40 dias para turistas e público local co-nhecerem a beleza e a diversidade do trabalho de 100 artesãos baianos, além de peças de outros Estados.

A iniciativa do Sebrae, em parceria com o Instituto Mauá, permite ao visitante conferir de perto peças como biojóias, objetos em cerâmica, cestaria, frivoli-té, produtos em madeira, metal, peças feitas de reaproveitamento de retalhos, renda, tecelegem, trançado e outras técnicas. O Instituto Mauá é responsá-vel pela comercialização dos produtos locais e de outros estados convidados, a exemplo de Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e Santa Catarina.

De acordo com a gestora do Projeto Ex-poArt Bahia, Maria Aparecida Fernan-des, o objetivo é desenvolver a cadeia produtiva e inserir os profissionais e seus produtos no mercado, valorizando e divulgando o artesanato em seu as-pecto cultural e de expressão popular. “O Sebrae contribui para despertar o enten-dimento e aplicação de ferramentas de desenvolvimento, tornando visível, eco-nomicamente, a atividade artesanal nas comunidades”.

Os critérios utilizados para a escolha dos produtos foram a qualidade na estética e no acabamento, a inovação com ma-térias primas, produtos tradicionais, com referência do design, artesanatos repre-sentativos, com a identidade cultural/regional, e produtos com caráter susten-tável (reaproveitamento de material ou utilizando critérios de sustentabilidade ambiental, sem agredir o ecossistema).

Outro aspecto que evidencia a profissionalização da arte popular diz respeito à formalização dos artesãos. Entre os requisitos para participar do Show Room, está a obrigatoriedade de possuir Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), além da carteira de artesão do Instituto Mauá.

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Artesanato baiano está exposto no Shopping Barra

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Cooperativa de Itaberaba fornece abacaxi para CopaVinte mil sacos de abacaxi desidratado foram vendidos para kits de alimentação dos voluntários da Copa

A encomenda surgiu, após o produto ser submetido a um processo de seleção do Ministério do Desenvolvimento Social que, ao atestar a sua qualidade, solicitou 20 mil sacos ou duas toneladas, do abacaxi desidratado. Foi então que começou outro desafio para a Coopaita, a entressafra que apenas começava.

Para atender a essa demanda, foi necessá-rio um esforço a mais por parte dos coope-rados que aproveitaram as frutas de tem-porão, aquelas que nascem fora do seu tempo natural, e de segundo ano (soca), que são cultivadas logo após a colheita da primeira safra. Ambas possuem um for-mato adequado para a comercialização in natura, porém podem ser também utiliza-das no processamento de abacaxi desidra-tado. Para complementar  a produção, os cooperados ainda compraram abacaxis do Pará.

Apesar das dificuldades, a encomenda foi entregue dentro do prazo e rendeu, aproxi-madamente, R$ 128 mil Coopaita. O pre-sidente da cooperativa, Valdomiro Victor considera que o resultado deste desafio foi muito além do resultado financeiro e da visibilidade obtida pelo produto. “Foi uma oportunidade para os produtores, não apenas pelo fato de nosso produto ser distribuído em várias partes do Brasil, mas principalmente porque comprovou a nos-

A Copa do Mundo também promete gerar negócios para a Cooperativa de Agropecu-ária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), que vai comercializar seus produtos, durante o período do evento em Salvador, num quiosque no Pelourinho. Além do famoso doce de umbu, os pro-dutores vão vender geleias e maracujá da caatinga. “Acreditamos que a Copa é um momento oportuno para divulgar e comercializar os nossos produtos”, aponta Jussara Souza, gerente comercial da Coopercuc. Os 250 cooperados das três cidades estão na ati-vidade desde 1997. A Coopercuc formali-zou-se em 2004 e recebeu capacitação do Sebrae, para aprimorar a gestão e a orga-nização. A partir de 2006, foram implan-tadas minifábricas que contribuíram para um melhor processamento dos produtos, antes fabricados nas cozinhas caseiras de cada produtor.

sa capacidade de organização”, diz.

Fundada em 2001, contou com o apoio do Sebrae desde o início para aprimorar processos de gestão e organizacionais. Até 2011, os produtores comercializa-vam o abacaxi in natura. Foi naquele ano que o grupo implantou, em Itabe-raba, uma agroindústria, permitindo o processamento do abacaxi desidratado.

O produto tem um papel importante no resultado financeiro das lavouras dos cooperados, uma vez que boa parte dessas frutas, normalmente, é vendida para indústrias de polpa de fruta, que pagam valores muito baixos (em torno de R$ 0,15/kg). A cooperativa remunera os produtores com valores entre R$ 0,35/kg e R$ 0,40/kg para utilizar o abacaxi no processo de desidratação.

Hoje, são cerca de 100 cooperados ativos que atuam na produção. A agroindústria conta com 13 colaboradores. O abacaxi desidratado é produzido dentro dos pré--requisitos da economia solidária, ou seja, respeitando questões trabalhistas e de sustentabilidade. A Coopaita atende mercados no Nordeste e no Sudeste.

Com o projeto da agroindústria de pro-cessamento do abacaxi, o Sebrae passou a desenvolver ações, junto à Coopaita,

São 13 minifábricas espalhadas pela re-gião de Canudos e uma fábrica central. “A implantação da minifábrica permi-tiu a ampliação do mercado. Vendíamos apenas para vizinhos e pessoas próximas. Agora, alcançamos outros estados tam-bém” afirma Jussara.

O Sebrae apoia a cooperativa também na obtenção do certificado orgânico, que pre-cisa ser renovado anualmente, e, através

da realização de feiras e eventos , que pos-sibilitam exposição e comercialização dos produtos.

A central de cooperativas Arco Sertão Cen-tral organizaou a exposição e venda de produtos durante o mundial, em Salvador, com a participação da Rede Moinho, que reúne empreendimentos da economia so-lidária. A Coopercuc é filiada às duas orga-nizações.

de gestão, mercado e acesso a tecno-logias   necessárias para implantação e funcionamento do empreendimento. A partir de 2012, em parceria com o Gover-no do Estado, iniciou uma atuação foca-da na gestão através da metodologia do programa Vida Melhor Rural. “Esta me-todologia possibilita analisar de forma aprofundada o empreendimento, tomar as melhores decisões e, consequente-mente, gerar de novos negócios”, expli-ca a técnica do Sebrae Feira de Santana, Maria Guadalupe Cruz.

Doces da caatinga à venda na capital

Quem passar por Salvador durante o mundial, pode provar o doce de umbu da Coopercuc

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Casa cheia, acarajé e caipirinha

Cardápio especial

Proprietário de dois albergues no Pelourinho, com alta taxa de ocupação durante a Copa do Mundo, vai oferecer acarajé e caipirinha antes dos jogos em Salvador.

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David Costa inova em serviços para hóspedes durante a Copa, visando Carnaval 2015

O chef Jô da Bahia aposta em pratos peculiares para conquistar torcedores

Empreendedorismo. Talvez essa seja a palavra que melhor defina o trabalho e ações do administrador de empresas e mi-croempreendedor individual David Costa. Proprietário dos Hostels Hospeda Salvador e Amizade, ele não perde nenhuma opor-tunidade. De olho na Copa, com ocupação de 100% dos 58 leitos do Hospeda Salvador e 50% das 30 vagas do Amizade, o empre-sário já criou novas estratégias. Uma delas é oferecer para seus hóspedes, antes da ida para os jogos, quitutes e bebidas típi-cas, como o acarajé e a caipirinha, com a ideia de promover a cultura regional e esti-mular o gosto pela Bahia.

Outra ação, que já está em prática, é tra-balhar pacotes para o Carnaval 2015 com desconto para aqueles que se hospeda-ram nos dois hostels durante esse período da Copa. A estratégia está dando certo e 10% da capacidade de leitos já estão re-servados. “Essas ações cativam e formam o meu público. Tenho, por exemplo, uma

Jomar Garcia, o chef Jô da Bahia, desde os 15 anos de idade já sabia que o caminho da culinária seria o trilhado por ele. A pai-xão pelos sabores da terra e os aprendiza-dos em família inspiraram experimenta-ções que fazem o sucesso do “Jô da Bahia, Boteco e Bistrô”, no bairro de São Caetano, em Salvador.O cardápio diferenciado e que valoriza o que há de melhor e original na gastronomia está inspirado desde an-tes da Copa do Mundo. O “filé do Neymar, tributo ao camisa 10 da seleção brasileira, é a maior aposta de Jô. Feito com molho de gengibre e hortelã, ingredientes típicos da Bahia, o prato tem como acompanhamen-tos arroz com legumes, farofa de banana e batata frita.

Em suas pesquisas gastronômicas por Salvador, o chef conheceu um marisco de nome “peguari”, que vive em pequenas conchas e é muito comum no bairro de Plataforma. “Depois disso, decidi fazer um vinagrete especial, que inclui o peguari, montado em casca de melancia na forma de jangada, com as conchas desse maris-co”, explica. O prato, “Navegador dos Sete Mares”, é o mais novo item do cardápio es-pecial. Jô inclui ainda o crepe de fubá, que leva queijo coalho charque com banana, além da empada de aipim com recheio de bobo de camarão.

ótima avaliação em redes sociais e sites es-pecializados em hospedagem. Para mim, isso não é gasto, mas sim investimento”, afirma.

Entre os serviços oferecidos pelo empre-sário nos seus estabelecimentos, ambos situados no Pelourinho, estão alimentação e pacotes de transporte para o aeroporto, eventos e festas. “Temos aqui uma norma: não basta hospedar, devemos ser hospita-leiros”, conta.  Para chegar nesse patamar, David teve o apoio do Sebrae. Entre os cursos e progra-mas dos quais já participou, o Moderniza e Sebrae 2014, voltados para a Copa do Mundo foram decisivos para empreender e ampliar o faturamento durante o Mun-dial. “Consegui melhorar a minha visão de negócio, principalmente nas áreas finan-ceiras e de gestão. Isso foi fundamental para dar sustentabilidade e estimular o crescimento da minha empresa”.

Mesmo não tão próximo do “circuito da Copa”, Jô está confiante de que o mun-dial é um bom momento para gerar um faturamento extra no espaço, que já tem

mais de 10 anos de funcionamento. “O pú-blico saber que tem um prato com o nome do ídolo nacional, com certeza vai atrair a curiosidade e a propaganda boca a boca”.

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Amuleto da fé, as fitinhas do Senhor do Bonfim são o elemento principal para a criação da estilista baiana Nea Santtana. Acostumada a acompanhar sua mãe em diversos festejos religiosos, ela transfor-mou essa influência em uma técnica com referências estéticas e étnicas. Pensando nas oportunidades geradas com a realiza-ção da Copa do Mundo 2014, Nea lançou a coleção Território Africano, que destaca as formas geométricas e trabalha com cores fortes, com a criação Kaftans, peça-chave quando assunto é moda praia. A coleção chamou a atenção do famoso estilista Amir Slama, dono da Rosa Chá, que teve a oportunidade de conhecer pessoalmente a baiana e seu trabalho. O encantamento com o produto final rendeu uma parceria que incluiu 10 camisas com estampas da bandeira do Brasil no lançamento da sua coleção inspirada na Copa.

Formalizados desde 2012, Nea e seu mari-do João Torquato, responsável pelo marke-

ting e gestão do negócio, reconhecem que, depois que buscaram orientações no Sebrae, tiveram uma visibilidade muito maior. “A formalização foi um passo im-portante para buscarmos nos profissio-nalizar ainda. A participação em grandes eventos e a procura pelos nossos produtos só nos motiva a capacitar nossa gestão”, afirma Torquato.

A originalidade da estilista vai estar pre-sente no Pelourinho, através do Mosai-co Brasil. O casal de empreendedores se planejou para o momento e desenvolveu uma linha com camisas, bolsas, sandálias e Kaftans, além de assinarem sua partici-pação em grandes eventos, a exemplo da Feira do Empreendedor e Rodadas de Ne-gócios. A possibilidade de combinar cores, a originalidade e a característica elegante dos produtos fizeram com que a jovem es-tilista participasse de mais de 15 desfiles.

Fé na festa Estilista baiana lança coleção inspirada na Copa e confeccionada com fitinhas do Senhor do Bonfim

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Artesanato da Bahia, em exposição e venda, com participação de outros Estados, como Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e Santa Catarina, em uma representação única da nossa cultura. Da Bahia, peças de Salvador, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Maragojipinho, Saubara, Porto Seguro, Santa Brígida, Monte Alegre, Caritá, Sauípe, Malhada Grande, Paulo Afonso, Maracangalha, Juazeiro, Feira de Santana e São Félix.

3 JUN a 13 JUL