esboço - mÚsica das esferas

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MÚSICA DAS ESFERASO que é Som? O som é a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda mecânica; esta onda se propaga de forma circuncêntrica, apenas em meios materiais - que têm massa e elasticidade, como os sólidos, líquidos ou gasosos. Para compreender as Ondas Sonoras basta se observar uma pedra cair na água, como se formam as e como se propagam, semelhantemente se propaga no ar, como as ondas que são geradas na água.O Som vibra no ar e é transmitido de molécula a molécula até q

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MSICA DAS ESFERASO que Som? O som a propagao de uma frente de compresso mecnica ou onda mecnica; esta onda se propaga de forma circuncntrica, apenas em meios materiais - que tm massa e elasticidade, como os slidos, lquidos ou gasosos. Para compreender as Ondas Sonoras basta se observar uma pedra cair na gua, como se formam as e como se propagam, semelhantemente se propaga no ar, como as ondas que so geradas na gua.

O Som vibra no ar e transmitido de molcula a molcula at que chegue aos ouvidos, onde passa por diversos dutos e convertido em impulsos eltricos por um processo mecnico-hidrulico no interior do ouvido, sendo depois transmitido pelos neurnios em forma de corrente eltrica at o crebro.

A Onda Sonora tem duas propriedades: A Amplitude (tamanho da onda) e a Frequncia (nmero de oscilaes por segundo), o ouvido humano ouve sons entre 16 pulsos por segundos (16Hz) e 20 mil

pulsos por segundo (20KHz), tudo abaixo disso denominado INFRA-SONS, tudo acima disso denominado ULTRA-SONS. As Ondas Eletromagnticas so semelhantes s Ondas Sonoras, porm no dependem do ar para se propagar. O Sol envia constantemente diversos tipos de ondas para a Terra, como os Raios UV, que so os responsveis diretos pela mutao, o processo que permite a Evoluo dos seres.

O que Msica? A msica pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza do som, para expressar algo a algum. Um dos poucos consensos que ela consiste em uma combinao de sons e de silncios, numa seqncia simultnea ou em seqncia sucessivas e simultneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinao de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audio. Isso inclui variaes nas caractersticas do som (altura, durao, intensidade e timbre) que podem ocorrer seqencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo O ritmo o elemento de organizao, freqentemente associado dimenso horizontal e o que se relaciona mais diretamente com o tempo (durao) e a intensidade, como se fosse o contorno bsico da msica ao longo do tempo. Ritmo, neste sentido, so os sons e silncios que

se sucedem temporalmente, cada som com uma durao e uma intensidade prprias, cada silncio (a intensidade nula) com sua durao. O silncio , portanto, componente da msica, tanto quanto os sons. Altura (Melodia) O mais agudo, de maior freqncia, dito mais alto. O mais grave mais baixo. O elemento organizacional associado s alturas a melodia. A melodia definida como a sucesso de alturas ao longo do tempo. Outra metfora visual que freqentemente utilizada a da cor. Cada altura representaria uma cor diferente sobre o desenho rtmico. No toa que muitos termos utilizados na descrio das alturas, escalas ou melodias tambm so usadas para as cores: tom, tonalidade, cromatismo. Tambm no deve ser fruto do acaso o fato de que tanto as cores como os sons so caracterizados por fenmenos fsicos semelhantes: as alturas so variaes de freqncias em ondas sonoras (mecnicas). Harmonia Harmonia ou polifonia. Visualmente pode ser considerada como a profundidade. Temporalmente a execuo simultnea de vrias melodias que se sobre pem e se misturam para compor um som muito mais complexo (contraponto), como se cada melodia fosse uma camada e a harmonia fosse a sobreposio de todas essas camadas. Um dos maiores segredos da Natureza est contido na essncia do som, por isto que o primeiro exerccio a serem praticados pelos discpulos de certos graus de algumas ordens tradicionais consiste em aprender a escutar os sons, especialmente os da natureza. Uma obra bsica da "Tradio Antiga" denominada de O Livro dos Iniciados, em cujo incio est escrito: "O maior segredo da Natureza est contido no valor essencial do som. Quando o som rasga os teres e os torna incandescentes est cimentada a base da Criao Universal". O sbio grego Pitgoras acreditava que tudo no universo est governado pelos nmeros. Ele notou que, quando uma corda esticada posta em vibrao, ela produz certo som. Se o comprimento da corda vibrante for reduzido metade, um som mais agudo produzido, que guarda uma relao muito interessante com o primeiro.

O conceito de Msica das Esferas, ou Harmonia das Esferas foi introduzido no ocidente por Pitgoras, possivelmente incorporado da Tradio do antigo Egito. Sabe-se que o Grande Mestre Pitgoras esteve viajando e estudando no Egito e em outras regies do Oriente Mdio antes de dar incio sua Escola em Crotona. A msica foi o primeiro veculo de transcendncia do homem. Da sua presena to fundamental nas vrias religies. E ela foi, tambm, a primeira porta para a cincia. Tudo comeou em torno de 520 a.C., quando o filsofo grego Pitgoras, vivendo na poca no sul da Itlia, descobriu uma relao matemtica entre som e harmonia. Ele mostrou que os sons que chamamos de harmnicos, prazerosos, obedecem a uma relao matemtica simples. Usando uma lira, uma espcie de harpa antiga, ele mostrou que o tom de uma corda, quando soada na metade de seu comprimento, uma oitava acima do som da corda livre, portanto satisfazendo uma razo de 1:2. Quando a corda soada em 2:3 de seu comprimento, o som uma quinta mais alto; em 3:4, uma quarta mais alto. Com isso, Pitgoras construiu uma escala musical baseada em razes simples entre os nmeros inteiros. Como essa escala era de carter tonal, os pitagricos associaram o que harmnico com o que obedece a relaes simples entre os nmeros inteiros. E foi aqui que eles deram o grande pulo: no s a msica que ouvimos, mas todas as harmonias e propores geomtricas que existem na natureza podem ser descritas por relaes simples entre nmeros inteiros. Afinal, formas podem ser aproximadas por tringulos, quadrados, esferas etc., e essas figuras podem ser descritas por nmeros. Portanto, do mesmo modo que a corda da lira gera msica harmnica para determinadas razes de seu comprimento, os padres geomtricos do mundo tambm geram as suas melodias: a msica se torna expresso da harmonia da natureza, e a matemtica, a linguagem com que essa harmonia expressa. Som, forma e nmero so unificados no conceito de harmonia. Pitgoras no deixou as suas harmonias apenas na Terra. Ele as lanou para os cus, para as esferas celestes. Embora os detalhes tenham se perdido para sempre, segundo a lenda apenas o mestre podia ouvir a msica das esferas. Na poca, ainda se acreditava que a Terra era o centro do cosmo. Os planetas eram transportados atravs dos cus grudados nas esferas celestes. Se as distncias entre essas esferas obedeciam a certas razes, elas tambm gerariam msica ao girar pelos cus, a msica das esferas. Pitgoras e seus sucessores no s estabeleceram a essncia matemtica da natureza como levaram essa essncia alm da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da msica como veculo de transcendncia. As organizaes pitagricas preparam os seus discpulos a fim de melhor compreenderem o universo atravs dos nmeros, da geometria e da msica. O discpulo pitagrico aprende o valor vibratrio de cada som, de cada harmonia, e de todos os elementos que integram a arte musical, e assim ele desenvolve habilidades para que a pessoa venha saber sentir e assim trabalhar a msica da maneira que lhe convier. Um frade do sculo XI, Guido de Arezzo, teve uma importncia extraordinria no desenvolvimento da msica quando, para ajudar os seus alunos de canto, decide designar cada nota

musical por uma slaba: ut, re, mi, fa, sol, la. Estas slabas derivam de um texto para o qual ele comps msica para ilustrar o padro de tons e meios tons que caracterizam a moderna escala maior.

Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum, Solve polluti Labii reatum, Sancte Joannes. Para que os teus servos possam livremente cantar as maravilhas dos teus feitos, limpa as ndoas de culpa dos seus sujos lbios, oh So Joo.

OS DOZE TONS CSMICOS

Para todo estudante aprofundado em Gematria esses nmeros so bem familiares e tem grande significado oculto, a gematria de Abram ( Pai Exaltado em hebraico) 243, A Gematria de Elias ( Deus da Pureza em hebraico) e 128, ambos so bem conhecidos para todos os povos de cultura crist-judaica, e tem no Ocultismo significado velado. No podemos deixar de notar a presena dos seguintes nmeros na Escala Musical; 5 Sustenidos (teclas pretas), tambm so cinco os elementos da natureza (Akasha, Ar, Fogo, gua, Terra)

PENTAGRAMA. Sete notas brancas 7 Planetas 7 Cores do Arco-ris - 7 nveis de existncia possveis, alm claro das 12 notas, que falaremos mais adiante. Os grandes msticos do passado sabiam que todas as coisas criadas tinham como base variaes do Som Csmico chamados pelos hindus de OM. Segundo eles esse som libera energia sob forma de vibrao que diretamente, ou por ressonncia, gera e modificada tudo quanto h. Esses conceitos antes somente admitidos pelos msticos e Iniciados atualmente vem sendo aceito pela prpria cincia que j comea a afirmar que toda matria energia ( E=MC2 ), que as coisas existentes so compostas de um algo fundamental, e que as freqncias desse algo determina a natureza especfica de cada tomo. Os 12 tons esto associados s 12 casas do zodaco, que na realidade refletem as vibraes dos 12 focos de irradiao csmica. Por isto dizem que a astrologia comeou como o estudo do Tom Csmico. Concebia-se a astrologia como originalmente baseada nesses 12 tons e nas influncias que as suas freqncias vibratrias exerciam sobre a terra. O tempo tem muito a ver com os 12 tons csmico, no sem razo que o tempo tem base 12, o dia tem doze horas, a noite tem 12 horas, e o ano tem 12 meses. Os chineses, e outros povos da antigidade, misticamente dividiam o ano em perodos de 12 meses e o dia em dois perodos de 12 horas. Tais divises no eram arbitrrias, resultavam de um sbio reconhecimento, por parte do homem, de fatos objetivos de natureza csmica, pois sabiam que os 12 tons musicais eram manifestaes da ordem celestial no mundo terreno. cada um dos perodos correspondia um determinado tom, ou seja, cada hora corresponderia a um tom e da mesma forma a cada ms do ano. Neste contexto reconheciam na msica certa correspondncia com a data - ms - e com o horrio do dia, por isso numa determinada hora a msica adequada normalmente era diferente daquela indicada para uma outra hora, e o mesmo com relao aos meses. Desta forma procurava-se a harmonia vibratria entre a msica ao nvel da terra com a vibrao correspondente ao nvel csmico. Em outras palavras, eles concebiam os sons audveis como sendo manifestaes a nvel fsico das vibraes primordiais imediatas ao OM. O clero egpcio usava o som como meio de invocar o poder de Amn, equivalente ao OM dos Vedas. Tanto a msica de instrumentos quando a voz humana era usada na emisso de mantras e de invocaes, ou, por outro lado como meios de veiculao de sobre os elementos da natureza. Provavelmente, mais do que em qualquer outro lugar do mundo histrico, os mistrios dos sons e da msica foram mais bem conhecidos do que no Antigo Egito. L os sacerdotes e iniciados usavam os sons no de forma aleatria, pois eles conheciam bem o lado cientfico das vibraes e assim conscientemente elaboraram formulas verbais e sonoras com propsitos bem definidos. Assim atuam os Mestres de Sabedoria da Grande Loja Banca, o mesmo que era ensinado por Thoth e ainda transmitido e explicado por algumas doutrinas orientais e por certas ordens hermticas autnticas.

AS ONDAS SONORAS E O HERMETISMO

Os Sete Princpios da Filosofia Hermtica

I O princpio de Mentalismo - O TODO MENTE - o Universo Mental . II O princpio de Correspondncia - O que est em cima como o que est embaixo. III O princpio de Vibrao - Tudo Vibra, nada est parado. IV O princpio de Polaridade - Tudo Duplo; tudo tem plos; tudo tem o seu oposto. V O princpio de Ritmo - Tudo tem fluxo e refluxo. VI O princpio de Causa e Efeito - Toda a Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa. VII O princpio de Gnero - Tudo tem o seu princpio masculino e o seu princpio feminino

Em fsica, ressonncia a tendncia de um sistema a oscilar em mxima amplitude em certas frequncias, conhecida como 'frequncias ressonantes'. A grama ao redor do prdio de Tesla brilhava com uma plida luz azul. Objetos de metal segurados prximos a hidrantes descarregavam raios eltricos em miniatura de vrios centmetros de distncia. Lmpadas acendiam espontaneamente a quinze metros de sua torre. E Tesla estava apenas sintonizando seu equipamento. Estes eram os efeito colaterais ao ajustar o transformador amplificador Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, Tesla estava pronto para conduzir a maior sinfonia de sua carreira, usando todo o planeta como sua orquestra. Esse texto fala de Nikola Tesla, que nasceu em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Crocia, exatamente meia noite. Desde o incio de sua infncia, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinria. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memria e raciocnio atravs de uma grande variedade de constantes exerccios mentais. Tesla foi o descobridor da corrente alternada entre outras coisas, toda sua lgica era baseada no conhecimento oculto da ressonncia, que se encontrar a freqncia de determinada substncia possvel alterar as caractersticas mais bsicas dessa substncia, como a polarizao. O som uma vibrao, totalmente possvel encontrar a freqncia de uma substncia e alter-la. Todos ns conhecemos a histria dos cantores lricos que quebram taas de cristal, o prprio Ultra-som usado nos consultrios de odontologia para remoo de trtaro, o dentista ajusta a Freqncia do aparelho de acordo com a densidade da crosta de sedimentos, o aparelho de Microondas so ondas eletromagnticas curtas que atuam especificamente sobre a gua, ou seja, estamos cercados da realidade de que o som CAUSA ALTERAES FSICAS.

Conhecendo a natureza dos elementos de uma substncia podemos encontrar a freqncia ressonante, ou frequncias ressonantes daquela substncia e alter-la, essas so as chamadas chaves dos Elementais, O iniciado na Ordem Pitagrica e em outras Ordens Tradicionais se aprende sobre o poder inerente a cada letra, cada palavra, a cada acorde que por mais insignificante que seja tem relao com o ambiente e em especial com as criaturas "invisveis" que povoam os planos adjacentes elementais - que podem at tornarem-se visveis e de uma certa forma serem materializados pelas invocao.

Esse o Arquemetro de Saint Yves Dalveydre, e relaciona letras de idiomas mgickos primitivos cores notas musicais nmeros elementos signos planetas . As religies judaicas crists so unnimes na afirmao de que no princpio era o Verbo, e isto aponta-nos que diziam os vedas: "No princpio era Brahm, com que estava o Verbo. E o Verbo Brahm". Compare-se: "No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" Bblia Sagrada - Evangelho de So Joo. As religies so concordes na afirmao de que Deus criou o Universo, e o fez por intermdio de uma emanao expressa por diferentes palavras, mas cujo sentido de todas ela conduz ao Princpio da Vibrao. A essa vibrao sagrada os textos cristos primitivos chamavam "O VERBO" e o hindusmo de OM, mas ambos os termos indicando a mesmssima coisa. Na verdade existe uma relao de termos

equivalentes pertinentes a diferentes culturas e pocas para indicar o Som Csmico Primordial sendo os mais conhecidos: O VERBO, OM, AUM, AMN, AMEN, AMEEN, OMEN, OMON, A AM, HU, YAHUVAH, O LOGOS, O VERBO PERDIDO, e outros. Um outro ponto a ser estudado diz respeito aos efeitos da msica a nvel espiritual, pois tal como ela nos afeta fsica, mental e emocionalmente, tambm nos influencia em um nvel espiritual, o que, num certo sentido, reveste-se de grande importncia no desenvolvimento espiritual. Existem dois tipos de msica que so normalmente usados para fins espirituais em todo o mundo; um aquele que pode induzir um estado de transe; o outro o que favorece o estado meditativo. A prpria palavra ENCANTAR derivada de cantar, uma interpretao que aprecio a do Frater K..K..K.. que diz que Encantar CANTAR EN (em) ... propsito de algo ... Geralmente a msica de transe se baseia em sons de instrumentos de percusso, especialmente atabaques e tambores. Estudos especializados tm mostrado que o batucada rtmica o meio mais usual de ocasionar estados de transe. Este tipo de som induz caractersticas de comportamento pelo efeito que causa sobre o sistema nervoso central. Experincias cientficas tm mostrado que lmpadas brilhantes piscando em uma freqncia correspondente a das ondas alfa do crebro determinam esse tipo de onda cerebral, e tambm que uma ligeira mudana na freqncia da luz resulta em uma mudana equivalente na freqncia das ondas. Esse tipo de experincia tambm foi feito tendo como objeto o som se obtendo resultado semelhante. Verificou-se que o mesmo acontecia com as pessoas que participam de cerimonias ritualsticas em que se faz presente sons de tambores. Evidencia-se que tambores soando numa freqncia rtmica de 7 a l3 cps (ciclos por segundo), correspondente a frequncia das "ondas alfa" afetam as reas sensoriais e motoras do crebro, que em condies normais no so afetadas, produzindo as seguintes mudanas de comportamento dos participantes. Alteraes sensoriais: Percepes de formas coloridas, modificaes na cor da aura, nos movimentos, e nos sons; Movimentos fsicos tais como balanos, giros, tremores, contraes, e saltos; Percepes e alucinaes incomuns; Aumento da velocidade da respirao, batimentos cardacos muito rpidos,transpirao abundante e revirar dos olhos. A estimulao sensorial na verdade causa do estado de transe que a meta desejada daqueles cerimnias que, via de regra, associado s danas ritualsticas. A clarividncia amide acompanha o xtase dos danarinos e assim aqueles que entram em transe profundo podem prever o futuro, aconselhar as pessoas e comumente atuar como intermedirios em processos de cura. Nas mencionadas cerimnias, de incio, o ritmo dos tambores, as danas e os cnticos so suaves, mas vo aumentando gradativamente em cadncia e em volume at que os participantes sucessivamente vo entrando em estado de transe cada vez mais profundo. Quando esse nvel atingido a cadncia e o volume so mantidos. As mencionadas cerimnias so uma parte importante na vida espiritual de muitas pessoas. Neste sentido dois objetivos se fazem sentir. Um diz respeito aquisio de poderes para serem usados com objetivos negativos, para exploraes, ou mesmo para causarem algum tipo de sofrimento aos outros os influenciando e tirando proveitos dos mais diversos

tipos. Mas existe grande nmero de pessoas cujo propsito a comunho com o mundo dos espritos mediante o estmulo perda de percepo do ego como entidade individualizada e separada e em tal condio elas podem sentirem-se em unio com o mundo. A msica de transe, portanto, afeta o corpo alterando a freqncia das ondas cerebrais e inundando as reas sensoriais do crebro que pelo mecanismo mencionado antes acaba afetando o sistema glandular, aumentando assim a produo de hormnios, o que, por sua vez, afeta as emoes e a mente. Isto foi comprovado por dois pesquisadores nos Estados Unidos que estudaram o efeito da msica sobre o crebro concluindo: " A msica aumenta os metabolismos corporais... aumenta ou diminui a energia muscular... acelera a respirao e diminui a sua regularidade... produz um efeito distinto, mas varivel, sobre o volume, o pulso e a presso sangnea... reduz o limiar dos estmulos sensoriais de diferentes modos... influencia as secrees internas ...". Disto se conclui que, em conseqncia de determinados sons, o sistema glandular aumenta a produo de hormnios que, por sua vez, afeta as emoes e outros processos psquicos. Podemos dizer que o transe um estado de conscincia induzido pelo corpo fsico para fins espirituais e, portanto, a msica usada em determinadas cerimonias deve ser escolhida de conformidade com o resultado que se espera obter, ou a fim de efetuar mudanas fsicas que se fizerem necessrias. Diante da capacidade dos sons em geral, e da msica em particular, determinar estados de transe preciso que a pessoa que participe de uma cerimnia em que isto esteja em jogo tenha o mximo de cuidado, pois em estados alterados de conscincia a pessoa torna-se muito mais susceptveis s influncias externas. Diante disso a mente torna-se sujeita a entrar em sintonia com o lado negativo da natureza e assim se tornar objeto das mais diversas influncias esprias. Por outro lado ela tambm pode acessar o lado positivo, pode reprimir o ego e sentir as benesses do Eu Maior. Podemos encerrar esta palestra dando nfase ao que disse Randall McClellan em seu livro "O Poder Teraputico da Msica": " No nosso corpo fsico ocorrem mudanas decorrentes da sua exposio aos sons e msica; essas mudanas podem ter lugar mesmo que no as percebamos conscientemente. Significativamente, pode no ser necessrio manter a conscincia para que essas mudanas ocorram ou at no ser preciso darmos uma permisso para que tenham lugar. Por causa disso, uma parte considervel da Responsabilidade pelo efeito fsico da msica pode caber aos que a executam, pois ela no exige uma permisso consciente por parte do ouvinte para nos afetar ao nvel fsico e psquico. Durante qualquer apresentao musical, os msicos devem entender que aquilo que criam faz ressoar fisicamente cada pessoa do pblico, e que o nvel de ressonncia pode ser intensificado de acordo com o nmero de pessoas presentes. Portanto, os msicos devem estar constantemente sensveis aos efeitos de sua msica e ter clareza sobre suas intenes."

CHAKRAS: Coronrio Frontal Laringeo Cardaco Esplnico umbilical Base da espinha

INSTRUMENTO Cordas Piano Metais Harpa Sopro palheta rgo Percusso, tambor

COR Amarelo Verde Azul Cor de Rosa Violeta Prpura e ouro Vermelho

ENERGISA Sinfonias Concertos Marchas Valsas e Celtas M. da alma M. Indiana Samba

DESENERGISA Jazz Msica de sintetizador Rock Foxtrote, Tango xxxx Blues Rock, vodu,

A MSICA DAS ESFERAS DE KEPLER

A lei das reas. Das 1 e 2 leis conclui-se que o movimento dos planetas no tem velocidade constante. Para que a rea varrida seja proporcional ao tempo gasto a descrev-la necessrio que a velocidade seja mxima no perilio (ponto da rbita mais prximo do Sol) e mnima no aflio (ponto da rbita mais afastado do Sol). A partir das 1 e 2 leis, Kepler concluiu que o movimento dos planetas no tem velocidade constante. A velocidade mnima atingida no aflio (ponto da rbita elptica que est mais afastado do Sol) e a velocidade mxima atingida no perilio (ponto da rbita elptica que est mais prximo do Sol). Kepler podia agora aplicar estas novas concluses teoria musical das esferas. A primeira observao a fazer era a de que, tendo o planeta velocidade varivel, no emitia uma nota nica, sendo a nota mais aguda atingida no perilio e a mais grave no aflio. A partir da diferena entre as velocidades mnima e mxima, podia ainda calcular o intervalo musical definido pelas notas mais grave e mais aguda produzidas por cada planeta.

A partir da 3 lei, podia relacionar os sons produzidos pelos diversos planetas. Concluindo que os planetas mais longnquos eram mais lentos, ele entendeu que os sons produzidos seriam mais graves medida que a distncia ao Sol aumentava. Nesta teoria, os sons produzidos pelos diversos planetas so tanto mais graves quanto maior a distncia ao Sol, o centro, ao contrrio dos sistemas inspirados em Ptolomeu, nos quais o som se vai tornando mais agudo medida que a distncia ao centro do sistema, nesse caso a Terra, aumenta. O modelo de Coprnico obrigava-o a estudar o cosmos como se fosse visto a partir do Sol. Kepler efectuou clculos com o objectivo de calcular para cada planeta o "movimento dirio aparente" (o comprimento de arco percorrido num perodo de 24 horas) no aflio e no perilio. Por exemplo, Kepler deduziu que Saturno percorre um arco de 135 segundos por dia quando est mais perto do Sol (arco esse visto do Sol) e um arco de 106 segundos por dia quando est mais afastado do Sol. A razo 135/106 est muito prxima de 5/4, a razo entre as frequncias associadas ao intervalo de terceira maior em msica. Usando este mtodo para todos os planetas, ele descobriu que as razes perilio-aflio relacionadas com quaisquer dos seis planetas so todas muito semelhantes s razes associadas a intervalos musicais consonantes. Assim, para Jpiter a razo perilio-aflio seria aproximadamente 6/5 (uma terceira menor); para Marte seria 3/2, uma quinta perfeita; para a Terra, 16/15, um meiotom; para Vnus, 25/24, um intervalo muito prximo da coma pitagrica; para Mercrio, 12/5, uma dcima menor .

A msica das esferas de Kepler. Kepler deduziu os intervalos musicais produzidos por cada planeta. Para ele, a melodia produzida por cada planeta no era uma sequncia de notas distintas, mas sim um nico som eterno, a variar continuamente entre o mais grave e o mais agudo, como o som produzido por um violinista deslocando continuamente o seu dedo, sem o levantar, sobre a corda do seu violino.

Os movimentos dos cus no so mais que uma eterna polifonia. Harmonices Mundi (1619), Kepler Na sua obra Harmonices Mundi (1619), Kepler imaginou um coro no qual Mercrio, a voz mais aguda, seria o Soprano, Vnus e Terra os Contraltos, Marte o Tenor, enquanto que Jpiter e Saturno, as vozes mais graves, seriam os Baixos. Nesta sua teoria da msica celestial, ao planeta Terra correspondia um intervalo musical de meio-tom, que ele associou ao modo eclesistico de mi (modo frgio), levando-o

a concluir que a melodia entoada pela Terra era "mi f mi". Kepler fazia esta descoberta durante a Guerra dos Trinta Anos, o que o levou a pensar que a Terra produzia um lamento constante, em nome da misere e fami (misria e fome) que reinavam na altura (nas palavras de Kepler, Tellus canit MI-FAMI ut vel ex syllaba conjicias, in hoc nostro domicilio Miseriam et Famen obtinere).

Frater Saulo Crculo de Estudos Egregore.

CEEFontes: http://www.sca.org http://www.joselaerciodoegito.com.br http://www.wikipedia.org E diversas obras consultadas, citadas com suas referncias.