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Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino FundamentalItambaracá - Paraná


Itambaracá

2012

Projeto Político Pedagógico

“Todo jardim começa com um sonho de

amor”.

Antes que qualquer árvore seja plantada,

ou qualquer lago seja construído, é preciso

que as árvores e os lagos tenham nascido

dentro da alma. Quem não tem jardins por

dentro, não planta jardins por fora. “E nem

passeia por ele...”.

Rubem Alves


Itambaracá

2012

IDENTIFICACÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINODenominação: Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino

Fundamental

Código: 00204

Endereço: Rua Sebastião Baldino, s/nº.

E-mail: [email protected]

Site: www.imbraulmarinho.seed.pr.gov.br/

Bairro: Raul Marinho Zona: Rural

Município: Itambaracá Código: 1110 CEP: 86.357-000

Dependência Administrativa: Municipal Código: 03

NRE: Cornélio Procópio Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização da Escola: Resolução nº 8322/84 de 17/12/1984

Ato de reconhecimento da Escola: Resolução nº 552/89 de 02/03/1989

Ato de renovação do reconhecimento da Escola: Resolução nº. 2617/2009

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 030/2008 de 07/02/2008

Parecer: nº 25/2008 de 07/02/2008

Distância de Itambaracá: 12 km

Distância da Escola do NRE: 63 km

http://www.imbraulmarinho.seed.pr.gov.br/

mailto:[email protected]


HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino

fundamental iniciou suas atividades no ano de 1.978, como extensão da Escola

Estadual São Francisco Xavier de Itambaracá, no prédio da Escola Municipal Raul

Teixeira Marinho, no Bairro Raul Marinho, neste Município.

A criação da Escola deu-se em 17/12/1982, passando a chamar-se

Escola Estadual do Bairro Raul Marinho. A Autorização de funcionamento foi

concedida em 17/12/84, através da Resolução n 8.322/84 publicada em Diário oficial

de 07/01/85, ficando assim extinta de modo gradativo a extensão da Escola

Francisco Xavier.

Até o ano de 2000 o curso do Ensino Fundamental (anos finais) foi

ofertado neste Estabelecimento de Ensino no período noturno, porém, atendendo ao

clamor da comunidade escolar (pais/responsáveis, professores, funcionários e

alunos) e tendo em vista a faixa etária dos mesmos, a partir de 2001 o curso passou

para o período vespertino, visando diminuir a evasão escolar e garantir um maior

aproveitamento de estudos pelos alunos.

Por ser uma escola situada na zona rural, este estabelecimento de

Ensino a partir de 2011 passou a denominar-se Escola Estadual do Campo do Bairro

Raul Marinho – Ensino Fundamental, através do Parecer nº2020/11 CEF / SEED e da

Resolução nº. 3127/2011 SUED / SEED.

Esta Escola teve como diretores as professoras: Maria Helena Matos,

Maria Iraci Fuseto, Cláudia Mariel Parralego, Alice Hayashi, Luzinete Pereira da Silva,

Ordália de Fátima Dias, Aparecida Rodrigues Paschoal, Maria do Carmo Santini da


Luz e atualmente pela Professora Elieide de Souza de Carvalho, que juntamente com

os professores e funcionários lutam pela melhoria da qualidade de Ensino e do bem

estar da comunidade local.

APRESENTAÇÃO

Atendendo à solicitação da SEED, com incentivo da Direção,

bem como da participação, ação, reflexão e interação de todos que compõe a

comunidade escolar, construiu-se o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual

do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino Fundamental, tendo como um dos objetivos

principais, a busca por uma escola mais competente, humana, igualitária e

cooperativa, onde todos tenham oportunidades de crescer e desenvolver-se de forma

saudável e ativa.

O Projeto Político Pedagógico tem a incumbência de alterar o eixo do

planejamento educativo do nível central, para o nível das escolas, proporcionando as

mesmas maior autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e

desafiadoras.

As discussões levaram a conscientização de que o trabalho

pedagógico realizado até hoje se encontra fragmentado e desarticulado. Faz-se

necessário uma integração entre os grupos que compõem o corpo escolar. Essa

integração é um dos propósitos a ser alcançado pelo coletivo e se dará através da

retomada de atividades, que serão desenvolvidos em sala de aula.

Este projeto surge como um instrumento que nos lançará à frente e

guiará a cada um de nós na busca da construção de uma sociedade mais justa e

participativa.

É impossível almejar uma sociedade diferente, baseada na

solidariedade e na justiça, sem estar disposto a comprometer-se, a agir e a colaborar.

Esperamos que através do Projeto Político Pedagógico, a Escola possa resgatar o

papel que dela se espera: ao invés de meramente instrutiva, seja também formadora


e socializadora, oferecendo um espaço de construção e vivência através de um

currículo com ideais de ética, justiça, respeito, amor, etc. Um currículo de lutas pelo

direito a uma vida digna em que todos possam questionar e superar a exclusão social

e toda forma de preconceito. Que a Escola seja um local onde, educadores e

educandos possam construir a esperança e que a alegria seja a tônica do viver.

Esta escola tem compromisso com a educação e o ensino de

qualidade. Assim, tentamos construir um Projeto Político Pedagógico condizente com

a realidade da escola e do educando. Este projeto, construído através do esforço

coletivo, implica na seleção de valores a serem consolidados, na busca de

pressupostos teóricos e metodologias, que refletem sobre a prática pedagógica na

busca de tornar o educando em um agente participante e transformador da

sociedade. Esse não é um documento formal que se constrói e arquiva, mas sim um

documento contínuo, sempre em construção, sujeita a modificações e ajustes

permanentes, cujos resultados serão gradativos.


Que este Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual do Campo

Bairro Raul Marinho – Ensino Fundamental, que segue as orientações e Diretrizes da

(LDB) 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base da Educação em vigor, ao ser reconhecido

como centro de excelência de educação básica pela comunidade, cumpra

firmemente a incumbência que permeia toda Escola que é “Educar Para a Cidadania

Consciente”, insistindo sempre em estimular valores como: Liberdade, Justiça,

Cidadania, Consciência Ética, Compromisso Social e Democracia.

OBJETIVO GERAL


Fundamental, tem por objetivo ministrar o Ensino Fundamental de 6º ao 9ºano,

proporcionando aos educandos a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elementos de auto realização e preparação para o exercício

consciente da cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Exercer a cidadania, mediante sua integração no contexto geográfico, sócio-político

e cultural, em que deve não apenas viver, mas conviver, participando efetivamente da

sociedade na qual está inserida;

- Conhecer os recursos científicos e tecnológicos que permitam situar-se diante da

realidade e comprometer-se com a sua transformação;

- Aperfeiçoar as formas de comunicação e em especial da Língua Pátria, considerada

expressão da cultura brasileira;

- Preservar e expandir o patrimônio cultural, visando à conservação e à melhoria do

meio ambiente;

- Cultivar os valores priorizados pela Escola, visando à formação da personalidade e

do caráter dos educandos;


- Estimular o desenvolvimento da consciência ética e a criatividade do educando em

suas ações.

- Buscar a melhoria da qualidade de ensino, para que haja também melhoria na

qualidade de vida e nas relações humanas.

- Exercitar a democracia e a cidadania, através do movimento de ação-reflexão-ação,

buscando a participação e o comprometimento do grupo, traçando metas e

alcançando objetivos.

- Descentralizar as decisões para que todos construam e executem coletivamente,

uma proposta educativa baseada na realidade.

- Introduzir questionamentos, visando a mudança nos procedimentos e atitudes da

comunidade escolar, ao longo do processo ensino e aprendizagem.

- Planejar e executar projetos, envolvendo pais, alunos, professores e funcionários.

- Melhorar o processo de ensino e aprendizagem, de modo que os alunos usufruam

da escola para aprender, construir, crescer e conviver.

- Criar um espaço para que os professores possam refletir sobre ensinar e aprender.

- Proporcionar situações de aprendizagem, vivenciando os valores morais e

auxiliando os indivíduos na formação de uma sociedade mais justa e humana.

- Manter uma boa relação entre Direção, Professores e pais, através de reuniões.

- Proporcionar aos alunos meios de aprender com qualidade e capacidade para se

transportar para a realidade, com liberdade e criatividade, garantindo-lhe o sucesso.

- Desenvolver a afetividade, buscando o fortalecimento dos laços familiares e de

solidariedade humana.

- Despertar seu interesse em busca do aprimoramento da aprendizagem própria,

buscando sua própria valorização.

− Orientar o aluno na construção de sua identidade, desenvolvendo a sensibilidade e

o direito a igualdade, tornando-os críticos, criativos, que buscam nos novos desafios

a sua própria criatividade – saber ouvir pensar e consequentemente saber agir,

sendo humano, responsável, solidário e conquistando sua autonomia.

FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOSA missão da escola é a de despertar no aluno o amor pelo conhecimento, oferecendo

um ensino de qualidade, contemplando uma aprendizagem atualizada, eficaz e


significativa, tornando-os cidadãos autônomos e críticos. O Ensino Fundamental visa

o domínio da leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio, preparando

progressivamente o educando para a compreensão dos problemas humanos e o

acesso sistemático ao conhecimento. Na parte do eu social, o Ensino Fundamental

deve levar à compreensão das leis que regem as relações sociais de modo que,

desenvolvida a reflexão e criação, o educando possa chegar a uma participação

consciente no meio social.

O desenvolvimento de uma prática e de uma cultura inclusiva torna-

se função específica das escolas, realizada pelos defensores da mudança – alunos,

professores, funcionários e diretores, garantindo o acesso em atividades

integradoras, cumprindo o direito constitucional de acesso para todos à educação, à

cultura, ao esporte e ao lazer, fazendo da nossa escola espaço para atender as

diferentes necessidades dos alunos, através de estratégias diversificadas

favorecendo seu convívio social, primando o relacionamento humano e sem perder

de vista a temporalidade. As ações devem estar voltadas para as necessidades

identificadas (dificuldade de aprendizagem) visando mudar as atitudes e práticas

existentes através de: cooperação, solidariedade, respeito, amizade e fraternidade,

entre alunos, pais, professores, pedagoga e direção, pois a escola não possui sala de

recurso ou de apoio.

As barreiras encontradas são justamente as atitudinais: preconceito,

resistência ou a insegurança às mudanças e a falta de informações. Da escola deve

partir atitudes pró – ativas à educação inclusiva, oportunizando uma educação de

qualidade para todos e a todas.

Diante dessa realidade esse Estabelecimento de Ensino, em consonância com as

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, as DIRETRIZES CURRICULARES

ESTADUAIS e a LDB nº9394/96, propõe realizar as adequações necessárias e

possíveis para que os conteúdos ensinados tenham como ponto inicial as

experiências e vivências dos alunos proporcionando-lhes o conhecimento dos

conteúdos de cada disciplina.

NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO


ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

A Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho está situada no

Bairro Raul Marinho, na cidade de Itambaracá – Paraná, e funcionando em prédio

municipal (termo de cessão em uso ao Estado). Os materiais existentes na escola

foram e são adquiridos com recursos repassados pela Entidade Mantenedora

Estadual (Fundo Rotativo, PDDE, entre outros) e também com recursos da APMF e

promoções realizadas.

A Escola ministra o Ensino Fundamental a partir do 6º ano, com

duração de 04 anos (quatro) amparado na LDBEN-9394/96. A referida lei dá

autonomia para a Escola organizar-se de maneira que atenda o interesse do

processo de ensino - aprendizagem.

A Escola oferta o Ensino Fundamental reconhecido através da

Resolução 1594/98, oferecendo os quatro anos das séries finais no período

vespertino, com uma carga horária de 3.200 horas;

O estabelecimento de ensino busca dentro de suas possibilidades,

induzir o aluno a reconhecer que a concepção de cidadão não se restringe

exclusivamente à apropriação de conteúdos, contudo ao desenvolvimento das

potencialidades, da criatividade, levando-o a um procedimento de auto -

concretização.

A organização escolar deve ser delineada visando instrumentalizar e

orientar a comunidade educativa no equacionamento realista dos seus problemas e

nas possibilidades de intervenção em suas práticas.

A Escola oferece:

Nº de turmas: 04

Nº de alunos: 41

Nº de professores: 09

Nº de pedagogos: 01

Nº de funcionários: 03

Nº de secretário: 01


Nº de salas de aula: 04

A Escola Estadual do Campo do Bairro Raul Marinho oferta aula no

período matutino das 07h10min às 11h30min, sendo de cinquenta minutos cada aula,

com um intervalo de dez minutos entre a terceira e quarta aula com um número de

cinco hora/aulas por série todos os dias, assim distribuídos:

QUADRO DE HORÁRIO

AULAS HORÁRIO

1º aula 07h10min às 08h00min



Intervalo 09h40min às 09h50min



As turmas se constituem da seguinte maneira:

Turma Quantidade

6º ANO 01

7º ANO 01

8º ANO 01

9º ANO 01

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO LOCAL E


COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade a que pertence a Escola Estadual do Campo Bairro

Raul Marinho – Ensino Fundamental é composto por famílias da zona rural, com

poucos empregadores e muita a serem empregados. Possuem um padrão

socioeconômico e cultural baixo. O grau de instrução das famílias vai desde o

analfabeto até o Ensino Médio. Em consequência dos problemas com a lavoura e

com o alto custo de vida, é necessário muitas vezes o subsídio da Prefeitura

Municipal na alimentação, no transporte e no setor da saúde. Devido também à falta

de perspectiva da comunidade, as consequências são refletidas na escola através da

falta de motivação, evasão e repetência dos alunos, o que é alvo de discussões e

reflexões por parte do corpo administrativo e docente da escola, na busca de eliminar

os problemas através de conscientização dos alunos e reuniões com pais. Por causa

da diminuição da população do Bairro Raul Marinho e dos bairros vizinhos que

imigraram para os grandes centros em busca de trabalho, houve uma grande

redução do número de alunos neste estabelecimento de Ensino, o que levou a escola

a aceitar a matrícula de alunos que moram na cidade de Itambaracá. Esses alunos

são muito bem recebidos pelos professores que procuram dar atendimento individual,

pois alguns já estão fora da faixa etária.

A Direção é constituída de uma gestão democrática, desenvolvendo

seu trabalho de forma participativa, buscando interagir todos os segmentos

organizados da instituição.

Os Funcionários se caracterizam de modo diferenciado quanto ao

desenvolvimento de suas atividades profissionais, devido à função específica de

cada um, e conta com apoio da Instituição para dar continuidade a capacitação

profissional.

O Quadro Docente da Escola é mesclado por professores QPM e

PSS. A maioria é pós-graduada e procura constante capacitação profissional para

desempenhar suas atividades com maior competência junto à comunidade escolar

que diante das atuais demandas de trabalho estão cada vez mais exigentes.

A Equipe Pedagógica é formada por uma professora pedagoga,


QPM, com graduação em Pedagogia e pós-graduada em Metodologia do Ensino.

Junto aos professores e Direção, procura realizar um trabalho pedagógico em

conformidade com a LDB e as Diretrizes emanadas da SEED, na busca de

alternativas para o avanço na qualidade do ensino.

Os Pais/Responsáveis são pequenos sitiantes, que trabalham na

propriedade e outros de empregados diaristas (na roça, serventes, pedreiros,

domésticas, etc.), aposentados, porém a grande maioria são bóias-fria que sobrevive

do corte de cana. Apesar das dificuldades, eles buscam acompanhar sempre que

possível, a vida escolar do filho. Por problemas particulares, alguns pais ou

responsáveis, deixam a educação do aluno exclusivamente para a escola e diante

disto, a Direção, a Equipe Pedagógica e os Professores procuram alternativos (visitas

às famílias, Conselho Escolar, Conselho Tutelar e outros) para solucionar os

problemas que se apresentam. A maioria dos pais / responsáveis não possui o

Ensino Fundamental completo, sendo ainda que muitos são analfabetos funcionais.

Os Alunos estão numa faixa etária entre 10 a 17 anos sendo filhos

de pequenos agricultores, mas em sua maioria são filhos de bóias-frias que pouco

contato tem com os atuais meios de comunicação, apenas televisão e rádio. Vários

alunos moram com as avós e sobrevivem de pequenas aposentadorias, bolsa família,

etc.. Por ser uma comunidade rural abordamos a Educação do Campo como um

dos elementos do currículo, tendo por objetivos: Preparar o aluno para ser um sujeito consciente e crítico capaz de agir e transformar

a realidade onde vive;

Criar na escola espaços que possibilite ao aluno o desenvolvimento de capacidades,

de compreensão e interferência nos fenômenos sociais e culturais;

Garantir práticas e ações coletivas de gestão democrática;

Investir na cultura do sucesso escolar através de práticas inclusivas e da diversidade

cultural;

Organizar a escola como um espaço vivo de discussão onde a cidadania e a

diversidade possa ser exercida;


Garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola.

RECURSOS HUMANOS Atualmente a Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho –

Ensino Fundamental apresenta o seguinte quadro Administrativo e Corpo Docente

lotados:

QUADRO ADMINISTRATIVO E APOIO

QUADRO DOCENTE

PROFESSORES DISCIPLINAS VÍNCULO FUNCIONAL

Abigail de Carvalho da Silva L. Portuguesa QPM

Lúcia Maria Alves Matemática e Arte QPM

Demilce Rossete do Carmo Geografia QPM

Marcio Ricardo da Silva Historia e Geografia QPM

Flavia Karine Munhoz Ed. Física QPM

Maria Hideko M. Ono Ciências QPM

Alice Okada Ciências e Arte QPM

Elieide de Souza de Carvalho Matemática (Apoio) QPM

NOME FUNÇÃO VÍNCULO FUNCIONAL

Eleide de Souza de Carvalho Diretora QPM (sem lotação)

Aldo Gamaliel de Carvalho Secretário QFEB

Reginaldo dos Santos Seabra Auxiliar Serviços Gerais Paranaeducação


Isabel Cristina Ernesto LEM Inglês PSS

Sirlene da Silva L. Portuguesa (Apoio) PSS

Maria Alice Feriato Professora Pedagoga QPM

HORA ATIVIDADE

A hora-atividade foi uma grande conquista realizada pelo educador. É

um espaço que deverá ser utilizado para o preparo de aulas, correções de avaliações

e pesquisas, mas principalmente para estudo de textos, troca de experiências e

debates juntamente com a equipe pedagógica, sendo mais uma forma de concepção

do conhecimento e de crescimento profissional.

A cada quatro aulas, o educador tem direito a 01 (uma) hora-

atividade que deverá ser cumprida no estabelecimento de ensino durante o período

de aula. A hora-atividade obedecerá ao cronograma em dias pré – estabelecido pelo

Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, porém também poderá ocorrer

em horário livre do professor, se houver possibilidade.

Por ser uma escola de pequeno porte os professores optaram por se

reunir com professores de outras escolas do município, e que possuam as mesmas

disciplinas para discussão de PPC, grupos de estudo e outras atividades.

A hora-atividade obedece a um cronograma pré-estabelecido pela SEED.

2ª feira – História, Geografia e Ensino Religioso

3ª feira – Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna - Inglês

4ª feira – Matemática e Ciências

6ª feira – Arte e Educação Física

ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES

a) SALA DE APOIO


Através da Resolução n.º2772/2011 e da Instrução n.º 007/2011 –

SUED/SEED, a escola teve abertura automática de 01 (uma) Sala de Apoio à

Aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 (uma) Sala de Apoio à

Aprendizagem de Matemática para alunos matriculados no 6º ano e 9º ano. E

como faz parte de atividades curriculares complementares estas aulas funcionarão

em contra turno escolar.

A Sala de Apoio à Aprendizagem contará em cada disciplina com

quatro horas aulas distribuídas em dois dias, sendo que o Professor terá também 01

(uma) hora atividade.

Fará parte desta atividade o aluno que apresentar deficiência de

aprendizagem. Os professores da Sala de Apoio a Aprendizagem têm o compromisso

de desenvolver um trabalho individualizado, aplicando metodologias que atendam as

diferenças individuais e contribuam categoricamente para a superação das

dificuldades de aprendizagem.

À equipe pedagógica cabe a realização de um trabalho de

acompanhamento quanto à frequência e progresso do aluno nas atividades

realizadas.

Atividade Pedagógica de Complementação Curricular

b) Projeto MACRO CAMPO “MEIO AMBIENTE ”Título: Horta Escolar Orgânica


Fundamental desenvolverá em período de contra turno o Projeto Horta Escolar

Orgânica visando produzir alimentos de melhor qualidade que serão usados para

enriquecer a merenda escolar, incentivando e promovendo hábitos alimentares ao

aluno, mas principalmente realizar a integração entre a comunidade, professores,

pais e alunos.

Nível de Ensino: Fundamental


Turno: vespertino

Numero de Alunos: 15 alunos

CONTEÚDOSConceitos de: cadeia alimentar, pirâmide alimentar, minerais e vitaminas presentes

nos vegetais.

Manejo da horta.

Observação do desenvolvimento dos vegetais.

Ciclo de vida dos alimentos.

Preparação do Solo.

Inserção de vegetais na alimentação.

OBJETIVOS- Perceber que a construção da horta beneficiará toda comunidade escola e local.

- Identificar as partes dos vegetais utilizadas na alimentação.

- Despertar para a preservação e conservação do meio ambiente.

- valorizar a produção agrícola e o trabalho rural;

- Incentivar hábitos saudáveis como o de consumir hortaliças e legumes;

- Ensinar o valor nutricional, terapêutico e funcional dos vegetais na alimentação;

- Identificar o ciclo de vida das plantas e as condições ambientais mais propicia para

seu desenvolvimento;

- Promover a educação ambiental

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO- Resgate de experiências vivenciadas pelos alunos buscando estabelecer conexões

entre a horta e sala de aula.

- Leitura de textos informativos para estabelecer a distribuição dos canteiros.

- Leitura de textos informativos sobre meio ambiente.

- Palestra sobre o manejo orgânico.

RESULTADOS ESPERADOS


PARA ALUNO: Aquisição de hábitos alimentares saudáveis; Compreender a

importância da preservação do meio ambiente

PARA A ESCOLA: Melhoria da qualidade da merenda escolar com o acréscimo de

alimentos orgânicos; Maior integração entre escola e a comunidade local.

PARA A COMUNIDADE: Participação na organização, manutenção e consumo dos

vegetais produzidos na horta.

AVALIAÇÃOA avaliação será realizada através da observação do aluno frente ao seu

desempenho nas atividades propostas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS- Caderno temático Educação do Campo

- PENTEADO, Sílvio Roberto. Horta Doméstica e Comunitária sem veneno.Editora

Via Orgânica.

- WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br

ASPECTO FÍSICO, CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAISA Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho - Ensino

Fundamental conta com:

a) SALAS DE AULA

01 sala de aula, com TVPENDRIVE, com capacidade para trinta e cinco (35) alunos,

bem iluminada e arejada, porém com grandes problemas no piso (tacos soltos).

02 salas separadas com divisórias (madeira) formando assim quatro ambientes

ficando três partes para sala de aula com TVPENDRIVE e uma parte para a

Secretaria da Escola.

OBS. As carteiras da escola são suficientes para atender o número de alunos, mas a


maior parte necessita de reparos. Todas as salas de aula possuem mesa do

professor, porém a maioria está precisando urgentemente de restauração.

b) COZINHA

É um ambiente pequeno, bem iluminada, arejada e apresenta boas condições de

higiene. Seu mobiliário é suficiente para atender as necessidades básicas.

c) SALA DE PROFESSORES E DESPENSA

São duas pequenas salas:

- uma medindo (3x3 m²), arejada e iluminada utilizada como sala de Professores com

TV, mesa e cadeiras;

- e a outra medindo (2x3 m²) é usada como despensa contém dois armários de aço

com materiais de professores e de secretaria, prateleiras. O mobiliário é suficiente

para atender as necessidades básicas, mas há alguns em estado de conservação

precária.

d) SALA DE LIVROS E PROINFO

É uma sala medindo (3X3m²), contém 01 (uma) mesa, 02 (dois) computadores do

Programa PROINFO, 01 (uma) impressora, 03 (três) prateleiras com livros de

Literatura Infanto-juvenil e dicionários.

e) SECRETARIA

Fica em uma das salas separadas com divisória e contém: 01 computador e

impressora a tinta (APMF), 01 (uma) impressora, 04 (quatro) cadeiras com rodinhas e

04 computadores (Paranadigital) 01 (uma) mesa, 01 (um) armário de aço, 03 (três)

arquivos de aço, sendo um muito antigo e sem condições de uso, É bem iluminada,

com mobiliário suficiente para atender as necessidades básicas.

f) SALA PARANADIGITAL

É uma sala ampla, bem iluminada e arejada, com 12 (doze) computadores e 12


(doze) cadeiras com rodinhas e 01 (uma) impressora do Programa Paranadigital.

Possui um quadro branco e também uma TVPENDRIVE.

g) PÀTIO COBERTO

Trata-se de um pátio com forro de madeira, adequado em tamanho e conservação,

mas com problemas na instalação elétrica. É utilizada como refeitório pelos alunos,

com quatro bancos de madeira, duas mesas para realização de refeições, de

comemorações e de apresentações promovidas pela escola à comunidade escolar.

Este espaço é utilizado, também, para realização de aulas de Educação Física, em

dias muito quentes.

h) BANHEIROS

FEMININO: Há apenas um (01) banheiro com uma patente e um (01) lavabo

conjugado, utilizado por Professoras, Funcionárias e alunas. Seu mobiliário é

suficiente para atender as necessidades básicas. Apresenta boas condições de

higiene.

MASCULINO: São dois (02) banheiros conjugados com uma patente em cada um e

um (01) lavabo utilizado por alunos, professor e funcionários, com mobiliário

suficiente para atender as necessidades básicas.

OBS: Apresenta boas condições de higiene, porém há deficiência em suas

instalações elétricas.

i) QUADRA DE ESPORTES

Contamos com uma quadra de esportes sem cobertura (o que dificulta as aulas

práticas de Educação Física no verão e força o professor (a) a levar os alunos ao

campo de futebol que fica ao lado da escola para a realização de atividades físicas),

que é utilizada para as aulas práticas de Educação Física e também para a

realização de atividades culturais esportivas e recreativas.

j) PÁTIO EXTERNO

E um pátio pequeno revestido de piso cimentado que é utilizado pelos alunos e

professores quando necessário para a realização de atividades extra-classe.


k) ÁREA LIVRE

Contamos com uma área livre, que é utilizada para formação de horta, e jardim com

gramado que é utilizada pelos alunos durante o intervalo.

OBS: - NECESSIDADES PRIORITÁRIAS

- Construção de sala para biblioteca; 02 salas de aula; Sala para professores com

banheiro; Banheiro feminino.

- Cobertura para a quadra de esportes;

- Reforma da cobertura e forração da escola e pintura;

- Reforma de móveis (mesas, cadeiras e carteiras);

- Revisão do sistema elétrico da escola.

MARCO SITUACIONAL

A rápida transformação por que passa o mundo, a facilidade de

acesso e prontidão às informações que os meios de comunicação proporcionam,

deixam explicitas as diferenças sociais, culturais e econômicas cada vez mais

gritantes, causando o agravamento da violência, a desvalorização do ser humano e a

degradação dos valores afetivos, éticos e morais. Essa rapidez e as facilidades que

possibilitam as informações repassam para as camadas sociais, tornando-se

privilégios de uns em detrimento de outros, com mínimas condições de poder

aquisitivo, portanto sem condições de acessar os recursos disponíveis. O forte apelo

da mídia ao consumismo produz ansiedades e conflitos, pois a grande valorização de

ter, em detrimento do ser, resulta no individualismo e na competição desenfreada.

A competitividade cada vez mais aflorada na população, culmina para

a busca constante de atualização e qualificação para o trabalho. Os indivíduos que

não têm acesso à educação estarão fadados a fazerem parte do grande contingente

de excluídos do mercado de trabalho, consequentemente de uma vida cidadã.

Este paradoxo pode ser sentido também a caráter de Estado e

Município, pois é de consciência de todos os difíceis momentos porque passa o país


tanto na política, quanto na economia e na educação. A maioria da população cabe

deixar os estudos e garantir uma vaga de mão-de-obra nas grandes empresas, o que

acarreta em números expressivos de evasão escolar. O Brasil transformou-se no

contraste da desigualdade, da sociedade do enriquecimento ilícito e da miséria, e o

aluno foi aos poucos se tornando um problema para a escola e a dificuldade de

aprendizagem um problema do aluno.

À Escola, enquanto elaborador do saber cabe despertar no aluno o

amor pela ciência, oferecendo-lhes um ensino de qualidade, que contemple uma

aprendizagem atualizada, eficaz e significativa, tornando-os cidadãos participantes e

conscientes.

Ao Ensino Fundamental cabe propiciar aos alunos o domínio da

leitura, escrita, cálculo e raciocínio, preparando-o progressivamente para a

compreensão dos problemas humanos e a elevação sistemática aos conhecimentos

acumulados historicamente. No social, cabe-lhe levar o aluno a apreensão das leis

que regem as relações sociais, seja da sua comunidade, ou do país, de modo a

desenvolver uma reflexão crítica e consciente de seus direitos e deveres enquanto

cidadão.

A Escola deve ainda propiciar ao aluno o livre acesso a mesma, bem

como sua permanência, garantindo os meios para que ele aprenda com qualidade e

que adquira habilidade de conduzir o conhecimento auferido para sua realidade.

Todos os envolvidos no processo educacional devem rever sua

verdadeira função que é plantar e realizar uma educação democrática de qualidade,

com um currículo orgânico, conteúdos relevantes que possam alegrar o ambiente

escolar e que possibilitem aos alunos transitar por vários universos, conhecer novos

códigos, enfim, uma educação que possa transformar os sujeitos naturais em sujeitos

sociais.

É preciso uma reforma política com referenciais baseadas em

estruturas e estratégias reais, que visem à formação de uma consciência responsável

e participativa num processo de construção de uma digna cidadania.

Para tanto é importante a existência de uma política responsável,

ética e voltada aos interesses da sociedade. Um esforço coletivo poderá vencer os

empecilhos e limitações que impossibilitam a edificação de uma escola pública


voltada para o exercício pleno da cidadania e que seja instrumento autêntico de

transformação social.

MARCO CONCEITUAL

Sabe-se que a superação das desigualdades necessita do

envolvimento de todos os segmentos da sociedade: cada segmento deverá

necessariamente dar sua parcela de contribuição no processo, com ações

responsáveis. Para tanto a administração pública deve promover a implantação de

políticas de desenvolvimento, que fortaleçam a educação e garantam o cumprimento

das leis sem discriminação, provendo de condições mínimas de dignidade à

população e exercendo as cobranças baseadas nos bons exemplos. Mudanças não

acontecem ao acaso, só uma sociedade interessada, consciente e motivada busca

transformações.

A sociedade ambicionada por todos precisa estar assentada nos

valores éticos, em que seus integrantes participem da sua construção assim como da

distribuição dos seus resultados. Uma sociedade em que as normas de convivência,

participação e responsabilidade nas construções de um bem comum, tendo como

metas o equilíbrio social e intelectual, baseado na saúde, educação e segurança para

todos. Uma sociedade em que a justiça social promova a paz e a dignidade humana,

colaborando com uma sociedade menos excludente, e que valorize a vida acima de

tudo.

A escola deve ser partícipe do projeto de evolução do ser humano

competente, responsável e comprometido com sua dignidade, formando homens

saudáveis em sua integridade física, moral e intelectual. A escola procura formar

cidadãos preocupados com o coletivo e com o meio ambiente, capaz de transformar

o seu meio e de se adequar às constantes transformações tecnológicas.

Enquanto instituição do saber, a Escola deve posicionar-se como um

agente de transformação e integrar-se com a família e a sociedade numa troca

permanente de informações, descobertas, experiências, projetos..., preparando o

aluno para inserir, agir e modificar a realidade em que vive, sabendo conviver e viver

na pluralidade/diversidade de ideias.


Diante desses múltiplos desafios, a educação desponta como um dos

principais instrumentos de transformação humana na construção dos ideais de paz,

liberdade e justiça social. Não como um milagre, mas como uma via que conduz a

um desenvolvimento pessoal mais equilibrado, contribuindo para superação de

paradigmas opressores, culminando em sua sociedade voltada para a melhoria da

qualidade de vida.

A prática escolar possui em sua trajetória condicionantes

sociopolíticos que configuram diferentes concepções de sociedade e de homem, o

que leva também a diferentes pressupostos quanto ao papel da escola, da

aprendizagem, das relações pessoais e interpessoais, ( avaliação, metodologias,

relação professor-aluno...).

Urge uma metodologia que priorize a dialética, eleve a auto-estima

do aluno, bem como seu contínuo progresso educacional e que atenda a grande

diversidade existente na escola atual.

Para dar conta deste quadro, faz-se necessário a adoção de uma

Pedagogia que leve a construção de saberes e encaminhe o educando a busca de

novos paradigmas educacionais, incentivando-os a descobrir caminhos pessoais com

senso crítico e ético. É o fazer cotidiano que associado à teoria embasa as relações

humanas, transformando a escola em polo irradiador de cultura.

MARCO OPERACIONAL

A educação é condição necessária à vida humana, já que contribui na

modificação das condições adversas existentes, no crescimento global da sociedade

e na formação de cidadãos conscientes. A educação atual deve estar voltada à

realidade social do aluno, acompanhando o processo tecnológico assegurando em

seu currículo, conteúdos que atendam à formação integral do indivíduo.

No que diz respeito à educação, esta teoria busca possibilitar a

síntese, incentivando o aluno a adquirir uma visão mais clara e unificadora da

sociedade, partindo do senso comum ao senso crítico.

Segundo ela, a escola deve garantir a apropriação dos conteúdos


escolares e a socialização, favorecendo a democratização da sociedade, através da

participação ativa e organizada do sujeito.

Defende um ensino de qualidade para todas as camadas sociais,

pois considera o homem cidadão, como o sujeito ativo na educação. O conhecimento

deve ser contínuo (estar ligado às experiências dos alunos) e ultrapassar as

pressões da ideologia dominante, resultando nas trocas entre o sujeito e o meio

social, sendo o professor o mediador deste processo.

A teoria adotada pelo coletivo, que norteará todo o trabalho

pedagógico foi a Pedagogia Crítico social. Buscando dar uma base segura aos

educandos foi decidido desenvolver uma metodologia voltada para a Dialética. Para

Platão, a dialética é sinônima da filosofia, o processo mais eficiente de aproximação

entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras. É o procedimento de

perguntar, responder e refutar que ele teria estudado com Sócrates (470 a.C.-399

a.C.). Platão considera também que somente por meio do diálogo, da conversação,

se alcança o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao

mundo das ideias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito,

chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo infinito que

busca a verdade. Como suporte teórico, os Professores se fundamentarão

principalmente nas teorias de Vygotski e Saviani.

A escola tem o compromisso de inserir o educando no contexto sócio,

político, econômico e pedagógico que o cerca. Faz-se necessário que a própria

escola se valorize através de projetos, jogos, teatros, danças, e outras atividades que

estejam a serviço da comunidade e que busquem a melhoria desta sociedade,

incentivando a pesquisa e a valorização da tecnologia, sem esquecer de que o

homem é capaz de sorrir, sentir e criar.

A Escola elegeu trabalhar com um currículo voltado para a

interdisciplinaridade, flexível e dinâmico, aberto às rápidas mudanças tecnológicas

em sintonia com o mundo do trabalho. Um currículo que propicie a aquisição de

saberes necessários ao desenvolvimento afetivo, social e psicológico do educando

para o exercício pleno da cidadania.

Propôs, ainda, a criação de uma avaliação abrangente que além de

testar conhecimentos, proporcione um acompanhamento permanente do crescimento


do aluno, respeitando as individualidades, permitindo a auto-avaliação e a retomada

contínua dos conteúdos. Uma avaliação que permita uma reflexão conjunta

professor-aluno sobre seus métodos, proporcionando a redefinição do processo

ensino-aprendizagem. Para tanto é necessário à formação continuada dos

professores, seja em formação oferecida pelo Núcleo de Ensino, seja pelos grupos

de estudos propostos pela escola.

A relação professor-aluno levará ao aperfeiçoamento dos valores

éticos e morais num clima de diálogo, respeito, participação e interação,

possibilitando o exercício da liberdade sem licenciosidade, o que proporcionará um

trabalho coletivo bem orientado, democratizado e compartilhado com integração,

fortalecendo o aperfeiçoamento das relações humanas.

Para que este paradigma seja real e se solidifique, algumas políticas

econômicas, sociais e educacionais foram traduzidas em leis e diretrizes, culminadas

com a exigência da adoção de outros comportamentos, metodologias, atitudes,

valores e novas ações, entre elas a Gestão Democrática nas Escolas, envolvendo a

participação de todos que compõem a comunidade escolar e comunidade local como

a grande alavanca para essa democratização.

A Constituição de 1988 instituiu a Gestão Democrática nas escolas

em seu artigo 206. Como também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN – 9394/96), estabelece que os sistemas de ensino definam as normas de

gestão democrática do Ensino Público na Educação Básica, de acordo com suas

peculiaridades. A LDBEN 9394/96 propõe uma articulação com a família e a

comunidade através de reuniões bimestrais, festas, apresentações dos alunos, Feira

de Ciência, reuniões da APMF, etc., visando à criação de processos de integração

entre sociedade e escola, afirmando a necessidade de se compartilhar com pais e

responsáveis não somente as informações sobre frequência e rendimento escolar

dos alunos, mas também a responsabilidade de elaborar e executar propostas

pedagógicas na escola. Pensar e fazer a gestão democrática implica pensar e

compreender o poder, compreender como são estabelecidos as relações de poder no

interior da Escola e saber como isso repercute nos serviços que a Escola oferece à

comunidade escolar.

A escola que propicia um contexto participativo de professores,


servidores técnico-administrativos, alunos, família e comunidade, mantendo um

ambiente de troca permanente e de pesquisa de novas pedagogias, num clima

constante de aprender de forma prazerosa individual e coletiva, poderá auxiliar a

construção de uma sociedade mais justa, fazendo sua parte com união, justiça e

respeito, educando os alunos para uma cidadania consciente.

O Ensino de HISTÓRIA DO PARANÁ (Lei nº 13381/01) está inserido

no Plano de Trabalho Docente (PTD) do 6º ao 9º ano nas disciplinas de História e

Geografia. Os conteúdos serão desenvolvidos em caráter crítico, possibilitando que

o educando construa o conhecimento a partir de análise de textos, mapas, trabalhos

individual e coletivo, fazendo exposições, pesquisas, murais e maquetes.

Na Proposta Pedagógica Curricular, além dos conteúdos próprio de

cada disciplina, os conteúdos relacionados abaixo são temáticas obrigatórias que

também farão parte do PTD e deverão ser trabalhadas ao longo do ano letivo, em

todas as disciplinas e os temas serão desenvolvidos através de: Leitura, pesquisa,

debates e análise de textos, teatro, música e dança.

- A História e Cultura Afro-brasileira, Africana, e Indígena - Lei nº11.645/08

- Música – Lei nº 11.645/08

- Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana

- Educação Ambiental - L.F. nº9795/99, Dec. nº4201/02

- Educação do Campo

- Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente

- Direito das Crianças e Adolescentes - L.F. nº11525/07

- Educação Tributária - Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02

O ENSINO RELIGIOSO

A disciplina de Ensino Religioso de acordo com - LDB nº. 9394/96,

Lei 9475/97, Art. 33 - será de matrícula facultativa (no ato da matricula, o aluno ou

seu responsável deverá optar no 6º ano e 7º ano ou não na disciplina de Ensino

Religioso), é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina de

horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurando o

respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de


proselitismo. O Ensino Religioso como disciplina pretende contribuir para o

reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da

elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes

da cultura sobre o fenômeno religioso. Permite ainda, que os educandos reflitam e

entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam

com o Sagrado.

AGENDA 21

A Agenda 21 se realizará através de projetos e palestras que

envolverão todas as séries. As propostas para o Com Ciência se realizará de acordo

com o previsto no planejamento, além de outros projetos referentes a datas

comemorativas, como:

- Festas Juninas

- Bullyng

- Agenda 21

- Sexualidade

- Semana da Cidadania

- Cultura e Arte

- Sítio Ecológico Scandolo

- Implementação do PDE

- Gênero e Diversidade na Escola.

- Equipe Multidisciplinar.

- Visitas

- Parque Arthur Thomas

- Canoas I e II

- Mata São Francisco


Educação do Campo As atividades desenvolvidas pela disciplina de Arte são: formas artís-

ticas populares locais e do cotidiano dos alunos, artes e culturas dos povos da comu-

nidade local, produção de trabalhos, visando a atuação do sujeito em sua realidade

singular e social ( gêneros, paisagem e cenas do cotidiano rural), teatro de fantoches.

A disciplina de Educação Física resgata jogos e brincadeiras do cam-

po/regional com reflexões críticas, trabalhando a igualdade de participação, aborda a

qualidade de vida no campo.

A disciplina de Ensino Religioso trata as organizações e tradições reli-

giosas no campo.

A disciplina de Geografia preocupa-se com o espaço do campo: o tra-

balho rural, sistemas de produção, formação étnica da população local/ êxodo rural,

pobreza, questões ambientais, divisão física e política das terras emersas e reforma

agrária.

História estuda as culturas locais, os movimentos sociais do campo, o

capitalismo e as relações sociais, a agricultura, as relações de poder.

A disciplina de Matemática prepara os alunos para trabalhar áreas ru-

rais e produção.

A Língua Portuguesa ajuda o aluno a posicionar-se argumentativa-

mente, trabalha com textos relacionando temas e contextos reais e trabalha os voca-

bulários ou expressões regionais /locais.

Para que as decisões sejam democráticas é necessário efetivar a im-

portância de toda a comunidade escolar para se programarem e vivenciarem os

graus de autonomia da escola. Essas ações desenvolvidas implicam no enfrentamen-

to a violência, na superação dos processos centralizados de decisão e vivência da

gestão democrática, nascidas de decisões coletivas no processo pedagógico

DATAS COMEMORATIVAS As festas e apresentações de datas comemorativas como: dia das

mães, Páscoa, Carnaval, dia dos Pais, 7 de Setembro, etc. se realizarão no período

oposto ao horário de aula, conforme decisão da comunidade escolar e APMF.


A organização do trabalho pedagógico visa formar cidadãos

participativos e conscientes, com objetivo de reduzir os efeitos da divisão do trabalho,

e do controle hierárquico, mediando conflitos e contradições, estimulando a

participação de toda a comunidade escolar num projeto comum e coletivo delimitados

em ações concretas, com atendimento às demandas da escola com vistas à:

a). a mobilização do trabalho coletivo internalizando na prática diária a construção e

execução coletiva do Projeto Político Pedagógico;

b). a maior concretização e entendimento dos princípios da gestão democrática a

efetivação da troca de experiências, na fundamentação teórica do professor

utilizando para isso a hora atividade do professor e a capacitação e especialização

da disciplina;

c). determinar a prática pedagógica na coletividade;

d). debater com os professores e pedagogo as dificuldades e realizar diagnósticos,

encaminhamentos, ações, adaptações curriculares, avanços obtidos e objetivos

propostos pelo PPP, PPC e o PTD;

e). discutindo a concepção pedagógica dialética e emancipadora de educação ;

f). realizando intervenções pedagógicas;

g). nortear a prática educativa, mediando a teoria e a prática;

h). especificar e acompanhar os critérios de avaliação;

i). Dar espaços de reflexões e discussões das questões pedagógicas com foco no

aluno;

j). disponibilizando atendimento do laboratório do Paraná Digital;

k). divulgando os acervos atualizados disponíveis para uso dos professores;

l). efetivando reuniões bimestrais com pais e professores;

m). repassando informações atualizadas do Regimento Escolar e ECA para

professores, funcionários, pais e alunos

n). envolvimento da equipe pedagógica, professores, alunos e comunidade externa

no ambiente escolar;


MATRIZ CURRICULARA Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino

Fundamental, oferta as quatro séries finais do Ensino Fundamental, garantindo 3.600

horas totais de curso em regime seriado, 200 dias letivos fundamentada pela LDB nº

9394/96 e pelo Parecer nº 04/98, Art.9º, que ampara a Base Nacional Comum, onde

em todas as escolas deverá ser mantida a igualdade de acesso dos alunos, de

maneira a legitimar a ação pedagógica na mudança de paradigma curricular, que visa

estabelecer a relação entre a vida cidadã e as áreas de conhecimento.

A Matriz Curricular ofertará as seguintes disciplinas:

• BASE NACIONAL COMUM

- Arte- Ciências- Educação Física- Ensino Religioso- Geografia- História- Língua Portuguesa- Matemática

• PARTE DIVERSIFICADA

- LEM – Inglês.As disciplinas estarão na Matriz Curricular, assim distribuídas:

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º AO 9º ANO

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Itambaracá

ESTABELECIMENTO: Escola Estadual do Campo Bairro Raul marinhoENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: VespertinoANO DE IMPLANTAÇÀO: 2012 – SIMULTÂNEO MÓDULO: 40 SEMANAS


BASE

NACIONAL

COMU

M

6ºANO 7ºANO 8ºANO 9ºANO

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1 - -

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFI

CADA

L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVO

PARA O ALUNO

• ** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

PLANEJAMENTO

Planejar é promover um levantamento de dados, é organizar os

métodos, as atividades e as etapas, tendo em vista alcançar os objetivos propostos.

Planejar ações na escola significa levantar quais são os recursos

necessários aos objetivos que pretendemos atingir, dividir tarefas, buscar ajuda

acrescentar sugestões, organizar e readequar os passos dados, prever a duração

aproximada das atividades a serem desenvolvidas, indicando os efeitos esperados,

sempre visando o bem do grupo.


Nas reuniões pedagógicas, haverá a oportunidade de discutir a

importância de determinados conteúdos, a fim de priorizar os que são fundamentais,

buscando metodologias para aplicá-los de forma mais significativa e integrada à

realidade dos alunos.

Poderão ser utilizadas algumas sugestões para ser trabalhadas com

os alunos: pesquisa de campo, trabalhos em grupo, debate e discussões, estudo

dirigido, estudo de texto, entrevistas, visitas e outros, estando todos pautados num

trabalho interdisciplinar.

Cabe ao professor organizar e planejar as situações de ensino e

aprendizagem em sua sala de aula e a escola, com a participação de todos os

professores. Neste planejamento, ficarão estabelecidos alguns dos projetos que

serão desenvolvidos ao longo do ano letivo, em cada série.

METODOLOGIA

Na medida em que a escola define como objetivo central de sua

prática a cultura do sucesso escolar ela se transforma em centro de cidadania, a

gestão torna-se democrática, preocupa-se com a melhoria do ensino, a

democratização do acesso e permanência do aluno, buscando alternativas e

estratégias diferenciadas como mecanismos de controle e evasão escolar utilizando

os seguintes recursos:

- Valorização de atividades desenvolvidas pelos alunos dentro e fora da escola;

- Metodologias diferenciadas buscando a permanência do aluno na escola;

- Realização de tarefas em grupo para que os alunos possam discutir e trocar ideias,

promovendo assim a interação entre professor e aluno;

- Promoção de atividades recreativas (canto, dança, teatro, campeonatos esportivos)

para motivar e despertar o interesse para que permaneçam na escola;

- Emprego de recursos tecnológicos (rádio, TV Pendrive, DVD, vídeo, computador)

livros, revistas e jornais;


- Utilização do quadro negro apenas para textos curtos.

A escola pode se distanciar dos meros protocolos de transferência do

saber e se aventurar rumo a perspectivas voltadas para a formação de um homem

que, assumindo suas referências espaço – temporais, sua historicidade, se posiciona

como agente cultural transformador das estruturas sociais, percebendo o saber

dentro das relações sociais, construindo e transformando coletivamente o

conhecimento e a realidade.

Definindo nossa proposta pedagógica estaremos compartilhando

princípios de responsabilidade, em que o planejamento, o desenvolvimento e a

avaliação dos processos educacionais revelam sua qualidade e respeito à equidade

de direitos e deveres de todos, levando a escola a consagrar os princípios de

liberdade, autonomia, flexibilidade e democracia formando cidadãos combativos e

conscientes de seu papel , enquanto um ser que humaniza-se construindo conceitos

a partir de referências concretas da totalidade social.

Destaque para ações que poderão auxiliar no ensino aprendizagem e

a transformar nossos planos em realidade:

- Compreensão científica e filosófica da realidade em que se vive, através da prática

social, com momentos de aprendizagem, com oportunidades de refletirem sobre si

mesmo e o mundo, colaborar na formação do educando em sua totalidade,

incentivando a busca do conhecimento, da cidadania, da criticidade e dos valores

morais.

- Programação de conteúdos mais significativos, integrados e com mais qualidade,

pautados na prática interdisciplinar, vinculado às necessidades, finalidades e

realidade do educando e da sociedade e os professores darão suporte para essa

construção.

- Clareza nos objetivos a serem atingidos, estabelecendo uma prática pedagógica

para o sujeito e para o grupo, proporcionando aos alunos, atividades que tenham

caráter de confronto, desafio e experimentação.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO PARALELA


PROCESSO DE AVALIAÇÃOA avaliação, aprovada pela APMF e Conselho Escolar, segue as

normas estabelecidas no Regimento Escolar. Os educandos serão aprovados

quando apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)

do total da carga horária do período letivo. Média Anual (M.A) igual ou superior a 6,0

(seis vírgula zero), sendo essa média obtida dos resultados das avaliações de quatro

bimestres da seguinte forma:

MA = (1º. Bim. + 2º. Bim. + 3º. Bim. + 4º. Bim.) = MF

4

O valor da avaliação se encontra no fato do aluno poder tomar

conhecimento de seus avanços e dificuldades, cabendo ao professor desafiá-lo a

superar as dificuldades e continuar progredindo na construção do conhecimento.

Neste estabelecimento de ensino as avaliações ocorrem regularmente, através da

participação efetiva do aluno durante as aulas, de atividades realizadas na classe,

através da oralidade e da escrita.

A avaliação é um processo permanente e uma forma de atividade

humana que tem uma dimensão formadora, pois uma de suas funções é promover o

desenvolvimento das pessoas, em qualquer esfera, em qualquer situação da vida

cotidiana. O Professor (a) utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

testes orais e escritos, tarefas específicas, atividades complementares propostas

pelo professor.

A aferição de valor às tarefas apresentadas pelo educando será

realizada ao final de cada período letivo (semestre), e caberá ao professor elaborar,

aplicar e atribuir notas a essas tarefas apresentadas.

É vedada a avaliação em que o educando é submetido a uma só

oportunidade de aferição. O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (

seis vírgula zero) por disciplina.

Cabe ao professor registrar o processo de avaliação, especificando

os avanços desenvolvidos pelos alunos no que se refere a seu desenvolvimento e

a aprendizagem, para que num segundo momento seja feita a mensuração de apto


ou não para o aluno.

É indispensável a criação de estratégias que possibilitem a

professores e alunos momentos de autoavaliação, num processo dialético de

aprendizagem.

RECUPERAÇÃO PARALELADe acordo ainda com a Deliberação 007/99 em seu capítulo II, ao

aluno será oferecida a recuperação concomitante ao processo ensino-aprendizagem,

mediante acompanhamento do aproveitamento do aluno, visando recuperar

conteúdos a fim de prevenir ou suprir falhas na aprendizagem.

Fica a cargo de o professor estabelecer os momentos e instrumentos

que serão utilizados na recuperação paralela, de forma a atender às peculiaridades

da disciplina, bem como de adequar às dificuldades dos alunos.

E, sendo necessário, se for aluno do 6º ano ou 9º ano, deverá ser

encaminhado à Sala de Apoio a Aprendizagem, em contraturno.

EVASÃO E REPETÊNCIA Por ser uma escola rural e com pouca clientela, é baixo o índice de

repetência, pois ao aluno são dadas oportunidades diversas de aprendizagem,

através de metodologias diferenciadas, salas de apoio a aprendizagem, ofertando

sempre um ensino de qualidade a todos. Em relação à evasão, quando um aluno

(menor) começa a faltar, direção e equipe pedagógica procuram familiares ou

responsáveis pelo aluno, e até o Conselho Tutelar quando este se faz necessário,

como apoio para resolver os problemas.

E, para o enfrentamento aos Desafios Educacionais Contemporâneos

que estão presentes no cotidiano da escola é importante analisar e discutir as práti-

cas pedagógicas com o coletivo na escola durante a hora atividade para acercar-se

dos desafios educacionais contemporâneos. E necessário conhecer, analisar e apro-

fundar os estudos dos fundamentos teóricos metodológicos dos Cadernos Temáticos

que abordam os Desafios Educacionais Contemporâneos. Para isso é importante


participar e divulgar a Equipe Multidisciplinar e fazer acontecer ações voltadas à in-

clusão de todos.

A luta contra a evasão e repetência tem sido alvo de preocupação da

equipe diretiva, pedagógica e dos docentes da escola. Inúmeras são as discussões,

reflexões e estratégias para eliminar o problema, fazendo acontecer a responsabilida-

de de todos quanto ao acompanhamento do aluno ausente (FICA).

O enfrentamento pelo desinteresse dos alunos em relação à aprendi-

zagens significativas é realizada com ações concretas diariamente:

- Enfrentar a não aprendizagem dos alunos buscando aportes teóricos que apontem

os caminhos na superação e enfrentamento dessas dificuldades.

- Associar teoria e prática e aprimorar as metodologias.

- Trocar experiências para crescimento pessoal e profissional.

- Realizar leituras e estudos para o atendimento digno de deficiências.

CALENDÁRIO ESCOLARA Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino

Fundamental elabora o Calendário Escolar anualmente através de sugestões do

Núcleo Regional de Ensino, em atendimento ao Artigo 24 da Lei 9394/96 que

estabelece:

- Carga Horária (mínimo) - 800 horas;

- Dias Letivos (mínimo) – 200 dias de efetivo trabalho escolar;

- Hora/Aula – 50 minutos

O calendário contempla dias e datas para:

- início e término das aulas- semana de capacitação - fevereiro e julho.- planejamento- Conselhos de Classe (01 por bimestre)


- Reuniões Pedagógicas- Férias escolares- Feriados oficiais- Feriados municipais

Por determinação da SEED os Projetos Estaduais, FERA e COM

CIÊNCIA serão realizados no 1º semestre.

Durante o período letivo, caso haja algum imprevisto que possa

prejudicar o cumprimento dos dias letivos, a Escola fará um calendário de reposição

para garantir a carga horária determinada por lei.

CALENDÁRIO ESCOLAR 2012


RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO, COMUNIDADE/ESCOLA.

Todo relacionamento deve estar pautado no diálogo, na amizade e no

companheirismo. Assim, acentua-se também a participação do aluno no processo no

processo de ensino e aprendizagem. O aluno, com sua experiência imediata num

contexto cultural, participa na busca da verdade, ao confrontá-la com os conteúdos e

modelos expressos pelo professor. Cabe ao professor assumir o papel de mediador,

orientador e motivador da construção do conhecimento, ampliando assim o espaço

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONúcleo Regional de Cornélio Procópio

Escola Estadual do Campo do Bairro Raul Marinho – Ensino FundamentalCALENDÁRIO ESCOLAR - 2012

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 1 2 31 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10228 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias11 12 13 14 15 16 17dias

15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 2422 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 3129 30 31

1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 1 21 2 3 4 5 6 7 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 98 9 10 11 12 13 14 19 13 14 15 16 17 18 19 21 10 11 12 13 14 15 1619

15 16 17 18 19 20 21 dias20 21 22 23 24 25 26 dias17 18 19 20 21 22 23dias22 23 24 25 26 27 28 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 3029 30

1 dia do trabalho 7 Corpus Christi

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 22 2 3 4 5 6 7 819

15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15dias22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 9 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

dias 307 Dia Do Funcionário De Escola 7 Independência

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 20 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 811

14 15 16 17 18 19 20 dias11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29

30 3112 N. S. Aparecida 2 Finados 3 Feriado Municipal15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política do PR

20 Dia Nacional da Consciência Negra25 Natal

Feriado Municipal 1 dia Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesConselho de Classe 4 dias Janeiro 31 dias Janeiro/férias 30 diasCons. Classe e R. Ped.1 dia Fevereiro 7 dias Janeiro/julho/reces 15 diasDias letivos 1º sem. 100 dias Julho 18 dias Dez/recesso 12 diasDias letivos 1º sem. 100 dias Dezembro 12 dias Outros recessos 3 diasTotal de dias letivos 200 dias Total 68 dias Total 60 dias

Início/Término Semana PedagógicaPlanejamento Formação Continuada SEED e NREFérias Conselho de Classe / Reunião PedagógicaRecesso ReplanejamentoSemana Cultural

Itambaracá, 28 de Novembro de 2011

6 Paixão21 Tiradentes


de atuação, aproximando-se cada vez mais do jovem e de seus familiares. Essa

aproximação se dará através de projetos que englobará toda a comunidade escolar e

social, buscando despertar nos alunos o prazer por aprender, acelerar e disciplinar

métodos de estudo, exigir o esforço do aluno, propondo conteúdos e situações

compatíveis com suas experiências de vida para que construa sua aprendizagem e

participe de forma ativa.

No que se refere à comunidade na qual a escola se encontra

inserida, uma forma eficaz de promover um melhor relacionamento, é através de

reuniões com pais e comunidade, visando conscientizar os mesmos quanto a

importância de estarem garantindo o direito de seus filhos a uma educação escolar

de qualidade. A escola poderá promover ainda grupo de estudos entre pais e filhos,

de forma consciente, participativa e democrática.

CURRÍCULOO desenvolvimento do Currículo se efetiva de forma orgânica,

superando a organização linear de estudos por disciplinas estanques e revigorando a

integração e articulação dos conhecimentos, num processo permanente de

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, integrando o conhecimento sem, portanto

desconsiderar ou esvaziar os conteúdos.

O Ensino Fundamental com duração de 08 (oito) anos obrigatório e

gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante o

desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e

social. Do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo

em vista a aquisição de conhecimentos, a formação de atitudes e valores; o

fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O currículo foi concebido para capacitar o aluno a enfrentar desafios

dos novos tempos que supõe variedades de opções – aprender a escolher –

heterogeneidade do corpo docente e discente – aprendizagem das diferenças – e o


predomínio das atividades sobre a aprendizagem ativa, embora toda prática se apóie

em teorias.

Organizado por disciplinas, o Currículo contemplando a Base

Nacional Comum e a Parte Diversificada garantindo um ensino de qualidade que

contribua para a construção de saberes, valores e práticas sociais indispensáveis ao

exercício da cidadania.

A escolha do livro didático é feita em reuniões, pelos professores

agrupados por áreas de estudo. É uma escolha consciente com base na experiência

acumulada nas avaliações dos livros didáticos, cônscios de que é apenas um

material de apoio e que no contexto atual é preciso lançar mão de todos os recursos

disponíveis, garantindo a aprendizagem com conteúdos significativos, preparando-os

para se tornarem capazes de interferirem com competência e criticamente na

realidade.

AVALIAÇÃODe acordo com a Deliberação 007/99 em seu art. 1. “A avaliação

deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades

de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor”.

O processo de avaliação, portanto, implica o desenvolvimento de

valores que acompanham o crescimento dos alunos através da interação do grupo,

visando à construção de uma cidadania crítica, criativa e autônoma, deverá assim,

ser diagnóstica e formativa num processo global que contemple os aspectos

quantitativos, mas principalmente os aspectos qualitativos. Deve ter bem definido os

critérios avaliativos, os quais devem ser coerentes com os conteúdos ministrados,

justificando o conceito apto ou não apto, aprovado ou reprovado, para não se tornar

um instrumento do domínio do professor sobre o aluno.

Sendo assim a avaliação será registrado bimestralmente no livro

Registro e contemplará as seguintes formas:

Diagnóstica: tendo o propósito de identificar as possíveis causas de dificuldades na


aprendizagem, visando o avanço e o crescimento educacional do educando, exigindo

do educador uma postura pedagógica clara e definida.

Formativa: respeitando o educando em todas suas potencialidades, avaliando-o

como um ser único, com características pessoais e avaliando seu desempenho em

relação ao elenco de objetivos proposto para serem dirigidos num período

determinado.

Somativa: Expressando a totalidade do aproveitamento escolar num processo

contínuo, porém terminal do período/ano letivo.

PLANO DE FORMACAO CONTINUADA PARA PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Um dos principais agentes de transformação do ensino é o Professor

por estar em contato direto com os alunos. A atividade humana consciente necessita

de renovação a todo instante, por isso a necessidade de contínua capacitação.

O professor tem que possuir uma formação profissional adequada e

para tanto tem que estar sempre se qualificando. A capacitação ajuda o professor: na

organização do currículo, racionalizar as experiências de aprendizagem, visando

tornar a prática pedagógica mais eficaz e dinâmica, pensar mais sistematicamente

sobre a realidade facilitando o relacionamento professor/aluno.

Os professores e funcionários desta Escola têm participado de

capacitações oferecidas pela SEED, NRE, ou até mesmo em cursos particulares.

Eles participarão de capacitações:

• Grupos de Estudo nos Estabelecimentos;

• Continuidade da Capacitação na Universidade do Professor;

• Acesso a acervo bibliográfico atualizado, ampliando a área de conhecimento;

• Semana de Capacitação nas escolas (previstas em calendário);

• Capacitação de gestores (Faxinal do Céu):

• Capacitação das Diretrizes Curriculares;

• Jornadas Pedagógicas descentralizadas (pequenos pólos).


• Grupo de estudo sobre avaliação institucional com docentes e funcionários;

• Grupo de estudo sobre evasão e repetência com docentes;

• Grupo de estudo sobre plano do trabalho docente;

• Palestras sobre auto-estima para docentes e funcionários;

• Elaboração de projetos dentro de cada disciplina.

A escola conhece seus problemas concretos e a força que deve

mobilizar para resolvê-los e participando diretamente nas decisões sobre

capacitações, sugere a SEED:

• Cursos de Capacitação por disciplina, com aulas práticas ministradas por

especialistas, descentralizados no NRE;

• Paraná Digital;

• Capacitação à distância e vinculados às Faculdades, Universidades, Empresas

(UEL, RENOP, UNOPAR, FFALM, Sindicato Rural, SENAR, CEFET e SEBRAE);

• Pró-Ciência e Proficiência;

• Palestras, encontros, seminários, momentos de troca de vivência coletiva para

reflexão e troca de experiências para atualização e aperfeiçoamento;

• Cursos de Manipulação e Qualidade de Alimentos (Merendeiras);

• Roteiros para tramitação de documentos e procedimentos para elaboração de

arquivos (Administrativo);

• Aplicação e conciliação da função de gestores e educadores com funcionários;

• Curso de Multimeios e gestão;

Serão promovidos sempre que possíveis encontros com professores

e funcionários de outros estabelecimentos de ensino do município para troca de

experiências a fim de buscar novas idéias, métodos diferenciados e práticas que

poderão trazer bons resultados e também promover a integração dos professores

dos diferentes estabelecimentos.

PLANO DE AÇÃO - SERVIÇO DE APOIO


AÇÕES:

• Zelar pelo bom andamento da escola;

• Participar como membro ativo da comunidade escolar;

• Sugerir idéias construtivas;

• Participar de cursos de capacitação;

• Trabalhar conjuntamente com todos os segmentos a fim de promover melhorias

na organização da escola;

• Orientar sobre a importância da preservação do patrimônio público;

• Empregar a simpatia como lema em seu dia-a-dia;

• Auxiliar a equipe pedagógica na orientação de alunos com problemas de

comportamento;

• Agir como educador, conhecendo as medidas a serem tomadas sem ferir as leis

vigentes (ECA, Regimento Escolar, etc.);

• Orientar o aluno na fila da merenda;

• Encaminhar para a sala de aula os alunos que estiverem fora;

• Respeitar a integridade dos alunos sem colocá-los em situações

constrangedoras;

• Aproveitar as oportunidades para crescimento pessoal e melhoria do ambiente de

trabalho;

• Conhecer as funções de todos os funcionários, executando as suas com

responsabilidade;

• Dialogar com os alunos na tentativa de conscientizá-los quanto à limpeza e ordem

da escola como bem comum;

• Comprometer-se de forma efetiva e responsável dentro de seu ambiente de

trabalho, pois cada um deve ser conhecedor de seus direitos e deveres enquanto

profissional da educação;


• Colaborar com as mudanças necessárias para o bom funcionamento da escola,

respeitando a liberdade de cada um.

Equipe Multidisciplinar Ações

A Equipe multidisciplinar tem por objetivo provocar o diálogo e promo-

ver a edificação de valores acordados em princípios éticos de respeito às diferenças

étnico-raciais e de gênero, e para tanto é imperativo a construção de uma cidadania

efetiva, haja vista que a cultura que vivenciamos é fruto de todos os segmentos étni-

cos que contribuem para a identidade nacional.

A Equipe Multidisciplinar tem o objetivo de:

nortear e subsidiar na escola ações referentes à Educação das Relações Étnico -

raciais e ao Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

apreciar e estudar os textos legais e os materiais disponíveis na escola que tratam

as temáticas em questão.

erigir uma história valorizando todas as identidades.

Ações a ser desenvolvidas nas disciplinas como práticas pedagógica:

Matemática: Ambiciona-se trabalhar a História e Cultura Africana por meio de uma

matemática interessante, com desenhos, histórias e problemas curiosos que eram

muito praticados pela população que vive no nordeste de Angola na África. O objetivo

desta prática pedagógica é fazer o aluno viver e aprender a matemática dos angola-

nos realizando as atividades praticadas por eles de acordo com uma antiga tradição

e assim adquirir o conhecimento e ao mesmo tempo contribuir para a valorização

dessa cultura. A utilização dos recursos metodológicos da Resolução de Problemas e

Investigação Matemática é fundamental para a aprendizagem dos conteúdos mate-

máticos, pois oportuniza o envolvimento dos alunos em processos relevantes como a

observação, a identificação de questões, momentos de descoberta e espírito explora-


dor. Também será trabalhada a cultura dos Afrodescendentes destacando-se as pes-

soas que se tornaram famosas com atuações positivas em diferentes áreas como:

esporte, literatura, artes plástica, música, dança e teatro, tanto no passado como na

atualidade, contribuindo assim para que a raça negra sinta orgulho de sua etnia. O

ensino de História e Cultura Africana se fará em diferentes momentos, no decorrer do

ano letivo, com vistas à divulgação e estudo sobre as contribuições de raiz africana

em geometria, números, grandezas e medidas valorizando assim a cultura africana.

Além disso, a prática pedagógica pretende destacar a África das grandes civiliza-

ções, a grandiosidade do império egípcio que perdurou por trinta séculos, da grande

agricultura já desenvolvida há seis mil anos antes de Cristo, do majestoso e mais ex-

tenso rio Nilo, das monumentais pirâmides, da escrita, do calendário de 365 dias, do

excepcional desenvolvimento da perfumaria, de uma medicina muito desenvolvida

para a época, da extraordinária técnica da mumificação, do eficiente sistema de na-

vegação, das monumentais pirâmides, ainda hoje mistério e encantamento para o

mundo todo.

Educação Física: Informações sobre a civilização construídos pela população negra,

trazendo para o currículo escolar as africanidades, ou seja, os modos de ser, de vi -

ver, de organizar lutas (entre elas a capoeira) próprias dos negros, transmitindo mar-

cas da cultura africana que fazem parte do nosso dia-a-dia.

Os conhecimentos sobre a ervas medicinais, as técnicas da agricultura, da caça, da

pesca, da metalurgia e mineração, a música e a dança. A contribuição dos afro-des-

cendentes no esporte principalmente no atletismo focando na questão da estrutura

muscular e óssea.

Ciências: O legado da cor da pele – que diferenças fenotípicas a herança da cor da

pele causa aos indivíduos e qual a relação entre indivíduos de origem em ambientes

de climas diferentes e a cor da pele.

As aulas sobre o corpo humano destacar o fato de alguns povos terem mais melani-

na na pele que outros em conseqüência da adaptação ao ambiente em que vivem.

Em história das Ciências Naturais, pode-se citar as contribuições dos povos africanos

para a medicina e outras áreas.


Comidas típicas relacionadas a pirâmide alimentar.

Geografia: Rio Nilo ; Alimentação; Ervas ; Clima ; Riquezas minerais; Economia; Pe-

tróleo; Vegetação.

História: Trabalhar a cultura afro-brasileira por meio de conteúdos como a escravi-

dão, focando as leis abolicionistas, o processo histórico, o sistema escravista, a vida

dos escravos, o branqueamento.

Racismo e preconceito: através de pesquisas e filmes relacionados ao tema.

História da África: dar destaque à cultura, sociedade, religião. História da vida dos he-

róis negros

Conhecer através de pesquisas os heróis negros do mundo.

Arte: Trabalhar as obras de artistas negros que influenciaram a arte brasileira como,

por exemplo, o Aleijadinho. A cultura afro através do estudo das pinturas, poesias e

músicas compostas pelo artista Heitor dos Prazeres (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hei-

tor_dos_Prazeres), e representação pelos alunos através de atividades artísticas

como pinturas em tela e em papel, esculturas com materiais recicláveis;

Leitura e interpretação de telas que representam a cultura afrobrasileira como exem-

plo a obra “A redenção” de Modesto Brocos e Gomes, com a representação da misci -

genação de brancos e negros no Brasil.

Língua Portuguesa: Abordar o estudo de História da África e dos africanos, a luta

dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, destacando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e po-

lítica relacionadas à História do Brasil. Reconhecer as ações do Movimento Negro no

Brasil que antecederam a promulgação da lei 10.639 e que se tornou real devido a

um longo procedimento e ações desse Movimento.

Na disciplina de Língua Portuguesa pode ser trabalhada:

Leituras:

Artigos:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_dos_Prazeres

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_dos_Prazeres


“Por uma história e cultura afro-brasileira e africana” (Lúcia Helena de Oliveira Silva)

“Destruir a obra” (Mírian Leitão)

“Já ouviu falar em Procusto?” (Marcus Bagno)

“Porque Narciso acha feio o que não é espelho” (Maurício Pestana)

Contos e crônicas:

“Negrinha” (Monteiro Lobato)

“Uma negrinha acenando” (Dalton Trevisan)

“Fim dos meus natais de macarronada” (Geni Guimarães)

“Preto e branco” (Fernando Sabino)

“A dança da vida” (Heloísa Prieto)

“Menino de todas as cores” (Luísa Ducla Soares)

Romances:

“Amor não tem cor” (Giselda Laporta Nicolelis)

“A cor da ternura” (Geni Guimarães)

Contos africanos:

Coração sozinho

Fim da amizade entre o corvo e o coelho

A dispersão dos macacos

A hiena e o gala-gala

O cágado e o lagarto

O caracol e a impala

O elefante, escravo do coelho

O gato e o rato

Porque é que os cães se cheiram uns aos outros

A cabaça universal O celeiro do mundo A criação do mundo

Contos, mitos e lendas que fazem parte do Livro “Mãe África”

Poemas:

Dorme, pretinho (Sérigo Caparelli)

Brancos, pretos, amarelos (I.L. Piertz)

Sem preconceito (Patrícia Marx)


O Navio Negreiro ( Castro Alves)

Textos não verbais:

Telas de Cândido Portinari

Oralidade:

Apresentações orais, debates e discussões sobre os textos lidos.

Dramatizações de textos lidos.

Recortes dos filmes:Amor sem fronteiras e Amistad.

Produções:

Produção de textos dissertativos, opinativos, poemas, contos, registro de discussões

e reflexões.

Releitura de telas apreciadas e analisadas;

Releituras de contos;

Montagem de painéis com os trabalhos realizados.

Linguística

Contribuições da língua africana para a língua portuguesa falada no Brasil.

Receitas de pratos de origem africana

Referências

SOARES. L.F.G. Leitura, literatura e diálogo na contemporaneidade: uma experiência

no PDE. 2008.

http://contadoresdestorias.wordpress.com/2007/07/04/meninos-de-todas-as-cores-lui-

sa-ducla-soares/

http://www.youtube.com/watch?v=m-XTG-OJ7IQ

http://www.youtube.com/watch?v=6Ld2yx7ap0U&feature=related

LEM. Ingles: A participação do negro na formação da população brasileira. O negro

africano como peça fundamental para o desenvolvimento populacional e econômico

do Brasil e pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Identificar as técnicas de

trabalho, música, danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.

- Embrenhar-se nas causas e conseqüências da dispersão dos africanos pelo mundo

e abordar a história da África antes da escravidão.

- Enfatizar a luta dos africanos e suas lutas em favor da liberdade - Nelson Mandela e

o Apartheid.


- Proporcionar recortes de filmes que discorrem sobre o tema

- Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e res-

peito aos negros e à cultura africana.

Tratar a questão racial para uma reeducação das relações de todos os povos

PROJETOS

PROJETOS PREVISTOS PARA SER REALIZADOS PELA EQUIPE PEDAGÓGICA E PROFESSORES, COM APOIO DA DIREÇÃO.

* Visitas: A Equipe Pedagógica solicita a presença dos pais ou responsáveis pelos

alunos que apresentam problemas de assiduidade, indisciplina e baixo rendimento

escolar. Caso a solicitação não seja atendida visita-se a família.

* FICA – Programa da SEED: A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (FICA) é

um instrumento à disposição da escola para combater a evasão escolar. O principal

agente é o professor, que ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco) dias

consecutivos ou 07 (sete) dias alternados no período de um mês, esgotados as

iniciativas, são comunicadas à Equipe Pedagógica e direção que entrará em contato

com a família, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno

imediato do aluno. O Conselho Tutelar é acionado, em caso do aluno não retornar,

através de uma comunicação do diretor. E, se após 10 dias o Conselho Tutelar não

obtiver resposta positiva por parte da família, o Ministério Público deverá ser

comunicado imediatamente.

* Reuniões de Pais e ou Responsáveis: Estes serão convidados com antecipação

para reuniões onde poderá ser realizadas dinâmicas, leitura de mensagens e textos

sobre auto estima, respeito, cidadania, e também sobre a vida escolar do aluno.

* Dinâmicas com o corpo discente: A equipe pedagógica prepara dinâmicas - Jogo


dos Valores – Baralho Educativo ou Terapia de Valores ( resgatar e incentivar alguns

valores e formar outros). Os sentimentos são refletidos em grupo / individual);

Espelho (estimular a unidade da turma, desenvolver a auto-estima e valorizar a

presença dos alunos) e outras para trabalhar casos de indisciplina e inclusão na sala

de aula.

* Reuniões Pedagógicas: São apresentadas diferentes dinâmicas, principalmente

para a formação de grupos com o objetivo de maior interação, sem faltar atividades

de qualidade de vida sob a coordenação dos professores de Educação Física, com o

intuito de minimizar os momentos de tensão e proporcionar maior produtividade nos

trabalhos.

* Palestras com alunos abordando temas da vida cotidiana: As pedagogas preparam

assuntos de interesse e necessidades dos alunos e abordam em sala de aula, ou

convidam professores e / ou especialistas para juntos desenvolverem um trabalho.

* Estímulo na participação de teatros, concursos de desenhos, frases, redações e

gincanas: Sempre que a escola recebe solicitações para participar de diferentes

atividades, a equipe pedagógica incentiva e auxilia os professores a desenvolver o

trabalho.

* Acompanhamento bimestral / semestral do rendimento escolar: A equipe

acompanha o rendimento dos alunos através do dia a dia em conversas com

professores e alunos por série. Paralelamente faz-se um levantamento dos alunos

com problemas de faltas e indisciplina, realizando um trabalho de conscientização

junto ao aluno e a família.

* Diagnóstico para verificação do nível dos alunos/sondagem: No início do ano letivo

são realizados testes com tabulação de acertos e erros, para retomada de conteúdos

(Matemática e Português).

* Intercâmbio de textos, livros, histórias, reportagens entre professores e equipe

pedagógica: Indicação de fontes bibliográficas, parábolas com histórias de vida,

reportagens em destaque de jornais, revistas e Internet para serem lidas e


trabalhadas.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

APMF A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição de

direito privado, órgão representativo dos Pais, Mestres e Funcionários dos

Estabelecimentos de Ensino, não tem caráter político partidário, religioso, racial e

nem fins lucrativos. Tem como objetivos discutir ações sobre assistência ao

educando, formas de integração familia-escola-comunidade, como também prestar

assistência aos educandos, professores e funcionários. Para tanto A APMF precisa

trazer a comunidade para a escola, através de festas, torneios, confraternizações,

etc., incentivando-os na participação efetiva da vida escolar, envolve em suas ações

os alunos, funcionários, pais, professores e a comunidade local.

Por muito tempo dirigiu-se a está instância apenas caráter

administrativo, não a relacionando com aspectos pedagógicos e sociais da escola. A

visão atual da APMF aponta para novos paradigmas que venham a romper com o

conceito arraigado, sendo que seus membros estão conscientizando-se de sua

importância enquanto protagonistas da construção de uma sociedade mais

igualitária, justa, que venha a oferecer a todos a oportunidade de inserção social.

Sendo assim a está instância deve ser possibilitado participar da

realidade que circunda a escola, atuando através de ações conjuntas com os demais

indivíduos na busca de solução para os problemas detectados na sua comunidade

escolar. Este objetivo pode ser alcançado através de um acompanhamento mais

eficaz do trabalho escolar, como um acompanhamento da freqüência e do

rendimento escolar dos alunos, realização de encontros e palestras com pais e

comunidade incentivando-os para que eles participem mais da vida escolar dos seus

filhos, envolvendo em suas ações desde os alunos, funcionários, pais, professores e

a comunidade local. Agindo como parceiros da escola, colaborando para a

concretização dos trabalhos pedagógicos e projetos implantados, visando sempre a

progressão dos alunos.


CONSELHO DE CLASSE

De acordo com o Regulamento o Conselho de Classe tem caráter deliberativo, sendo

instância de reflexão, discussão, decisão, ação e revisão da prática educativa. Sua

finalidade é de analisar dados referentes ao desenvolvimento do ensino -

aprendizagem, da relação professor - aluno, ao relacionamento entre os próprios

alunos e outros assuntos específicos da turma. E também de sugerir medidas

pedagógicas a serem adotadas, visando superar as dificuldades detectadas e

deliberar a respeito da promoção final dos alunos.


Porém, na maioria das vezes o Conselho de Classe dedica-se a discutir

comportamentos negativos dos alunos, sem a preocupação de procurar as razões de

tais comportamentos e, por conseguinte a solução, arrolando o “problema” muitas

vezes pelos anos subsequentes. Esse procedimento só serve para rotular os alunos

em bons ou maus, vendo-os sobre o prisma de conceitos pré-estabelecidos, “se o

aluno é bom, seu aprendizado também é bom, se o aluno é mau seu aprendizado

fica a desejar”, e para esse último ainda atribui-se vários adjetivos tais como: “não

gosta de estudar, tem problemas familiares que interferem no seu aprendizado, não

quer saber de nada”. Ficou claro para todos que esse papel desenvolvido pelo

Conselho de Classe não é o que está proposto no regulamento e, portanto, precisa

ser reformulado.

Então, ficou decidido que a partir deste ano o coletivo da escola, nos

conselhos de classe, vai dar ênfase às metas propostas em planejamentos e

currículo, analisando o crescimento individual dos alunos e da classe num todo e,

quando se fizer necessário, os conteúdos do PTD serão revisto se por qualquer

motivo ou razão não foram ministrados e recuperando o que não foi apreendido. Os

conselhos de Classes deverão, portanto, planejar ações que garantam a plena

aprendizagem do aluno na medida das possibilidades do coletivo.

O Conselho Final terá como função analisar coletivamente o

desempenho do corpo docente e discente durante o ano letivo, buscando soluções

possíveis para aprimorar seu desempenho nos anos vindouros, projetando soluções

para os problemas de aprendizagem no Plano de Trabalho Docente do ano seguinte,

visando alunos que necessitarem de um atendimento especial.

CONSELHO ESCOLARO Conselho Escolar é um órgão colegiado, tendo como membro nato

o diretor do estabelecimento de ensino, constituindo-se no Presidente do referido

Conselho, com representantes da Comunidade Escolar, de natureza:

Deliberativa: refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e

linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao

direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar;


Consultiva: emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar

decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras;

Fiscalizadora: refere-se ao acompanhamento e fiscalização da

gestão pedagógica, administrativa e financeira da escola, garantindo a legitimidade

de suas ações;

Avaliativa: acompanhamento sistemático das ações educativas

desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e

alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das

normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como

principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico da escola. Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos

movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública, bem como

professores, alunos e funcionários do estabelecimento de ensino. A atuação e

representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao interesse

maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública,

definidos no Projeto Político Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função

da escola que é ensinar.

O objetivo do Conselho Escolar é de realizar a gestão escolar numa

perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas

educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico; promover exercício de

cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos

segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de

qualidade, gratuita e universal; acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico

desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias,

tendo como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola.

Periodicamente o Conselho Escolar deverá reunir-se a fim de propor,

renovar, acompanhar e avaliar as ações implementadas, os projetos desenvolvidos,

os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas bem como, os objetivos

estabelecidos no Projeto Político Pedagógico da escola. O Conselho Escolar tem

como atribuição aprova e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da

escola, criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na


elaboração do Projeto Político Pedagógico bem como do regimento escolar, incluindo

suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar. Analisar projetos

elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo educativo.

Avaliar o uso de recursos financeiros, os serviços prestados pala escola e o resultado

pedagógico obtidos. E, encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente,

solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades do Diretor e demais

profissionais da Escola, em decisões tomada pela maioria absoluta de seus

membros, em assembleia extraordinária convocada para tal fim, com razões

fundamentadas, documentadas e devidamente registradas. Assessorar, apoiar e

colaborar com a direção em matéria de sua competência e em todas as suas

atribuições.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Democracia e educação são dois temas que guardam entre si uma

estreita articulação. A democracia pressupõe a possibilidade de uma vida melhor

para todos, independente de condição social, econômica, raça, religião e sexo. É por

isso que democracia e educação são processos que caminham juntos. Também na

educação está presente a suposição de que homens e mulheres, crianças e jovens

merecem viver melhor, por meio da convivência com seus semelhantes (socialização)

e do acesso aos bens culturais.

A escola é um lugar privilegiado onde ocorre a convivência e o

acesso a esses bens. Nesse sentido, democracia e educação são inseparáveis,

voltando-se para a busca individual e social daquilo que queremos ser.

Ações propostas:

- Realizar reuniões pedagógicas e em grupos para orientações e trocas de idéias

durante a hora atividade;


- Realizar teatros, danças, apresentações, e atividades que venham a oferecer ao

aluno, uma forma de desenvolver seus potenciais;

- Participar de campanhas de prevenção e outras desenvolvidas pela

comunidade, Secretaria Municipal de Educação e Núcleo Regional de Ensino;

- Promover palestras e debate com temas relevantes a auto estima, saúde meio

ambiente e outros, aos pais, alunos, professores e funcionários da escola;

- Prestar contas do uso de recursos, das ações desenvolvidas e dos resultados

alcançados aos membros da APMF e do Conselho Escolar;

- Realizar avaliação institucional a cada semestre;

- Promover grupos de estudos sobre o Conselho Escolar aos pais, professores e

funcionários da escola.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A auto-avaliação eficaz é desenvolvida como um programa, um

esforço contínuo que envolve toda a comunidade escolar, de modo cooperativo, na

obtenção de dados e informações sobre os seus processos e desempenho, para, a

partir desse trabalho, identificar aspectos que precisem de esforços especiais para

ser melhorados.

Trata – se, portanto, de uma ação de acompanhamento e reflexão

contínuos sobre o próprio trabalho, que corresponde a uma ação de monitoramento.

O trabalho deve, preferencialmente, ser abrangente, envolvendo todas as áreas de

atuação da escola (Conselho Escolar e APMF). Mas é possível desenvolver essa

perspectiva global de forma gradativa, iniciando o processo com uma área de

informação e, na sequência, ir incorporando outras áreas. Deve-se ainda lembrar que

a auto-avaliação eficaz é realizada de maneira cordial e receptiva às ideias de todos

os segmentos, sem prejulgamentos tendo a auto-avaliação como alavanca para a

melhoria do seu desempenho e de seus resultados.


Um item pertinente, que deve ser ressaltado é a avaliação do

desempenho, tanto da equipe docente, equipe pedagógica, quanto do currículo e do

próprio Projeto Político pedagógico. Para tanto se optou em plenário, por realizações

semestrais de avaliações dirigidas a todos os profissionais da escola, avaliação essa

que promova uma reflexão crítica da atuação, bem como uma retomada de atitude

frente à necessidade observada.

Assim, estando em comum acordo com a comunidade escolar:

alunos, pais, professores, especialistas, funcionários, sendo que a todos foi

oportunizado o direito de manifestarem-se através de questionários, debates e

aprovações do texto em plenária, contemplamos no presente Projeto Político

Pedagógico a opinião da comunidade cujas ideias foram transpostas na integra,

visando a melhora progressiva da educação nesse estabelecimento de ensino.

O processo de análise da instituição escolar na sua totalidade

proposta no Projeto Político Pedagógico possibilita o auto conhecimento e o ajuste

das ações propostas com olhos para a melhoria da qualidade do ensino. Deve, pois,

ser realimentado e reavaliado periodicamente sempre que surgir a necessidade

dessa prática, avaliando o caminho que foi trilhado com a retomada da caminhada

com novo percurso, por meio de:

- Leitura, análise e discussão do PPP;

- Analisar os resultados das avaliações realizadas no ano anterior para retomada de

ações;

- Retomada do PPP periodicamente (semestral);

- Os objetivos e atribuições da Escola estão fundamentados em harmonia

Administrativa, Didático, Pedagógico, justificando o cumprimento do PPP da Escola.

- Análise dos resultados da avaliação (semestral)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ser humano vai construindo sua vida ao longo das relações sociais

que são vitais a todos nós, relações essas, que iniciam na família, se aprofundam e

intensificam na escola e na sociedade como um todo. A práxis educativa está

baseada no homem, na sua alegria de viver e na interação com seu semelhante. A


aprendizagem por tanto deve ser vista como um processo aberto, inacabado, algo a

ser buscado pelo indivíduo e mediado pelo professor.

Buscando uma melhor qualidade de ensino e de vida para os seus, a

Escola Estadual do Campo Bairro Raul Marinho – Ensino Fundamental, lança seu

Projeto Político Pedagógico, que foi construído com a participação de toda a

comunidade escolar, professores, pais, funcionários e alunos, para tanto se

realizaram vários encontros, momentos de reflexões, com espaço para a criatividade,

o diálogo, a troca de ideias, de sugestões, momentos que possibilitaram o repensar e

o construir.

Esse projeto almeja direcionar a tematização dos trabalhos de

intervenção pedagógica a serem desenvolvidos na formação dos alunos, e em

conformidade com as possibilidades e necessidades do seu contexto de ação prática,

e criar assim uma nova consciência das relações do homem com o seu meio, sua

cultura e sua história.

Por ter compromisso com a educação e o ensino de qualidade. Este

estabelecimento de Ensino procurou construir um Projeto Político Pedagógico

condizente com a realidade da escola e do educando. Este projeto, edificado através

do esforço coletivo, implica na seleção de valores a serem consolidados, na busca de

pressupostos teóricos e metodologias, que refletem sobre a prática pedagógica na

busca de tornar o educando em um agente participante e transformador da

sociedade. Esse não é um documento formal que se constrói e arquiva, mas sim um

documento que estará sempre em construção, sujeita a modificações e ajustes

permanentes, cujos resultados serão gradativos.

REFERÊNCIAS

CASTRO, Noara Maria de Resende e. Apostila: Trabalhando com projetos - Uma nova perspectiva na Educação (Org.).

LUCKESI. Cipriano. Avaliação do Rendimento Escolar. São Paulo. Cortez, 1998.


MISUKAMI. Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. EPU.

São Paulo, 1986.

MORETTO, Vasco. Repensando a prática pedagógica. Ed. Gráfica Opet Ltda.

SOUZA, Clarilza P. (org.) Avaliação do rendimento Escolar. Campinas. Papirus,

1991

VASCONCELLOS. Celso S. A Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola. 3ª edição, Libertad. São Paulo, 1994.

VASCONCELLOS. Celso S.. Planejamento. Projeto de Ensino – aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 6ª edição, Libertad. São Paulo, 1998

VEIGA. Ilma Passos. Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. Escola: espaço do Projeto Político. Campinas, SP: Papirus, 1998.

LIMA. Elvira Souza Avaliação, Educação e Formação Humana.

Estatuto da APMF

Estatuto do Conselho Escolar

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LDB 9394/96

Regimento Escolar

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