escravidão na américa portuguesa

37
ESCRAVIDÃO NA AMÉRICA ESCRAVIDÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA PORTUGUESA

Upload: andre-semensato

Post on 11-Apr-2017

27 views

Category:

Education


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Escravidão na américa portuguesa

ESCRAVIDÃO NA AMÉRICA PORTUGUESAESCRAVIDÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA

Page 2: Escravidão na américa portuguesa

(...)Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri! (...)

NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES

Page 3: Escravidão na américa portuguesa

EscravidãoSubmissão de um indivíduo a outro,

independente da sua vontade.

Page 4: Escravidão na américa portuguesa

Como a escravidão negra no Brasil tomou proporções marcantes na história da sociedade, ficou no imaginário coletivo a referência quase que automática da palavra escravidão ligada exclusivamente ao tráfico de negros da África. No entanto, a primeira opção da coroa portuguesa foi a utilização da mão de obra dos povos indígenas, para colonizar efetivamente suas terras na América através do seu sistema de administração (Capitanias Hereditárias e Governo Geral). Também houve no Brasil a escravização de pessoas brancas, embora em número bem menor do que os outros tipos de escravos (negros e índios).

Page 5: Escravidão na américa portuguesa
Page 6: Escravidão na américa portuguesa

O processo de integração indígena ao mundo colonial

Os europeus inseriram-se na relações intertribais. Na condição de aliados ou inimigos(...)

A conquista e a colonização passaram a ser também história dos índios que nela participaram intensamente, atribuindo a elas significados próprios (...)

ALMEIDA, Mª Regina Celestino de

Page 7: Escravidão na américa portuguesa
Page 8: Escravidão na américa portuguesa

Os jesuítas tiveram

participação crucial na

tentativa de integração dos

povos nativos na realidade colonial

cristã.

Page 9: Escravidão na américa portuguesa

As entradas e bandeiras tiveram papel fundamental

na expansão das fronteiras coloniais

na América Portuguesa e no

apaziguamento dos índios nas chamadas

guerras justas.

Page 10: Escravidão na américa portuguesa

Imagem disponível em: http://temmaisnoblog.blogspot.com.br/2010/03/bandeirantes-nem-herois-nem-viloes.html

Page 11: Escravidão na américa portuguesa

GUERRA JUSTA

Eram consideradas guerras justas os conflitos entre colonizadores e indígenas que se opusessem à catequese e ao processo de expansão da colônia, interferindo, assim, diretamente nos interesses da metrópole. Uma forma de burlar a proibição da Igreja de escravizar os povos nativos, pois eles deveriam ser convertidos a fé cristã e não escravizados.

Page 12: Escravidão na américa portuguesa
Page 13: Escravidão na américa portuguesa

O tráfico de negros como escravos para o Brasil se deu ainda no século XVI. Em carta enviada ao rei de Portugal, Duarte Coelho já citava a importância e a necessidade de trazer negros escravos para a colônia como forma eficiente de colocar em prática o processo de ocupação do território americano.

Imagem disponível em: http://www.historiabrasileira.com/biografias/duarte-coelho/

Page 14: Escravidão na américa portuguesa

O tráfico de escravos no AtlânticoAo contrário do senso comum, que nos faz

imaginar o tráfico como sendo algo desorganizado e amador; soando mais

como aventura do que profissionalismo, a literatura atual nos mostra que o tráfico de escravos configurou-se numa organização altamente estruturada e que contava com a participação de vários reinos africanos

nessa empreitada.

Page 15: Escravidão na américa portuguesa
Page 16: Escravidão na américa portuguesa

A organização do tráfico

O tráfico possuía planejamento. Devemos lembrar que os escravos eram mercadorias

muito valiosas. Portanto, perder uma “peça” se constituiria em prejuízo para o traficante. Algumas embarcações contavam com a

presença de médicos e suprimentos mínimos para garantir a sobrevivência da tripulação e da

carga.

Page 17: Escravidão na américa portuguesa
Page 18: Escravidão na américa portuguesa

Proibição do tráficoCom a proibição do tráfico por

diversas nações ao redor do mundo, o transporte de escravos tornou-se

ainda mais arriscado. Patrulhas inglesas vigiavam o Atlântico em busca de traficantes negreiros.

Page 19: Escravidão na américa portuguesa

ROTAS DO TRÁFICO NO ATLÂNTICO

Page 20: Escravidão na américa portuguesa

Veja o mapa mostrando o fluxo dos escravos no século XVIII em:

http://3.bp.blogspot.com/-0HTGe2Mf8HU/TpMTs0-yb5I/AAAAAAAABsk/gZz2OSEKw-k/s1600/mapa_sec_XVIII.jpg

Page 21: Escravidão na américa portuguesa
Page 22: Escravidão na américa portuguesa

Resistência

Oposição, reação, recusa de submissão à vontade

de outrem...

Page 23: Escravidão na américa portuguesa

Imagem disponível em: http://www.brasilescola.com/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm

Page 24: Escravidão na américa portuguesa

Liberdade

Faculdade de escolher seu caminho e de que maneira trilhá-lo.

Page 25: Escravidão na américa portuguesa

A VIDA DOS ESCRAVOS NOS ENGENHOS COLONIAIS.

Page 26: Escravidão na américa portuguesa
Page 27: Escravidão na américa portuguesa

OS ESCRAVOS DENTRO DA CASA GRANDE

Page 28: Escravidão na américa portuguesa

AMAS DE LEITE

Era comum, nas casas-grandes dos engenhos, as negras servirem de amas de leite para os filhos dos senhores.

Page 29: Escravidão na américa portuguesa
Page 30: Escravidão na américa portuguesa

A expectativa de vida de um escravo, durante seu trabalho na lavoura da cana de açúcar, era de, aproximadamente, 10 anos.

A Sociedade do Açúcar

Page 31: Escravidão na américa portuguesa

Principais formas de castigo para os escravos que se rebelassem.

Page 32: Escravidão na américa portuguesa
Page 33: Escravidão na américa portuguesa

ESCRAVOS CASTIGADOS

Page 34: Escravidão na américa portuguesa

INSTRUMENTOS DE TORTURA

Page 35: Escravidão na américa portuguesa

SUGESTÃO DE LEITURAS

A ESCRAVA ISAURA – Bernardo Guimarães

MENINO DE ENGENHO – José Lins do Rego

MOLEQUE RICARDO – José Lins do Rego

O GUARANI – José de Alencar

Page 36: Escravidão na américa portuguesa

SUGESTÃO DE FILMES

A MISSÃO – Roland Joffé

AMISTAD – Steven Spielberg

Page 37: Escravidão na américa portuguesa

BIBLIOGRAFIA-ALMEIDA, Maria Regina Celestino de – Os índios na História do Brasil. 2010. 1ª Ed. Editora FGV, Rio de Janeiro.

-CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo no Recife, 1822-1850. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1998.

-FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 34. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, cap. IV.

-REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO; Marcus J. M. O Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico Negro (c. 1822 – c. 1853). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.