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Renata Figueiredo Souza [email protected] CESPEB UFRJ Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros didáticos e paisagens do cotidiano O presente texto versa sobre parte das reflexões que ensejaram e vêm dando substância ao trabalho de conclusão do Curso de Especialização Saberes e Práticas na Educação Básica (CESPEB) 1 . Na etapa atual do percurso, em desenvolvimento, o ponto de partida foi a confrontação entre as imagens do urbano, apresentadas como paisagens das cidades, presentes nos livros didáticos de Geografia e aquelas possíveis de ser formadas no cotidiano das grandes cidades. Pergunta-se, tendo em vista os conteúdos que nessas paisagens-imagens 2 adquirem visibilidade, sobre o modo como elas, enquanto recursos pedagógicos, podem interferir na construção de conhecimentos escolares. Em outras palavras, questiona-se a respeito das concepções de espaço urbano e de cidade que elas trazem para a Geografia Escolar e em que medida essas concepções ampliam (porque dão visibilidade) ou limitam (porque invisibilizam) a apreensão da diversidade de sujeitos e da complexidade dos fenômenos sócio- espaciais que participam da produção do espaço urbano. Considerando a paisagem como expressão visível do movimentoda sociedade, por natureza o movimento de produção do espaço, que resulta numa organização espacial e num modo de viver, sua leitura oferece caminhos a construção de conhecimentos geográficos na escola. Nas palavras de Cavalcanti (2008, p. 56): cidade pode ser estudada como uma paisagem”, pois é em torno de seus elementos “que os espaços e a vida urbana se organizam. Para pensar caso específico das paisagens urbanas expostas nos livros didáticos, cabem algumas considerações a respeito das imagens no ensino de Geografia. Entende-se, assim como Oliveira Jr. (2009), que a imagem é uma das linguagens através das quais o conhecimento geográfico é produzido, de forma que uma imagem do espaço corresponde à grafia de um pensamento espacial, que nos “educa os olhos” tanto pelo que fazem ver quanto pelo modo de ver que nos apresentam. Nesse mesmo sentido, Queiroz Filho (2010) chama de política espacial das imagens” o poder das imagens, fotográficas, por exemplo, de influenciar o modo como concebemos lugares, pessoas e coisas, evidenciando intencionalidades que produzem a visibilidade de determinados sujeitos e fenômenos sócio- espaciais e a invisibilidade de outros. Essa questão se tornou um problema de pesquisa quando da necessidade, em sala de aula, de buscar imagens para serem trabalhados os elementos e as relações constituintes do espaço urbano. Nas fotografias paisagens-imagens encontradas verificou-se que existem 1 O Curso de Especialização Saberes e Práticas na Educação Básica (CESPEB) é oferecido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e se desdobra, atualmente, em nove ênfases Alfabetização, Leitura e Escrita; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Ensino da Língua Portuguesa; Ensino de Ciências e Biologia; Ensino de Educação Física Escolar; Ensino de Geografia; Ensino de História; Ensino de Sociologia; Políticas Públicas e Projetos Socioculturais em Espaços Escolares , voltadas para a formação continuada de professores das redes públicas de ensino fundamental e médio. O trabalho de conclusão de curso, em desenvolvimento, sob a orientação do Prof. Dr. Eduardo José Pereira Maia. 2 Braga e Costa (2013) trabalham com a ideia de paisagem enquanto imagem cultural, criada e objetificada pelos diversos meios de representação, dentre eles a fotografia. Desse processo de imagetificação resulta paisagem imagem narrativa visual, cujo enquadramento é orientado pela intenção de “persuadir, convencer ou ser usada como pretexto para o desenvolvimento do pensamento” (p. 228).

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Page 1: Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros ... · Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros didáticos e paisagens do cotidiano O presente texto versa sobre parte

Renata Figueiredo Souza

[email protected]

CESPEB UFRJ

Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros didáticos e paisagens do cotidiano

O presente texto versa sobre parte das reflexões que ensejaram e vêm dando substância ao

trabalho de conclusão do Curso de Especialização Saberes e Práticas na Educação Básica

(CESPEB)1. Na etapa atual do percurso, em desenvolvimento, o ponto de partida foi a

confrontação entre as imagens do urbano, apresentadas como paisagens das cidades,

presentes nos livros didáticos de Geografia e aquelas possíveis de ser formadas no cotidiano

das grandes cidades.

Pergunta-se, tendo em vista os conteúdos que nessas paisagens-imagens2 adquirem

visibilidade, sobre o modo como elas, enquanto recursos pedagógicos, podem interferir na

construção de conhecimentos escolares. Em outras palavras, questiona-se a respeito das

concepções de espaço urbano e de cidade que elas trazem para a Geografia Escolar e em que

medida essas concepções ampliam (porque dão visibilidade) ou limitam (porque

invisibilizam) a apreensão da diversidade de sujeitos e da complexidade dos fenômenos sócio-

espaciais que participam da produção do espaço urbano.

Considerando a paisagem como expressão visível do “movimento” da sociedade, por

natureza o movimento de produção do espaço, que resulta numa organização espacial e num

modo de viver, sua leitura oferece caminhos a construção de conhecimentos geográficos na

escola. Nas palavras de Cavalcanti (2008, p. 56): “cidade pode ser estudada como uma

paisagem”, pois é em torno de seus elementos “que os espaços e a vida urbana se

organizam”.

Para pensar caso específico das paisagens urbanas expostas nos livros didáticos, cabem

algumas considerações a respeito das imagens no ensino de Geografia. Entende-se, assim

como Oliveira Jr. (2009), que a imagem é uma das linguagens através das quais o

conhecimento geográfico é produzido, de forma que uma imagem do espaço corresponde à

grafia de um pensamento espacial, que nos “educa os olhos” tanto pelo que fazem ver quanto

pelo modo de ver que nos apresentam. Nesse mesmo sentido, Queiroz Filho (2010) chama de

“política espacial das imagens” o poder das imagens, fotográficas, por exemplo, de

influenciar o modo como concebemos lugares, pessoas e coisas, evidenciando

intencionalidades que produzem a visibilidade de determinados sujeitos e fenômenos sócio-

espaciais e a invisibilidade de outros.

Essa questão se tornou um problema de pesquisa quando da necessidade, em sala de

aula, de buscar imagens para serem trabalhados os elementos e as relações constituintes do

espaço urbano. Nas fotografias – paisagens-imagens – encontradas verificou-se que existem

1 O Curso de Especialização Saberes e Práticas na Educação Básica (CESPEB) é oferecido pela Faculdade de

Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e se desdobra, atualmente, em nove ênfases –

Alfabetização, Leitura e Escrita; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Ensino da Língua Portuguesa; Ensino de

Ciências e Biologia; Ensino de Educação Física Escolar; Ensino de Geografia; Ensino de História; Ensino de

Sociologia; Políticas Públicas e Projetos Socioculturais em Espaços Escolares –, voltadas para a formação

continuada de professores das redes públicas de ensino fundamental e médio. O trabalho de conclusão de curso,

em desenvolvimento, sob a orientação do Prof. Dr. Eduardo José Pereira Maia.

2 Braga e Costa (2013) trabalham com a ideia de paisagem enquanto imagem cultural, criada e objetificada

pelos diversos meios de representação, dentre eles a fotografia. Desse processo de imagetificação resulta

paisagem imagem – narrativa visual, cujo enquadramento é orientado pela intenção de “persuadir, convencer ou

ser usada como pretexto para o desenvolvimento do pensamento” (p. 228).

Page 2: Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros ... · Espaço urbano: entre paisagens-imagens dos livros didáticos e paisagens do cotidiano O presente texto versa sobre parte

determinados modos de olhar e de (re)apresentar a paisagem urbana que são privilegiados nos

livros didáticos, em detrimento de outros olhares possíveis.

As imagens a seguir, retiradas de três livros didáticos de 7º ano do ensino fundamental, dos

capítulos que tratam de urbanização e espaço urbano, e agrupadas segundo fenômenos sócio-

espaciais (conteúdos) a que estão vinculadas, permitem a visualização do que foi relatado.

Imagens de abertura.

Figura 1: Verticalização e adensamento

populacional.

Fonte: Dellore, 2014, p.182.

Figura 2: “Aspectos da paisagem urbana”.

Fonte: Vesentini; Vlach. 2012, p. 90.

Figura 3: Verticalização e adensamento

populacional.

A esta imagem principal são associadas duas outras:

colheita mecanizada de algodão e indústria têxtil.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p. 74 -75.

Atividades econômicas, funções das cidades e hierarquia urbana.

.

Figura 4: Vista aérea do

Porto de Santos, exemplo

de função urbana.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p.

82.

Figura 5: Paisagens representativas

de pequenas, grandes e médias

cidades.

Fonte: Vesentini; Vlach. 2012, p.

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Figura 6: Comércio e prestação

de serviços como atividades

atraem habitantes para as

cidades.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p. 79

101.

Figura 7: Aspectos gerais de cidade com função

portuária e de cidade com função industrial.

Fonte: Vesentini; Vlach. 2012, p. 94

Processo de urbanização, transformações e permanências nas paisagens urbanas.

Figura 8: Transformações na paisagem da

Avenida Paulista.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p. 76.

Figura 9: Permanências na paisagem

de grandes cidades.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p. 80.

Problemas e movimento sociais urbanos

Figura 10: Poluição dos rios como um

dos principais problemas ambientais.

Fonte: Dellore, 2014, p. 101.

Figura 11: Imagens vinculadas ao texto

complementar Transito nas grandes

cidades.

Fonte: Dellore, 2014, p. 181.

Figura 12: Problema dos alagamentos

decorrentes da impermeabilização do

solo.

Figura 13: Problema dos

congestionamentos na metrópole.

Fonte: Vesentini; Vlach, 2012, p. 91

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Fonte: Dellore, 2014, p. 185.

Figura 14: Manifestações do MSTS, dado o problema

da moradia na cidade, e do Greenpeace, com relação ao

desmatamento na Amazônia.

Fonte: Adas; Adas, 2011, p. 87.

Figura 15: Manifestação por melhorias nos

transportes públicos.

Fonte: Dellore, 2014, p. 101.

Figura 16: A favela e a carência de

infraestrutura urbana.

Fonte: Vesentini; Vlach. 2012. p. 101.

No primeiro conjunto de imagens – imagens de abertura dos capítulos –, os livros

apresentam as paisagens de capitais brasileiras, vistas do alto e com o distanciamento

necessário para que a densidade de construções e a verticalização, características de grandes

cidades, sejam contempladas. No segundo conjunto, as imagens servem para a visualização da

organização espacial determinada por fatores de ordem econômica: atividade comercial,

função ou classificação na rede urbana brasileira. No terceiro conjunto, as paisagens de

diferentes épocas ilustram a abordagem do processo de urbanização. Somente em um dos

livros pesquisados foi encontrada essa forma de expressar as transformações visíveis nas

paisagens. No quarto e último conjunto, os problemas e os movimentos sociais urbanos

surgem com a aproximação. As imagens destacam os problemas ambientais (poluição dos rios

e enchentes), a falta de infraestrutura de saneamento, transportes e moradia, estes dois últimos

representados pelo congestionamento e pela atuação de movimentos sociais.

Nesses conjuntos de imagens, as paisagens urbanas cumprem o papel de ilustrar aspectos

da organização sócio-espacial resultante da produção do espaço urbano promovida pelo

capital e pelo Estado (em sua atuação ou ausência), sendo esses, portanto, os sujeitos da

produção do espaço que, nos livros didáticos, são privilegiados. Em que pese a importância

destes sujeitos e dos conteúdos que tais paisagens-imagens anunciam, é significativo

considerar que em apenas quatro delas a atuação das pessoas comuns seja ressaltada, porém,

sem remeter à produção do espaço em si, ao ordenamento que as pessoas imprimem aos seus

espaços cotidianos, mas sim à reivindicação frente as ausências do Estado. Também merece

destaque o sentido único atribuído à favela, na figura 16, que corrobora para a leitura desse

espaço a partir das ausências, nesse caso, a ausência de infraestrutura de saneamento.

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Ocorre que essa maneira predominante de olhar a cidade, contrasta com a diversidade de

sujeitos e fenômenos que também participam da produção do espaço e, portanto, grafam a

paisagem. Disto decorre uma primeira inferência. Ao ocultá-los (invisibilizá-los), o que o

conjunto de paisagens-imagens que se pretende representativo dos conteúdos está dizendo

àqueles que utilizam o livro didático e vivem na cidade é que outras racionalidades, apesar de

presentes no cotidiano – no viver a cidade, no ver a cidade em seus deslocamentos diários –,

são irrelevantes, interditando o olhar sobre elas, a partir do que poderiam emergir diversos

conteúdos relevantes. Essa questão é bem colocada por Cavalcanti, que contribui como

referência para as reflexões que estão sendo propostas:

Com base nesse entendimento de que a cidade é a expressão de um modo de

vida, e de que esse modo de vida tem como sustentação um modo de

produção, poder-se-ia inferir que há uma racionalidade única, a do capital,

que orienta esse modo de produção em geral. No entanto, na cidade criam-se

irracionalidades ou contrarracionalidades que se opõem à racionalidade da

técnica, do capital e da política global. São outras formas de racionalidades

produzidas e mantidas, sobretudo, pelos que estão excluídos socialmente.

Essas outras formas de racionalidades resultam do movimento contraditório

da vida social na esfera do cotidiano, com muita intensidade nos lugares da

cidade. Nesse sentido, a cidade passa a ser entendida pela dinâmica do

território construído, pelas diferentes territorialidades definidas de modo

mais ou menos flexível no jogo político da vida cotidiana, individual e

coletiva.” (CAVALCANTI, 2008, p. 70)

O aprofundamento da pesquisa nesse tema tem se desdobrado em duas tarefas: por um

lado, compreender os fundamentos e imperativos que determinam as concepções presentes

nos livros didáticos, o que perpassa estudos a respeito da seleção de conteúdos (o que é válido

para ser ensinado nas escolas) e suas abordagens; e, por outro, buscar possibilidades a partir

das paisagens-imagens que, permitindo o contraponto às concepções hegemônicas dos livros

didáticos, tragam outros conteúdos e outros olhares sobre os já estabelecidos.

Nesta segunda tarefa, parte-se do pressuposto de que o espaço educa, conforme apontado

por Cavalcanti (2008, P. 74) ao abordar as dimensões da relação educação-cidade, em que

considera que a cidade “forma valores, comportamentos; ela informa com sua espacialidade,

com seus sinais, com suas imagens, com sua escrita”, ou nas colocações de Martinez (2012,

P. 44), para quem “a cidade provoca conflitos e os conflitos provocam aprendizagens”.

Dentre essas irracionalidades ou contrarracionalidades que compõem o espaço urbano

podemos incluir os grafismos – desenhos, frases, textos –, que vêm transformando material e

simbolicamente a paisagem urbana, ao se multiplicar em muros, postes, viadutos, fachadas,

calçadas, mobiliário urbano e transportes públicos. As leituras dos grafismos, tanto enquanto

fenômeno sócio-espacial constituinte do cotidiano das grandes cidades, quanto como em seus

conteúdos, podem abrir novos horizontes na construção de conhecimentos geográficos na

escola.

Isso porque a produção de grafismos é uma forma de apropriação do espaço urbano e de

territorialização por parte de sujeitos outros que não os hegemônicos, destacando-se aí relação

dialética entre os grafismos e o espaço urbano decorrente da impossibilidade de dissociar

sujeito (produtor dos grafismos) e espaço. De acordo com Pennachin (2003, p. 23), “os

grafismos urbanos que vemos espalhados pelos muros são o resultado de um processo em que

o escritor (...) assimila e interioriza diversos elementos da urbanidade em que vive, processa-

os e com eles interage, para posteriormente devolvê-los ao ambiente externo”.

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A pesquisa no campo da Geografia acadêmica, também tem contribuído para esclarecer

sobre sua relevância. Destacamos aqui o trabalho de Medeiros (2008), que vê os discursos

grafados nos muros como práticas de apropriação e ressignificação do espaço. Nessa

concepção, os grafismos são usos, ações-discursos que possuem dimensões territoriais, pois

territorializam visões de mundo, formando e de-formando a paisagem. Esse fenômeno sócio-

espacial resulta, nas palavras do autor, na produção de “territórios discursivos ou espaços-do-

dizer e paisagens politizadas” e seu estudo contribui para o reconhecimento de outros

espaços-tempos, o das ações e re-ações sociais que, dialeticamente e como resistências,

constituem o espaço banal (p. 18).

Desta forma, o olhar sobre os usos dos muros, as disputas, vão de encontro às análises que,

focadas na dimensão econômica, produzem o discurso do esvaziamento do espaço público e

invisibilizam outros espaços-tempo constituintes da(s) realidade(s) das cidades, expressa(s) no

cotidiano, nos usos e práticas de diferentes sujeitos/atores sociais, a partir do que o espaço é

socialmente produzido. Longe de pretender esgotar o tema, as paisagens-imagens que seguem

são um convite à discussão.

Figura 17: A questão dos usos da rua.

Foto tirada na Rua Jardim Botânico,

Rio de Janeiro (RJ).

Figura 18: “No extremo sul de São Paulo, a obra

“Apreensão” propõe uma reflexão sobre a ocupação do

espaço.”

Fonte: outraspalavras.net/posts/graffiti-rachadura-no-muro-

de-silencio-urbano/

Figura 19: Problemas sócio-ambientais.

Fonte: www.olhodarua.net/casting/mundano/

Figura 20: A questão da moradia.

Fonte: www.portoantigo.taf.net/dp/node/8328

Referências

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OLIVEIRA Jr, Wenceslao M. de. (Orgs.) Grafias do espaço: Imagens na educação geográfica contemporânea.

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Disponível em:<www.ippur.ufrj.br/download/pub/MarceloMatheusDeMedeiros.pdf>

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