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ESGT Auditoria II Casos Práticos Docente: Bruno José Machado de Almeida Ano lectivo: 2007/2008 Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Gestão de Tomar

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ESGT

Auditoria II

Casos Práticos

Docente: Bruno José Machado de Almeida

Ano lectivo: 2007/2008

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Gestão de Tomar

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Exercício nº 1

Comparando cada um dos seguintes procedimentos identificados por “A” com o

procedimento com o mesmo número identificado por “B”, diga relativamente a

cada par, qual dos procedimentos considera que permite obter prova de

Revisão/Auditoria mais credível.

Procedimento A1: Confirmação directa de saldos de clientes, em que os

clientes são organizações empresariais;

Procedimento A2: verificação física de existência de gás;

Procedimento A3: Reunião com o advogado do departamento jurídico da

empresa para apreciação de um processo judicial em curso

Procedimento A4: Confronto do saldo do extracto bancário em arquivo na

empresa com o saldo constante na conciliação bancária;

Procedimento A5: Contagem física das existências na loja de Évora;

Procedimento A6: Verificação de que o total de custos registados relativos a

rendas suportadas com o armazém de mercadorias corresponde a 12 vezes o

custo mensal, tendo examinado o recibo de um mês;

Procedimento A7: Exame de recibos emitidos pela empresa, preparados pelo

responsável pelas cobranças, após ter efectuado o depósito do cheque e ter

recebido a confirmação de que o cheque foi cobrado;

Procedimento B1: Confirmação directa de saldos de clientes, em que os

clientes são pessoas individuais;

Procedimento B2: verificação física de existências de electrodomésticos;

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Procedimento B3: Obtenção de relatório escrito do advogado do departamento

jurídico da empresa sobre a apreciação de um processo judicial em curso.

Procedimento B4: Confronto do saldo confirmado pelo banco ao Revisor, com o

saldo constante da conciliação bancária.

Procedimento B5: Obtenção de listagem de contagem de existências da loja de

Évora efectuada pelo auditor interno.

Procedimento B6: Verificação de que o total de custos registados relativos a

rendas suportadas com o armazém de mercadorias corresponde a 12 vezes o

custo mensal, não tendo examinado o suporte documental;

Procedimento B7: Exame de recibos emitidos pela empresa, preparados pelo

tesoureiro, após receber a relação de cheques recebidos por correio,

preparada pelo departamento administrativo no momento da abertura da

correspondência.

Exercício nº 2

1. O risco que um auditor conclua, baseado no seu trabalho, que não existe um

erro materialmente relevante nas DF’s, quando na realidade existe, é

denominado:

a) Risco de controlo

b) Risco inerente

c) Risco de detecção

d) Nenhum dos anteriores

2. O risco inerente e de controlo diferem do risco de detecção em:

a) Surgem de uma incorrecta aplicação dos procedimentos de auditoria

b) Podem ser avaliados em termos quantitativos e qualitativos

c) São independentes em relação ao processo de auditoria

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d) Podem ser modificados discricionariamente.

3. Um auditor, baseado na prova obtida na fase de planeamento, decide

aumentar o risco de controlo. Que deve fazer para obter um nível similar de

risco de auditoria anterior ao da decisão tomada?

a) Diminuir as provas substantivas

b) Diminuir o risco de detecção

c) Aumentar o risco inerente

d) Aumentar os níveis de materialidade

4. A relação entre o risco de controlo e o risco de detecção é normalmente:

a) Paralela

b) Inversa

c) Directa

d) Igual

5. Qual das seguintes situações é a mais adequada para descrever a

responsabilidade dos auditores em relação à detecção de erros e

irregularidades?

a) Um auditor não deve planear a auditoria com o fim de detectar erros e

irregularidades materialmente relevantes

b) Um auditor é responsável pela detecção de erros materialmente

relevantes, mas não é responsável pela detecção de irregularidades que

sejam cometidas por empregados devido à falta de controlos.

c) Um auditor não tem qualquer responsabilidade pela detecção de erros

e irregularidades, salvo nos casos em que os procedimentos analíticos

identifique condições nas quais prevejam que possam existir os ditos

erros

d) Um auditor não é responsável pela detecção de erros e irregularidades

uma vez que a realização de uma auditoria não assegura que erros e

irregularidades não tenham sido cometidas.

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6. Os programas de auditoria são desenvolvidos para:

a) Passar tempo

b) Reduzir os riscos inerentes

c) Realizar recomendações para melhorar o controlo interno

d) Obter evidencias que suportem a opinião de auditoria

7. Qual das seguintes asserções sobre dívidas de terceiros, nos proporcionará

uma prova mais relevante das confirmações de clientes:

a) Valorização

b) Direitos e obrigações

c) Existência

d) Integralidade

8. Um auditor revê a sequência numérica dos documentos de transporte e

facturas contabilizadas, para apoiar a seguinte asserção:

a) Existência ou ocorrência

b) Apresentação e divulgação

c) Valorização

d) Integralidade

9. O “corte de operações” na área de compras, tem a finalidade de detectar

compras realizadas antes de terminar o exercício e que foram registadas no

ano seguinte. Estas provas proporcionam-nos segurança sobre a seguinte

asserção de compras:

a) Valorização

b) Existência

c) Integralidade

d) Apresentação

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10. No planeamento de uma auditoria é importante distinguir a componente de

risco de auditora. Para cada situação assinale o tipo de risco de auditoria mais

directamente relacionado:

Situação Tipos de Risco

1 Não é feita a conciliação mensal A Inerentedos saldos dos bancos B Controlo

C Detecção2 A empresa tem grandes importâncias

de dinheiro em caixa

3 Não há segregação de funções

4 Não são realizadas provas de corteaos gastos

5 Houve uma mudança das leis fiscais

6 Um produto tornou-se obsoleto

7 Não se realizam contagens físicas

8 A sociedade cresce através de fusões e aquisições

Exercício nº 3

Em determinada empresa foi identificado o seguinte controlo, cujo

funcionamento no período o auditor entende dever confirmar

Quando é recebida a factura do fornecedor na secção de compra é-lhe

agrafada a guia de entrada emitida pelo armazém, guia de remessa e a

nota de encomenda correspondentes.

A numeração interna dos documentos de compra registados inicia em 7.641 e

termina em 11.024

Após os testes foram encontrados 3 erros que não puderam ser ultrapassados

através de procedimentos alternativos:

Preencha o quadro anexo, considerando uma taxa de desvio da população de

1%.

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Quadro de aplicação das técnicas de amostragem de auditoria a testes de

controlos

Amostragem não

estatística

Amostragem

estatística

1 Definição dos objectivos específicos de auditoria

2 Definição dos procedimentos de auditoria

3 Considerar se é apropriada a auditoria por amostragem

4 Definir atributo (prova que o controlo foi exercido)

5 Definir erro

6 Definir população

7 Definir a unidade de amostragem

8 Considerar se é apropriada a estratificação

9 Definir risco de amostragem

10 Definir taxa máxima de desvio aceitável

11 Estimar a taxa de desvio da população

12 Apurar a dimensão da amostra inicial

13 Seleccionar uma amostra

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14 Executar procedimentos de auditoria

15 Verificar existência de erros

16 Executar procedimentos alternativos se aplicável

17 Considerar aspectos qualitativos

18 Projectar os resultados

19 Reavaliação do risco de amostragem

20 Conclusão

Exercício nº 4

A empresa LORO SA é uma empresa que se dedica à produção e venda de

electrodomésticos.

Suponha que, desde o anterior exercício, é o auditor da empresa e que lhe foi

solicitado que auditasse a área de tesouraria, em relação à qual dispõe da

seguinte informação:

Caixa

Fundo Fixo central 2.000 Fundo fixo de divisas 3.000

5.000

Bancos

Banco BPI 22.165 BES 19.165 BCP 5.002 CGD 783

47.115

SALDOS em 31/12/05

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A empresa tem estado muito ocupada em termos administrativos, preparando

um novo projecto de investimento, razão pela qual não tem preparado as

reconciliações bancárias. Não obstante, o auditor dispõe dos seguintes

documentos:

Extracto do Banco BPI correspondente ao mês de Dezembro

Data Movimento Débito Crédito Saldo

1.12 Saldo inicial 15.400 1.12 Pagamento a fornecedores 2.503 12.897 2.12 Depósito 4.523 17.420 15.12 Gastos com àgua 1.908 15.512 20.12 Depósito 8.000 23.512 25.12 Cheque nº 45 650 22.862 26.12 Prestação de empréstimo 3.000 19.862 26.12 Juro de empréstimo 425 19.437 29.12 Gastos com energia 863 18.574 31.12 Saldo final 18.574

Saldo contabilístico da conta do banco BPI, correspondente ao mês de

Dezembro

Data Movimento Débito Crédito Saldo

1.12 Saldo inicial 19.923 5.12 Depósito 8.000 27.923 16.12 Gastos com àgua 1.908 26.015 25.12 Cheque nº 45 650 25.365 31.12 Cheque nº 46 3.200 22.165 31.12 Saldo final 22.165

O depósito de 4.523€ tinha sido contabilizado pela empresa em Novembro mas

não pelo Banco BPI.

O cheque nº46 foi contabilizado pelo banco em Janeiro.

Como parte das provas de auditoria, o auditor prepara a circularização aos

bancos com os quais a empresa tem relações. A resposta dos bancos foi a

seguinte:

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Banco Saldo Crédito Empréstimos associados

Banco BPI 18.574 45.660 BES 997 - 20.000 53.050 BCP 2 5.000 CGD 783

Ao analisar a caixa, o auditor encontrou dois cheques de um determinado

cliente que não haviam sido depositados. Os valores desses cheques eram de

1.000€ e 1.X€, e ambos tinham datas antigas. Segundo foi afirmado pelo

responsável do fundo fixo de caixa, os cheques não foram depositados por

descuido.

Pretende-se:

a) Preparar a conciliação bancária com o banco BPI

b) Propor ajustes que possam surgir durante a revisão do trabalho

realizado pelo auditor

c) Sugerir as melhorias que considere pertinentes em relação ao

controlo interno da empresa.

Exercício nº 5

Da auditoria final às disponibilidades da empresa A relativas ao ano 4, o auditor

apurou os seguintes resultados (em euros):

1. Caixa (contagem realizada em 2/1/X5)

-Saldo evidenciado pela folha de caixa de 29/12/X4 ----------------- 4635

-Numerário (notas e moedas)--------------------------------------------- 1980

-Vale do director financeiro para despesas de deslocação--------- 150

-Senhas de refeição----------------------------------------------------------- 222

-Pagamentos efectuadas até à data da contagem e por

lançar na folha de caixa de 2/1/X5------------------------------------------- 180

-Recebimentos efectuados até à data da contagem e por

lançar na folha de caixa de 2/1/X5------------------------------------------ 1155

-Diferença de caixa, por defeito, não justificada pelo tesoureiro---- 118

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-Cheques de clientes--------------------------------------------------------- 3140

2. Depósitos à ordem

O Banco XPTO, único com quem a empresa trabalha, evidencia na resposta à

circularização as seguintes informações:

-Saldo de depósitos à ordem---------------------------------------------13 000 credor

-Conta caucionada-----------------------------------------------------------40 000 devedor

3. Da reconciliação bancária preparada pela empresa A constam os

seguintes items:

-Cheques emitidos em Dezembro por descontar em 31/12/X4--------- 7000

-Transferências de clientes não consideradas pela empresa A------- 8000

-Crédito do banco referente à venda de 1000 acções da empresa

B, adquiridas em Junho de 3 por 1400€------------------------------------ 1350

-Despesas debitadas pelo banco referentes à operação anterior----- 30

-Utilização da conta caucionada movimentada pelo banco

em 2/1/5, com data valor de 31/12/X4--------------------------------------- 10000

-Juros referentes à conta caucionada contados pela empresa

A até 31/12/4 e vencíveis em 15/2/X5--------------------------------------- 450

-Débito bancário relativo ao pagamento de letras----------------------- 1X

Proponha os ajustamentos ou reclassificações para a adequada apresentação

das DF’s em 31/12/X4, verificando o resultado da contagem de caixa efectuada

em 2/1/X5 e a reconciliação do Banco XPTO em 31/12/X4

Exercício nº 6

A sociedade INGETEC, S.A., cotada em bolsa, é uma sociedade de

engenharia que realiza grande parte da sua actividade no estrangeiro. A

realizar um auditoria à área de tesouraria em 30/06/X5, decidiu realizar provas

substantivas de auditoria à caixa.

a) Em relação à caixa, os resultados foram os seguintes:

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Dólares USA 12.000

Dólares Canadianos 8.000

Libras esterlinas 20.000

Os câmbios à data de 30 de Junho de X5 eram os seguintes:

Dólares USA 1,78

Dólares Canadianos 0,85

Libras esterlinas 2,65

Sabendo que o saldo contabilístico é de 85.000€ diga quais as correcções

a efectuar.

Exercício nº 7

Suponha que foi contratado pela empresa XLS, S.A. para efectuar a auditoria

das demonstrações financeiras finais relativas ao exercício de N-1. Em

cumprimento do programa de trabalho foi efectuada uma contagem física de

caixa em 2 de Janeiro de N, às 10 horas, tendo sido apurado um total de

3.100€, decomposto desta forma:

� Notas e moedas nacionais 350€

� Moeda estrangeira (XUSD adquiridos ao câmbio de 0,8€ acrescido das comissões debitadas pelo Banco; cotação em 31/12/X2: 1USD=1€)

165€

� Cheques de clientes devolvidos pelo Banco por insuficiência de provisão

400€

� Senhas de combustível 220€

� Títulos de refeição 140€

� Cheques pré-datados entregues por um cliente 500€

� Cheques de clientes recebidos em 30/12 e 31/12 890€

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� Vales de adiantamentos efectuados a trabalhadores 280€

� Vales referentes a ex-trabalhadores não considerados aquando da prestação de contas, o que ocorreu há cerca de quatro anos

130€

� Documentos referentes a pagamentos já efectuados no dia 2 antes da contagem

25€

3100€

1. Determine o saldo de caixa que deve constar do Balanço à data de

31/12/N-1.

2. Apresente os lançamentos de reclassificação e de ajustamento que

considere apropriados.

Exercício nº 8

Quando um auditor realiza provas de auditoria para verificar que nenhuma

disponibilidade está omitida, está a analisar que asserção?

a) Valorização

b) Propriedade

c) Integralidade

d) Apresentação

Fundo Fixo de Caixa é:

a) O dinheiro que a empresa tem depositado na caixa para suportar

gastos de pequeno montante durante determinado período

b) O dinheiro depositado na conta à ordem do banco

c) O dinheiro depositado no estrangeiro

d) Nenhuma das respostas anteriores

Qual das seguintes circunstâncias supõe um risco de controlo relacionado com

as disponibilidades?

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a) A empresa não realiza conciliações bancárias de forma periódica

b) Os fundos depositados em caixa não são adequadamente protegidos

c) Não existe controlo sobre os cheques pendentes de cobrança e em

trânsito.

d) Todas as respostas anteriores estão correctas

O auditor ao seleccionar as entidades bancárias a circularizar deverá no

mínimo confirmar os saldos com:

a) Os bancos com os quais à empresa tenha saldo credor

b) Os bancos nos quais a empresa apresenta saldos muitos elevados

c) As entidades que normalmente trabalham com a empresa

d) Todas as respostas anteriores estão correctas

Exercício nº 9

No programa de trabalho para a área de Compras, pessoal e dívidas a pagar,

foram, seleccionados para circularização 12 fornecedores nacionais e 5

estrangeiros, tendo sido obtidas 7 respostas concordantes e 5 discordantes. A

empresa utiliza o sistema de inventário intermitente.

Relativamente aos fornecedores nacionais foi preparado pelo auditor o

seguinte mapa de trabalho:

Fornecedor Saldos pelo fornecedor

Conta Adiantamentos com Adiantamentos sem Pagamentos em Passivos não registados Outras em 31/12/X0Corrente preço fixado preço fixado trânsito (Bens já recepcionados) Operações

A 45000 2000 -2000 4000 3000 (800) (a) 51200B 30000 30000C 23000 23000D 24800 1200 (b) 26000E 23000 4000 27000F 27000 17000G 12000 1000 3000 © 16000

Saldos pela empresa em 31/12/X0

Itens de reconciliação

a) Descontos comerciais concedidos pelo fornecedor, cuja nota de crédito ainda não foi

recebida.

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b) Descontos de pronto pagamento deduzidos pela empresa não aceites pelo fornecedor

c) Mercadorias não aceites, nem contabilizadas, pela empresa, em virtude de terem sido

rejeitadas no controlo de qualidade. No entanto foram incluídas no inventário.

No que se refere aos fornecedores estrangeiros as respostas concordantes

respeitam a saldos nulos, sendo a discordância existente relativa ao fornecedor

BDM. Enquanto este evidenciava um saldo de 51.500USD referentes às

facturas 1930 (20.000 USD), 2012 (16.500 USD) e 2140 (15.000 USD) no

balancete da empresa a dívida ascende a 27.560€ e decompõe-se como se

segue:

Factura 2012 (USD 16.500) 17.325

Factura proforma de 30/04/XO (USD 10.000) 10.300

Diferenças entre o valor das facturas e

o valor dos pagamentos:

Anteriores a 20Xo (128)

De 20X0 63

Saldo em 31/12/X0 27560

O auditor detectou que a empresa, quando procede ao pagamento dos

montantes em dívida aos fornecedores, movimenta a conta Fornecedores pelo

respectivo valor do pagamento.

A factura 1930 foi paga em 29/12/X0 conforme débito bancário. A factura 2140

de 27/12X0 respeita a mercadorias expedidas pelo fornecedor naquela data

(FOB – porto de origem) e recepcionadas na Empresa em 10/01/X1.

A cotação do dólar verificou a seguinte evolução:

27/12X0 1,06

31/12/X0 1,06

10/01/X1 1,07

1 – Apresente os ajustamentos e reclassificações que devem ser propostos à

empresa.

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Exercício nº 10

Do trabalho de auditoria efectuado à área das “Compras, Pessoal e dívidas a

pagar” da empresa X com referência 31/12/X1, constataram-se as seguintes

situações:

a) A conta Empréstimos bancários evidencia um saldo de 163.800€ (Banco

BPI) resultante de financiamentos à importação e correspondente ao

contravalor de 157.500 USD

De acordo com a resposta obtida do banco a dívida em 31/12/X1 é de X.000

USD e corresponde às seguintes utilizações:

Data de Valor em Data de Juros a pagar em USDUtilização USD Vencimento na data de vencimento

01/08/X1 150.000 01/02/X2 7.50001/12/X1 50.000 01/06/X2 2.490

A análise da respectiva reconciliação permitiu constatar que:

- A empresa X não contabilizou a última utilização da linha de crédito,

cuja dívida se encontra registada em Fornecedores pelo valor de

51.700€;

- A empresa reconheceu como custo, aquando da contabilização da

primeira utilização, os juros a pagar em 20X2.

- A empresa contabiliza dos juros na conta de empréstimos

A evolução das cotações do dólar é a seguinte:

compra venda01/08/X1 1,03 1,0401/12/X1 1,05 1,0631/12/X1 1,07 1,08

b) Foram recepcionadas em 20X1 e incluídas no respectivo inventário diversas

mercadorias no valor de 30.000€, cujas facturas só foram consideradas pela

empresa em 20X2, uma vez que só neste exercício é que foram objecto de

conferência, conforme carimbo aposto nos referidos documentos.

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c) O saldo da conta 24.5.1 – “Contribuições para a Segurança Social” evidencia

um saldo nulo de 6.000€, sendo o mesmo proveniente da não contabilização

dos encargos sociais sobre remunerações processadas em Novembro

(ordenados: 52.500€, subsídio de natal: 47.500€).

Da análise efectuada aos custos com pessoal pôde ainda constatar que as

comissões atribuídas aos vendedores (3% das vendas) são processadas,

pagas e contabilizadas após o recebimento das facturas, o que geralmente

acontece 45 dias depois da sua emissão. As vendas registadas em Novembro

e Dezembro são as seguintes:

20X1 20X0Dezembro 650.000 500.000 Novembro 475.000 350.000

d) Da resposta à circularização efectuada ao Advogado da empresa

obteve-se a seguinte informação:

“Em Outubro de 20X0 foi posta uma acção em Tribunal contra a empresa X, no

valor de 50.000€, por um trabalhador que foi despedido em Setembro do

mesmo ano. A quantia reclamada pelo trabalhador afigura-se desajustada face

às remunerações em vigor à data do despedimento e ao número de anos de

serviço, pelo que se considera que a contingência nunca poderá ser superior a

35.000€. Contudo é impossível prever quando é que a acção terá o seu termo.”

O saldo da conta Provisões para processo judiciais em curso verificou a

seguinte evolução no exercício de 20X1.

Saldo inicial: 50.000€

Saldo final: 0

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Exercício nº 11

1. Para realizar a prova de corte na área de compras, o auditor deverá:

a) Examinar os registos de mercadorias vendidas imediatamente depois

do encerramento do exercício.

b) Examinar os registos de mercadorias recebidas, comparando-os com

as facturas dos fornecedores nas datas imediatamente anteriores e

posteriores ao fim do exercício.

c) Ter em atenção as variações dos preços

d) Circularizar os clientes mais significativos.

2. Uma das provas para verificar as asserções da existência e integralidade

das dívidas a pagar, é rever a documentação de suporte (ficha de recepção,

ordem de compra e facturas). Ao rever as facturas o auditor deverá verificar:

a) A exactidão aritmética;

b) A correcta contabilização;

c) A correcta aplicação dos preços segundo os acordos com os

fornecedores;

d) Todas as respostas anteriores são correctas.

Exercício nº 12

Admita que está a auditar as contas da empresa X com referência a 31/12/X5 e

que as mesmas ainda não se encontram encerradas.

Do manual de políticas contabilísticas relacionadas com as imobilizações

corpóreas obteve a informação que estas são contabilizadas ao custo de

aquisição, nunca foram objecto de reavaliação e que têm sido amortizadas

segundo o regime de duodécimos.

Durante a realização dos testes substantivos detectou as seguintes situações:

a) A Conta Equipamento básico inclui, no exercício, um débito de 10.800€

relativo à factura 12746 de 01/07/X5 da empresa Y, Lda, cuja descrição é a

seguinte:

1 empilhador eléctrico modelo ABC 12.000€

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Retoma de um empilhador usado modelo A1 (1.X)

10.800€

Os empilhadores têm uma vida útil de 5 anos tendo o A1 sido adquirido em

03/01/X1 por 5.000€. As amortizações do exercício foram objecto de

contabilização. Em relação ao empilhador antigo a amortização do exercício foi

de 1.000€.

b) A conta imobilizações em curso apresenta um saldo de 85.000€ relativo à

construção e instalação de uma nova linha de produção adjudicada à empresa

XPT em Julho de X4 e em pleno funcionamento desde 01/09/X5. A referida

quantia compõe-se como se segue:

Fornecimento e instalação de nova linha 70.000€

Juros debitados pelo Banco decorrentes dos

Financiamentos obtidos

01/12/04 a 28/02/05 2.000

01/03/05 a 31/05/05 3.000

01/06/05 a 31/08/05 3.000

01/09/05 a 30/11/05 3.750

Deslocações e outras despesas de instalação

Indispensáveis à aquisição e instalação 3.250

85.000

A vida útil estimada desta linha de produção é de 10 anos e o seu valor

residual nulo.

c) A conta Ganhos em imobilizações evidenciava um saldo de 1.500€ relativo à

alienação efectuada em Julho de X5, a pronto pagamento, de uma máquina

adquirida em Outubro de X por 3.000€, a qual tinha vindo a ser amortizada à

taxa de 20%, nas contas Imobilizações Corpóreas não foi efectuado qualquer

registo a crédito. As amortizações do exercício, que já se encontram

contabilizadas, foram calculadas com base no mapa de amortizações de X4 e

nas aquisições efectuadas em X5.

d) A conta Acréscimos e Diferimentos evidencia um saldo de 4.500€ relativos a

uma quantia recebida em Setembro de X5, correspondente à primeira parte de

um subsídio atribuído à empresa, destinada a comparticipar em 60% a compra

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de diversos equipamentos informáticos já adquiridos em Julho de X5 por

50.000€. Verificou-se que os referidos bens foram amortizados em 12.500€

(correspondentes à taxa anual de 25%) e que a parte restante do subsídio foi

recebida em Janeiro de X6.

e) A conta Reservas – Subsídios evidenciava um saldo de 18.000€ relativo a

um subsidio recebido em 02/02/X5 referente a um equipamento que e empresa

adquiriu em 02/11/X4 pelo valor de 30.000€, ao qual foi atribuída uma vida útil

de 8 anos. O saldo da respectiva conta de Amortizações Acumuladas, em

31/12/X5, ascende a 4.375€.

1- Efectue os ajustamentos e reclassificações que, na sua opinião, devem ser

propostos à empresa antes do encerramento de contas.

Exercício nº 13

No decurso da auditoria às contas, ainda não encerradas, referentes a

31/12/X4 da Empresa X, o auditor detectou as seguintes situações:

a) O saldo da conta 63.2.1 – Impostos, inclui a quantia de 5.000 referente ao

imposto IMT pago pela aquisição de um prédio urbano, em 02/01/X4, pelo

preço de 50.000. Esta quantia corresponde ao saldo da conta Edifícios de

outras construções. As despesas de escritura e registo ascenderam a 1.000 e

fazem parte do saldo da conta contencioso e notariado.

Nos papeis de trabalho refere-se que o mencionado imóvel foi afecto à

actividade da empresa em 01/04/X4, depois de efectuadas diversas obras de

adaptação por pessoal da própria empresa. O custo dessas obras ascendeu a

9.000€ e encontram-se contabilizadas em diversas contas da classe 6,

conforme resumo que se apresenta:

Mão de obras 4.500

Materiais Consumidos 2.700

Gastos gerais 1.800

9.000

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A vida útil do imóvel foi estimada em 50 anos e a amortização contabilizada em

X4 foi de 1.000€

b) No mês de Julho de X4 a conta ferramentas e utensílios foi movimentada a

débito por 2.100€, por via de diversas ferramentas fabricadas pela própria

empresa e às quais foi atribuída uma vida útil de 2 anos. Os auditores

verificaram, contudo, que a mão-de-obra utilizada (2.400) não foi considerada

no custo de produção e que a amortização efectuada no exercício ascendeu a

1.000€

c) Em Outubro de X4 alienou por 100.000 um terreno adquirido 10 anos antes

por 12.950 e reavaliado em X3 para 75.000 e que integra o saldo da conta

Imobilizações Corpóreas. Em 31/12/X4 os saldos das contas reservas de

reavaliação e ganhos em Imobilizações-alieneção de imobilizações corpóreas,

apresentavam, respectivamente, os saldos de 62.050 e 25.000. Sabe-se que

nunca foi propósito da empresa afectar o referido terreno à actividade

operacional.

1- Indique as correcções que aconselharia a empresa a efectuar sabendo que

esta efectua amortizações segundo o critério dos duodécimos.

Exercício nº 14

Admita que está a auditar as Contas de X5 da Empresa X (empresa que nunca

tinha sido sujeita a qualquer auditoria) e que as mesmas ainda não se

encontram encerradas.

No decurso do seu trabalho, verificou que o saldo da conta Imobilizações

incorpóreas em curso inclui a quantia de 37.500 relativa a despesas

(fornecimentos e serviços) efectuadas em X4 (17.500) e em X5 (20.000)

relacionadas com o estudo de novos processos de fabrico e de novas

combinações de matérias-primas.

O órgão de gestão não lhe assegurou inequivocamente o sucesso de tal

investigação nem lhe demonstrou que os novos processos venham a ser

comercialmente viáveis.

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1. Indique as correcções que, na sua opinião, devem ser propostas à empresa

antes do fecho de contas.

Exercício nº 15

Assuma que está a auditar as DF’s da Empresa X com referência a 31/12/X5 e

que o respectivo balancete, antes do fecho, apresenta os seguintes saldos

relacionados com a conta Imobilizações Incorpóreas:

Despesas de investigação e desenvolvimento: 42.000

Propriedade industrial e outros direitos

Patente 210.000

Franchising 48.000

300.000

Da análise efectuada aos registos contabilísticos e à respectiva documentação

de suporte obtiveram-se as informações seguintes:

a) Em 02/01/X4 adquiriu a patente em causa por 180.000€, tendo-se estimado

que a mesma viesse a ter uma vida útil de 9 anos. Na data da operação a

referida patente constava nos registos contabilísticos da empresa vendedora

por 210.000. A diferença foi creditada numa conta de reservas.

b) Em 01/04/X5 celebrou um contrato de franchising por 48.000€ ficando com a

obrigação de pagar 5% dos proveitos anuais. Os referidos proveitos

ascenderem, em X5, a 250.000€ e a empresa estimou que a vida útil do

franchising seria de 12 anos.

c) Durante X5 desembolsou 42.000 relativos a despesas de investigação e de

desenvolvimento, como se segue:

Matérias e ferramentas 14.X

Pessoal 17.600

Custos indirectos 10.X

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42.000

A empresa esperava recuperar tais despesas a partir de X9 uma vez que se

vão iniciar os estudos sobre a viabilidade técnica do processo e existe mercado

para a sua comercialização.

d) Em 02/01/X5 efectuou nova avaliação da vida útil da patente, concluindo

que, com referência àquela data, a patente só produziria benefícios

económicos por mais cinco anos.

1- Indique as correcções que aconselharia a empresa a efectuar sabendo que

esta efectua amortizações segundo o critério dos duodécimos.

Exercício nº 16

Admita que está a efectuar a auditoria das contas de X4 da empresa ABS, a

qual, de pois de ter efectuado o inventário físico das suas existências em

31/11/X4, ajustou os respectivos registos (fichas apenas com a indicação de

quantidades) de forma a que estes ficassem integralmente de acordo com o

inventário.

O TOC da empresa informou-o de que todas as quantidades compradas e

vendidas durante o mês de Dezembro foram incluídas nos registos, pelo que a

lista final de existências referidas a 31/12 foi obtida com base nas quantidades

evidenciadas nas fichas àquela data.

Não obstante o referido, verificou-se que todas as facturas correspondentes às

guias de entrada a seguir indicadas, foram contabilizadas como respeitando a

compras efectuadas em X5:

Data da guia de entrada Data de registo da entrada Valor

22/11/X4 21/11/X4 3.000€

22/11/X4 3/12/X4 2.000€

10/12/X4 10/12/X4 5.300€

10/12/X4 06/01/X5 4.400€

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Sabendo que a empresa utiliza o sistema de inventário intermitente e que as

contas ainda não estão encerradas, indique os lançamentos que considera

necessários de modo a que as DF’s reflictam adequadamente a posição

financeira da empresa.

Exercício nº 17

A direcção da empresa B, depois de fazer uma análise comparativa das

demonstrações de resultados dos últimos 3 exercícios (X2,X3,X4) verificou

que, ao contrário do que suponha, a margem bruta naquele período tem sido

crescente conforme se pode constatar pelos elementos abaixo indicados:

X2 X3 X4

Vendas líquidas 500 000 600 000 720 000

CMV (300 000) (348 000) (410 000)

MB X.000 252 000 310 000

Para que não subsistissem dúvidas solicitou a um auditor que procedesse a

uma análise com vista a detectar eventuais erros praticados. Na sequência do

trabalho de auditoria concluiu-se que:

a) Na valorização do inventário referente ao exercício de X2 foi praticada

uma omissão que implicou uma subvalorização das existências em

15.000.

b) Na valorização do inventário final de X3 cometeu-se um erro aritmético

(duplicação) em que se traduziu numa sobrevalorização das existências

desse exercício em 5.000€

c) No inventário físico de 31/12/X3 foram incluídas diversas mercadorias

compradas e recepcionadas no dia 30/12/X3, no valor de 12.000

A factura do fornecedor, embora com data de 30/12/X3, só foi

contabilizada em Compras e em Fornecedores pela empresa em 6 de

Janeiro de X4, tendo o correspondente pagamento ocorrido em

30/01/X4.

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d) No dia 29/12/X4 foram vendidas, facturadas e contabilizadas

mercadorias cujo valor de venda foi de 16 800. A expedição para o

cliente só foi feita em03/01/X5, mas como as mercadorias não estavam

devidamente identificadas em armazém foram incluídas no inventário

final. A margem bruta apurada nesta venda foi de 20% sobre o preço de

custo.

e) No inventário de 31/12/X4 foram incluídas diversas mercadorias que se

encontravam em regime de consignação, valorizadas em 7.600. Por

outro lado não foram consideradas mercadorias da empresa em poder

de terceiros no montante de 2.100

1. Elabore os lançamentos de regularização que considere necessários,

sabendo que a empresa utiliza o sistema de inventário periódico e valoriza ao

existências ao custo de aquisição.

Exercício nº 18

Na auditoria efectuada à empresa ABC constatou-se que as existências, em

31/12/X4, de determinado artigo totalizavam 450 unidades, as quais foram

valorizadas a 311,1€ cada.

Desde o início do 2º semestre de X4 foram recebidas e contabilizadas as

seguintes facturas do respectivo fornecedor:

Factura nº Data Quantidade Recepção Valor USD

1920/04 25-07-X4 250 31-07-X4 65.000 1958/04 20-08-X4 200 29-08-X4 50.000 2197/04 03-11-X4 150 15-11-X4 36.000 89/05 a) 11-01-X5 100 25-01-X5 22.000

a) Encomenda nº 12750 de 20/12/04

As facturas são contabilizadas no final de cada mês ao respectivo câmbio do

último dia útil. A cotação do dólar era em 30/06/X4 de 1,1/1,12 e até 31/01/X5 o

euro desvalorizou-se 0,5% em cada mês. As despesas de transporte/seguros

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representam 10% do contravalor em € de cada uma das facturas do

fornecedor, enquanto as despesas de venda representam em média 5% do

preço de venda. O método utilizado para custear as saídas é o FIFO.

No final do ano surgiu no mercado um produto de origem asiática, com

características idênticas e perfeitamente sucedâneo, comercializado a 280€, ou

seja, menos 60€ do que o preço actualmente praticado pela empresa, que no

espaço de um ano já o reduzira de 400€ para 340€.

Acresce referir que desde o lançamento de tal produto a procura reduziu

drasticamente, tendo a empresa vendido apenas 10 unidades (ao preço de

340€) em X5.

1. Efectue os cálculos que considere pertinentes para verificar a razoabilidade

do valor das existências considerado pela empresa em 31/12/X4.

2. Indique quais as correcções que proporia à empresa.

Exercício nº 19

A empresa ABC está a proceder ao fecho das suas contas referidas a

31/12/X4. Do trabalho de auditoria já efectuado constataram-se os seguintes

aspectos:

a) No balanço provisório que lhe foi facultado constam as seguintes dívidas de

terceiros a curto prazo:

Clientes cc 125.000

Clientes títulos a receber 60.000

Clientes de cobrança duvidosa 15.000

Ajustamentos para cobrança duvidosa (5.000)

b) Os cinco clientes com saldos em conta corrente mais significativos, que

representam 70% do total, foram objecto de circularização positiva, tendo-se

obtido as seguintes informações:

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Cliente Saldo Informações relacionadas com a circularização

D 35.000 Nenhum comentário na resposta obtida

G 25.500 Não respondeu à circularização

H 10.050 Informou continuar a aguardar o envio de uma nota

de crédito de 1.800 relativa a devoluções efectuadas

em 05/12/X4 e cujas mercadorias foram

recepcionadas pela empresa ABC em 28/12/X4

K 9.500 Informou que o saldo foi pago em 03/01/X5

M 7.600 Informou que a mercadoria constante da factura de

30/12/X4 (2.700€) só foi recebida em 04/01/X5; a

factura de 28/11/X4 (1.100€) foi paga com cheque

enviado em 29/12/X4

c) Os títulos a receber foram emitidos em 15/12/X4, vencem-se em

15/06/05 e foram descontados pelo Banco em 31/12/X4, tendo sido de 57.500€

o valor líquido creditado nesta última data

d) O balancete de clientes de cobrança duvidosa apresenta a seguinte

decomposição por idade de saldos:

<= 6 meses 300

>6 e <= 12 700

>12 e <= 18 1.000

>18 e <= 24 2.000

>24 e <= 36 2.250

> 36 8.750

1. Reconciliação do saldo do cliente M, indicando a dívida que na sua

contabilidade existe em nome da empresa ABC

2. Indicação de eventuais lançamentos de correcção.

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Exercício nº 20

Admita que em Julho de X4 foi contratado pela empresa GAMA para efectuar a

auditoria das suas DF’s relativamente ao exercício de X4.

A sociedade dedica-se à comercialização e assistência pós venda de máquinas

e ferramentas, sendo geralmente de 30 dias o prazo de pagamento concedido

aos clientes. As existências são contabilizadas em sistema de inventário

periódico.

Da auditoria efectuada à área de “Vendas e dívidas a receber” foram anotadas

nos papeis de trabalho as seguintes informações e conclusões:

a) Os saldos das contas clientes apresentam-se com segue:

Clientes CC

Saldo devedor 170.000

Saldo credor (3.800)

Clientes títulos a receber 20.000

Clientes – títulos aceites (20.000)

Clientes – títulos descontados (14.000)

Clientes cobrança duvidosa 20.600

Adiantamentos de clientes (5.000)

Ajustamentos para cobranças duvidosas (4.500)

Dos testes efectuados conclui-se que:

- Nas letras a receber por descontar inclui-se a quantia de 4.000€ relativa a

letras enviadas à cobrança, com vencimento em 28/12/04 e devolvidas pelo

Banco por falta de pagamento. Foram reformadas no início de X5.

- Os adiantamentos de clientes respeitam exclusivamente à empresa ABC a

quem foram feitas as entregas acordadas e facturadas ao preço previamente

estabelecido. No balancete de clientes CC figura um saldo devedor de 5.000.

- Nos clientes de cobrança duvidosa figura o cliente E com um saldo de 4.800,

já declarado falido no ano anterior. Os restantes 15.800 decompõem se como

segue:

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Cliente Origem da dívida

A Anterior a X3 3.400

Janeiro de X3 1.500

Março de X3 X 5.100

B Anterior a X3 2.300

C Janeiro de X3 1.880

Agosto de X3 1.360

Dezembro de X3 370 3.610

D Anterior a X3 4.300

Janeiro de X3 150

Outubro de X3 210

Abril de X4 50

Novembro X4 80 4.790

15.800

De acordo com a resposta do Advogado, as dívidas dos clientes B, C, D são de

difícil realização.

Relativamente ao cliente A foi estabelecido um plano de pagamento em 15

prestações mensais e sem juros. De acordo com informação dos Serviços

Financeiros, o cliente pagou as duas primeiras prestações, que foram

contabilizadas a crédito da conta Cliente cc, e solicitou o adiamento do

pagamento da terceira, por alegadas dificuldades financeiras.

b) Não se encontram reflectidas na contabilidade as seguintes situações

referentes às vendas de Novembro e Dezembro de X4:

- Desconto financeiro concedido aos revendedores, cujo crédito foi

efectuado em Janeiro de X5: 4.600;

- Devoluções aceites no início de X5, no valor de 26.000, conforme

condições acordadas com os clientes. A venda tinha sido feita com uma

margem de 30% sobre o preço de custo.

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c) A conta 71.2 inclui a quantia de 58.600 correspondentes à venda em

01/9/04, de um equipamento importado dos EUA, cujo pagamento é efectuado

pelo cliente, a título excepcional, nas seguintes condições:

- 30 dias após a entrega da máquina, o que ocorreu em 01/9/04: 25.000

- 12 meses após o 1º pagamento : 33.600

Foi ainda possível constar que pelo montante diferido do pagamento foi

cobrada uma taxa de 12%, que já está evidenciada no total a pagar pelo

cliente.

1. Apresente os ajustamentos e reclassificações que considere necessários

para que as DF’s possam apresentar uma imagem verdadeira e apropriada da

empresa.

Exercício nº 21

Admita que está a auditar as contas de X4 da empresa ALFA, as quais ainda

não estão encerradas.

A conta Investimentos Financeiros apresenta em 31/12/04 a seguinte

composição:

Partes de capital – empresas associadas 42.600

Obrigações e títulos de participação – outras empresas 12.300

Investimentos em imóveis 120.000

No decurso do trabalho de auditoria obtiveram-se as seguintes informações:

a) O investimento financeiro representado pelas partes de capital em

empresas associadas refere-se a 40.000 acções da empresa ABC, de

valor nominal 1€, adquiridas em 30/04/X3 e contabilizadas ao custo de

aquisição.

A evolução do capital próprio da empresa ABC foi a seguinte:

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21/12/X4 31/12/X3

Capital 120.000 120.000

Reservas 60.000 50.000

R. Transitados 3.000 -

Resultado Líquido 15.000 13.000

198.000 183.000

b) O investimento financeiro em obrigações e títulos de participação de

outras empresas refere-se a 12.000 obrigações da empresa XYZ, de

valor nominal 1€ e adquiridas em 01/09/X4.

As obrigações foram emitidas em 01/07/X4 e `vencem juros semestrais à

taxa de 10%.

c) O investimento financeiro em imóveis refere-se, exclusivamente, a três

pisos de uma torre de escritórios em propriedade horizontal, adquiridos

em Janeiro de X3, sendo que um dos pisos passou a ser ocupado pelos

serviços da empresa ALFA desde Janeiro de X4

1. Indique os lançamentos que devem ser efectuados em X4, relacionados

com a alínea a), admitindo que a empresa BETA pretende adoptar, pela

primeira vez, o método de equivalência patrimonial.

2. Efectue os ajustamentos e reclassificações que devem ser propostos

relacionados com o descrito nas alíneas b) e c).

Exercício nº 22

No decorrer do trabalho de auditoria às contas de X4 da empresa ATC,

verificou que esta adquiriu no início do exercício a totalidade do capital da

sociedade TTT, cujo balanço à data da operação se apresenta a seguir. Por

outro lado, com base no relatório dos auditores da sociedade ATC, foi possível

atribuir aos seus activos e passivos os respectivos justos valores

O valor envolvido na operação de compra foi de 75.000, o qual corresponde ao

saldo da conta 41.1.

Admita que as contas da empresa ATC, já se encontram encerradas.

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1 – Os comentários que entenda necessários face à situação descrita

2- As correcções a introduzir nas conta de X5

ACTIVO ACTIVOImobilizações incorpóreas 1.200 € Imobilizações incorpóreas 600 €Imobilizações corpóreas 24.000 € Imobilizações corpóreas 15.000 €Existências 15.000 € Existências 19.800 €Dívidas de terceiros 18.000 € Dívidas de terceiros 16.800 €Depósitos bancários e Caixa 120 € Depósitos bancários e Caixa 120 €Total do Activo 58.320 € 52.320 €

CAPITAL PRÓPRIO PASSIVOCapital 50.000 € Dividas a terceiros 4.560 €Reservas 760 € Acréscimos e Diferimentos 7.000 €Resultados Transitados Total do Passivo 11.560 €Total Capital Próprio 50.760 €

PASSIVODividas a terceiros 4.560 €Acréscimos e Diferimentos 3.000 €Total do Passivo 7.560 €Total do Capital Próprio e do Passivo 58.320 €

Balanço em 02/01/2004

Justo Valor dos activos e dos

passivos em 02/01/2004

Exercício nº 23

De acordo com o Balanço provisório referido a 31/12/07, facultado pelo Director

Financeiro da empresa BETA S.A., o capital próprio da sociedade era, naquela

data, o seguinte (milhares de €):

31-12-2007 31-12-2006

Capital social 150 150Prestações suplementares 30 30Reservas de reavaliação

DL nº 21/XX 243,5Reservas 40 40Resultados transitados -18 -16Resultado líquido 4,5 -2

450 202

Contas

Os testes substantivos permitiram constatar que:

a) As prestações suplementares respeitam exclusivamente a um

empréstimo efectuado em 01/12/06 pelo sócio Pereira, que detém 60%

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do capital social. Tal suprimento vence juros semestrais e postecipados

à taxa de 12,5%. O auditor pôde ainda verificar que o contrato de

sociedade é omisso relativamente às prestações suplementares e que a

empresa adopta a política de contabilizar os referidos juros apenas

quando procede ao seu pagamento.

b) Na reavaliação efectuada em X7 verificou-se que relativamente ao

edifício (que nunca tinha sido reavaliado), apenas as quantias relativas

às imobilizações brutas foram objecto de actualização. Os dados

conhecidos são os seguintes:

Número de anos decorridos desde a data de aquisição 17

Custo de aquisição 50.000

Taxa de amortização 2%

Amortizações acumuladas 12.750 (Não

inclui o terreno)

Coeficiente de actualização monetária 5,87

1. Efectue os ajustamentos que considere necessários.

Exercício nº 24

A empresa Alfa foi constituída em X0 com o capital social de X.000. Em Abril

de X4 foi decidido adquirir a um dos accionistas um lote de acções

representativas de 10% do capital social pelo valor de 30.000 a pagar da

seguinte forma: 40% de imediato e o restante em Dezembro de X4. Mais tarde,

em Maio, esta empresa aumentou o seu capital social de X.000 para 300.000

através da incorporação de parte das suas reservas livres cujo saldo era então

de 250.000

Ao analisar a contabilização das operações o auditor verificou que a empresa

efectuou os seguintes lançamentos:

a) Um débito na conta acções próprias valor nominal e um crédito na conta

DO pela quantia de 12.000

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b) Um débito na conta Reservas livres e um crédito na conta capital pela

quantia de 100.000

Apresenta os ajustamentos e reclassificações que considera pertinentes,

admitindo que a empresa tem de apresentar contas intercalares.

Exercício nº 25

Como Revisor Oficial de Contas da Empresa “XPTO, S.A.” iniciou o

planeamento do exame às contas de X4, em Abril do mesmo ano. Para esse

efeito teve em consideração o conhecimento já adquirido pela empresa, onde

exerce as funções de ROC desde X2.

A empresa dispõe de uma rede de 150 lojas no Continente e Ilhas, vendendo

maioritariamente pequenos artigos de uso doméstico. Efectua vendas a crédito

em volume significativo, estabelecendo com os clientes contratos de vendas a

prestações, sendo as prestações liquidadas por débito na conta bancária do

cliente.

Relativamente às rubricas Clientes/Vendas, considerou, no planeamento, entre

outros aspectos os seguintes:

Risco de revisão baixo, considerando que a Empresa trabalha com

diversas Instituições Financeiras que avaliam os pedidos de crédito,

tendo em conta as DF’s da Empresa. Adicionalmente, a empresa

pertence a um Grupo Internacional, tendo a empresa mãe as suas

acções cotadas em algumas bolsas internacionais;

Planeou trabalhar numa materialidade de 300.000 euros, tendo

considerado um erro aceitável de 100.000 euros para elaboração do

programa de trabalho das rubricas de Clientes/Vendas;

De acordo com a sua avaliação, o risco dessas rubricas conterem

distorções materialmente relevantes é Baixo, relativamente a todas as

Page 35: ESGT Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de ...cios práticos.pdf · custo mensal, tendo examinado o recibo de um mês; Procedimento A7: Exame de recibos emitidos pela

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asserções (a avaliação do risco indicada reflecte a análise conjugada do

Risco Inerente e do Risco de Controlo);

Durante a visita de Outubro, constata as seguintes situações não prevista no

planeamento:

A empresa contraiu um financiamento significativo, junta de uma

instituição de crédito, tendo assinado um contrato que, em uma das

cláusulas, exige que a empresa mantenha um rácio de autonomia

financeira igual ou superior a 30%. As contas em 30 de Setembro

apresentavam um total de Activo de cerca de 6.350.000 € e um total de

Capital Próprio de cerca de 1.980.000€. As contas mensais são

usualmente preparadas com o mesmo rigor das contas anuais, de

acordo com as regras impostas pela casa mãe. Em referência a 31 de

Dezembro de X3 a empresa apresentava um Activo de 6.500.000€ e um

Capital Próprio de 1.870.000€

O registo das liquidações das prestações passou a ser efectuado na

data de emissão da ordem de cobrança enviada para os bancos (no

último dia útil de cada mês) em vez de ser registada na data da

cobrança indicada pelo banco. A conta clientes apresentava um saldo

credor.

a) Explique que ajustamentos devem ser efectuados ao planeamento

inicial.

b) Em consequência dos ajustamentos que considerou relevantes, indique

os efeitos na natureza, oportunidade e extensão dos testes substantivos

planeados para as rubricas Clientes e Vendas.