escassez de mão de obra verso mecanização · alta no custo da mão de obra deve manter preço do...
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Escassez de mão de obra verso mecanização
Engenheiro Agrônomo:
João Roberto do Amaral Junior
E-‐mail: [email protected]
A lei 5.889/73 define quem são:
trabalhador rural: “Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural
ou prédio rústico, presta serviços de natureza não-eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário.
empregador rural:
O empregador rural é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio
de empregados.”
Preconceitos para com o Trabalhador Rural - Originário da escravidão - Desvalorização do meio rural (caipira) - Baixa escolaridade - Menores Salários dos setores produtivos - Vilão da Inflação ( Quadrilha do tomate, batata e cebola)
O perfil das pessoas ocupadas é um retrato da própria situação educacional do País.
- Entre as pessoas em idade de trabalhar (a partir dos 14 anos), 31,6% não têm o ensino fundamental completo.
- 9,4% não têm nenhum nível de formação.
- Entre os que têm nível superior completo, o porcentual chega a 10,7%.
-Geração Nem e entrada tardia no mercado de trabalho.
Segundo o IBGE, os dados mostram que o nível de formação da mão de obra brasileira ainda é superior à média geral, pois a proporção dos que têm ensino superior e estão ocupados é maior. "O mercado de trabalho é exigente", afirma Cimar Azeredo. "Quanto mais escolarizada a pessoa,
mais oportunidades ela vai ter". IDIANA TOMAZELLI -‐ Agencia Estado
CONSTRUÇÃO CIVIL, COMÉRCIO E SERVIÇOS
IMPULSIONAM EMPREGOS
Como vencer o apagão da mão de obra
A solução definitiva para a falta de gente qualificada — um choque de qualidade na educação — depende de uma vontade férrea da sociedade e de tempo. Até lá, a economia brasileira terá de lidar com a crônica
falta de mão de obra. Fabiane Stefano, Márcio Kroehn e Naiana Oscar, REVISTA EXAME
No caso específico do Brasil, a população ativa soma
aproximadamente 79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o restante da população, cerca de 53,3%, fica à
mercê do sustento dos economicamente ativos. Em diversos países, o índice é superior, aproximadamente 75% atuam no setor
produtivo.
No Brasil, os homens representam 58% e as mulheres 42% daqueles que desenvolvem atividades em distintos setores da
economia.
Fonte: Eduardo Freitas
Setor Primário - diminuição de trabalhadores (êxodo rural)
Setor Secundário - aumento de
trabalhadores
Setor terciário - que mais cresce recentemente (prestação serviços)
Alta no custo da mão de obra deve manter preço do tomate elevado
O ganho de participação do setor de serviços e a geração de emprego nessa área são
apontados como a principal explicação para o aumento de custo da mão de obra na agropecuária.
O tomate continuará mais caro, mesmo com a proximidade do período de safra e aumento da oferta, nos próximos meses. Produto símbolo do descontrole da inflação em 2013, o seu custo de produção vem crescendo ano a ano porque o empregado na lavoura de tomate, intensiva em mão de obra, está cobrando mais e exigindo melhores condições de trabalho para permanecer no campo, em vez de aceitar um emprego no
setor de serviços ou de construção civil na cidade. Fonte: Fernanda Nunes, da Agência Estado
Evolução da área de produção (mil hectares) de hortaliças no Brasil, de 1980 a 2002
Fonte: FAO Database Results * EsZmaZva dos produtores Disponível: h[p:www.apps.fao.org
Evolução da produção (mil toneladas) de hortaliças no Brasil, período 1980 a 2002.
Fonte: FAO Database Results * EsZmaZva dos produtores Disponível: h[p:www.apps.fao.org
Ano Área (mil
ha.) Produção (mil ton.)
ProduZvi-‐dade média (mil
ton.)
Evolução da área (%)
Evolução da Produção
(%)
1980 50.103 1.535.331 30,643 -‐ -‐
1990 60.612 2.255.277 37,208 20,97 14,37
2000 57.636 3.042.603 52,790 -‐5,94 15,71
2002 62.291 3.518.563 56,486 9,29 9,50
Década de 40 – Pequenas explorações diversificadas (horta) Década de 50 – Apoio Técnico-Científico (Instituições Oficiais e Ensino), Centrais de Abastecimento. Década de 80 – Recomendação de novos cultivares adaptados. Últimas décadas - Acentuou cultivo protegido e hidroponias.
Evolução da TomaZcultura Brasileira
Algumas Substituições durante 1940 e 2014 - Sementes semente multiplicada x sementes certificadas - Amarrio taboa x fitilho - Irrigação sulco x gotejamento e fertirrigação - Pulverização bomba costal x mangueira x tratorizada automotriz - Estaqueamento vara (bambú, eucalipto, racimo da folha de palmeira, etc...) x fitilho - mão-de-obra meeiro x funcionário - embalagem caixa K x plástica (retornável) e papelão
Gestão de Mão de Obra
-‐ Melhora das condições de trabalho -‐ Mo6vação -‐ Inves6mento em Treinamento -‐ Procurar Líderes -‐ Controlar Produ6vidade da Mão-‐de-‐obra
-‐ Necessidade de Sistema diferenciado de contrato de trabalho na colheita
Transplantadeira de mudas Adubadora de base
Transplantadeira de mudas Transplantadora de Mudas
Foto: Embrapa Foto: Embrapa
Transplantadeira de mudas Aplicadores de Mulching e Gotejadores
Foto: Agroads
Foto: Alecoconsult Internacional
Pulverização auto propelida
Foto: www.vinetechequipment.com
Melhoramento GenéZco
-‐ Materiais mais resistentes e produ6vos -‐ Materiais indeterminado, determinado? -‐ Materiais não necessite desbastes -‐ Menos desbrota
Colheita
Unimac – FEAGRI -‐ UNICAMP
Cul6vo em Estufas
Muito Obrigado Engenheiro Agrônomo: João Roberto do Amaral Junior E-‐mail: [email protected] (19) 98273-‐1001