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A Escravidão no Brasil Colonial

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Page 1: Escravidão no Brasil

A Escravidão no Brasil Colonial

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1. Contexto Histórico

Ao longo de mais de trezentos anos (1559-1888), os escravos negros foram

responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil, no qual milhões de africanos foram tirados de suas terras para uma viagem na qual aproximadamente a metade morria de fome, doenças e maus-

tratos, ou, já em terras americanas de banzo.

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2. Tipos de Escravidão

Existem diversos tipos de escravidão mais os três principais são:

1. Escravidão por raça;2. Escravidão por dívida;3. Escravidão por guerra.

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3. A Escravidão Indígena

O trabalho escravo indígena foi usado sobretudo na exploração do pau-brasil,já

que (1) o trabalho nos engenhos de açúcar era muito diferente daquele que os

indígenas estavam acostumados e (2) ao governo português interessava mais que os indígenas continuassem a se dedicar à

coleta das riquezas naturais da terra, como o pau-brasil.

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4. A Escravidão Negra Africana

O tráfico de escravos foi, durante séculos, uma das atividades mais lucrativas do comércio internacional, com a África sendo duramente disputadas pelas

principais potências da Europa.

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5. O Comércio de Escravos Negros

Na África, os escravos eram adquiridos por traficantes a preços baixos e revendido a preços altos na América. Muitas vezes, o açúcar, o tabaco, a aguardente e outros produtos serviam de moeda de troca.

Quando chegavam à América portuguesa, os escravos eram colocados à venda em

mercados. Ficavam a mostra em exposição sendo tratados como mercadorias.

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6. Origem dos Escravos Negros

A maioria dos africanos trazidos à colônia portuguesa como escravos pertencia a dois

grandes grupos étnicos: os bantos, originários de Angola, Moçambique e Congo,

e que se tornaram mais numerosos no centro-sul e no Nordeste; e os sudaneses,

provenientes da Guiné, da Nigéria e da Costa do Ouro, e que foram levados

principalmente para a região da Bahia.

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7. O Cotidiano do Trabalho Escravo

Os escravos começavam o trabalho ao raiar o dia e só paravam ao escurecer. Seu principal alimento era a mandioca. Os

escravos viviam e trabalhavam vigiados por capatazes e feitores. Quando fugiam,

eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que recebiam certa quantia por

escravo capturado e devolvido ao senhor.

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8. Os Castigos Físicos

Os principais castigos físicos sofridos pelos escravos eram:• Tronco – Os escravos ficavam presos imobilizados por

horas e as vezes dias, o que provocava inchaço das pernas, formigamento e forte dores;

• Bacalhau – Espécie de chicote de couro cru, que rasgava a pele; muitas vezes os feitores passavam sal nos

ferimentos, tornando a dor ainda maior;• Vira-mundo – Instrumento de ferro que prendia mãos e

pés;• Gargalheira – Colar de ferro com várias hastes em forma

de gancho.

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9. Os Conflitos Culturais

As principais mudanças culturais impostas aos escravos negros africanos eram:

• Alimentação – Eles comiam o que o senhor lhes dava;

• Roupas – Eram obrigados a vestir grossos panos de algodão;

• Língua – Eram obrigados a aprender a língua local dos portugueses;

• Religião – Eram obrigados a adotarem o catolicismo como religião.

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10. Os QuilombosGrande parte do escravos negros fugitivos reuniram-se em

comunidades chamadas de quilombos. A maior parte dos quilombos organizaram-se no Nordeste (Sergipe, Alagoas e Bahia). Os habitantes do quilombos eram chamados de

quilombolas.Dentre os quilombos mais conhecidos, destacam-se os da Serra da Barriga, região situada entre os atuais estados de

Alagoas e Pernambuco. Eram cerca de dez quilombos, unidos sob o nome de Palmares,Palmares, que resistiram durante quase todo o século XVII aos ataques do governo e dos

senhores de escravos. Palmares chegou a ter entre 20 mil e 30 mil habitantes e seu líder mais importante foi Zumbi.

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Zumbi Domingos Jorge Velho

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11. O Movimento Abolicionista

Evolução das leis

Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de escravos no Brasil;

Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam

livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade;

Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade;

Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão no Brasil.

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