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REGIMENTO ESCOLAR EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO MODALIDADE A DISTÂNCIA Santa Maria, RS,2014.

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Page 1: ESCOLA TÉCNICA SANTA CLARA - fisma.edu.br©cnica/Documentos/REGIMENTO EAD.pdf · TITULO II - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA 6 Capitulo I - Do Ordenamento do Sistema Escolar 6 Seção

REGIMENTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

MODALIDADE A DISTÂNCIA

Santa Maria, RS,2014.

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FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO

01 – ESTABELECIMENTO:

ESCOLA TÉCNICA FISMA

ENDEREÇO:

RUA e Nº CAIXA POSTAL CEP CIDADE

Rua José do Patrocínio nº 26 97010-260 Santa Maria/RS

FONE FAX E-MAIL Nº CADASTRO NO CEED

(55) 3025-9725 (55) 3025-9701 [email protected] 414

02 - ENTIDADE MANTENEDORA:

FISMA - FACULDADE INTEGRADA DE SANTA MARIA LTDA

ENDEREÇO:

RUA e Nº CAIXA POSTAL CEP CIDADE

Rua José do Patrocínio nº 26 97010-260 Santa Maria/RS

FONE FAX E-MAIL Nº CADASTRO NO CEED

(55) 3025-9725 (55) 3025-9701 direçã[email protected] 414

03 - DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

Estadual Municipal Particular X

04 – CURSOS AUTORIZADOS NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

EDUCAÇÃO INFANTIL CURSO NORMAL

ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

ENSINO MÉDIO

NATUREZA DO ATO LEGAL RELATIVO AO ESTABELECIMENTO

ÓRGÃO EMISSOR

NÚMERO DATA

ESCOLA TÉCNICA FISMA

CEED 105 28/01/1998

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SUMÁRIO PÁGINA

TÍTULO I - DA ESCOLA TÉCNICA FISMA E SEUS OBJETIVOS 5

Capitulo I - Da Natureza, Finalidades e Objetivos. 5

Capitulo II - Dos Objetivos da Escola 6

TITULO II - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA 6

Capitulo I - Do Ordenamento do Sistema Escolar 6

Seção I - Da Proposta Pedagógica 6

Seção II - Da Metodologia de Ensino 7

TITULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A DISTÂNCIA 8

Capitulo I - Dos Cursos e Modalidades 8

Capitulo II - Da Organização Curricular 8

Seção I - Da Estrutura Curricular dos Cursos 8

Seção II - Dos Planos de Cursos 9

Seção III - Do Ambiente de Aprendizagem 10

Capitulo III - Do Regime Escolar 10

Seção I - Do Ano Letivo 10

Seção II - Calendário Escolar dos Cursos em EAD 11

Capitulo IV - Dos Requisitos de Acesso 12

Seção I - Do Ingresso 12

Seção II - Do Reingresso 12

Seção III - Das Transferências e das Adaptações 13

Capitulo V - Da Matrícula 14

Seção I - Da Efetivação da Matrícula 14

Seção II - Do Trancamento de Matrícula 15

Seção III - Do Cancelamento de Matrícula 16

Capitulo VI - Do Estágio Profissional 17

Seção I - Do Estágio Supervisionado Obrigatório 17

Seção II - Da Coordenação de Estágio 18

Seção III - Das Atribuições do Supervisor de Estágio 18

Seção IV – Das Responsabilidades do Aluno Estagiário 19

Seção V - Da Avaliação do Estágio 19

Capitulo VII - Do Aproveitamento de Conhecimento Anteriores 19

Capitulo VIII - Da Frequência 20

Capitulo IX - Da Avaliação 22

Capitulo X - Do Aproveitamento 23

Capitulo XI - Da Aprovação e Certificação 24

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Seção I - Do Regime de Dependência 25

TÍTULO IV - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ESCOLA 25

Capitulo I - Da Administração da Mantenedora 25

Seção I - Da Diretoria Geral 25

Seção II - Da Diretoria Administrativa 27

Seção III - Da Diretoria Financeira 27

Seção IV - Do Conselho Gestor 27

Capitulo II - Da Administração da Escola Técnica FISMA 28

Seção I - Direção da Escola e suas Atribuições 28

Seção II - Da Coordenação Pedagógica 29

Seção III - Da Coordenação de Curso 30

Capitulo III - Dos Órgãos Colegiados 31

Seção I - Do Conselho de Classe 31

Seção II - Do Conselho Técnico Pedagógico 32

Seção III - Da Secretaria Geral 32

Capitulo IV - Da Comunidade Escolar e Regras de Convivência 33

Seção I - Dos Alunos 33

Seção II - Dos Professores 34

Seção III - Das Normas de Convivência 34

Seção IV - Das Disposições Gerais 35

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TÍTULO I - DA ESCOLA TÉCNICA FISMA E SEUS OBJETIVOS

Capítulo I - Da Natureza, Finalidades e Objetivos

Art. 1º - O presente Regimento Escolar tem por finalidade disciplinar as atividades de natureza didático-pedagógica, administrativa, financeira e disciplinar dos Cursos Técnicos de Nível Médio, na Modalidade a Distância, da Escola Técnica FISMA, mantida pela FACULDADE INTEGRADA DE SANTA MARIA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, tendo seu Contrato Social inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Tabelionato dos Registros Especiais (Títulos e Documentos) da Comarca de Santa Maria, sob número de ordem 5056, às fls. 139, no Livro A nº. 16, em 21/12/2009. § único - A Escola Técnica FISMA rege-se pela legislação do ensino técnico de nível médio, por esse regimento e por atos administrativos expedidos pelo Diretor Geral da MANTENEDORA e pela Direção da Escola e, ainda, por atos regulatórios do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (CEED/RS), quanto à autorização para funcionamento dos cursos e credenciamento da Escola. Art. 2º - A Escola Técnica FISMA tem como filosofia os princípios fundamentais da educação, a fim de formar e qualificar o cidadão para atuar profissionalmente com formação humanizada para atender às demandas do mundo do trabalho e prestar serviços à comunidade, colaborando com o desenvolvimento social desta e com a sustentabilidade ambiental.

§ único – Considera, também, que a educação deve ser um processo dinâmico e inovador, que zele pelo desenvolvimento de uma consciência crítica de modo a oportunizar a compreensão da realidade e, desta maneira, contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, humana e democrática.

Art. 3º - A Escola Técnica FISMA tem como finalidade:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando o cidadão com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, através de um processo educativo adaptado às demandas sociais e às peculiaridades regionais;

II - desenvolver a educação profissional como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural, no âmbito de sua região de influência;

V - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino técnico e tecnológico, oferecendo capacitação técnica e qualificação profissional em atendimento às demandas dos diferentes segmentos dos setores produtivos;

VI - desenvolver programas de extensão, prestação de serviços e de divulgação científica e tecnológica;

VII - realizar e estimular a pesquisa-ação, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento tecnológico;

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VIII - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

Capítulo II - Dos Objetivos da Escola

Art. 4 º - A Escola Técnica FISMA tem como objetivos

I - Formar profissionais aptos a exercerem atividades, correspondente ao Curso realizado, primando pela relação teoria-prática, desenvolvendo a capacidade de compreensão da realidade, interpretando o mundo do conhecimento sistematizado e aplicando de forma adequada, no cotidiano, as habilidades e competências desenvolvidas;

II – Oportunizar aos alunos dos cursos oferecidos condições técnicas e humanas para ingressar e permanecer no mercado de trabalho, assegurando-lhes competências e habilidades para o exercício da cidadania e da responsabilidade social;

III - Oferecer uma educação de qualidade ao aluno, a fim de superar os desafios profissionais no mundo do trabalho, visando ao exercício da cidadania e à ascensão profissional;

IV - Proporcionar à comunidade escolar a vivência de valores e princípios condizentes com seu semelhante e com o ambiente;

V - Propiciar ao aluno uma formação ética, cultural e o desenvolvimento da autonomia intelectual e criativa;

VI - Oferecer condições físicas e pedagógicas para o aluno com necessidades especiais;

VII – Oferecer cursos técnicos em diferentes níveis e modalidades de ensino profissionalizante, visando a contribuir com a democratização de acesso do cidadão ao ensino técnico de nível médio;

§ 1º - O ensino ministrado na Escola observa não só os objetivos próprios de cada curso, como também os ideais e os fins da educação nacional previstos na Constituição da República Federativa do Brasil e na legislação que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº. 9.394/96 e suas regulamentações, tendo em vista a formação integral dos educandos.

§ 2º - A Escola Técnica FISMA desenvolve Educação Técnica e Tecnológica, nas modalidades presencias e a distância, nos seguintes níveis:

I - formação inicial e continuada de trabalhadores;

II - educação técnica de nível médio;

III – qualificação pós-técnica;

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Capítulo I - Do Ordenamento do Sistema Escolar

Seção I - Da Proposta Pedagógica

Art. 5º - A proposta pedagógica é a identidade da Escola, que estabelece: as diretrizes básicas; a linha de ensino e de atuação na comunidade; as políticas de educação, que periodicamente buscam a melhoria do ensino, através da readequação dos Planos de Cursos e, ainda, firma o compromisso de oportunizar ao aluno um ensino voltado para o exercício da cidadania.

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§ 1º - A proposta pedagógica da Escola Técnica FISMA formaliza o compromisso com uma proposta pedagógica socioeducativa, para a formação de profissionais cidadãos cientes de seu papel na sociedade, através da construção do conhecimento, num processo contínuo de aprendizagem. § 2º - A proposta pedagógica desenha a trajetória a ser percorrida pela comunidade escolar para, de acordo com a legislação vigente, receber uma educação de qualidade, visando a garantir os compromissos e os caminhos escolhidos pela Escola Técnica FISMA, para oferecer ao aluno uma educação integral, em que o “aprender a aprender” contribui para o exercício da cidadania consciente e a prática de valores éticos, pessoais e profissionais.

Seção II - Da Metodologia de Ensino

Art. 7º - A metodologia de ensino leva em conta o estudo de temáticas transversalizadas, que aliam teoria e prática, para desenvolver as competências e habilidades necessárias ao exercício profissional. § 1º - A metodologia de ensino adotada considera:

I - a interdisciplinaridade, que busca interação entre os componentes curriculares, objetivando um melhor entendimento do contexto em foco;

II - a pesquisa, que possibilita a construção de novos conhecimentos, oportunizando ao aluno a exploração de interesses para trabalhar projetos de vida e para atender as demandas da sociedade;

III - o trabalho profissional, como forma de ensinar, compreender e aplicar o conhecimento na transformação da realidade, a partir do domínio de teorias e de métodos científicos;

IV - a elaboração de projetos como práticas pedagógicas, através dos quais os alunos tem a possibilidade de realizar atividades práticas nos mais diversos enfoques temáticos teóricos visto que, na Educação Profissional, a associação entre a teoria e prática se configura não como momentos distintos, mas sim, como metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ação o aprendizado.

§ 2º - Na operacionalização da metodologia são usadas as seguintes estratégias: dinâmica em grupo, aula expositivo-dialogada e em laboratório, exibição de vídeos, apresentação de trabalhos em grupo, exercícios com questões objetivas e descritivas, seminários e colóquios. Art. 8º – Para o desenvolvimento pleno da metodologia de ensino, a Escola disponibiliza os seguintes recursos de apoio pedagógico:

I - LABORATÓRIO - Os Laboratórios da Escola são utilizados como um espaço no qual a tecnologia é utilizada como instrumento de apoio às áreas do conhecimento, com o objetivo de que o aluno aprenda utilizando as tecnologias como ferramentas, que o apoia no processo de reflexão e de construção do conhecimento como estratégia cognitiva de aprendizagem;

II - BIBLIOTECA - A Biblioteca está sob a responsabilidade de Bibliotecário habilitado e seu funcionamento tem regulamento próprio. O ambiente se caracteriza como centro de leitura, consulta e orientação de estudos aos alunos, aos professores e demais colaboradores da Escola, onde se disponibiliza o material necessário para o desenvolvimento das atividades de ensino e se oportunizam todas as formas de registro e meios de divulgação do conhecimento, com vistas à pesquisa, à produção e ao prazer da leitura;

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III - AMBIENTE VIRTUAL - Este recurso disponibiliza ao aluno os conteúdos dos componentes curriculares e das atividades práticas na plataforma Moodle, bem como por meio de tele-aulas.

TÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A DISTÂNCIA

Capítulo I - Dos Cursos e Modalidades

Art. 9º - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é a modalidade de educação formal, que proporciona habilitação profissional através dos seguintes princípios:

I - independência e articulação com o Ensino Médio;

II - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;

III - desenvolvimento de competências para a laborabilidade;

IV - flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

V - identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso;

VI - atualização permanente dos cursos e currículos;

VII - desenvolvimento da iniciativa e da autonomia.

Art. 10º - A educação a distância (EAD), na Escola Técnica FISMA, é ofertada nos seguintes níveis e modalidades educacionais:

I - Técnicos, de nível médio (subsequente e concomitante);

II - Técnicos Pós-Médio;

III - Cursos livres de capacitação profissional;

IV - Educação de Jovens e Adultos. Art. 11 - A Educação Profissional compreende a oferta de cursos técnicos de nível médio e de qualificação técnica de nível médio, na modalidade presencial e a distância, com duração variável e características de dinamismo e de flexibilidade, permitindo adaptações rápidas às transformações tecnológicas, às demandas sociais e às peculiaridades regionais. § 1º - Estes cursos são ofertados segundo a demanda da Escola e de acordo com a sua estrutura. Podem, também, ser ofertados como apoio aos cursos presenciais, desde que respeitados os princípios descritos pelos referenciais de qualidade para a educação a distância do MEC/SETEC.

Capitulo II - Da Organização Curricular

Seção I - Da Estrutura Curricular dos Cursos

Art. 12 - A estrutura curricular dos cursos a distância da Escola Técnica FISMA está subordinada à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e aos Planos de Cursos. Essa estrutura se caracteriza por sua flexibilidade a fim de permitir maior agilidade na atualização dos Planos de Cursos visando acompanhar as novas exigências do mundo do trabalho e, ainda, está focada em competências profissionais gerais do técnico de uma ou mais áreas, acrescidas de competências profissionais específicas por habilitação.

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Art. 13 - A estrutura curricular dos Cursos é constituída em ETAPAS, formadas pelo elenco de componentes curriculares segundo os Planos de Cursos e a legislação vigente, previamente aprovado pelos órgãos competentes, cuja integralização confere direito ao correspondente Diploma. § 1º - Os componentes curriculares, que integram as ETAPAS dos cursos, constituem a base curricular com as cargas horárias mínimas exigidas por lei, a qual pode ser acrescida de carga horária destinada à realização de estágio supervisionado obrigatório. § 2º - A estrutura curricular pode ser modificada, respeitando a legislação vigente, visando à sua permanente atualização e melhor adequação às finalidades do curso e às exigências contemporâneas do mundo do trabalho. Art. 14 - Na composição dos currículos dos cursos, assim como nas definições relativas ao estágio curricular, levar-se-ão em conta as determinações legais fixadas em legislação específica pelo Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul e pela legislação vigente na Instituição. § único - Serão previstas ações pedagógicas diferenciadas, com flexibilização de metodologias e/ou tecnologias de ensino sem prejuízo do conteúdo, considerando a necessidade da pluralidade de saberes a serem contemplados pelo Currículo às Pessoas com Necessidades Específicas.

Art. 15 - A integração e a promoção das atividades curriculares serão realizadas por meio de processos pedagógicos a serem implementados pelo coletivo de professores e pedagogos, sob a orientação do setor pedagógico responsável. Art. 16 - O currículo de cada curso e/ou suas alterações é proposto pela Coordenadoria do Curso e validado pelo órgão competente de cada nível de curso da Instituição.

§ 1º - As eventuais alterações curriculares serão implantadas sempre na entrada de novas turmas e poderão ter efeito retroativo.

§ 2º - Para que as alterações tenham efeito retroativo será necessário que todos os alunos, ou responsáveis, assinem termo de compromisso tomando ciência e concordando com as novas alterações curriculares.

Seção II - Dos Planos de Curso

Art. 16 - Os Planos de Curso devem ser aprovados pelo Conselho Estadual de Educação e devem contemplar: os critérios de organização, com as competências, habilidades e bases tecnológicas dos componentes curriculares; a estrutura curricular; a metodologia; o sistema de avaliação, aprovação e todas as demais atividades educacionais a serem utilizadas no processo de ensino-aprendizagem. § único - Os Planos de Cursos devem proporcionar o ensino técnico de nível médio, com habilitação profissional, que pode ser obtida de forma concomitante ou subsequente ao ensino médio.

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Seção III - Do Ambiente de Aprendizagem

Art. 17 - O Ambiente Virtual de Aprendizagem dos cursos em EAD da Escola Técnica FISMA constitui-se de uma plataforma virtual que é disponibilizada aos alunos e professores para:

I – desenvolver uma cultura institucional favorável à incorporação das tecnologias digitais ao ensino-aprendizagem nas diferentes modalidades e níveis de ensino;

II – apoiar, acompanhar e controlar o uso das tecnologias digitais no ensino presencial dos cursos regulares;

III – promover o acesso ao ensino técnico ao ensino fundamental e médio (Educação de Jovens e Adultos - EJA, mediante programas de Educação a Distância – EAD);

IV - fomentar a interação e articulação interinstitucional para a execução de projetos de Educação a Distância (EAD);

V - assessorar a Direção Geral, Direção Técnica Pedagógica da Escola em assuntos relacionados à educação a distância e às tecnologias digitais aplicadas à educação, em todos os níveis de ensino técnico e tecnológico;

VI - promover e aprimorar, continuamente, a produção e integração de mídias, metodologias e tecnologias para educação a distância e para apoio ao ensino presencial;

VII - desenvolver políticas que visem à capacitação da equipe EAD;

VIII - promover a capacitação e aperfeiçoamento contínuo de servidores para o uso de tecnologias digitais no ensino a distância, em consonância com a política de capacitação da Instituição;

IX - buscar a cooperação de instituições locais e estrangeiras, com o objetivo de desenvolver a educação a distância em parceria;

X - organizar e acompanhar a aplicação das tecnologias digitais nos programas de formação desenvolvidos pela Instituição e pelos seus parceiros;

XI - executar outras funções que lhes tenham sido atribuídas.

Capítulo III - Do Regime Escolar

Seção I - Do Ano Letivo

Art. 18 - Os cursos, na modalidade de educação a distância, são desenvolvidos em regime semestral, anual ou modular (Etapas), de acordo com a carga horária mínima prevista no Plano de Curso. Art. 19 – No regime semestral, independente do ano civil, o período letivo tem a duração fixada em lei, sendo de 200 (duzentos) dias letivos os quais são divididos em 2 (dois) semestres de 100 (cem) dias letivos cada, excluído o tempo reservado aos exames finais. § 1º - O período letivo é prolongado, sempre que necessário, para completar os dias letivos previstos, bem como para desenvolver integralmente o conteúdo programático e a carga horária estabelecida para os componentes curriculares.

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§ 2º - Entre os períodos letivos regulares são executados os programas de ensino não curriculares, desde que justificados e aprovados pelo Conselho Técnico Pedagógico, objetivando a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis, com os seguintes objetivos:

I - proporcionar oportunidades de nivelamento aos alunos de aproveitamento insuficiente;

II - proporcionar a realização de estudos complementares, através de componentes curriculares de duração regular e intensiva, desde que o número de alunos atenda as diretrizes econômicas, administrativas ou pedagógicas da Escola. Art. 20 - As atividades da Escola são definidas no Calendário Escolar proposto pela Direção da Escola e aprovado pelo Conselho Técnico Pedagógico. § 1º - O Calendário Escolar pode incluir períodos de recuperação de estudos intensivos e/ou complementares. § 2º - A Direção da Escola, sempre que for necessário, pode efetuar alterações “ad referendum” no Calendário Escolar, devendo após dar conhecimento e justificar ao Conselho Técnico Pedagógico. Art. 21 - A Escola deve informar, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores e recursos disponíveis e critérios de avaliação.

Seção II - Calendário Escolar dos Cursos de EaD

Art. 22 - O Calendário Escolar é proposto, independentemente do ano civil, segundo a Lei nº. 9.394/96, devendo ser elaborado pela Direção da Escola em conjunto com as coordenações dos cursos da Escola Técnica FISMA e aprovado pelo Conselho Técnico Pedagógico do estabelecimento. Art. 23 - O Calendário Escolar é elaborado anualmente, considerando as características dos cursos, os Planos de Cursos, a Legislação pertinente a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e as normas internas da Escola Técnica FISMA, de modo a contemplar o planejamento cronológico de todas as ações administrativas e escolares ao longo do ano letivo. Art. 24 - O Calendário dos cursos em EAD é único e tem por objetivo estabelecer datas de atividades e informações que são padrão para todos os cursos da modalidade a distância, as quais devem ser consideradas para a elaboração do calendário dos cursos a distância. § 1º - O Calendário da EaD deverá constar, obrigatoriamente, no site da Instituição, com, no mínimo, as seguintes informações:

I - datas de início e término dos períodos letivos;

II - período para requerer mudança de curso e de modalidade de curso;

III - período para requerer trancamento e reabertura de matrícula, e para divulgação dos resultados;

IV - período para requerer nova matrícula e para divulgação de resultados;

V - período para requerer alteração da opção de curso e para divulgação de resultados;

VI - período para requerer aproveitamento em componentes curriculares e divulgação de resultados, inclusive para ingressantes;

VII - períodos para primeira, segunda e terceira etapas de matrículas;

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VIII - data-limite para matrícula nos componentes curriculares optativos, quando houver;

IX - dias letivos, feriados e recessos;

X - período de férias discentes;

XI - informação dos sábados letivos;

XI - período de fechamento de período letivo;

XIV - data-limite para o envio de pautas eletrônicas para o Sistema Acadêmico;

XV - data-limite para entrega de pautas de notas assinadas à CRA e de conteúdos ao Pedagógico do curso.

§ 2º - Os exames presenciais, parciais e finais e o período de recuperação serão definidos pela coordenadoria do curso e deverão constar no calendário escolar de cada curso. Além disso, podem ser incluídos, neste calendário, os períodos de recuperação de estudos intensivos e/ou complementares. Art. 25 - A Direção da Escola, sempre que for necessário, pode efetuar alterações “ad referendum” no Calendário Escolar, devendo após dar conhecimento e justificar ao Conselho Técnico Pedagógico. Art. 26 - O calendário dos Cursos Técnicos de Nível Médio a distância deverá ser disponibilizado na Sala de Coordenação do Curso e encaminhado à Direção da Escola e ao Setor de Comunicação e Marketing, para dar amplo conhecimento a comunidade escolar da Escola Técnica FISMA.

Capitulo IV - Dos Requisitos de Acesso

Seção I - Do Ingresso

Art. 27 - O processo de Ingresso de alunos novos é definido em Edital de Ingresso, no qual é fixado o número de vagas e as demais orientações e critérios específicos discriminados pela Escola no Plano de Cursos. § único - O ingresso nos cursos beneficiados por Políticas Públicas, além das orientações e critérios discriminados no Plano de Curso, o aluno deve atender, também, os requisitos específicos estabelecidos na legislação vigente.

Seção II - Do Reingresso

Art. 28 - No processo de Reingresso, o requerente pode solicitar admissão no Curso, desde que os componentes curriculares tenham sido cursados nos últimos cinco (5) anos anteriores à data do pedido. O pedido de reingresso deve ser protocolado na Secretaria Geral, em formulário próprio, para ser analisado pela Coordenação do Curso, quanto à possibilidade de aproveitamento. § 1º - A oferta de vagas para reingresso de alunos em curso técnico de nível médio a distância da Escola é definido no Calendário Escolar a cada período letivo e divulgada em edital específico; § 2º - O pedido de reingresso será aceito somente de alunos adimplentes com a Escola.

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Seção III - Das Transferências e das Adaptações

Art. 29 - A Escola Técnica FISMA poderá conceder e aceitar transferências de alunos, mediante o atendimento às disposições legais vigentes e aos prazos fixados em edital. § único. Não serão aceitas transferências para o 1º período letivo e nem para o período final. Art. 30 - Para solicitar transferência para a Escola Técnica FISMA, o aluno deverá fazer um requerimento em formulário próprio na Secretaria Geral da Escola no qual deve anexar o Histórico Escolar, o Plano de Curso, os Componente(s) Curricular(es) cursado(s), bem como comprovante de que o curso de origem é autorizado e/ou reconhecido na forma da legislação vigente. § único - Nos documentos a que se refere o caput deste Art., deverão constar, também:

I - notas ou conceitos de assiduidade do requerente até a data da transferência;

II - declaração de que o aluno foi aprovado ou reprovado, referente a cada período letivo concluído;

III - sistema de avaliação do aproveitamento escolar e apuração da assiduidade;

IV - Planos de Ensino de cada componente curricular.

Art. 31 - A aceitação de transferências de alunos regulares da Educação Profissional Técnica de Nível Médio está condicionada à disponibilidade de vagas, à análise de compatibilidade curricular e à adaptação e ajustamento dos conteúdos curriculares. § 1º - As vagas disponíveis para transferência em períodos subsequentes ao inicial serão publicadas em edital. § 2º - A adaptação e os ajustamentos de conteúdos curriculares realizados em outra Escola, no caso de transferência de curso, serão realizados de forma que o aluno ingressante possa acompanhar com aproveitamento o curso a que se transfere e deverão ser cumpridas ao longo do curso, respeitando-se o período de integralização. § 3º - Não serão protocolados pedidos de transferências que apresentem documentação incompleta. § 4º - O aluno poderá ser dispensado de cursar componentes curriculares que já tenha cursado em outra Instituição, desde que a carga horária, as metodologias e os programas desenvolvidos sejam julgados equivalentes aos da Escola Técnica FISMA, observando-se a organização curricular dos cursos. § 5º - A dispensa de cursar componentes curriculares não terá efeito sobre o valor total do curso. Art. 32 - As transferências far-se-ão para os períodos letivos subsequentes ao primeiro, conforme o estágio de evolução curricular atingido pelo estudante, tomando-se por base a análise dos componentes curriculares e das cargas horárias mínimas estabelecidas para cada habilitação profissional, conforme a regulamentação do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. § 1º - A análise do currículo para efeito de equivalência e de inserção do estudante no período letivo adequado será conduzida conforme procedimentos estabelecidos no Art. 46 deste Regulamento.

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§ 2º - A avaliação da correspondência de estudos deverá recair sobre os programas estudados, e não sobre a denominação dos componentes curriculares. Art. 33 - Não serão aceitas transferências de alunos que:

I - estiverem em regime de dependência ou sujeitos a estudo de recuperação;

II - não aceitarem cumprir a adaptação curricular prevista neste Regulamento.

Art. 34 - Em caso de transferência do aluno da Escola Técnica FISMA para outra instituição, a expedição do documento de transferência far-se-á mediante a solicitação do aluno protocolada na Secretaria Geral ou na Coordenação do Polo de apoio presencial. Ao aluno solicitante será fornecido no prazo de 20 (vinte dias) úteis:

I - histórico escolar parcial;

II - matriz curricular;

III - planos de ensino.

§ 1º - Para pedido de transferência o aluno terá que comprovar que está adimplente com todos os compromissos assumidos com a Escola Técnica FISMA; § 2º - Aluno da Escola Técnica FISMA não pode requerer trancamento e nem transferência fora dos prazos estabelecidos no Calendário Escolar. Neste caso, somente cabe o pedido de rescisão de contrato, obedecendo às condições previstas no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, firmado entre o Contratante e a Contratada. § 3º - O aluno matriculado em cursos técnico financiados por programas federais, não pode requer transferência para curso ministrado por outra Escola.

Capítulo V - Da Matrícula

Seção I - Da Efetivação da Matrícula

Art. 34 - A matrícula é o ato administrativo que vincula efetivamente o candidato a um curso, através da assinatura de um Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.

Art. 35 - A matrícula inicial do candidato no curso é efetuada por meio de requerimento protocolado pelo próprio candidato, na Secretaria Geral, se maior de idade, ou assinado pelos pais ou responsável, quando menor de idade. Na impossibilidade de a matrícula ser realizada por estes, nas datas previstas no Calendário Escolar, pode ser realizada por outra pessoa desde que munida de procuração específica para tal. § 1º - A matrícula pode ser efetivada sob o regime de concomitância entre o Ensino Médio e a Educação Profissional, de acordo com as condições de acesso estabelecidas nos Planos de Cursos. § 2º - A matrícula somente é efetivada quando cumpridos todos os requisitos formais de acesso, de aproveitamento e de observância da estrutura curricular prevista nos Planos de Cursos. Art. 36 - O aluno regularmente matriculado, em etapa imediatamente anterior de um curso da Escola Técnica FISMA, deve renovar a sua matrícula para etapa imediatamente posterior, conforme

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estabelecido nos Planos de Cursos, através da assinatura de um Aditivo Contratual, nas datas fixadas no Calendário Escolar, desde que não haja impedimento legal. § 1º - Considera-se impedimento legal falhas com a documentação exigida, resultado insuficiente na etapa anterior e situação de inadimplência com a Escola. § 2º - A renovação da matrícula destina-se ao aluno matriculado em etapa anterior de um curso. O aluno de reingresso e/ou de transferência, com processo homologado, deve matricular-se na mesma data estabelecida no Calendário Escolar para a renovação de matrícula. § 3º - É considerado evadido o aluno que não renovar, nas datas estabelecidas no Calendário Escolar, a matrícula na etapa prevista nos Planos de Cursos. Art. 37 - O aluno, com aproveitamento insuficiente em componente(s) curricular(es) da etapa anterior, pode realizar matricula na etapa seguinte, desde que, concomitantemente, realize ESTUDO DE RECUPERAÇÃO DE APROVEITAMENTO, com aprovação conforme os critérios estabelecidos nos Planos de Cursos. Art. 38 - O cancelamento de matrícula significa a interrupção dos estudos, com perda total do vínculo com o Curso e com a Escola. Este se efetiva com a rescisão do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, que pode ser voluntário ou compulsório, segundo os seguintes casos:

I – O aluno formaliza o pedido de rescisão contratual, junto à Secretaria Geral, nas datas previstas no Calendário Escolar e segundo as condições estabelecidas no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, firmado entre o aluno e a Escola;

II – Unilateralmente pela Escola, a qualquer tempo, quando for constatada irregularidade na documentação apresentado pelo aluno;

III – Pela Direção da Escola atendendo parecer do Conselho de Classe por infrações às Normas de Convivência Escolar.

Seção II - Do Trancamento de Matrícula

Art. 39 - Entende-se por trancamento de matrícula no curso a interrupção total das atividades acadêmicas, inclusive do estágio, sem perda de vínculo com a instituição. Art. 40 - O trancamento de matrícula deverá ser realizado mediante requerimento protocolado na Secretaria Geral da Escola, que encaminhará aos demais setores da Instituição para os devidos registros, nas datas previstas no Calendário da EAD.

§1º - Não será autorizado o trancamento de matrícula no primeiro período letivo do curso, ou fora do prazo estabelecido em calendário, exceto nos seguintes casos, previstos em lei:

I - convocação para o serviço militar;

II - tratamento prolongado de saúde;

III - gravidez e problemas pós-parto.

§ 2º - O trancamento de matrícula deverá ser requerido pelo próprio aluno ou por seu representante legal.

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§ 3º - A solicitação de trancamento será analisada pelo Coordenador de Curso e sua efetivação dar-se-á desde que o aluno tenha tempo hábil para integralização curricular do curso, considerando a previsão de novas ofertas dos componentes curriculares a serem cursadas e a existência de vagas. § 4º - O trancamento de matrícula só terá validade para 1 (um) período letivo, devendo o aluno renovar sua matrícula na época prevista no Calendário Escolar da EAD. § 5º - O aluno só poderá trancar a matrícula por dois períodos consecutivos ou alternados, durante todo o curso. § 6º - Não serão computados, para efeito de contagem do tempo máximo de integralização curricular, os períodos de trancamento de matrícula. § 7º - Os alunos com matrícula em trancamento, cujo curso venha a sofrer mudanças no currículo, na modalidade ou nos conteúdos programáticos deverão fazer as adaptações necessárias à nova situação, observadas a equivalência dos componentes curriculares. § 8º - A solicitação de cancelamento de trancamento de matrícula pode ser aceita desde que os componentes curriculares estejam na primeira semana de andamento. § 9º - A reabertura de matrícula trancada deverá ser solicitada pelo aluno ou seu representante legal, nas datas definidas no Calendário da EAD, para ser efetivada pela Coordenação do Curso. § 10 – Para requer o trancamento, o aluno deverá estar em situação regular de adimplência com todos os setores do estabelecimento, comprovada através de “Nada Consta” em formulário definido pelo órgão gestor de ensino.

Seção III - Do Cancelamento de Matrícula

rt. 41 - Entende-se por cancelamento da matrícula no curso, ou perda do direito à vaga, a cessação total dos vínculos do aluno com a Escola. § 1º - O cancelamento da matrícula ou a perda do direito à vaga no curso ocorrerá:

I - por transferência para outra instituição de ensino;

II - por expressa manifestação de vontade mediante requerimento do aluno ou do seu representante legal, junto à Secretaria Geral da Escola;

III - quando o aluno não efetuar sua renovação de matrícula ou trancamento de matrícula no curso em qualquer período letivo, em data prevista no Calendário Escolar da EAD;

IV - quando o aluno, regularmente matriculado, não concluir todos os componentes curriculares de seu curso em um total de períodos letivos, que exceda a 100% (cem por cento) da quantidade mínima de períodos letivos previstos em cada plano de curso;

V - quando o aluno apresentar para matrícula documento falso ou falsificado;

VI - quando o aluno ingressante deixar de cumprir qualquer um dos seguintes requisitos:

a) não frequentar a aula inaugural;

b) não frequentar o primeiro encontro presencial;

c) não acessar o ambiente de aprendizagem nos primeiros 5 (cinco) dias letivos do curso, de acordo com o Art. 31, § 1º;

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VII - quando o aluno cometer ato de indisciplina grave previsto nas normas de convivência deste regimento;

VIII - quando o aluno obtiver menos de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos componentes curriculares do primeiro período letivo do curso;

§ 2º - O cancelamento da matrícula pelos motivos referidos nos incisos I, II e III, somente poderá ocorrer nas datas previstas no Calendário Escolar, com a devida comprovação de regularidade com todos os setores do estabelecimento e o atendimento das cláusulas contratuais firmadas com a contratada.

Capítulo VI - Do Estágio Profissional

Seção I - Do Estágio Supervisionado Obrigatório

Art. 42 - O Estágio Profissional, que é regulado em lei, corresponde a uma atividade curricular planejada, organizada, acompanhada e avaliada pela Escola, obedecendo à legislação e às normas legais existentes, para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. § único – O Estágio Profissional pode ter caráter obrigatório ou não obrigatório, conforme explicitado nos respectivos Planos de Cursos. Art. 43 - O Estágio Supervisionado Obrigatório tem como objetivo capacitar o aluno para o exercício profissional competente, através da vivência de situações concretas de trabalho evidenciando as principais rotinas, técnicas e ferramentas administrativas que se aplicam no dia a dia das organizações, oportunizando a relação teoria-prática. § 1º - O estágio obrigatório é aquele definido como um componente curricular, com carga horária de, no mínimo, igual ao estabelecido na legislação, a qual é acrescida à carga horária dos cursos e devidamente registrada no Histórico Escolar do aluno. § 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, como prevê a legislação pertinente. Art. 44 - O Estágio Supervisionado pode ocorrer em qualquer área de atividade administrativa, constituindo-se como “campo de estágio” às entidades de direito privado, os órgãos de administração pública, as instituições de ensino, a comunidade em geral ou qualquer forma de empreendimento que tenha como objetivo a busca pela eficiência e eficácia no segmento atuante e desde que apresentem: condições para o planejamento e execução conjunta das atividades de estágio; avaliação e aprofundamento dos conhecimentos teóricos e práticos de campo específico de trabalho; e vivência efetiva de situações concretas de vida. Art. 45 - A Escola e a Organização, na qual o aluno realiza o estágio, estabelecem um convênio, em que são explicitadas as responsabilidades de ambas, bem como as obrigações do estagiário. § único - A realização do Estágio Supervisionado obrigatório por parte do aluno não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza. Art. 46 - Para matricular-se no Estágio Supervisionado obrigatório, o aluno deve ter cumprido todas as etapas previstas nos Planos de Cursos, com aprovação.

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Art. 47 - O aluno que não realizar o estágio supervisionado obrigatório imediatamente após a conclusão dos componentes curriculares tem o prazo de um (1) ano para realizá-lo, somente então fará jus ao recebimento do Histórico Escolar e Diploma. Art. 48 - Os alunos estagiários com necessidades especiais têm direito a serviços de apoio de profissionais de educação especial e de profissionais da área objeto do estágio.

Seção II - Da Coordenação de Estágio

Art. 49 - O Estágio Obrigatório é coordenado, acompanhado e avaliado pela Coordenação Estágio da Escola e Supervisionado pela Organização Concedente, conforme as normas estabelecidas no Regimento de Estágio dos Cursos e à legislação em vigor.

Seção III - Das Atribuições do Supervisor de Estágio Art. 50 - O Supervisor de Estágio tem como atribuição o planejamento, a organização, o controle e a avaliação do estagiário, devendo atuar no relacionamento direto e indireto com os campos de estágio, sempre que necessário. É atribuição da Coordenação, também, o agendamento de reuniões para alinhamento e direcionamento das atividades pertinentes ao grupo de alunos em estágio. Art. 51 - O supervisor de estágio é o profissional vinculado ao campo de estágio, com a responsabilidade de assessorar o aluno no decorrer de sua atividade profissional, proporcionando-lhe todas as condições para o adequado desempenho das ações e repassando-lhe os princípios e valores éticos da realidade da profissão em que se processa a vivência prática. § único - Entre as atribuições do supervisor, destacam-se:

I - Articular as tramitações com apresentações e familiarização do estagiário a fim de conhecer as rotinas das instituições conveniadas;

II - Encaminhar para Comissão de Estágio toda e qualquer situação que demande dúvida;

III - Elaborar mecanismos de recuperação paralela, quando necessário;

IV - Solicitar relatórios, fichas de atividades, fichas de avaliação e planos de trabalho, de acordo com a natureza da atividade realizada no campo;

V - Comparecer às reuniões agendadas pela Coordenação de Estágio;

VI - Realizar reuniões com o grupo de alunos estabelecendo as rotinas e informando antecipadamente os itens que compreendem a avaliação;

VII - Acompanhar, orientar e avaliar todo o período de estágio do grupo de alunos a ele designado, informando os pontos positivos e aqueles que recomendam uma reavaliação de procedimentos, sempre considerando o Perfil Profissional desejado pela Escola;

VIII - Avaliar conhecimentos, habilidades e competências que foram satisfatoriamente assimiladas, bem como rever outras que não foram plenamente satisfeitas, com a perspectiva de retomar procedimentos que melhor qualifiquem o currículo do Curso Técnico em Administração, Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

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Seção IV - Das Responsabilidades do Aluno Estagiário Art. 52 - Ao aluno estagiário incumbe:

I - Apresentar todos os documentos solicitados para a realização do Estágio, nas datas estabelecidas pela Coordenação de Estágios;

II - Participar de reuniões de orientação quando convocados pela Coordenação ou pelo supervisor, antes, no decorrer e ao final das atividades;

III - Avisar, com antecedência, o supervisor de estágio, qualquer modificação introduzida em seu horário, pela instituição conveniada;

IV - Relatar procedimentos adotados pela instituição conveniada para que se ajustem os interesses comuns: ensino e prática;

V - Elaborar relatório de atividades realizadas em todas as unidades que realizou a prática profissional, anexando documentação comprobatória e atendendo as instruções contidas no roteiro fornecido pela Escola;

VI – Responsabilizar-se pela contratação, prévia ao início do estágio, de Seguro de Vida e Acidentes Pessoais.

Seção V - Da Avaliação do Estágio

Art. 53 - A avaliação do estágio é parte integrante do processo de acompanhamento, controle e avaliação, pois o aluno matriculado no estágio supervisionado obrigatório será avaliado de acordo com as normas determinadas pela Coordenação de Estágio de forma a integrar os estagiários com os profissionais do campo de estágio. § 1º – Compõe o processo de avaliação do estágio:

I – Plano de Estágio: deve ser entregue no início do estágio e preenchido conforme as orientações da comissão de estágio;

II – Avaliação do Supervisor: deve ser entregue no final do estágio sobre as atividades executadas pelo estagiário;

III - Relatório de estágio: deve ser entregue ao final do estágio para o professor supervisor e elaborado conforme orientação do mesmo.

§ 2º – É considerado aprovado o aluno que obtiver os conceitos: Ótimo, Muito Bom e Suficiente e a frequência exigida conforme descrito nos Planos de Cursos.

Capítulo VII - Do Aproveitamento de Conhecimento Anteriores Art. 54 - Os conhecimentos e experiências adquiridos, com aproveitamento comprovado, na própria Escola ou em outras devidamente autorizadas ou reconhecidas, podem ser aproveitados se submetidos às normas estabelecidas nos Planos de Cursos e/ou nas normas internas da Escola Técnica FISMA.

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§ único - Não serão aproveitados estudos do Ensino Médio para o Ensino Técnico. Art. 55 - O aproveitamento de estudos deve seguir os seguintes critérios:

I - o aproveitamento de componente curricular não pode exceder a trinta por cento (30%) da carga horária teórica do curso;

II - é realizada a análise de pedido de aproveitamento de conhecimentos somente de componentes curriculares cursados nos últimos cinco (5) anos, anteriores à data do ingresso;

III - a carga horária do componente curricular cursado deve ser igual ou superior à carga horária do mesmo na etapa;

IV - o conteúdo cursado deve contemplar, no mínimo, setenta e cinco por cento (75%) do conteúdo do componente curricular do curso.

Art. 56 - Para pedido de aproveitamento de conhecimento e/ou experiência, o aluno deve preencher requerimento dirigido à Coordenação do Curso, em formulário retirado na Secretaria da Escola, no período estipulado em Calendário Escolar, anexando o conteúdo do componente curricular cursado, juntamente com histórico escolar, no qual deve constar o resultado e a carga horária. Art. 57 - Os conhecimentos adquiridos no ambiente de trabalho podem ser reconhecidos e validados, depois de atendidos os seguintes requisitos:

I - entrevista do candidato com o Coordenador do Curso, o Professor da Disciplina e a Coordenação Pedagógica;

II - avaliação escrita do(s) conteúdo(s) mínimos correspondentes ao componente curricular que pretende dispensar, na qual o aluno deve receber a menção:Ótimo, Muito Bom ou Suficiente.

III - demonstração prática, por meio de simulação de solução de problemas, de situações inerentes à natureza do respectivo componente curricular que pretende dispensar, em que deve demonstrar as habilidades e competências compatíveis e pretendidas pelo Curso.

§ único – Atendido os requisitos estabelecidos é elaborado um parecer circunstanciado, o qual é dirigido à Direção da Escola, que encaminha ao Conselho Técnico Pedagógico para análise e homologação do resultado, podendo para isto solicitar dados complementares para um melhor posicionamento. Art. 58 - O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriormente adquiridos não tem qualquer reflexo no valor do curso, apenas na dispensa de, novamente, ter que cursar o componente curricular correspondente.

Capítulo VIII - Da Frequência Art. 59 - A frequência às aulas e as demais atividades escolares é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, exceto pelos motivos previstos em Lei. É exigindo, pelo menos 75% de presença na carga horária de cada etapa ou de cada componente curricular, segundo é estabelecido nos Plano de Cursos. § 1º – As faltas previstas em Lei serão abonadas, desde que, devidamente comprovadas, no prazo máximo de até cinco (5) dias úteis, através de processo protocolado na Secretaria Geral da Escola, em requerimento próprio para tal finalidade, o qual será analisado pelo Conselho de Classe do Curso.

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§ 2º - As faltas dos alunos beneficiados com atendimento domiciliar serão mantidas, porém não contabilizadas para fins de reprovação por frequência. § 3º - O aluno que faltar a aula, por motivo plenamente justificado, pode requerer o beneficio do processo de Estudos de Recuperação de Frequência, o qual possibilita a recuperação do conteúdo através de aula-extra ministrada pelo professor do componente curricular. A falta relativa ao componente curricular recuperado não será contabilizada para fins de reprovação por frequência. Art. 60 - Para efeito de registro de freqüência nos cursos EAD, em pauta, será considerada a realização de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades presenciais ou planejadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), para cada etapa ou componente curricular presencial. § único - Os cursos técnicos de nível médio oferecidos na modalidade de Educação a Distância, no âmbito da área profissional da Saúde, devem cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de carga horária na modalidade presencial, sendo que, no caso dos demais eixo tecnológico, será exigido apenas, um mínimo de 20% (vinte por cento) de carga horária, na modalidade presencial, nos termos das normas específicas definidas em cada sistema de ensino. Art. 61 - O professor do componente curricular deverá registrar, em instrumento de registro próprio adotado pela Escola, a frequência às atividades desenvolvidas nas aulas, as tarefas programadas no AVA e as planejadas para realização presencial. § 1º - A carga horária do componente curricular considera-se efetivamente concluída mediante a realização das atividades constantes no ambiente virtual de aprendizagem e às atividades realizadas nos encontros presenciais. § 2º - Os registros de notas previstos no ambiente virtual de aprendizagem serão realizados pelo tutor a distância. Art. 62 - A consolidação do aproveitamento acadêmico é de responsabilidade do professor do componente curricular. Art. 63 - O aluno que faltar a qualquer avaliação presencial deverá fazer uma avaliação substitutiva de acordo com o Calendário Escolar da EAD, devendo requerê-la na Secretaria Geral da Escola, apresentando um dos documentos justificativos abaixo especificados:

a) atestado fornecido pelo médico;

b) declaração e corporação militar comprovando que, no horário da realização da avaliação, estava em serviço;

c) declaração de firma ou repartição comprovando que o aluno estava em serviço;

d) outro documento, avaliado pela Coordenação do Curso.

§ único - Não haverá nova oportunidade para realização de avaliação substitutiva, a nota referente à avaliação presencial será computada na prova final. Art. 64 - O aluno que faltar à prova final deverá requerer, pessoalmente ou por representante legal, à Secretaria Geral uma segunda oportunidade de avaliação, em até dois (dois) dias úteis após a aplicação da mesma quando por motivo de doença ou obrigação com o serviço militar, devidamente comprovado e em coincidência com o horário da avaliação.

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Capítulo IX - Da Avaliação

Art. 65 - A avaliação do desempenho do aluno deverá estar em conformidade com o Art. 4º do Decreto 5.622/2005, o qual estabelece que a avaliação do desempenho do aluno para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante:

I - cumprimento das atividades programadas;

II - realização de exames presenciais.

§ único - Os resultados dos exames presenciais deverão prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância. Art. 66 – A avaliação do desenvolvimento do aluno é um processo contínuo, cumulativo, que engloba todas as experiências curriculares desenvolvidas dentro e fora da Escola, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e a mesma compreende a verificação do rendimento e da frequência. Art. 67 - A avaliação do processo de ensino aprendizagem deve possibilitar o diagnóstico dos avanços e dificuldades de aprendizagem do aluno de forma a nortear as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos básicos curriculares e da prática pedagógica. Art. 68 - O processo de avaliação da aprendizagem deve expressar as competências e habilidades, observando-se os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, priorizando-se os instrumentos de avaliação integrantes dos Planos de Cursos, que envolvem ações como: pesquisas, visitas, estratégias e atividades teórico-práticas. Art. 69 - Na avaliação do aproveitamento, o professor deve utilizar, no mínimo, dois instrumentos, sendo um deles a prova escrita e, dentre outro(s), pode ser utilizados: exercícios, projetos, provas, trabalhos, atividades práticas, fichas de observação, relatórios, fóruns, seminário e auto-avaliação. § 1º - Obrigatoriamente, os critérios e valores de avaliação adotados pelo professor devem ser explicitados aos alunos no início do período letivo, observadas as normas estabelecidas neste documento. § 2º - Os professores devem divulgar os resultados das atividades avaliativas presenciais pelo menos 72h (setenta e duas horas) antes da próxima avaliação presencial. § 3 º - No final do processo, serão totalizadas as faltas e as notas para cada componente curricular. § 4º - Na avaliação dos alunos com necessidades específicas, a Escola oferecerá adaptações de instrumentos de avaliações e os apoios necessários, previamente solicitados pelo aluno, inclusive tempo adicional para realização de provas, conforme as características da deficiência ou outra necessidade específica. Art. 70 - O resultado da avaliação do processo de ensino-aprendizagem em cada componente curricular é expresso por meio de menções: Ótimo, Muito Bom, Suficiente ou Insuficiente, com a escala de 0% a 100%, que está relacionado às competências e habilidades exigidas:

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Menções Escala Resultado da Avaliação

Ótimo 90 a 100% O aluno obteve excelente desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular.

Muito Bom 80% a 89% O aluno obteve um bom desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular.

Suficiente 70% a 79% O aluno obteve desempenho regular no desenvolvimento das competências do componente curricular.

Insuficiente Inferior a 70%. O aluno obteve desempenho insuficiente no desenvolvimento das competências do componente curricular.

Art. 71 - Para os estágios profissionais obrigatórios, é adotado o mesmo sistema de avaliação e aprovação, estipulada neste Regimento, para os componentes curriculares.

Capítulo X - Do Aproveitamento

Art. 72 - O registro do aproveitamento acadêmico dos alunos compreenderá a apuração da assiduidade, conforme previsto no caput do Capítulo VII e a avaliação do aproveitamento em todos os componentes curriculares. Art. 73 - Para o aluno avançar na etapa seguinte dos Planos de Cursos necessita obter conceito ‘Ótimo’, ‘Muito Bom’ ou ‘Suficiente’ em todos os componentes curriculares previstos em cada uma das etapas previstas nos Planos de Cursos. § 1º – Além do conceito de aprovação, o aluno deverá cumprir a frequência mínima de 75% da carga horária de cada componente curricular ou etapa, conforme estabelecido nos Planos de Cursos. Art. 74 - Aos alunos dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio que não atingirem 60% (sessenta por cento) da pontuação nas avaliações de cada componente curricular é assegurado estudo de recuperação de aproveitamento. § 1º – Os estudos de recuperação de aproveitamento somente podem ser requeridos pelo aluno com avaliação insuficiente (reprovado) em um ou, no máximo, três (3) componentes curriculares, desde que atendidos os critérios estabelecidos nos Plano de Cursos. § 2º - O ESTUDO DE RECUPERAÇÃO DE APROVEITAMENTO pode ser realizado entre etapas ou, concomitantemente, com a etapa seguinte, segundo o cumprimento do PLANO DE TRABALHO, elaborado pelo(s) professor (ES) do(s) do(s) componentes curriculares, em data definida pela Coordenação do Curso. § 3º - O Plano de Estudo de Recuperação deverá contemplar o mesmo conteúdo trabalhado nas avaliações ao longo do período letivo, com equivalência em termos de pontuação considerando o melhor resultado obtido pelo aluno, observado a regulamentação pertinente. § 4º - A metodologia para o estudo de recuperação deverá ser apresentada aos alunos pelo Professor, através do Plano de Ensino, no início do período letivo, o qual deverá levar em consideração as peculiaridades de cada componente curricular.

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§ 5º - O comparecimento a 100% das aulas prevista no Plano de Trabalho do processo de Estudo de Recuperação de Aproveitamento e a respectiva avaliação é requisito obrigatório para o aluno obter aprovação, caso contrário o resultado da avaliação será insuficiente (reprovado). § 6º - O ESTUDO DE RECUPERAÇÃO DE APROVEITAMENTO não é assegurado nos casos em que o resultado insuficiente tenha como causa a reprovação por frequência, por motivo não justificado, ou a não realização da avaliação, exceto quando esta decorrer por ausência devidamente justificada, conforme exige a legislação em vigor (no máximo até dois dias úteis da realização da primeira avaliação). Art. 75 - Ao concluinte da Educação Profissional Técnica de Nível Médio são expedidos os seguintes documentos: Certificado de Conclusão e/ou Diploma e o Histórico Escolar, nos quais deve ser explicitada a competência profissional certificada. § único - Estes documentos são expedidos e registrados pela Secretaria da Escola e fornecidos ao concluinte que cumpriu todas as etapas previstas nos Planos de Cursos e que comprovou a conclusão do Ensino Médio.

Capítulo XI - Da Aprovação e Certificação

Art. 76 - Na verificação do aproveitamento dos alunos em qualquer componente curricular ou etapa dos cursos técnicos de nível médio a distância, devem ser considerados:

I - resultado do período, obtido conforme instrumento de avaliação adotada pela Escola;

I - frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento).

§ 1º - Estará aprovado no componente curricular o aluno que obtiver as menções de aprovação citadas e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento). § 2º - A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) na educação a distância considera o descrito no caput do Capítulo VII. § 3º - Estará retido no componente curricular:

I - o aluno que obtiver nota final inferior a 60 (sessenta);

II - o aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento).

Art. 77 - É assegurado ao aluno o direito à revisão das avaliações, por meio de requerimento, devidamente justificado, protocolado na Secretaria Geral da Escola, em até dois (dois) dias úteis após a publicação dos resultados. § único – O requerimento será encaminhado pela Secretaria Geral para o Conselho de Classe, que procederá a reavaliação requerida.

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Seção I - Do Regime de Dependência

Art. 78 - O regime de dependência vigorará para todos os alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio sob a forma Ead, da Escola Técnica FISMA que obtiverem promoção parcial, quando estiver previsto nos Planos de Cursos. § 1º - A matrícula de dependência será efetivada em turmas regulares, caso existam, ou em turmas especiais criadas a critério da Coordenadoria do curso. § 2º - O aluno poderá matricular-se somente na dependência se ele já tiver concluído todos os componentes curriculares do curso. § 3º - O Regime de Dependência poderá ter seu tempo acelerado, não sendo obrigatório o cumprimento de uma quantidade mínima de dias letivos e carga horária, desde que seja cumprido todo o conteúdo programático necessário para o aluno ou grupo(s) de alunos nesse regime, de acordo com o Plano de Ensino supervisionado pelo Coordenador de curso e um representante do setor pedagógico. § 4º - Nos casos em que houver impedimento comprovado para a frequência do aluno nos termos Parágrafo quinto do Art. 71, após análise e aprovação, poderão ser adotados estratégias e metodologias diversificadas para o Regime de Dependência, com anuência do professor, do Coordenador de Curso e da Coordenação Técnica Pedagógica.

TÍTULO IV - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ESCOLA

Capítulo I - Da Administração da Mantenedora

Art. 79 - A administração, coordenação e fiscalização das atividades da Escola Técnica FISMA é exercida pela Administração da Mantenedora, através da Diretoria Geral e pela Diretoria da Escola, com poderes para de deliberar e executar todas as atividades inerentes à Educação Profissional de Nível Médio desenvolvidas pela escola.

Seção I - Da Diretoria Geral

Art. 80 - A Diretoria Geral é nomeada pela Entidade Mantenedora como órgão executivo, de coordenação e de superintendência das atividades da Mantida (Escola Técnica FISMA), de acordo com as políticas por ela definidas. Art. 81 - A Direção Geral é exercida pelo Diretor Geral nomeado pela Mantenedora e, pelo Vice-Diretor nomeado pelo Diretor Geral, e homologado pela Entidade Mantenedora, com mandato de quatro anos e permitida à recondução. § 1º - O Diretor Geral é assessorado pelo: Vice-Diretor, Conselho Gestor, Diretor Administrativo, Diretor Financeiro, Diretor Acadêmico, pelo Diretor da Escola Técnica, pelo Administrador Pedagógico da Escola e pelos Coordenadores de Cursos da Mantida. § 2º - Na ausência e impedimentos do Diretor Geral, o mesmo será substituído pelo Vice-Diretor ou por pessoa indicada por aquele.

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Art. 82 - O Diretor Geral tem as seguintes atribuições, além de outras implícitas ou explicitamente previstas em lei, no presente Regimento e nos demais regimentos e normas, que disciplinam o funcionamento da Escola:

I – coordenar, fiscalizar e superintender todas as atividades desenvolvidas pela Mantida;

II – representar as Mantidas em juízo e junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;

III – convocar e presidir as reuniões do Conselho Gestor e dos órgãos superiores da Mantida;

IV – elaborar o plano semestral das Mantidas e submetê-lo a aprovação dos órgãos Superiores;

V – administrar as finanças, o patrimônio e os recursos humanos da Mantida;

VI – elaborar a proposta orçamentária anual a ser encaminhada à Mantenedora;

VII – elaborar o relatório anual das atividades da Mantidas;

VIII – zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Mantida;

IX – propor à Entidade Mantenedora a contratação e demissão de pessoal docente e técnico-administrativo ou fazê-las mediante delegação;

X – aprovar projetos de cursos;

XI – autorizar serviços e publicações;

XII – cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas pertinentes;

XIII – contratar professores, em caráter temporário, para situação de emergência;

XIV – assinar convênios, contratos, acordos e ajustes, inclusive os que incluam intervenção ou participação da Mantenedora;

XV – ordenar despesas e controlar receitas;

XVI – nomear e delegar poderes aos Coordenadores e demais autoridades acadêmicas e escolares;

XVII – conceder aos docentes e técnicos administrativos as progressões e gratificações funcionais, previstas na política de cargos e salários;

XVIII – conferir graus e assinar certificados e diplomas;

XIX – exercer o poder disciplinar nos termos dos Regimentos da Mantida;

XX – instituir comissões especiais, de caráter permanente ou temporário, para estudos de problemas específicos;

XXIII – delegar competência e atribuições ao Vice-Diretor Geral e aos demais cargos de Direção da Escola;

XXIV – baixar provimentos, resoluções e portarias decorrentes de decisões dos órgãos superiores e da Mantenedora;

XXV – fiscalizar o cumprimento, pelo Diretório dos Estudantes, das disposições legais específicas.

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Seção II - Da Diretoria Administrativa Art. 83 - A Diretoria Administrativa, órgão consultivo, normativo e deliberativo, é constituída pelo Diretor Administrativo. § único - O Diretor Administrativo é nomeado pelo Diretor Geral. Art. 84 - Compete ao Diretor Administrativo:

I – organizar, estruturar e gerir os Setores Administrativos: Secretaria Geral, Biblioteca, Área de Gestão de Pessoas, Área de Tecnologia da Informação, Área de Marketing e Área Comercial;

II – responsabilizar-se pela gestão do patrimônio e pela atualização da carga patrimonial das Mantidas;

III – executar a política definida pela Diretoria Geral referente à área administrativa;

IV – responsabilizar-se pela compra de material, equipamento e contratação de serviços;

V – responsabilizar-se pela formulação e acompanhamento da execução de convênios e contratos.

Seção III - Da Diretoria Financeira Art. 85 - A Diretoria Financeira é um órgão consultivo, normativo e deliberativo, representado pelo Diretor Financeiro. § único - O Diretor Financeiro será nomeado pelo Diretor Geral. Art. 86 - Compete ao Diretor Financeiro:

I – estruturar, organizar e gerir a área financeira, área contábil e a área de negociação;

II – responsabilizar-se pela estruturação dos balancetes e balanço contábil e patrimonial;

III – responsabilizar-se pela organização e controle do calendário de pagamentos e recebimento;

IV – executar a política definida pela Diretoria Geral, referente à área financeira.

Seção IV - Do Conselho Gestor Art. 87 - O Conselho Gestor é um órgão de assessoramento da Direção Geral, de natureza consultiva, constituído pelo:

I – Diretor Geral;

II – Vice-Diretor Geral;

III – Diretor Administrativo;

IV – Diretor Financeiro;

V – Diretor Acadêmico;

V – Diretor da Escola Técnica;

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VI – Assessor Jurídico;

VII – Assessor Contábil. § 1º - Os integrantes do Conselho Gestor serão designados pelo Diretor Geral e homologados pela Mantenedora da Faculdade Integrada de Santa Maria Ltda. § 2º - A Presidência do Conselho Gestor será exercida pelo Diretor Geral, membro nato do mesmo. Art. 88 - Compete ao Conselho Gestor:

I – assessorar a Direção na elaboração dos Regimentos das Mantidas e de suas, respectivas, alterações, submetendo-as, no que couber, à apreciação da Entidade Mantenedora e aos órgãos próprios do Sistema de Ensino;

II – assessorar a Direção na elaboração do plano administrativo-financeiro das Mantidas;

III – assessorar na análise e na tomada de decisão sobre os recursos interpostos e sobre a tomada de decisões dos demais órgãos em matéria didático-científica e disciplinar;

IV – sugerir medidas que visem aperfeiçoar o desenvolvimento das Mantidas e opinar sobre assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral;

V – assessorar a Direção Geral na definição e na implementação de estratégias visando a modernizar a estrutura e as rotinas administrativas das Mantidas;

VI – analisar a viabilidade técnica e econômica da criação de novos cursos nos níveis da graduação, da pós-graduação e do ensino técnico;

VII – exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento Geral.

Capítulo II - Da Administração da Escola Técnica FISMA

Seção I - Direção da Escola e suas Atribuições

Art. 89 - A Diretoria da Escola Técnica FISMA é constituida pelo Diretor e pelo Vice-Diretor, que são nomeados pela Mantenedora, para um mandato de dois (2) anos, podendo ser reconduzidos.

Art. 90 – As atribuições do Diretor da Escola são:

I - Difundir a vivência, filosofia e objetivos da Escola;

II - Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares no âmbito da Escola;

III - Promover o desenvolvimento científico e tecnológico da Escola, de acordo com as prioridades estabelecidas no Regimento:

IV - Submeter à Direção Geral proposições de convênios e contratos de cooperação técnica de interesse da Escola, com organismos nacionais e internacionais;

V - Propor à Direção Geral, projetos de cursos e demais atividades da área do ensino profissionalizante, de acordo com a legislação vigente;

VI - Indicar os titulares dos cargos de assessoramento;

VII - Manter-se informado, por meio dos responsáveis pelos setores, de todas as atividades desenvolvidas na Escola, orientando e propondo soluções oportunas;

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VIII - Fornecer dados a órgãos oficiais, dinamizando o fluxo de informações entre a Escola e os mesmos;

IX - Representar ou se fazer representar sempre que for necessário;

X - Apurar as irregularidades administrativas ou pedagógicas no âmbito da Escola e submetê-las a apreciação das instâncias superiores;

XI - Delegar atribuições às pessoas e setores mantidos pela Escola;

XII - Comprometer-se pela manutenção da qualidade de ensino e a boa imagem da Escola.

§ único – Ao Vice-Diretor da Escola compete:

I - Auxiliar o Diretor Geral no desempenho de suas atribuições;

II - Participar de reuniões;

III - Participar da elaboração, execução e avaliação de Projetos da Escola;

IV - Substituir o Diretor Geral nas suas ausências e/ou impedimentos legais;

V - Conhecer, vivenciar e divulgar os objetivos da Escola.

Seção II - Da Coordenação Pedagógica

Art. 91 - A Coordenação Pedagógica é constituída dos Setores de Supervisão Educacional e de Orientação Educacional, ambos exercidos por um profissional habilitado na área.

§ 1º - As Atribuições do Setor de Supervisor Educacional são:

I - Coordenar e avaliar as atividades pedagógicas a fim de garantir unidade no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, bem como assessorar a Direção da Escola nos assuntos pedagógicos;

II - Participar do processo de construção coletiva e execução de Projetos, dos Planos de Cursos e do Regimento Escolar;

III - Supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas nos Planos de Cursos;

IV - Assegurar o processo de avaliação da aprendizagem escolar e a recuperação dos alunos com menor rendimento, em colaboração com todos os segmentos da comunidade escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino;

V - Promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional, estimulando a criatividade dos profissionais da educação;

VI - Propiciar condições para a formação permanente dos professores em atividade e promover ações que objetivem a articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de integração com a Escola;

VII - Orientar e participar do planejamento das atividades didático-pedagógicas;

VIII - Participar e presidir as reuniões de Conselho de Classe;

IX - Promover o levantamento de variáveis que interfiram no processo ensino-aprendizagem e propor medidas para minimizá-las ou eliminá-las;

X - Coordenar os processos seletivos para contratação dos recursos humanos;

XI - Executar outras atribuições inerentes ao cargo.

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§ 2º – As atribuições do Setor de Orientação Educacional são:

I - Assegurar a harmonia e o espírito de cooperação nos relacionamentos interpessoais, na busca da concretização da filosofia e objetivos da Escola;

II - Qualificar a aprendizagem dos alunos, analisando as dimensões institucionais, objetivas e subjetivas envolvidas no processo de aprender, de forma a privilegiar o aprendizado efetivo de todos os envolvidos no processo educativo;

III - Considerar o aluno como protagonista do processo educativo, respeitando suas etapas evolutivas e sua individualidade;

IV - Promover o entrosamento entre alunos e professores;

V - Atender os alunos, em grupos ou individualmente, quando necessário;

VI - Trabalhar interdisciplinarmente, visando à unidade do grupo;

VII - Realizar uma triagem com os alunos para verificar a necessidade ou não de avaliação e acompanhamento psicopedagógico;

VIII - Realizar avaliação psicopedagógica, utilizando-se de instrumentos específicos do campo, capaz de identificar aspectos dificultadores do aprender;

IX - Estabelecer um trabalho de interação com os setores, a fim de trocar informações e qualificar o trabalho desenvolvido;

X - Registrar os atendimentos em livros de atas e dar conhecimento ao Supervisor Educacional e ao Coordenador do Curso.

Seção III - Da Coordenação de Curso Art. 92 - Os Coordenadores de Curso são indicados pela Mantenedora, para exercer um mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos.

§ 1º - As atribuições dos Coordenadores de Cursos são:

I - Participar da discussão e da elaboração dos Planos de Cursos;

II - Coordenar e subsidiar a elaboração do planejamento curricular do Curso sob sua responsabilidade e encaminhá-lo à Supervisão Educacional;

III - Garantir a interação e articulação entre os diferentes componentes curriculares do Curso assegurando uma criteriosa organização e integração dos mesmos;

IV - Participar do Conselho de Classe e outras reuniões pedagógicas, subsidiando as discussões com observações pertinentes à sua área de conhecimento;

V - Acompanhar as estratégias desenvolvidas pelos seus coordenados na construção do conhecimento, informando o resultado à Supervisão Educacional;

VI - Repassar informações recebidas aos professores dos Cursos;

VII - Promover reuniões periódicas com seus coordenados, com a participação da Supervisão Educacional;

VIII - Acompanhar a entrega junto, à Secretaria da Escola, dos Diários de Classe, dentro dos prazos estabelecidos;

IX - Orientar e acompanhar o processo de manutenção dos equipamentos e espaços de desenvolvimento de práticas e de atividades específicas, sob a sua Coordenação, para que o

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patrimônio da Escola permaneça em boas condições de uso;

X - Analisar e propor à Direção da Escola estratégias de atualização profissional;

XI - Organizar e coordenar projetos, feiras e exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores;

XII - Quando solicitado, elaborar relatórios do trabalho desenvolvido encaminhando à Supervisão Educacional;

XIII - Analisar o desempenho dos alunos, sugerindo medidas que possam contribuir para a sua melhoria;

XIV - Participar de eventos representando seu Curso mediante prévia e expressa autorização da Direção da Escola, visando ampliação e aprofundamento dos conhecimentos.

Capítulo III - Dos Órgãos Colegiados

Seção I – Do Conselho de Classe

Art. 93 - O Conselho de Classe tem como função específica avaliar o processo ensino-aprendizagem, com vistas a colaborar no desenvolvimento e na formação profissional do aluno.

§ 1º - A Composição e Funcionamento do Conselho de Classe são as que seguem:

I - O Conselho de Classe será presidido pelo Supervisor Educacional com a participação do Coordenador do Curso, por todos os professores e por dois representantes dos alunos, indicados pelo Coordenador;

II - Poderão participar das reuniões outras pessoas quando convidadas e julgadas necessárias pelo Conselho;

III - Para a realização das reuniões do Conselho de Classe, todos os membros serão convocados pelo Supervisor Educacional, devendo estar presentes nas mesmas, e na impossibilidade, deverão apresentar justificativa por escrito;

IV - O Conselho de Classe reúne-se de forma ordinária no final de cada etapa, conforme calendário elaborado por seus membros e pode reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, através de convocação do Supervisor Educacional, cujas reuniões serão registradas em Ata e assinadas pelos participantes, ficando a mesma arquivada no Setor da Supervisão Educacional.

§ 2º - São atribuições do Conselho de Classe:

I - Analisar o aproveitamento dos alunos e das turmas;

II - Identificar e analisar possíveis causas de dificuldades no processo de ensino-aprendizagem;

III - Incentivar e promover, de forma permanente, um processo de reflexão sobre a prática pedagógica, num trabalho cooperativo com o professor;

IV - Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem por meio da contínua revisão de ensino e de avaliação da metodologia;

V - Examinar quaisquer assuntos de interesse dos alunos ou dos professores no que diz respeito a assuntos disciplinares e à verificação de aprendizagem;

VI - Havendo alguma decisão referente à vida escolar de aluno, este deverá ser comunicado, cabendo recurso ao mesmo à decisão do Conselho de Classe, através de requerimento protocolado

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na Secretaria Geral, num prazo de até quarenta e oito (48) horas, após a comunicação.

Seção II - Do Conselho Técnico Pedagógico

Art. 94 - O Conselho Técnico Pedagógico tem como função específica avaliar o processo ensino-pedagógico com caráter consultivo e de assessoramento à área educacional. Art. 95 - Conselho Técnico Pedagógico é presidido pelo Supervisor Educacional com a participação da Direção e Vice-Direção da Escola, dos Coordenadores dos Cursos e dos representantes dos Professores. Podendo participar das reuniões outras pessoas quando convidadas e julgadas necessárias pelo Conselho. § 1º - Nas reuniões do Conselho todos os membros são convocados pelo Supervisor Educacional, devendo estar presentes nas mesmas, e na impossibilidade, deverão apresentar justificativa por escrito. § 2º - Este Conselho se reúne de forma ordinária no final de cada etapa, conforme calendário elaborado por seus membros e pode reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, através de convocação do Supervisor Educacional. § 3º - As reuniões do Conselho Técnico Pedagógico são registradas em Ata e assinadas pelos participantes, ficando a mesmas arquivadas na Secretaria Geral. Art. 96 - São atribuições do Conselho Técnico Pedagógico:

I - Apresentar diretrizes para a elaboração dos Planos de Cursos;

II - Elaborar o relatório anual das atividades da Coordenação;

III - Participar da elaboração, execução e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola;

IV - Opinar sobre medidas que visem à melhoria do processo educativo;

V - Sugerir critérios para o processo avaliativo dos alunos;

VI - Incentivar e promover, de forma permanente, um processo de reflexão sobre a prática pedagógica da escola, em um trabalho cooperativo com os professores;

VII - Oportunizar e estimular, juntamente com a Direção, a frequência a cursos, encontros e palestras que visem ao aperfeiçoamento do processo educativo e à atualização dos professores e técnico-administrativos;

VIII - Assessorar a Direção na aplicação de medidas pedagógicas, quando as ações não forem compatíveis com o ambiente escolar e com a filosofia da Escola;

XIX - Zelar pelo cumprimento das disposições legais e do estabelecido neste Regimento.

Seção III - Da Secretaria Geral

Art. 97 - A Secretaria Geral da Escola é o órgão encarregado de processar e divulgar os dados escolares relativos ao rendimento escolar, atuando de forma cooperativa com a comunidade escolar, alunos, professores, Coordenadores de Curso e a Direção da Escola.

§ 1º – As atribuições da Secretaria Geral são as seguintes:

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I - Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de documentação;

II - Manter atualizados os arquivos, a legislação e normas educacionais, diretrizes e outros de interesse da Escola;

III - Registrar e expedir históricos escolares, certificados, diplomas e/ou declarações de conclusão de curso;

IV - Supervisionar a expedição de transferências e tramitação de qualquer documento acadêmico;

V - Entregar e receber os Diários de Classe, referentes a cada etapa do Curso;

VI - Emitir, registrar e entregar os Diplomas de conclusão de Curso, após as devidas assinaturas;

VII - Coordenar as ações inerentes à autenticidade e a fidedignidade da vida escolar dos alunos, bem como de outros registros e documentos referentes à vida acadêmica;

VIII - A Secretaria Geral manterá, sob sua guarda e controle, o arquivo ativo e passivo da documentação pertinente à vida escolar, objetivando informações que possam ser requeridas a qualquer tempo.

Capítulo IV - Da Comunidade Escolar e Regras de Convivência

Seção I - Dos Alunos

Art. 98 - São considerados alunos os regularmente matriculados nos diversos Cursos, a quem é garantido o livre acesso aos conhecimentos necessários à sua formação. Nenhum aluno é objeto de qualquer forma de discriminação, negligência, violência, crueldade ou opressão, punindo-se na forma da lei e das normas da Escola, qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 99 - Constituem Direitos dos alunos:

I - Receber educação de qualidade, de acordo com os princípios constitucionais e legislação em vigor;

II - Ter acesso às informações sobre as atividades desenvolvidas na Escola, procedimentos adotados, normas e regulamentos vigentes, através de murais ou qualquer outro informativo;

III - Utilizar a Biblioteca, nos termos e normas estabelecidas por regulamento próprio;

IV - Ter acesso ao Plano de Curso, Plano de Ensino e Regimento;

V - Usufruir dos benefícios de caráter educativo, cultural, social e recreativo que a Escola proporcione;

VI - Solicitar informações e/ou documentos junto à Secretaria da Escola;

VII - Ser cientificado, por escrito, de qualquer ocorrência disciplinar de que tenha sido acusado, com garantia do direito de defesa;

VIII - Organizar e participar de entidades estudantis.

Art. 100 - Constituem Deveres dos alunos:

I - Frequentar com regularidade e pontualidade as aulas, observando o horário de funcionamento dos cursos;

II - Tratar com gentileza e respeito a equipe técnico-administrativa, os professores e os

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colegas;

III - Efetuar o pagamento das parcelas do Curso no período préviamente estipulado;

IV - Colaborar na preservação e higiene das instalações e de todo material de uso coletivo;

V - Indenizar os prejuízos quando, intencionalmente, produzir danos à Escola ou à sua comunidade escolar.

Seção II - Dos Professores

Art. 101 - Os professores da Escola são os admitidos mediante processo seletivo e contratados no regime da legislação trabalhista. Art. 102 - São Direitos dos Professores:

I - Sugerir material didático e condições de trabalho que julguem necessários ao desenvolvimento adequado à sua atividade de ensino;

II - Utilizar as dependências e as instalações da Escola necessárias ao exercício de suas atividades;

III - Propor à Coordenação do Curso medidas que auxiliem na avaliação do componente curricular e na metodologia de ensino;

IV - Exercer sua atividade didático-pedagógica de acordo com o Plano de Curso, Plano de Ensino e deste Regimento.

Art. 103 - Deveres dos Professores constituem-se em:

I - Elaborar e executar o Plano de Trabalho e avaliar sua execução, reformulando-o, se for necessário, com o Coordenador de Curso e Supervisão Educacional;

II - Verificar se o aluno em sala de aula está regularmente matriculado, com o nome constante do Diário de Classe, caso contrário, o mesmo deve encaminhar o aluno à Secretaria da Escola;

III - Informar aos alunos sobre o Plano de Trabalho e os critérios de avaliação;

IV - Desenvolver estratégias de aprendizagem para a recuperação de alunos que apresentem dificuldades;

V - Manter a ordem e a disciplina dos alunos, principalmente quando os mesmos estiverem sob sua responsabilidade;

VI - Preencher corretamente e entregar os Diários de Classe nos prazos previstos no Calendário Escolar;

VII - Cumprir os horários estabelecidos para ministrar as aulas, comunicando e justificando, com antecedência, se for o caso, o não comparecimento;

VIII - Manter conduta ética compatível com a missão de educar;

IX - Zelar pelo patrimônio da Escola e pelos bens patrimoniais sob sua responsabilidade.

Seção III - Das Normas de Convivência

Art. 104 - As normas de convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais no âmbito da escola. Estas normas, que se fundamentam em princípios de solidariedade, ética,

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pluralidade cultural, autonomia e gestão democráticas, foram construídas de forma coletiva e participativa e são revistas sempre que necessário ou orientação legal. Art. 104 – Os casos, que ferem as normas de boa convivência, serão avaliados em processo administrativo pelas instâncias competentes da Instituição, que a luz das normas de convivência deste regimento, emitirá parecer com a aplicação das penalidades disciplinares compatíveis com a situação apresentada.

Seção IV - Das Disposições Gerais

Art. 105 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Direção numa primeira instância e encaminhado aos demais setores, se for o caso. Art. 106 - O presente Regimento Escolar entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos competentes, revogando-se as disposições em contrário.