especial aniversário de vitória

V I T Ó R I A , E S | T E R Ç A - F E I R A , 0 8 D E S E T E M B R O D E 2 0 0 9

ES P EC I A L

Roteiro debaladas paratodos osgostos > 10

Cidade édestaque emqualidade devida >04

Dicas dep a ss e i o si m p e r d í ve i sna capital > 17

Pa ra b é n s ,Vitória!A capital capixaba, que faz aniversário

hoje, vive um dos melhores momentos

em seus 458 anos de história.

SAMIRA GASPARINI

Suplemento especial

2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2009

Es p e c i a l

Vitória completa 458 anosConsiderada umadas capitais maisdinâmicas do País, acidade se destaca nasáreas de emprego,renda e saúde

Taís Hirschmann

Vitória, a capital capixaba, es-tá completando hoje 458anos de existência e tem

muitos motivos para comemorar adata, especialmente porque con-quistou, recentemente, a primeiraposição no ranking de desenvolvi-mento municipal entre as cidadesb ra s i l e i ra s.A informação é do Índice Firjan

de Desenvolvimento Municipal

(IFDM), criado para acompanhara evolução dos municípios brasi-leiros e os resultados das gestõesdas prefeituras em todo o País.O destaque se deve porque Vitó-

ria apresentou bons números nasáreas de emprego, renda e saúde,alcançando índices acima de 0,8.Isso significa que a cidade ficou,inclusive, acima da média brasilei-ra do IFDM, que atingiu 0,73.Os dados considerados são de

2006. O IFDM considera indica-dores de saúde, educação, empre-go e renda e varia numa escala de 0(pior) a 1 (melhor) para classificaro desenvolvimento humano.Os critérios de análise estabele-

cem quatro categorias: baixo (de 0a 0,4), regular (de 0,4001 a 0,6),moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto(de 0,8001 a 1) desenvolvimentoh u m a n o.

Vitória alcançou a marca de0,8642. A capital que ficou em se-gundo lugar foi São Paulo, com0,8568. No último levantamento,feito em 2005, Curitiba estava emprimeiro lugar, mas agora passoupara a terceira posição.Para o secretário municipal de

Desenvolvimento, Kleber Frizze-ra, isso é mais uma prova de que odesenvolvimento econômico jánão se concentra nas metrópoles.“Num estado como o Espírito San-to, temos como ter uma ocupaçãocom qualidade em todos os muni-cípios”, afirma.

Mesmo em período de crise, Vi-tória continuou gerando empregoe renda e com bons investimentospúblicos, o que temmantido a ca-pital capixaba em destaque no ce-nário nacional.“O Estado ficou anos sem capa-

cidade de investimento, mas agoraestamos conseguindo recuperar oatraso e ainda ganhar destaque noB ra s i l ”, diz Frizzera.Mas os bons índices de Vitória

não se resumem apenas na pesqui-sa da Firjan, que é a Federação dasIndústrias do Rio de Janeiro.A capital capixaba é a oitava ci-

dade em investimentos no Brasil, éa primeira na geração de empre-gos entre cidades com mais de 30mil habitantes, tem omaior índicede geração de emprego entre jo-vens e é considerada uma das ci-dades mais dinâmicas do País.

FRIZZERA :“Es ta m o sconseguindore c u p e ra ro atraso eainda ganhard e s ta q u eno Brasil”

TAÍS HIRSCHMANN

LEONEL ALBUQUERQUE

A CAPITAL CAPIXABA, que faz aniversário hoje, é a oitava cidade em investimentos no Brasil e a primeira na geração de empregos entre os municípios com mais de 30 mil habitantes

CONFIRA ALGUNS ÍNDICES QUE DESTACAM VITÓRIA

> É A OITAVA cidade em investimentosno Brasil em 2007, segundo dados daRevista Multi Cidades – Fi n a nç a sdosMunicípios doBrasil. Osmaioresaumentos foram registradosporSãoPaulo, com expansão de R$ 581,2 mi-lhões; Rio de Janeiro, com R$ 197,3milhões; Curitiba, com R$ 109,6 mi-lhões; Vitória e Santo André, com in-cremento de R$ 100 milhões, cada.

> APARECE NO TOPO DO RANKING dascapitais que têm maior Produto In-terno Bruto (PIB) per capita do Brasilem 2006 pela décima vez, com R$51,3 mil. Os dados são do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). Além disso, Vitória, Serra eVila Velha estão entre as 100 maiorescidades do Brasil.

> É A PRIMEIRA na geração de empre-gos entre cidades com mais de 30 milhabitantes, segundo dados divulga-dos pelo Ministério do Trabalho eEmprego de 2007.

> É A CAPITAL COM MAIOR ÍNDICE degeração de emprego entre jovens, deacordo com uma pesquisa da Funda-ção Getúlio Vargas. Ao todo, são 11,2jovens em cada grupo de 100 que

conseguiram trabalho com carteiraassinada nos últimos 4 anos.

> BATEU O RECORDE de geração deemprego no primeiro semestre de2008. Foram gerados 6.774 postos

de trabalho com carteira assinada.> ESTÁ ENTRE AS TRÊS melhores cida-desbrasileiras para se trabalhar, se-gundo a Fundação Getúlio Vargas,pesquisa Carreiras 2008.

> É A CAPITAL COM MAIOR crescimen -to do Índice de ResponsabilidadeFiscal, Social e deGestão, de acordocom dados da Confederação Nacio-nal dos Municípios (2006).

> É A SEGUNDA CAPITAL com melhorqualidade de vida, segundo a Funda-ção Getúlio Vargas.

> VITÓRIA E CURITIBA são as únicascapitais na lista das 100 melhores ci-dades do País, segundo o índice daFederação das Indústrias do Rio deJaneiro (Firjan). Vitória ocupaa 82ªposição.

> À FRENTE APENAS de Salvador (BA),Natal (RN) e Guarulhos (SP), Vitóriaconquistou a 23ª posição em umranking das cidadesmais dinâmicasdo País, segundo pesquisa divulgadapela Gazeta Mercantil.

> PESQUISA DO Banco Mundial apon-ta Vitória como uma das cidades commais agilidade na abertura de em-presas (18 dias).

VITÓRIA, quepossui um dosportos maisimpor tantesdo País, estáentre as trêsm e l h o re scidadesb ra s i l e i ra spara set ra b a l h a r,segundopesquisa

LEONARDO BICALHO - 30/12/2007

VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2009 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

Capital vivenovo momentoeconômicoVitória se destaca nocomércio exterior e naconstrução civil e éconsiderada uma dasmais indicadas parafazer carreira

Évisível que Vitória está vi-vendo um novo momentoeconômico, especialmente

porque tem uma infraestrutura lo-gística privilegiada que favorece ocomércio exterior, apresenta cres-cimento no ramo da construção ci-vil, alcançou bons índices de quali-dade de vida, é considerada umadas melhores cidades para se fazercarreira e possui o maior ProdutoInterno Bruto (PIB) por habitantedo Brasil.Segundo o secretário municipal

de Desenvolvimento, Kleber Friz-zera, depois de quase 20 anos semcapacidade de investir e de en-frentar uma crise mundial, Vitóriaestá se recuperando e retomandoos investimentos.Ainda sem poder fazer uma esti-

mativa de crescimento para o pró-ximo ano, o secretário garante quea capital capixaba vai continuarcrescendo acima da média nacio-nal, como vinha acontecendo.Como o governo federal especu-

la um crescimento médio de 4%para o Brasil, Frizzera diz que pelomenos já existe umamargemparau l t ra p a s s a r.E o crescimento, tanto de Vitória

quanto do Estado como um todo,de acordo com o secretário, signi-fica que realmente está acontecen-do a descentralização do desen-volvimento no Brasil.

P O RTOA economia de Vitória é voltada

para as atividades portuárias, aocomércio ativo, à indústria, à pres-tação de serviços e também ao tu-rismo de negócios.A capital capixaba conta com

dois portos, que são os mais im-portantes do País: Porto de Vitóriae Porto de Tubarão.As indústrias mais importantes

da capital são a ArcelorMittal Tu-barão (antiga Companhia Siderúr-gica de Tubarão) e a Vale (antigaCompanhia Vale do Rio Doce). Es-ses portos, junto com vários outrosdo Estado, formam o maior com-plexo portuário do Brasil.O desenvolvimento econômico

de Vitória é expresso por seu PIB,que atingiu R$ 15 milhões (2005),31% do PIB estadual, e seu compo-nente é o setor de serviços, cujaparticipação corresponde a 66,6%,segundo dados do IBGE.No ramo do comércio, a capital

possui o maior shopping center doEstado, com 330 lojas. Há tambémpelo menos outros quatro, quetêm, em média, 100 lojas cada um.

D I V U LG AÇ ÃO

A ECONOMIADE VITÓRIAé voltada paraas atividadespor tuárias


Es p e c i a l

Qualidade de vida garantidaPesquisa da FundaçãoGetúlio Vargas revelaque Vitória é asegunda capital doPaís com melhorqualidade de vida

MARCELO ANDRADE - 20/04/2009

MORADORES de Vitória aproveitam as praias da cidade para relaxar: capital oferece opções de lazer e oportunidades de trabalho

V itória é considerada a se-gunda capital com melhorqualidade de vida, segundo

a Fundação Getúlio Vargas (FGV),conquistando 62,47% e ficandoacima da média nacional.Desta forma, a qualidade de vi-

da, associada ao desenvolvimentoeconômico, tornam Vitória ummunicípio atrativo para investi-mentos e trabalho.O estudo leva em conta a per-

cepção de qualidade de vida doshabitantes de cada cidade.Em sua segunda edição, o ICV

(Índice de Condições de Vida),que englobou as 27 capitais de uni-dades da federação, mostrou quehá uma expressiva vantagem paraas cidades das regiões Sudeste, Sule Centro-Oeste em percepção dequalidade de vida.O estudo utiliza dados da Pes-

quisa de Orçamento Familiar doIBGE realizada em uma amostrade 48.470 domicílios e contém in-formações sobre a satisfação daspessoas em relação a 12 quesitos,dentre eles oferta de serviços pú-blicos, alimentação, moradia, ren-da e problemas com a violência.O ICV tem como objetivo mos-

trar e comparar as condições devida nas capitais brasileiras, bemcomo suas desigualdades, e levan-tar os aspectos avaliados negativa-mente pela população.Além disso, mostra a percepção

da violência nas diferentes capi-tais. Essas informações são funda-mentais para orientar a formula-ção e o monitoramento de políti-cas públicas nas capitais do País.

O RANKING

Cidades com melhorqualidade de vida> BRASÍLIA (DF) - 113,52%> VITÓRIA (ES) - 62,74%> CURITIBA (PR) - 42,48%> BELO HORIZONTE (MG) - 39,59%> PALMAS (TO) - 36,30%> GOIÂNIA (GO) - 36,14%> FLORIANÓPOLIS (SC) - 34,84%> PORTO ALEGRE (RS) - 34,52%> CAMPO GRANDE (MS) - 32,12%> RIO DE JANEIRO (RJ) - 20,50%

Melhor lugar para fazer carreiraUma pesquisa realizada pela

Fundação Getúlio Vargas do Riode Janeiro (FGV-RJ) indicou Vitó-ria como a terceira melhor cidadebrasileira para fazer carreira. Essaé a oitava edição da pesquisa ex-clusiva “As 100 Melhores Cidadespara Fazer Carreira”.A pesquisa avaliou as cidades de

acordo com os indicadores educa-ção, vigor econômico e serviços desaúde. O estudo mostra a força depolos econômicos regionais e dascidades médias, que têm criadoboas alternativas de carreira paraprofissionais qualificados.Na região Sudeste, principal-

mente, as cidades médias ganhamcada vez mais importância e seconsolidam como alternativa àsd e m a i s.Segundo o prefeito de Vitória,

João Coser, os indicativos da pes-quisa expressam o esforço feito aolongo dos anos, “para que a cidadese torne não apenas uma cidadeboa para se viver, mas também boapara se trabalhar”.Coser ressaltou ainda a impor-

tância da parceria da iniciativa pú-

blica e privada para esse resultado.“Temos muitos projetos que real-mente estimulam o setor empre-sarial e a capacitação de profissio-nais. Estamos cuidando de Vitóriae temos que comemorar esses re-sultados”, ressaltou.Vitória ficou atrás apenas de São

Paulo e Rio de Janeiro. Em 2008, acapital também ficou em terceiro

lugar. Coordenada pelo professorMoisés Balassiano, da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV/RJ), a pes-quisa analisa 127 cidades, conside-rando os municípiosmais populo-sos e com maiores depósitos ban-cários à vista. Feita essa triagem, ascidades são avaliadas com basenos indicadores educação, vigoreconômico e saúde.

E M P R ESÁ R I O Se executivosdizem estars at i s f e i t o scom asopor tunidadesde trabalhoe n c o n t ra d a sem Vitória

Maior renda per capita

Prefeitura entrega primeira obra do PAC

Com o maior Produto InternoBruto (PIB) per capita do Brasil,de acordo com um levantamentofeito pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IB-GE/2006), Vitória apresenta R$51.377,00 por habitante.Trata-se da maior relação entre

as capitais brasileiras e a 41ª posi-ção entre os 100 maiores municí-pios do País.No ranking dos 100 maiores mu-

nicípios, Brasília aparece como a

segunda capital em relação a PIB/per capita, com R$ 37.600,00 noano. A cidade é a 83ª no geral.Para o secretário municipal de

Desenvolvimento de Vitória, Kle-ber Frizzera, esse dado reflete to-dos os outros bons índices apre-sentados por Vitória.“É um conjunto de mudanças

que envolve diversas áreas, comoeducação, saúde, social e, princi-palmente, geração de emprego ere n d a ”, salienta.

No próximo dia 25 de setembro,a Prefeitura de Vitória vai entregara primeira obra do Programa deAceleração do Crescimento(PAC), do governo federal, em Vi-tória. Ao todo, são 41 unidades ha-bitacionais em Jesus de Nazareth,que fazem parte do Programa Ter-ra Mais Igual.O Residencial Mar Azul, cujo

nome foi escolhido pelos própriosmoradores, será destinado ao reas-sentamento das famílias residen-tes em áreas de risco e interesseambiental.As obras foram executadas por

meio da Secretaria Municipal deHabitação, com recursos do BancoNacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (Bandes).

As casas são duplex, com cercade 50 metros quadrados, têm doisquartos, sala, cozinha, banheiro eárea de serviço, sendo uma delastérrea e adaptada para atendimen-to de um morador cadeirante.A obra contempla ainda uma

quadra poliesportiva coberta, áreade estacionamento e escadaria deacesso à parte alta do bairro.

S E R ÃOo f e re c i d a s41 unidadesh a b i ta c i o n a i sno bairro Jesusde Nazareth.Casas têm50 metrosq u a d ra d o s

PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA


Es p e c i a l

Mercado imobiliáriocresce a todo vaporHoje a cidade crescepara todos os lados. Sóno primeiro semestredeste ano, a vendade imóveis registrouaumento de 60%

Omercado imobiliário da ca-pital é um dos grandes res-ponsáveis pela melhoria da

qualidade de vida dos capixabas.Só no primeiro semestre desteano, a venda de imóveis apresen-tou um crescimento de 60%.Hoje, a cidade está crescendo

para todos os lados e o bom desen-volvimento na área da construção

civil é perceptível. Basta andar pe-las ruas de Vitória para verificar asinúmeras construções que estãoem andamento.Para o presidente do Sindicato

da Indústria da Construção Civildo Espírito Santo (Sinduscon-ES),Aristóteles Passos, o ponto críticoda crise já passou e o mercado estáse recuperando. No entanto, eleprevê que, em 2009, o setor aindapermanecerá estagnado.Por outro lado, o segundo se-

mestre deve apresentar algunsprodutos novos, especialmente noSalão do Imóvel. “A crença nomercado está voltando e estamosconseguindo um crescimento sus-t e n t áve l ”, diz Passos.O presidente diz que, apesar de o

mercado não apresentar um cres-cimento considerável em 2009, osnúmeros devem alcançar o mes-mo patamar do ano passado.E, quanto às previsões para

2010, Passos acredita que o merca-do estará completamente recupe-rado e voltará a crescer.O presidente da Associação dos

Dirigentes de Empresas do Mer-cado Imobiliário (Ademi), Rodri-goGomes Almeida, concorda comPassos que o atual momento estámenos acelerado que o períodopré- crise.“Voltamos a ter uma curva as-

cendente, isso é bom, traz ânimo econfiança. Digo até que o atualmomento, mesmo com menosvendas, é melhor para trabalhar”.

MERCADO da construção civil: previsão é de crescimento até o final do ano

MARCELO ANDRADE/AT

Jardim Camburi lidera o rankingDados do último Censo do Sin-

dicato da Indústria da ConstruçãoCivil do Espírito Santo (Sindus-con-ES), divulgado em junho, re-velam que existem hoje 8.782 uni-dades em construção em Vitória.Desse total, Jardim Camburi é o

bairro que mais tem unidades em

construção (3.824), seguido dePraia do Canto, Barro Vermelho,Praia de Santa Helena e Enseadado Suá.De olho em novos investimentos

na capital capixaba, a Morar Cons-trutora prepara o lançamento deum novo empreendimento co-

mercial na avenida Leitão da Silva,em frente ao Hospital da Unimed.O diretor presidente da Morar,

Sebastião Jayme de Almeida, dizque o investimento será feito por-que omercado de Vitória está vol-tando a se aquecer, especialmentena área comercial.


Es p e c i a l

Novo cartão postal de VitóriaCom 32 cabos deaço, a nova Ponteda Passagem contacom 55 metros, oque equivale a umprédio de oito andares


MAIS de 75 mil veículos trafegam diariamente pela nova Ponte da Passagem, que tem 270 metros de extensão. O investimento da obra foi de R$ 66 milhões

Inaugurada no último dia 29 deagosto, como parte da progra-mação das comemorações do

aniversário da capital, a Ponte daPassagem é o novo cartão postal deVitória. O investimento da obra foide R$ 66 milhões .Imponente com seus 55 metros

de altura, o que equivale a um pré-dio de oito andares, a nova pontetem 270 metros de extensão e 22,2metros de largura.Os 32 cabos de aço, produto sím-

bolo da produção e da exportaçãodo Espírito Santo, sustentam doistabuleiros suspensos a oito metrosdo espelho d’água, para viabilizar,no futuro, a passagem de embarca-ções pelo Canal da Passagem.Hoje, mais de 75 mil veículos

trafegam diariamente no local, pe-las três faixas por sentido da ponte.O resultado dessa obra de arte fun-cional, assinada pelo engenheiroalemão Karl Weyer, é mais quali-dade de vida não só para os mora-dores da cidade, mas para todos daGrande Vitória.A nova ponte é a primeira estaia-

da do Espírito Santo e contou cominvestimentos da Prefeitura e doGoverno do Estado. O prefeito deVitória, João Coser, adianta que,no lugar da ponte antiga será cons-truída uma passarela, em parceriacom o governo do Estado.PA S SA R E L APedestres e ciclistas vão ganhar

uma passarela estaiada, com o de-signer similar ao da ponte, de 134metros de extensão e seis de largu-ra, para garantir o percurso segurosobre o Canal da Passagem. Ela te-

SAIBA MAIS

C a ra c t e r í s t i c a s> TEM 270 METROS de extensão e22,2 metros de largura.

> PESA 20 mil toneladas.> É SUSPENSApor 32 cabos de aço.> FO R A M usadas 1.750 toneladas deestrutura metálica na ponte.

> CIRCUL AM diariamente pelo local75 mil veículos.

> A PASSARELA ao lado terá 134metros de extensão.

rá a mesma altura do espelhod’água para permitir a passagemde embarcações.As obras já começaram no local,

mas por enquanto as pessoas quecaminham a pé vão usar a antigaponte para o deslocamento. Com otérmino da construção da passare-la, a velha ponte será demolida.A superbaia de ônibus, que já foi

concluída, é a maior da cidade,com 200 metros na Avenida NossaSenhora da Penha.Tem capacidade para abrigar até

10 ônibus e não atrapalhar a flui-dez do trânsito.

Durabilidade garantidaO Consórcio Ponte da Passagem

(CPP), formado pelas empresasMetalmec Engenharia, RDJ Enge-nharia e Cheim Transportes, foi oresponsável pela execução de todaa obra, inclusive pelas fundaçõesespeciais, pavimentação, além deter sido responsável também pelafabricação dos pilones (grandestorres), que compõem a ponte.“Sentimos muito orgulho por

participar de uma obra que virouum marco na área de construção

metálica no Estado”, afirma o dire-tor do CPP, José Emílio Brandão.Brandão diz que não há dúvida

de que o aço, especialmente comliga especial, é seguro e tem umadurabilidade muito boa.Ele cita a Ponte Florentinho Avi-

dos, que tem quase 100 anos e foiconstruída com aço sem liga espe-cial, e ainda terá muitos anos pelafrente. No caso da Ponte da Passa-gem, Brandão diz que sua durabi-lidade é imensurável.

Nova orla para quemmora em Maria OrtizO Bairro Maria Ortiz acaba de

ganhar um novo complexo de la-zer e uma orla revitalizada. O localfoi inaugurado no último dia 5 efaz parte do projeto de urbaniza-ção implementado pela Prefeiturade Vitória.A área de lazer tem 18.961 me-

tros quadrados, composta por jar-dins, espaço para descanso e decks

de suporte à pesca. Tudo foi cons-truído segundo orientação dos ór-gãos ambientais.A população de Maria Ortiz re-

cebeu duas novas quadras polies-portivas, uma quadra de futebolsociety e uma pista de caminhadaantiderrapante, além de uma ci-clovia que percorre toda a exten-são do projeto.


NOVA ORLA conta com uma área livre para a realização de eventos

Construção degaleria emSanta Lúciavira realidadeOutra obra entregue em come-

moração aos 458 anos de Vitóriaserá a Rua José de Farias, que seráinaugurada no próximo dia 10 desetembro, em Santa Lúcia.A rua passou por obras de urba-

nização e construção de uma novagaleria de drenagem. “Foi um pe-dido da comunidade atendido pormeio do Orçamento Participati-vo ”, lembra o prefeito João Coser.A nova galeria faz parte de uma

obra maior que prevê a implanta-ção de uma estação de bombea-mento com a capacidade de 33metros quadrados por segundo,onde serão instalados sete conjun-tos de moto bombas, sendo um de-les de reserva, além de 334,29 me-tros de galeria nas ruas CândidoPortinari e José de Farias.A galeria recebe totalmente a va-

zão da maior bacia de drenagemda cidade, a Cândido Portinari.

MARCELO ANDRADE - 28/02/2009

A OBRA fazparte do projetode urbanizaçãoda CostaPereira, queinclui os quatrolados e a parteinterna dap ra ç a

Obras de drenagem naBarão do ItapemirimUma extensão de 100metros da

rua Barão do Itapemirim, no Cen-tro de Vitória, recebeu trabalhosde drenagem, esgotamento sanitá-rio e instalação de tubulação de re-de de distribuição de energia elé-trica, cabeamento de telefonia ediversas concessionárias.A obra, que custou R$ 200 mil,

será inaugurada no próximo dia27. O calçamento da via, feito comparalelepípedos, visa à recupera-ção do piso original, dando um ‘ar ’de cidade histórica à Vitória.Além disso, tem o objetivo de re-

duzir a velocidade na via, dandomais segurança aos pedestres quepassam pelo local.

P R E F E I TO de Vitória, João Coser


Especial


Es p e c i a l

Um médicopara 133h a b i ta n t e sPesquisa mostra que,entre as capitais,Vitória possui osegundo melhor índiceno País em quantidadede médico por morador

Uma pesquisa realizada pelaFundação Getúlio Vargas,no ano passado, revela que

Vitória possui o segundo melhoríndice, entre todas as cidades bra-sileiras com população acima de250 mil habitantes, em quantidadede médico por morador.Na capital existe um médico pa-

ra cada 133 habitantes, perdendoapenas para Niterói (RJ), queapresenta 93moradores para cadamédico. Portanto, entre as capitais,Vitória está em 1º lugar em núme-ro de médicos por habitante.De acordo com a pesquisa, a mi-

gração de pacientes de outros mu-nicípios para Vitória é grande. Parao secretário de Saúde de Vitória,

Luiz Carlos Reblin, “a pesquisa re-trata que a capacidade de atendi-mento médico aos moradores dacapital é grande”.Na rede municipal existem 477

médicos, que atuam nas 28 unida-des de saúde, nos dois Pronto-Atendimentos e nos oito Centrosde Referência da cidade.Pelos dados da pesquisa, refe-

rentes a 2005, naquele ano haviaum médico para 595 habitantes noBrasil. Segundo a OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS), o nú-mero considerado ideal é de cercade 1.000 habitantes por médico.Vitória é seguida de Porto Alegre

(134 hab/med), Florianópolis (156hab/med) e Belo Horizonte (201hab/med). Em último no rankingdas cidades com mais de 250 milhabitantes aparece a capital doAcre, Rio Branco, com 1.326 pes-soas para cada profissional. A pes-quisa foi feita em 105 municípios.Vitória é um polo referencial na

área de saúde, tanto na área públi-ca quanto privada, de acordo comReblin. Ele cita que a pesquisa da

FGV considerou médicos residen-tes no município.No entanto, se forem considera-

dos apenas os médicos contrata-dos pela prefeitura, Vitória teria658 habitantes por médico. Isso sóno Sistema Único de Saúde (SUS).No que se refere à saúde da fa-

mília, o número aceitável pelaOMS é maior (2.500 habitantespor médico). No entanto, Vitóriatem uma média de 1.000 habitan-tes por médico nesse quesito, maspretende chegar a 750 habitantespor médico a partir de 2010.

Melhorias em ResistênciaMoradores do bairro Resistên-

cia vão receber duas importantesobras. No próximo dia 19, seráinaugurado o Centro de Referên-cia em Assistência Social (CRAS).Já no dia 26, será a vez da novaUnidade de Saúde do bairro.Segundo o prefeito João Coser,

com a inauguração desse CRAS, aprefeitura completa a rede de pro-teção básica do município. Ao to-do, serão 12 centros, que atenderão

mais de 30 mil famílias.O CRAS está localizado na rua

Tancredo de Almeida Neves e temcomoprincipal objetivo promovera inclusão social.Já a nova unidade de saúde do

bairro está localizada na rua NossaSenhora da Conceição. O edifíciode dois pavimentos contará comconsultório de avaliação inicial, sa-las de coleta, nebulização, injeção,imunização e curativo.

A REDE municipal de Vitória conta atualmente com 477 médicos que atuam nas 28 unidades de saúde



Es p e c i a l

Lousa digital e informatizaçãoTecnologia permiteao professor daraula com apenas umtoque e é acessívela portadores denecessidades especiais


A META da Prefeitura de Vitória é contemplar todas as escolas de ensino fundamental com a lousa digital até 2011

A Secretaria de Educação deVitória desenvolve inúme-ros projetos nas mais varia-

das áreas com os estudantes da re-de municipal.Uma das novidades é a lousa di-

gital. O projeto piloto está funcio-nando em nove escolas do municí-pio e ainda pretende contemplartodas as unidades de ensino fun-damental até 2011.A tecnologia permite ao profes-

sor dar aula com apenas um toquee é acessível a portadores de ne-cessidades especiais.Outro programa importante é o

informatização das escolas. De

acordo com a coordenadora peda-gógica de Tecnologias Educacio-nais da Seme, Karla Capucho, estásendo implementado um sistemaoperacional personalizado nasunidades de ensino.Até agora, 42 Centros de Educa-

ção Infantil já foram contempla-dos com o benefício e todas as es-colas de ensino fundamental já es-tão operando a nova tecnologia.

AVA L I AÇÃOSegundo a secretária municipal

de Educação, Vania Carvalho deAraújo, um dos trabalhos mais re-centes que a pasta está lançando éa elaboração de um sistema deavaliação dos professores.Esta ação tem o objetivo de me-

lhorar a qualidade do ensino nacapital do Espírito Santo.A rede também está orientando

os alunos sobre educação sexual.Além disso, trabalha com educa-ção especial em nove escolas, en-volvendo cerca de 950 alunos.

Balanço da educaçãoA rede municipal conta hoje

com 29.743 alunos matriculadosno ensino fundamental diurno e2.821 que fazem parte do progra-ma de Ensino de Jovens e Adultos(EJA) e estudam à noite.Além disso, tem 17.368 alunos

que fazemparte do ensino infantil(de 0 a 6 anos).Em tempo integral, 1.126 estu-

dam em Centros de Educação In-fantil (de 6 meses a 3 anos), 1.900(de 4 a 6 anos), 3.480 (de 1ª a 7ª sé-rie) e 1.100 (8ª série).

Itararé ganhará nova escolaO Bairro de Itararé receberá

uma unidade de ensino funda-mental, localizada na Rua ArlindoSodré. A escola foi priorizada pe-los moradores do bairro no Orça-mento Participativo e será inaugu-rada no próximo dia 26.

O prédio tem dois pavimentos euma área total de mais de 4 milmetros quadrados. Os alunos terãoà disposição 13 salas de aula, bi-blioteca, um laboratório pedagógi-co e auditório. Também haverá sa-las dedicadas especialmente a ati-

vidades extras, como artes, vídeo,dança e ciências.Para atividades esportivas, a es-

cola conta com uma quadra po-liesportiva coberta e uma quadrade vôlei descoberta. O total de in-vestimento é de R$ 4 milhões.


Es p e c i a l

Roteiro da diversão na IlhaBares, boates erestaurantes commúsicas e cardápiovariado garantem olazer todos os dias dasemana em Vitória

Melissa Künsch

Não é exagero falar que quemquer se divertir em Vitóriatem opções de segunda a

segunda. Todos os dias da semanacontam com opções de diversão,seja ela em um barzinho com mú-sica ao vivo, ouvindo um sambinhaou um sertanejo universitário ouse jogando na balada das boates.Para quem quer dançar até altas

horas, as boates são a melhor op-ção. Na Praia do Canto estão asmais famosas, como Wall Street,The One e Casa Clube. A progra-mação começa já na quarta-feira equem acha que vai ouvir só músicaeletrônica está enganado.Na Casa Clube, às quartas, tem

sertanejo. Já no The One tem funk

carioca com o DJ Marlboro. Outroendereço bombado é a boate SãoFirmino, também com programa-ção variada que vai da música ser-taneja ao pop rock.Aos sábados, Santo Antônio fer-

ve com badaladas rodas de samba,que contam com um público fiel eque canta as músicas na ponta dalíngua e com o samba no pé.Um roteiro que os amantes do

ritmo fazem muito é a dobradinhaClube de Pesca –Bar do Aloir. Aossábados, o grupo Estandarte seapresenta a partir das 18 horas noClube de Pesca. Como o rock aca-ba por volta das 23 horas, os sam-bistas vão para outro point ali per-tinho, o Bar do Aloir, que vai até al-tas horas da madrugada.Há ainda as regiões que, por

agregarem vários estabelecimen-tos muito próximos, ganham umnome próprio, como é a célebreRua da Lama em Jardim da Penha,reduto de boêmios, artistas, for-madores de opinião e universitá-rios, e o não menos famoso Triân-gulo das Bermudas, na Praia doCanto, com bares, botecos e res-taurantes para todos os gostos.

Novo conceito de baladaInaugurada há seis meses pelos

produtores e empresários Guilher-me Baião Tavares e Odilon Granato,a Casa Clube trouxe à Vitória um no-vo conceito de vida noturna. Locali-zada na Praia do Canto, o lugar já re-cebeu grandes nomes da música co-mo Wilson Sideral e Léo Maia.

Com capacidade para 800 pes-soas, a boate tem um bar dançante,com um conceito totalmente inova-dor. Conta com três ambientes, con-tando com um mezanino.O hall de entrada da casa noturna

é pela “ga ra g e m ” da casa e por issoum dos pontos altos desse ambien-

tes é um carro real içado ao teto: umMP Lafer amarelo da década de 50.O teto da casa é uma atração à

parte. O salão tem todos os itens deuma mobília fixados no alto.O cardápio tem o mesmo perfil do

Escritório Bar, com snacks e pratosrápidos e saborosos.

O GRUPOESTA N DA RT Ese apresentaaos sábados noClube de Pesca,em SantoAntônio

PARA DANÇAR

Música para todos os gostos

Sa m b a> QUEM CURTE um sambinha de altonível encontra ótimos redutos emSanto Antônio, como o Bar do Aloir,Bar do Clebinho, Pato Branco e Clu-be de Pesca. Jucutuquara também éoutro reduto do samba e às quartas,sextas e sábados tem uma animadaroda no bar Requebrando.

Boate> OS BALADEIROS de plantão podemseesbaldarna pista emboates loca-lizadas na Praia do Canto e em SantaLúcia. Na Praia do Canto as dicas sãoThe One, Casa Clube, Wall Street eBliss Bar. EmSanta Lúcia, a São Fir-mino Botequim bomba.

Os points

Um pedaço da noite deVitória em GuarapariA galera de Vitória gosta mesmo de

curtir uma balada. Em Guarapari, aBoate Luazul tem como grande parteda clientela moradores da I lha.Com toda sua estrutura reformada, aLuazul prepara uma grande festa parao feriado de 12 de outubro, informa oprodutor de eventos da boate, Gusta-vo Lima: “Temos um bom público deVitória, especialmente nos feriados”.

Música ao vivo> EM TODOS osbairros da cidade háopções debarzinhos demúsica ao vivo. EmSanta Luzia, um dosmais famosos é oTurk Zoo, queapresenta showsgeralmente de poprock de quarta asábado. Na Praia doCanto as pedidassão o Canto daRoça, o Spírito Jazze o Jazz Café.

R ock> OS ROQUEIROS encontram o ritmo das guitarras em luga-res como Teacher’s Pub, na Praia do Canto, Roda Rock, emJardim Camburi, Caverna do Simpson, em Jucutuquara.

JULIA TERAYAMA

O TEACHER’S PUB é um dos points dos roqueiros

SPÍRITO JAZZ: shows de renomados artistas do Jazz e da Bossa Nova

Rua da Lama> EM JARDIM DA PENHA um pedaço da rua Anísio Fernan-des Coelho é conhecida como Rua da Lama e lota prati-camente todos os dias da semana. Os barzinhos por ali sãomais descontraídos e, geralmente, o local é point de estu-dantes e pessoas que fazem happy hour. Os bares costu-mam ficar abertos até de madrugada.

Triângulo das Bermudas> UM DOS PRINCIPAISpontos dabadalação da turma jovem deVitória. Barzinhos e restauran-tes das ruas João da Cruz,Joaquim Lírio, Aleixo Neto, naPraia do Canto, reúnem a tur-ma que está a fim de ver e servista nos fins de semana. Ape-sar de também ser point para ohappy hour, é também encon-tro de baladeiros e, por isso, aprodução dos frequentadoresé mais caprichada.

BIANCA PIMENTA - 06/01/2009

ST E A K de Picanha: uma das delícias do TriânguloBIANCA PIMENTA - 25/07/2008

JARDIM DA PENHA: diversão e cardápio diversificados

RF ASSESSORIA

NOITE


Es p e c i a l

Culináriaalém damoquecaDelícias das cozinhasoriental, mexicana,portuguesa e muitasoutras compõem oroteiro gastronômicode Vitória

Aculinária de Vitória é exal-tada e conhecida nos quatrocantos do País por sua prin-

cipal representante, a indiscutivel-mente saborosa moqueca capixa-ba. Mas, além dessa divina combi-nação de peixe, coentro, tomate,cebola e colorau, restaurantes deVitória oferecem muito mais.Há alguns anos era difícil encon-

trar variedade na capital e o mora-dor de Vitória e o turista se con-

tentavam sempre com os mesmosendereços. Porém, nos últimoscinco anos a cena gastronômicaem Vitória teve um boom queagradou em cheio glutões e gour-mets: por aqui há agora restauran-tes dos mais variados e com reco-nhecimento em todo o Brasil.Além do número de restauran-

tes ter crescido consideravelmen-te, o que se elevou também foi opaladar do capixaba: estão sempre

OriginaisA cozinha

c o n t e m p o râ n e aencontra várioschefs na cidadea p r e s e n ta n d oreceitas moder-nas e sofistica-das. No restau-rante do Radis-son Hotel, Ori-gens, há receitasvariadas como orisoto de vinhodo Porto commignonetes defilé e o frangoacompanhadode polenta re-cheada com co-gumelos frescos.

O r i e n ta i sAmantes de

comida orientalencontram va-riadas opçõesdesde restau-rantes tradicio-nais, como oYahoo, em Jar-dim Camburi, eo Sushi Mar, naPraia do Canto,a endereços co-mo o Sakê, queoferece a culi-nária japonesafusion –m i s t u rade técnicasc o n t e m p o râ -neos com a téc-nica milenar ja-ponesa.

à procura de novidades gastronô-micas e vão conferir estabeleci-mentos novos.“Eu e meu marido gostamos

muito de sair para jantar, por issosempre estamos de olho em coisasnovas. Também gostamos de ex-perimentar receitas diferentessempre. Mas claro que a gente nãoabre mão da moqueca”, conta adentista Andréa Campos, morado-ra de Jardim Camburi.

Delícias do MéxicoEm Jardim Camburi en-

contra-se o único restau-rante mexicano da cida-de, o El Jalisco, que ofe-rece pratos como chilli(feijão apimentado comcarne moída e queijo) echimichangas (tortinhade massa de milho re-cheada com ingredientesvariados), todos prepara-dos pela chef Carla Hono-rato. Mas na Praia doCanto há bares como oBliss e o Na Praia Crepe-ria que também oferecempratos mexicanos.

Dicas para saborear as melhores massas da cidade

Es p a n h aO chef Paulo

Gáudio e seurestaurante LaCave, até doisanos, atrás fa-ziam parte dalista de endere-ços contempo-râneos. Mas eletransformou acasa em um res-taurante espa-nhol. As tradi-cionais tapas es-panholas e Galí-cia estão entreas delícias.

Para comer uma bela massa, endereços poraqui não faltam: desde a cozinha cantineiracomo a servida no Brasiliano, com pratos co-mo espaguete ao sugo com manjericão ou po-lenta ao molho bolonhesa, a pratos com to-

ques chiques e mediterrâneos como os servi-dos no restaurante O Mercador, que tem de-lícias como o carré de cordeiro com molho devinho tinto acompanhado de nhoque de bata-ta barôa com molho de ervas.

Por tugalA culinária

portuguesa é re-presentada emótimos restau-rantes da cida-de, que são refe-rência nacional.Um deles é a La-reira Portugue-sa, localizado naPraia do Canto.A casa é umadas mais antigasde Vitória e con-ta em seu cardá-pio com delíciaspor tuguesas.Dentre elas, aaçorda de maris-cos (feita compão umedecidoem caldo com la-gosta e cama-rão). Atualmenteos proprietáriosdo restaurantese preparam pa-ra inauguraruma filial em SãoPa u l o .

D I V U LG AÇ ÃO

FRANGOcom polentarecheada decogumelosf re s c o s ,encontrado noR estauranteOrigens

BIANCA PIMENTA - 16/03/09

D I V U LG AÇ ÃO

MARCELO ANDRADE - 14/07/2009MARCELO ANDRADE - 14/04/2008

FERNANDO RIBEIRO - 20/08/2009


Es p e c i a l

Pro g ra m a ç ã ocultural viraexe m p l oA capital capixabavem se destacandopor promover eventosculturais variadospara agradar aos maisdiversos públicos

Vitória não está ganhandodestaque só por ter umaeconomia forte e estar geo-

graficamente bem posicionada noPaís. A cultura do município temse transformado em exemplo a serseguido, especialmente no que serefere ao desenvolvimento de umacultura integrada a outras ações.Segundo o secretário municipal

de Cultura, Alcione Pinheiro, aideia é levar a cultura até o povo,dando oportunidade para a popu-lação que ainda não tem acesso aoseventos culturais.Prova disso é o Festival Nacional

de Teatro, que é realizado em Vitó-ria e está em sua quinta edição. Oevento será realizado de 13 a 20 de

outubro, nos seguintes espaçosculturais: Escola de Teatro e Dan-ça Fafi, Teatro Carlos Gomes, Tea-tro José Carlos de Oliveira, Teatrodo Sesi e Teatro Universitário,além de outros espaços caso sejan e c e s s á r i o.Segundo Pinheiro, o festival pre-

tende trazer espetáculos teatraisnacionais e internacionais para acapital capixaba, além de contri-buir para a formação de plateias epromover o intercâmbio cultural.“O evento é aberto à participa-

ção de espetáculos teatrais do Es-pírito Santo, escolhidos por umacomissão de seleção especializada.Já os artistas e grupos nacionaisserão convidados por meio de umac u ra d o r i a ”, ressalta.Os espetáculos inscritos pode-

rão ser inéditos ou não, desde quenão tenham participado do eventoem anos anteriores. Serão selecio-nados nove espetáculos – c adagrupo ou artista receberá prêmiode R$ 5 mil –, que farão uma ou nomáximo duas apresentações gra-tuitas ao público do festival.

Vem aí o mercado literárioUm encontro entre escritores e

interessados em literatura, pro-movendo o acesso a talentos da li-teratura brasileira e o intercâmbiode conhecimento entre público el i t e ra t o s.Essa é a proposta do Mercado

Literário, que será realizado nopróximo dia 16 no Mercado SãoSebastião, em Jucutuquara.“O Mercado Literário traz um

grupo eclético de convidados, depessoas que representam muitobem a literatura produzida aqui no

Espírito Santo, que é de excelentequalidade. Com esse evento, que-remos fomentar a cena literária deVitória e incentivar a leitura”, diz osecretário municipal de Cultura,Alcione Pinheiro.Para a próxima edição do even-

to, está prevista a presença de Lo-kua Kanza.Nascido em Bukavu, no Congo

(ex-Zaire), o músico aprendeu acantar em coros da igreja e a tocarguitarra nos conjuntos de rumbado Zaire.

TEATRO é uma das principais atrações do público capixaba


Choro e músicaerudita animamos bairrosde VitóriaA Secretaria Municipal de Cul-

tura também desenvolve outrosprojetos voltados à população, co-mo o Praça Clássica, que tem o ob-jetivo de levar música erudita, or-questras de metais e outros paratodos os bairros de Vitória.Jardim Camburi, Mata da Praia

e os moradores das proximidadesda Praça dos Namorados já foramcontemplados com o projeto. Masa ideia é levar esse tipo de música atodas as partes da capital.O Circuito Nacional do Choro é

outro projeto que tem suas ativi-dades consolidadas no Festival deMúsica de Botequim (Femus-quim), que acontece nos próximosdias 10, 11 e 12, no Morro do Ala-goano, em Vitória.Além disso, a secretaria retomou

os trabalhos da Estação Porto, lo-calizada no Armazém 5 do Portode Vitória, após ficar praticamenteseis meses parado. Na última edi-ção, o evento desenvolveu mais de300 atividades culturais, envol-vendo 80 artistas nacionais.Concebida para oferecer aos

passageiros dos cruzeiros turísti-cos um espaço voltado para o arte-sanato, culinária e diversas ativi-dades culturais capixabas, a Esta-ção Porto superou as expectativase passou a oferecer eventos per-manentes de música, dança, tea-tro, poesia, entre outros.


Especial


Es p e c i a l

Vitória é a capitalnacional do esporteAlém de contar comatletas renomados,Vitória se destacapelos projetos deincentivo ao esporteem várias modalidades

Não é por acaso que Vitória éconhecida nacionalmentecomo a capital do esporte.

Entre os atletas capixabas que se

destacam em nível nacional e in-ternacional estão a recordista sul-americana de natação Tamy Ven-turin, o jogador de vôlei de praiaFábio Luiz, o piloto de parapenteFrank Brown, o jogador de futebolde areia Bruno Matias e MárciaCasagrande, do atletismo.A Prefeitura de Vitória tem in-

vestido bastante nessa área e in-centivado atletas a participaremde campeonatos. Segundo o secre-tário municipal de Esportes, Gui-lherme Filgueiras de Carvalho,atualmente 60 atletas recebem in-

MARCELO ANDRADE

AS GINASTASDrielly Daltoé e Natália Gaudio integram a seleção brasileira

centivo da prefeitura.A segunda edição da “Meia Ma-

ratona Volta da Ilha de Vitória” se -rá realizada no próximo dia 20.As inscrições podem ser feitas

nas lojas IT Sport dos shoppingsPraia da Costa, Vitória e Norte Sule na loja da Praia do Canto até odia 11 setembro. O valor da taxa éde R$ 20,00.

G I N ÁST I CAA capital também é sede da Sele-

ção Brasileira de Ginástica Rítmi-ca. As atletas que buscarão vaganas Olimpíadas de Londres, em2012, estão em Vitória, treinandoaté o final do ano para participarda seletiva.As convocadas para a seleção

permanente são: Ana Paula Alen-car (PR), Ana Paula Ribeiro (ES),Jéssica Oliveira (PR), Lais Lopes(SP), Nathane Garcia (MG) e Natá-lia Peixinho (SP), essa última rema-nescente do último ciclo olímpico.Além de Ana Paula Ribeiro, no

conjunto adulto, o Estado estarárepresentado pelas capixabasEduarda Queiroz, Luisa França eFrancielly Pereira (reserva) noconjunto juvenil; Natália Gaudio eDrielly Daltoé (reserva), no indivi-dual adulto; e Samyra Zumack (re-serva), no juvenil.

SÍLVIO ÁVILA / CBV

FÁBIO LUIZ é um dos destaques capixabas do vôlei de praia


Es p e c i a l

Uma das cidades mais antigasCom 458 anos deexistência, a capitalcapixaba vem setransformando em umacidade moderna quetem muito a oferecer

KADIDJA FERNANDES - 11/03/2008

A CATEDRAL Metropolitana foi uma das primeiras igrejas da capital

Também conhecida como‘Ilha do Mel’, ‘Ilha de SantoAn tôn io’, ‘Ilha de Nossa Se-

nhora de Vitória’, ‘Cidade Presé-pio ’ ou ‘Delícia de Ilha’, Vitóriachega aos seus 458 anos de exis-tência como uma das cidades maisantigas do Brasil. Principal ilha deum arquipélago de 34 ilhas, foifundada oficialmente em 8 de se-tembro de 1551.Mas apesar da idade, a capital

capixaba vem se tornando uma ci-dade moderna e tem muito a ofe-recer: praias, vida noturna, bonshoteis, excelentes restaurantes egrandes áreas de lazer. Sua geogra-fia é caracterizada por sinuosida-des, recortes, afloramentos rocho-sos, encostas, baía e canal.No início da construção de Vitó-

ria, a parte alta da cidade, ao ofere-cer condições naturais de defesa,concentrava as parcas construçõesoficiais e sobretudo as religiosas.Ao redor do núcleo original, eramconstruídas as residências, que,aos poucos, davam origem às ruas

variando entre sinuosas, mais lar-gas ou mais estreitas.A parte baixa da cidade era local

menos privilegiado, sujeito a ata-ques de invasores. Para proteger acidade do perigo que vinha do mar,foram construídos vários fortes àbeira-mar, fazendo de Vitória umap ra ç a -f o r t e.As primeiras igrejas edificadas

em Vitória foram a de Santa Luzia,a Matriz (hoje Catedral Metropo-litana) e a igreja jesuítica de SãoTiago (hoje Palácio Anchieta). Osjesuítas não foram os únicos reli-giosos a edificarem casas de rezana capital.Com uma população de 320.156

habitantes, segundo estimativasdo Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), a cidade éa quarta mais populosa do Estado,que começou a ser fundado ape-nas 34 anos depois de o Brasil tersido descoberto, em 1500.Nos 300 anos iniciais de sua his-

tória, Vitória foi uma vila-porto,tendo enfrentado franceses e in-gleses atrás de açúcar e de pau-b ra s i l .A partir de meados deste século,

a cidade se transformou em fun-ção das mudanças econômicasocorridas no Estado. A ocupaçãourbana se estendeu por grandeparte da ilha e avançou, definitiva-mente, em direção à porção conti-nental do município.

Paneleiras ebandas decongo sãore f e rê n c i a sAs bandas de congo e as panelas

de barro são hoje referência emVitória. As primeiras bandas decongo teriam surgido por volta de1855, segundo relato do padre An-tunes Siqueira.São grupos compostos por pes-

soas simples, que utilizam instru-mentos feitos por eles mesmos. Aosom desses instrumentos, homense mulheres cantam velhas toadas,em que há referências à escravi-dão, aos santos de devoção popu-lar, ao amor, à morte e ao mar.Em Vitória, hoje, existem três

bandas de congo: Amores da Lua,Panela de Barro e Vira Mundo.

PANELA DE BARROA panela de barro, por sua vez, é

uma tradição milenar no Estado.Esta tradição se mantém viva gra-ças às paneleiras de Goiabeiras,que, há várias gerações, continuamfabricando artesanalmente as au-tênticas panelas de barro.É reconhecida nacional e inter-

nacionalmente como objeto de ar-te popular.


Es p e c i a l


O ROTEIRO DOS PARQUES DE VITÓRIA

Parque da Fonte GrandeLocalizado no Maciço Central da

Ilha de Vitória, o parque é a última áreacontígua de grande porte, com vege-tação característica de encostas daMata Atlântica, na cidade. Lá podemser observados répteis, invertebra-dos, pequenos mamíferos e aves. Con-tato: (27) 3381-3521.

Parque MunicipalGruta da OnçaCom quase 69 mil m2 de vegetação

da Mata Atlântica, é ideal para trilhasentre nascentes e pequenos riachos,cercados de exuberante vegetação.Contato: (27) 3132-7290.

Parque Pedra da CebolaPossui plantas típicas de mata de

restinga e vegetação rupestre nativado local, que abrigam pequenos rép-teis e aves. O parque também contacom jardim oriental e mirante sobre oparedão rochoso. Contato: (27) 3327-4298 ou (27) 3327-4353.

Parque MoscosoLocalizado no centro da cidade, é o

primeiro e mais antigo parque de Vitó-ria. Possui um sinuoso lago, cortadopor pontes de concreto que imitam atextura de troncos, e alamedas forma-das por majestosas árvores. A conchaacústica é palco de espetáculos. Con-tato: (27) 3381-6819.

Parque MunicipalHorto de MaruípeBelo cenário reconstruído da Mata

Atlântica, recoberto pelo verde e colo-rido pelas flores, entre elas diversasespécies de bromélias típicas dasmontanhas do Estado. Uma nascentedesce das encostas, formando lagos eum córrego cheio de curvas. Contato:(27) 3382-6593.

Parque Alfonso PastoreLocalizado próximo à Praia de Cam-

buri, o parque foi criado pela união decinco praças. Possui equipamentos delazer como quadras poliesportivas,campos de futebol de areia e society,bocha, playground e Centro de Educa-

ção Ambiental. Contato: (27) 3382-6595/3382- 6539.

Pedra dos OlhosImportante monumento natural de

296 metros de altura, é quase impos-sível não trocar olhares com ele, poisos olhos esculpidos pela erosão ob-servam, das alturas, a cidade a seuspés. Está localizada em uma reservaque permite caminhadas por trilhas,escaladas e rappel. Contato: (27)3382- 6555.

Parque Municipalde TabuazeiroCom 50.140 m2, encravado nos

contrafortes doMaciço Central de Vi-

tória, o parque foi implantado em umaárea remanescente de um sítio agríco-la. Por isso, inúmeras árvores frutífe-ras são encontradas no local, entreelas o secular cajá-mirim, conhecidotambém como tabuazeiro, que origi-nou o nome do parque. Contato: (27)3382-7 291.

Parque Municipalde BarreirosFunciona em uma área de um antigo

sítio onde se desenvolvia a agriculturae que foi adquirida pelo município em1991. No lugar, mangueiras, cajueiros,jaqueiras, ingazeiros e abricoteiros seespalham, compondo a região maisplana. Contato:(27) 3382-6598.

Cidade maisarborizadaV itória é conhecida como a

cidade mais arborizada doEspírito Santo. São 91 me-

tros quadrados de área verde porhabitante, distribuídos em recan-tos de lazer, como parques, praçase jardins, e locais de preservaçãoambiental, de acordo com levanta-mento feito pela Secretaria Muni-

cipal de Cultura.Essa característica torna a capi-

tal capixaba atraente e aconche-gante, além de trazer qualidade devida aos moradores e encantar osvisitantes. Confira a seguir as di-versas opções de lazer que Vitóriaoferece. Escolha o melhor roteiroe divirta-se.

LO CA L I Z A D Ono centro dacidade, oPa r q u eMoscoso éo primeiro emais antigoparque deVitória. Possuium sinuosolago e alamedasformadas pormajestosasár vores


Es p e c i a l

Mercado de luxodeve crescer 30%Pelo menos 1.530carros serão vendidosnas lojas Kurumá daGrande Vitória até ofinal deste ano. Procuramaior é pelo Corolla

Contrariando as expectativasdiante da crise mundial, omercado de veículos de luxo

apresentou um crescimento de16% na capital capixaba no últimoano. Pelo menos foi o que registroua Kurumá, segundo o diretor co-mercial da loja de Vitória, José Ge-raldo da Cunha, que atribui os ex-celentes resultados ao lançamentodo novo Corolla e ao bom momen-to econômico do Espírito Santo.Mas o crescimento não para por

aí, pois Cunha prevê que o merca-do continuará crescendo. Ele pre-tende emplacar pelo menos 1.530carros até o final do ano só naGrande Vitória. Desse total, de60% a 70% serão modelos Corolla,segundo o diretor comercial.O novo Corolla é encontrado a

partir de R$ 59.900 e chegam a servendidas em torno de 90 unidades

por mês só em Vitória.“O mercado está crescendo, a

renda per capita da população me-l h o ra n d o ”, diz.A diretora da Vitoria Motors, Pa-

trícia Asseff, concorda com Cunhae vai além, pois projeta um cresci-mento de 30% para este ano, pelomenos na rede Mercedes-Benz.“Apesar das tempestades que a

economia viveu nos últimos me-ses, o governo brasileiro soubereagir e criou alternativas para mi-nimizar o impacto sobre as empre-sas. O mercado de importados estáem franca expansão e o de produ-tos premium desponta como umdos mais promissores”, afirma.

Segundo Asseff, o Espírito Santovive um momento muito particu-lar e feliz, com a economia se de-senvolvendo em ritmo acelerado, àfrente dos demais estados.“Vitória vai na mesma balada.

Acaba de ser eleita a capital maisdesenvolvida do Brasil. Tudo issose reflete no mercado de automó-veis. E se somados à flexibilidadede crédito e produtos com tecno-logia atendendo à expectativa docliente temos um excelente resul-tado”, diz.A diretora destaca que o ano de

2009 foi especial para a empresa,que inaugurou uma nova conces-sionária na Reta da Penha.

Meta é virar “cidadedo conhecimento”Vitória não será apenas conhe-

cida nacionalmente por sua in-fraestrutura privilegiada, sua vo-cação para o comércio exterior eseus índices de desempenho eco-n ô m i c o.A capital capixaba também

tem vocação para se tornar a “ci -dade do conhecimento”, segun-do o presidente da Companhiade Desenvolvimento de Vitória(CDV), Sílvio Ramos.Prova disso é que a companhia

está com um projeto em anda-mento para construir um ParqueTecnológico, nas proximidadesda Universidade Federal do Espí-rito Santo (Ufes), dependendoapenas da liberação de uma li-cença ambiental por parte do go-verno federal.De acordo com o presidente da

CDV, dentro de no máximo 60dias essa licença deve ser libera-

da e os trabalhos avançarão paratornar Vitória conhecida em todoo Brasil como “a cidade do co-nh eci ment o”, pois acomodará asempresas mais avançadas em ter-mos de tecnologia.

TAÍS HIRSCHMANN

RAMOS: projeto em andamento

VITORIA MOTORS

OS MODELOS da Mercedes-Benz estão entre os mais procurados por quem está de olho num carro de luxo

ASSESSORIA TOYOTA

O COROLLA está à venda na Kurumá com preço a partir de R$ 59.900

Economia aquecidaatrai novos negóciosO desenvolvimento de Vitória

tem chamado a atenção de diver-sas empresas do País e do exte-rior, que se instalam na capitalpara oferecer seus serviços aosc a p i xa b a s.Uma delas é a Azul Linhas Aé-

reas, companhia americana queentrou em operação no Brasil em2008 e começou a operar no Es-tado em janeiro deste ano.A primeira rota implantada foi

Campinas – Vitória. Hoje, alémdesta, a Azul também opera a li-nha Vitória – Salvador. Ao todo,são oferecidos oito voos diários,ligando esses municípios.Quanto aos planos para o futu-

ro, a assessoria afirma que a em-presa pretende oferecer mais li-gações diretas entre a capital ca-pixaba e outras cidades, mas não

pode antecipar os destinos.Outra empresa que recente-

mente passou a comercializarseus produtos na capital capixa-ba, atraída pelo aquecimento domercado imobiliário, é a Knauf,um dos maiores fabricantesmundiais no Brasil de drywall,anteriormente chamado de pare-de em gesso acartonado.Para se ter uma ideia, mesmo

em meio à crise, o mercado dedrywall em Vitória cresceu 20%no primeiro semestre deste ano.Segundo o diretor comercial da

Zaidan Produtos Arquitetônicos,Fábio Zaidan, hoje 80% dos pro-jetos de empreendimentos imo-biliários corporativos no EspíritoSanto apresentam paredes, tetos,entre outras aplicabilidades como uso do drywall.

Expediente

PRODUÇÃO: Dinâmica deCo m u n i c a ç ã oC O N TATO S : 3232- 5934cadernosespeciais@redetribu -na.com.brJORNALISTA RESPONSÁVEL:Fabiana PizzaniRE PO RTAG EM : Taís Hirschmann eMelissa Küsnch

EDITORA: Fabiana PizzaniASSISTENTES DE EDIÇÃO: Ales -sandra Tonini e Márcia BrankiREVI SÃO: Alessandra Tonini, Gle-berson Nascimento, Márcia Brankie Taís HirshmannCOLABORAÇÃO: Raphaela BrumatiD I AG R A M AÇÃO : Amauri Ploteixa eCleber SilveiraTRATAMENTO DE IMAGENS: LuizAzevedo e Renan Martinelli

ASSESSORIA AZUL LINHAS AÉREAS

A AZUL LINHAS AÉREAS oferece oito voos diários partindo de Vitória

Capital é palco dehistórias de sucessoVitória, capital do Espírito San-

to, é palco da história de sucessode diversos empreendimentos.Uma delas é da Viminas Vidros

Especiais, que acaba de completar25 anos, vivendo sua melhor fase.Tudo começou em 1984, em Vi-

tória, e hoje já se estende aosmer-cados de Minas Gerais, Rio de Ja-neiro e Bahia.Diante do crescimento de apro-

ximadamente 20% do mercado vi-

dreiro em 2008, a Viminas nãoperdeu tempo e também apostouna modernização de sua fábrica.

I N V EST I M E N TO SCom um investimento de R$ 10

milhões, a empresa começou 2009com novos maquinários, que a tor-naram a primeira empresa 100%automatizada da América Latinano que diz respeito a vidros tem-p e ra d o s.

W COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

A VIMINAS está fazendo 25 anos


Es p e c i a l

Eles são apaixonados pela IlhaO cantor Rafael Reis eos empresários JoséEmílio Brandão e JoséÉlcio Lorenzon prestamhomenagem à Vitórianos seus 458 anos

Eles têm origens em ativida-des diferentes, mas possuemalgo em comum: o amor por

Vitória, cidade que escolherampara viver e aprenderam a respei-tar como fonte de conquistas.No dia em que a capital comple-

ta seus 458 anos, o cantor capixabaRafael Reis e os empresários JoséEmílio Brandão e José Élcio Lo-renzon prestam uma declaraçãode amor à ilha.Como também é compositor,

Rafael Reis diz que a beleza de Vi-tória sempre o deixa inspirado pa-ra escrever novas letras. “Vitória éuma cidade belíssima, o que sem-pre me deixa inspirado”, afirma.Brandão chegou a morar três

anos em São Paulo e já viajou pormais de 30 países e isso, segundoele, só reforçou a certeza que já ti-nha: que seu lugar é aqui. “Aqui te-mos de tudo um pouco”, salienta.Já José Élcio diz ter escolhido

Vitória por condição, mas guardaum carinho pela capital, que sem-pre se mostrou muito promissora.

Vitória por vocaçãoJosé Élcio Lorenzon, 55 anos, escolheu Vitória

para montar sua empresa – a Lorenge – junto comseus irmãos, porque a cidade os acolheu muito bemdesde que todos eram ainda adolescentes.Natural de Marilândia e filho de descendentes ita-

lianos, José Élcio foi enviado por seus pais para es-tudar no ColégioMarista, em Vila Velha, aos 11 anosde idade, como interno.Aos 17 anos, decidiu se mudar para Vitória, que ofe-

recia melhores condições para que ele estudasse etrabalhasse. “Gosto daqui porque sou reconhecido. Acidade é pequena e tudo aqui se repete”, afirma.

Declaração de amor em famíliaCapixaba da gema, o empresário José Emílio

Brandão, 48, diz que ama Vitória, mas que sua mu-lher, a paranaense Siumara, simplesmente veneraa cidade.Casado há 20 anos e com dois filhos, Brandão

descreve a capital com muito amor. Diz que “a cidadeacolhe muito bem seus filhos adotivos e acariciaseus filhos naturais como toda boa mãe”.O empresário afirma que o povo capixaba é aco-

lhedor por natureza. Além disso, as belezas naturaise a boa condição econômica destacam a qualidadede vida de Vitória.

Cidade como inspiraçãoPrematuro de sete meses, o cantor capixaba Ra-

fael Reis, 19 anos, é um grande admirador e apaixo-nado por Vitória. “Gosto das belezas da cidade, daspraias. Além disso, têm as festas, a vida social, que émuito diversificada. Gosto das pessoas, que sãomuito educadas e receptivas”, diz.Rafael conta que admira Vitória por ser pequena,

litorânea e, ao mesmo tempo, moderna. “É uma cida-de cheia de oportunidades”, cita.Como também é compositor, Rafael Reis diz que a

beleza de Vitória sempre o deixa inspirado para es-crever novas letras.

ARQUIVO PESSOALARQUIVO PESSOALMILE4

ATRIBUNA VITÓRIA, ES, TERÇA-FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2009 20

Especial

especial aniversário de vitória

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