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1 Escola Nacional de Ciências Estatísticas Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas Projeto final de Doutorado (10/12/2013) aprovado em 26/03/2014 Área de Planejamento Urbano e Regional / Demografia - Subárea de Demografia. 1. JUSTIFICATIVA Tem crescido a demanda do governo e da sociedade por informações cada vez mais detalhadas, atuais e relevantes para subsidiar a formulação e avaliar os resultados de políticas públicas, para a formação de opinião e para apoiar a tomada de decisões. Em resposta, tem crescido também a oferta de informações e estatísticas públicas que buscam retratar a dinâmica e evolução da realidade social, econômica, geográfica e ambiental do país. A produção de informações e estatísticas públicas confiáveis e de qualidade, de forma ágil e eficiente, requer metodologias sofisticadas que demandam constante atualização, seja pela incorporação ou adaptação de conhecimentos disponíveis, seja pela pesquisa na fronteira de conhecimento para desenvolver e aplicar com sucesso novos métodos. Portanto é fundamental contar com profissionais e pesquisadores especializados em desenvolver o conhecimento sobre a produção de informações e estatísticas públicas. Ao mesmo tempo, torna-se cada dia mais importante a prática da observação, análise e interpretação das informações e estatísticas disponíveis, bem como sua avaliação crítica, buscando seu contínuo aprimoramento, para dar resposta às questões formuladas por governantes, administradores, pesquisadores e atores dos mais diversos segmentos sociais. Para tal, é fundamental contar com profissionais e pesquisadores especializados em desenvolver o conhecimento sobre a análise de informações e estatísticas sobre a população e o território. O IBGE, órgão responsável pela coordenação do Sistema Estatístico Nacional, tem uma tradição de mais de 75 anos na produção e disseminação de informações e estatísticas públicas nas áreas de população, economia, sociedade, território e meio ambiente. Hoje o maior produtor de informações e estatísticas públicas, o IBGE percorreu um longo caminho desde uma concepção de produtor de estatísticas como instrumento de

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Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas

Projeto final de Doutorado (10/12/2013) aprovado em 26/03/2014

Área de Planejamento Urbano e Regional / Demografia - Subárea de Demografia.

1. JUSTIFICATIVA

Tem crescido a demanda do governo e da sociedade por informações cada vez mais

detalhadas, atuais e relevantes para subsidiar a formulação e avaliar os resultados de

políticas públicas, para a formação de opinião e para apoiar a tomada de decisões. Em

resposta, tem crescido também a oferta de informações e estatísticas públicas que

buscam retratar a dinâmica e evolução da realidade social, econômica, geográfica e

ambiental do país.

A produção de informações e estatísticas públicas confiáveis e de qualidade, de forma

ágil e eficiente, requer metodologias sofisticadas que demandam constante

atualização, seja pela incorporação ou adaptação de conhecimentos disponíveis, seja

pela pesquisa na fronteira de conhecimento para desenvolver e aplicar com sucesso

novos métodos. Portanto é fundamental contar com profissionais e pesquisadores

especializados em desenvolver o conhecimento sobre a produção de informações e

estatísticas públicas.

Ao mesmo tempo, torna-se cada dia mais importante a prática da observação, análise

e interpretação das informações e estatísticas disponíveis, bem como sua avaliação

crítica, buscando seu contínuo aprimoramento, para dar resposta às questões

formuladas por governantes, administradores, pesquisadores e atores dos mais

diversos segmentos sociais. Para tal, é fundamental contar com profissionais e

pesquisadores especializados em desenvolver o conhecimento sobre a análise de

informações e estatísticas sobre a população e o território.

O IBGE, órgão responsável pela coordenação do Sistema Estatístico Nacional, tem uma

tradição de mais de 75 anos na produção e disseminação de informações e estatísticas

públicas nas áreas de população, economia, sociedade, território e meio ambiente.

Hoje o maior produtor de informações e estatísticas públicas, o IBGE percorreu um

longo caminho desde uma concepção de produtor de estatísticas como instrumento de

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Estado até se tornar uma instituição que assumiu a missão de “retratar o Brasil com

informações necessárias ao conhecimento da realidade e ao exercício da cidadania”.

No IBGE, cabe à ENCE a missão de promover o desenvolvimento da pesquisa, a

formação e a capacitação nas áreas de competência e atuação do instituto. A ENCE

mantém o curso de Bacharelado em Estatística em funcionamento há mais tempo no

Brasil (desde 1953). Originalmente foi criada para formação de quadros para o IBGE,

tendo mais tarde extrapolado essa função, passando a formar estatísticos para outros

órgãos governamentais e também para a iniciativa privada. A partir dos anos 1980

começou a ofertar cursos de pós-graduação lato-sensu (especializações em

Amostragem, Análise de Dados, Demografia, Análise Ambiental e Gestão do

Território).

Partindo da base estabelecida com os cursos de pós-graduação lato-sensu, implantou

em 1998 o curso de Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais,

avançando na oferta de cursos de pós-graduação stricto-sensu. O curso de Mestrado,

que já alcançou em seus 15 anos de funcionamento a marca de 244 dissertações

defendidas, está consolidado e vem tendo resultados cada vez melhores no sistema da

avaliação da CAPES. A sólida base formada pelo curso de Mestrado justifica a presente

proposta de criação de um curso de Doutorado para expandir o programa de pós-

graduação e as atividades de pesquisa da ENCE.

A criação do Curso de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da

ENCE/IBGE – com área de concentração de mesmo título – representa uma evolução

do Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais, vinculado à área de

Planejamento Urbano e Regional / Demografia, subárea de Demografia. Este curso

permitirá a formação com maior profundidade e mais ampla de pesquisadores e

profissionais interessados na temática, completando assim o ciclo de formação

acadêmica oferecido pela ENCE.

A temática escolhida para implantação do curso de Doutorado agrega a interface entre

População, Território e Estatísticas Públicas. Esta escolha se justifica em função das

áreas de atuação em pesquisa do corpo docente, da grande demanda por

pesquisadores e profissionais capazes de desenvolver e aplicar abordagens teóricas,

modelos e métodos para a análise de processos sócio-espaciais ou para a produção de

informações e estatísticas públicas que ampliem o conhecimento da realidade

populacional e territorial, e da inserção da ENCE no IBGE.

Os projetos desenvolvidos pelos professores da Escola têm lidado, em sua maioria,

com temáticas relacionadas à interface da população com o território, retratada com

informações e estatísticas públicas. Além disso, a grande maioria das 244 dissertações

de mestrado defendidas até o momento da elaboração desta proposta versa sobre

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temas relacionados à População, ao Território e às Estatísticas Públicas e suas

interfaces.

Por outro lado, a vinculação institucional da ENCE garante acesso ao e interação com o

corpo de pesquisadores do IBGE ligados diretamente à produção e análise dos dados

nas várias áreas, facilitando a troca de experiência dos alunos com aqueles que

implementam em campo as pesquisas e levantamentos cujo rigor metodológico é

marca do IBGE.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral do curso

O objetivo geral do curso de doutorado é promover a formação de pesquisadores e

profissionais para o desempenho de atividades de pesquisa e ensino, capazes de

desenvolver e aplicar abordagens teóricas, modelos e métodos para a análise de

processos sócio-espaciais bem como para a produção de informações e estatísticas

públicas que ampliem o conhecimento da realidade populacional e territorial e de sua

dinâmica.

2.2 Objetivos específicos do Curso

a) Promover a utilização de informações e estatísticas públicas para retratar o

estado, a dinâmica e a evolução da realidade populacional e territorial do país;

b) Desenvolver estudos sobre questões ligadas ao planejamento e à condução de

levantamentos como censos, pesquisas amostrais e registros administrativos

usados para a produção de estatísticas públicas que retratem o estado e a

dinâmica populacional e territorial e as condições de vida da população;

c) Promover a análise de questões ligadas à mensuração e compreensão do

estado e da dinâmica da população e do território, usando principalmente as

fontes de dados e as estatísticas públicas;

d) Desenvolver estudos sobre a dinâmica populacional e territorial e das

condições de vida da população, englobando aspectos sociais, econômicos e

ambientais.

e) Promover e fortalecer as parcerias junto às demais unidades do IBGE para

desenvolver projetos de pesquisa e contribuir para o aprimoramento das

estatísticas públicas;

f) Promover e fortalecer as parcerias com instituições nacionais e internacionais

para desenvolver projetos de pesquisa.

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3. PERFIL DO DOUTORANDO

O Curso de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas formará

pesquisadores e profissionais capazes de trabalhar com os conceitos, modelos e

métodos ligados à produção e análise de informações e estatísticas públicas voltados à

mensuração e à compreensão das diversas dimensões da realidade populacional e

territorial.

Para alcançar os objetivos de ensino e assegurar uma perspectiva articulada à

pesquisa, os alunos formados pelo Programa terão um núcleo comum de formação

teórica e metodológica em temáticas sobre estudos populacionais, dinâmica do

território, estatística social e metodologias da pesquisa científica e de levantamentos

de dados. Além desta formação básica o aluno deverá cumprir disciplinas optativas

com foco em uma das linhas de pesquisa, as quais também estarão vinculadas ao seu

tema de desenvolvimento da tese, mas ampliando seu conhecimento na outra linha de

pesquisa, cursando disciplinas que auxiliem na sua formação mais ampla.

4. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA

4.1 Área de Concentração - População, Território e Estatísticas Públicas

A área de concentração em População, Território e Estatísticas Públicas tem como foco

o desenvolvimento, a aplicação e a avaliação crítica de abordagens teóricas, modelos e

métodos para a análise de processos sócio-espaciais ou para a produção de

informações e estatísticas públicas que retratem com rigor e ampliem o conhecimento

da realidade populacional e territorial. A ênfase é dada na articulação conjunta entre

as dimensões demográfica e territorial com forte suporte no uso e na produção das

estatísticas públicas.

4.2 Linhas de pesquisa

Linha 1 – População, Território e Condições de Vida

Esta linha tem como foco o estudo da dinâmica populacional e territorial e das

condições de vida da população, englobando aspectos sociais, econômicos e

ambientais. Inclui a utilização de indicadores e o emprego de métodos e modelos para

análise da dinâmica populacional e territorial e das condições de vida, o

monitoramento e a avaliação de políticas públicas. Explora as bases de dados

existentes e realiza levantamentos de informações quantitativas e qualitativas,

considerando os aspectos conceituais e metodológicos e respeitando os limites das

fontes utilizadas.

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Linha 2 – Produção de Estatísticas Públicas

Esta linha tem como foco o estudo de questões ligadas ao planejamento e à condução

de levantamentos como censos, pesquisas amostrais e registros administrativos

usados para a produção de estatísticas públicas que retratem o estado e a dinâmica

populacional e territorial e as condições de vida da população. Inclui o

desenvolvimento, a análise e a avaliação de métodos e modelos que contribuam para

o avanço da produção de estatísticas públicas, da construção de indicadores e de

sistemas de indicadores.

5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular compõe-se de disciplinas obrigatórias e optativas. Um aluno do

curso de doutorado deverá cursar um mínimo de 48 créditos em disciplinas, para se

habilitar a prestar o exame de qualificação, condição necessária para que possa passar

à etapa de desenvolvimento da tese de doutorado.

A matriz curricular (Tabela 1) está composta de oito disciplinas obrigatórias, que

deverão ser cursadas por todos os alunos matriculados no curso de doutorado; 16

disciplinas optativas, distribuídas igualmente entre as duas linhas de pesquisa; quatro

disciplinas optativas em forma de tópicos especiais e com número de créditos

diferenciado que serão oferecidas para atender o interesse de grupos e perfis distintos

de alunos; e finalmente, algumas disciplinas sem créditos para cumprir com os prazos

estabelecidos no programa como Preparação para Exame de Qualificação e Elaboração

de Tese.

Dado o caráter interdisciplinar do curso, espera-se acolher alunos de variadas

formações. Por isto, o elenco de disciplinas obrigatórias busca propiciar aos alunos o

conhecimento essencial das dimensões que embasam o curso: estudos de população,

gestão do território e estatística. As disciplinas optativas são separadas por linhas de

pesquisa e o aluno deverá cursar disciplinas em ambas as linhas de pesquisa, no

entanto, a ênfase maior em sua formação se dará na linha de desenvolvimento do

tema de interesse da tese.

Todos os créditos em disciplinas aprovados em nível de Mestrado da ENCE bem como

em disciplinas de conteúdo e nível equivalente, mas cursadas noutros programas

podem ser utilizadas para o doutorado, desde que validados pela Comissão de Ensino

e Pesquisa da Pós-graduação, cumprindo os requisitos do regulamento.

As ementas de todas as disciplinas propostas (obrigatórias e optativas) são

apresentadas no Anexo 1.

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Tabela 1 – Matriz curricular do Curso doutorado em População, Território e

Estatísticas Públicas, ENCE/IBGE.

Disciplinas Tipo Créditos Carga

Horária

Estatística Social 1 Obrigatória 3 45

Estatística Social 2 Obrigatória 3 45

Estudos Populacionais Obrigatória 3 45

Metodologia da Pesquisa Científica Obrigatória 3 45

Metodologia para Pesquisas e Levantamentos Obrigatória 3 45

Organização e Gestão do Território Obrigatória 3 45

Sistemas de Informação Estatística e Geográfica Obrigatória 3 45

Teoria Social Contemporânea Obrigatória 3 45

Métodos e Análise Demográfica Optativa 3 45

Projeções Populacionais e Estimativas em Pequenos Domínios Optativa 3 45

Políticas Populacionais e Dinâmica Demográfica Optativa 3 45

População e Economia no Brasil Optativa 3 45

Políticas Públicas Optativa 3 45

Desenvolvimento Sustentável Optativa 3 45

Dinâmica dos Espaços Urbanos e Regionais Optativa 3 45

Geoprocessamento Optativa 3 45

Amostragem Optativa 3 45

Análise de Dados Amostrais Optativa 3 45

Planejamento e Análise de Pesquisas Longitudinais Optativa 3 45

Análise Multivariada Optativa 3 45

Estatística Espacial Optativa 3 45

Modelos Lineares Generalizados Optativa 3 45

Crítica e Imputação de Dados Optativa 3 45

Qualidade de Dados em Pesquisas Optativa 3 45

Tópicos Especiais 1 Optativa 3 45

Tópicos Especiais 2 Optativa 3 45

Tópicos Especiais 3 Optativa 3 45

Tópicos Especiais 4 Optativa 2 30

Preparação para Exame de Qualificação Obrigatória 0 0

Elaboração de Tese de Doutorado Obrigatória 0 0

6. CORPO DOCENTE

O corpo docente permanente do curso de doutorado é composto de pesquisadores

com dedicação integral ao ensino e à pesquisa na ENCE, tanto em nível de pós-

graduação quanto de graduação. O credenciamento de pesquisadores para participar

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deste corpo docente se dá conforme regras estabelecidas em regulamento de

credenciamento de professores. Este é renovado periodicamente, e requer que os

docentes mantenham produção acadêmica e desempenho compatíveis com o nível de

excelência pretendido para o curso.

Os docentes credenciados para atuação no corpo docente permanente e de

colaboradores do curso de Doutorado no período de 2013-2015 estão listados no

Quadro 1, onde se disponibiliza o endereço do CV Lattes para uma consulta mais

detalhada sobre a atuação e produção de cada docente.

Quadro 1: Corpo docente permanente e de colaboradores (em ordem alfabético) do

Curso de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas,

ENCE/IBGE.

Corpo docente permanente

1. Denise Britz do Nascimento Silva - Ph.D. em Estatística, Universidade de

Southampton, Inglaterra, http://lattes.cnpq.br/0235269476708481

2. José André de Moura Brito - Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação,

UFRJ, http://lattes.cnpq.br/9036541085964477

3. José Eustáquio Diniz Alves - Doutor em Demografia, Cedeplar/UFMG,

http://lattes.cnpq.br/2003298427606382

4. Júlia Celia Mercedes Strauch - Doutora em Engenharia de Sistemas e Computação,

UFRJ, http://lattes.cnpq.br/9386531289414122

5. Maria Salet Ferreira Novellino - Doutora em Ciência da Informação, UFRJ,

http://lattes.cnpq.br/8920693126535221

6. Maysa Sacramento de Magalhães - Doutora em Engenharia da Produção, PUC/RJ,

http://lattes.cnpq.br/7586275285433094

7. Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos - Doutor em Saúde Pública, Escola

Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz,

http://lattes.cnpq.br/1387606303194250

8. Miguel Antonio Pinho Bruno - Doutor em Economia, UFRJ e Doutor em Economia

das Instituições pela École des Hautes Études en Sciences Sociales ,

http://lattes.cnpq.br/7123495249430722

9. Pedro Luis do Nascimento Silva - Ph.D. em Estatística, Universidade de

Southampton, Inglaterra, http://lattes.cnpq.br/9690266874045176

10. Sonoe Sugahara Pinheiro - Doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia,

UFRJ, http://lattes.cnpq.br/0506268367509690

11. Suzana Marta Cavenaghi - Ph.D. em Sociologia/Demografia, Universidade do Texas

em Austin, Estados Unidos, http://lattes.cnpq.br/8092470073575595

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Corpo docente colaborador

1. Aida Cecília Graciela Verdugo Lazo - Doutora em Demografia – UNICAMP ,

http://lattes.cnpq.br/3183404507254660

2. Cesar Ajara - Doutor em Geografia, UFRJ, http://lattes.cnpq.br/7728075557628609

3. Moema De Poli Teixeira - Doutora em Antropologia Social, UFRJ,

http://lattes.cnpq.br/0803950971595274

7. PROJETOS DE PESQUISA

Os projetos de pesquisa que estão atualmente em andamento, com a participação de

pelo menos um professor do corpo docente, coordenando ou como membro do

projeto, estão listados no Quadro 2. Estes estão separados por linha de pesquisa para

proporcionar uma visão global dos temas abordados. O detalhamento dos projetos é

apresentado na seção seguinte, com as informações referentes à principal linha de

pesquisa a que pertence, ano de início do projeto, breve descrição e composição da

equipe de pesquisa.

Quadro 2: Lista de Projetos do Curso de Doutorado em População, Território e

Estatísticas Públicas, ENCE/IBGE.

Linha de pesquisa 1: População, Território e Condições de Vida

1- Dinâmica demográfica, desigualdades sociais e políticas públicas 2- Fecundidade e saúde sexual e reprodutiva 4- Mulheres nos espaços de poder 3- Estudos de gênero 5- População, economia e desenvolvimento sustentável 6- Acumulação de capital, transição Demográfica e capacidade produtiva no Brasil:

efeitos de interação e suas implicações para o desenvolvimento socioeconômico 7- Tendências da nupcialidade e transformações na organização familiar brasileira 8- Questões sociais contemporâneas 9- Dinâmica territorial brasileira Linha de pesquisa 2: Produção de Estatísticas Públicas 10- Análise e Modelagem de Dados 11- Métodos multivariados para critica e imputação de dados 12- Planejamento, realização e análise de dados de pesquisas 13- Famílias, domicílios e demanda habitacional 14- Otimização e suas aplicações na produção e análise de estatísticas públicas 15- Amostragem de populações de difícil acesso 16- Métodos e avaliações de projeções populacionais e estimativas em pequenos

domínios

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7.1 Descrição e composição dos projetos de pesquisa em andamento

1-Nome do projeto: Dinâmica demográfica, desigualdades sociais e políticas públicas Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2011 Descrição do Projeto: Este projeto visa o estudo de temas vinculados à dinâmica demográfica, nos seus componentes de mortalidade, fecundidade e migrações, assim como os recortes transversais de classe, gênero, raça/cor e geração. A partir das concepções teóricas e uso das estatísticas públicas, busca-se conhecer e analisar as desigualdades sociais no contexto da aplicação de políticas públicas. Docentes: Suzana Marta Cavenaghi Jose Eustáquio Diniz Alves Denise Britz do Nascimento Silva

2-Nome do projeto: Fecundidade e saúde sexual e reprodutiva Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2012 Descrição do Projeto: O objetivo geral deste projeto é estudar as tendências recentes da fecundidade em todos seus aspectos socioeconômicos e demográficos, assim como temas vinculados à saúde sexual e reprodutiva das mulheres, desde a perspectiva de direitos, e as implicações para políticas sociais e condições de vida da população. Está composto por alguns estudos específicos. 1) "Mapeamento socioeconômico e demográfico dos regimes de fecundidade no Brasil em 2010", iniciado em 2012, coordenado por Suzana Cavenaghi e com a participação de Elza Berquó, financiado pelo CNPq, tem por objetivo conhecer os regimes de fecundidade mais recentes no país do ponto de vista socioeconômico e demográfico a partir do Censo Demográfico de 2010 e analisar as tendências dos últimos 20 anos, utilizando os dados dos Censos Demográficos de 1991 e 2000 e pesquisas domiciliares amostrais para a década de 2000, interpretadas face às transformações econômicas e sociais ocorridas nos últimos anos. O propósito é fornecer elementos empíricos que indiquem possíveis desigualdades no acesso a programas e políticas na área de saúde reprodutiva, tanto de regulação quanto de reprodução assistida, assim como identificar desigualdades sociais que possam causar constrangimentos à realização da fecundidade desejada para vários segmentos populacionais. Os dados utilizados são os microdados dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010. Desta forma, o trabalho tem potencialidade para contribuir de maneira significante na melhoria das previsões de cenários futuros para a taxa de fecundidade no país e para segmentos sociais importantes. Outra contribuição importante propiciada pela pesquisa é que seus resultados servirão de insumo importante para o diagnóstico e aplicação de programas e políticas que possam garantir os direitos reprodutivos e acesso à saúde reprodutiva, principalmente das populações menos abastadas, como preconizado na Conferência de População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994, da qual o Brasil é signatário. 2) "Maternidade na adolescência", iniciado em 2012, com a coordenação de Maria Salet Novellino e com a participação de Denise Britz do Nascimento Silva, tem como propósito analisar a relação entre maternidade na adolescência, frequência à escola e classe socioeconômica. Compreende o levantamento e análise de dados sociodemográficos do Censo e da PNAD sobre as mães adolescentes, as quais foram separadas em duas classes etárias: 15 a 17 anos e 18 a 19 anos.

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Docentes: Suzana Marta Cavenaghi Jose Eustáquio Diniz Alves Maria Salet Novellino

3-Nome do projeto: Estudos de gênero Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2010 Descrição do Projeto: O propósito deste projeto é analisar questões relacionadas à dinâmica populacional, às condições de vida e às políticas públicas a partir de uma perspectiva feminista e de gênero. Compreende estudos transversais que com uma perspectiva feminista e de gênero analisam a participação das mulheres na sociedade (trabalho, educação, migração, violência de gênero), seus papéis na família (cônjuge, mãe, cuidadora, violência doméstica) bem como as ações do estado voltadas para as mulheres (políticas de transferência de renda, de saúde materno-infantil, de equidade de gênero, de prevenção à violência de gênero e de apoio às mulheres em situação de violência). Um dos resultados esperados é o estabelecimento de indicadores de desigualdade de gênero. Este projeto está composto por dois estudos específicos: 1) "Políticas Públicas Locais de Enfrentamento à Violência de Gênero no Estado do Rio de Janeiro: proposta de avaliação", iniciado em 2012, tem o objetivo de levantar e analisar as políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero implementadas nos municípios do estado do Rio de Janeiro e é coordenado por Maria Salet Novellino. Realiza análise das políticas locais de enfrentamento à violência de gênero no estado do Rio de Janeiro, com uma parte quantitativa, utilizando os dados do Perfil dos Municípios Brasileiros do IBGE e, uma parte qualitativa, com a aplicação de questionários e a realização de entrevistas aos gestores das políticas de gênero no estado do Rio de Janeiro. 2) "Indicadores de desigualdade de gênero no Brasil e América Latina", coordenado por José Eustáquio Diniz Alves e participação de Suzana Cavenaghi e George Martine, com o objetivo de construir e acompanhar os indicadores de gênero no Brasil e na América Latina tendo em vista o processo de mudança da dinâmica demográfica e realçando os diferenciais existentes entre homens e mulheres na educação, na saúde, no mercado de trabalho, na previdência, nas políticas públicas e nos demais aspectos da vida social. Visa também contextualizar os indicadores de gênero no processo de definição dos acordos internacionais como o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e desenvolvimento (CIPD do Cairo, 1994), a Plataforma de Ação da IV Conferência Internacional das Mulheres (Beijing, 1995), os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM, Nova Iorque, 2000) e os vindouros Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, aprovados na Conferência de Meio Ambiente (Rio + 20), em 2012. Docentes: Maria Salet Ferreira Novellino Jose Eustáquio Diniz Alves Suzana Marta Cavenaghi

4-Nome do projeto: Mulheres nos espaços de poder Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2010 Descrição do Projeto: Com este projeto de pesquisa pretendemos constituir uma base teórica, estabelecer modelos de análise quantitativa e qualitativa sobre participação e representação das mulheres nos espaços de poder bem como produzir análises sustentadas por essa base teórica e guiadas por esses modelos. Esses espaços de poder são: legislativo, executivo, judiciário, instituições públicas e

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privadas e organizações da sociedade civil. Este projeto está composto por alguns estudos específicos. 1) "A presença feminina nas eleições locais majoritárias no século XXI" iniciado em 2012 tem por objetivo analisar a força da presença feminina em relação à masculina nas eleições majoritárias locais ao longo do século XXI é coordenado por Maria Salet Novellino. Os dados utilizados nesta pesquisa são os disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral para candidatas e candidatos às prefeituras brasileiras em 2000, 2004, 2008 e 2012. Consideramos, nesta análise, a evolução das proporções de candidatas relacionadas aos portes dos municípios, regiões e unidades da federação, partidos políticos, e a presença de candidatas nos dois turnos e nas capitais. Observamos também as diferenças e semelhanças entre candidatas e candidatos tomando como variáveis a faixa etária, a situação conjugal, a escolaridade e a ocupação. Comparamos o capital político relacionando candidatas e candidatos que tinham como ocupação declarada um cargo político bem como pelos partidos pelos quais concorreram classificados pelos votos nominais recebidos. 2) "Participação das mulheres no processo eleitoral de 2010: Consórcio Bertha Lutz ", iniciado em 2010, que tem o objetivo pesquisar a participação das mulheres no processo eleitoral de 2010 numa perspectiva de gênero, é coordenado por José Eustáquio Diniz Alves e participação de Suzana Cavenaghi, assim como vários pesquisadores de outras instituições. A pesquisa busca compreender as inter-relações entre: 1) o conhecimento do perfil do conjunto dos candidatos de ambos os sexos como deputadas/os estaduais, federais, senadoras/es, governadoras/es e presidente, segundo dados fornecidos pelo TSE; 2) as diversas percepções do eleitorado sobre valores tradicionais da formação política brasileira, conhecimentos e habilidades cívicas, predisposições e atitudes em relação à participação e associativismo, crenças e valores em relação à democracia em si, mulheres na política e as intenções de voto; 3) a capacidade de influência, através de suas trajetórias, dos diversos tipos de recursos e capitais, assim como dos conteúdos transmitidos pelas diversas candidaturas nas eleições proporcionais e majoritárias e que podem determinar suas chances e recepção junto ao eleitorado; 4) a engenharia eleitoral dos partidos com vistas à disputa, a definição de suas candidaturas, considerando o dado novo das cotas, as alianças estaduais e as articulações entre as competições majoritárias e proporcionais, que também colocam as mulheres em determinadas condições de elegibilidade; 5) a influência da mídia jornalística impressa e televisiva sobre o processo de formação de preferências do voto. Docentes: Jose Eustáquio Diniz Alves Maria Salet Ferreira Novellino Suzana Marta Cavenaghi

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5-Nome do projeto: População, economia e desenvolvimento sustentável Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2013 Descrição do Projeto: Tem havido substancial aumento dos estudos sobre a relação entre população, desenvolvimento e meio ambiente, já que existem ventos contrários ao crescimento acelerado da economia e preocupação com os indicadores de degradação ambiental, perda de biodiversidade, aquecimento global, etc. Pouco tem sido estudado sobre a relação entre aspectos que podem ser qualificados como "estritamente" demográficos - alterações na estrutura por sexo e idade da população, envelhecimento demográfico, razões de dependência e relações de suporte intergeracional - e o meio ambiente. O projeto tem um triplo objetivo: 1) realizar estudos sobre a relação entre desenvolvimento, meio ambiente e as alterações na estrutura demográfica da população; 2) estudar a relação entre crescimento econômico e dinâmica demográfica no Brasil, em uma situação de agravamento do quadro financeiro e ambiental; e 3) discutir e qualificar de forma mais integrada os indicadores de desenvolvimento sustentável (IDS do IBGE) e definir linhas mais específicas de atuação.

Docentes: Jose Eustáquio Diniz Alves Miguel Antonio Pinho Bruno Marden Barbosa de Campos

6-Nome do projeto: Acumulação de capital, transição Demográfica e capacidade produtiva no Brasil: efeitos de interação e suas implicações para o desenvolvimento socioeconômico

Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2012 Descrição do Projeto: Este projeto tem por objetivo analisar as interações macro-dinâmicas e estruturais das tendências demográficas com o processo de acumulação de capital no Brasil, numa perspectiva de longo prazo, buscando detectar seus impactos sobre a performance macroeconômica e implicações para a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico. Os efeitos dessas interações são cruciais, pois na medida em que afetam decisões de investimento e consumo, condicionam a formatação e eficácia das políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais. A análise proposta baseia-se em fundamentos teóricos e metodológicos regulacionistas (French Regulation School), combinados com aportes keynesianos e kaleckianos, e nos estudos recentes desenvolvidos no âmbito da Demografia. Este projeto está composto por alguns estudos específicos: 1) "Utilização da capacidade produtiva instalada e produto potencial no Brasil: alternativas não convencionais de mensuração e construção de indicadores para o nível da economia nacional", iniciado em 2012, coordenado por Miguel Bruno e participação de Antonio Ricardo Caffe (Ufba), Ricardo Macedo (FGV), Patrick Franco Alves (IPEA), Carlos Eduardo Iwai Drumond (UESC), Gervásio Santos Ferreira (UFBA) , financiado pelo CNPq. O objetivo do projeto é analisar as medidas de utilização da capacidade produtiva instalada que constituem informação-chave nas pesquisas teórica e aplicada em estudos que analisam os efeitos de interação das dinâmicas demográfica e macroeconômica. Tanto no horizonte temporal de curto prazo– quando a análise de conjuntura é requisitada para formulação e gestão da política econômica– quanto numa perspectiva de longo prazo, em estudos de crescimento e de desenvolvimento econômicos, essa estatística assume importância fundamental. Todavia, no Brasil, não existem estatísticas governamentais sobre taxa de utilização da capacidade produtiva

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instalada, seja para o nível da indústria, seja para os demais setores de atividade econômica.2) "Crescimento econômico e transição demográfica no Brasil: efeitos de longo prazo e implicações para o desenvolvimento socioeconômico", iniciado 2012, coordenado por Miguel Bruno e com a participação de José Eustáquio Diniz Alves, tem por objetivo avaliar as características do regime de crescimento econômico brasileiro e de seu respectivo padrão de acumulação de capital, num contexto marcado pela transformação acelerada da estrutura etária da população e pelos desdobramentos da atual crise financeira global. Analisa os determinantes do investimento produtivo e o processo de formação e alocação da poupança agregada. Vários estudos têm destacados os efeitos potencialmente positivos do processo de transição demográfica para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. As relações entre poupança e investimento produtivo ressurgem necessariamente dessa problemática. Mas as questões relativas à causalidade entre essas duas variáveis-chave e aos seus reais determinantes estão longe de um consenso teórico. Docentes: Miguel Antonio Pinho Bruno Jose Eustáquio Diniz Alves

7-Nome do projeto: Tendências da nupcialidade e transformações na organização familiar brasileira Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2010 Descrição do Projeto: O objetivo deste projeto é acompanhar as tendências e características da nupcialidade e a dinâmica das transformações nos arranjos familiares no Brasil à luz das mudanças que vêm ocorrendo nas relações de gênero, principalmente, no que tange à responsabilidade familiar, identificando novos padrões captados pelas pesquisas demográficas mais recentes. Docentes: Maysa Sacramento de Magalhães Aida Cecilia Graciela Verdugo Lazo Moema De Poli Teixeira Sonoe Sugahara Pinheiro

8-Nome do projeto: Questões sociais contemporâneas Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2009

Descrição do Projeto: Destina-se ao estudo de questões sociais contemporâneas em suas diferentes dimensões: política, econômica, cultural e territorial. Dentre os temas abordados destacam-se: desigualdade e exclusão social; segregação sócio espacial; políticas sociais; mercado de trabalho; participação política; previdência e/ou assistência social; saúde e envelhecimento. Tais estudos envolvem abordagens metodológicas de cunho qualitativo e/ou quantitativo, privilegiando a construção e aplicação de indicadores sociais.

Docentes: Sonoe Sugahara Pinheiro Moema De Poli Teixeira Julia Celia Mercerdes Strauch Cesar Ajara Aída Cecilia Graciela Verdugo Lazo

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10-Nome do projeto: Análise e Modelagem de Dados Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2010 Descrição do Projeto: Este projeto tem como objetivo a análise e a modelagem estatística de dados referentes à realidade social, populacional, ambiental e econômica brasileira sob diversos ângulos, tais como, educação, mercado de trabalho, coleta seletiva, entre outros. Neste projeto pesquisa-se ainda o desenvolvimento de técnicas e modelos mais eficazes do que os existentes para problemas relacionados ao controle estatístico e a melhoria da qualidade de processos de produção. Docentes: Maysa Sacramento de Magalhães Sonoe Sugahara Pinheiro

9-Nome do projeto: Dinâmica territorial brasileira Linha de pesquisa: População, Território e Condições de Vida Ano Início: 2012

Descrição do Projeto: Este projeto tem como objetivo estudar processos e formas de organização e gestão do território, em distintas escalas geográficas, privilegiando os espaços urbanos e regionais. Nesse sentido, o projeto discute as configurações espaciais decorrentes das estratégias de atores e agentes sociais na operação de processos relacionados à dinâmica do território. Nos estudos referentes aos espaços urbanos são analisados aspectos relacionados à atuação dos agentes modeladores da apropriação e uso do solo, do que são exemplos: a segregação socioespacial, a gentrificação, a periferização e a vulnerabilidade socioambiental. Nos estudos referentes aos espaços regionais são analisados aspectos relacionados à inserção desses espaços na ordem econômica global, do que são exemplos: a reestruturação econômica e produtiva, a logística e fluidez do território, os complexos agroindustriais e os arranjos produtivos locais. Os estudos desenvolvidos no âmbito do projeto adotam metodologias de cunho qualitativo e quantitativo apoiadas no emprego de técnicas de geoprocessamento e de técnicas estatísticas, tais como, análise multivariada, análise exploratória de dados espaciais e estatística espacial. Este projeto conta com dois estudos específicos "Segregação espacial da população no município do Rio de Janeiro, RJ" e "Grandes Minas e Arranjos Produtivos Locais (APL´s)". Docentes: Cesar Ajara José André de Moura Brito Julia Celia Mercedes Strauch Moema De Poli Teixeira

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12- Nome do projeto: Planejamento, realização e análise de dados de pesquisas Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2010 Descrição do Projeto: Objetiva desenvolver, aplicar e avaliar métodos e modelos para o planejamento e análise de censos e pesquisas por amostragem, e à utilização de registros administrativos para a produção de estatísticas públicas para retratar o estado e a dinâmica da população e do território. Serão abordadas questões ligadas ao planejamento de amostras eficientes, à análise de dados amostrais complexos, à estimação para pequenas áreas, à estimação de indicadores e índices, à modelagem e à interpretação das estatísticas públicas. Docentes: Pedro Luis do Nascimento Silva Maysa Sacramento de Magalhães Denise Britz do Nascimento Silva José André de Moura Brito Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos

11-Nome do projeto: Métodos multivariados para critica e imputação de dados Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2012 Descrição do Projeto: Pesquisas amostrais e censos são usados para levantamento de informações sobre os mais variados temas junto a populações humanas e instituições. Em tais levantamentos, dois problemas principais podem ocorrer: a existência de dados faltantes, resultantes de recusa ou dificuldade de obtenção das informações junto a algumas unidades da amostra selecionada, bem como a existência de valores implausíveis ou inaceitáveis para algumas variáveis e unidades da amostra selecionada. Para se produzir informações estatísticas de boa qualidade faz-se necessário uma análise preliminar dos dados coletados de tal forma que seja possível detectar a presença de dados inconsistentes, os quais podem causar impacto significativo na(s) estimativa(s) do parâmetro(s) de interesse; e então, se proceder ao tratamento dos mesmos. Sendo assim, uma das etapas mais importantes do processo de execução de uma pesquisa é a crítica dos dados, onde as informações são analisadas com o objetivo de identificar possíveis inconsistências na base de dados. Métodos de crítica e imputação de dados são empregados rotineiramente pelas agências produtoras de informações para lidar com estes dois problemas. Através de tais métodos é possível substituir valores faltantes ou inaceitáveis, os quais não refletem a realidade do fenômeno pesquisado, por valores válidos e plausíveis. Este projeto tem como objetivo desenvolver e analisar métodos para a crítica e a imputação de dados quantitativos, tais como os coletados nas várias pesquisas do IBGE. Neste projeto vários métodos serão estudados e comparados com propósito de apontar o método mais eficiente em identificar possíveis erros nas informações fornecidas considerando a pesquisa que está sendo utilizada. Neste estudo pretende-se investigar e comparar com os métodos tradicionais as seguintes abordagens: Crítica e imputação de dados quantitativos (CIDAQ), Blocked Adaptive Computationally efficient Outlier Nominators (BACON), Transformed Rank Correlation (TRC), Mixture Models for Outlier Detection (MMOD), Selective Editing (SE), imPutation for Outliers, Edits and Missing Values (POEM). Docentes: Maysa Sacramento de Magalhães Pedro Luis Do Nascimento Silva

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13-Nome do projeto: Famílias, domicílios e demanda habitacional Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2007 Descrição do Projeto: Este projeto tem dois objetivos amplos. Um está relacionado com as definições e conceitos sobre família e domicílios utilizados pelo IBGE em suas diversas pesquisas domiciliares e por outro discutir as metodologias referentes ao cálculo da demanda habitacional e as condições de vida e de moradia, especialmente da população pobre no Brasil. O projeto está composto basicamente de dois estudos. 1) "Famílias e domicílios nas pesquisas domiciliares", coordenado por Suzana Cavenaghi e participação de José Eustáquio Diniz Alves, iniciado em 2010. Em um primeiro momento, a pesquisa apresenta a experiência brasileira sobre censos demográficos e módulos familiares, discute e analisa alguns dos principais conceitos e mudanças metodológicas implementadas ao longo dos anos. Em segundo lugar, sugere-se novas perguntas que poderiam ser incluídas no censo para identificar melhor os arranjos familiares, em um contexto de formas cada vez mais complexas de parceria doméstica. A análise inclui dados para os censos 1950-2010 e busca destacar as falhas na definição dos conceitos utilizados, principalmente, a falta de documentação e instruções adequadas para os entrevistadores e usuários. Ainda busca discutir a necessidade de projetos rigorosos e estudos anteriores à implementação de mudanças importantes em perguntas incluídas nos censos demográficos, assim como de outras pesquisas de grande porte. 2) "Estimativas de Demanda Habitacional", iniciado em 2007, coordenado por José Eustáquio Diniz Alves e com a participação de Suzana Cavenaghi e outros participantes externos. O objetivo deste projeto é discutir questões relativas ao cálculo do déficit habitacional utilizado no Brasil , de acordo com a metodologia proposta pela Fundação João Pinheiro, e desenvolver nova metodologia para o cálculo da demanda demográfica habitacional, realizada em conjunto com a Caixa Econômica Federal do Brasil, a partir da utilização dos dados do censo demográfico (e pesquisas domiciliares ). Busca-se no projeto também propor algumas mudanças para as perguntas do censo demográfico para que eles ainda possam ser úteis para estudos de população e planejamento de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida da população. Docentes: Suzana Marta Cavenaghi Jose Eustaquio Diniz Alves

14-Nome do projeto: Otimização e suas aplicações na produção e análise de estatísticas públicas Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2012

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Descrição do Projeto: Objetiva desenvolver e aplicar algoritmos de otimização à resolução de diversos problemas encontrados no planejamento e análise de dados de censos e pesquisas por amostragem, comumente realizados para a produção de estatísticas públicas. Serão abordadas questões ligadas à formação de estratos, à alocação ótima de amostras estratificadas, à estratificação multivariada, à definição de conglomerados espaciais homogêneos, à calibração de pesos amostrais, etc. Docentes: Jose Andre de Moura Brito Pedro Luis do Nascimento Silva

15-Nome do projeto: Amostragem de populações de difícil acesso Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas Ano Início: 2011

Descrição do Projeto: Muitos estudos estatísticos requerem coletar dados de ‘populações de difícil acesso’. O acesso a tais populações pode ser difícil por muitos motivos: populações raras ou estigmatizadas, populações móveis ou residentes em zonas de conflito, pesquisa sobre temas sensíveis, etc. A obtenção de amostras probabilísticas destas populações é problema desafiador. Este projeto busca desenvolver e aplicar métodos de amostragem e estimação a problemas de levantamentos que requerem o acesso a populações que podem ser descritas como de difícil acesso. Entre os estudos já realizados citam-se um estudo sobre a população de motoristas que frequentaram estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas em Porto Alegre, RS, e a amostragem para a pesquisa com usuários de crack em cenas de consumo públicas. Estão em andamento atividades ligadas ao estudo para o desenho da amostra do Estudo do Risco Cardiovascular em Adolescentes (Erica). Docentes: Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos Pedro Luis do Nascimento Silva

16-Nome do projeto: Métodos e avaliações de projeções populacionais e estimativas em pequenos domínios

Linha de pesquisa: Produção de Estatísticas Públicas

Ano Início: 2013

Descrição do Projeto: As projeções populacionais e as estimativas em pequenos domínios têm sido demandas cada vez mais no planejamento de programas e políticas públicas. As projeções populacionais também são necessárias para o cálculo de indicadores referentes a períodos intercensitários, além de serem necessárias para a expansão das amostras de todas as pesquisas domiciliares. O objetivo deste projeto é buscar formas de aperfeiçoar os métodos de projeções populacionais no Brasil por sexo e idade e estimar populações em nível municipal, propiciando indicadores de avaliação das estimativas. Os dados utilizados são dos censos demográficos assim como de registros administrativos de nascimentos, mortes e eleitores, entre outros. Docentes: Denise Britz do Nascimento Silva Suzana Marta Cavenaghi Maysa Sacramento de Magalhães

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8. DISTRIBUIÇÃO DE DISCIPLINAS POR DOCENTES

Um aspecto importante do programa é a distribuição das disciplinas por docentes. O

Quadro 3 apresenta esta distribuição, separando as disciplinas obrigatórias e as

optativas por linha de pesquisa, assim como apresenta a informação para docentes

permanentes e colaboradores. Devido à variada formação dos docentes, para

benefício dos alunos, procura-se que nas disciplinas obrigatórias um docente com a

formação básica na temática principal da disciplina possa lecionar tais disciplinas. Da

mesma forma, para ampliar a interação entre as linhas de pesquisa, busca-se que os

docentes com formação e com pesquisa mais focada em uma das linhas de pesquisa

lecione também disciplinas em outra linha.

Importante ressaltar que para cada docente foram selecionadas algumas disciplinas,

para as quais estarão disponíveis a cada trimestre letivo, no entanto, outros docentes

também poderão lecionar algumas disciplinas para as quais não foram designados

inicialmente, à medida em que se apresentem as necessidades.

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Quadro 3: Distribuição de disciplinas por docentes do Curso doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas, ENCE/IBGE.

Disciplinas Tipo Linha Total

docentes

Corpo docente permanente Colaboradores

Denise José

André

José Eus-

táquio Julia

Maria Salet

Maurí-cio

Maysa Miguel Pedro Sonoe Suzana Aída Cesar Moema

Estudos Populacionais Obrigatória 1 2

x

x

Metodologia da Pesquisa Científica Obrigatória 1 e 2 2

x

x

Organização e Gestão do Território Obrigatória 1 2

x

x

Teoria Social Contemporânea Obrigatória 1 e 2 2

x

x

Estatística Social 1 Obrigatória 2 4

x

x x

x

Estatística Social 2 Obrigatória 2 3 x x

x

Metodologia para Pesq. e Levantamentos Obrigatória 1 e 2 4 x

x

x x

Sistemas de Inf. Estatística e Geográfica Obrigatória 1 e 2 3

x

x

x

Métodos e Análise Demográfica Optativa 1 4

x

x

x x

Proj. Pop. e Est. p/ Pequenos Domínios Optativa 1 4 x

x

x x

Políticas Populac.e Dinâmica Demográfica Optativa 1 2

x

x

Políticas Públicas Optativa 1 4

x x

x

x

Desenvolvimento Sustentável Optativa 1 3

x

x

x

Dinâmica do Espaços Urbanos e Regionais Optativa 1 3

x

x

x

População e Economia no Brasil Optativa 1 2

x

x

Geoprocessamento Optativa 1 3

x

x

x

Amostragem Optativa 2 3

x

x

x

Análise de Dados Amostrais Optativa 2 3 x

x

x

Planej. e Análise de Pesq. Longitudinais Optativa 2 2 x

x

Análise Multivariada Optativa 2 3

x

x x

Estatística Espacial Optativa 2 2

x

x

Modelos Lineares Generalizados Optativa 2 3 x

x

x

Crítica e Imputação de Dados Optativa 2 3

x x

x

Qualidade de Dados em Pesquisas Optativa 2 3

x

x

x

Total de disciplinas por docente 6 6 6 5 5 6 6 5 7 5 6 3 2 1

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9. REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO

9.1 Quanto ao corpo docente

Um projeto da envergadura de um doutorado só pode ser implantado na ENCE com o apoio

institucional decidido do IBGE, no curto e no longo prazo. Por outro lado, projetos como esse

são transformadores por natureza, e sua implantação ensejará ao IBGE oportunidade de

reflexão, de pensar o futuro e de traçar estratégias para manter e ampliar seus níveis de

excelência na produção e análise das informações e estatísticas públicas.

Acreditamos que esta iniciativa exemplifica as melhores tradições da instituição ao

consolidar num curso de doutorado a formação e a pesquisa capazes de transmitir o saber

acumulado e ao mesmo tempo avançar no conhecimento voltado para a produção de

informações e estatísticas públicas confiáveis e de qualidade, e para a análise qualificada

dessas informações.

Apesar da clareza de que o corpo docente já recrutado para implementar o programa tem

composição adequada e será capaz de assegurar a excelência do curso, o planejamento de

longo prazo recomenda que a instituição invista já no recrutamento e ampliação deste corpo

docente, para assegurar essa excelência a longo prazo. Trata-se de medida de prudência

recomendada porque alguns dos membros do corpo docente já se acham próximos da idade

de aposentadoria, o que justifica a necessidade de preparar sucessores para assegurar a

continuidade do programa.

Por esta razão, entendemos que será oportuno realizar concurso público para docentes

qualificados nas áreas de atuação do programa, em particular:

Estatística – 4 vagas;

Demografia – 2 vagas.

Geografia – 2 vagas.

Além do recrutamento por concurso, acreditamos que é importante abrir espaço para

atuação de pesquisadores ativos em outras áreas do IBGE como colaboradores, e

eventualmente, até mesmo se incorporando como membros permanentes do corpo

docente. Esta medida permitirá uma aproximação da equipe lotada na ENCE com equipes

das demais unidades do IBGE, favorecendo o diálogo e a cooperação. Tal recrutamento

seguirá os processos de credenciamento estabelecidos para assegurar a excelência do corpo

docente, e seguindo as normas estabelecidas para a colaboração de profissionais de outras

áreas com as atividades docentes da ENCE.

9.2 Quanto às instalações, infra-estrutura e condições de suporte à pesquisa

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Um dos principais aspectos de infra-estrutura que precisa ser melhorado para permitir a

implantação do doutorado é resolver a questão de falta de espaço físico na ENCE, tanto para

alojar melhor o corpo docente como para acolher os alunos de doutorado.

O alojamento do corpo docente hoje é feito em condições longe do ideal, com várias salas

em que há 3, 4 ou até cinco professores. Tais condições são inadequadas frente às

demandas de produtividade e excelência requeridas dos membros do corpo docente, e é

fundamental contemplar melhoria destas condições quando da busca de uma solução para a

questão do espaço físico para o funcionamento do doutorado, no âmbito do programa de

pós-graduação da ENCE.

Devido à natureza do envolvimento dos alunos de um curso de doutorado com as atividades

de pesquisa, é essencial que disponham de postos de trabalho na ENCE onde possam estar

para desenvolver suas atividades de estudo e pesquisa, mantendo contacto estreito com os

docentes e com os demais alunos do programa. Um curso de doutorado que abra 5 vagas

anuais e tenha duração programada de 4 anos precisa dispor de ao menos 20 postos de

trabalho para acomodar as 4 coortes de alunos que teriam convivência simultânea no

programa. Não há nas instalações atuais da ENCE capacidade para acomodar estes 20 postos

de trabalho, e portanto, é necessário encontrar uma solução de natureza estrutural para

esta questão ANTES do início do curso.

Vale também indicar que a pesquisa de ponta e o ensino de excelência dependem cada dia

mais intensamente do suporte da tecnologia de informação e comunicação. Este suporte se

manifesta na forma de disponibilidade de equipamentos e sistemas de computação, de

comunicação e de aprendizagem. Nestes aspectos a situação da ENCE é hoje

particularmente favorável, contando com laboratórios modernos e bem equipados, com os

professores e alunos dispondo de equipamentos com boa configuração e com software

atualizados e adequados às atividades desenvolvidas. Vale mesmo notar o investimento

feito recentemente para adquirir e disponibilizar facilidades de computação de alto

desempenho, na forma de um cluster para processamento de alto desempenho. É

entretanto essencial assegurar que essa infra-estrutura seja mantida atualizada e seja

melhorada, para não se tornar obsoleta ou ineficiente.

10. DESDOBRAMENTOS DESTA PROPOSTA

A presente proposta levou em conta:

a) A evolução do programa de mestrado e as reformulações por que passou desde sua

criação em 1998;

b) As avaliações da CAPES sobre o desempenho do programa, em particular a última

edição, realizada em 2010, com o período de referência 2006-2009;

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c) A reflexão crítica sobre o estado da arte do Mestrado, sua inserção no IBGE e na área

de Planejamento Urbano e Regional / Demografia da CAPES;

d) A composição, o desempenho e os interesses do corpo docente atual do Mestrado;

e) Análises da produção conjunta dos docentes do programa;

f) Uma leitura das experiências de instituições com programas similares, no Brasil e no

exterior;

g) Uma análise do cenário de demanda pela formação de pesquisadores com os perfis

contemplados no curso, que a nosso ver atenderiam tanto ao IBGE como ao

mercado.

Ficou evidente ao longo da trajetória de debates da comissão que a presente proposta, caso

aprovada em sua essência, deve levar a uma revisão do programa de Mestrado em Estudos

Populacionais e Pesquisas Sociais, que contemple os novos objetivos e idéias aqui

apresentados, juntamente com uma reflexão crítica sobre a experiência recente do

programa. Tal revisão permitirá alinhar os dois cursos, ampliando a sinergia, assegurando a

eficiência na utilização dos recursos, e favorecendo aos alunos que, tendo cursado o

mestrado, decidam prosseguir nos estudos para o doutorado.

A comissão que elaborou esta proposta entende que se trata de documento para subsidiar

ampla discussão nos diversos fóruns relevantes: corpo docente da ENCE; conselho

deliberativo da ENCE; instâncias diversas e Conselho Diretor do IBGE. Só ao final destas

etapas retomará o trabalho para completar os detalhes da proposta requeridos para

apresentação da proposta à CAPES.

A comissão se coloca à disposição de todos para esclarecer aspectos da proposta, bem como

para debater idéias e alternativas para aprimorar o projeto.

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ANEXO 1 –Ementas das Disciplinas

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ENCE

Escola Nacional de Ciências Estatísticas Rua André Cavalcanti, 106 – CEP: 20231-050 – Bairro de Fátima – Rio de

Janeiro Tel.: (21) 2142-4696 ou 2142-4691

Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Estatística Social 1 Tipo: Obrigatória Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar e discutir os fundamentos da modelagem estatística, começando com métodos estatísticos para sumarização e análise exploratória de dados, introdução aos conceitos de probabilidade e de independência estatística, e à modelagem estatística univariada usando distribuições discretas e contínuas.

EMENTA Dados estatísticos. Métodos para sumarização e análise exploratória de dados univariados e bivariados, discretos e contínuos. Probabilidade: eventos, axiomas, regras de cálculo, probabilidade condicional. Independência estatística. Variável aleatória. Função de probabilidades. Função de distribuição acumulada. Valor esperado e variância. Propriedades da esperança e da variância. Distribuições discretas: Binomial, Hipergeométrica, Geométrica e Poisson. Distribuições contínuas: Normal e Exponencial. Somas e diferenças de quantidades aleatórias.

BIBLIOGRAFIA

AGRESTI, A. e FINLAY, B. (1999). Statistical Methods for the Social Sciences, 3rd edition, Prentice Hall.

UTTS, J. M. (1999). Seeing Through Statistics, 2nd edition, Duxbury Press.

WILD, C.J. e SEBER, G.A .F. (2004). Encontros com o Acaso: Um Primeiro Curso de Análise de Dados e Inferência, LTC.

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ENCE

Escola Nacional de Ciências Estatísticas Rua André Cavalcanti, 106 – CEP: 20231-050 – Bairro de Fátima – Rio de

Janeiro Tel.: (21) 2142-4696 ou 2142-4691

Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Estatística Social 2 Tipo: Obrigatória Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar e discutir os métodos fundamentais de inferência estatística para modelos univariados e de regressão linear.

EMENTA Inferência estatística. População vs. Amostra. Parâmetro, Estatística, Estimador. Média e variância amostral. Métodos de estimação: momentos; máxima verossimilhança. Distribuições amostrais. Estimação pontual. Estimação por intervalos. Testes de hipótese. Teorema Central do Limite. Regressão linear simples: introdução à modelagem de relações entre variáveis com resposta contínua.

BIBLIOGRAFIA

AGRESTI, A. e FINLAY, B. (1999). Statistical Methods for the Social Sciences, 3rd edition, Prentice Hall.

CHARNET, R., Freire, C. A. L., CHARNET, E. M. R. e BONVINO, H. (1999). Análise de Modelos de Regressão Linear com Aplicações, Editora da UNICAMP.

DRAPPER, D. e Smith, H. (1981). Applied Regression Analysis, 2nd edition, John Wiley.

WILD, C. J. e SEBER, G.A .F. (2004). Encontros com o Acaso: Um Primeiro Curso de Análise de Dados e Inferência, LTC.

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ENCE

Escola Nacional de Ciências Estatísticas Rua André Cavalcanti, 106 – CEP: 20231-050 – Bairro de Fátima – Rio de

Janeiro Tel.: (21) 2142-4696 ou 2142-4691

Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Estudos Populacionais Tipo: Obrigatória Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Familiarizar os alunos com os conceitos básicos em Estudos Populacionais e sensibilizá-los para as questões da dinâmica demográfica, por meio da discussão das tendências históricas da população mundial e brasileira, da análise dos componentes demográficos e da forma como estas configuram a Demografia como uma disciplina.

EMENTA Introdução e Conceitos Demográficos Básicos. Fontes de Dados Demográficos. Primeiras teorias populacionais e a Transição Demográfica. Transição urbana, migração, transição da fecundidade, transição epidemiológica. A questão da dinâmica populacional e das políticas populacionais. Estrutura por sexo e idade e janela de oportunidade. As Conferências Mundiais de População e outras conferências em temas correlatos e as perspectivas de Desenvolvimento Sustentável. A Família Brasileira e as questões da nupcialidade. Projeções e perspectivas para o futuro da população.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, J.A.L. A conferência do Cairo sobre população e desenvolvimento e o paradigma de Huntington. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 12, ns. 1-2, jan/dez, 1995.

ALVES, J. E.D., CORRÊA, S. Demografia e Ideologia: trajetos históricos e os desafios do Cairo + 10. Revista Brasileira de Estudos de População (REBEP), v. 20, n. 2, jul/dez 2003.

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Complementar: variável com o contexto e novas temáticas.

ALVES, J. E. D. A Polêmica Malthus versus Condorcet reavaliada à Luz da Transição Demográfica, Texto para discussão n. 4, Rio de Janeiro: IBGE / ENCE, 2002. COALE, A. e HOOVER, E. População e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1966. Cap. 2 e 3.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Tipo: Obrigatória Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Esta disciplina tem por objetivo discutir questões epistemológicas, metodológicas e técnicas concernentes à pesquisa científica em ciências sociais.

EMENTA Serão discutidos problemas como a demarcação entre o saber científico e o saber não científico (senso comum), objetividade, formulações lógicas e matemáticas, interdisciplinaridade do conhecimento da realidade, metodologias alternativas, potencialidades e limites, grandes temas da metodologia em ciências sociais (ideologia, estrutura e história, sujeito e objeto, conhecimento e intervenção, teoria e prática, etc.). Dados, quadro de referência e análise.

BIBLIOGRAFIA KUHN, Thomas S. A estrutura das Revoluções Científicas. Ed. Perspectiva. São Paulo. 1998 (tradução

do original publicado pela primeira vez em 1962). LAKATUS, I. Falsificação e Metodologia dos programas de Investigação Científica. Edições 70.

Lisboa/Portugal. Trad. De Emilia P.T.M. Mendes. 1999. MORIN, E. Por uma Reforma do Pensamento. In PENA-VEJA e NASCIMENTO E.P. (org.). O Pensar

Complexo. Edgar Morin e a crise da modernidade. Garamond. Rio de Janeiro. 1999. POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. Ed. Cultrix. São Paulo (tradução do original publicado

pela primeira vez em 1959). BECKER, Howard. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1993. CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill, Cap. 6: [121-124]. DEMO, Pedro. Pesquisa e Informação Qualitativa. Campinas: Editora Papirus, 2001. [Cap. 1 e 2: 13-

34]. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio

de Janeiro: Record, 1997. 107p. MILL, C. Wright. A imaginação sociológica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982 [Apêndice: Do

artesanato intelectual. p211-243]. SENRA, Nelson. O cotidiano da pesquisa. São Paulo: Ática, 1989. (Princípios 171). 71p. A prática da

pesquisa social - alguns exemplos. ELIAS, Norbert e SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders. Jorge Zahar ed. Rio de Janeiro.

2000. (tradução do original, de 1994). OLIVEIRA, Edson de (org.). A aventura sociológica. Objetividade, paixão, improviso e método em

pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G. & WILLIANS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

IV parte. .CHALMERS, A. F. (1993). O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense. JAPIASSU, Hilton (1976). Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago. LATOUR, Bruno. Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas, coleções. In: BARATIN, M &

JACOB, C. O poder das bibliotecas. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000 [p21-44].

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TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio (1999). Como fazer monografia na prática. 3.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.

BABBIE, Earl R. Métodos de Pesquisa de Survey. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 1999. BABBIE, Earl R. The Practice of Social Research. Belmont, Wasdsworth Publishing Company, 1989.

501p. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. RICHARDSON, Roberto J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

287p. SELLTIZ, C., WRIGHTSMAN, L., COOK, S. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. H. S.Paulo, EPU –

Editora Pedagógica e Universitária Ltda., 1987, 2ª ed. v. 1 e 2.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Metodologia para Pesquisas e Levantamentos Tipo: Obrigatória Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar e discutir os fundamentos e os métodos para realizar pesquisas e levantamentos observacionais, situando-os no contexto dos métodos de investigação empírica de fenômenos sociais.

Ementa

Planejando pesquisas. Tipos de levantamentos: transversais x longitudinais; observacionais x experimentais. Métodos de observação e coleta de informações. Formulando perguntas. Elaboração de questionários. Conduzindo entrevistas. Processando os dados. Elaborando relatórios e análises.

Bibliografia

BABBIE, Earl R (1999). Métodos de Pesquisa de Survey. Belo Horizonte, Ed. UFMG.

Czaja, Ronald & Blair, Johnny J. (2003). Designing Surveys: A Guide To Decisions And Procedures, 2nd ed. London: Pine Forge Press.

Groves, Robert M.; Fowler, Floyd J.; Couper, Mick P.; Lepkowski, James M.; Singer, Eleanor; Tourangeau, Roger (2009). Survey Methodology. John Wiley and Sons.

Statistics Canada (2003). Survey Methods and Practices. Ottawa: Statistics Canada.

Statistics Sweden (2004). Design Your Questions Right. How To Develop, Test, Evaluate and

Improve Questionnaires. Stockholm: Statistics Sweden.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Organização e Gestão do Território Tipo: Obrigatória Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Discutir a operação de processos relacionados à dinâmica do território e analisar formas de organização e gestão do território em distintas escalas geográficas.

Ementa

Aporte teórico e conceitual sobre organização e gestão do território. Estratégias espaciais de atores e agentes sociais. Sociedade em rede. Espaço em rede. Redes técnicas, científicas e informacionais. Centralidades e hierarquias. Reestruturação econômica e produtiva. Divisão territorial do trabalho. Logística do território. Regulação e uso do território.

Bibliografia

BECKER, B. K. Modernidade e gestão do território no Brasil: da integração nacional à integração competitiva. Espaço e Debates, São Paulo, n. 32, p. 47-56, 1991.

BENKO, G. Organização econômica do território: algumas reflexões sobre a evolução no século XX. In: Santos, M. et al. (orgs.). Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 51-71.

BRANDÃO, C. A. Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas: Unicamp, 2007. p. 35-55.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. In: A era da informação: economia sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, v. 1, 1999. p. 87-123.

CORRÊA, R. L. Interações espaciais. In: Castro, I. E. et al. (orgs.). Explorações geográficas: percursos no fim do século. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 279-318.

DAVIDOVICH, F. R. Gestão do território: um tema em questão. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 53, n. 3, p. 7-31, 1991.

DINIZ, C. C. A Nova Configuração Urbano-industrial no Brasil. In: KON, A. (org.). Unidade e Fragmentação – A Questão Regional no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002. p. 87-115.

EGLER, T. T. C.; TAVARES, H.M. (orgs.). Política pública, rede social e território. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2012. Política para o desenvolvimento do território. p. 129-214.

HAESBAERT, R., LIMONAD, E. O território em tempos de globalização. GeoUERJ, Rio de Janeiro, n. 5, p. 7-19, 1999.

STORPER, M.; HARRISON, B. Flexibilidade, hierarquia e desenvolvimento regional. In: Benko, G. et al. (orgs.). As regiões ganhadoras: distritos e redes: os novos paradigmas da geografia econômica. Oeiras: Celta Editora, 1994. p. 223-243.

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SANTOS, M. e SILVEIRA, M. L. As diferenciações no território. In: O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 259‐279.

SOUZA, M. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Castro, I. E. et al. (orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1995. p. 77-116.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Sistemas de Informação Estatística e Geográfica Tipo: Obrigatória Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Discutir o significado, limites, possibilidades e uso das informações estatística e geográfica como instrumentos de conhecimento e ação. Analisar o processo de elaboração e disseminação dessas informações, tendo como foco principal a experiência histórica e o elenco atual de estudos e pesquisas do IBGE. Capacitar o aluno a localizar, conhecer e processar bases de dados, bem como a produzir indicadores relativos a distintos temas e a partir de diferentes fontes de informação.

EMENTA 1. Sistemas de informação. Indicadores e Sistemas de Indicadores. 2. Informações produzidas pelo IBGE e outros produtores. 2. Indicadores sobre organização e gestão do território (conceitos, definições, fontes de dados e tendências atuais). 3. Indicadores sociais (conceitos, definições, fontes de dados e tendências atuais). 4. Indicadores econômicos (conceitos, definições, fontes de dados e tendências atuais).

BIBLIOGRAFIA

ALVES, J.E.D, CORREA, S. Igualdade e desigualdade de gênero no Brasil: um panorama preliminar, 15 anos depois do Cairo. In: ABEP, Brasil, 15 anos após a Conferência do Cairo, ABEP/UNFPA, Campinas, 2009.

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JANNUZZI, P. M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público, V.58, N2, Pp. 137-160, Abr/Jun, 2005.

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MAGNAGO, A. A. A divisão regional brasileira – uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 57(4), 1995.

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UNITED NATIONS. Handbook of statistical organization, third edition: The operation and organization of a statistical agency. New York: United Nations. 2003. 205 p.

Complementar

AJARA, C. As difíceis vias para o desenvolvimento sustentável: gestão descentralizada do território e zoneamento ecológico-econômico. Textos para Discussão. Rio de Janeiro: ENCE, n.8, 2003. CARLEY, M. Indicadores sociais: teoria e prática, Zahar. Rio de Janeiro, 1985. HAKKERT, H. Fontes de dados demográficos. Belo Horizonte: ABEP, 1996. Disponível em: <http://www.abep.org.br/index.htm> (Textos Didáticos). JANNUZZI, P. M. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Revista Brasileira de Administração Pública, RJ, 36(1): 51-72, 2002. IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável, Brasil 2008. Estudos & Pesquisas, Informação Geográficas, 5, Rio de Janeiro: IBGE, v.2. 2002. 472 p. ______. Síntese dos indicadores sociais. Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Sócio Econômica, 26, Rio de Janeiro: IBGE, v.12. 2009. 252 p. PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2003: entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados. Disponível em <http://www.pnud.org.br/atlas/PR/Calculo_idh.doc>.

REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE. Indicadores básicos para saúde no Brasil: conceitos e aplicações - RIPSA. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 299 p. Disponível em <http://www.datasus.gov.br> (Informações em Saúde – IDB). SEADE. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Disponível em http://www.al.sp.gov.br/web/ipvs/ index_ipvs.htm>. SEADE. Índice Paulista de Responsabilidade Social. Disponível em http://www.al.sp.gov.br/web /forum/iprs03/index_iprs.htm>.

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Material de Apoio

IBGE. Atlas Nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. 2000 ______. Metodologia do Censo Demográfico 2000. Série Relatórios Metodológicos, v.25, p.568. 2003. ______. Atlas do Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro: IBGE. 2003. ______. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 271 p. ______. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese de Indicadores. 2008. Rio de Janeiro: IBGE. 2009. ______. Pesquisa de Informações Básicas Municipais Perfi l dos Municípios Brasileiros 2009. Rio de Janeiro: IBGE. 2010. 472 p. (Pesquisa de Informações Básicas Municipais). Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/perfilmunic/2009/default.shtm ______. Perfil dos municípios brasileiros, vários anos. http://www.ibge.gov.br/munic2009/ IPUMS. Harmonização das variáveis dos censos demográficos de 1960 a 2000: relatórios técnicos. Disponível em <http://www.prc.utexas.edu>. 2006. MS-DATASUS. Diretório de bases de dados de interesse da saúde. 1997. Disponível em: <http://www.datasus.gov.br> (Arquivos). PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2003. Software, disponível em <http://www.pnud.org.br/atlas>.

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Disciplina: Teoria Social Contemporânea Tipo: Obrigatória Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar os principais conceitos e abordagens teóricas que estruturam o pensamento e a prática

das ciências sociais sobre o seu objeto de estudo.

Ementa

Noções de Indivíduo, Sociedade e Cultura. Sistema Social e Formas de Organização Social. Grupos Sociais, Representações Sociais e Coletivas. Normas; valores e crenças. Papéis e Status Sociais; Estrutura Social; Estratificação e Classes Sociais. Instituições; Estado, Governo e Poder; Controle Social. Processos sociais, Mudança e Conflito Social. Comportamento Social, Padrão e Desvio. A Questão da Modernidade e da Pós-modernidade, individualismo e coesão social. Construção da realidade social e subjetividade; Diferentes abordagens de um mesmo objeto (sociedade): economia, sociologia, política, antropologia e história.

Bibliografia

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Aron, R. Estudos Sociológicos, Bertrand Brasil, RJ, 1988.

Becker, H. Uma Teoria da Ação Coletiva. Zahar Editores, RJ, 1977.

Bottomore, T.B. Introdução à Sociologia. LTC Editora, RJ, 1987.

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Burke, P. Historia e Teoria Social, Editora UNESP, SP, 1992.

Cardoso, F.H.; Ianni, O. Homem e Sociedade, Cia Editora Nacional, SP, 1976.

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Giddens, A. A Constituição da Sociedade, Martins Fontes, SP, 2003.

Giddens, A. e Turner, J. Teoria Social Hoje, Editora UNESP, 1987.

Giddens, A. Política, Sociologia e Teoria Social: Encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo, Editora UNESP, 1997.

Simmel, G. Questões Fundamentais da Sociologia, Jorge Zahar Editor, RJ, 2006.

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Disciplina: Métodos e Análise Demográfica Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar os principais conceitos e técnicas aplicados à análise e interpretação de dados sobre fecundidade, mortalidade e migrações. Pretende-se que o aluno aprenda a utilizar os métodos de cálculo e avaliar as fontes de dados e as estimativas obtidas de forma crítica, entendendo e interpretando o instrumental fornecido pelo curso. Além de dominar o emprego das técnicas de estimativas diretas e indiretas dos níveis e padrões das componentes demográficas que são mais utilizadas no Brasil, o aluno deverá ser capaz de identificar e interpretar os métodos, conhecendo suas potencialidades, avaliando as características dos dados e os problemas colocados.

EMENTA Utilizando as fontes de dados demográficos no Brasil. Comparação de dados de diferentes fontes. Métodos de estimação da fecundidade. Métodos de estimação de mortalidade. Métodos de estimação de migração: medidas diretas e indiretas.

BIBLIOGRAFIA

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Escola Nacional de Ciências Estatísticas Rua André Cavalcanti, 106 – CEP: 20231-050 – Bairro de Fátima – Rio de

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Projeções Populacionais e Estimação para Pequenos Domínios Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar os métodos de projeção demográfica, em especial, projeção por componentes e projeções e técnicas de modelagem de nível e padrão futuro da fecundidade e mortalidade. Apresentar as metodologias de projeção populacional usadas pelo IBGE para Brasil, UFs e municípios e outros métodos mais usados. Apresentar os modelos e métodos disponíveis para estimação de pequenas áreas ou domínios, usando dados de pesquisas amostrais e outras informações auxiliares. Discutir tendências recentes e perspectivas futuras da população brasileira e suas implicações para as políticas sociais.

EMENTA 1) Projeções e estimativas populacionais: Introdução às metodologias de Projeção: Método das componentes; Modelo Multi-regional; Modelo Probabilístico. O Método das Componentes e a especificação de hipóteses acerca do padrão e nível da fecundidade, mortalidade e migração. Software para projeções. Projeções de População Brasileira do IBGE e suas hipóteses. Projeções das Nações Unidas e Celade. Métodos de Projeções Derivadas (Domicílios, Força de Trabalho). Método de Estimativas Populacionais Municipais do IBGE. 2) Estimações estatísticas em pequenos domínios: Estimação baseada no desenho. Estimação direta usando informação auxiliar. Estimadores sintéticos baseados no desenho. Estimadores de regressão e compostos. Métodos baseados em modelos: dados transversais contínuos. Modelos em nível de área e modelos em nível de unidades elementares. Estimação do erro quadrático médio. Métodos para estimação de indicadores de pobreza.

BIBLIOGRAFIA Módulo 1:

CAVENAGHI, S. M. (Org.). Estimaciones y proyecciones de población en América Latina: desafíos de una agenda pendiente. 1. ed. Rio de Janeiro: ALAP, 2012. v. 1. 262p.

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IUSSP. PAPP - Population Analysis for Policies & Programmes, available at http://papp.iussp.org/, acesso em 25/09/2013.

JANNUZZI, Paulo de Martino, PASQUALI, Franco Alberto. Estimação de demandas sociais futuras para fins de formulação de políticas públicas municipais: notas para discussão. Revista Brasileira de Administração Pública, Rio de Janeiro, v.33, n.2, p.75-94, 1999.

JANNUZZI, Paulo de Martino. Modelo alternativo para projeção de força de trabalho: dos condicionantes às taxas de atividade. Método e resultados para a Grande São Paulo em 2005. Revista Brasileira de Estudos da População, Campinas, v. 17, n. 1/2, p. 141-162, 2000.

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JARDIM, M.L. T. Uso de variables sintomáticas para estimar la distribución espacial de la población. Notas de Población, Celade, 71, p. 21-49, 2001.

SHORTER, F.C. et al. Computational methods for population projections. New York, Population Council, 1995.

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NAÇÕES UNIDAS. Preparing migration data for subnational population projections. New York: UN/ESA, 1992.

OLIVEIRA,J., ALBUQUERQUE, F.R.P.C, LINS,I.B. Projeção da população do Brasil, UFs e Estimativas Municipais: metodologia e resultados, Rio de Janeiro, IBGE, 2004.

WALDVOGEL,B.C. Técnicas de projeção populacional para o planejamento regional. Belo Horizonte, CEDEPLAR, 1998;

Módulo 2:

Ghosh, M., and Rao, J.N.K. (1994). Small area estimation: an appraisal (with discussion). Statistical Science, 9, 65-93.

Pfeffermann, D. (2002). Small area estimation - new developments and directions. International Statistical Review, 70, 125-143.

Rao, J.N.K. (1999). Some recent advances in model-based small area estimation. Survey Methodology, 25, 175-186.

Rao, J. N. K. (2003). Small Area Estimation. New York, John Wiley & Sons.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: População e economia no Brasil Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

OBJETIVO: Proporcionar uma visão panorâmica das características da economia brasileira atual, considerando-se os principais fatos estilizados da evolução recente, integrando, num mesmo quadro analítico, os aportes da macroeconomia e da demografia. Destacar as interações estruturais das dinâmicas demográfica e macroeconômica em seus impactos sobre o desenvolvimento socioeconômico. Analisar as particularidades do regime de crescimento econômico vigente, explicitando seus limites endógenos, num contexto marcado pela transição demográfica brasileira e pelos novos desafios da economia mundial.

EMENTA: Os efeitos de interação das dinâmicas demográfica e macroeconômica no processo de desenvolvimento brasileiro. Principais características da população e da economia brasileira atuais. A janela de oportunidade demográfica e as condições macrodinâmicas de aproveitamento dos dividendos da transição: geração de emprego, financiamento do investimento, formação e alocação de poupança e aceleração do crescimento econômico. População, mercado de trabalho e acumulação de capital. População, capital humano e capital produtivo. Heterogeneidades regionais, inserção internacional e regime de crescimento econômico no Brasil atual. Os desafios para as próximas décadas.

BIBLIOGRAFIA:

Básica

ALVES, J. E. D. As políticas populacionais e o planejamento familiar na América Latina e no Brasil. Texto para discussão N.21 ENCE.

ALVES, J. E. D. Transição da fecundidade e relações de Gênero no Brasil. Tese de Doutorado. CEDEPLAR/UFMG, 1994.

ARAUJO, Eliane. BRUNO, Miguel. e PIMENTEL, Débora. Regime cambial e mudança estrutural na indústria de transformação brasileira: evidências para o período (1994-2008). Revista de Economia Política, vol. 32, n.3(128), julho-setembro de 2012.

BAER, Werner. e AMANN, Edmund. Brazil: A new economic miracle? Revista de Economia Política. Vol.32, n.3(128), julho.-setembro de 2012.

BRUNO, Miguel et al. Finance-Led Growth Regime no Brasil: estatuto teórico evidências empíricas e consequências macroeconômicas. Revista de Economia Política. vol.31 no.5 São Paulo 2011.

BRUNO, Miguel. Acumulação de capital e crescimento econômico no Brasil: uma análise do período

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1950-2006. In Crescimento Econômico: estratégias e instituições. Ed. IPEA,2009.

BRUNO, Miguel. e MARQUES-PEREIRA, Jaime. Institucionalidade e política econômica no Brasil: uma análise das contradições do atual regime de crescimento pós-liberalização. ln Macroeconomia para o Desenvolvimento: crescimento, estabilidade e emprego. Livro 4, Ed. IPEA, 2010.

BRUNO, Miguel. Lucro, Acumulação de capital e crescimento econômico sob finanças liberalizadas: o caso brasileiro. ln Ferreira, Léo da Rocha, Paula, Luiz Fernando de e Assis, Milton (org) Perspectivas para a Economia Brasileira: inserção internacional e Políticas Públicas. EDUERJ, set. 2006

CAMARANO A. A., BELTRÃO, K. Distribuição espacial da população brasileira: mudanças na segunda metade deste século. Texto para Discussão, ne 766, IPEA, 2000.

CARNEIRO, Ricardo. Desenvolvimento em crise - a economia brasileira no último quarto do século XX. Ed. UNESP, 2002

FURTADO, Celso. Brasil: a construção interrompida. Paz e Terra, 1992

GREMAUD, A. et al. Economia Brasileira Contemporânea, 7ª edição, Ed. Atlas, 2011.

LACERDA, A. C de. O Impacto da Globalização na Economia Brasileira. Ed. Contexto.São Paulo, 2002

LACERDA, A. C. de. et al. Economia Brasileira, Ed. Saraiva. 4ª edição, 2010.

MENDONÇA, Sonia Regina de. Estado e Economia no Brasil: opções de desenvolvimento, Graal, 1 988.

MERRICK, Thomas W. e GRAHAN, Douglas H. População e desenvolvimento econômico no Brasil. Ed. Zahar. Rio de Janeiro, 1981;

PATARRA, Neide. Movimentos migratórios no Brasil: tempos e espaços. Texto para Discussão, n. 7, ENCE/IBGE, 2003;

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Disciplina: Políticas Públicas Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Discutir os principais conceitos envolvidos no processo de formulação, acompanhamento e análise de políticas públicas. Apresentar as diferentes visões e dimensões que compõem o arcabouço teórico-metodológico utilizado na discussão de políticas públicas numa perspectiva interdisciplinar. Apresentar e discutir algumas políticas setoriais e indicadores adequados ao seu desenho, monitoramento e avaliação.

Ementa

Conceito de Instituições e de Políticas Públicas. Noções de economia institucional. Aspectos institucionais do desenvolvimento. Teoria das políticas públicas. Políticas Públicas: Enfoques Setoriais. Políticas urbanas e metropolitanas. Políticas de Segurança e Corrupção. Políticas Educacionais. Políticas de Saúde. Políticas de Mercado de Trabalho e Renda. Políticas Públicas, Território e Migrações. Políticas Ambientais.

Bibliografia

ABRAMOVAY, R. Desenvolvimento e instituições: a importância da explicação histórica In: Arbix, G., Zilbovici e Abramovay, R., Razões e ficções do desenvolvimento, UNESP/EDUSP, 2001.

ARRETCHE, M. Democracia, Federalismo e Centralização no Brasil, Rio de Janeiro: FGV, 2012.

BACHA, E.L. e SCHWARTZMAN, S. (orgs.) Brasil: A Nova Agenda Social, Rio de Janeiro, gen/LTC, 2011.

BARDHAN, P. Scarcity, Conflicts, and Cooperation: Essays in the Political and Institutional Economics of Development. The MIT Press, Cambridge e London, 2005.

D’ARAUJO, Maria Celina (2003). Capital Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

DAVIES, H.& NUTLEY, S. “Evidence-based policy and practice: moving from rhetoric to reality”, Indicator System Conference, Durham; 2001

DRAIBE, Sônia M.. UMA NOVA INSTITUCIONALIDADE DAS POLÍTICAS SOCIAIS? reflexões a propósito da experiência latino-americana recente de reformas dos programas sociais. São Paulo em Perspectiva, 11(4) 1997.

ESPING-ANDERSEN, Gosta (1996). Welfare State without work: the impasse of labour shedding and familialism in Continental European Social Policy in ESPING-ANDERSEN, Gosta (ed), Welfare State in Transition, Sage Editora, London, pp 66-87.

FERRY, Luc. Diante da Crise: Materiais para uma Política de Civilização. DIFEL. 2010

FREY, K. “Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil”, Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, IPEA, n. 21, jun. 2001;

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HOCHMAN, G.; ARRETCHE, M.; MARQUES, E. Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2012.

KERSTENETZKY, C. L. O Estado do Bem-Estar Social na Idade da Razão, Rio de Janeiro: Editora Campus, 2012.

LAHERA, E. Nuevas orientaciones para la gestión pública. Revista de la CEPAL, n. 52, abr. 1994.

LAHERA, E. Política y políticas públicas. Serie Politicas Sociales 95, CEPAL, 2004.

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PUTNAM, Roberto D. Comunidade e Democracia: a experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

RIBEIRO, Eduardo A. Werneck. Apontamentos históricos do sistema do Bem Estar Social na América Latina e no Brasil. REVISTA MULTIDISCIPLINAR N° 01 - JUNHO DE 2006.

SECCHI, L. Políticas Públicas: Conceitos, Esquemas de Análise, Casos Práticos. Cengage Learning, 2012.

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STEIN, E. & TOMMASI, M. Instituciones democráticas, procesos de formulación de políticas y calidad de las políticas en América Latina. In: MACHINEA, J. L. & SERRA, N. (eds.). Visiones del Desarrollo en América Latina, CEPAL, capítulo II, 2007

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar aos alunos os principais problemas ambientais do mundo, fornecendo um referencial teórico e as bases empíricas (diversas fontes de dados e os sistemas de indicadores ambientais) para acompanhamento e avaliação do desenvolvimento sustentável, seus antecedentes históricos e as interrelações entre o meio ambiente, a população, as relações sociais e o crescimento econômico.

EMENTA Apresentar um histórico da discussão entre população e desenvolvimento, dando destaque para o conceito de Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde e as críticas apresentadas pela economia ecológica. Avaliar a situação ambiental do mundo e do Brasil, usando o referencial de metodologias como Pegada Ecológica, Biocapacidade, Fronteiras Planetárias e outros indicadores ambientais. Avaliar o papel das Conferências Internacionais de Meio Ambiente, em especial a Rio + 20 e seus desdobramentos. Apresentar os sistemas de indicadores mais utilizados para a avaliação do desenvolvimento sustentável, discutindo seus usos e limitações. Debater a questão da sustentabilidade e da biodiversidade nos marcos da política ambiental, a diversidade de interesses econômicos, alianças políticas e conflitos sociais por detrás das questões ambientais (aquecimento global, degradação ambiental, etc.), aplicando as teorias e os indicadores estudados.

BIBLIOGRAFIA

ABRAMOVAY, R. Desigualdades e limites deveriam estar no centro da Rio+20. Estud. av. v.26, n.74, USP, 2012.

ACSELRAD, Henri – Discurso da Sustentabilidade Urbana. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, n. 1, ANPPUR, p.14, 1999.

ALMEIDA, L. T. Economia verde: a reiteração de ideias à espera de ações. Estud. av. v.26, n.74 SP, USP, 2012.

ALVES, J.E.D. Do antropocentrismo ao ecocentrismo: uma mudança de paradigma. In: MARTINE, George (Ed.) População e sustentabilidade na era das mudanças ambientais globais: contribuições para uma agenda brasileira. Belo Horizonte: ABEP, 2012.

BROWN, Lester. Plano B 4.0. Mobilização para salvar a civilização. Earth Policy Institute. 2009.

BELLEN, H. M. van. Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, p. 256, 2005.

CAVALCANTI, Clóvis. Sustentabilidade: mantra ou escolha moral? Uma abordagem ecológico-econômica. Estud. av. v.26, n.74, USP, 2012.

CECHIN, Andrei; PACINI, Henrique. Economia verde: por que o otimismo deve ser aliado ao ceticismo

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da razão. Estud. av. v.26, n.74 São Paulo, USP, 2012.

FUKS, Maurício. Reflexões sobre o paradigma da economia ecológica para a gestão ambiental. Estud. av. v.26, n.74 São Paulo, USP, 2012.

GRZYBOWSKI, Cândido. Caminhos e Descaminhos para a Biocivilização. Ibase. 2011.

GUDINAS,E. La senda Biocéntrica: Valores inrínsecos, derechos de la naturaleza y justicia ecológica. Tabula Rasa. Bogotá, (13): 45-71, jul/dez 2010.

IBGE. Indicadores De Desenvolvimento Sustentável - Brasil 2010. Relatório de Pesquisa.

RAWORTH, Kate. Um espaço seguro e justo para a humanidade. Podemos viver dentro de um “Donut”? Texto para Discussão da Oxfam, Fev, 2012.

LOPES, Carlos, SACHS, Ignacy e DOWBOR, Ladislau. Crises e oportunidades em tempos de mudança.

MALUF, Renato – Atribuindo Sentido(s) à Noção de Desenvolvimento Econômico. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, outubro de 2000, n. 15. pp. 53-86. Revista Brasileira de Direito Animal. Ano 2 – Número 3 – jul/dez, 2007.

RICUPERO, Rubens. A Rio+20 e a Economia Verde. In: MARTINE, George (Ed.) População e sustentabilidade na era das mudanças ambientais globais: contribuições para uma agenda brasileira. Belo Horizonte: ABEP, 2012.

ROYAL SOCIETY. People and the Planet, Londres, 2012.

WWF. Relatório Planeta Vivo 2012 a caminho da Rio+20, 2012.

SACHS, Ignacy. De volta à mão visível: os desafios da Segunda Cúpula da Terra no RJ. Estud. av. v.26 n. 74 SP, USP, 2012.

UNEP. Global Environment Outlook (GEO-5) - Assessment Report by Chapter, Jun, 2012.

VEIGA, J. E. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. RJ: Garamond, 2005. 200 p.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Dinâmica dos Espaços Urbanos e Regionais Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Módulo 1 - Discutir a dinâmica dos espaços urbanos e analisar a ação dos agentes modeladores da apropriação e uso do solo. Módulo 2 - Discutir a dinâmica dos espaços regionais e analisar o processo de inserção desses espaços na ordem econômica global.

EMENTA Módulo 1 – Desenvolvimento urbano. Economia urbana. Estruturação interna das cidades. Segregação socioespacial. Territorialidades urbanas. Políticas urbanas. Módulo 2 – Desenvolvimento regional. Economia regional. Reestruturação dos espaços econômicos e produtivos. Complexos agroindustriais. Arranjos produtivos locais. Políticas.

BIBLIOGRAFIA ABREU, M. A. Evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. Zahar. 1987.

BECKER, B. K. Tendências de transformação do território no Brasil: vetores e circuitos. Revista Território, Relume Dumará, Rio de Janeiro, n. 2, 1997.

BENKO, G., LIPIETZ, A. (orgs). As Regiões Ganhadoras - distritos e redes: os novos paradigmas da geografia econômica. Oeiras: Celta, 1994.

BURGOS, M. Cidade, Territórios e Cidadania. Dados, Rio de Janeiro, 2005.

CASTRO, I. E. et al. (orgs). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

COSTA, E. J. M. Arranjos produtivos locais, políticas públicas e desenvolvimento regional. Brasília: Mais Gráfica, 2010.

DINIZ, C. C. et al. (orgs.) Economia Regional e Urbana: Contribuições Teóricas Recentes. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

EGLER, T. T. C. et al. (orgs.). Política pública, rede social e território. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2012.

KON, A. (org.). Unidade e Fragmentação – A Questão Regional no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002.

GOTTDIENER, M. A Produção Social do Espaço Urbano. São Paulo: Edusp, 1993.

MÜLLER, G. Observações sobre a noção de complexo Agroindustrial. Rascunho/Unesp, Araraquara, n. 19, 1991.

PRÉTECEILLE, E. A Construção social da segregação urbana: convergências e divergências. Espaço e Debate, São Paulo, n. 45, 2004.

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ROLNIK, R. A Cidade e a Lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo. São Paulo: Nobel, 2003.

SOUZA, M. L. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

SMITH, N. Gentrificação, a fronteira e a reestruturação do espaço urbano. Geousp – Espaço e Tempo, n. 21, São Paulo, 2007.

SANTOS, A. M. S. P. et al. (orgs). Rio de Janeiro: um olhar socioespacial. Rio de Janeiro: Gramma, 2010.

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Disciplina: Geoprocessamento Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo Preparar o aluno para a realização de análises espaciais interdisciplinares sobre dados sociais, econômicos e ambientais georreferenciados.

Ementa Apresentar e aplicar os conceitos cartográficos e geográficos na aquisição de bases de dados em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Criar bases de dados espaciais em ambiente SIG. Apresentar os fenômenos sociais, econômicos e ambientais, suas inter-relações e transformações ao longo do tempo, em ambiente SIG.

Bibliografia BURROUGH, P.A.; MC DONNELL, R. 1998, Principles of Geographic Information System , Oxford

University Press

CÂMARA, G.; MEDEIROS, C.B.; CASANOVA, M.A.; HEMERLY, A.; MAGALHÃES, G. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica Escola de Computação, SBC, 1996. Disponível no site: www.dpi.inpe.br/gilberto/livros.html

CÂMARA, Gilberto; MONTEIRO, Antônio Miguel; MEDEIROS, José Simeão de Introdução à Ciência da Geoinformação (ed) São José dos Campos, INPE, 2004. Disponível no site: www.dpi.inpe.br/gilberto/livros.html

CASANOVA, M.; CÂMARA, G.; DAVIS, C. L.; RIBEIRO, G. (Editores), Bancos de Dados Geográficos. São José dos Campos, Editora MundoGEO, 2005.

DENT, BORDEN, 1999. Cartography: Thematic Map Design, WCB McGraw Hill, 417 pp

DRUCK, S.; CARVALHO, M.S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.V.M. (eds) Análise Espacial de Dados Geográficos. Brasília, EMBRAPA, 2004 (ISBN: 85-7383-260-6 Disponível no site: www.dpi.inpe.br/gilberto/livros.html

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KORET, GEORGE P., The GIS Book, 5a. edição, OnWord Press, 398 pp. 2000

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Amostragem Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar os fundamentos e métodos básicos de amostragem probabilística.

EMENTA Introdução à Amostragem. Amostragem Aleatória Simples Com e Sem Reposição. Distribuições Amostrais e Erro Amostral. Estimação de Proporções, Razões e Domínios. Tamanho da Amostra. Amostragem Sistemática. Amostragem Binomial ou de Bernoulli e de Poisson. Amostragem com Probabilidades Desiguais. Amostragem Estratificada. Amostragem de Conglomerados (em um ou mais estágios).

BIBLIOGRAFIA Básica BOLFARINE, H. e BUSSAB, W.O. (2005). Elementos de Amostragem. São Paulo: Ed. Blucher. COCHRAN, W.G. (1977). Sampling Techniques, third edition. Nova Iorque: John Wiley & Sons. LOHR, Sharon (2010). Sampling: Design and Analysis, 2nd edition. Duxbury Press. Pfeffermann, D., & Rao, C. R. (2009). Handbook of Statistics 29A: Sample Surveys: Design, Methods and Applications. (D. Pfeffermann & C. R. Rao, Eds.) (p. 698). Amsterdam: North-Holland. SÄRNDAL, C.E., SWENSSON, B. e WRETMAN, J. (1992). Model Assisted Survey Sampling. Nova Iorque: Springer – Verlag.

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Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas http://www.ence.ibge.gov.br

Disciplina: Análise de Dados Amostrais Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar e discutir os efeitos da amostragem complexa ao efetuar uso analítico dos dados de pesquisas amostrais. Apresentar e discutir métodos adequados para compensar esses efeitos nas análises de dados amostrais.

EMENTA Dados amostrais complexos. Uso descritivo e analítico de dados amostrais. Referencial para Inferência. Ajuste de Modelos Paramétricos. Estimação de Variâncias em Amostras Complexas. Efeitos do Plano Amostral. Modelos de Regressão. Testes de Qualidade de Ajuste. Testes em Tabelas de Duas Entradas.

BIBLIOGRAFIA Chambers, R.L. e Skinner, C.J., eds, (2003). Analysis of Survey Data. Chichester: John Wiley. Heeringa, S. G.; West, B. T. & Berglund, P. A. (2010). Applied Survey Data Analysis. Boca Raton, FL:

Chapman & Hall / CRC. Lumley, T. (2010). Complex Surveys: a guide to analysis using R. Hoboken, New Jersey: John Wiley &

Sons. Pessoa, D.G.C. e Nascimento Silva, P.L.d. (1998). Análise de Dados Amostrais Complexos. São Paulo:

Associação Brasileira de Estatística (ABE). Pfeffermann, D., & Rao, C. R. (2009). Handbook of Statistics 29B: Sample Surveys: Inference and

Analysis. (D. Pfeffermann & C. R. Rao, Eds.) Handbook of Statistics (Vol. 29B, p. 642). Amsterdam: North-Holland.

Skinner, C.J., Holt, D. e Smith, T.M.F. Eds. (1989). Analysis of Complex Surveys. Chichester: John Wiley.

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Disciplina: Planejamento e Análise de Pesquisas Longitudinais Tipo: Optativa Créditos: 03 (45 h/a)

OBJETIVO Apresentar e discutir os principais desenhos e métodos de estimação e análise para pesquisas longitudinais ou repetidas.

EMENTA Amostragem para pesquisas repetidas: planejamento ótimo, coordenação de amostras no tempo, ponderação da amostra, estimadores compostos. Análises simples de dados de duas rodadas (ocasiões). Fluxos e transições. Modelos de regressão logística para transições. Modelos de regressão para medidas repetidas: respostas contínuas; respostas discretas. Modelos de efeitos fixos e de efeitos aleatórios. Modelos multinível para dados longitudinais. Modelos marginais e Equações de Estimação Generalizadas. Como e quando incorporar os efeitos do plano amostral complexo no ajuste, análise e interpretação de modelos para dados longitudinais.

BIBLIOGRAFIA Diggle, P. J., Liang, K-Y. e Zeger, S. L. (1994). The Analysis of Longitudinal Data. Oxford: Clarendon

Press. Kasprzyk, D., Duncan, G., Kalton, G. e Singh, M.P. (1989) Panel Surveys. New York: Wiley. Lynn, P. ed. (2009) Methodology of Longitudinal Surveys. Chichester, John Wiley & Sons. Rose, D. ed. (2000) Researching Social and Economic Change: the Uses of Household Panel Studies.

London: Routledge. Singer, Judith D., Willett, John B. (2003). Applied Longitudinal Data Analysis: Modelling Change and

Event Occurrence. New York: Oxford University Press. Vieira, M. D. T. (2009). Analysis of Longitudinal Survey Data. Saarbrücken: VDM Verlag. Yamaguchi, K. (1991) Event History Analysis. Newbury Park: Sage.

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Disciplina: Análise Multivariada Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar modelos e métodos estatísticos para descrever e analisar dados multivariados.

Ementa

Introdução e preparação dos dados. Componentes Principais. Análise Fatorial. Análise de correspondência. Análise de Agrupamentos - métodos hierárquicos e não-hierárquicos. Utilização de conjuntos fuzzy - Método de GoM - Grade of Membership. MANOVA. Análise Discriminante Múltipla.

Bibliografia

Hair, J.F, Black, W.C, Babin, B.J., Anderson, R.E. e Tatham, R.L (2009). Análise Multivariada de Dados, Bookman, Sexta Edição.

Jonhson, R. A e Whichern,D. W. (2012). Applied Multivariate Statistical Analysis, Prentice Hall, Sexta Edição.

Mingoti, S.A. (2007), Análise de Dados Através de Métodos de Estatística Multivariada – Uma Abordagem Aplicada, UFMG, 1ª Edição.

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Disciplina: Estatística Espacial Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar e discutir modelos e métodos adequados para lidar com dados espacialmente referidos, para os quais a estrutura de variação no espaço seja relevante.

Ementa

Análise de dados espaciais. Formato de dados espaciais. Análise de padrão aleatório de pontos. Análise de dados espacialmente contínuos. Análise de dados de área. Análise de dados de interação espacial.

Bibliografia

Bailey, Trevor e Gatrell, Anthony (1996). Interactive Spatial Data Analysis, Longman.

Cressie, Noel (1995). Statistics for Spatial Data, second edition. Johm Wiley and Sons.

Ripley, Brian (2004). Spatial Statistics, Londres, John Wiley and Sons. Series in Porbability and Statistics.

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Disciplina: Modelos Lineares Generalizados Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar e discutir os modelos lineares generalizados para respostas univariadas categóricas ou contínuas, desenvolvendo as ferramentas e a prática da modelagem estatística.

Ementa

Revisão de Conceitos Básicos de Inferência e Estimação: Família Exponencial e Método da Máxima Verossimilhança. Definição dos Modelos Lineares Generalizados. Modelos para Dados Normais: Regressão Múltipla, Análise de Variância e Análise de Covariância. Inferência nos Modelos Lineares Generalizados: Razão de Verossimilhanças e outras estatísticas de teste. Estimação dos Modelos Lineares Generalizados. Modelos para Dados Binários: Regressão Logística. Modelos para dados de contagem: Regressão de Poisson. Modelos Log-Lineares para Tabelas de Contingência: Modelos de quase-verossimilhança. Para todos dos Modelos serão considerados: Técnicas de seleção de modelos; Testes de Hipóteses; Análise de Resíduos.

Bibliografia

Agresti, A. e Finlay, B. (2009). Statistical Methods for the Social Sciences. Pearson.

Charnet, R. , Freire, C.A. L., Charnet, E.M.R. e Bonvino, H. (1999). Análise de Modelos de Regressão Linear Com Aplicações. Editora da UNICAMP.

Dobson, A. J. E Barnett, A.G. (2008). An Introduction to Generalized Linear Models (Third Edition). CRC Press.

Kleinbaum, D.G. e Klein, M. (2010) Logistic Regression – A Self Learning Text. Springer. Third Edition. Springer.

Nether, J. , Kutner, M.H., Nachtsheim, C.J. e Wasserman, W. (1996). Applied Linear Statistical Models. IRWIN.

Paula, G.A. (2010) Modelos de Regressão com apoio computacional. IME/USP (http://www.ime.usp.br/~giapaula/texto_2010.pdf)

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Disciplina: Crítica e Imputação de Dados Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar e discutir os fundamentos e os métodos para crítica e imputação de dados estatísticos, requeridos para processar os dados provenientes de levantamentos e pesquisas.

Ementa

Introdução à crítica e imputação de dados. Métodos para correção dedutiva. Correção automática para dados contínuos. Correção automática: extensão para dados categóricos. Correção automática: extensão para dados inteiros. Crítica seletiva. Imputação. Imputação multivariada. Imputação com restrições dadas por regras de crítica. Ajuste de dados imputados.

Bibliografia

Beaumont, J.-F. (2005). Edit and Imputation in Surveys: Theory and Methods . Seminário Internacional de Crítica e Imputação. Rio de Janeiro: IBGE.

Luzi, O. et al. (2007). Recommended practices for editing and imputation in cross-sectional business surveys. Disponível em: http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/quality/documents/RPM_EDIMBUS.pdf.

Särndal, C. E., & Lundström, S. (2005). Estimation in surveys with nonresponse. Chichester: John Wiley & Sons Ltd.

Waal. T. e Pannekoek, J. (2011). Statistical Data Editing and Imputation, John Wiley & Sons, first edition.

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Disciplina: Qualidade de Dados em Pesquisas Tipo: Optativa Créditos: 3 (45 h/a)

Objetivo

Apresentar e discutir os conceitos e princípios da qualidade dos dados e sua mensuração. Apresentar e discutir os métodos disponíveis para avaliar criticamente a qualidade dos dados de pesquisas já realizadas.

Ementa

Introdução. Erros amostrais e não amostrais em pesquisas. O processo de pesquisa e a qualidade dos dados resultantes. Erros de cobertura. Não resposta. Erros de observação ou de medida. Elaboração de questionários. Modos de coleta de dados. Entrevistas. Processamento dos dados. Métodos de mensuração e avaliação dos erros não amostrais.

Bibliografia Biemer, P.P., Lyberg, L.E. (2003). Introduction to Survey Quality. Wiley Series in Survey

Methodology.

European Foundation for Quality Management (1999). The EFQM Excellence Model. Van Haren.

Ferraz, C. (2008). Sample Design of Survey’s Quality Evaluation. VDM Verlag.

Groves, R.M. (2004). Survey Errors and Survey Costs. Wiley Series in Survey Methodology.

International Monetary Fund. 2012. Data Quality Assessment Framework - Generic Framework.

Lyberg, Lars. 2012. “Survey Quality.” Survey Methodology 38 (2): 107–130.

OFFICE OF MANAGEMENT AND BUDGET. 2006. Standards and Guidelines for Statistical Surveys. Federal Register. Washington, DC.

Statistics Canada (2009). Statistics Canada Quality Guidelines, fifth edition. Ottawa, Canada: Statistics Canada.

Statistics Directorate, OECD (2012). Quality Framework and Guidelines for OECD Statistical Activities.

United Nations. (2005). Household Sample Surveys in Developing and Transition Countries. Ed. Department of Economic and Social Affairs. Studies in Methods. Vol. F No. 96. New York: United Nations.

United Nations. (2005). Designing Household Survey Samples: Practical Guidelines. Ed. Statistics Division Department of Economic and Social Affairs. Studies in Methods. Vol. F No. 98. New York: United Nations Statistics Division.

Vale, Steven. (2009). Generic Statistical Business Process Model.

Weisman, Ethan, Zdravko Balyozov, and Louis Venter. 2010. IMF ’ s Data Quality Assessment Framework 1.