escada - bombeiros es

Upload: leury-silva

Post on 12-Oct-2015

37 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • PARECER TCNICO N. 13 - CAT

    Assunto: escada a prova de fumaa pressurizada

    O Chefe do Centro de Atividades Tcnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Esprito Santo

    Considerando o previsto no art. 1 da lei 3.218, de 20 de julho de 1978, combinado com o art. 3 do Decreto 2125-N, de 12 de setembro de 1985;

    Considerando o previsto no item 4.7.15 da NBR 9077/93 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas;

    Considerando a necessidade de detalhamento construtivo da escada a prova de fumaa pressurizada (EPFP);

    Considerando a necessidade de efetivo acompanhamento da manuteno dos equipamentos para pleno funcionamento da EPFP.

    RESOLVE:

    1- Adotar a Instruo Tcnica n. 13/01 do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo, naquilo que no contrariar o presente parecer, e a NBR 9077/93 da ABNT;

    2- Facultar s edificaes residenciais (Grupo A) com altura at 60 metros, e as de servios profissionais (Grupo D) com altura at 21 metros, o sistema de pressurizao de escadas de 1 estgio;

    3- Exigir, para implementao de EPFP de 1 estgio, que a edificao residencial at 60 metros e de servio profissional at 21 metros seja classificada no tipo Z conforme prescreve a NBR 9077/93 da ABNT;

    4- Exigir, para as edificaes residenciais at 60 metros, comerciais at 21 metros e educacional at 30 metros, ligao eltrica independente para o conjunto moto-ventilador, bem como para o sistema de deteco e alarme, de forma a permitir o desligamento geral da energia eltrica da instalao sem prejuzo do funcionamento eficiente do sistema de pressurizao;

    5- Exigir para toda edificao que optar pela EPFP, o sistema de deteco e alarme projetado, construdo, testado e manutenido conforme NBR 9441/94 ABNT;

    6- Exigir, por ocasio da aprovao do projeto de proteo contra incndio e pnico no CBMES, apresentao de memorial de clculo, esquema geral do sistema de pressurizao, detalhamento da casa de mquinas, situao dos dutos de tomada de ar e pressurizao, detalhamento da ligao dos sistemas eltricos conforme Norma de Distribuio - ND 001/89 - da ESCELSA, declarao expressa do profissional responsvel que o projeto atende a NBR 9077/93 e NBR 9441/94 da ABNT e o presente parecer tcnico;

    7- Exigir para implementao da EPFP a instalao de tomada para alimentao do grupo moto ventilador, do lado interno do porto de acesso, junto ao passeio, no padro dos geradores das viaturas operacionais do CBMES;

    8- Exigir de todas as edificaes que utilizam escadas pressurizadas, inclusive as residenciais, regularizao anual junto ao CBMES;

    9- Por em prtica o presente Parecer Tcnico aps aprovao do Comando Geral CBMES e devida publicao em Dirio Oficial do Estado do Esprito Santo.

    Vitria, 23 de abril de 2002.

    Carlos Marcelo D Isep Costa Maj BM Chefe do Centro de Atividades Tcnicas

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros Instruo Tcnica - 005

    2

    2

    SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA

    POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO

    Corpo de Bombeiros

    INSTRUO TCNICA NO 13/01

    PRESSURIZAO DE ESCADA DE SEGURANA

    SUMRIO

    1 Objetivo 2 Aplicao 3 Referncias Normativas e Bibliogrficas 4 Definies 5 Procedimentos

    ANEXOS

    Anexo 1 - Tabela 1 - NVEIS DE PRESSURIZAO; e Tabela 2 - REAS TPICAS DE ESCAPE PARA QUATRO TIPOS DE PCF; Anexo 2 - RESUMO DE EXIGNCIAS PARA OS DIVERSOS TIPOS DE EDIFICAES COM SISTEMAS DE PRESSURIZAO; Anexo 3 - CONDIES PARA INSTALAO DE CASA DE MQUINAS DE PRESSURIZAO NO PAV. COBERTURA; Anexo 4 - CONDIES PARA NO SE REVESTIR OS DUTOS METLICOS DE SUCO E/OU PRESSURIZAO; Anexo 5 - ESQUEMA GERAL DO SISTEMA DE PRESSURIZAO; Anexo 6 - CARACTERSTICAS DAS PAREDES; Anexo 7 - VALORES DE VAZO VOLUMTRICA MNIMA ACEITOS PELO CORPO DE BOMBEIROS - ESCADAS SEM ANTECMARA DE SEGURANA; Anexo 8 - MODELO DE CLCULO DE VAZO DO SISTEMA DE PRESSURIZAO DE ESCADA.

    1. Objetivo

    1.1 Estabelecer os requisitos mnimos necessrios para o dimensionamento da pressurizao de escadas de segurana em edificaes.

    1.2 Manter as escadas de emergncia livres da fumaa, de modo a permitir a fuga dos ocupantes de uma edificao no caso de incndio. Esse sistema tambm pode ser acionado em qualquer caso de necessidade de abandono da edificao.

    2. Aplicao

    Esta Instruo Tcnica se aplica a todas as edificaes de acordo com o descrito no anexo 3.

    3. Referncias normativas e bibliogrficas

    Pressurizao de escadas de segurana NBR 9077/93 Sadas de emergncias em edifcios NBR 10.898/99 - Sistemas de iluminao de emergncia NBR 9050/94 - que trata da adequao das edificaes e do imobilirio urbano pessoa deficiente Procedimento; NBR 9441/94 - Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio NBR 13434/95 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico NBR 13435/95 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico NBR 13437/95 - Smbolos grficos para sinalizao contra incndio e pnicos NBR 14.276/99 Programa de brigadas de incndios

    4. Definies

    Para os efeitos desta Instruo Tcnica aplicam-se as definies constantes da Instruo Tcnica 03 - Terminologia de proteo contra incndio.

    5. Procedimentos

    5.1 Conceitos bsicos do sistema de pressurizao

    5.1.1 Princpio geral da pressurizao

    a) Um espao ser pressurizado quando receber um suprimento contnuo de ar que possibilite manter um diferencial de presso entre este espao e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar atravs de uma ou vrias trajetrias de escape, que conduziro o ar para o exterior da edificao.

    b) Para a finalidade prevista nesta I.T., o diferencial de presso deve ser mantido em nvel adequado para impedir a entrada de fumaa no interior da escada.

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    c) O mtodo estabelecido nesta I.T. tambm se aplica s escadas de segurana com pavimentos abaixo dos de descarga.

    5.1.2 Pressurizao de um ou dois estgios

    5.1.2.1 O sistema de pressurizao pode ser projetado de duas formas:

    a) para operar somente em situao de emergncia. Este o chamado sistema de um estgio, ou

    b) incorporar um nvel baixo de pressurizao, para funcionamento contnuo, com previso para um nvel maior de pressurizao que entrar em funcionamento em uma emergncia, sendo este, chamado de sistema de dois estgios.

    5.1.2.2 O uso do sistema em dois estgios mais recomendvel, pois manter um nvel mnimo de proteo em permanente operao, alm de propiciar a renovao de ar no volume da escada.

    5.1.3 Elementos bsicos de um sistema de pressurizao

    Os elementos bsicos de um sistema de pressurizao, que sero explicados nesta I.T. so os seguintes: a) sistema de acionamento e alarme; b) ar externo suprido mecanicamente; c) trajetria de escape do ar; d) fonte de energia garantida.

    5.1.4 Unidades do sistema internacional

    Toda e qualquer proposta de sistema de pressurizao deve seguir os critrios de apresentao e desenvolvimento de acordo com o estabelecido abaixo:

    Vazo ( Q ) = m3/s Velocidade ( V ) = m/s rea ( A ) = m2 Presso ( P ) = Pa. ( Pascal ), ou mmH2O ( milmetro de coluna d gua ) Potncia = CV (Cavalo Valor) ou HP (Horse Power) Temperatura em Graus Celsius = C Altura da Edificao ( h ) = m.

    5.1.5 Nveis de pressurizao a serem empregados

    5.1.5.1 O nvel de pressurizao utilizado para fins de projeto no deve ser menor que o apresentado na tabela 1 (ou maior que 60 Pa.), com todas as PCF de acesso escada fechada.

    5.1.5.2 Os edifcios utilizados por crianas, idosos e ou pessoas incapacitadas precisam de consideraes especiais, a fim de assegurar que as PCF possam ser abertas apesar da fora criada pelo diferencial de presso.

    5.1.6 Suprimento de ar necessrio

    5.1.6.1 Clculo do suprimento de ar

    a) para se determinar o primeiro valor de suprimento de ar necessrio para se obter um certo diferencial de presso entre o ambiente a ser pressurizado e os ambientes contguos, deve-se adotar a equao (1). Essa equao depende diretamente da rea de restrio e do diferencial de presso entre os ambientes contguos. A rea de restrio determinada pelo escape de ar para fora do espao a ser pressurizado, quando o ar passa, como por exemplo, pelas frestas ao redor de uma PCF. O diferencial de presso o mnimo estabelecido por esta I.T., ou seja, 50 Pa.

    Q = 0,827 x A x (P)(1/N) , ONDE: (1) Q o fluxo de ar (m3/s) A a rea de restrio (m2) P o diferencial de presso (Pa.) N um ndice que varia de 1 a 2 No caso de frestas em torno de uma PCF, N = 2 No caso de frestas em vos estreitos, tais como frestas em torno de janelas, N = 1,6 Vazo de ar (condio padro de ar com densidade de 1,204 kg/m3 )

    b) Os valores mnimos de vazo volumtrica total, referidos condio padro de ar, aceitos pelo Corpo de Bombeiros, para os diversos tipos de edificaes esto estabelecidos no "anexo 6" desta I.T.

    5.1.6.2 Trajetrias de escape em srie e paralelo a) Na trajetria de escape do ar para fora de um espao pressurizado, podem existir elementos de restrio posicionados em paralelo, tal como ilustrado na Figura 1, ou em srie, como apresentado na Figura 2, ou ainda uma combinao desses.

    Figura 1 - Trajetrias de escape do ar em paralelo

    Aespao pressurizado

    A A

    A1

    2 3

    4

    Figura 2 - Trajetrias de escape do ar em srie

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    b) No caso de trajetrias de escape do ar paralelas, como as PCF da escada, a rea total de escape determinada pela simples soma de todas as reas de escape envolvidas. Com relao Figura 1 temos:

    4321 AAAAATotal +++=

    c) No caso das PCF em srie, como a PCF da escada e a PCF da antecmara no ventilada a ela associada. Com relao Figura 2 temos:

    24

    23

    22

    21

    2 )(1

    )(1

    )(1

    )(1

    )(1

    AAAAATotal+++=

    d) O escape total e efetivo de uma combinao de trajetrias de escape do ar em srie e em paralelo, pode ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples de escape isolados (PCF da escada e da antecmara pressurizada do mesmo pavimento), com os outros equivalentes (PCF em paralelo).

    5.1.6.3 rea de escape em PCF De maneira geral, o escape de ar a partir de uma escada far-se-: atravs das frestas em torno das PCF (quando essas estiverem fechadas), e atravs das PCF consideradas abertas somadas s perdas pelas frestas das demais PCF existentes. As reas tpicas de escape para quatro tipos de PCF mais usualmente encontradas esto apresentadas no Anexo 1 - Tabela 2.

    5.1.6.4 Vazamentos no identificados

    a) No desenvolvimento do clculo, para vazamentos em dutos, deve ser computado um acrscimo no suprimento de ar total necessrio, para o sistema de pressurizao, de 15%. Obs.: Esse valor percentual deve ser considerado independentemente do comprimento dos dutos.

    b) Alm do estabelecido acima, no clculo do suprimento de ar total necessrio para o sistema de pressurizao, o acrscimo de 25% aos valores previamente calculados de escape de ar, deve ser considerado, tendo em vista a necessidade de se atender a hiptese de existncia de vazamentos no identificados.

    5.1.6.5 Vazamento de ar atravs da PCF aberta no piso de descarga Na determinao do suprimento de ar necessrio para o sistema de pressurizao deve ser considerado, alm do estabelecido anteriormente, o valor de 1,0 m3/s na condio padro do ar. Valor este estabelecido como forma de compensar o risco da PCF, do piso de descarga, permanecer parcialmente aberta. Nota: A vazo total calculada, pela aplicao dos itens 5.1.6.1 a 5.1.6.5, pode ser resumida pela equao abaixo: QT= [(Qfrestas+1)/0,75] / 0,85, com QT referida condio padro do ar.

    5.1.6.6 Portas corta-fogo abertas

    a) O nmero de PCF abertas a ser utilizado nos clculos depender do tipo de edificao, considerando o nmero de ocupantes e as dificuldades encontradas para o abandono, devendo obedecer aos critrios estipulados no anexo 2 desta I.T. b) Quando de uma abertura permanente (uma janela dentro da caixa de escada, por exemplo), deve ser considerada uma velocidade mdia do ar atravs desta abertura de 4 m/s.

    c) A abertura intermitente das PCF, quando do abandono da edificao, produz uma perda de ar e presso no sistema de pressurizao. Essas perdas devero ser avaliadas, quando da determinao do valor do suprimento total do sistema de pressurizao. Esse valor encontrado, no mnimo, deve suprir a incontestvel perda de vazo pelas PCF consideradas abertas, conforme critrios da tabela 3. A velocidade a ser adotada pelas PCF consideradas abertas deve ser de 1,0 m/s, referente condio padro do ar.

    d) Nenhuma escada de emergncia pode ser eficaz se no tiver PCF que lhe d acesso, e inevitvel que estas sejam abertas ocasionalmente. A pressurizao projetada no pode ser mantida, se houver grande abertura entre a rea pressurizada e os espaos adjacentes.

    e) Uma PCF considerada aberta adicional (com relao ao estabelecido no anexo 2 desta I.T.) deve ser considerada no clculo do suprimento de ar do sistema de pressurizao, em edificaes onde existem locais de reunio de pblico com capacidade para 50 ou mais pessoas (tais como auditrios, refeitrios, salas de exposio e assemelhados). Esse critrio deve ser adotado, mesmo que tal local de reunio esteja posicionado em pavimentos acima ou abaixo do de descarga e atendidos pela escada de segurana pressurizada.

    f) Caso exista em alguma edificao, em uma mesma escada pressurizada, PCF simples e PCF duplas, para

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    cmputo do nmero de PCF a serem calculadas abertas, deve ser adotado o seguinte procedimento: o valor encontrado no anexo 2 tambm servir para essas PCF duplas, ou seja, se em um edifcio de escritrios, o nmero de PCF calculadas abertas deve ser de 02 (duas), e houver 03 (trs) PCF duplas e 06 (seis) PCF simples de acesso escada pressurizada, as duas delas PCF duplas devero ser avaliadas, considerando-se as suas frestas e vo reais.

    g) Em edificaes existentes comum o uso da pressurizao de um amplo Hall e o uso da PCF no acesso s unidades residenciais ou unidades de escritrio etc., como estabelecido na figura 1 do item 5.1.6.2 Nesses casos, o nmero de PCF duplas ou simples calculadas (respeitando-se suas reas), deve ser de 04 (quatro) para edificaes com at 20 (vinte) pavimentos, sendo que acima desse valor ser exigido o clculo de 5 PCF abertas. Obs.: O nmero mximo de PCF por pavimento, em contato com esse ambiente pressurizado deve ser de 4 PCF simples. Caractersticas diferentes devero ser avaliadas pela Comisso Tcnica do CBPMESP.

    5.1.6.7 Elevador de emergncia Se o elevador de segurana utilizar-se de "antecmara pressurizada" os critrios de presso mxima e mnima devero seguir os critrios desta I.T.

    5.1.6.8 Antecmara de segurana a) Para as edificaes estabelecidas no anexo 2 desta I.T., ser exigida alm da pressurizao da escada de segurana a existncia de uma "antecmara de segurana" entrepondo-se escada e as reas comuns ou privativas da edificao. Essa "antecmara de segurana" deve possuir as seguintes caractersticas abaixo:

    1) ser protegida por PCF-P60, tanto no acesso "antecmara de segurana" quanto no acesso escada;

    2) deve haver um diferencial de presso entre a "antecmara de segurana" e o interior da escada pressurizada, garantido-se dessa forma o gradiente de presso no sentido do interior da escada pressurizada para a antecmara de segurana;

    3) a "antecmara de segurana" deve possuir dimenses mnimas de acordo com a IT-11 _ Sadas de Emergncia em Edificaes;

    4) a pressurizao da escada e da "antecmara de segurana" pode ser realizada utilizando-se de somente um conjunto moto-ventilador.

    b) As edificaes existentes estaro isentas do cumprimento do estabelecido neste item.

    5.1.6.9 Estimativa da velocidade de sada do ar atravs da PCF aberta

    a) Na prtica, a velocidade de sada do ar ser obtida dividindo-se a vazo de ar de suprimento pela rea de abertura;

    b) A rea de abertura total deve ser calculada somando-se as reas das PCF consideradas abertas (ver Tabela 3 desta I.T.) e as frestas das demais PCF previstas na escada. Para atender a todas as hipteses de escapes de ar e de vazamentos no identificados, contidos nesta I.T., invariavelmente a escada pressurizada deve ser provida de dispositivos que impeam que a presso no seu interior eleve-se acima de 60 Pa.

    5.1.6.10 Efeito do sistema Com a finalidade de eliminar o risco de reduo de desempenho do ventilador, em termos de vazo, recomendamos que o "efeito do sistema" seja levado em considerao, atendendo-se aos procedimentos contidos nas Normas ASNI / ASHRAE 51 ou a AMCA-210 e o Manual da AMCA "Fans and Systems" - publicao 201-90 - "O fator do efeito do sistema" (System Effect Factor ) e suas tabelas.

    5.2 A edificao

    5.2.1 Aspectos gerais

    a) A edificao com altura acima de 90 m que possui sistema de pressurizao deve ser submetida avaliao pela Comisso Tcnica.

    b) A edificao deve ser planejada de forma a atender aos requisitos do sistema de pressurizao, garantindo o seu funcionamento com relao s condies descritas nesta I.T.;

    c) Todos os componentes do sistema de pressurizao (dutos, grupo moto-ventilador, grupo moto-gerador automatizado) devero ser protegidos contra o fogo por no mnimo 2 (duas) horas (exceo feita s portas corta-fogo que devero ser P-90, nas casas de mquina), a fim de garantir o abandono dos ocupantes da edificao, bem como o acesso pelo Corpo de Bombeiros;

    d) Pisos escorregadios nas proximidades das PCF que do acesso aos espaos pressurizados devero ser evitados;

    e) Portas corta-fogo devero estar de acordo com a norma NBR 11742 da ABNT, e devero ser instaladas de forma a atender s premissas bsicas do projeto de pressurizao de escadas. Caso contrrio, a pressurizao perder sua funo e deve ser reavaliada, ou dispositivos complementares, junto a esta PCF, devero dar as garantias do projetado na pressurizao. Tais dispositivos no podero alterar as caractersticas de resistncia ao fogo das PCF;

    f) Ateno especial deve ser dada s edificaes que possuam acesso de pessoas portadoras de deficincia fsica;

    g) Quando a pressurizao da escada dificulta o fechamento das PCF (como exemplo, PCF posicionada no pavimento de descarga), dispositivos de fechamento devem ser dimensionados como forma de vencer esta

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    fora. Tais dispositivos devem ser capazes de mant-las fechadas contra a presso do sistema de pressurizao;

    h) Deve ser prevista sinalizao orientativa nas P.C.F., na face externa escada, com os seguintes dizeres ESCADA PRESSURIZADA;

    i) Visando a selagem, como forma de no prejudicar o estabelecido no item 5.1.6.4 desta I.T., deve ser considerado o controle da porosidade das paredes que envolvem as escadas, bem como dos dutos, de suco e pressurizao, em alvenaria;

    j) Deve ser previsto sistema de deteco de fumaa e iluminao de emergncia na casa de mquinas de pressurizao; sala do grupo moto-gerador automatizado; no local de acionamento alternativo do sistema de pressurizao, e em qualquer outro local que possua contato direto com a escada pressurizada;

    k) Caso exista algum compartimento ou equipamento que, direta ou indiretamente, possa gerar dvida, quanto a sua real interferncia no sistema de pressurizao, deve, o projeto, ser submetido anlise pela Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio.

    5.2.2 Edifcios com 1 ou mltiplas escadas

    a) Em edifcios com mltiplas escadas pressurizadas, deve ser utilizado sistemas independentes de pressurizao para cada escada.

    b) No pode existir em um mesmo edifcio, escadas de segurana pressurizadas, escadas simples ou enclausuradas atendendo aos mesmos espaos. Casos especficos em que se comprove a no interferncia da escada pressurizada sobre as demais, devero ser analisados pela Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio.

    5.2.3 Relao entre a Pressurizao e o Sistema de Ar Condicionado

    a) A circulao de ar promovida pelo sistema de condicionamento de ar ou de exausto mecnica deve ser projetada de modo a manter a trajetria do fluxo de ar no sentido contrrio ao estabelecido para o abandono da populao da edificao. Com isso, diminuindo o risco de as rotas de fuga serem atingidas pela fumaa oriunda do incndio. Caso isso no seja atendido, devero ser previstos dispositivos de fechamento automtico, que garantam o bloqueio da passagem de fumaa em caso de incndio. Portanto, esses dispositivos devero sempre ser utilizados quando existir o risco desses dutos e/ou sistemas contriburem com o alastramento do incndio, ou no atenderem os critrios de compartimentao horizontal e/ou vertical. b) Na situao de emergncia (entrada em funcionamento do sistema de pressurizao), todo o sistema de circulao de ar existente na edificao deve ser projetado para imediata interrupo de funcionamento.

    c) Sistemas de exausto podero ser mantidos ligados, caso promovam um fluxo de ar favorvel, sendo que tais casos devero ser submetidos a avaliao pela Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio.

    d) O sistema de deteco sempre vai acionar o sistema de pressurizao e alarme sonoro, sendo o responsvel tambm pelo comando das alteraes necessrias no sistema de ventilao e ar condicionado. O sinal que dar incio a todas estas alteraes na operao desses sistemas, deve vir da mesma fonte que aciona a pressurizao na situao de emergncia.

    e) O uso de detector de fumaa dentro dos dutos de retorno do ar condicionado pode ser utilizado como sistema auxiliar de acionamento do sistema de pressurizao, desde que adequadamente instalado e comprovada sua eficincia, em ensaio para verificao de funcionamento, de acordo com NBR 9441 da ABNT.

    5.2.4 Estruturas de proteo e garantias de funcionamento do sistema de pressurizao a) A edificao deve proporcionar a proteo adequada contra incndio para todos os componentes que garantam o funcionamento do sistema de pressurizao.

    b) Os dutos de suco e/ou pressurizao, seus ancoramentos ou seu revestimento contra incndio, em seu caminhamento interno ou externamente edificao, no podero passar por ambientes que possam prejudicar (com danos mecnicos, qumicos ou do prprio incndio) a eficincia do sistema de pressurizao.

    c) Os dutos de suco e/ou pressurizao, no seu caminhamento, devero, de preferncia, estar posicionados o mais prximo possvel ao teto (laje) dos ambientes, sendo que quaisquer outras instalaes devero estar posicionados logo abaixo, desde que se atendam os requisitos do item 5.2.4.f., 5.2.4.g. e 5.2.4.h. desta I.T.

    d) Os ancoramentos dos dutos e outros acessrios, necessrios ao sistema de pressurizao, no podero servir funcionalmente a outros tipo de instalaes.

    e) Cabos eltricos e dutos de suco e/ou pressurizao devero estar devidamente protegidos contra a ao do fogo em caso de incndio, garantindo o acionamento e o funcionamento do sistema de pressurizao para no mnimo 2 (duas) horas.

    f) Os dutos de suco e/ou pressurizao, para que no seja exigido o revestimento contra incndio, devero estar afastados de sistemas de vasos sob presso, baterias de GLP ou sistemas alimentados por gs natural, de nafta ou similares e depsitos ou tanques de combustvel, de acordo com o estabelecido no "Anexo 4" desta I.T.

    g) Para os riscos citados no item 5.2.4.f., em que no consiga os afastamentos estabelecidos no "Anexo 4" (todos desta I.T.), alm da proteo que garanta resistncia ao fogo por 2 (duas) horas nos dutos de suco e/ou pressurizao, deve ser prevista distncia

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    mnima, medida no plano horizontal, de 2,0 metros desses riscos.

    h) Caso o afastamento de 2,0 metros entre as tubulaes que conduzem gs GLP, gases naturais, de nafta ou similares, e os dutos de suco e/ou pressurizao no seja cumprido, essas tubulaes de gs devero ser envolvidas por tubo-luva de proteo, de ferro galvanizado ou ao carbono, devidamente identificada na cor vermelha e suportado de forma independente, com dimetro nominal mnimo 1,5 vezes maior que a tubulao a ser envolvida. O afastamento, medido no plano horizontal, entre a entrada e sada do tubo-luva de proteo e os dutos de suco e/ou pressurizao, deve ser de no mnimo 1,0 m., de acordo com o estabelecido no "Anexo 4" desta I.T.

    i) O grupo moto-ventilador, seus acessrios, componentes eltricos e de controle, devero ser alojados em compartimentos resistentes ao fogo por, no mnimo, duas horas. As PCF de acesso a esse compartimento devero ser do tipo PCF/P-90.

    j) Caso o compartimento casa de mquinas do grupo moto-ventilador esteja posicionado em pavimento subsolo, ou outro pavimento que possa causar risco de captao da fumaa de um incndio, deve ser previsto uma "antecmara de segurana" entre esse compartimento e o pavimento. Tambm deve ser previsto sistema de deteco no acesso a esse conjunto compartimento casa de mquinas. Essa "antecmara de segurana" pode possuir dimenses reduzidas, com relao ao estabelecido na IT-11 (Sadas de Emergncia em edificaes). O acesso "antecmara de segurana" deve ser protegido por uma PCF/P-90, bem como, o acesso casa de mquinas do grupo moto-ventilador ser protegido por uma porta estanque, de forma a evitar a captao de fumaa que por ventura passe pelas frestas desta PCF. Esta soluo pode ser substituda por outra, que garanta a diminuio de risco de captao da fumaa de um incndio pelo compartimento casa de mquinas do grupo moto-ventilador.

    k) Quando o sistema de interligao do grupo moto-ventilador for realizado por correias, deve ser providenciada proteo contra eventuais acidentes pessoais, por meio de grade ou outro dispositivo que possua mesma finalidade e eficincia.

    l) O grupo moto-gerador automatizado e seus acessrios, quando exigidos, de acordo com os critrios do anexo 2 desta I.T., devero ter em seu compartimento, o mesmo nvel de proteo estabelecido no item 5.2.4. i. desta I.T. Tais compartimentos devero ser projetados com vistas a garantir a manuteno de sua estabilidade, integridade e estanqueidade, tendo em vista a vibrao originria do funcionamento do grupo moto-gerador.

    m) O circuito formado pela tomada de ar frio e sada do ar aquecido ( do compartimento casa de mquinas do grupo moto-gerador); bem como o escape dos gases da combusto, para o perfeito funcionamento do grupo moto-gerador automatizado e seus acessrios, devero ser adequadamente projetados como forma de garantir a alimentao eltrica dos sistemas de segurana e sistema

    de pressurizao das edificaes. Preferencialmente, o grupo moto-gerador e seus acessrios devero estar posicionados no pavimento trreo ou prximo deste. Caso no exista condio tcnica para o cumprimento dessa exigncia, no mnimo, deve ser garantida que a tomada de ar frio seja realizada prximo ao pavimento trreo, atravs de dutos, sem o risco de se captar a fumaa oriunda de um incndio. Os dutos de tomada de ar frio devero, se passarem por reas de risco, possuir proteo que garanta resistncia ao fogo por no mnimo 2 (duas) horas. Cuidados especiais, quanto ao isolamento trmico e/ou de resistncia ao fogo, devero ser tomados para os dutos de sada do ar aquecido e dutos de escape de gases da combusto.

    n) Cuidados especiais devero ser tomados para evitar a entrada de gua ou produtos agressivos, nos compartimentos casa de mquinas do grupo moto-ventilador e do grupo moto-gerador automatizado, por intempries ou mesmo quando da manuteno geral da edificao.

    o) O grupo moto-ventilador deve estar posicionado em compartimento diferente do que abriga o grupo moto-gerador automatizado.

    p) Nas edificaes existentes no ser obrigatrio o uso do grupo moto-gerador automatizado, que deve ser substitudo pela ligao independente do grupo moto-ventilador.

    5.3 A Instalao e equipamentos

    5.3.1 Ventilador a) O conjunto moto-ventilador deve atender a todos os requisitos desta I.T., para proporcionar a pressurizao requerida. b) Em todos os edifcios devero ser previstos sistemas moto-ventiladores em duplicata, com as mesmas caractersticas, para atuarem especificamente na situao de emergncia, de acordo com os critrios estabelecidos no anexo 2 desta I.T.

    c) facultativa a utilizao do sistema de pressurizao de um ou dois estgios.

    d) Nos edifcios residenciais e escritrios com at 20 (vinte) pavimentos, e nos edifcios escolares com at 30 (trinta) metros de altura, ser permitido o uso de somente um ventilador com um motor. De forma substitutiva, pode ser utilizado 02 (dois) grupos moto-ventiladores, sendo que cada grupo deve, no mnimo, garantir 50% da vazo total do sistema e 100% da presso total requerida, para atuarem especificamente no estgio de emergncia e em conjunto.

    5.3.2 Tomada de ar

    a) essencial que o suprimento de ar usado para pressurizao nunca esteja em risco de contaminao pela fumaa proveniente de um incndio no edifcio. Tambm deve-se adotar medidas para minimizar a influncia da ao dos ventos sobre o sistema de

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    pressurizao, da entrada do sistema (tomada de ar) at a sada (atravs das PCF e/ou periferia do edifcio).

    b) A tomada de ar e instalao do grupo moto-ventilador e seus acessrios, para o sistema de pressurizao, devero estar posicionados no pavimento trreo ou prximo deste, e possuir filtro de partculas classe G-1, conforme NBR 6401, sendo do tipo metlico lavvel. A tomada de ar, ainda, deve ser dutado at o compartimento que abriga o conjunto moto-ventilador, e permitir facilidades de acesso para manuteno, mesmo quando estiver posicionada em nvel subterrneo.

    c) Em edificaes existentes e quando no houver condies tcnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2.b. desta I.T., devidamente comprovada a inviabilidade, quanto a instalao do conjunto moto-ventilador, ser permitida sua instalao no pavimento cobertura.

    d) A tomada de ar em nvel da cobertura, em edificaes existentes ser permitida quando no houver condies tcnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2.b. desta I.T.

    e) A tomada de ar em nvel da cobertura, deve ser avaliada pela Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio, desde que se apresente justificativas tcnicas que impossibilitem o cumprimento do estabelecido no item 5.3.2.b. desta I.T.

    f) Caso aceita a tomada de ar ao nvel da cobertura da edificao, requisitos mnimos devero ser providenciados de modo a diminuir o risco de captao da fumaa que sobe pelos lados do edifcio, a saber:

    1) Construo de uma parede alta, posicionada em todo o permetro da cobertura da edificao, e afastada da tomada de ar 5,0 m., medida no plano horizontal, tal parede deve ser 1,0 m. mais alta que o nvel da tomada de ar. Obs.: Ver Anexo 3 desta I.T.

    2) Construo de uma parede alta, 2,0 m. acima da tomada de ar, posicionada em todo o permetro da cobertura da edificao, quando no se conseguir o afastamento de 5,0 m., medidos no plano horizontal. Obs.: Ver Anexo 3 desta I.T.

    g) Da mesma forma, o ponto de descarga de qualquer duto vertical que possa eventualmente descarregar fumaa de um incndio, deve tambm estar afastado 2,0 m. no mnimo, medida no plano vertical, em relao ao nvel da tomada de ar. Esse duto deve atender aos requisitos estabelecidos no item 5.2.4.b. desta I.T., e preferencialmente o seu ponto de descarga deve ficar posicionado o mais prximo possvel, medido no plano horizontal, da tomada de ar do sistema de pressurizao. Obs.: Ver Anexo A-2 desta I.T.

    5.3.3 Sistema de distribuio de ar

    a) Nos edifcios com vrios pavimentos, a disposio preferida para um sistema de distribuio de ar para pressurizao consiste de um duto vertical que corre

    adjacente aos espaos pressurizados, sendo que tambm ser aceita a distribuio de ar atravs de duto plenum somente para edificaes existentes, pela Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio, e que seja invivel tecnicamente a execuo de sistemas tradicionais. Principalmente para este ltimo caso, necessria uma anlise total e cuidadosa sobre os efeitos da "resistncia fluido-dinmica" associada ao escoamento vertical do ar pela escada, e que se manifesta em srie de um andar para outro na composio das resistncias envolvidas no escoamento. O problema fica, portanto, na dependncia da geometria da escada, que deve ser objeto de anlise especfica de cada caso.

    b) Os dutos devero, de preferncia, ser construdos em metal laminado, com costuras longitudinais lacradas mquina, com material de vedao adequado. Os aspectos construtivos devero obedecer s recomendaes da SMACNA, atravs das literaturas HVAC Duct Construction - Metal and Flexible e HVAC System Duct Design. A utilizao de dutos confeccionados em outros materiais, alm de atender as condies de exigncia relativas aos dutos metlicos, deve ser submetida avaliao da Comisso tcnica do CBPMESP, no Servio de Segurana Contra Incndio.

    c) Cuidados especiais devero ser tomados no ancoramento dos dutos do sistema de pressurizao, quando for necessrio o uso de revestimento resistente ao fogo para sua proteo, tendo em vista o aumento de peso causado por esses revestimentos.

    d) Dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que sejam somente para a distribuio do ar de pressurizao, e que a sua superfcie interna, preferencialmente possua revestimento com argamassa, com objetivo de se obter uma superfcie lisa e estanque, ou revestida com chapas metlicas ou outro material incombustvel. Dutos para pressurizao, com reas internas inferiores a 0,5 m2 e triangulares, devero, medida do possvel, ser evitados.

    e) Recomenda-se que o nvel de rudo transmitido pelo sistema de pressurizao no interior da escada no deve ultrapassar a 85 db(a), na condio desocupada.

    f) Caso necessrio, um teste de vazamento nos dutos pode ser aplicado de forma a se verificar a exatido dos parmetros adotados. O mtodo de teste deve ser o recomendado pela SMACNA, por meio da literatura HVAC Air Duct Leakage Test Manual.

    g) Registros corta-fogo no devero ser usados na rede de dutos de tomada ou distribuio do ar de pressurizao, de modo que o seu acionamento no prejudique o suprimento de ar. h) Os dutos metlicos, tanto na tomada de ar quanto na sua distribuio, que ficarem posicionados de forma aparente, devero possuir tratamento de revestimento contra o fogo, que garanta resistncia ao fogo por 2 (duas) horas, mesmo que esses dutos estejam posicionados em pavimentos subsolos ou na face externa

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    do edifcio. Exceo se faz quando do caminhamento do duto externo edificao com os afastamentos citados no "Anexo 4" desta I.T.

    i) Os revestimentos resistentes ao fogo aplicados diretamente sobre os dutos metlicos de ventilao, quando submetidos s condies de trabalho esperadas, principalmente s condies de um incndio, devem demonstrar resistncia ao fogo por um perodo mnimo de 2 (duas) horas, atendendo aos seguintes critrios abaixo:

    1) Integridade a passagem de chamas, fumaa e gases quentes; 2) Estabilidade ao colapso do duto, que evitaria o cumprimento normal de suas funes; 3) Isolamento trmico, para evitar que a elevao da temperatura na superfcie interna do duto no alcance 140 C (temperatura mdia) e 180 C (temperatura mxima pontual), acima da temperatura ambiente; 4) Incombustibilidade do revestimento. Obs.: Os critrios acima devem ser definidos em testes normalizados de resistncia ao fogo de dutos de ventilao, utilizando a norma brasileira, e na sua ausncia a norma ISO 6944 - "Fire Resistance Tests - Ventilation Ducts" ou similar.

    j) Caso se adote parede sem funo estrutural para proteger dutos metlicos verticalizados, a tabela do "Anexo 6" desta I.T. pode ser utilizada como referncia. Obs.: Na segunda coluna da tabela do "Anexo 6" desta I.T., onde apresentado Trao em volume de argamassa de assentamento, no estabelecido o valor para cimento pois o ensaio no I.P.T. (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas) foi realizado na situao de uma parede no estrutural na condio mais desfavorvel, ou seja, sem o cimento. Porm, o valor mnimo para o cimento, o trao em volume da argamassa de assentamento, deve ser de 1 (um).

    5.3.4 Grelhas de insuflamento de ar

    a) Para a pressurizao de uma escada, quando utilizado duto, dever ser previsto vrias grelhas de insuflamento, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada, e posicionadas de modo a haver uma distncia mxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. Os pontos de sada devero ser balanceados para permitir a sada de quantidades iguais de ar em cada grelha, devendo obrigatoriamente haver uma grelha no piso de descarga (pav. trreo) e uma no ltimo pavimento.

    b) Os dispositivos de ajuste e balanceamento das grelhas de insuflamento no podero permitir alteraes, mesmo que acidentais, aps montagens e testes, a no ser por pessoal tcnico capacitado.

    5.3.5 Sistema eltrico

    a) Deve ser assegurado o fornecimento de energia eltrica para o sistema de pressurizao e de segurana existente na edificao durante o incndio, de modo a garantir o funcionamento e permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificao. O edifcio deve possuir um sistema de fornecimento de energia de emergncia por meio de um grupo moto-

    gerador automatizado, de acordo com as Normas Tcnicas Oficiais, com autonomia de funcionamento de acordo com os critrios da "anexo 2 desta I.T. e acionado automaticamente quando houver interrupo no fornecimento de energia normal para o sistema de pressurizao.

    b) Os demais sistemas de emergncia (tais como iluminao de emergncia, registros corta-fogo, bombas de pressurizao hidrulicas de incndio, elevadores de segurana etc.) podero ser alimentados pelo mesmo grupo moto-gerador automatizado.

    c) O comando eltrico, de incio de funcionamento do grupo moto-ventilador, na situao de emergncia, deve se dar a partir de um sistema automtico de deteco de fumaa, cuja instalao exigida nos locais citados no item 5.2.4, e anexo 2 desta I.T. e IT-19 (sistemas de deteco e alarme de incndio).

    d) Os acionadores manuais de alarme como forma complementar (e nunca substitutiva), devero sempre poder acionar o sistema de pressurizao em situao de emergncia.

    e) Um acionador remoto manual, do tipo liga, do sistema de pressurizao, deve sempre ser instalado em cada local abaixo descrito:

    1) na sala de controle central de servios do edifcio (desde que possua fcil comunicao com todo o edifcio),

    2) no compartimento do grupo moto-ventilador e seus acessrios, se este for distante da sala de controle central;

    3) na portaria ou guarita de entrada do edifcio.

    f) A parada do sistema de pressurizao, em situao de emergncia, somente pode ser realizada de modo manual no painel de comando do grupo moto-ventilador. No pode existir, tambm, qualquer tipo de dispositivo capaz de impedir a entrada em funcionamento do sistema de pressurizao ou qualquer outro sistema de segurana contra incndio.

    g) As instalaes eltricas devero estar de acordo com a NBR 5410 da ABNT.

    h) Os circuitos eltricos do sistema de pressurizao, devero ser acondicionados de forma a garantir a operao do sistema conforme tempo preconizado nesta I.T. Se os circuitos eltricos do sistema de pressurizao passarem por reas de risco e de forma aparentes ou embutidas em forros sem resistncia contra incndio, devero ser protegido contra a ao do calor do incndio pelo tempo de utilizao do grupo moto-gerador automatizado.

    5.3.6 Sistemas de controle

    a) Considerando a diversidade de condies que ser submetido o sistema, para se manter um diferencial de

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    presso adequado, quando todas as PCF estiverem fechadas e considerando a velocidade mnima necessria, referente condio padro de ar, atravs das PCF que sero abertas, deve ser previsto registro de sobrepresso, ou damper motorizado acionado pr sensor diferencial de presso, a fim de impedir que a presso se eleve acima de 60 Pa., quando todas as PCF estiverem fechadas.

    b) Esse registro ser colocado entre um espao pressurizado e um espao interno ou externo, desde que se d garantia de funcionamento, considerando-se a influncia da ao dos ventos. Esse registro deve ser posicionado fora das reas de risco e afastados de acordo com o "Anexo 5" desta I.T.

    c) Alternativamente, ao registro de sobrepresso, podem ser adotados sistemas que modulem a capacidade dos ventiladores de pressurizao, sob comando de um controlador de presso com sensor instalado no interior da escada pressurizada.

    d) Para sistemas de pressurizao que se utilizam 02 (dois) conjuntos moto-ventiladores, um funcionando como reserva do outro, deve ser instalado no sistema de dutos, um dispositivo de controle automtico de presso diferencial, de forma a identificar a parada de um grupo moto-ventilador e possibilitar o imediato acionamento do outro.

    e) Orientamos para que, quando utilizar registros (dampers) nas descargas dos ventiladores, suas lminas sejam posicionadas de forma perpendicular ao eixo do ventilador, como forma de diminuir o chamado "efeito do sistema".

    5.3.7 Sistema de acionamento e alarme

    a) O sistema principal para acionamento do sistema de pressurizao, na situao de emergncia, deve ser o de deteco automtica, pontual ou linear. Em todos os edifcios deve haver tal sistema, no mnimo, no Hall interno de acesso escada pressurizada e nos seus corredores principais de acesso. Obs.: Demais condies ver anexo 2, desta I.T.

    b) Nos edifcios em que os detectores de fumaa foram instalados apenas para acionar a situao de emergncia do sistema de pressurizao, esse detector deve ser posicionado no lado de menor presso de todas as PCF de comunicao entre a escada pressurizada e o espao adjacente.

    c) A instalao do detector de fumaa dentro do espao pressurizado no aceitvel. d) O uso do sistema de deteco no isenta o uso do sistema de alarme manual, sistema de chuveiros automticos ou outro sistema de preveno ou combate a incndios. Obs.: A existncia de sistema de chuveiros automticos ou outro sistema de combate a incndios no isenta a necessidade de instalao de sistema de deteco e alarme, como forma principal de acionamento do sistema de pressurizao.

    Obs.: O treinamento da brigada de combate a incndios e a elaborao de plano de abandono e emergncias, para a plena utilizao do sistema de deteco e alarme, devem ser elaborados e constantemente avaliados.

    e) Procedimentos devero ser adotados no sentido de testar o sistema de alarme de incndio, sem necessariamente operar o sistema de pressurizao de escadas.

    f) A instalao dos detectores automticos ou acionadores manuais de alarme devero seguir as orientaes do Corpo de Bombeiros e subsidiariamente o que preceitua a IT-19 (sistemas de deteco e alarme de incndio).

    g) O painel da central de comando de alarme/deteco deve sinalizar o setor atingido, no sendo permitido que um lao de alarme/deteco supervisione mais de 1 pavimento; sendo que todas as indicaes da central de alarme/deteco devero ser lanadas em portugus.

    h) Qualquer sinal de alarme ou defeito deve ser interpretado pela central de alarme/deteco como alarme e deve acionar o sistema de pressurizao, sendo que no ser permitido, por meio da central de alarme, realizar o desligamento do sistema de pressurizao.

    i) Somente ser aceito, para garantia do sistema de pressurizao, sistemas com acionadores manuais que sejam supervisionados pela central de alarme e deteco, de acordo com os critrios estabelecidos pela IT-19 (sistemas de deteco e alarme de incndio).

    j) O sistema de deteco deve ser submetido aos testes de acordo com a IT-19 (sistemas de deteco e alarme de incndio, tambm com as interferncias da pressurizao, quando o sistema for de dois estgios). Deve-se apresentar o laudo de teste do sistema de deteco, quando da solicitao da vistoria junto ao Corpo de Bombeiros; comprovando que foram realizados os testes de acordo com a referida norma, bem como o devido recolhimento da A.R.T. (Anotao de Responsabilidade Tcnica).

    k) Ser permitido o uso de destravadores eletromagnticos para PCF de acesso escada pressurizada, sendo que o seu circuito deve ser ligado central de comando do sistema de deteco e alarme. O sistema deve permitir ainda o destravamento manual por meio da central de comando do sistema de alarme, ou manualmente na prpria PCF. Esse sistema tem a funo de destravar a PCF automaticamente na falta de energia eltrica ou quando acionado o sistema de pressurizao de escadas.

    l) O tempo mximo de fechamento das PCF de acesso escada pressurizada, que se utilizam dos destravadores eletromagnticos, deve ser de 30 segundos.

    5.3.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurizao

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    a) No dimensionamento do sistema de pressurizao devem ser previstas reas de escape de ar para o exterior da edificao; de preferncia utilizando-se de aberturas em pelo menos 02 (duas) de suas faces. Tais aberturas em cada pavimento devero proporcionar, no total, um mnimo de vazo correspondente a 15% da vazo volumtrica mdia que escapa de 1 (uma) PCF aberta (com velocidade de 1,0 m/s).

    b) Nos edifcios onde haja necessidade de sistema de escape do ar de pressurizao, baseado na operao automtica dos dispositivos instalados para esta finalidade, o sinal que opera tais dispositivos deve ser o mesmo que aciona o grupo moto-ventilador no estgio de emergncia. Sensores independentes, que acionem apenas os dispositivos de escape, no sero permitidos.

    c) Todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar o escape do ar de pressurizao, do edifcio, caso exista, deve ser includo nos procedimentos de manuteno.

    5.3.9 Procedimentos de manuteno

    a) Todo equipamento de pressurizao deve ser submetido a um processo regular de manuteno, que inclui: o sistema de detectores de fumaa ou qualquer outro tipo de sistema de alarme de incndio utilizado, o mecanismo de comutao, o grupo moto-ventilador, suas correias de interligao, dutos (suco e/ou pressurizao) e seus ancoramentos e protees contra incndio, os sistemas para o fornecimento de energia em emergncia, portas corta-fogo e o equipamento do sistema de escape do ar acionado automaticamente. Os cuidados com esses equipamentos devero ser includos no programa de manuteno anual do edifcio, e devero ser apresentados quando da solicitao de vistoria. Esses cuidados so de inteira responsabilidade do proprietrio da edificao e/ou seu representante legal (como exemplo o sndico).

    b) Todos os sistemas de emergncia devero ser colocados em operao semanalmente, a fim de garantir que cada um dos grupos moto-ventiladores de pressurizao esteja funcionando.

    c) Sistemas que se utilizam de duplicidade de motores, condies devem ser dadas para o teste individualizado. d) Os diferenciais de presso devero ser verificados anualmente, podendo ser prevista a instalao permanente de equipamentos para esta finalidade. Uma lista de verificaes dos procedimentos de manuteno deve ser fornecida aos proprietrios do edifcio ao final das obras, pelos responsveis da instalao do sistema, com manuais em portugus.

    5.4 Integrao com outras medidas ativas de proteo contra incndio

    O acionamento do sistema de pressurizao deve estar em conformidade com o item 5.3.7 desta I.T., podendo haver a interligao com outros sistemas automticos de combate, permitindo de forma secundria, o acionamento do sistema.

    5.5 Testes de aprovao

    5.5.1 Aspectos gerais

    a) Um teste de fumaa no satisfatrio para se determinar o correto funcionamento de uma instalao de pressurizao, visto que no se pode garantir que todas as condies climticas adversas possam estar presentes no momento da execuo do teste. Entretanto, este teste pode, s vezes, revelar trajetrias indesejveis de fluxo da fumaa provocadas por defeitos na construo.

    b) O teste de aprovao da pressurizao deve consistir de:

    1) medio do diferencial de presso entre a escada e os espaos no pressurizados adjacentes com todas as PCF fechadas;

    2) medio da velocidade do ar que sai de um conjunto representativo (de acordo com estipulado no clculo) de PCF abertas que, quando fechadas, separam o espao pressurizado dos recintos ocupados do edifcio.

    c) O teste deve ser feito quando o edifcio estiver concludo, com os sistemas de condicionamento de ar e de pressurizao balanceados e todo o sistema pronto e funcionando, com cada componente operando satisfatoriamente e sendo controlado pelo sistema de acionamento no seu modo correto de operao em emergncia. As medies efetuadas em campo devero seguir as recomendaes da AMCA 203, pela literatura Field Performance Measurement of Fan System.

    d) Nos sistemas com dois estgios so exigidas medies apenas com o segundo estgio operando (estgio de emergncia).

    e) O sistema de deteco deve ser submetido aos testes, de acordo com a IT-19 (sistemas de deteco e alarme de incndio; tambm considerando as interferncias da pressurizao, quando o sistema for de dois estgios).

    5.5.2 Medio dos diferenciais de presso

    a) A medio dos diferenciais de presso, entre os espaos pressurizados e os espaos no pressurizados adjacentes, deve ser feita com o auxlio de um manmetro de lquido ajustvel, ou outro instrumento sensvel e adequadamente calibrado.

    b) Um local conveniente para medir o diferencial de presso por meio de uma PCF fechada. Pequenas sondas so colocadas de cada lado da PCF, sendo que uma das sondas passa atravs de uma fresta da PCF, ou por baixo dela. As duas sondas a seguir so ligadas ao manmetro por meio de tubos flexveis. importante que o tubo que passa atravs da fresta da PCF, efetivamente, atravesse-a e penetre suficientemente no espao, para que a extremidade livre fique em uma regio de ar parado. Sugere-se que esta sonda tenha uma dobra em L (de pelo menos 50mm. de comprimento), para que depois da insero atravs da fresta, a sonda possa ser girada em ngulo reto em relao fresta. Este processo

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    introduzir a extremidade livre em uma regio de ar parado.

    c) importante que a insero da sonda no modifique as caractersticas de escape da PCF, por exemplo, afastando a superfcie da PCF do rebaixo no batente. A posio da sonda de medio deve ser escolhida de acordo com estes critrios.

    5.5.3 Correo de divergncias no nvel de pressurizao obtido

    a) Se houver qualquer divergncia sria, entre os valores medidos e os nveis de pressurizao especificados, os motivos desta divergncia devero ser detectados e corrigidos. H trs razes principais que explicam a no obteno do nvel de pressurizao projetado:

    1) vazo de ar insuficiente,

    2) reas de vazamento para fora do espao pressurizado excessivas, e

    3) reas de escape do ar para fora do edifcio insuficientes.

    b) Deve ser medida a vazo de ar dos ventiladores e a vazo de ar atravs de todas as grelhas de insuflamento, a fim de se detectar os nveis de escape e o suprimento total de ar que chega escada. Para a avaliao do teste de escape podero ser utilizados os procedimentos previstos no MANUAL SMACNA, HVAC AIR DUCT LEAKAGE TEST MANUAL ou da Recomendao tcnica DW/143 da Heating and Ventilation Contractors' Association (HVAC). Estas medies devero ser efetuadas com as PCF da escada fechadas.

    c) Caso a vazo de ar que entra na escada esteja de acordo com a prevista em projeto, devero ser verificadas as frestas em redor das PCF, dando-se ateno especial folga na sua parte inferior. Se qualquer PCF tiver folgas inaceitavelmente grandes, estas devero ser reduzidas. Devero ser localizadas, tambm, reas de vazamentos adicionais no previstas, que devero ser vedadas.

    d) Caso a vazo de ar no atinja o nvel previsto, o escape de ar a partir dos espaos no pressurizados deve ser examinado para se ter certeza que est em conformidade com o projeto e as necessidades desta I.T. Se for inadequado, o escape deve ser aumentado para os valores recomendados. Como alternativa, pode ser aumentada a vazo de entrada de ar at o nvel desejado de pressurizao a ser atingido, mesmo diante de escapes adicionais ou de condies insuficientes. O nvel de pressurizao medido no deve ser menor que 90% do valor projetado, nem exceder a 60 Pa.

    5.5.4 Medio da velocidade mdia do ar atravs de uma PCF aberta

    a) Esta medida deve ser tomada com um anemmetro de fio quente ou outro instrumento com resoluo e exatido adequados e devidamente calibrado.

    b) A velocidade mdia atravs da PCF aberta deve ser obtida por meio da mdia aritmtica de pelo menos doze medies em pontos uniformemente distribudos no vo da PCF, sendo necessrio condies estveis de vento e com o edifcio vazio.

    c) O nmero de PCF abertas durante a realizao das medies deve seguir o estabelecido na anexo 2 desta I.T.

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    ANEXO 1

    TABELA 1 NVEIS DE PRESSURIZAO

    VALORES DE DIFERENCIAL DE PRESSO

    SISTEMA DE 1 ESTGIO

    SISTEMA DE 2 ESTGIOS

    50

    1 ESTGIO

    2 ESTGIO

    15

    50

    Observaes: 1) Pa = Pascal, sendo que 10 Pa equivalem a 1,0 mmH2O 2) Quando pavimentos subterrneos necessitarem ser pressurizados, o projeto dever ser submetido a avaliao em Comisso Tcnica do CBPMESP.

    TABELA 2 REAS TPICAS DE ESCAPE PARA QUATRO TIPOS DE PCF

    TIPO DE PCF TAMANHO

    (m) rea de

    escape PCF aberta

    (m)

    rea de escape PCF fechada

    (m)

    PCF simples, batente rebaixado dando ACESSO ao espao pressurizado

    2,10 x 0,89

    1,64

    0,03

    PCF simples, batente rebaixado permitindo a SADA do espao

    pressurizado

    2,10 x 0,89

    1,64

    0,04

    PCF dupla com ou sem rebaixo central dando ACESSO

    2,10 x 0,89 (cada)

    3,28

    0,045

    PCF dupla com ou sem rebaixo central permitindo SADA

    2,10 x 0,89 (cada)

    3,28

    0,06

    Observao: Nos demais outros tipos de PCF, PCF duplas, portas de elevadores, suas dimenses devero ser verificadas junto aos fabricantes.

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    ANEXO 2

    RESUMO DE EXIGNCIAS PARA OS DIVERSOS TIPOS DE EDIFICAES COM SISTEMAS DE PRESSURIZAO

    Grupo

    Ocupao/Uso Observar item 4

    abaixo, para todas as edificaes.

    CRITRIO DE ALTURA

    NMERO DE PORTAS CORTA

    FOGO CONSIDERADA

    S ABERTAS

    GRUPO MOTO-GERADOR

    AUTOMATIZADO (Autonomia de 4

    h)

    LOCAIS A SEREM SUPERVISIONADOS PELO SISTEMA DE DETECO ALM DOS ITENS (1 ), (2)

    At 80 m 1 NO A

    Residencial ( Ver item 5.3 1. d. desta I.T. ) Acima de 80

    m 2 X

    Em Conventos ( 3 ), tambm nos dormitrios, rotas de fuga, bibliotecas, salas de reunio, enfermarias, refeitrios e similares, lavanderias, rouparias e similares

    At 30 metros 2 X

    B Servio de Hospedagem Acima de 30

    metros 2 X

    apartamentos, rotas de fuga, depsitos e casa de mquinas dos elevadores, escritrios, bibliotecas, salas de reunio e similares, enfermarias, depsitos, restaurantes e similares, salo de festas e similares, lavanderias e similares

    At 12 metros 2 X

    C Comercial Acima de 12

    metros 2 X

    depsitos, casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos).

    At 21 metros

    (5) 1 No

    D

    Servio profissional

    ( Ver item 5. 3.1. d. desta

    I.T. ) Acima de 21

    metros (6)

    2 X

    rotas de fuga, bibliotecas, salas de reunio, depsitos, casa de mquinas, restaurantes e similares

    At 30 metros 2 No

    E

    Educacional e cultura fsica

    ( Ver item 5.3.1.d. desta

    I.T. )

    Acima de 30 metros 2 X

    rotas de fuga, laboratrios, bibliotecas

    At 12 metros 2 X

    F Local de Reunio Pblica Acima de 12

    metros 2 X

    rotas de fuga, escritrios, bibliotecas, salas de reunio, depsitos, casa de mquinas, forros falsos, pisos elevados, reas de manuteno

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    At 12 metros 2 X

    G Servio automotivo

    Acima de 12 metros 2 X

    depsitos, casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos).

    At 12 metros 2 X

    H Servio de sade e institucional

    Acima de 12 metros 2 X

    rotas de fuga, quartos, centros cirrgicos, bibliotecas, salas de reunio, enfermarias, depsitos, casas de mquinas de elevadores, refeitrios e similares, lavanderias e similares, rouparias e similares, reas de manuteno.

    At 12 metros 2

    X

    I Indstria Acima de 12

    metros 2 X

    depsitos, casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos)

    At 12 metros 2 X

    J Depsito Acima de 12

    metros 2 X

    casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos)

    At 12 metros 2 X

    L Explosivos Acima de 12

    metros 2 X

    depsitos, casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos)

    At 12 metros 2 X

    M Especial

    Acima de 12 metros 2 x

    depsitos, casa de mquinas dos elevadores, escritrios, reas de manuteno (superiores e subterrneos).

    (1) Os Setores lanados nesse campo no isentam as exigncias do CORPO DE BOMBEIROS. (2) Em todos os edifcios devero ser instalados detectores nos hall(s), corredores de acesso escada pressurizada, na

    casa de mquinas do grupo moto-ventilador e casa de mquinas do grupo moto-gerador. (3) Em edificaes com altura superior a 12 metros, do tipo Convento, ser exigido grupo moto-gerador automatizado. (4) Os pavimentos enterrados (subsolos) que possuir altura inferior a 12 metros, em relao ao piso de descarga sero

    pressurizados. A escada e o nmero de PCF calculadas seguiro o mesmo critrio de dimensionamento dos pavimentos superiores, (devendo, a escada, ser descontnua no Piso de Descarga - Pav. Trreo).

    (5) Edificaes isentas de uso do grupo moto-gerador desde que a rea de cada pavimento seja inferior a 750 m2. (6) Somente ser exigido " antecmara de segurana" de acordo com item 5.1.6.7 desta I.T. para residenciais com

    altura igual ou superior a 80 metros e demais ocupaes com altura igual ou superior a 60 metros.

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    ANEXO 3

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    ANEXO 4

  • Polcia Militar do Estado de So Paulo Corpo de Bombeiros IT - 13

    ANEXO 5

  • Anexo 6 (informativo) Caracterstica das Paredes

    Caractersticas das paredes

    Resultado dos ensaios

    Trao em volume de argamassa de revestimento Trao em volume da

    argamassa do assentamento Chapisco Emboo

    Tempo de atendimento aos critrios de avaliao (horas)

    Paredes ensaiadas (*)

    Cimento Cal Areia

    Espessura mdia da

    argamassa de

    assentamento (cm) Cimento Areia Cimento Cal Areia

    Espessura de

    argamassa de

    revestimento (cada

    face) (cm)

    Espessura total da parede (cm)

    Durao do ensaio (min)

    Integridade Estanqueidade Isolao trmica

    Resistncia ao fogo (horas)

    Meio - tijolo sem

    revestimento - 1 5 1 - - - - - - 10 120 2 2 1111 1111

    Um tijolo sem revestimento - 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 Meio - tijolo

    com revestimento

    - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 4 4 4 4 4 4444 4

    Parede de tijolos de barro cozido (dimenses

    nominais dos tijolos

    5 cm x 10 cm x 20 cm: Massa: 1,5 kg

    Um tijolo com revestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) 6 6 6 6 6 5 > 6 Bloco de 14

    cm sem revestimento

    1 1 8 1 - - - - - - 14 100 1 1 1 1 1 1 1 1 1111 1111

    Bloco de 19 cm sem

    revestimento 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 2 2 2 2 2 1111 1111

    Bloco de 14 cm com

    revestimento 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 2 2 2 2 2 2 2

    Parede de blocos vazados de concreto

    (2 furos) (blocos com dimenses

    nominais: 14 cm x 19 cm x 39 cm e 19 cm x 19 cm x 39 cm; e massas de 13 kg e 17 kg

    respectivamente Bloco de 19

    cm com revestimento

    1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 3 3 3 3 3 3 3

    Meio - tijolo com

    revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 2 2 2 2 2 2 2

    Paredes de tijolos cermicos de oito furos

    (dimenses nominais dos tijolos 10 cm x 20 cm x 20 cm (massa 2,9 Kg) Um tijolo com revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) 4 4 4 4 4 4 4 4 4 > 4

    11,5 150 2 2 1 1111 Paredes de concreto armado monoltico sem

    revestimento

    Trao do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia mdia: 3,5 agregado gacho (granizo pedra n 3): armadura simples posicionada meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de ao

    CA- 50A dimetro poleda.

    16 210 3 3 3 3

    (*) Paredes sem funo estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimenses 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face) (**) Ensaio encerrado sem ocorrncia de falncia em nenhum dos trs critrios de avaliao.

  • ANEXO 7

    ANEXO 8

  • MODELO DE CLCULO DE VAZO DO SISTEMA DE PRESSURIZAO DE ESCADA

    PREMISSAS DE CLCULOS

    - N de lances de escada pressurizados = 18 - N total de portas que comunicam os vrios pavimentos com a escada de segurana = 17. - N de portas abertas a ser considerado no clculo para a situao de incndio= 1 (conforme anexo 2).

    -rea de vazamento das portas que comunicam a escada pressurizada com os diversos pavimentos:

    -0.03m2 porta simples, batente rebaixado, dando acesso ao espao pressurizado. -0.04m2 porta simples, batente rebaixado, permitindo a sada do espao pressurizado.

    -rea de passagem de ar por porta aberta, em caso de situao de incndio: 1,64m2.

    -Fator de segurana: 25% para vazamentos no identificados 15% para perda pelo duto metlico

    -Velocidade mnima de ar pressurizado escapando atravs de uma porta aberta: 1m/s

    Clculo de Vazo de Ar de Pressurizao para Atender a Condio de Emergncia (presena de incndio) com todas as portas fechadas da Escada de Segurana Qt1

    -Frmula utilizada:

    Q = 0,827 x A x (P)(1/N)

    ONDE:

    Q o fluxo de ar (m3/s) A a rea de restrio (m2) P o diferencial de presso (Pa.), adotamos 50 N um ndice que varia de 1 a 2, adotamos 2

    Clculo da A:

    -N de portas de entrada para o espao pressurizado = Npe = 17

    -N de portas simples de sada do espao pressurizado = Npss = 1

    -rea de vazamento de uma porta de entrada ao espao pressurizado = 0.03m2

    -rea de vazamento de uma porta de sada ao espao pressurizado = 0.04m2

    -rea de vazamento pelas portas de entrada ao espao pressurizado = Afpe = 17 x 0.03m2/porta = 0..51 m2

    - rea de vazamento pelas portas de sada simples do espao pressurizado = Afpss = 1 x 0,04 m2 / porta = 0,04 m2

    -rea total de vazamento = Atfp = Afpe + Afpds + Afpss = 0.51 + 0.04 = 0.55m2

    Portanto, Q = 0.827 x 0.55 x (50)1/2 Q = 3,22 m3/s

    Acrescentando-se os fatores de segurana para vazamentos no identificados e para duto metlico , teremos:

    Qt1 = Q x 1.25 x 1.15 = 3,22 x 1,25 x 1,15 = 4,62 m3/s

    Qt1 = 4,62m3/s x 3.600s = 16.632 m3/h

    Qt1 = 16.632 m3/h

  • Clculo de Vazo de Ar de Pressurizao para Atender a Situao de Emergncia (presena de incndio) com uma porta aberta da escada de segurana Qt2

    Frmula utilizada:

    Qt2= [(Qfrestas+1)/0,75] / 0,85

    Qfrestas = (Npe x Afpa x Vp) + ( Npsa x Apsa x Vp)

    Onde:

    Qfrestas = Vazo de ar a ser insuflado no ambiente pressurizado (considerando 1 portas abertas).

    Npsa = Nmero de portas simples abertas - 01

    Apsa = rea total de escape pelas portas simples abertas, em m2 1,64 m2

    Vp = Velocidade mnima de escape atravs da porta aberta, em m/s 01 m/s

    Qfrestas = (17 x 0.03 x 1) + ( 1 x 1.64 x 1) =

    Qfrestas = 0.51 + 1.64 = 2,15 m3/s

    Qfrestas = 2,15 m3/s

    Qt2 = (Qfrestas / 0,75) / 0,85 = (2,15 / 0,75) / 0,85 = 3,4 m3/s

    Qt2 = 3,4 m3/s x 3600s = 12240 m3/h

    Qt2 = 12240 m3/h

    Adotaremos como Qt, a maior vazo, acrescida de 1 m3/s (3600 m3/h), referente possibilidade de permanncia da porta do piso de descarga permanecer aberta:

    Qt = Qt1 + 3600 m3/h

    Qt = 16.632 + 3600 = 20.232 m3/h

    Qt = 20.232 m3/h . Deve ser maior ou igual ao valor da tabela do Anexo 7 (no caso 24.660 m/h).

    Portanto: Qt = 24.660 m/h (18 pavimentos).

    Vazo de ar em excesso = 24.660 11.126 (Q) = 13.534 m/h

    Para o escape de ar em excesso , ser utilizado um dumper de sobrepresso , instalado no topo da caixa de segurana, diretamente para o exterior, com uma rea tal que estabelea uma presso no corpo da escada

    no superior a 60 Pa..