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Escola das Ciências da Saúde e Meio Ambiente Curso de Biomedicina Disciplina de Virologia Flavivírus Aliene Dias Leidjane Lima David Santos Susane Paixão Ione Ramos Vanessa Palma

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Escola das Ciências da Saúde e Meio Ambiente Curso de Biomedicina Disciplina de Virologia

Flavivírus

Aliene Dias Leidjane LimaDavid Santos Susane PaixãoIone Ramos Vanessa Palma

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FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE

• Arbovírus (arthropod borne vírus): são vírus que possuem um ciclo biológico que envolve como hospedeiros os vertebrados e como vetores/transmissores artrópodes hematófagos.

• Agentes zoonóticos: são vírus transmitidos por roedores ou morcegos, sendo considerados vírus sem vetores ou que o possível vetor artrópode permanece desconhecido

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CARACTERÍSTICAS DO VÍRUS .

• Cerca de 70 tipos de vírus

• Envelopamento de forma esférica.

• 40-60 nm de diâmetro.

• Formado por RNA de fita simples, em sentido positivo.

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COMPONENTES MOLECULARES

• Possui envoltório formado por três polipeptídeos estruturais, sendo dois glicosilados.

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REPLICAÇÃO• Ocorre no citoplasma e maturam por

brotamentos dos nucleocapsídeos através da membrana plasmática.

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CÉLULAS HOSPEDEIRAS

• Em hospedeiro vertebrados susceptíveis, a multiplicação primária acontece em células mielóides, linfóides ou no endotélio vascular.

• Pode ocorrer multiplicação no SNC, dependendo da capacidade do vírus em ultrapassar a barreira hematoencefálica.

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SÍNDROMES CLÍNICAS PROVOCADAS POR FLAVIVIRUS .• Febres de tipos indiferenciados.

• Encefalites – inflamação do cérebro

• Febres hemorrágicas

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PRINCIPAIS VÍRUS

• Dengue – ciclo essencialmente urbano (homem-

homem)

• Vírus do Nilo Ocidental – aves

silvestres-homem/eqüinos

• Febre Amarela – ciclo essencialmente silvestre

(primatas)

• Febre Amarela Urbana (sob controle/erradicada)

• Encefalite Saint Louis – esporádica (USA)

• Encefalite Japonesa – esporádica (USA)• Vírus Rocio- encefalite brasileira• Vírus da encefalite transmitida por carrapato

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CICLOS DE TRANSMISSÃO

• Homem-artrópodo-homem: o reservatório pode ser o homem ou o vetor artrópodo.

Ex: Dengue, Febre Amarela Urbana

• Animal-artrópodo-homem: o reservatório é um animal. O homem se infecta incidentalmente.

Ex: Encefalites, Febre Amarela Silvática

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DENGUE

• Taxonomia:Família FlavivíridaeGênero FlavivírusEspécie: DENV (mais de 4 sorotipos, porém um

não fornece imunidade ao outro)

Vetores: Aedes aegypti, A. albopictus e A. polynesiensis.

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DENGUE Transmissão do vírus da dengue pelo Aedes

aegypti

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DENGUE

Manifestações clínicas:Assintomático dengue hemorrágica

• Síndromes clínicas:1- febre não diferenciada2- febre clássica3- febre hemorrágica4- síndrome do choque

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DENGUE Dengue hemorrágica: reação cruzada de

anticorpos anti-dengue.

• aumento da resposta imunológica.• disfunção endotelial.• destruição de plaquetas.• consumo dos fatores de coagulação.• extravasamento plasmático. • manifestações hemorrágicas.

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FEBRE AMARELA

• Taxonomia:Família FlavivíridaeGênero FlavivírusEspécie: FAV

• Vetores: mosquitos Haemagogus sp (silvática) e Aedes aegypti (urbana).

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FEBRE AMARELA Transmissão

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FEBRE AMARELA Patogênese:

• replicação viral em nódulos linfáticos, utilizando linfócitos e macrófagos. • Transporte pela corrente sanguínea para o orgão alvo: fígado

manifestações clínicas: • icterícia • evidências de hemorragias • insuficiência hepato-renal aguda

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FEBRE AMARELA

A doença pode ser classificada em três formas clínicas, considerando a frequência e a intensidade dos sintomas.

São elas:1- Forma leve2- Forma moderada3- Forma grave

Lembrar: A febre amarela é doença de notificação compulsória e todos os casos suspeitos devem ser confirmados laboratorialmente.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALTestes sorológicos

• Mac ELISA • As IgM podem ser detectáveis após 4 dias do

início dos sintomas, atingindo níveis máximos em 7 a 8 dias. Indica infecção aguda ou recente.

• IgG-ELISA • Diferencia os tipos de infecção (primária e

secundária) • As IgG são detectadas em títulos muito baixos a

partir do 4° dia, atingindo títulos máximos em duas semanas e mantendo títulos baixos após esse período.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Teste de neutralização por redução de

placa(PRNT) - Dengue • Caracteriza e quantifica os níveis circulantes

de anticorpos neutralizantes.

• Captura de antígeno NS1 -Dengue Está presente a partir do primeiro dia de

infecção e permanece até o 9° dia após a febre.

• Utilizado como diagnóstico precoce da dengue.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Técnicas moleculares

• RT-PCR e PCR em tempo real • Detecção e quantificção do RNA viral.

• estudos da patogênese, acompanhamento da carga viral e proliferação do vírus.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• Isolamento viral • Cultura de células

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL• Imunofluorescência indireta (anticorpos

monoclonais anti-dengue específicos sobre as células em cultura)

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Histopatologia e Imunohistoquica

Permite localizar componentes tissulares in situ de forma direta ou indireta.

Conjuga marcadores (fluorocromos, enzimas, dentre outras) a moléculas de imunoglobulina.

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PREVENÇÃO

• Vigilância - da enfermidade e de vetores.

• Controle de vetores- pesticidas, eliminação de locais de procriação.

• Proteção pessoal - triagem de casas, redes de dormir, repelentes.

• Vacinação - disponível para algumas como Febre amarela, encefalites Japonesa e Russa (carrapato).

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OBRIGADO!