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Page 1: ESCOLA AUMENTADA: MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO … fileESCOLA AUMENTADA: MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO COM JOVENS E DISPOSITIVOS MÓVEIS Giovana Tedesco (BIC/UCS), Carla Beatris Valentini (Orientador(a))

ESCOLA AUMENTADA: MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO COM JOVENS EDISPOSITIVOS MÓVEIS

Giovana Tedesco (BIC/UCS), Carla Beatris Valentini (Orientador(a))

Este estudo consiste em uma pesquisa empírica, a partir do delineamento metodológico da cartografia,buscando identificar os novos espaços de inscrição dos jovens mediados pelas tecnologias digitais, bemcomo qual a potência dos projetos de aprendizagem tendo como suporte os dispositivos móveis. Essesubprojeto se integra ao projeto "Escola Aumentada: cartografias digitais e mobilidade para aaprendizagem e a cidadania", vinculado ao CNPq, que pretende contribuir para a compreensão dofenômeno da cultura digital em relação a metodologias de pesquisa, intervenção e participação nasescolas, bem como avaliar seus impactos em relação à realidade local. Os dados estão sendo construídosem uma EMEF de Caxias do Sul a partir de oficinas com dois grupos de crianças entre 7 e 11 anos. Osencontros estão acontecendo duas vezes por semana pelo período de um ano letivo, em turno inverso àsatividades regulares de sala de aula. Nessas oficinas são apresentados desafios e pequenos projetosvisando a apropriação dos tabletes e dos computadores, numa perspectiva de inclusão digital. Comomaterial para análise contamos com as produções das crianças nos tabletes e computadores e o diário decampo da pesquisadora, construído a partir dos registros dos acontecimentos e suas reflexões ao finaldos encontros. Esses dados serão organizados e analisados a partir da análise textual discursiva, alinhadaà abordagem do método cartográfico. Considerando as oficinas realizadas até o momento podemosconsiderar que as crianças são abertas à interação com as tecnologias digitais e estão desenvolvendomovimentos de letramento digital na apropriação com os tabletes e computadores. Embora a iniciativa daaquisição dos tabletes tenha partido da escola, fica evidente que a entrada das tecnologias móveis aindanão está propiciando atribuição de novos significados à escolarização, no sentido de aproximação daescola ao contexto da cultura digital. As mudanças parecem ser mais periféricas do que profundas, já queainda prevalece a orientação da escola para atividades que permaneçam no uso básico e conservadordas tecnologias. Constitui-se assim nosso desafio e inquietação: Como ser móvel dentro de estruturasrígidas? Esses artefatos foram criados para serem movimentados, levados a qualquer lugar, utilizados emqualquer horário, rompendo com os conceitos de tempo e espaço, mas como conciliar mobilidade comespaços e tempos previsíveis?

Palavras-chave: tecnologias móveis, cultura digital, escola

Apoio: UCS, CNPq