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EXCURSIONISMO PEDESTRE COM MOCHILA (AR – 19) Apostila revisada e atualizada conforme o novo manual de especialidades 1. Discutir com o grupo ou seu instrutor o significado do lema: “ Não tire nada a não ser fotografias e não deixe nada além de pegadas” A conservação e proteção da natureza é cada dia mais importante. Se apreciamos algum lugar hoje e se realmente somos cristãos, faremos todo o possível para assegurar que outros também tenham o mesmo privilégio. A natureza é considerada um recurso renovável menor e menor cada dia. 2. Conhecer os principais conceitos em relação a vestuário, calçados e equipamentos para tempo de chuva. Lembrar que todas as estações do ano são boas para se fazer excursionismo, não importa se for inverno, verão, chuva ou seca. O equipamento escolhido é o que faz a diferença entre o bem estar e a situação incômoda. Mudar altura altera a temperatura do clima. É melhor ter várias camadas de roupa finas, do que várias roupas grossas. Roupa de algodão molhado no corpo pode até matar, porque o algodão vai retirando do corpo a sua temperatura mais e mais até chegar a hipotermia (abaixamento da temperatura normal do corpo), ao passo que a lã, embora molhada ela conserva a temperatura do corpo e mantém o corpo quente. Em caminhadas deve-se vestir roupas mais leves, evitando transpirar, e ter uma roupa como abrigo quando descansar da caminhada para não esfriar o corpo. Tecidos impermeáveis permitem o corpo “esfriar”, mas não deixam passar a água da chuva. Deve ser resistente na mata, se tiverem furos não servem para nada. Chinelos, sapatos de couro, tênis geralmente não são para excursões, botas com solas de tração são mais recomendáveis. 3. Conhecer os princípios essenciais à escolha de uma boa mochila. Em situação de emergência, o que pode ser usado no lugar de uma mochila ? As que tem armação externa, é ideal para clima quente e trilhas. As que tem armação interna é melhor para clima frio e montanhismo. É importante considerar o clima e o dinheiro disponível isso ajudará bastante. Ao fazer a seleção da mochila específica, há algumas considerações. Tamanho da pessoa, o cinto inferior deve ficar acima das cadeiras porque este lugar deve suportar a maior porcentagem do peso. A mochila deve ter um cinto inferior e preferível bem acolchoado. Os cintos dos ombros devem ser facilmente ajustados e preferível 1

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EXCURSIONISMO PEDESTRE COM MOCHILA (AR – 19)Apostila revisada e atualizada conforme o novo manual de especialidades

1. Discutir com o grupo ou seu instrutor o significado do lema: “ Não tire nada a não ser fotografias e não deixe nada além de pegadas”

A conservação e proteção da natureza é cada dia mais importante. Se apreciamos algum lugar hoje e se realmente somos cristãos, faremos todo o possível para assegurar que outros também tenham o mesmo privilégio. A natureza é considerada um recurso renovável menor e menor cada dia.

2. Conhecer os principais conceitos em relação a vestuário, calçados e equipamentos para tempo de chuva.

Lembrar que todas as estações do ano são boas para se fazer excursionismo, não importa se for inverno, verão, chuva ou seca. O equipamento escolhido é o que faz a diferença entre o bem estar e a situação incômoda. Mudar altura altera a temperatura do clima. É melhor ter várias camadas de roupa finas, do que várias roupas grossas. Roupa de algodão molhado no corpo pode até matar, porque o algodão vai retirando do corpo a sua

temperatura mais e mais até chegar a hipotermia (abaixamento da temperatura normal do corpo), ao passo que a lã, embora molhada ela conserva a temperatura do corpo e mantém o corpo quente.

Em caminhadas deve-se vestir roupas mais leves, evitando transpirar, e ter uma roupa como abrigo quando descansar da caminhada para não esfriar o corpo.

Tecidos impermeáveis permitem o corpo “esfriar”, mas não deixam passar a água da chuva. Deve ser resistente na mata, se tiverem furos não servem para nada.

Chinelos, sapatos de couro, tênis geralmente não são para excursões, botas com solas de tração são mais recomendáveis.

3. Conhecer os princípios essenciais à escolha de uma boa mochila. Em situação de emergência, o que

pode ser usado no lugar de uma mochila ? As que tem armação externa, é ideal para clima quente e trilhas. As que tem armação interna é melhor para clima frio e montanhismo.

É importante considerar o clima e o dinheiro disponível isso ajudará bastante. Ao fazer a seleção da mochila específica, há algumas considerações. Tamanho da pessoa, o cinto inferior deve ficar acima das cadeiras porque este lugar deve suportar a maior

porcentagem do peso. A mochila deve ter um cinto inferior e preferível bem acolchoado. Os cintos dos ombros devem ser

facilmente ajustados e preferível acolchoados também. Deve ter uma ou mais faixas das costas e ter forma de ficar bem ajustado.

Para casos de emergência, um casaco fechado, uma coberta enrolada e dobrada em “ U “ invertido pode servir de mochila, uma calça comprida com as pernas amarradas também pode servir de mochila.

4 . Saber que objetos são essenciais no excursionismo. Mochila Materiais de primeiros socorros Algo para dormir ( saco de dormir) Algo com que cozinhar Proteção do clima ( ex. Chuva, frio, sol ) Materiais de asseio pessoal Para anotações (caderno, lápis para anotações e câmara fotográfica) Lanternas, bússola, faca e fósforos. Disposição para gostar da experiência.

1. Que tipo de saco de dormir é melhor para a região onde vai acampar? Conhecer pelo menos três tipos.

Nossa região tem o clima tropical e é recomendável escolher um saco de dormir que não faça muito volume e satisfaça as necessidades do acampante, principalmente porque teremos que acondicioná-lo na

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mochila.

Os sacos de dormir são geralmente o melhor sistema inventado até agora para ajudar um acampante passar a noite com o mínimo de problema. Há vários modelos, tamanhos e espessuras.

Os mais finos são para climas quentes, os mais grossos para o frio. Os mais retangulares para o quente, e os estilo múmia para o frio.

6. Saber arrumar uma mochila adequadamente. O peso da mochila deve ficar sobre as cadeiras e não puxando os ombros forçando o excursionista

caminhar com a coluna dobrada. O maior peso deve ficar contra as costas no meio do corpo. Quanto mais bolsos tiver a mochila melhor facilita a organização a distribuição e manutenção do peso.

COMO ARRUMAR UMA MOCHILABinóculos, máquina fotográficas devem ficar preso ao corpo da pessoa para uso imediato.Bolso de trás: fósforos, óculos , caderno e lápis, identificação, mapas, autorizações, lanche do dia,

faca e bússola. Bolso superior direito: 1 litro de água Bolso superior esquerdo: 1 litro de águaBolso inferior esquerdo: Higiene pessoal, lanternas e pilhas, peças extras, papel higiênico, toalha

de rostoBolso inferior direito: Primeiros socorros, repelente, apito, fósforo extras, vela, cartão de telefone,

purificador de água, espelho.Compartimento inferior: 10m de corda, roupa extra, casaco, roupa de chuva, barraca, lenço para

cobrir a cabeça, bíblia. Compartimento superior: Equipamento de cozinhar, pratos, copos, talheres, pacotes de alimentos

com quantidades necessárias para cada refeição, condimentos, azeite, ligas de borracha. 7. Que tipo de alimentos são melhores para um excursionista ? Visitar um supermercado e relacionar os alimentos encontrados que são apropriados. Com seu Conselheiro.

Os melhores alimentos para excursão são os que: 1- Não dêem trabalho para fazer 2 - Alimentos que necessitam acrescentar só água quente. 3 - Alimentos secos ( Desidratados) 4 - Que sejam embalados em plásticos ( nada de latas ou vidros ) Produtos com alto teor de carboidratos são melhores do que os que possuem alta quantidade de

proteína, pois estes digerem lentamente não sendo recomendável para digestão em curto tempo. Os mais aconselháveis por não demorar tanto para fazer digestão são: Açúcar, carboidratos, e

gordura. As vitaminas vem por meio das frutas secas. a) Preparar um cardápio para uma excursão de fim de semana, usando alimentos comprados num

supermercado. Tarefa prática deverá ser pesquisado pelo Desbravador. b) Aprender as técnicas de medir, embalar e etiquetar alimentos que serão colocados na mochila, para

a excursão.1 - Eliminar todas as todas as embalagens possíveis tais como: caixas, envolturas, etc. 2 - Medir as quantidades necessárias de cada alimento para uma refeição.

3 - Colocar em sacos plásticos, fechar e anotar o conteúdo. 4 - Todas as embalagens de uma refeição devem estar dentro de um saco plástico fechado e

etiquetado. Exemplo: D I - desjejum do 1º dia A I - Almoço do 1º dia J I - jantar do 1º dia No final do acampamento você terá somente os sacos plásticos vazios para levar embora. As refeições deverão ser colocadas em ordem na mochila. O alimento para o último dia entra

em primeiro lugar, do penúltimo em segundo lugar e para o primeiro dia entra em último lugar, assim não será necessário desarrumar a mochila para encontrar o alimento que será usado. c) Fazer um lanche para a caminhada.

8. Conhecer as medidas de prevenção, os sintomas, e os primeiros socorros para: a. queimaduras de sol

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b. bolhasc. hipotermiad. insolaçãoe. exaustãof. mordida de cobrag. desidrataçãoh. cãimbra

a. queimaduras de solPrevençãoEvitar sempre que possível exposição no horário mais intenso de raios ultra-violetas (9:00 às 15:00

hs) programando atividades protegidas do sol. Quando isto não for possível, orientar proteção física ( bonês e roupas adequadas ), físico química

( Protetores solares: Sundawn 30 e Spectraban T, aplicados nas áreas expostas). Tratamento para queimaduras solares: Se há enrubescimento da pele, aplicar uma pomada para

queimaduras. Se há vesículas, não vasá-las mas aplicar um curativo estéril e bandagem e pedir a assistência de um médico. Queimaduras pelo sol podem causar inchação da pele, febre e dores de cabeça. b. bolhas

Quando a área queimada apresenta ampolas ou fictemas, trata-se de uma queimadura de segundo grau. Estas vesículas estão cheias de um líquido claro. Há dor intensa, principalmente nas primeiras horas, dor que não costuma desaparecer antes do quarto ou quinto dia. Não procurar vazar as bolhas.

O melhor cuidado consiste em aplicar curativo para queimadura, por uma bandagem e enviar a vítima ao médico. c. hipotermia

Definição: Gelar, congelar tornar-se enregelado. A pessoa perde os movimentos dos membros expostosas baixas temperaturas e em poucos minutos pode perder definitivamente o membro e até mesmo a vida.

Como tratar da hipotermia. Retirar a vítima do vento e da chuva Trocar a roupa molhada por uma seca Colocar a vítima no saco de dormir. Com outra pessoa se possível aquecer o saco de dormir para colocar o

doente. Dar algo morno para beber. Manter a vítima desperta e fazer exercícios. Depois da recuperação descansar umas 12 horas deve-se atuar rapidamente evitando a queda de temperatura, o que será difícil uma recuperação. d. Insolação

É uma situação grave, com alta taxa de mortalidade.Prevenção Proteger-se com bonê em todas atividades que estiver realizando exposto ao sol Evitar os horários mais críticos entre às 9:00 da manhã e às 15:00 da tarde Beber bastante água, mesmo que não sintas sede Aclimatar-se. O processo de aclimatação possui quatro características principais:1. Começa no primeiro dia e poderá estar bem desenvolvido no quarto dia;2. Haverá um aumento da qualidade de suor, aumentando assim a perda de sal;3. Poderá ser acelerado com a realização de exercícios físicos;4. As condições de aclimatação poderão ser mantidas por cerca de uma ou duas semanas, após a

saída da área afetada pelo calor. Sintomas Elevada temperatura do corpo e inconsciência; Pele quente e seca; Ausência do suor; Dor de cabeça e náuseas Rosto congestionado e possíveis delírios; TratamentoO mais simples e importante objetivo no socorro é o abaixamento da temperatura do corpo, o mais rápido possível; o melhor modo de conseguí-lo é mergulha-lo em um banho de água fria, gelada inclusive, se possível; caso contrário, o paciente deverá ser mantido à sombra, com a roupa removida, derramando-se então bastante água sobre ele. Este resfriamento deverá ser continuado, mesmo durante a evacuação. Se consciente o indivíduo deverá beber água fria, salgada (como nos

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casos de exaustão ou cãibras); se inconsciente, idêntico procedimento deverá ser observado, tão logo volte a si.

e. ExaustãoPrevenção Poupar forças; Ao realizar um trabalho que exija esforço físico, deverá ser estabelecido um tempo para

descanso; A cada hora de trabalho, descansar 10 ou 15 minutos; Nas horas mais quentes do dia o repouso deverá realizar-se nos locais mais cômodos; Durante os repousos maiores, normalmente a noite, deitar e relaxar os músculos e a mente, isso

causará efeitos recuperadores. Sintomas Forte transpiração; Palidez; Pele úmida, pegajosa e fria; Náuseas; Tonteiras e desmaio.Tratamento

O socorro a ser prestado consistirá em fazer com que o indivíduo se deite, mantendo os pés em plano mais elevado que o resto do corpo, em área sombreada, roupas afrouxadas, e dar-lhe de beber água fria e salgada. Para isso dissolver 2 tabletes de sal, ou um quarto de colher de chá, em um cantil de 1 litro de água. O indivíduo deverá tomar de 3 a 5 cantis no espaço de 12 horas.

A solução salina deverá ser ministrada aos goles, a intervalos regulares (2 a 3 minutos entre cada gole ou ingestão0. Pois, se tomada de uma só vez, poderá ocasionar vômitos, estabelecendo-se um circulo vicioso: vômito – desidratação. f. mordida de cobra

Prevenção A exploração adequada incluirá perguntas a respeito de acidentes ofídicos anteriores e com quais

cobras ocorrem. Ao optar por acampar em determinado local, fazer uma pesquisa se há incidência de acidentes ofídicos. Se for decidido acampar em locais com incidência de acidentes ofídicos, dar atenção especial aos que farão ronda, uma vez que as cobras venenosas se alimentam à noite.

Tratamento Começaríamos primeiro dizendo o que não fazer1 - Não fazer torniquete. Por várias razões: a) Se o acidente for botrópico ( jararaca) ou laquésico ( surucucu ), só piora os efeitos locais,b) Se for crotálico ( cascavel ) ou micrúrico ( coral ), a disseminação do veneno é tão rápida que

torna a ação do torniquete inútil, c) O risco de complicação devido à interrupção circulatória, somam-se aos do acidente ofídico. 2 - Não perfure o local ao redor da picada, pelos mesmos motivos pelos quais não fará o torniquete.

As múltiplas perfurações também aumentariam o risco de infecção. 3 - Não movimente o doente. O uso da musculatura fará com que o veneno se espalhe mais

depressa. 4 - Não coloque nenhum tipo de emplastos sobre o local da picada. Este deve ser limpo

cuidadosamente. Nenhuma substância tem a capacidade de “chupar o veneno”. 5 - Não dê ao paciente os remédios da vovó ( chazinhos, poções, querosene, álcool, etc). Isso só

piora o caso. O que fazer? 1 - O socorrista deve mantê-lo a calma. Lembrar que na grande maioria dos casos, você dispõe de 3

a 6 horas, para conduzir a um local capacitado, que você já selecionou previamente. Não se apavore por que a sua preocupação se transfere para o paciente ( a exceção é o acidente elapidico ( coral ) que pode instalar-se mais rápido).

2 - Tranqüilize o paciente. 3 - Mantê-lo deitado movimentando-se o mínimo possível. 4 - Se a picada for em membro, mantê-lo elevado. 5 - Administrar analgésico ao paciente se tiver dor. 6 - Controlar sinais vitais, volume e aspecto da urina do paciente.

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7 - Manter o paciente hidratado e aquecido. 8 - Limpeza cuidadosa da área da picada. Em caso de surgirem bolhas perfurá-las, sem remover a

pele. Curativo oclusivo do local. 9 - Se houver pessoal habilitado puncionar a veia e instalar soro fisiológico para manutenção da

mesma. Em caso de acidente botrópico, aplicar soro neutralizante equivalente a 100 mg ( soro antibotrópico ). Se for crotálico 150 mg ( soro anticrotálico) e laquético 150 a 300 mg ( antilaquético) . Se não souber qual cobra foi responsável pelo acidente aplicar soro antiofídico suficiente para neutralizar 300mg.

O soro deve ser misturado ao soro fisiológico e gotejar em aproximadamente 15 minutos. Devem ser considerados de maior gravidade e tratados com mais urgência os casos de acidente elapidico e laquético.

10 - A administração das medicações deve preceder e manter durante o transporte do paciente para o pronto socorro. O socorrista deve acompanhar o paciente para manutenção do atendimento, e para prestar informações ao médico à respeito das medicações aplicadas.

11 - As doses de soro são iguais para crianças e adultos, pois o veneno e o antiveneno se neutralizam em doses equivalentes.

12 - Lembrar que todo acidente ofídico deve ser avaliado pelo médico habilitado, uma vez que serão necessários exames complementares.

g. desidratação Sintomas Pele pálida e úmida, pulsação rápida e débil, pupila dilatada, náusea, vômitos, debilidade geral e

coma. Causas Estar durante muito tempo exposto ao calor junto com a alta umidade. Tratamento a) remover a vítima a um lugar mais fresco. b) ventilação abundante. c) afrouxar as roupas. d) fazer compressas frias no corpo e) se for possível, fazer a vítima tomar muita água. f) fazer a vítima tomar uma solução de sal e água. ( 1 colher de chá de sal em um litro de água )

h. cãibraDefinição

Câimbra é a contração repentina, involuntária e dolorosa de um músculo ou grupo de músculos.Causas Amiúde a câimbra de um músculo indica cansaço ou má circulação no mesmo. Pode produzir-se

câimbra muscular pela perda acentuada de água e sal que produz no organismo a transpiração excessiva e por motivo das diversas causas de convulsões.

TratamentoSe a câimbra se produz nos membros, comprimir o grupo de músculos afetados e pôr o membro

numa posição diversa da que faz sobrevir a câimbra. Se a câimbra se prolonga, aplicar fomentações quentes sobre a região afetada, durante uns 20 minutos. 9. Ter um estojo de primeiros socorros na mochila, e saber como usá-lo

10. De acordo com o seu peso, qual o peso máximo que você deveria carregar ? Até os 15-16 anos de idade quando os ossos ainda estão se desenvolvendo a recomendação é não

mais de 20% do peso da pessoa. Após aos 16 anos só depende de quanto se deseja carregar. Lembre-se que carregar mochila com peso excedente não é símbolo de machismo.

11. Saber três maneiras de encontrar a direção a seguir sem uma bússola. Demonstrar pelo menos duas delas.

a) Orientação pelos raios solaresAs plantas se desenvolvem mais do lado que apanham mais sol. As regiões de mais de 23º sul, onde

o sol bate sempre de norte, terão os troncos mais desenvolvidos para o lado do norte. Pela mesma razão a parte voltada para o sul, apanhando mais sombra, fica úmida e cria limo. b)Orientação pela abertura de ninhos e formigueiro

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Muitos pássaros para se protegerem das chuvas, fazem a abertura de suas casas sempre abertas para o lado contrário ao vento. As formigas também. Observada uma vez essa direção, estamos de posse de mais um processo nos orientarmos.

12. Demonstrar o modo de colocar e tirar uma mochila sozinho e com ajuda de um companheiro

13. Participar numa excursão de fim de semana com caminhada de pelo menos oito quilômetros, cozinhando suas alimentações.

A ÉTICA DO EXCURSIONISTA

A ética do excursionista significa um pacto de todo pessoal. 01 - Deixar a mínima evidência possível de sua presença.02 - Na medida do possível usar as sedes de camping;03 - Se não for possível no camping, procurar locais ao lado de riachos e lagos;04 - Usar pequenos fogareiros para cozinhar no lugar de fogueiras, especialmente nas montanhas e altiplanos;05 - Não lavar pratos ou usar sabão nos riachos e lagos, jogar a água suja bem longe das fontes de águas;06 - Usar o sabão com cuidado na mata, porque rapidamente contamina os cursos de água; 07 - Localizar o sanitário longe da água, fazer um buraco e enterrar os dejetos;08 - Não deixar cascas de frutas, e lixo. ( os animais não comem); 09 - Não danificar as plantas ou matar animais, nem tão pouco dar alimentos aos animais;10 - Na montanhas, onde não há trilhos, caminhar nas rochas evitando pisar nas plantas delicadas;11 - Limitar o seu grupo no máximo de 10 pessoas;12 - Não fazer barulho, algazarras na natureza, mas fazer parte dela observando-a e estar atento ao que se passa ao seu redor, não interrompendo o curso natural da natureza. 13 - Numa caminhada procurar não sair da trilha;14 - Educar os outros na ética do Excursionista.

Apostila revisada e atualizada conforme o novo manual de desbravadoresNedio Correia Tosta – Coordenador – ASM 01/09/2006

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