escatologia cap 8

8
As profecias do período tribulacional As profecias relacionadas ao segundo advento As profecias do milênio As profecias do estado eterno profecias relacionadas ao segundo advento E s c a t o l o g i a

Upload: welem-costa-lourenco

Post on 13-Apr-2017

30 views

Category:

Spiritual


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Escatologia cap 8

As profecias do período tribulacionalAs profecias relacionadas ao segundo advento

As profecias do milênioAs profecias do estado eterno

As profecias relacionadas ao segundo advento

E s c a t o l o g i a

Page 2: Escatologia cap 8

As profecias relacionadas ao segundo adventoAs Concepções sobre o Segundo Advento

A Doutrina do Segundo Advento na Igreja Primitiva

A Ascensão do Amilenarismo

O Quiliasmo desde a Reforma

Observações Resultantes

Cap. 08 -

Page 3: Escatologia cap 8

As Concepções sobre o Segundo Advento

A. A posição não-literal ou espiritualizada.

A opinião não-literal nega que haverá um retorno literal, corporal e pessoal de Cristo à terra. Essa opinião vê o segundo advento cumprido na destruição de Jerusalém, ou no dia de Pentecostes, ou na morte do crente, ou na conversão do indivíduo, ou em qualquer transição na história ou experiência individual. Sua controvérsia é se haverá um segundo advento literal.

B. A posição pós-milenarista.

Os partidários dessa visão defendem um segundo advento literal e acreditam num milênio literal, geralmente seguindo o ensino do Antigo Testamento quanto à natureza desse reino. Sua controvérsia é a respeito de questões como quem instituirá o milênio, a relação de Cristo com o milênio e a hora da vinda de Cristo em relação a esse milênio.

C. A posição amilenarista. A opinião amilenarista defende que não haverá um milênio literal na terra após o segundo advento. Todas as profecias a respeito do reino estão sendo cumpridas espiritualmente pela igreja no período entre os dois adventos. Com respeito a essa opinião foi declarado: Seu caráter mais geral é a negação do reinado literal de Cristo na terra. Imagina-se que Satanás tenha sido preso na primeira vinda de Cristo. A presente era, entre o primeiro e segundo advento, é o cumprimento do milênio. Seus seguidores diferem entre o cumprimento do milênio na terra (Agostinho) ou o cumprimento pelos santos no céu (Warfield). Pode-se resumir isso na idéia de que não haverá mais milênio do que há agora, e que o estado eterno se segue imediatamente à segunda vinda de Cristo. Essa teoria assemelha-se ao pós-milenarismo quando afirma que Cristo virá depois do que eles consideram ser o milênio.

D. A posição pré-milenarista.

A posição pré-milenarista defende que Cristo retornará ao mundo, literal e corporalmente, antes de começar a era milenar; e, por Sua presença, será instituído um reino sobre o qual Ele reinará. Nesse reino todas as alianças de Israel serão literalmente cumpridas. O reino continuará por mil anos e, depois disso, o Filho dará o reino ao Pai e se fundirá com Seu reino eterno. A questão principal sobre essa posição é se as Escrituras estão sendo cumpridas de forma literal ou simbólica. Não é exagero dizer que as questões que dividem essas quatro posições só podem ser resolvidas se definirmos o problema do método de interpretação a ser empregado.

Page 4: Escatologia cap 8

A Doutrina do Segundo Advento na Igreja Primitiva

A. Expoentes do pré-milenarismo

B. Oponentes da posição pré-milenarista

Abrir pag. 40, 41 e 42 da apostila.

Page 5: Escatologia cap 8

A Ascensão do Amilenarismo

O amilenismo tradicional crê que a primeira ressurreição de Apocalipse 20.5-6 não se refere a um acontecimento físico, mas a um tempo espiritual, quando um crente se torna cristão; em outras palavras, o novo nascimento. Uma primeira ressurreição espiritual foi ensinada por Agostinho (354-430 d.C), o pai do amilenismo, em seu livro A Cidade de Deus (20.9). Isto é significativo porque, se o texto se refere a uma ressurreição literal (o que, de fato, é), então este seria um forte suporte para o pré-milenismo, contra o qual os amilenistas daqueles tempos estavam reagindo.

O amilenismo como um sistema de teologia não fez parte do cenário cristão até em torno do ano 400 d.C., quando Agostinho, do Norte da África, desenvolveu-o em seu conhecido trabalho denominado A Cidade de Deus. Perto do ano 180 d.C., no Norte da África, na cidade de Alexandria, surgiu oposição a uma interpretação literal de Apocalipse 20.1-7, e levou ao que poderia ser melhor denominado de "antimilenismo". O antimilenismo era simplesmente uma oposição negativa ao entendimento comum na igreja primitiva de que Cristo retornaria em Apocalipse 19, sendo, então, seguido pelo reino de mil anos na terra, no capítulo 20.

http://oportaldateologia.org/o-que-e-o-amilenismo

Agostinho fez várias afirmações que moldaram o pensamento escatológico: 1) negou que o milênio seguiria a segunda vinda, 2) defendeu que o milênio ocorreria no período entre os adventos e 3) ensinou que a igreja é o reino e não haveria cumprimento literal das promessas feitas a Israel.

Page 6: Escatologia cap 8

O Quiliasmo desde a Reforma A ascensão do pós-milenarismo

No período pós-Reforma surgiu a interpretação conhecida como pós-milenarismo, que veio a suplantar, em grande parte, o amilenarismo agostiniano na igreja protestante. Era preciso “descolar” da interpretação da Igreja Católica.

A incapacidade do amilenarismo, como interpretado por Agostinho, de satisfazer os fatos da história levaram a um novo exame da sua doutrina. O próprio fato da reforma luterana e dos protestantes existirem, exigia um novo entendimento, pois deixou evidente que a Igreja Católica não era o Reino de Cristo na terra. Continua a intolerância em relação aos judeus.

A recente ascensão do amilenarismo

O amilenarismo tem experimentado grande aumento de popularidade nas últimas décadas, em boa parte graças ao colapso da posição pós-milenarista, porque o mundo demonstrou que não vem melhorando, principalmente devido as duas grandes guerras mundiais.

O amilenarismo hoje é dividido em dois campos. 1) O primeiro, do qual Allis e Berkhof fazem parte, apega-se essencialmente ao amilenarismo agostiniano, apesar de admitir a necessidade de aprimoramentos. Essa também é, claramente, a opinião da igreja romana. Ele encontra todos os cumprimentos das promessas veterotestamentárias concernentes ao reino e suas bênçãos no governo de Cristo no trono do Pai sobre a igreja, que está na terra.

2) O segundo é o ponto de vista defendido por Duesterdieck e Kliefoth e promovido nos Estados Unidos por Warfield, que ataca a posição agostiniana de que o reino seja terrestre, mas vê o reino como o governo de Deus sobre os santos que estão no céu, fazendo dele um reinado celestial.

Page 7: Escatologia cap 8

O ressurgimento do pré-milenarismo

A pesquisa histórica revela que a interpretação prémilenarista, unanimemente defendida pela igreja primitiva, foi suplantada mediante a influência do método de alegorização de Orígenes pelo amilenarismo agostiniano, que se tornou o ponto de vista da igreja romana e continuou a dominar até a Reforma protestante, por ocasião da qual o retorno ao método literal de interpretação restaurou a interpretação pré-milenarista.

Essa interpretação foi desafiada pelo surgimento do pósmilenarismo, que começou a tomar forma depois da época de Whitby e continuou presente até seu declínio após a Primeira Guerra Mundial. Esse declínio promoveu a ascensão do amilenarismo, que agora compete com o pré-milenarismo como método de interpretação da questão quiliástica.

Page 8: Escatologia cap 8

Observações Resultantes

A. A segunda vinda é pré-milenar, considerando o método literal de interpretaçãoB. A segunda vinda é literalC. A segunda vinda é inevitávelD. A segunda vinda será visível

E. Exortações práticas decorrentes da segunda vinda ver página 47