escatologia thiago freitas

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  • 8/12/2019 Escatologia Thiago Freitas

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    CENTRO DE TREINAMENTO BBLICO RHEMA BRASIL BELO HORIZONTE PROIBIDA A REPRODUO TOTAL E/ OU PARCIAL DESTE MATERIAL EM QUALQUER FORMATO

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    IN T R O D U OLeitura da matria: ICo 15I e II TessalonicensesDanielMatheusAtos 1 a 7 - ICo 3Apocalipse

    1. O que escatologia

    a) Do grego escathos = ltimas coisas + logos= estudo.

    2. Porque estudar escatologia

    a) Is 46.9-10Deus anuncia os eventos futuros que Ele mesmo predeterminou. O futuro pra Deus to certo como o passado para ns.

    b) I Pe 1.10-11Bastante abordado nas escrituras (aproximadamente 37% da Bblia).

    c) Ap 19.10Revela a glria e o Reino de Jesus. O Objetivo da profecia testemunhar Jesus. Tudo sobre ele proftico: seu nascimento,

    (109 profecias), sua vida, sua morte (Is 53), sua ressurreio, sua Igreja (Mt 16), suasegunda vinda, e o futuro maravilhoso que ele planejou para aqueles que o amam.

    d) Hb 10.25Estimula a santidade.e) Hb 6.1-2Alguns assuntos em escatologia fazem parte das doutrinas bsicas.f) I Co 3.9-15Incentiva nosso servio cristo.

    g) Tt 2.11-14Nossa bendita esperana.h) I Pe 1:17 - 2.11-12;I Jo 2.15-17Fl 3:20-21Despertar para conscincia de eternidade e brevidade

    da vida.i) Rm 8.18;II Ts 1.7;II Tm 2.12Estmulo perseverana nas aflies.

    j) I Ts 5.4-11Consola e extingue o medo.

    3. Interpretao literal

    3.1 Histrico da interpretao da Bblia:a) Os judeus e Jesus usavam interpretao literal (Mt 22.41-46,24.15);b) Orgenes, Agostinho e outros telogos introduzem a interpretao alegrica com o intuito de tentar

    harmonizar a filosofia grega com a doutrina crist, dando origem a ensinamentos diversos, comoamilenismo, por exemplo, causando efeitos danosos aos princpios de interpretao;

    c) Com a reforma protestante, muitas doutrinas voltam a ser interpretadas em seu sentido literal, comoa da justificao pela f. Escatologia, porm, foi uma exceo a isso;

    d) Apenas recentemente, muitos estudiosos vm aplicando a interpretao literal no estudoescatolgico.

    3.2 Porque interpretar literalmente as profecias:a) A interpretao literal usada em todas as outras doutrinas;

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    b) Sem literalismo, d-se liberdade para vrias interpretaes particulares das profecias;c) As profecias j cumpridas ocorreram de forma literal, por que as outras no seriam assim? Mt

    24.1-2Is 9:6d) Se no for cumprida literalmente, como saberemos que j se cumpriu?e) Deus no mentiroso (Nm 23.19). Ao prometer algo a Israel, Ele se refere a um Israel literal, isto ,

    ao povo judeu.

    3.3 A interpretao literal uma base segura para a avaliao de outros tipos de interpretaes :a) Interpretao Figurada utilizada em passagens que utilizam linguagem figurada. Ex.: Hb 4.7

    endurecer o corao, ignorar a voz do Senhor;b) Interpretao Simblica utilizada em passagens contendo objetos animados ou inanimados. Ex.:

    Dn 2 e 7, onde o prprio Esprito usou este tipo de interpretao;c) Mesmo na interpretao figurada ou simblica, devemos sempre procurar a verdade literal.

    4. Revelao progressiva:dispensacionalismo

    a) Deus tem uma maneira especial de tratar as pessoas numa determinada poca ou dispensao. DeGnesis a Apocalipse, Deus vai acrescentando paulatinamente detalhes acerca do seu plano para ahumanidade. Deus trata de forma diferente com o homem durante a sua histria, em sete pocasdistintas, em sete perodos onde Deus trata de uma forma especifica com o homem

    b) DISPENSAO, do grego oikonom(oikos= casa; nomos= lei), d uma idia de gerenciamentoou administrao dos negcios de uma casa. Uma dispensao pode, ento, ser entendida como

    uma fase da revelao, uma poca distinta na realizao do plano de Deus.Ef 3:2Cl 1:25-26.Deus administra a totalidade da historia humana como se fosse sua casa, conduzindo ahumanidade ao longo dos estgios sequencias de sua administrao. Cada estagio, ou dispensao determinado pelo nvel de revelao que Deus ofereceu ate aquela ocasio na histria.

    c) O estudo dispensacionalista da Bblia consiste na identificao de certos perodos de tempo bemdefinidos que so divinamente indicados, juntamente com o proposito revelado de Deus relativo acada um.

    d) Cada dispensao sempre traz duas partes envolvidas, com responsabilidades e prestaes de

    contas especficas. Dt 30:19

    e) A histria do tempo tinha que ser escrita em meio a esse tempo; por conseguinte, uma parte tevede ser escrita antes dos acontecimentos narrados terem tido lugar: Isso profecia.

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    DISPENSAO RESPONSABILIDADE FRACASSO JULGAMENTO

    ETERNIDADE PASSADAINOC NCIA (CRIAO) No comer do fruto

    Gn 2.15-17Comeram do frutoGn 3.1-6

    Maldio e morteGn 3.7-19

    CONSCI NCIA (QUEDA) Fazer o bem e sacrifciosde sangue

    Gn 3.5,7,22;Gn 4.4

    MaldadeGn 6.5,6,11,12

    DilvioGn 6.7,13;Gn 7.11-

    14GOVERNO HUMANO(DILVIO)

    Espalhar-se emultiplicar-seGn 8.15-9.7

    Ajuntaram-se emBabelGn 11.1-4

    Confuso de lnguasGn 11.5-9

    PROMESSA(TORRE DE BABEL)

    Morar em CanaGn 12.1-7

    Moraram no EgitoGn 12.10;44.6

    Escravido no EgitoEx 1.8-14

    LEI ( XODO) Guardar a Lei Queapontava pra CristoEx 19.3-8

    Quebraram a Leirejeitaram a CristoII Rs 17.7-20;Mt27.1-25; Jo 1:11

    Disperso pelo mundoDt 28.63-66;Lc21.20-24

    JESUS VEM E CUMPRE A LEI

    ERA DA IGREJA(LEI CUMPRIDA)

    Ter f em Jesus, viverno EspritoRm 8.1-4,10.9-10;Ef2.8-9

    Rejeitaram a CristoJo 5.39-40;16:7-9

    Apostasia e falsasdoutrinas tribulao,perodo de julgamentopara o Reino milenarII Tm 3:1-7 Ap 3:16

    6:15-17

    ARREBATAMENTO DA IGREJA

    TRIBULAO (7 ANOS)

    MILNIO(ARMAGEDOM)

    Obedecer e adorar aJesusIs 11.3-5;Zc 14.9,16

    Rebelio finalAp 20.7-9

    Lago de fogo e enxofreAp 20.11-15

    ETERNIDADE FUTURA

    5. Trs grupos de pessoas na profecia bblica

    a) I Co 10.32Judeus, Gentios e Igreja. Toda a bblia dirigida para um desses trs grupos, porisso, precisamos entender o que esta escrito para ambos individualmente.

    b) De Ado at o tempo de Abrao, todas as pessoas eram gentias.

    c) Gn 12.1-3Abrao foi o primeiro hebreu ou judeu. Deus criou esse povo para ter relacionamento

    d) Jo 20.19-23;I Co 12.13;Gl 3.28;Ef 2.11-22;Cl 3.11Com a obra da redeno concluda, surgeum terceiro povo: a Igreja, o Corpo de Cristo, originado de judeus e gentios nascidos de novo.

    e) Dentro do calendrio proftico existem particularidades no tratamento de Deus em relao a cadaum desses trs povos. Desde j entendemos que Deus no escreveu para a Igreja no AntigoTestamento, pois ela no existia.

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    RE S S U R R E I O D O S M O R T O S E J U Z O E T E R N O

    1. A primeira e a segunda vinda de Jesus

    a) Is 9.6-7 - Is 61.1-2

    Apregoar o ano aceitvel do senhor: era da IgrejaO dia da vingana do nosso Deus: TribulaoGloria ao invs de cinzas...: Converso de Israel no fim da TribulaoAfim de que se chamem, carvalhos de justia: Uma nao regeneradaPara que o senhor seja glorificado: Durante o milnio

    b) (Lc 4:16-21) Jesus entendia esse intervalo, por isso Ele no citou a totalidade da profecia deIsaas 61, porque o restante s se cumprir na sua segunda vinda, para os judeus. Essas profecias

    nos mostram um intervalo, que os profetas no enxergaram.

    c) Algumas Profecias so difceis de entender porque contem em uma mesma profecia elementosrelacionados as duas vindas, sem distingui-las. Isso explica porque os Judeus no receberam Jesusem sua primeira vinda. Eles tomaram as promessas referentes a vitria dele sobre o mundo (coisasque se cumpriram na segunda vinda), e aplicaram a primeira vinda. Na primeira vinda ele teria quesofrer por aqueles que estavam separados de Deus, para que somente na segunda vinda, viessepara reinar.

    d) Encontramos um Intervalo proftico entre as duas vindas, a Igreja, um mistrio no AntigoTestamento que os profetas no viram. Mistrio:As escrituras usam a palavra para o proposito ouplano divino de Deus, conhecido por Ele desde a eternidade, mas que no poderia ser nem seriaconhecido se no revelado por Deus; desconhecido em outras eras, mas agora conhecido porrevelao.

    A presente era, que interrompia o plano de Deus estabelecido com Israel, era um mistrio:Mt 13:11

    O fato de Israel ser cegado para que os gentios entrassem em relacionamento com Deusera um mistrio: Rm 16:25-27

    A formulao da Igreja, formada por Judeus e Gentios em um corpo, era um mistrio: Ef3:1-13Cl 1:24-29

    e) Somente nas Epistolas encontraremos de forma especifica pra ns, o que esta relacionado com onosso futuro, como Igreja. No era mistrio que Deus proveria salvao para os judeus, nem que osgentios seriam abenoados com a salvao. O fato de que Deus formaria de Judeus e Gentios ums corpo nunca foi revelado no AT e constitui o mistrio citado por Paulo.

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    Todo esse plano da Igreja no foi revelado ate a rejeio de Cristo por Israel. s depois da rejeio em Mt12:23-24,que o senhor faz a primeira promessa da futura Igreja em Mt 16:18. depois da rejeio da Cruz

    que a Igreja tem seu inicio em Atos 2. depois da rejeio final de Israel que Deus chama Paulo para serapostolo aos gentios, e por meio dele o mistrio da natureza da Igreja revelado. A Igreja (prevista peloSenhor em Jo 13 a 16) uma interrupo do plano de Deus para Israel, e esse plano de Mistrio deve serconcludo antes que Deus possa retomar seu trato com a nao de Israel.

    2. Estado dos mortos

    a) Existem quatro palavras para inferno no Novo Testamento, que quando traduzidas, deixaram apalavra inferno, sem detalhar especificamente o que elas significam:

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    Sheol / Hades: elas falam do mesmo lugar. Regio dos mortos, sepultura, morte, regio inferior terra.Pv 9:18Sl 86:139:17Gn 44:29Sl 88:389:48Sl 49:15,Os Santos do AT, esperavam o dia em queseriam libertos do Sheol. No AT o mundo dos mortos chamado de Sheol 65 vezes. A palavra HadesAparece no NT 42 vezes. Esse um lugar temporrio.

    Trtaro: IIPe 2:4, Jd 6,fala de demnios que esto aprisionados nesse lugar, aguardando julgamento.

    Geena:Em Mt 10:28 Mc 9:48 e Ap 20:14, ela traduzida como lago de fogo.

    b) Jesus traz a condio dos mortos antes de sua morte e ressurreio:Lc 16:19-31

    Os Santos do AT, no iam direto para o cu devido a insuficincia dos sacrifcios de animais em aniquilar opecado. Hb 9:9-10O sacrifcio de animais era um exerccio de obedincia no qual as pessoas confiavamque Deus, algum dia, providenciaria uma purificao permanente do pecado por meio do sacrifcio de Cristo.

    Quando o senhor clamou, esta consumado, ele estava dizendo que tudo estava pago, os homens no deviammais nada. Aps render-se a morte, Jesus desceu ao hades e levou todos os crentes do AT, que erammantidos cativos ate que seus pecados fossem finalmente expiados, conduzindo-os ao cu.

    c) O estado dos mortos aps a obra redentiva de Cristo: II Co 5.8;II Co 12.1-4;Ef 4.8-10;Fp 1.23Paulo explica o estado dos mortos aps a obra redentiva ter sido concluda. Jesus vai a esse lugar emuda o estado dos Mortos. Em Mt 16:18-19O hades no tem mais o poder sobre os homens queCr em Jesus quem morre, no vai mais para o Hades. Ns temos a chave, ns damos acesso

    para as pessoas ao cu.

    d) Hb 12.1,22-24;Ap 6.9Os mortos esto conscientes, no existe um estado de sono da alma.Abblia fala a respeito dos mortos estarem dormindo, mas isso no quer dizer que elas estejaminconscientes, pois o que dorme o corpo (Gn 3:19).Jo 11:11-14Jesus usou um eufemismo,um alivio na expresso, uma palavra branda.

    3. Ressurreio dos mortos como doutrina bsica (Hb 6.1-2)

    a) No estamos falando do milagre da ressurreio, mas sim da ressurreio para a imortalidade.

    b) Gn 22.5 (Hb 11.18-19);J 19.25-26;Is 26.19Ressurreio uma verdade antiga.

    c) Nas antigas crenas judaicas, alguns judeus, da mesma forma que os pagos, negavam qualquerpossibilidade de vida futura, especialmente em um novo corpo. O saduceus assumiram claramenteessa posio. No entanto, a maioria dos judeus acreditava em uma ressurreio final: ou seja, Deuscuidaria da alma aps a morte, e no ultimo dia daria ao seu povo novos corpos, quando fosse julgare refazer o mundo inteiro. Jo 11:24 (Marta estava informada disso).

    d) O ensino de Jesus durante seu ministrio, apenas reforou a viso Judaica, exceto quando ele falasobre sua morte e ressurreio ao terceiro dia. Os discpulos no conseguiam entender o que Jesusdizia. A ultima coisa que eles imaginavam era que o Messias morreria nas mos dos pagos. Em

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    nenhum momento dos evangelhos ns vemos algum dizendo: bem, deveria ser assim; eleprecisava morrer para nos salvar, para ento ressuscitar logo depois. A nica vez que Jesus tentouredefinir a crena Judaica na ressurreio, afirmando que ele seria o primeiro a ressuscitar, osdiscpulos no entenderam nada. Na transfigurao, ele pede aos discpulos para no relataremnada, ate ao dia em que o filho do homem ressuscitasse dentre os mortos, eles perguntam uns aos

    outros o que seria esse, ressuscitar dentre os mortos. Eles nunca pensaram que isso poderiaacontecer com uma pessoa antes das outras. A cruz, antes de adquirir um novo sentido para oscristos, simbolizava o poderio romano sobre determinado lugar. Para um judeu, maldito era todo oque fosse pendurado no madeiro; quando Jesus foi crucificado, os discpulos sabiam muito bem oque isso significava, ele podem ter pensado: embarcamos numa canoa furada, a brincadeiraacabou, e eles tinham sorte de escapar com vida. NESSE CONTEXTO QUE SURGE OCRISTIANISMO.

    e) Ningum ate Jesus vir, tinha provado para os homens que essa doutrina era real, pois ningumainda havia ressuscitado para a imortalidade. Jesus em seus trs anos e meio de ministrio fez

    muitas coisas, mas quando olhamos pra Atos, a mensagem dos apstolos, no era o que Ele tinhafeito, mas sim: Esse aquele que Morreu, mas ressuscitou. Os milagres marcou a vida dosdiscpulos, mas a sua ressurreio marcou de uma forma definitiva. Mesmo depois de ter vistotantos milagres, Pedro nega a Jesus, mas depois da ressurreio ele o primeiro a levantar e apregar Jesus Cristo. Depois que Jesus subiu aos cus, qual era a Imagem que os discpulos tinhamde Jesus? Um Jesus morto, ou algum ressurreto, imortal? Eles tinham essa doutrina como algoque queimava dentro deles, a ponto de nem mais ter medo da morte. O argumento da ressurreio que a morte foi vencida e aqueles que acreditavam na ressurreio, corprea que foramqueimados em estacas e lanados aos lees.

    f) Dn 12.1-2;Jo 5.28-29;At 24.15A Bblia ensina acerca de duas ressurreies: para vida e paracondenao.

    g) Hb 9.27Em conexo com cada ressurreio, sempre h um juzo.

    4. Primeira ressurreio:para a vida

    4.1 Lc 14.12-14Jesus especifica a ressurreio dos justos.

    4.2 I Co 15Paulo lana as bases da doutrina da ressurreio para a vida:

    a) ICo 15:1-1829 a 34 e 19

    b) I Co 15.20-23

    Vs 20 Cristo ressuscitou os sepulcros judaicos, especialmente os mrtires, eram venerados etransformados frequentemente em santurios. No h nenhum sinal, por menor que seja, que isso aconteceucom o tumulo de Jesus. Porque? ELE RESSUSCITOU

    Primcias: Referia-se as festas judaicas da pascoa e do pentecoste, relacionada com agricultura e a histriada salvao na pascoa era a poca em que o primeiro gro de cevada era apresentado, enquantopentecoste, sete semanas depois, era o tempo dos primeiros frutos e significava que a grande colheita estava

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    por vir. Paulo aplica a imagem Judaica a Jesus, afirmando que ele representa os primeiros frutos, ou seja, oprimeiro a ressuscitar dentre os mortos, no entanto, ele no seria um caso isolado. A oferta dos primeirosfrutos era um sinal de que haveria muitos, muitos. Na pascoa Jesus morre, indicando que o poderoso senhordos escravos, a morte, foram derrotados quando Jesus atravessou o mar vermelho da morte e chegou aooutro lado.

    Alguns afirmam que a palavra VINDA (parousia),se aplica somente a Igreja no arrebatamento, deixando defora os santos do AT e os santos da tribulao. J que Paulo esta descrevendo todo o plano de Ressurreio,parece estranho que esses grupos fossem omitidos. A expresso os que so de Cristo uma referenciageral a todos os redimidos, da Igreja, do AT, e do perodo da tribulao. A palavra vinda seria interpretadaento no seu sentido mais amplo, aplicando-se a segunda vinda, e no apenas ao arrebatamento. Os santosdo AT, e os da tribulao, sero vivificados na segunda vinda de Cristo.

    c) I Co 15.24-28Vs. 24 entono em sentido IMEDIATO, mas (eita), indicando sequencia detempo. A Igreja arrebatada, inicia a tribulao, onde Juzo recai sobre a terra, terminando esse

    perodo, Cristo volta, os santos Do AT, e os mrtires da tribulao ressuscitam, comea o milnio.

    d) O intervalo subtendido aqui no verso 24 aquele durante o qual o senhor reinar no seu reinomilenar. O reino de Cristo (mil anos) v.25 e o Estado Eterno (Deus seja tudo em todos) v.28.

    e) ICo 15:35-57

    Paulo nos leva a imaginar como ser esse novo modelo de fisicalidade. O contraste que ele estabelecenesses versos esta entre o corpo presente, corruptvel, decadente e condenado a morrer, com o corpo futuro,incorruptvel, inabalvel e que nunca morrer outra vez.

    IICo 4 e 5:1-9Fl 3:20-21IPe 1:3-9IJo 3:1-3Rm 8:9-1118-25

    4.3 I Ts 4.13-18Arrebatamento.a) Tt 2.11-13Nossa bendita esperana.b) J 19.25-27se levantar sobre a terra v.25 (segunda vinda de Cristo)Zc 14:4. A segunda vinda

    diferente do arrebatamento (nos aresI Ts 4.17).

    Jonh Donne, decano pregado na catedral de Saint Paul na Inglaterra:

    No te orgulhes morte, pois embora alguns te chamem de poderosa e terrvel, tu no sAqueles que tu achaste que poderias derrotar no morreram, pobre morte, nem ainda assim podes me matar.O descanso e o sono so apenas tuas imagens, bastante agradveisporem, de ti flui muito mais;Em breve levars nossos melhores homens, para dar descanso aos seus ossos, e libertar a alma.Tu s escrava do destino, do acaso, dos reis e dos homens desesperadosE habitas com o veneno, a guerra e a doena.

    A papoula e as feitiarias podem nos fazer dormir to bem, ou melhor que o teu golpe.Por que ento te enches de orgulho?

    Apenas um cochilo e despertaremos para sempre, e a morte no mais existir.Morte, Tu irs morrer.

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    5. A Primeira Ressurreio divide-se em:

    a) I Co 15.20Cristo, as primcias;b) I Ts 4.15Os que morreram em Cristo e depois os crentes vivos, ambos no arrebatamento;

    Apocalipse acontece praticamente em uma ordem cronolgica: cap 1-3desenvolvimento da Igreja durantetoda essa dispensao4 e 5 Igreja no cu6 18tribulao19 e 20segunda vinda de Cristo21 e22eternidade.

    c) Zc 4:11-14 - Ap 11.3-14As duas testemunhas (no final dos 7 anos de tribulao).A essncia de sua pregao no revelada, mas o contedo pode ser entendido pela vestimentadesses mensageiros: Pano de Saco (SAKKOS), pano grosseiro, material escuro e spero feitoespecialmente de pelos de animais: era comumente usado pelos lamentadores, penitentes,suplicantes, e tambm por aqueles que, assim como os profetas hebraicos, mantinham uma vidaaustera. Quando olhamos para o ministrio de Joo Batista, entendemos que ele foi enviado a Israelnum perodo de apostasia para levar a nao ao arrependimento, e prepara-la para a vinda doMessias, e com as duas testemunhas, vemos que o ministrio o mesmo. Conclumos que pela

    forma caracterstica de suas vestimentas, eles anunciam a mensagem de arrependimento, pois o Reiesta vindo. Ele no abandonaram a mensagem da Cruz, pois Ap 7:14 e Zc 13:8-9mostram que apregao do evangelho durante a septuagsima semana acompanhada pela mensagem da Cruz.

    d) J 19:25-26 - Dn 12.1,2; Is 26:19-20 - Ap 20.4-5Os santos da Antiga Aliana e os mrtires dos 7anos de tribulao, na segunda vinda de Cristo. Fecha-se a primeira ressurreio.

    6. Segunda ressurreio:para a condenao

    a) Mt 10.28inferno aqui Geenna, e no Hades. Logo, ele est falando sobre o lago de fogo. Lperecero tanto o corpo quanto a alma.b) Dn 12.1-2;Jo 5.28-29;At 24.15segunda ressurreio para a condenao.

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    c) Lc 16:19 - Ap 20.5,12-15sero lanados no lago de fogo.

    Se a nossa esperana em Cristo se resume somente a essa vida, ns nunca entenderemos do que

    foi que Cristo nos livrou. Isso precisa despertar urgncia de evangelismo em ns.

    7. Juzo eterno como doutrina bsica (Hb 6.1-2)

    a) J 19.25-29;Gn 18.25;Sl 96.13;Dn 7.9-10;Jd 14-15O Juzo Eterno uma verdade antiga.b) At 17.30-31Jesus ressuscitado a certeza de que haver um julgamento.c) Hb 9.27Toda ressurreio na Bblia seguida de um juzo eterno.

    8. Os vrios julgamentos (juzos)descritos na Bbliacomo nas ressurreies, ele no acontece deuma vez para todos, mas sim por etapas, para grupos de pessoas diferentes:

    8.1 Cristo, as primcias tambm do julgamentoCl 1:18a) Is 53.11-12;Mt 28.18;Fp 2.5-11;Hb 1.1-4,8-9Jesus foi julgado e recompensado por uma vida

    perfeita, recebendo autoridade e posio direita do Pai, o nome acima de todo nome e, comoherana, o domnio sobre tudo e todos.

    8.2Antes da Segunda Vinda de Cristo:a) IPe 1:17 4:12-17 - Lc 14.12-14;Rm 14.10; I Co 3.7-15;II Co 5.10O Julgamento da Igreja: o

    Tribunal de Cristo (imediatamente aps o arrebatamento)

    Nosso Julgamento No:

    Quanto aos nosso pecados, eles foram julgados em JesusJo 3:16-185:24Rm 5:8-98:1IICo 5:21IPe 3:18

    Quanto ao nosso destino eternoSer um julgamento dos salvos Nossas obras determinando nossa salvaoEf 2:8-10 (Um designo especifico pra cada um) um julgamento quanto ao nosso trabalho feito para Deus ICo 9:24-27desqualificado em 9:27

    ADOKIMOS, ele no esta expressando medo de perder a salvao, mas de ter sua obra declaradaintilFl 3:12-16- ITm 4:6-7IITm 4:6-8Ap 22:12

    IICo 5:10Rm 14:10TribunalBEMA, plataforma, tribuna usada em relao ao assento oficial de um juiz. Paulo esta usando aimagem dos antigos jogos gregos, onde os vencedores subiam em uma plataforma para receber uma coroa(louros), como recompensa.

    Ele ocorrer logo aps o arrebatamento da IgrejaAp 22:12 - Lc 14:12-14ITs 4:16-18em Ap19:8 a noiva, agora no estado de esposa, j esta recompensada

    O tribunal acontece diante do Filho de Deus, pois todo julgamento foi confiado a eleJo 5:22 IICo 5:10- A palavra traduzida como COMPAREAMOS, poderia ser traduzida, como sejamos

    manifestos,o BEMA trar uma manifestao publica, demonstrao ou revelao do carter e das

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    motivaes essenciais do individuo. Naquele dia ser revelado se algum fez uma obra que Deushavia preparado, ou uma obra de sua prpria iniciativa. A palavra MAL, PONEROS no tem osentido de mal no sentido tico ou moralmente malfico, mas sim atitudes inteis, impossveis degerar qualquer bem, aes sem valor e insignificantes.

    ICo 3:8-15Ouro, Prata, Pedras preciosas so materiais indestrutveisessas so obras DE DEUS,das quais o homem simplesmente se apropriaMadeira, Feno e Palha, so obras que ele produziucom seus prprios esforos .

    O exame do BEMA visa detectar o que foi feito por Deus MEDIANTE as pessoas, e o que foi feitopela prpria fora do homem, o que foi feito para a Gloria de Deus, e o que foi feito para a gloria dohomem. O bema vai revelar o verdadeiro carter daquilo que foi feito.

    A natureza da recompensa

    Encontramos na bblia cinco tipos de coroas reservadas para aqueles que so fieis em fazer a obrade Deus:

    a) Coroa incorruptvelICo 9:25b) Coroa de vidaAp 2:10c) Coroa de gloriaIPe 5:1-4d) Coroa de JustiaIITm 4:8e) Coroa de alegriaITs 2:19

    A palavra COROA, stephanoshonra publica concedida por um servio notvel, ou por valorpessoal. As coroas so um smbolo de autoridade. Como tal, denotam a autoridade que nos serconcedida no milnio, quando reinaremos com Cristo por mil anos. Os cristo no vo ficar por aiandando com uma ou mais coroas na cabea, assim como a rainha da Inglaterra no usa o tempo

    todo. O fato de ser rainha lhe da o direito de usar a coroa, o que lhe confere autoridade para exercersuas prerrogativas reaisSl 2:7-9Ef 2:6 - Ap 2:26-275:9-1019:1520:4

    Hoje estamos conquistando, com base na nossa fidelidade ao senhor, nossa posio de servio aCristo em seu Reino. Saber disso deve nos incentivar a perseguir as melhores e mais duradourasposies do servio Crist aqui na terra. ConclusoICo 15:58

    8.3Depois da Segunda Vinda de Cristo: Ap 19:7-14

    a) Dn 12.3,13;Lc 14.12-14;Ap 20.4Os Santos do Antigo Testamento e os Mrtires dos 7 anos detribulao ressuscitam e recebem seus galardes.

    b) Os Judeus Vivos: Para os Judeus, foi prometido, por intermdio das alianas, um Reino que oMessias, filho de Davi, dominaria. Antes que esse reino seja institudo no seu retorno pessoal aterra, deve haver um julgamento sobre o Israel vivo para determinar aqueles que entraro nesseReino.Mt 24.29-31Depois da aflio daqueles dias v.29 (7 anos de tribulao), Jesus vem e aju nta osseus escolhidos (judeus)Ez 20.33-38;Assim como o julgamento divino recaiu sobre os rebeldes

    (incrdulos), em Cades-Barnia, quando eles no receberam permisso para entrarem na terra, deigual modo, o julgamento aqui, impedir qualquer rebelde de entrar na terra (milnio) aquele dia.

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    Ez39.25-29;Zc 13.7-9;Ml 3.2-5;Rm 11.23-32Haver um juzo para os judeus que estiveremvivos na segunda vinda de Jesus.

    A parbola das virgens: Mt 25.1-13 A cronologia dos acontecimentos profetizados resumida com base

    nas instrues ilustrativas da palavra "ento" em Mateus 25.1. Na parbola das dez virgens o Senhor declara

    que, aps o ajuntamento de Israel (Mt 24.31), o prximo acontecimento ser o julgamento do Israel vivente na

    terra para saber quem entrar no reino. Isso foi previsto em Mateus 24.28, quando o Israel infiel comparado

    ao cadver sem vida jogado aos abutres, um retrato de julgamento.

    Parece haver vrias razes para rejeitar a opinio de que as virgens representam a igreja durante o presente

    sculo. Virgem:no se refere s a Mulheres, mas Tambm a homens

    1)O perodo indicado pela palavra "ento" (Mt 25.1) no seria uma referncia era da igreja, mas

    continuaria a cronologia dos acontecimentos ligados a Israel, medida que o Senhor continua a responder pergunta original cujo referencial de tempo fora interrompido por "agora" em 24.32.

    2)J que o Senhor est voltando terra como Noivo para as bodas, Ele dever estar acompanhado

    pela noiva. Logo, os que esto esperando na terra no poderiam ser a noiva.

    3) Apesar de o leo ser um tipo do Esprito Santo, ele no usado to exclusivamente na era da

    igreja. J que haver uma relao do Esprito Santo com os santos da tribulao, especialmente os que so

    Suas testemunhas, a referncia ao Esprito Santo seria apropriada.

    4) Na parbola no s as prudentes, mas tambm as nscias, que estavam destinadas ao

    julgamento, foram ao encontro do Noivo. Isso no poderia retratar o arrebatamento, pois nenhuma pessoa

    no-salva sairia ao Seu encontro naquela hora.

    5)O termo "choro e ranger de dentes" (Mt 25.30) usado em todas as outras ocorrncias que se

    referem a Israel nos evangelhos (Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; Lc 13.28) e parece referir-se tambm a Israel aqui.

    6) Em Apocalipse 19.7-16 o banquete segue-se ao casamento em si. Lucas 12.35,36 parece

    insinuar que, enquanto as bodas ocorrem no cu, o banquete ocorre na terra. Essa parbola ento

    descreveria a vinda do Noivo e da noiva terra para o banquete das bodas, em relao s quais as cinco

    virgens prudentes sero aceitas e as nscias sero excludas.

    A segunda opinio v as virgens representando a nao de Israel. Parece melhor concluir com English:

    As dez virgens representam o remanescente de Israel aps a igreja ser levada. As cincovirgens prudentes so o remanescente fiel, as virgens nscias so o infiel, que s professa estaresperando o Messias vir com poder. (Ibid., p. 185)

    A principal considerao nessa parbola parece estar no versculo 10: "as que estavam apercebidas

    entraram com ele para as bodas". Portanto, o Senhor est ensinando que, aps o segundo advento e o

    ajuntamento de Israel, haver um julgamento na terra para o Israel vivente, a fim de determinar quem entrar

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    no reino, chamado na parbola "bodas", e quem ser dele excludo. Os que tiverem a luz sero aceitos, e os

    que no a tiverem sero excludos. Os que tiverem vida sero recebidos, e os que no a tiverem sero

    rejeitados.

    A parbola dos talentos ilustra a mesma verdade de que Israel ser julgado no segundo advento para

    apurar quem entrar no milnio e quem ser excludo. English diz:Quando o Senhor Jesus voltar com poder, Ele lidar com o remanescente de Israel (Ez 20) para

    verificar quem receber a bno do reino. "Entra no gozo do teu Senhor" a entrada na terra para a bn odo reino (Ez 20.40-42), enquanto o destino do servo improdutivo que foi lanado na escurido "no entrarona terra de Israel", de Ezequiel 20.37,38.

    No casamento judaico, o noivo fazia um trato com o pai da noiva a respeito do casamento. Depois o noivo iapara a casa do seu pai fazer os preparativos, depois voltava e levava a noiva e eles se casavam na casa dopai do noivo, em uma cerimonia restrita para os parentes mais prximos. Depois, sim, eles realizavam a ceia

    das bodas, a festa do casamento, que poderia durar ate uma semana Ap 19:9Mt 26-29 Sero mil anoscelebrando a nossa unio com o Cordeiro. Por isso Judeus e Gentios sero julgados, para determinar quementra para essa festa.

    c) Jl 3:1-2 - Mt 25.31-46; I Co 6.2Os Gentios Vivos: Na segunda vinda, Jesus, juntamente com aIgreja, se assentar no trono e todas as naes (os gentios que estiverem vivos na segunda vindade Jesus) se reuniro para serem julgados, logo aps o julgamento de Israel. Os aceitos solevados para o Reino Milenar.

    A base desse julgamento: A base na qual o julgamento distribudo o tratamento recebido porum grupo chamado irmos. Vs.40-45quem so esses Irmos? Ap 7:9-17so testemunhas fieisque Deus ungir no perodo da tribulao, que pregar o evangelho do reino por todo o mundo.

    Os gentios sero aceitos ou rejeitados com base em sua aceitao ou rejeio pelo evangelhopregado pelos irmos; osque aceitaram o evangelho, aceitaram o mensageiro, demonstrando fviva por meio de obras ativas de compaixo e auxilio.

    Naes receberam testemunho e muitas delas creram no evangelho do Reino, nesse grande eultimo testemunho. Os pregadores que saem so acusados publicamente e odiados por outros, e,

    assim sofrem, famintos, e alguns so aprisionados. As naes que creram demonstraro sua f aodar-lhes de comer, ao vesti-los, ao visita-los na priso e ao demonstra-lhes amor. O caso de Raabe

    pode ser visto como uma predio tipolgica. Ela creu, e isso numa poca em que o julgamentocercava Jeric (Tipo do mundo). Pela F Raabe, a meretriz, no foi destruda com osdesobedientes, porque acolheu com paz aos espias. E foi escrito sobre ela: de igual modo, no foi

    tambm justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissrios e os fez partir poroutro caminho? ela tinha f e manifestou em Obras. E assim essas naes creem nos mensageirose os tratam com gentileza. Assim entram para o milnio para serem sditos do Rei porque creram.

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    d) Is 24.21-23;I Co 6.3;II Pe 2.4;Jd 6;Ap 20.10Julgamento do Diabo e dos seus Anjos: O Diabo(Ap 20.10), e tanto as hostes celestiais ( Is 24.21; Ef 6.12 que atuam hoje) quanto os anjosaprisionados (Jd 6;II Pe 2.4).

    d) Jo 5.22-23,27-29;At 10.42-43; 17.30-31;Ap 20.11 (IPe 3:7) 12-15 O Julgamento do Grande

    Trono Branco: todos os que no esto no livro da vida so lanados no lago de fogo. Haver rigoresdiferentes, ocasionando graus de sofrimentos diferentes. Essa ressurreio nos mostra diferentesnveis de condenao, baseados nos diferentes nveis de maldade que algum tenha praticado.Geena pode ser traduzido como: bichos comendo a carne.(Mt 10.15;11.23-24;23.14).

    9. Ap 19.10Nosso objetivo em entender as profecias: testemunhar Jesus. Existem dois destinos para ohomem. O evangelismo uma necessidade urgente!

    RESUMO DAS RESSURREIES E DOS JUZOS

    1)Na primeira vinda, Jesus Morre e Ressuscita e julgado, recompensado

    2)A Igreja Aps o arrebatamento levada ao cu para ser julgada no tribunal de Cristo

    3)Durante a tribulao ns vimos a ressurreio dos 144 mil Judeus evangelistas e tambm das duastestemunhas.

    4)No final da tribulao, na segunda vinda de Jesus, os santos do AT e os mrtires da tribulaoressuscitam e so julgados

    5)Na segunda vinda de Jesus, os judeus vivos so ajuntados de todas as naes e julgados

    6)Depois do julgamento dos Judeus, os gentios so julgados

    7)Milnio

    8)Depois do Milnio temos o julgamento do diabo e seus anjos

    9)O juzo do trono Branco.

    10)Eternidade.

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    OLI V R O D E DA N I E L

    OBSERVAO:Nesse estudo de escatologia,usaremos como base trs grandes quadros profticos.Neles,temos uma visogeral do programa de Deus para o final dos tempos .Outros detalhes sero acrescentados com referncias extras das Escrituras.Esses trs quadros so o livro de Daniel,o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras e o livro de Apocalipse .Estudaremos esses

    quadros na ordem cronolgica em que foram apresentados humanidade.Cada novo quadro construdo sobre o anterior,e trazmais luz acerca do assunto.

    1. Significado de Daniel

    DEUS JUIZ, e seu livro revela Deus como Governador Soberano e Juiz sobre os reinos da Terra.

    2. Viso geral do livro

    a) Dn 1Sua vida pessoal, mostrando a integridade do autor. Escrito em Hebraico.

    b) Dn 2-7Daniel interpreta um sonho de um gentio (Nabucodonosor), acerca do futuro dos gentios.Escrito em Aramaico.

    c) Dn 8-12Um anjo interpreta o sonho de Daniel (que judeu) sobre o futuro de Israel debaixo dadominao gentlica. Escrito em Hebraico.

    3. Daniel 1

    a) Daniel foi deportado, enquanto adolescente, no ano 605 a.C., para a Babilnia, quando estasubjugou Jerusalm, e l viveu mais de sessenta anos.

    b) Daniel no se conforma com a Babilnia (mundo), e permanece fiel a Deus.

    4. Daniel 2

    4.1 Daniel revela o sonho de Nabucodonosor e a sua interpretao. O sonho resume os tempos dosgentios (Lc 21.24), perodo no qual os gentios dominam Israel.

    4.2 Dn 2.31-45O sonho e sua interpretao:a) Cabea de ouroImprio Babilnico.b) Peitos e braos de prataImprio Medo-Persa.

    c) Ventre e Quadris de bronzeImprio Grego.d) Pernas de FerroImprio Romano.e) Ps e dedos misturados de ferro e barroImprio Romano no fim dos tempos (tribulao).f) Pedra cortada sem o auxlio de mos O Reino Messinico que, destruindo todos os outros reinos,

    finaliza o tempo de dominao dos gentios.

    4.3 Os metais da esttua vo diminuindo em valor e aumentando em dureza (ouro, prata, bronze, ferro).

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    5. Daniel 3

    a) Nabucodonosor cria uma esttua toda de ouro (queria perpetuar seu reino). A adorao exigidarevela que a Babilnia no s poltica, mas religiosa (espiritual), e o povo de Deus no deve negarsua f, mesmo diante da morte.

    b) Esta passagem uma sombra dos tempos de tribulao (7 anos) nos quais o anticristo ir exigiradorao e condenar (lanar na fornalha) os que se mantenham fiis a Deus. Estes sero salvos,encontrando-se com Cristo no final.

    6. Daniel 7

    a) Dn 7.1-14Deus traz mais luz para Daniel acerca do sonho da esttua. Ele tem um sonho dasquatro bestas (as quatro partes da esttua). Enquanto Nabucodonosor (gentio) viu uma esttuaimponente, Deus mostrou a Daniel que esses reinos so bestas espantosas (o carter dos reinos

    humanos).b) Dn 7.15-18A interpretao do sonho.c) Dn 7.19-28A revelao do anticristo, que no foi dada a Nabucodonosor, pois ele tinha uma

    perspectiva humana dos reinos gentios. Daniel teve essa revelao por ver sob a ptica divina.

    O ouro do sonho da Imagem e a primeira besta representam o imprio babilnico. No comeo era um leo

    com asas, mas elas foram arrancadas; ele perdeu a sua fora e, apesar de ter corao humano ainda era umanimal.

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    O urso representa o Imprio Medo-persa, o imprio de prata, o tronco e os braos. Uma pata esta levantada,porque o elemento persa era mais forte que o medo. O urso tinha trs costelas na boca, porque Susiana,Ldia e a sia Menor tinham sida conquistadas por esse poder.

    O Leopardo, com suas quatro asas e quatro cabeas, o retratado do Imprio grego-macednio,correspondendo aos quadris de bronze na imagem de Nabucodonosor. As quatro asas, denotam sua rapidez,

    as quatro cabeas significam a diviso de Imprio nos reinos da Sria, Egito, Macednia, e sia Menor.O quarto imprio, o de ferro, Roma. Ele descrito como nenhum outro. amedrontador, terrvel eexplicitamente forte; ele tem dentes de ferro, devora, despedaa e esmaga...

    Quando Daniel fala dos sonhos, vemos que so imprios que sucederam um ao outro. Mas quando olhamosdepois do imprio Romano as naes se organizaram de forma independente e no vemos mais um impriodominando todo o mundo, como se houvesse um intervalo, e no vemos ainda a sucesso desses imprioscontinuando, e Daniel no fala desse intervalo, como se ele no conseguisse v-lo.

    7. Daniel 9

    a) Dn 9.1-2 Daniel estuda as profecias de Jeremias para saber quando Jerusalm seria livre (daBabilnia).

    Ano sabtico:Lv 25:1-726:33-35consequncia da desobedinciaJr 25:8-1129:10 Profecias sobre o cativeiro

    IICr 36:17-25 O cativeiro ocorreu porque o povo negligenciou esse ano de descanso da terra 70vezes, ou seja, em 490 anos o povo desobedeceu. Em 490 anos a terra deveria ter descansado 70vezes. Deus cumpre o que disse, tirando o povo a fora da terra Dn 1:1-2. Daniel entende isso e vaiorar pedindo perdo pelo pecado dele e do povo.

    b) Dn 9.3-19Jejuando e orando, ele pede revelao a Deus sobre o assunto.c) Dn 9.19-27 Um anjo vem e revela a Daniel em quanto tempo Jerusalm ficaria livre: Setenta

    Semanas (setenta tempos de sete - 490 anos)!

    d) Dn 9.24-25 Semanas (perodo de sete) poderia ser usada para dias, ou anos, dependendo docontexto. Daniel estava estudando sobre o que tinha acontecido nos ltimos 490 anos, e o anjo vempara falar com ele sobre o que vai acontecer nos prximos 490 anos na Historia de Israel.

    A partir de quando comea a contagem das setenta semanas? Desde a sada da ordem para

    restaurar e edificar Jerusalm v.25. A grande maioria dos estudiosos da Bblia entende essa ordemcomo o Decreto de Artaxerxes em 445-444 a.C. (Ne 2.1-8).

    e) Dn 9.25Sete semanas para reedificar as ruas e as tranqueiras; e depois mais sessenta e duassemanas para o Messias, o Prncipe.

    f) Dn 9.26Depois da 69asemana (sete mais sessenta e duas) o Messias (Jesus) ser tirado (morto)33 DC. 37 anos depois, o povo do prncipe (de um prncipe Ed. Revista e Atualizada) destruir a

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    cidade e o santurio. Cumprida em 70 d.C. O povo do anticristo (os romanos) destri Jerusalm e otemplo.

    g) Vai se passar 62 semanas ate a vinda do ungido, e essa contagem termina exatamente com o iniciodo ministrio de Joo Batista, em 26 D.C, anunciando Jesus por 3 anos e meio. O ministrio deJesus tambm durou trs anos e meio, totalizando sete anos. Depois ele no fala mais da ultimasemana que esta faltando, como se houvesse um intervalo.

    h) Dn 9.27A 70asemana de Daniel: os 7 anos de tribulao.

    A septuagsima semana comea com a aliana feita com a nao. Tendo suas razes no imprioRomano surgir um futuro Prncipe, que a bblia o indica como : abominvel da desolaoMt 24:15O homem da iniquidade, filho da perdio IITs 2:3, a besta do marAp 13:1-10.

    Essa aliana que garantir a Israel a posse de sua prpria terra e a restaurao da sua autonomiareligiosa e politica, deve ser vista como o falso cumprimento da aliana de Abrao. Ela far com que

    muitos acreditem que o homem da iniquidade Deus. Essa falsa aliana marcar o inicio datribulao.

    Esses ltimos sete anos eram para ter sido anos de beno, mas se tornou em maldio por causa daRejeio da Nao ao Messias.

    Hoje no lugar do tempo em Jerusalm existe uma mesquita mulumana, e a profecia de Daniel fala que oanticristo vai fazer cessar a oferta no templo, Jesus disse que ele vai se levantar no lugar santo, Paulo disseque ele vai se levantar no templo, que hoje no existe, mais que ate a metade da tribulao vai ter que estar

    reconstrudo para que essas profecias se cumpram. O anticristo far isso. Alianas, tratados, dando a essepovo o que mais eles buscam, paz. Existe instituies Judaicas que esto se preparando para a reconstruo

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    do templo, todos os utenslios, todo o material j esta pronto. Os descendentes da tribo de Levi j estosendo treinados nas universidades para serem sacerdotes. Eles s esto esperando o lugar ser liberados.

    A forma Final do poder mundial gentlico:

    Dn 2:40-44 -A forma final do poder gentlico marcada por uma federao constituda daquilo que fracocom aquilo que forte, autocracia e democracia, ferro e barro (Dn 2.42). Kelly observa:

    Haver, antes do fim da era, a mais incrvel unio de duas condies aparentemente contraditrias um cabea de imprio universal, e alm disso reinos independentes, cada um com seu prprio rei; mas umnico homem ser o imperador sobre todos os reis. At chegar essa hora, todo esforo para unir os diferentesreinos sob um s cabea ser um fracasso total. Mesmo ento no ocorrer pela fuso de todos num sreino, mas cada reino independente ter seu prprio rei, apesar de todos estarem sujeitos ao cabea. Deusdisse que eles sero divididos. E isso que nos demonstrado aqui. "Mas no se ligaro um ao outro, assimcomo o ferro no se mistura com o barro." E, se j houve alguma parte do mundo que representou esse

    sistema incoerente de governo, a Europa moderna. Enquanto o ferro predominou, houve um s imprio;mas depois veio o barro, ou material estrangeiro. Por causa do ferro haver monarquia universal, e por causado barro haver reinos separados.

    Dn 7:24 - Dentre esses dez reinos se levantar um indivduo que ter domnio total sobre os dez reis (Dn

    7.8,24; Ap 13.1-10; 17.13). Quando ele conquistar sua autoridade, trs dos dez reis sero derribados. Essa

    autoridade final sobre o imprio exercida por algum que marcado pela blasfmia, pelo dio ao povo de

    Deus, pelo desprezo lei e ordem estabelecida, o qual continuar por trs anos e meio (Dn 7.26). Essa

    forma final de poder mundial ter influncia no mundo inteiro (Dn 7.23).

    Ap 13:1-3- Nessa passagem Joo continua a linha de revelao relativa forma final do poder gentlico. H

    vrias observaes a fazer:

    1)Como foi revelado anteriormente, a forma final do poder sucede a todas as formas anteriores, pois

    o animal que se levanta um animal composto, partilhando as caractersticas do leopardo, do urso e do leo

    (Ap 13.2).

    2) Essa forma de poder mundial marcada pelos dez chifres (Ap 13.1), que so explicados em

    Apocalipse 17.12como "reis" sobre os quais a besta reina.

    3) restaurado um antigo mtodo de governo que deixou de existir em relao ao reino como um

    todo. Joo observa que essa besta tinha sete cabeas (Ap 13.1), e a cabea atual tinha sido ferida

    mortalmente (Ap 13.3), mas a ferida seria curada. Essas cabeas, de acordo com Apocalipse 17.9, so reis

    ou formas de governo sob o qual Roma existiu. So geralmente vistos como: reis, cnsules, ditadores,

    decnviros, tribunos militares e imperadores. Scofield comenta sobre a ferida mortal que foi curada (Ap 13.3):

    Fragmentos do antigo Imprio Romano jamais deixaram de existir como reinos separados.

    Foi a forma imperial de governo que cessou; ela a cabea ferida fatalmente. O que temosprofetizado em Apocalipse 13.3 a restaurao da forma imperial como tal, embora sobre um impriofederado de dez reinos; a "cabea" "curada", i.e., restaurada; existe um imperador novamente a

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    Besta.

    Isso leva a crer que o fator que maravilhou o mundo foi o surgimento do poder monarca absoluto que

    exercia poder absoluto sobre a federao de dez reinos. 4) Todo esse processo atribudo ao poder satnico

    (Ap 13.4). Como o Imprio Romano foi o agente por meio do qual Satans atacou Cristo em Seu primeiroadvento, esse imprio ser, na sua forma final, o agente por meio do qual Satans trabalhar contra o Mes-

    sias na segunda vinda.

    Ap 17:8-14 - Uma teoria a de que esses oito representam os oito imprios que lidaram com Israel, todos os

    quais culminaro na besta. Aldrich escreve:

    ... quer dizer sete grandes reinos. Acredita-se que Joo se volta aqui para o perodo anterior profecia de Daniel e inclui todos os grandes imprios que se levantaram contra o povo de Deus. Os

    cinco reinos que caram seriam o Egito, a Assria, a Babilnia, a Prsia e a Grcia.O sexto reino em Apocalipse o Imprio Romano, e isso significa que o stimo (com a oitava

    cabea a ele associada) apenas outra forma ou estgio daquele imprio.

    O governador final o herdeiro de toda a autoridade gentlica anterior. Nele, o poder gentlico mundial chega

    a seu auge.

    3)Haver uma federao de dez reis separados, que colocaro seus reinos sob a autoridade do

    cabea do imprio (Ap 17.12).

    4)O imprio no construdo pela fora, mas por consentimento mtuo (Ap 17.13).

    5)A histria desse quarto imprio mundial apresentada em Apocalipse 17.8: "A besta que viste, erae no , est para emergir do abismo e caminha para a destruio". "Era" descreve o imprio no perodo de

    sua impotncia. "Est para emergir do abismo" indica a forma vindoura do imprio. "Caminha para a

    destruio" retrata a destruio futura.

    6)O principal objeto do dio da forma final do poder gentlico mundial Jesus Cristo. "Pelejaro eles

    contra o Cordeiro" (Ap 17.14). A impiedade dos poderes mundiais, que buscam domnio mundial, manifesta-

    se no dio contra Aquele a quem todo domnio foi dado (Fp 2.9,10; Ap 19.16).

    A Pessoa e o Ministrio da Besta, o Cabea do Imprio

    As Escrituras falam muito sobre o indivduo que aparecer no fim dos tempos como cabea dos

    poderes gentlicos na federao de dez reinos. Sua pessoa e seu trabalho so apresentados em Ezequiel

    28.1-10; Daniel 7.7,8,20-26; 8.23-25; 9.26,27; 11.36-45; 2Tessalonicenses 2.3-10; Apocalipse 13.1-10; 17.8-

    14. Uma sntese de verdades nessas passagens revelar os seguintes fatos relativos s suas atividades:

    1)Ele entrar em cena nos "ltimos dias" da histria de Israel (Dn 8.23).2)Ele no aparecer at o dia do Senhor ter comeado (2 Ts 2.2).

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    3)Sua manifestao est sendo impedida pelo Detentor (2 Ts 2.6,7).

    4)Esse aparecimento ser precedido por um afastamento (2 Ts 2.3), que pode ser interpretado como

    um afastamento da f ou um afastamento dos santos para a presena do Senhor (2 Ts 2.1).

    5)Ele um gentio. J que ele surge do mar (Ap 13.1) e j que o mar retrata as naes gentias (Ap

    17.15), ele deve ter origem gentlica.6)Ele surge do Imprio Romano, j que um governador do povo que destruiu Jerusalm (Dn 9.26).

    7)Ele o cabea da forma final de governo gentlico mundial, pois como um leopardo, um urso e

    um leo (Ap 13.1). (Cf. Dn 7.7,8,20,24; Ap 17.9-11.) Como tal, ele um lder poltico. As sete cabeas e os

    dez chifres (Ap 13.1; 17.12) esto confederados sob a sua autoridade.

    8)Sua influncia mundial, pois governa sobre todas as naes (Ap 13.8). Essa influncia surge por

    meio da aliana que ele faz com as outras naes (Dn 8.24; Ap 17.12).

    9)Ele eliminou trs reis antes de chegar ao poder (Dn 7.8,24). Um dos reinos sobre os quais ele temautoridade foi reavivado, porque uma das cabeas, que representa um reino ou rei (Ap 17.10), foi curada (Ap

    13.3).

    10)Seu surgimento se d por meio de seu plano de paz (Dn 8.25).

    11)Ele ser marcado pessoalmente por sua inteligncia e persuaso (Dn 7.8,20; 8.23) e tambm por

    sua sutileza e astcia (Ez 28.6), e logo sua posio sobre as naes ser estabelecida pelo consentimento

    delas (Ap 17.13).

    12)Ele governa sobre as naes confederadas com autoridade absoluta (Dn 11.36), e visto fazendo

    sua prpria vontade. Essa autoridade manifestada por meio da mudana de leis e costumes (Dn 7.25).

    13)Seu interesse principal est na fora e no poder (Dn 11.38).

    14)Como cabea do imprio federado, ele faz uma aliana de sete anos com Israel (Dn 9.27), que

    quebrada aps trs anos e meio (Dn 9.27).

    15)Ele introduz uma adorao idlatra (Dn 9.27), na qual se coloca como deus (Dn 11.36,37; 2Ts

    2.4; Ap 13.5).

    16)Ele descrito como um blasfemador por causa da usurpao da deidade (Ez 28.2; Dn 7.25; Ap

    13.1,5,6).

    17)Ele energizado por Satans (Ez 28.9-12; Ap 13.4), recebe dele sua autoridade e controlado

    pelo orgulho do diabo (Ez 28.2; Dn 8.25).

    18)Ele o cabea do sistema imoral de Satans (2 Ts 2.3) e sua declarao de poder e divindade

    provada por sinais feitos pelo poder satnico (2 Ts 2.9-19).

    19)Ele recebido como Deus e como governante por causa da cegueira do povo (2 Ts 2.11).

    20)Esse governante torna-se o grande adversrio de Israel (Dn 7.21,25; 8.24; Ap 13.7).

    21)Haver uma aliana contra ele (Ez 28.7; Dn 11.40,42), a qual desafiar sua autoridade.

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    22)No conflito resultante, ele ganhar controle sobre a Palestina e sobre o territrio adjacente (Dn

    11.42) e far sua sede em Jerusalm (Dn 11.45).

    23) Quando chegar ao poder, esse governante ser elevado por meio da prostituta, o sistema

    religioso corrupto que, em seguida, tentar domin-lo (Ap 17.3).

    24) Esse sistema destrudo pelo governante para que possa governar sem impedimentos (Ap17.16,17).

    25)Ele se torna o adversrio especial do Prncipe dos Prncipes (Dn 8.25), de Seu plano (2 Ts 2.4; Ap

    17.14) e de Seu povo (Dn 7.21,25; 8.24; Ap 13.7).

    26)Embora ele se mantenha no poder por sete anos (Dn 9.27), sua atividade satnica est limitada

    ltima metade do perodo da tribulao (Dn 7.25; 9.27; 11.36; Ap 13.5).

    27)Esse governo ser eliminado por um juzo direto de Deus (Ez 28.6; Dn 7.22,26; 8.25; 9.27; 11.45;

    Ap 19.19,20). Esse juzo acontecer quando ele estiver ocupado em uma campanha militar na Palestina (Ez28.8,9; Ap 19.19), e ele ser lanado no lago de fogo (Ap 19.20; Ez 28.10).

    28) Esse juzo acontecer na segunda vinda de Cristo (2 Ts 2.8; Dn 7.22) e constituir uma

    manifestao da Sua autoridade messinica (Ap 11.15).

    29) O reino sobre o qual ele governou passar para a autoridade do Messias e se tornar o reino dos

    santos (Dn 7.27).

    Muitos nomes e ttulos so dados a esse indivduo nas Escrituras. Artur W. Pink d uma lista de nomes que

    se aplicam a ele (Arthur W. PINK,The Antichrist, p. 59-75): o sanguinrio e fraudulento (Sl 5.6), o perverso (Sl

    10.2-4), o homem da terra (Sl 10.18), o homem poderoso (Sl 52.1), o inimigo (Sl 55.3), o adversrio (Sl 74.8-

    10), o lder de muitas naes (Sl 111.6), o homem violento (Sl 140.1), o assrio (Is 10.5-12), o rei da Babilnia

    (Is 14.4), a estrela da manh (Is 14.12), o destruidor (Is 16.4,5; Jr 6.26), a estaca (Is 22.25), o hino triunfal dos

    tiranos (Is 25.5), o profano e perverso prncipe de Israel (Ez 21.25-27), o pequeno chifre (Dn 7.8), o prncipe

    que h de vir (Dn 9.26), o homem vil (Dn 11.21), o rei que far segundo a sua vontade (Dn 11.36), o pastor

    intil (Zc 11.16,17), o homem da iniqidade (2 Ts 2.3), o filho da perdio (2 Ts 2.3), o inquo (2 Ts 2.8), o

    anticristo (l Jo 2.22), o anjo do abismo (Ap 9.11), a besta (Ap 11.7; 13.1). A esses podem ser acrescentados:

    aquele que vem em seu prprio nome (Jo 5.43), o rei de feroz catadura (Dn 8.23), o abominvel da desolao

    (Mt 24.15), o assolador (Dn 9.27). Assim, possvel ver quo extensa a revelao desse indivduo . No

    de admirar, j que essa a obra-prima de Satans na sua tentativa de imitar o plano de Deus.

    A destruio da besta. estranho que quase todas as passagens que mencionam as atividades da bestatambm incluam uma advertncia quanto sua destruio final. Isso deve ocupar grande espao no plano deDeus. Seu fim visto em Ezequiel 21.25-27; 28.7-10; Daniel 7.11,27; 8.25; 9.27; Sl 2- 2Tessalonicenses

    2.8; Apocalipse 17.11; 19.20;20.10.

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    A Pessoa e o Ministrio do Falso Profeta, o Lder Religioso

    Associado diretamente besta, o cabea do imprio federado, h outro indivduo, conhecido como o "falso

    profeta" (Ap 19.20; 20.10), chamado "a segunda besta" em Apocalipse 13.11-17, em que dada sua

    descrio completa. Essa passagem das Escrituras mostra alguns importantes fatores relacionados que

    devem ser observados:

    1) Esse indivduo evidentemente um judeu, j que surge da terra, ou da terra seca, que a

    Palestina (13.11);

    2) influente nos negcios religiosos (13.11, "dois chifres, parecendo cordeiro");

    3) motivado por Satans como a primeira besta (13.11);

    4)tem uma autoridade delegada (13.12, "a autoridade da primeira besta");

    5)promove a adorao da primeira besta e convence a terra a adorar a primeira besta como se fosse

    Deus (13.12);6)seu ministrio autenticado pelos sinais e milagres que ele faz, evidentemente provando que ele

    o Elias que estava por vir (13.13,14);

    7)tem sucesso em enganar o mundo incrdulo (13.14);

    8)a adorao promovida uma adorao idlatra (13.14,15);

    9)tem o poder da morte para convencer homens a adorar a besta (13.15);

    10)tem a autoridade no meio econmico para controlar todo o comrcio (13.16,17);

    11)tem uma marca que estabelecer sua identidade para os que viverem naquela poca (13.18).

    Podemos observar que, ao comparar a segunda besta primeira, o Apocalipse a apresenta como

    serva da primeira. Ela chamada de "falso profeta" (Ap 16.13; 19.20; 20.10), que ministra juntamente com a

    primeira besta como seu profeta ou porta-voz. Somos apresentados, ento, a uma trindade satnica,

    demonaca, ou a trindade do inferno: o drago, a besta e o falso profeta (Ap 16.13). O lugar ocupado por

    Deus no Seu plano assumido por Satans, o lugar de Cristo ocupado pela primeira besta, o ministrio do

    Esprito Santo desempenhado pelo falso profeta.

    A durao e o fim do "tempos dos gentios".Os "tempos dos gentios" foram definidos pelo Senhor como operodo no qual Jerusalm estaria sob o domnio de autoridades gentlicas (Lc 21.24). Esse perodo comeoucom o cativeiro babilnico, quando Jerusalm caiu nas mos dos gentios. Continua at hoje e prosseguirdurante a tribulao, era na qual os poderes gentlicos sero julgados. O domnio gentlico termina nasegunda vinda do Messias terra.

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    Resumo do plano da septuagsima semana:

    a) Ela um perodo de sete anos que se estende profeticamente entre o arrebatamento da Igreja e oretorno de Cristo na sua glria.

    b) Ela da a exata estrutura cronolgica para os grandes acontecimentos registrados nos captulos 6 a 19

    do livro do Apocalipse.c) Ela ter inicio com a realizao de uma firme aliana entre o futuro prncipe e o povo Judeu.d) No meio da septuagsima semana, o anticristo reverter subitamente sua postura amistosa para com

    os Judeus e far cessar os sacrifcios do templo.e) A quebra dessa aliana iniciar um perodo inigualvel de desolaes para o povo Judeu.f) O final desse perodo de sete anos trar ao fim toda a serie das setenta semanas e

    consequentemente introduzir as grandes bnos prometidas para Israel em Dn 9:24

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    OLI V R O D E MA T E U S

    Ele foi inicialmente escrito para Judeus, para provar que Jesus era realmente o Messias Prometido.

    1. O reino e a salvao

    1.1 Introduo:a) Gn 1.26Depois da rebelio angelical, o propsito original de Deus ao criar o homem (feito a sua

    imagem e semelhana) foi restabelecer Seu domnio atravs do homem, dando-lhe o domnio sobrea terra. Este o programa do reino.

    b) Gn 3Depois do pecado, o homem se tornou inimigo de Deus, mas Deus ainda deseja cumprir seuprograma do reino, colocando todos os Seus inimigos sob Seus ps. O programa da salvao entrapara tirar o homem da condio de inimigo Deus. O homem redimido e o programa do Reinocontinua.

    1.2 O Reino e a Salvao esto centrados no Messias. Exemplos:a) Gn 3.15te ferir a cabea (reino); lhe ferirs o calcanhar (salvao).b) Mt 1.1filho de Abrao (salvao); filho de Davi (reino).c) Ap 5.5-6Leo (reino); Cordeiro (salvao).d) Lc 24.25-27 padecesse (salvao); entrasse na sua glria (reino). Todos os profetas falavam

    disso!e) Deus fez uma aliana com Abrao e lhe prometeu abenoar todas as famlias da terra Gn 12:3

    Gl 3:6-14 salvao.f) II Sm 7.16; Sl 89.27-29; Is 9.6-7;Dn 7.14O Antigo Testamento deixa claro que um enviado de

    Deus, vindo da descendncia de Davi, estabeleceria o reino eterno.

    2. O reino oferecido

    a) Mt 1.21; 2:2 Lc 1.31-33 O Novo Testamento deixa claro que Jesus de Nazar o enviado deDeus para salvar a humanidade e reinar eternamente, cumprindo as alianas.

    b) Mt 3.1-2Joo Batista, o que preparou o caminho do Senhor, comeou anunciando: O Reino doscus chegou (e Jesus iria oferec-lo!).

    c) Mt 4.17; 10.5-7; 15.24; At 3:25-26 Jesus comeou seu ministrio oferecendo o ReinoPrimeiramente aos Judeus. O proposito de Deus que eles recebessem o a mensagem e fossemos grandes evangelizadores do mundo.

    3. O livro de Mateus apresenta cristo como o messias e rei de Israel

    a) Mt 1-2Mostra Seu direito legal ao trono: Descendente de Davi e cumpridor das promessas.b) Mt 3Mostra a consagrao do Rei: Deus o aprova (Mt 3.17).

    c) Mt 4Mostra o direito moral do Rei: Resiste tentao. (Hb 4:15)d) Mt 5-7Mostra o direito judicial do Rei: Cumpriu a lei e os profetas (Mt 5.17).e) Mt 8-10Mostra a autoridade do Rei: Realiza grandes milagres.

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    4. O reino rejeitado

    4.1 Nosso Deus respeita o princpio de autoridade. As autoridades judaicas precisavam receber Jesuscomo o Messias Rei.

    a) Mt 11Muitos no se arrependem para receber o Reino.

    b) Mt 12 Muitos comeam a entender Jesus como o Messias (Mt 12.23), mas os fariseus (asautoridades) rejeitam autoridade de Cristo (Mt 12.24-25 Lc 7:29-30): Eles rejeitam o Reino queJesus veio oferecer!

    c) Mt 12.25-29Jesus explica sua autoridade sobre Belzebu.

    d) Mt 12.31-32Os Judeus ainda teriam outra oportunidade: o Esprito Santo, no dia de Pentecostes.Blasfmia: Rejeio completa (Hb 10:29-316:4-8) se perde salvao decidindo.

    e) Mt 12.33-37Os judeus no deram fruto (no creram em Jesus).

    f) Mt 12.38-45Eles ainda receberiam o sinal de Jonas (a ressurreio de Cristo). Mesmo assim, nocreram, mas inventaram uma mentira (Mt 28.11-15).

    5. Parbolas do reino

    5.1 A Partir do captulo 13, percebendo a concretizao de sua rejeio, Jesus comea a expor osmistrios do reino dos cus (v. 11) aos seus discpulos atravs de parbolas, revelando como seria

    a operao do Reino de Deus no perodo interadventos.

    O proposito das parbolas revelar a verdade ao ouvinte Crente, e esconder a verdade do ouvinteincrdulo 13:10-17

    a) Mt 13.1-23A parbola do semeador mostra como ser a recepo da Palavra do Reino pelaspessoas desta era, semeada por Jesus e seus seguidores, e o papel do sistema do mundo, dasobras da carne e de Satans na tentativa de bloquear o crescimento desta semente.

    b) Mt 13.24-30, 36-43A parbola do Trigo e do Joio mostra a divulgao paralela da Palavra doReino e de falsas doutrinas durante a era presente, resultando no surgimento de falsos crentes emmeio ao povo de Deus, acarretando, nos julgamentos que seguem a tribulao, a separao econdenao destes.

    c) Mt 13.31-32A parbola do gro de mostarda mostra a divulgao e o crescimento da Palavra doReino nesta era.

    d) Mt 13.33 A parbola do fermento mostra doutrinas falsas contaminando os ensinamentos daPalavra do Reino.

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    e) Mt 13.44A parbola do tesouro escondido mostra a nao de Israel em um tempo de espera pelavinda de seu dono.

    f) Mt 13.45-46A parbola da prola compara a Igreja a esta jia, sendo formada por um acmulogradual, servindo de adorno apenas ao sair de seu lugar de origem e adquirida por meio de uma

    compra.

    g) Mt 13.47-50 A parbola da rede mostra os julgamentos que ocorrero no final da tribulao,semelhante aos citados na segunda parbola.

    h) Esse capitulo mostra os acontecimentos do plano do Reino desde a sua rejeio ate ele ser aceito,quando a nao receber o Rei no seu segundo advento.

    5.2 Jesus continua oferecendo o Reino. Mesmo sabendo da rejeio, Deus tinha que dar a oportunidadeaquele povo, e ver acontecer o que Ele sabia que ia acontecer, pra que a deciso no fosse Dele,

    mas do homem. S que ele j tinha um plano que no revelou a ningum.

    a) Mt 21.1-11Entra em Jerusalm como um Rei, o Filho de Davi. (Isso uma sombra de Ap 19)b) Mt 21.12-17Mostra sua autoridade no templo.

    5.3 Mt 21.18-22 Jo 15:1-7 Amaldioa uma figueira mostrando o destino de quem no deu frutos(Israel tambm no deu frutos). Lc 13.6-9Depois de trs anos do ministrio de Jesus, Deus deu umano de tolerncia para Israel (figueira representa Israel Jr 29.17; Mt 24.32; Mc 11.12-21). Seismeses se passam, e os judeus rejeitam a ressurreio. Jo 1:12

    5.4 Mt 23:13-14Os Juzos so pronunciados.

    6. O reino adiado

    6.1 Mt 23.37-3921:33-46Jesus s apareceria aos judeus outra vez quando eles clamassem: Bendito o que vem em nome do Senhor. A rejeio no tinha se concretizado ainda, pois um ultimo sinal iaser dado, o de Jonas, e aqui Jesus esta mostrando o que acontecer se eles continuassem a rejeita-lo.

    6.2 At 1.6-9O Reino ainda seria oferecido a Israel. Jesus no afirma que o ensino do reino estavaerrado. Ele apenas diz que aos discpulos que no competia a eles saber o momento exato. Se Jesussoubesse que a Rejeio estava concretizada, ele teria dito: no agora no, vai demorar, ele teriacontrariado eles, mas isso no acontece, porque precisava outra coisa ainda acontecer: a blasfmiacontra o Esprito.

    6.3 At 2.15-21

    6.4 At 3.19-214:1-225:21-42O Reino ainda foi oferecido aos judeus depois do pentecostes. Osjudeus rejeitam o Esprito Santo (blasfmia do Esprito Mt 12.31-32). A profecia deveria ser

    cumprida totalmente (Jl 2.28-32).

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    6.5 At 7O discurso de Estvo representa o momento exato onde Israel foi cortado (o Reino foi adiado)At 7.51-53.

    6.6 Depois disse estevo leva essa palavra aos samaritanos, Pedro Prega aos Gentios, Paulo tambmleva a palavra aos Gentios.

    6.7 At 28. 16-18 - 25-28Paulo confirma que a Palavra seria levada agora aos gentios. E eles ouviro!

    6.8 Mt 23.37-39;Rm 11.25-29;Zc 12.10;13.9;Os 5.15-6.2;Mt 21.42-43;Lc 21.24;Lc 19.42-44Deusapenas adiou a oferta do Reino. Ele no se esqueceu nem se arrependeu de suas promessas aIsrael.

    Esse Reino foi tirado desse povo e dado a outro que produzir respectivos frutos. por isso que o Planode Deus no AT teve que sofrer uma interrupo, e ns estamos vivendo esse intervalo. Tudo issoplanejado por Deus, e que no foi revelado a ningum. A ultima semana de Daniel ainda vai se cumprir.

    7. O discurso no monte das oliveiras

    7.1 necessrio juntar (Mt 24,Mc 13 e Lc 21) para ter o quadro completo do discurso no Monte dasOliveiras. No vamos, nessa apostila, nos deter em detalhes de cada versculo, o que tornaria omaterial muito extenso.

    Esse sermo segue-se a declarao dos ai sobre os fariseus Mt 23:13-36,e do aviso da cegueiralegal sobre a nao de Israel Mt 23:37-39. Logo o sermo se situa no cenrio da rejeio e dacegueira por parte da Nao.

    7.2 Os discpulos fizeram trs perguntas a Jesus:

    a) Mt 24:1-2Na poca de Jesus, Herodes estava reconstruindo o templo, e os discpulos estavammaravilhados com aquilo.

    b) Mt 24.3Quando sero estas coisas (v. 2destruio de Jerusalm)Resposta em Lc 21.20-24.Juzo por terem negado Jesus. J foi cumprido em 70 d.C.!

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    Como se foge de uma cidade cercada? Muitas profecias s so compreendidas bem prximas deseu cumprimento, ou ate durante ele; Jesus sabia bem o que estava falando. A historia diz que oexercito Romano veio e cercou Jerusalm em 69 D.C, e estava a ponto de invadir a cidade, quandosouberam que o Imperador de Roma tinha morrido, e o general daquele exercito era o prximo queassumiria o trono, e aquele exercito teve que deixar Jerusalm e voltar pra Roma. A historia conta

    que um ano depois, aquele exercito voltou cercando mais uma vez a cidade, destruindo-a e tambmo templo. Os que estavam ligados as palavras de Jesus, puderam fugir quando ela foi cercada aprimeira vez. A Historia diz que o templo estava sendo reformado, e tanto na construo original,como na reforma, foi usado muitos metais preciosos como, ouro, prata; quando o exercito Romanoqueimou o templo esse metais se derreteram e se fundiram as bases do templo e alguns temposdepois, garimpeiros vieram pra pegar esses metais, e quebraram cada pedra do templo.

    O tempo dos Gentios: Jesus esta falando que Israel no ter posse completa da terra, ate queesse tempo se complete. Daniel 2 7 9 a gente v o tempo dos gentios, desde de o Reinado deNabucodonosor, ate o imprio do anticristo, ate a vinda de Jesus, onde as alianas sero

    cumpridas. Lc 19:41-44

    c) Mt 24.3Que sinal haver da tua vinda... Eles ligaram a vinda de Jesus, com o final dos tempos;pra eles destruir o templo s podia significar o fim das coisas. (a vinda de Jesus estabelece o gr.telos, fim da histria) Resposta em Mt 24.7-31; Lc 21.10-19,25-27. Estes eventos estaroacontecendo durante a 70 semana (os 7 anos de tribulao).

    d) Mt 24.3...e do fim do mundo (gr. suntelia, conjunto de eventos que leva a um fim, a 70 semana) Resposta em Mt 24.32-35; Lc 21.28-33. Ou seja, a pergunta aqui : como vamos saber que

    estamos perto da 70 semana? Ou: Como vamos saber se a tribulao est perto de acontecer?

    Mt 24:32-35: A mais de sessenta anos as profecias no podiam ser cumpridas, mas em 1948 elesse reuniram em sua terra, em 1967 foram reconhecidos como Nao, e como Paulo disse: eles umdia daro frutos, e Deus os enxertar de novo. Hoje entendemos como as profecias podem sercumprir.

    Esse sermo uma previso de como a era Judaica terminar.

    7.3 Entre a 69ae a 70a semana de Daniel, aconteceu um intervalo, o perodo da Igreja. Assim como a

    Igreja no estava nas primeiras 69 semanas, no estar tambm na 70a(tribulao).

    7.4 Por que haver a Tribulao: Para limpar a terra do mal ( Is 26.21; Rm 8.18-23); trazer umreavivamento (Mt 24.14); cumprir as promessas a Israel (Jr 30.1-9).

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    8. A vinda do filho do homem:a segunda vinda

    a) Mt 24.29Logo depois da aflio daqueles dias (imediatamente aps os 7 anos de tribulao).b) Mt 24.30Vir com poder e grande glria, vir para reinar.c) Mt 24:31O ajuntamento de Israel: Os israelitas foram espalhados por causa da raiva de satans

    (Ap 12:12) e da desolao da besta (Mt 24:15), mas de acordo com a promessa, eles seroajuntados na terra (Dt 30:3-4Ez 20:37-3837:1-14). O termos eleitos se refere aos santos doplano com o qual Deus esta lidando: Israel.

    d) Mt 25julgar os que estiverem vivos no fim da tribulao: Os judeus (as virgens) e os gentios (osbodes e as ovelhas).

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    AS ALIANAS

    Deus fez quatro grandes alianas incondicionais com a nao de Israel. O plano escatolgico de Deus determinado e prescrito pelas alianas:

    a) Aliana Abramicab) Aliana Palestinicac) Aliana Davticad) Nova aliana

    Aliana Abramica:a) Ela apresentada em Gn 12:1-3,elaborada em Gn 15:1-21, reafirmada em Gn 17:1-21, e em

    seguida, renovada com Isaque em Gn 26:2-5, e com Jac em Gn 28:10-17.

    b) Ela uma aliana incondicional, ou seja, o cumprimento do que foi acordado depende unicamentedaquele que faz a aliana. O que foi prometido soberanamente concedido ao receptor da alianacom base na autoridade e integridade daquele que fez a aliana, parte do mrito ou resposta doreceptor. Gn 17:7,13,19ICr 16:17Sl 105:10

    c) Os termos TERRA e DESCENDNCIA, juntamente com beno, resumem os aspectos essenciais daparte escatolgica da aliana.

    d) A aliana promete a existncia permanente de Israel como nao, e a Igreja no esta cumprindo aspromessas de Israel, mas antes, Israel, como nao ainda tem uma perspectiva futura. Ela tambm

    promete a Israel a posse permanente da terra, ento a nao dever tomar posse da terra, poisnunca a possuiu completamente em sua histria.

    e) Uma vez que a aliana incondicional e eterna, e jamais foi cumprida, aguarda cumprimento futuro.Israel deve ser preservado como nao, deve herdar sua terra e ser abenoado com bnosespirituais.

    f) A reintegrao de Israel em 1948 e o reconhecimento em 1967 cumprimento parcial registrado ateo presente momento, que serve como inteno divina de dar pleno cumprimento as suas promessas.

    Aliana Palestina: Dt 30:1-10a) Nessa aliana o senhor se compromete a posse da terra a Israel para sempre. Ela se desdobra da

    seguinte forma:

    b) Disperso por causa da desobedincia: Dt 30:128:63-68

    c) Arrependimento futuro de Israel durante a disperso: Dt 30:228:63-68

    d) O messias reunir os exilados remanescentes e os transportar a terra: Dt 30:3-6Am 9:14Mt24:31

    e) A terra ser permanentemente devolvida a Israel: Dt 30:5Is 11:1-12Jr 23:3-8Ez 37:21-25

    f) Toda a nao se converter ao seu messias: Dt 30:6Rm 11:26-27

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    g) Aqueles que perseguiram Israel sero julgados: Dt 30:7Jl 3:1-8Mt 25:31-46

    h) Israel experimentar a beno e a prosperidade nacional: Dt 30:9Zc 14:9-21

    Aliana Davdica: IISm 7:4-17

    a) Essa aliana o fundamento sobre o qual o futuro reino milenar de Cristo ser estabelecido. Elapromete a Davi um Reino e um Rei sobre a terra.

    b) No salmo 89Davi previu a derrubada de seu reino (vs. 38-45)antes da realizao do que tinha sidoprometido (vs. 20-29).Mas previu o cumprimento da promessa (vs. 46-52).

    c) As esperanas que os Judeus tinham do Reino era terreno, nacional, messinico, moral e futuro.Mesmo aps a rejeio da oferta do reino por Israel e o anuncio do mistrio do Reino (Mt 13),Cristoprev tal reino literal e terreno (Mt 25:1,13,31-46)

    d) At 15:14-17cinco aspectos da linha de raciocnio dessa passagem : 1-Deus visita os Gentios,

    escolhendo deles um povo para o seu nome. Deus promete abenoar os Gentios, assim como Israel,sendo a beno gentlica primeira, por causa da rejeio ao messias por parte da nao. 2-Cristovoltar, isso depois de constituir o povo em seu nome. 3-em consequncia da vinda de Cristo, otabernculo de Davi ser reconstrudo; isto , o reino ser estabelecido. 4-Isso se dar como foi nosdias da antiguidade, as bnos sero terrenas e nacionais e no estaro relacionadas a Igreja. 5-Orestante dos homens buscar ao senhor, isto , todos os gentios conheceram ao senhor depois que oreino for estabelecidoIs 2:211:1040:566:23

    e) Para haver cumprimento dessa aliana necessrio a preservao da nao, e hoje vemos essanao maravilhosamente preservada, apesar de os inimigos, mesmo as naes mais fortes e os

    imprios mais poderosos, terem perecido. Todo o judeu que encontramos na rua, a evidencia vivade que o messias algum dia reinar gloriosamente no trono de Davi, e dele estender um domnioglobal.

    A Nova Aliana: Jr 31:31-37

    a) A Nova aliana sustenta a futura regenerao espiritual de Israel em preparao para o Reinomilenar: Dt 30:6Is 59:20-21Jr 32:37-40Ez 11:19-2037:21-28Zc 12:10Rm 11:26-27

    b) Essa aliana foi feita com o povo judeu e seu cumprimento ainda futuro, comeando quando o

    salvador vier e continuando por toda a eternidade.c) Relao da Igreja com a aliana: h cinco referencias claras aliana no NT: Lc 22:20ICo 11:25

    IICo 3:6Hb 8:89:15, alm dessas outras, h outras seis: Mt 26:28Mc 14:24Rm 11:27Hb8:10-13 e 12:24.Surge ento a questo do relacionamento da Igreja com essa aliana. importanteobservar isso, pois o amilenarista afirma que a Igreja esta cumprindo essa aliana, no havendonecessidade de cumprimento futuro por parte da nao de Israel.

    d) Essa aliana da letra feita com Israel, e no conosco; mas nos beneficiamos dela, porque Israel noaceitou a beno, ento Deus trouxe a igreja, e o mediador da aliana subiu aos cus. Estamosassociados ao mediador, e no Nao. A nao aguarda cumprimento futuro.

    e) O evangelho no a aliana, mas a revelao da salvao de Deus. O sangue derramado na cruz a base de todas as beno do crente hoje. O crente, participa do valor da nova aliana para o

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    pecador e, assim, participa da ceia do senhor em memoria do sangue da nova aliana, sendo ministroda nova aliana. Tambm se diz que o crente filho de Abrao porque da F (Gl 3:7)e de Cristo(Gl 3:29).Diz que participa da raiz da gordura da oliveira, que Abrao e Israel (Rm 11:17).Almdisso, embora gentio e descrente, seja separado e estranho, no mais assim, porque foiaproximado pelo sangue de Cristo. (Ef 2:11-22)Ento beneficia-se da nova aliana como concidado

    dos santos e da casa de Deus, e no como membro da comunidade de Israel.f) Implicaes escatolgicas: Israel deve ser reintegrado a terra da Palestina, deve viver uma converso

    nacional, ser regenerado, receber perdo dos pecados e a implantao de um novo corao. Tudoisso acontecer quando Jesus vier para estabelecer o Reino milenar na terra.

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    A IG R E J A E A S PR O F E C I A S - CO M P L E M E N T O

    1. Algumas razes que nos leva a crer que o arrebatamento acontecer antes da tribulao:

    a) Os vrios arrebatamentos descritos na bblia:(Enoque, Elias, Jesus, Felipe, os 144,000, as Duastestemunhas), apesar de no ensinarem a respeito do arrebatamento da Igreja, nos mostra que no difcil Deus tomar pessoas pra si, atravs de trasladao.

    b) A natureza da septuagsima semana:Ira, Ap 6:16-1711:1814:1915:1,716:1,19ITs 1:9-105:9Sf 1:15,18Julgamento, Ap 14:715:416:5-719:2indignao, Is 26:20-2134:1-6castigo, Is 24:20-21hora do julgamento, Ap 3:10hora da angustia, Jr 30:7destruio, Jl1:15trevas, Jl 2:2Sf 1:14-18Am 5:18.Sabemos que nosso Senhor suportou a ira e o

    julgamento de Deus no nosso lugar, portanto, ns que estamos nele, no seremos julgados.

    c) A Extenso da septuagsima semana:O perodo de tribulao testemunhar o derramamento daira divina por toda a terra, contudo esse perodo particularmente dirigido a Israel (Jr 30:7).Quandoele esta sendo profetizado por Daniel (Dn 9:27), nos mostra claramente que esse tempo designadosobre o povo de Israel. Visto que muitas passagens mostram claramente que a Igreja um mistrio esua natureza como um corpo composto por judeus e gentios no foi manifestada no AT, a igreja nopoderia estar nessa e nenhuma outra profecia do AT. J que a Igreja no faz parte das primeiras 69semanas, no far tambm da septuagsima, sendo arrebatada antes que ela comece.

    d) A unidade da septuagsima semana:Somos o corpo de Cristo, Unidos a Ele. Se a igreja estiver natribulao, estar sujeita a Ira, ao julgamento que caracterizam todo o perodo, e por causa de suaunio com Cristo, ele, da mesma maneira, estaria sujeito ao mesmo castigo. Visto que a Igreja foiliberta de tal julgamento, se ela fosse novamente sujeita a julgamento, as promessas de Deus noteriam efeito e a morte de Cristo seria ineficaz.

    e) Ap 13:7esclarece que todos os que estiverem na Tribulao, sero submetidos besta, e por meio

    dela a satans, que da besta o seu poder. Se a igreja estivesse nesse perodo, ela se sujeitaria asatans, e Cristo perderia seu lugar como cabea, ou Ele mesmo, por causa de sua unio com aIgreja, estaria igualmente sujeito a autoridade de satans. Tal coisa impensvel.

    f) A doutrina da Iminncia:Todo o perodo da tribulao dada a nao de Israel como sinais davinda de Cristo. Apesar da nao no saber o dia que o senhor voltar saber que sua redeno seaproxima. Tais sinais nunca foram dados a Igreja, pois ordenado a ela viver a luz da volta iminentedo Senhor para translada-la a sua presenaJo 14:2-3At 1:11ICo 15:51-53Fl 3:20Cl 3:4

    ITs 1:10ITm 6:14Tg 5:8IPe 3:3-4. Nos dito para esperarmos o prprio senhor, e no asinais que antecede o seu retorno.

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    g) Os 24 ancios:Ap 4:4O que se diz sobre os 24 ancio no poderia se aplicar a anjos, pois elesno so COROADOS (Stephanos), coroas recebidas como recompensa aos vencedores, nem seassentam em TRONOS (Thronos), que falam de dignidade e de prerrogativas reais, nem soVESTIDOS DE BRANCO, em decorrncia de julgamento. 24 era o numero em que o sacerdciolevtico foi dividido (ICr 24:1-19),e de todos os grupos de redimidos, apenas a Igreja sacerdcio

    (IPe 2:5-9).Os ancios so homens ressurretos e redimidos, vestidos de brancos, coroados eassentados em tronos, os quais se relacionam realeza no cu.

    h) I Ts 4.13-18Paulo no escreve para lhes ensinar sobre a ressurreio, mas sim o fato, de que, noarrebatamento os vivos no teriam qualquer vantagem sobre os mortos em Cristo. Se ostessalonicenses acreditassem que a Igreja passaria pela septuagsima semana, se alegrariam poralguns de seus irmos terem escapado daquele perodo de sofrimento e estarem com o senhor semexperimentar o derramamento de Sua Ira.

    i) O termo Ira ITs 5:9 (Orge): Raiva exibida em punio, por isso usado tambm para punio,punio imposta pelos magistrados. Logo que a tribulao comea, essa mesma palavra usadapara designar a caracterstica daquele perodo Ap 6:15-17. Em IITs 2:9-12 Paulo fala sobre osmotivos que levar pessoas a estarem na terra durante esse perodo. ITs 1:10Ap 3:10

    j) A relao da Igreja com os governos: No NT a Igreja instruda a orar pelas autoridadesgovernamentais (ITm 2:1-4),e tambm a se sujeitar a elas, j que elas foram institudas por Deus(Rm 13:1-7).De acordo com Ap 13:4, o governo durante a septuagsima semana ser controladopor satans e realizar sua vontade e proposito na manifestao do anticristo. Como impossvel a

    Igreja se sujeitar a tal governo, conclui-se que ela deve ser retirada da terra.k)A mensagem das duas testemunhas: Em Ap 11:3a essncia de sua pregao no revelada,

    mas o contedo pode ser entendido pela vestimenta desses mensageiros: Pano de Saco (SAKKOS),pano grosseiro, material escuro e spero feito especialmente de pelos de animais: era comumenteusado pelos lamentadores, penitentes, suplicantes, e tambm por aqueles que, assim como osprofetas hebraicos, mantinham uma vida austera. Quando olhamos para o ministrio de Joo Batista,entendemos que ele foi enviado a Israel num perodo de apostasia para levar a nao aoarrependimento, e com as duas testemunhas, vemos que o ministrio o mesmo. Conclumos quepela forma caracterstica de suas vestimentas, eles anunciam a mensagem de arrependimento, pois o

    Rei esta vindo. Ele no abandonaram a mensagem da Cruz, pois Ap 7:14 e Zc 13:8-9mostram que apregao do evangelho durante a septuagsima semana acompanhada pela mensagem da Cruz.

    l) O 144 mil selados de Israel: durante a septuagsima semana, a Igreja estar ausente, pois dossalvos restantes em Israel Deus sela 144 mil das doze tribos. O fato de Deus lidar novamente comIsrael nesse perodo nacional, separando-o por identidade nacional e mandando-o comorepresentante as naes no lugar das testemunhas da Igreja, indica que a Igreja no deve mais estarna terra.

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    2. A igreja precisa entender escatologia da maneira certa

    a) I Ts 4.13-18. 5.1-11O conhecimento sobre o futuro no deve trazer medo ou angstia ao Corpode Cristo, pois nossa condio futura ser de paz e alegria eterna com Ele.

    b) I Ts 5.23; II Ts 1.7-12;Tt 2.11-14;Hb 9.28;Hb 10.25; I Pe 2.11-12; II Pe 3.10-12; I Jo 3.2-3;Ap

    18.2,4-5O estudo das profecias vai nos estimular a sermos santos.

    3. Do arrebatamento ao tribunal de cristo

    a) I Ts 4.13-18;I Co 15.21-23,51-58Ao soar da trombeta o arrebatamento ocorrer, precedido pelaressurreio dos que dormiram em Cristo e da transformao dos corpos dos justos vivos;

    b) At 1.9-11Jesus voltar para a igreja da mesma forma como os primeiros discpulos o viram subir;

    c) II Ts 1.3-7; 2.1,6-7 Eles estavam vivendo tamanha tribulao, a ponto de pensarem que oarrebatamento tinha acontecido.

    O arrebatamento ocorrer antes da tribulao, livrando a Igreja e liberando a atuao do anticristo.Devemos observar o significado da palavra Apostasia,onde as sete primeiras tradues da bbliaInglesa como Retirada: 1384 Wycliffe Retirar Primeiro, 1526 Tyndale Retirar Primeiro, 1535CoverdaleRetirar Primeiro, 1539 Cranmer Retirar Primeiro, 1576 Breeches Retirar Primeiro,1583 BezaRetirar Primeiro, 1608 GenebraRetirar Primeiro. E tambm afastamento.

    d) O ministrio do detentor: Alguns Afirmam que o Espirito, mas ele sempre esteve aqui (Gn1:2),

    Davi falou sobre no poder se esconder do Esprito de Deus (Sl 139:7-10), Jesus falou sobre eleestar com os discpulos (Jo 14:17). Mas nesse mesmo texto Jesus fala que Ele habitaria em ns.Jesus tinha autoridade sobre demnios pelo Espirito (Mt 12:28),ele falou para os discpulos sobreautoridade sobre TODO o poder do mal (Mc 16:17-18 Lc 10:19), Joo fala sobre o maior estarhabitando em Ns (IJo 4:4).Logo entendemos que o que detm a plena manifestao do anticristo o corpo de Cristo sobre a terra, revestido da mesma autoridade que Ele possui. Enquanto o sal daterra estiver aqui, ela no apodrecer, enquanto a luz estiver aqui, as trevas no dominar.

    e) Jo 14.1-3Ef 1:13-14Ir cumprir-se a promessa feita por Jesus de levar-nos casa do Pai;

    Bodas do cordeiro

    a) Mt 22.1-14;Lc 12.35-36;Ap 19.7-8Fato que acontecer no Cu entre o Julgamento no Tribunalde Cristo e Sua segunda vinda, no qual a Igreja julgada ser apresentada a Cristo como a Noiva;Ap 19:7 chegadas (elthen) significa ato concludo, mostrando que as bodas j foram consumadas.

    b) Jo 3.29;Rm 7.4;Ef 5.25-27;II Co 11.2;Ap 21.9,22.17A Igreja, como noiva de Cristo, deve estarpreparada e santificada, aguardando com desejo a vinda de seu Noivo.

    c) Mt 22:1-14 - 26.29; Lc 12.35-36; 14:16-24 - Ap 19.9,11-17 Aps a segunda vinda de Jesus,ocorrer a Ceia das Bodas do Cordeiro na Terra, uma aluso ao Reino Milenar de Cristo, para aqual sero convidados os judeus e gentios salvos durante a Tribulao.

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