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RELATÓRIO 2017 Escola Profissional Vasconcellos Lebre - Mealhada Área Territorial de Inspeção do Centro

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RELATÓRIO

2017

Escola Profissional Vasconcellos

Lebre -

Mealhada

Área Territorial de Inspeção do Centro

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Escola Profissional Vasconcellos Lebre MEALHADA

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No contexto da integração europeia e do desafio do desenvolvimento económico e social que urgia pro-

mover, a qualificação dos recursos humanos do país, através da multiplicação da oferta de formação pro-

fissional e profissionalizante, tornou-se um dos vetores da modernização da educação. Com a publicação

do Decreto-Lei n.º 26/89, de 21 de janeiro foram criadas as escolas profissionais e os cursos profissionais,

da iniciativa conjunta dos então Ministérios da Educação e do Emprego e da Segurança Social, em coope-

ração com entidades públicas e privadas, apresentando-se como uma alternativa de formação após o 9.º

ano de escolaridade.

Em 2004-2005, com a reforma do Ensino Secundário, os cursos profissionais passam a fazer parte inte-

grante do nível secundário da educação, assistindo-se a um crescimento da oferta de formação inicial nas

escolas secundárias públicas. O ensino profissional deixa de ser uma modalidade especial de educação e

passa a integrar a diversidade de ofertas qualificantes de dupla certificação do ensino secundário de edu-

cação. A sua generalização, em 2006-2007, a todas as escolas públicas, conjugada com a decisão de esta-

belecer 12 anos de escolaridade obrigatória, torna evidente que a elevação da qualificação dos portugue-

ses continua a ser uma prioridade nacional, desempenhando os cursos profissionais um importante contri-

buto para a concretização deste objetivo.

Perante esta realidade, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência, no exercício das suas competências con-

signadas no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro, está a desenvolver a atividade Cursos

Profissionais no Ensino Público, Particular e Cooperativo e nas Escolas Profissionais que tem como objeti-

vos:

Assegurar o controlo da legalidade no âmbito da organização dos cursos profissionais;

Analisar os critérios de racionalização e integração das redes de oferta educativa existentes;

Aferir a adequação do quadro normativo à realidade, identificando eventuais constrangimentos

com vista à elaboração de propostas de alteração.

O presente relatório apresenta as considerações finais e recomendações/sugestões de melhoria da ativi-

dade cursos profissionais nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo e nas escolas

profissionais, relativamente à organização e funcionamento destes cursos, à gestão modular, à avaliação

das aprendizagens, aos resultados e à capacidade de melhoria da escola/agrupamento de escolas. As con-

siderações finais decorrem da análise documental, particularmente dos indicadores de sucesso dos for-

mandos/formandos, da observação dos contextos educativos e da realização de entrevistas.

Espera-se que este relatório constitua um instrumento de reflexão e debate da comunidade educativa e

contribua para a construção e aperfeiçoamento de indicadores para a melhoria e desenvolvimento da for-

mação profissional dos jovens.

A equipa regista a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e

no decurso da intervenção.

ENQUADRAMENTO DA AÇÃO

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Decorrente da análise documental, dos contextos educativos e das entrevistas realizadas, a equipa de

inspetores formula as seguintes considerações:

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1. A Escola Profissional Vasconcellos Lebre, doravante designada por Escola, situada na Rua da Juven-tude, Mealhada, é um estabelecimento de natureza privada, com a Autorização Prévia de Funciona-mento n.º 18, de 20 de agosto de 1999. A entidade proprietária é a Escola Profissional da MealhadaLda. e é representada junto do Ministério da Educação pelo seu Diretor-Geral, Nuno Gonçalo CastelaCanilho Gomes.

1. A Escola é frequentada por 280 formandos dos cursos profissionais de nível IV (16 turmas). Das 16turmas, seis estão agregadas: no primeiro ano, as de Técnico de Design Gráfico e de Técnico de Ges-tão, no segundo ano, as de Restauração - variantes Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria e no tercei-ro ano, as de Técnico Auxiliar de Saúde e Técnico de Restauração - variante Restaurante/Bar.

2. O corpo docente é constituído por 31 trabalhadores: 12 pertencem ao quadro, 17 são contratados edois são formadores externos. Os professores que lecionam exclusivamente cursos profissionais são29. O pessoal não docente é constituído por 25 trabalhadores: sete assistentes técnicos, 14 assisten-tes operacionais, dois psicólogos, o Diretor-Geral da Escola e a Diretora Pedagógica.

3. A Escola tem instalações construídas de raiz e, na generalidade, equipamentos adequados aos cur-sos que ministra. Para além do centro de recursos educativos/biblioteca, salas de aula específicas,espaços de apoio educativo, espaços sociais e de convívio, de direção e de administração e gestão,dispõe ainda de diversos gabinetes de apoio aos cursos, nomeadamente dos Serviços de Psicologia ede um auditório. Contudo, é também evidente a inexistência de certas instalações, nomeadamentede laboratórios de apoio à componente prática de disciplinas como Físico-Química (Curso Técnico deEletrónica, Automação e Comando) e de Biologia (Curso Técnico de Auxiliar de Saúde). A componen-te técnica dos Cursos de Restauração é lecionada na freguesia da Pampilhosa, que dista cerca de 6Km da Escola, em instalações (antiga fábrica de adubos, requalificada) cedidas pela Câmara Munici-pal. A Escola dispõe de uma padaria tradicional, devidamente equipada, sendo contudo um recursopouco rentabilizado. O acervo da biblioteca revela-se escasso para alguns dos cursos ministrados (p.ex.: Restauração), não correspondendo às necessidades dos formandos. Esta situação também éconstatada ao nível do laboratório de informática.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO

1.- Documentos Orientadores

1.1. A comunidade educativa e os representantes da comunidade local foram ouvidos na construção do projeto educativo, com destaque para as empresas e autarquia, parceiros estratégicos com influên-cia no funcionamento e desenvolvimento da Escola. Este documento (2015-2018) contempla obje-tivos gerais, específicos e estratégias de desenvolvimento, não apresentando, no entanto, quais-quer metas avaliáveis a alcançar para as diferentes dimensões de progresso delineadas.

1.2. O plano anual de atividades contém a planificação e a programação de acções, embora sem uma relação articulada para a concretização de metas avaliáveis que deveriam estar definidas no pro-jeto educativo.

1.3. O regulamento interno define o funcionamento da coordenação pedagógica; a periodicidade das

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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reuniões das equipas pedagógicas; os mecanismos de promoção do cumprimento dos planos de formação; os mecanismos de reposição das horas de formação; os mecanismos de recuperação dos módulos em atraso; o controlo da assiduidade e o regime de avaliação dos formandos (apesar de não mencionar os domínios a avaliar e as respetivas ponderações), constando a organização e fun-cionamento da formação em contexto de trabalho (FCT), a calendarização, conceção e desenvol-vimento da prova de aptidão profissional (PAP) de regulamentos específicos. Contudo, não con-templa as parcerias e os protocolos de colaboração estabelecidos com as diversas entidades locais e regionais nem define o número de horas para o desempenho de cargos (p. ex., orientador educa-tivo e diretor de curso).

2.- Oferta Formativa e sua divulgação

2.1. A oferta formativa está homologada pela DGEstE. Teve em consideração as necessidades do setor empresarial e dos formandos, bem como, na generalidade, a adequabilidade das instalações e equipamentos.

2.2. Os cursos e as qualificações, de modo a incentivar a aceitação do ensino profissional pela comuni-dade educativa, são divulgados através da revista da Escola, da página eletrónica da Escola, do en-vio de uma carta e da organização de ações junto dos encarregados de educação pelos orientadores educativos, e da participação e promoção em eventos diretamente ligados ao ensino profissional (Feiras de Formação).

2.3. O Serviço de Psicologia e Orientação dispõe de uma psicóloga afeta exclusivamente ao apoio aos formandos e à Educação Especial, existindo um outro psicólogo, afeto à direção, que é também responsável pela dinamização do Serviço de Psicologia e Apoio à Inserção na Vida Ativa (SPAIVA).

2.4. A Escola dispõe de mecanismos para monitorizar as exigências do mercado de trabalho e ajustar a oferta dos cursos profissionais, nomeadamente através do seu Conselho Consultivo.

3.- Constituição de turmas e gestão da carga horária dos cursos profissionais

3.1. No presente ano letivo (2016-2017), as dezasseis turmas em funcionamento foram assim constituí-das:

1.º ano (seis turmas) - uma com 27 formandos do curso de Técnico de Informática de Gestão; uma com 23 formandos do curso de Técnico de Mecatrónica; uma com 19 formandos do curso de Técnico de Restauração, variante Restaurante/Bar; uma com 20 formandos do curso de Téc-nico de Restauração, variante Cozinha/Pastelaria e outras duas turmas que agregam nas disci-plinas das componentes de formação sociocultural e científica com 28 formandos – nove do curso de Técnico de Gestão e 19 do curso de Técnico de Design Gráfico;

2.º ano (seis turmas) - uma com 21 formandos do curso de Técnico de Design Gráfico, uma com 26 formandos do curso de Técnico de Gestão, uma com 22 formandos do curso Técnico de Ele-trónica, Automação e Comando, uma com 21 formandos do curso de Técnico de Restauração, variante Cozinha/Pastelaria e outras duas turmas que agregam nas disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica com 18 formandos - 12 do curso de Técnico de Restaura-ção, variante Restaurante /Bar e seis do curso de Técnico de Cozinha/Pastelaria;

3.º ano (quatro turmas) - uma com 20 formandos do curso de Técnico de Mecatrónica, uma com 16 formandos do curso de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos e outras duas tur-mas que agregam nas disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica com 19 formandos: uma com 11 formandos do curso de Técnico Auxiliar de Saúde e oito do curso Técnico de Restauração, variante Restaurante/Bar.

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3.2. A constituição das seguintes turmas não cumpre a legislação em vigor (art.º 21º, n.º 6 e art.º 22º, n.º5 do Despacho normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio, alterado pelo Despacho normativo n.º 1-H/2016, de 14 de Abril), na medida em que incluem formandos com necessidades educativas espe-ciais de caráter permanente (NEE), cujo respetivo programa educativo individual prevê a sua inte-gração em turma reduzida:

1.º ano: turma de Técnico de Mecatrónica (23 formandos, dois com NEE); turma de Técnico de Restauração, variante Cozinha/Pastelaria (20 formandos, quatro com NEE); turma de Técnico de Restauração, variante Restaurante/Bar (19 formandos, cinco com NEE); turma de Técnico de Gestão (nove formandos, um com NEE) agregada na componente sociocultural com a turma de Técnico de Design Gráfico (19 formandos, dois com NEE), num total de 28 formandos, três com NEE;

2.º ano: turma de Técnico de Design Gráfico, com 21 formandos, três com NEE; turma de Téc-nico de Eletrónica, Automação e Comando, com 22 formandos, quatro com NEE; turma de Técnico de Restauração, variante Cozinha/Pastelaria, com 21 formandos, quatro com NEE;

3.º ano: turma de Técnico de Mecatrónica (21 formandos, quatro com NEE); turma de Técnico Auxiliar de Saúde (11 formandos, dois com NEE) agregada na componente sociocultural com a turma de Técnico de Restauração, variante Restaurante/Bar (com oito formandos, um com NEE), num total de 19 formandos, três com NEE.

3.3. Não foram definidos critérios gerais para a elaboração dos horários dos formandos. No entanto, existem critérios específicos para a sua distribuição pelas entidades de acolhimento que asseguram a FCT.

3.4. A distribuição da carga horária global tem, no conjunto dos três anos, um número de horas igual ou superior ao previsto na matriz curricular para as diferentes disciplinas.

3.5. Relativamente à duração diária da FCT, verificou-se que no curso de Técnico de Eletrónica, Auto-mação e Comando, 2.º ano, 2.ª e 3.ª feira, constam oito horas por dia. O mesmo se verificou no curso de Técnico de Design Gráfico, 2.ª feira, com oito horas. Existem cadernetas de estágio e pro-tocolos de FCT assinados que não definem a respetiva duração diária e semanal, ou que a definem como sendo de oito horas diárias. Há registos (horários) de formação onde constam oito horas diá-rias de trabalho (p. ex., formando com o processo n.º 1591 do curso de Técnico de Restauração, va-riante de Cozinha/Pastelaria). Apurou-se também a existência de situações (p. ex., nos cursos de Técnico de Restauração, nas variantes de Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar) em que o horário semanal da FCT ultrapassa as 35 horas semanais.

4.- Formação em contexto de trabalho

4.1. A Escola celebrou protocolos (Protocolo de Estágio) com as entidades públicas e privadas que asse-guram o desenvolvimento de atividades profissionais, no âmbito da FCT, compatíveis e adequadas ao perfil profissional dos cursos frequentados pelos formandos.

4.2. O contrato de formação (Protocolo Individual de Formação em Contexto de Trabalho) está assinado pelo formando e/ou respetivo encarregado de educação, pela entidade de acolhimento e pela Esco-la e integra o plano de trabalho individual (Plano de Estágio Individual).

4.3. O plano de trabalho individual (Plano de Estágio Individual) está devidamente assinado por todas as partes (Escola, formando/encarregado de educação e tutor) e tem a indicação dos objetivos gerais e específicos a desenvolver na FCT. Carece, no entanto, de identificar os conteúdos, a programação, o local, o período e horário de realização das atividades, as formas de monitorização e acompa-nhamento, a identificação dos responsáveis, os direitos e deveres de todos os intervenientes (Esco-

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la e entidade de acolhimento onde se realiza a FCT).

5.- Serviço docente

5.1. Os critérios para a distribuição do serviço docente não estão definidos pela direção.

5.2. No respeito pelos normativos em vigor, a direção designou os diretores de curso, os professores orientadores e acompanhantes da PAP e os orientadores da FCT, assim como a afetação das horas para o desempenho dos cargos. Os horários estão elaborados de modo a permitir o acompanha-mento dos formandos e as deslocações às entidades de acolhimento.

5.3. A Escola não elaborou um plano de formação para o pessoal docente que vise satisfazer as necessi-dades no âmbito do desenvolvimento profissional. Constatou-se que, nos últimos anos, sete docen-tes frequentaram ações de formação externa e quatro ações de formação interna (folha de cálculo e empreendedorismo). Nenhuma destas foi acreditada no âmbito dos cursos profissionais, nomea-damente no que diz respeito às respetivas áreas didáticas.

6.- Estruturas e cargos de coordenação pedagógica

6.1. A Escola tem na sua orgânica de funcionamento um conselho consultivo, composto por represen-tantes de várias empresas, instituições de solidariedade social e da autarquia, entre outros. É uma estrutura de apoio que serve fundamentalmente de ligação entre a escola e o meio envolvente. Os elementos deste conselho são auscultados anualmente no que respeita às possibilidades de diversi-ficação da oferta formativa, tendo como base o conhecimento sobre a perspetiva de empregabili-dade num horizonte temporal de três anos.

6.2. São promovidas reuniões regulares das estruturas de orientação educativa e de coordenação de curso. A diretora pedagógica reúne periodicamente com os orientadores educativos e com os dire-tores de curso, visando promover a articulação e a gestão modular na aplicação do currículo.

6.3. O diretor de curso assegura a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso. Organiza e coordena as atividades a desenvolver no âmbito da formação téc-nica, intervém na orientação e no acompanhamento da PAP e assegura a articulação entre a Escola e as entidades de acolhimento da FCT.

6.4. O orientador educativo acompanha o progresso dos formandos, procede ao levantamento das ne-cessidades educativas e propõe os formandos para atividades de recuperação e informa, pelo menos uma vez por período, os formandos e/ou os encarregados de educação sobre os progressos escolares alcançados, tendo elaborado para o efeito relatórios descritivos sucintos contendo, nomeadamente, a referência explícita a parâmetros de atitudes e competências das diferentes disciplinas e assidui-dade.

6.5. O orientador da FCT assegura, em conjunto com a Escola, as condições logísticas necessárias à reali-zação e ao acompanhamento da FCT e avalia, em conjunto com o tutor, o desempenho do forman-do, propondo a classificação ao conselho de turma, com base na fórmula de apuramento que consta do regulamento específico da FCT.

6.6. Apesar de estarem previstas, para o orientador da FCT, duas deslocações periódicas a cada entidade de acolhimento, esta periodicidade nem sempre é cumprida.

6.7. O tutor da FCT acompanha os formandos de forma individualizada, aconselhando-os e orientando- os nas tarefas que permitem a execução do plano de trabalho individual. A articulação é realizada com o professor orientador da FCT e com o diretor de curso.

6.8. O professor orientador e acompanhante da PAP norteia os formandos na escolha do projeto a de-

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senvolver, acompanha a sua realização e a redação do relatório final e decide se o relatório está em condições de ser apresentado ao júri.

7.- Parcerias e protocolos celebrados no âmbito dos cursos profissionais

7.1. A Escola estabeleceu parcerias e protocolos com entidades públicas e privadas para assegurar a FCT e desenvolver atividades que concorrem para o fomento das competências sociais e profissionais, contribuindo, deste modo, para uma melhor convergência entre os interesses dos formandos e as necessidades do setor socioeconómico.

7.2. As instituições locais e regionais reconhecem o bom desempenho dos formandos, nomeadamente nas áreas da Restauração, da Gestão, da Informática, da Eletrónica e o contributo da Escola para a qualificação dos recursos humanos da região. Algumas das entidades de acolhimento têm integra-do nos seus quadros formandos da Escola.

8.- Organização dos processos individuais dos alunos / formandos dos cursos profissionais

8.1 No registo individual do percurso escolar dos formandos consta a ficha biográfica, identificação do orientador educativo da turma e do diretor de curso, perfil de desempenho à saída do curso, saídas profissionais, Protocolo de Formação em Contexto de Trabalho, Plano de Estágio, Caderneta de Es-tágio, grelha de avaliação qualitativa por período, termo do aluno, registo da assiduidade, plano de recuperação de horas/módulos/disciplina, identificação e classificação de cada um dos módulos con-cluídos em cada disciplina, identificação e classificação da FCT, nome da empresa em que decorreu e a identificação do projeto da PAP com a respetiva classificação, entre outros.

GESTÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

1.- Gestão curricular

1.1. O planeamento pedagógico tem em consideração as saídas profissionais dos respetivos cursos e os perfis de desempenho. A modularização do currículo considera, para além dos conteúdos progra-máticos, as capacidades que os formandos devem adquirir no final de cada módulo, a diferenciação de estratégias e atividades e a previsão de modalidades de avaliação, bem como a utilização de ins-trumentos diversificados de avaliação.

1.2. A articulação entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso é assegurada pelo diretor de curso, pelos orientadores educativos e pela diretora pedagógica.

1.3. As aprendizagens visadas no Plano de Estágio da FCT têm em conta a aplicação dos conhecimentos adquiridos na componente técnica, a integração de saberes e capacidades transdisciplinares das vá-rias componentes e o acréscimo de competências específicas na área de educação e formação e no âmbito da saúde e segurança no trabalho.

1.4. A conceção do projeto da PAP centra-se em temas selecionados pelos formandos e desenrola-se tendo em conta os contextos de trabalho, a integração de saberes e capacidades numa perspetiva transdisciplinar, as avaliações intermédias do professor orientador, a autoavaliação do formando e a apresentação do relatório final.

1.5. A Escola implementa algumas medidas educativas por forma a dar resposta às necessidades dos formandos com necessidades educativas especiais de caráter permanente e dos que apresentam di-ficuldades em atingir os objetivos dos diferentes módulos e com módulos em atraso. As medidas

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implementadas, de um modo geral, têm-se revelado ajustadas às necessidades dos formandos.

1.6. Os projetos e atividades desenvolvidos pela Escola promovem a aquisição de conhecimentos, a au-tonomia, o espírito de iniciativa e de criatividade, de trabalho em equipa e de cooperação entre for-mandos.

2.- Avaliação das aprendizagens

2.1. Foram definidos critérios gerais de avaliação. Todavia, estes critérios não estabelecem as pondera-ções para as diferentes dimensões do processo avaliativo que ficam dependentes do que é determi-nado por cada disciplina/professor, não havendo, por tal motivo, qualquer aferição entre as mesmas.

2.2. A avaliação diagnóstica é efetuada, na generalidade dos casos, no início do ano letivo. Contudo, não é realizada de forma generalizada por todos os docentes no início de cada módulo, situação que condiciona a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos.

2.3. A avaliação formativa apresenta um caráter contínuo e é utilizada essencialmente para informar o formando e o encarregado de educação sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos.

2.4. A classificação de cada módulo é registada na plataforma informática e em suporte de papel. Em reunião de conselho de turma são registadas as classificações do conjunto dos módulos concluídos, da FCT e da PAP. É entregue ao formando o relatório de avaliação qualitativa do seu perfil de pro-gressão, de acordo com o normativo em vigor. Até ao momento não se registaram reclamações ou recursos.

2.5. Os critérios e a fórmula de apuramento da classificação final da FCT, incluindo o peso relativo a atri-buir às suas diferentes etapas de concretização, constam de regulamento específico (a classificação final resulta da média ponderada das duas avaliações: da empresa - 40% e do Coordenador de Curso - 60%). A classificação dos formandos é proposta ao conselho de turma pelo professor orientador, ou-vido o tutor. Existem procedimentos internos de registo de assiduidade, de acompanhamento, de avaliações intermédias e finais do professor orientador e do tutor e da autoavaliação do aluno que constam da Caderneta de Estágio. Os relatórios de estágio estão classificados e assinados pelo orien-tador.

2.6. Foram definidos critérios de classificação a observar pelo júri da PAP em regulamento específico (apresentação Intermédia - 20%, apresentação final - 55% e apresentação oral e defesa do projeto - 25%). A avaliação da PAP é realizada por um júri designado pelo Diretor-Geral da Escola, em con-formidade com o estatuído no art.º 20.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro.

2.7. A Escola tem dado cumprimento aos requisitos para a conclusão dos cursos. Os certificados de qua-lificação emitidos indicam o nível de qualificação, a média final do curso e discriminam as disciplinas do plano de estudos e respetivas classificações finais, as disciplinas da componente de formação técnica, a designação do projeto e a classificação obtida na PAP, assim como a classificação da FCT. Para os formandos que manifestaram a intenção de prosseguir estudos no Ensino Superior foi emiti-do um certificado de curso com o cálculo da classificação sem e com a disciplina de Educação Física.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E CAPACIDADE DE MELHORIA DA ESCOLA

1.- Resultados por curso e ciclo de formação

1.1. Fazendo a análise dos resultados dos cursos ministrados, nos ciclos de formação de 2010-2011 a 2012-2013, de 2011-2012 a 2013-2014, de 2012-2013 a 2014-2015 e de 2013-2014 a 2015-2016, verifi-ca-se que nenhum dos cursos foi ministrado ininterruptamente nos quatro ciclos de formação. Foram ministrados em três ciclos de formação os cursos de Técnicos de Eletrónica, Automação e Comando e de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria, em dois ciclos os de Técnico de Energias Renováveis

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e de Técnico de Informática de Gestão e apenas num único ciclo, os cursos de Técnico de Contabili-dade, de Desenho Digital 3D, de Restauração – variante Restaurante/Bar e de Turismo.

1.2. As taxas de conclusão, na globalidade, são baixas, registando-se uma tendência descendente nos cursos de Técnico de Eletrónica, Automação e Comando (73,9%, 66,7% e 55,2%) e de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria (52,2%, 54,8% e 50%) e um agravamento nos de Técnico de Energias Renováveis (de 65,2% para 52%) e de Técnico de Informática de Gestão (de 73,3% para 63,3%). Nos restantes cursos as taxas oscilam entre os 60,9% (Técnico de Desenho Digital 3D) e os 50% (Técnico de Turismo).

1.3. As taxas de não conclusão resultam em todos os cursos, maioritariamente, por desistência, contrari-amente aos de Técnico de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria e de Técnico de Energias Reno-váveis, cujo motivo advém de módulos em atraso. As taxas médias de desistência cifram-se nos 22,6%, oscilando os valores médios entre 35% (Técnico de Turismo) e 17,9% (Técnicos de Eletrónica, Automação e Comando e de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria). Relativamente aos módulos em atraso, as taxas médias ficam-se pelos 18,2%, e variam entre 6,7% (Técnico de Informática de Gestão) e 29,8% (Técnico de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria).

1.4. As taxas de empregabilidade geral apresentam uma tendência descendente nos cursos de Técnicos de Eletrónica, Automação e Comando (76,5%, 83,3% e 43,8%) e de Restauração-Cozinha/Pastelaria (75%, 76,5% e 57,1%), enquanto o de Técnico de Informática e Gestão regista um agravamento (de 72,7% para 63,2%). O curso de Técnico de Energias Renováveis, por sua vez, apresenta uma melho-ria, já que a taxa passou de 20% para 53,8%. Nos restantes cursos, a empregabilidade foi de 100% no curso de Técnico de Restauração – variante Restaurante/Bar e bastante considerável nos de Técnicos de Desenho Digital 3D (85,7%), de Contabilidade (83,3%) e de Turismo (80%).

1.5. As taxas de empregabilidade na área de educação e formação são inferiores às da empregabilida-de geral, verificando-se taxas médias respetivamente, de 53,9% e 69,4%. Os cursos de Técnico de Eletrónica, Automação e Comando (76,5%, 83,3% e 43,8%) e de Restauração-Cozinha/Pastelaria (58,3%, 76,5% e 50%) apresentam uma tendência descendente. O curso de Técnico de Energias Re-nováveis apresenta uma ligeira melhoria (passou de 13,3% para 15,4%)., enquanto o curso de Técnico de Informática de Gestão regista um agravamento (passou de 68,2% para 36,8%). Nos cursos que funcionaram apenas num único ciclo de formação é de salientar as taxas dos cursos de Técnico de Contabilidade, de Restauração – variante Restaurante/Bar e de Desenho Digital 3D, cujas taxas atin-giram valores consideráveis (75%, 72,7% e 64,3%, respetivamente), contrariamente ao verificado no curso de Técnico de Turismo, em que apenas 20% dos formandos ficou empregado na respetiva área do curso.

1.6. O prosseguimento de estudos revela ter sido uma opção para 47 (22,4%) dos 210 formandos que concluíram os respetivos cursos, sendo nos cursos de Técnico de Energias Renováveis (17), de Técni-co de Eletrónica, Automação e Comando (10) e de Técnico de Restauração-Cozinha / Pastelaria (8) aqueles onde se regista um maior número a enveredar por essa via.

2.- Monitorização e avaliação dos resultados

2.1. A Escola definiu alguns indicadores para aferir a qualidade das aprendizagens e da formação profis-sional: taxas de conclusão do ciclo de formação, empregabilidade e prosseguimento de estudos. Falta, porém, criar indicadores para as seguintes dimensões: resultado das aprendizagens por disci-plina e componente de formação, percurso modular, desistências/abandono, segurança e grau de satisfação das entidades onde é realizada a FCT

2.2. A análise dos resultados, que ocorre nas reuniões das diversas estruturas e órgãos é feita de uma forma pouco estruturada, não revelando intencionalidade em todo o processo, conducente à identi-ficação das causas explicativas do sucesso e insucesso dos formandos.

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2.3. A Escola não tem constituída uma equipa de autoavaliação responsável pela análise crítica do de-senvolvimento organizacional e particularmente da avaliação dos resultados dos formandos que permita traçar um plano estratégico de melhoria.

3.- Capacidade de melhoria

3.1. O projeto educativo elenca os mecanismos de autoavaliação organizacional e pedagógica, inte-grando a análise SWOT (Forças - Fraquezas - Oportunidades e Ameaças). Esta autoavaliação recor-re a inquéritos de satisfação aplicados a formandos e trabalhadores.

3.2. Este processo de autorregulação, no entanto, tem um impacto limitado na construção de planos de ação que visem a melhoria da organização, funcionamento e sucesso escolar dos formandos dos cursos profissionais ministrados.

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Atentas as considerações finais e com o objetivo de contribuir para a correção/aperfeiçoamento de proce-

dimentos, tendo em vista a sua conformidade legal e a melhoria da qualidade da ação educativa, a equipa

inspetiva apresenta as seguintes recomendações/sugestões de melhoria.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO

1. Definir, no projeto educativo, metas avaliáveis para diferentes dimensões de progresso, nomeada-mente no que diz respeito ao sucesso dos formandos.

2. Explicitar, no regulamento interno, as parcerias e protocolos de colaboração estabelecidos com asdiferentes entidades locais e regionais.

3. Cumprir o disposto no Anexo A2 ao Despacho Normativo n.º 27/99, de 25 de maio, no que respeita àexistência de laboratórios de Físico-Química e de Biologia, situação que condiciona as aprendizagensexperimentais dos formandos dos cursos de Técnico de Eletrónica, Automação e Comando e TécnicoAuxiliar de Saúde.

4. Cumprir o disposto no n.º 6, art.º 21º e n.º5, art.º 22º, do Despacho normativo n.º 7-B/2015, de 7 demaio, alterado pelo Despacho normativo n.º 1-H/2016, de 14 de Abril: quanto à constituição das tur-mas que apresentam um número de formandos com NEE de caráter permanente, cujo respetivo PEIprevê a sua integração em turma reduzida.

5. Definir critérios para a elaboração dos horários dos formandos, conforme estabelecido no 17.º, n.º 1,do Despacho normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º511/2015, de 18 de junho com as alterações introduzidas pelo Despacho normativo n.º 1-H/2016, de14 de abril.

6. Cumprir o estipulado no n.º 7, do artigo 3.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, com asalterações introduzidas pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho,para que a carga da FCT não ultrapasse a duração de 35 horas semanais e de sete horas diárias.

7. Elaborar, no que diz respeito à Formação em Contexto de Trabalho, os protocolos (Protocolo de For-mação em Contexto de Trabalho), contratos de formação (Protocolo de Estágio) e planos de trabalhoindividuais (Plano de Estágio Individual) de acordo com os n.ºs 4, 5 e 6 do artigo 3.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro.

8. Definir critérios para a distribuição de serviço docente, no que respeita aos cursos profissionais, deacordo com o n.º 28 e seguintes, do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, alterado pelo Despa-cho n.º 9815-A/2012, de 23 de julho.

9. Elaborar um plano de formação para o pessoal docente que vise satisfazer as necessidades no âmbitodo desenvolvimento profissional, através da frequência de ações de formação, nomeadamente nasáreas didáticas e acreditadas no âmbito do ensino profissional.

10. Cumprir o estipulado no artigo 4.º, n.º 2, alínea b, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro comas alterações introduzidas pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de ju-nho, e no art.º 10.º do regulamento específico da FCT, elaborado pela Escola, quanto ao número deduas deslocações periódicas, pelo orientador da FCT, a cada entidade de acolhimento.

RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES DE MELHORIA

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GESTÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

1. Cumprir o n.º 2, do artigo 10.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, com as alterações intro-duzidas pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho, quanto à im-plementação, com caráter sistemático e contínuo, da avaliação diagnóstica, de modo a potenciar adiferenciação de estratégias e a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos for-mandos, promovendo o sucesso e reduzindo o número de módulos em atraso.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E CAPACIDADE DE MELHORIA DA ESCOLA

1. Definir indicadores e mecanismos de monitorização dos processos e dos resultados escolares dosformandos adequados aos cursos profissionais, nomeadamente os que se referem aos resultados dasaprendizagens por disciplina e componente de formação, ao percurso modular, às desistên-cias/abandono, à segurança e ao grau de satisfação das entidades onde é realizada a FCT, para ummelhor conhecimento da organização e para orientar e gerir o trabalho dos docentes.

2. Promover uma análise dos resultados nas diversas estruturas e órgãos que permita identificar deforma objetiva as causas explicativas para o sucesso e insucesso dos formandos.

3. Constituir uma equipa de autoavaliação que conceba um processo autoavaliação sistemático e sis-tematizado que permita avaliar o grau de concretização do projeto educativo, o desempenho dos ór-gãos de direção, o sucesso escolar e a prática de uma cultura de colaboração entre os membros dacomunidade educativa, entre outros, conforme preceitua o artigo 6.º, da Lei n.º 31/2002, de 20 dedezembro, e que permita traçar um plano estratégico com impacto na melhoria da eficácia dos in-dicadores estabelecidos pela Escola.

Mealhada 25-01-2018

A equipa inspetiva

José Azevedo

Eduardo Oliveira

Concordo.

À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação.

O Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Centro

Marcial Mota

2018-01-30

Homologo

O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência

Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência – nos termos do Despacho n.º 10918/2017,

de 15 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série,

n.º 238, de 13 de dezembro de 2017