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A região da América Latina e Caribe compreende 46 países e aproximadamente 620 milhões de pessoas. A região é diversificada, não apenas em termos de desenvolvimento socioeconômico e cultural, mas também com relação aos níveis de maturidade das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A indústria de telecomunicações continua sendo um fator importante para o crescimento econômico. Em anos recentes, os governos ofereceram suporte a planos para a banda larga nacional, as operadoras investiram para evoluir a tecnologia de rede e houve uma demanda crescente por serviços em toda a região. Esses fatores são os principais impulsores de crescimento para o setor e promovem o desenvolvimento econômico regional.

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Page 1: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

AMÉRICA LATINA E CARIBEERICSSON MOBILITY REPORT - APÊNDICE

2014NOVEMBRO

Page 2: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

2 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014

VISÃO GERAL DO MERCADO

1 O Banco Mundial, Mobilidade Econômica e Ascensão da Classe Média Latino-americana, 20122 FocusEconomics, setembro de 20143 Ericsson ConsumerLab Infocom 2014. Com base em 10.839 entrevistas realizadas no Brasil, México,

Argentina, Uruguai, El Salvador e Bolívia, com pessoas de 15 a 69 anos, classes A até D em zonas urbanas

Divisão da receita de dados e voz de operadores móveis, do quarto trimestre de 2012 ao segundo trimestre de 2014, América Latina

Dados Voz

Fonte: Análise da Ericsson baseada em resultados trimestrais das operadoras

MAssinaturas móveis (milhões)

Assinaturas de smartphones (milhões)

Trafego móvel total (PB/mês)

Principais dados: América Latina e Caribe

2014

740

270

300

2020

900

595

1,800

CAGR 2014–2020

3%

15%

35%

Contexto macroeconômico

A região da América Latina e Caribe compreende 46 países

e aproximadamente 620 milhões de pessoas. A região é

diversificada, não apenas em termos de desenvolvimento

socioeconômico e cultural, mas também com relação aos

níveis de maturidade das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC).

O PIB per capita varia bastante, junto com os perfis do

consumidor. Isso afeta diretamente a velocidade da adoção

de produtos e serviços de TIC.

Na década anterior, a América Latina assistiu a um

crescimento de 50% em sua classe média.1 Mais

recentemente, o crescimento econômico desacelerou na

região. Com um aumento de 1,3% no PIB em 2014, espera-

se que a América Latina caia abaixo da média mundial pela

primeira vez desde 2009.2

A indústria de telecomunicações continua sendo um fator

importante para o crescimento econômico. Em anos

recentes, os governos ofereceram suporte a planos para a

banda larga nacional, as operadoras investiram para evoluir

a tecnologia de rede e houve uma demanda crescente por

serviços em toda a região. Esses fatores são os principais

impulsores de crescimento para o setor e promovem o

desenvolvimento econômico regional.

Crescimento e penetração do mercado

Até o terceiro trimestre de 2014, havia 720 milhões

de assinaturas móveis na região, resultando em

uma penetração móvel de 115%. Somente poucos

países ficaram abaixo da penetração de 100%.

O Brasil e o México representam mais de 50% do total

das assinaturas móveis na região. 80% de todas as

assinaturas móveis estão concentradas em 7 países.

Considerando o cenário econômico, é fácil entender que a

América Latina é um mercado sensível ao preço dominado

por planos pré-pagos. Apesar disso, as assinaturas

pós-pagas estão crescendo devido aos esforços das

operadoras para aumentar a sua base de clientes mais

rentáveis. Voz ainda é a maior fonte de renda para as

operadoras, mas dados estão ganhando relevância

rapidamente com um fluxo de receita, conforme mostrado

no gráfico acima. A adoção mais rápida de dispositivos

inteligentes, além dos serviços e do conteúdo móveis

diversificados impulsionarão o consumo de dados e a

sua proporção de receita média por usuário (ARPU).

Tendências do consumidor 3

Uma classe média em crescimento, a disponibilidade

de dispositivos mais baratos e a necessidade de

estar conectado em qualquer lugar continuarão

impulsionando a entrada e o uso de serviços e

dispositivos de telecomunicações na região.

Cerca de 60% dos domicílios possuem, pelo menos,

2 dos seguintes dispositivos com acesso a internet:

computador pessoal, celular e tablet. Mais de 60% acessam

a internet nesses dispositivos diariamente e cerca de

30% ficam conectados por mais de 3 horas por dia.

0

50

100

Operador 1 Operador 2 Operador 3 Operador 4 Operador 5

Page 3: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON 3

30% assistem a vídeos mais longos usando serviços como

Netflix, em seus telefones celulares, pelo menos uma vez

por semana. O uso de laptops, smartphones e tablets para

assistir a conteúdo de vídeo está crescendo rapidamente.

O acesso a conteúdo de vídeo está entre os três principais

motivos pelos quais os consumidores na região adquirem

uma conexão de internet.

Os serviços financeiros móveis também estão em ascensão

e, pelo menos, 14% dos usuários móveis os acessam

semanalmente. Eles incluem pagamento móvel, mobile

money e transações bancárias por dispositivo móvel. Um

estudo recente sobre isso na América Latina mostrou que

esses serviços trazem benefícios para as populações que

possuem ou não banco.

O mercado M2M

Embora a comunicação máquina-a-máquina (M2M) não seja

considerada dentro dos números das assinaturas móveis

neste relatório, ela é um segmento crescente que merece

menção. Estima-se que existam 20 milhões de conexões

M2M na América Latina em 2014, há um potencial para

crescer cerca de 3 vezes durante o período 2014-2020.

O tráfego associado à M2M representa somente e

continuará com essa pequena proporção nos próximos

anos, apesar do seu grande crescimento. O rápido aumento

de assinaturas M2M é conduzido pela popularidade da

Internet das Coisas, soluções M2M em diferentes setores

e a proliferação de dispositivos eletrônicos e veículos

conectados.

As atividades digitais estão se tornando parte da rotina do

usuário. 74% dos latino-americanos navegam na internet, 61%

usam redes sociais e 30% assistem a videoclipes pelo menos

uma vez por dia, usando um dispositivo habilitado para internet.

Novos serviços e aplicativos móveis surgem a cada dia,

mudando a maneira como os usuários se comunicam e

como se comportam. 37% dos usuários de telefone móvel

na região fazem download de aplicativos pelo menos

semanalmente. O uso de serviços over-the-top (OTT), isto é,

serviços que são usados através da internet, é alto, sendo

que 57% dos usuários de telefone celular usufruem dele.

Entre os que usam a internet em seus telefones celulares,

55% preferem enviar Mensagens Instantâneas (IM) do

que SMS. As chamadas OTT também estão se tornando

populares e 17% preferem esta opção ao serviço de

chamadas tradicional.

O vídeo como uma atividade digital também está se

tornando popular entre os latino-americanos. 26% dos

usuários de telefones celulares realizam chamadas de vídeo,

41% assistem a videoclipes em aplicativos como YouTube e

VISÃO GERAL DO MERCADOUso de internet dos usuários por dispositivo, América Latina Escolha preferida entre SMS/chamadas e OTT

em telefones celulares (parcela diária)

Uso diário de serviços em telefones celulares

Vídeos curtos

Brasil México Argentina América Latina

Navegação

www

Redes sociais

PC

Tablet

Telefone celular

52%52%

51%49%

33%29%

61% 48%

62% 46%

23% 22%

+ 3 horas/dia

IM

Chamadas OTT

53%

21% 27%11%

89%79% 73%

62% 68%

47%38% 32%

Me

nsa

ge

ns

Ch

am

ada

s

Brasil México Argentina

1 a 3 horas/dia

Diariamente

SMS

Chamadas tradicionais

Mensalmente

Mensalmente ou menos

33%

20%

30%

34%

31%

22%

9%

13%

8%

12%

18%

11%

8%

11%

9%

Fonte: Ericsson ConsumerLab (2014) Base: Usuário da Internet e proprietários de dispositivo

Fonte: Ericsson ConsumerLab (2014) Base: Usuário da Internet e proprietários de dispositivo

Fonte: Ericsson ConsumerLab (2014)Base: Usuários de internet com telefones celulares

Page 4: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

4 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014

ASSINATURAS MÓVEISA América Latina representa cerca de 10% das assinaturas

móveis globais. Espera-se que a região atinja 740 milhões de

assinaturas no final de 2014. Entre 2014 e 2020, prevê-se que

as assinaturas móveis da América Latina terão uma taxa de

crescimento anual composta (CAGR) de 3%, totalizando 900

milhões de assinaturas até o final de 2020.

Evolução da tecnologia

A maioria (60%) da América Latina ainda usa GSM/EDGE,

também conhecida como tecnologia 2G. Isso ocorre devido

à grande proporção de consumidores de menor renda

usando aparelhos telefônicos que funcionam somente com

essa tecnologia. GSM continuará sendo a tecnologia móvel

mais popular na região até 2016.

Entre 2016 e 2020, a WCDMA/HSPA assumirá como a

principal tecnologia de acesso por rádio na região. Ela

responderá por cerca de 65% das assinaturas totais.

Hoje, ela corresponde a 40%. A quantidade crescente de

consumidores conectados e a necessidade de velocidade

estão contribuindo para o rápido crescimento do 3G.

Os leilões e lançamentos do espectro de LTE continuarão

sendo uma prioridade elevada para operadoras e

reguladores.

>250 MILHÕES de assinaturas LTEaté o final de 2020

Assinaturas móveis, América Latina,

separadas por dispositivo (milhões)

Assinaturas móveis, América Latina,

separadas por tecnologia (milhões)

TD-SCDMA Outra tecnologia

WCDMA/HSPALTE PC móvel/roteador/tablet Smartphone Celular básicoGSM/EDGE

CDMA

0

100

300

500

700

200

400

600

800

900

1.000

2019 20202015 20182014 20172013 2016201220112010

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

2010 2012 2014 20162011 2013 2015 2017 2018 2019 2020

Eles vão acelerar a aceitação dessa tecnologia. Estima-se

que o LTE representará aproximadamente 30% do total das

assinaturas móveis até 2020, com mais de 250 milhões de

assinaturas.

Assinaturas de smartphones

Os smartphones desempenharão uma função importante

na adoção do 3G e do 4G. Preços menores, junto com a

crescente disponibilidade de serviços online, aplicativos e

conteúdo virtual, estimularão a adoção de smartphone de

35% de assinaturas totais em 2014 para mais de 65% até

2020.

Estima-se que o número de assinaturas de smartphone

na região superará as assinaturas para celulares

básicos/feature phones até 2016. Isso não é inesperado,

considerando que 34% das pessoas estão planejando

comprar, renovar ou atualizar seus smartphones nos

próximos 12 meses, de acordo com um estudo realizado

pelo Ericsson ConsumerLab em 2014.

O aumento de smartphones mais baratos oferecerá a mais

consumidores a oportunidade para acessar serviços online,

já que os computadores pessoais e os tablets são mais

caros. Em alguns mercados, como o México, o smartphone

é o principal dispositivo para acessar a internet.

Page 5: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON 5

Com o aumento dos aplicativos e dos smartphones, o

tráfego de dados móveis continuará crescendo de maneira

estável na região.

Entre 2014 e 2020, o tráfego de dados móveis crescerá,

alcançando 1,8 ExaBytes (EB), 6 vezes mais do que em

2014. Enquanto isso, o crescimento anual para o tráfego

de voz será em torno de 3% durante o mesmo período de

tempo.

O tráfego de dados no segmento móvel é impulsionado

principalmente por dois componentes:

1. A rápida aceitação dos dispositivos inteligentes

Em mercados em desenvolvimento, o preço é a principal

barreira na adoção de dispositivos inteligentes. Com

a disponibilidade de modelos mais baratos, espera

se uma massificação desses dispositivos. Em 2016,

50% das assinaturas móveis serão smartphones.

O aumento das assinaturas de smartphone é o principal

fator para o crescimento do uso de dados móveis.

Em 2012, o tráfego móvel total gerado por celulares

(principalmente smartphones) ultrapassou o de PCs

móveis, tablets e roteadores. Até 2020, estima-se que

o tráfego de dados de smartphone representará em

torno de 75% do tráfego total de dados móveis na

região. Isso resultará em mais de 2,5 GB de tráfego de

dados por mês por smartphone ativo, em média.

2. A explosão de vídeo e aplicativos na nuvem

O vídeo é o maior contribuinte para os volumes de tráfego

de dados para qualquer dispositivo. Globalmente, ele

representa cerca de 40% do tráfego de dados móveis.

As redes sociais e a navegação na web contribuem

aproximadamente com cerca de 15 e 10%.

Um estudo4 da Ericsson realizado no Brasil, México

e Chile indicou que, em média, 86% dos usuários

de internet utilizam dispositivos móveis como

laptops, tablets e smartphones para consumir vídeos

semanalmente. 59% fazem isso fora de casa.

Os usuários de smartphone com plano de dados

que assistem a conteúdo em vídeo, pelo menos,

semanalmente aumentaram seu tempo de visualização

total em mais de 30% desde 2012. Eles assistem 8

horas de conteúdo em vídeo por semana em seus

smartphones, comparado às 6 horas em 2012.

600

200

400

1.200

1.400

0

1.000

800

1.800

1.600

20112010 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Tráfego MÓVEL

Tráfego móvel, América Latina (PetaBytes mensais)

6xmais crescimento em tráfego de dados móveis entre 2014 e 2020

Voz Dados

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.800

1.600

Tráfego de dados móveis na América Latina,

dividido por dispositivo (PetaBytes mensais)

PC móvel/roteador/tablet Smartphone

2019 2020201820172016201520142013201220112010

4 Estudo de TV e Vídeo da Ericsson ConsumerLab e Mídia 2014. Com base em 3.000 entrevistas realizadas no Brasil, México e Chile com pessoas com conexão de internet banda larga que assistem a TV/vídeo pelo menos semanalmente, que tenham entre 15 e 69 anos

Page 6: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

6 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014

Cobertura da população

A cobertura da população de uma área é definida como

a proporção da população com sinal suficiente para se

conectar a uma rede móvel. Esse conceito afeta a percepção

da qualidade de serviço e, assim, crescerá em importância,

desde que a conectividade seja esperada em qualquer lugar a

qualquer momento.

Em 1997, a primeira rede GSM na região foi implementada no

Chile. Durante os anos, a tecnologia se espalhou pela América

Latina. Atualmente, a rede GSM/EDGE tem quase 90% da

cobertura da população na região e continuará crescendo.

Nove anos depois, em 2006, o Chile foi novamente o pioneiro,

implementando a primeira rede 3G na região. A WCDMA/HSPA

foi implementada mais rápido do que a GSM e já abrange

aproximadamente 65% da população da América Latina.

Espera-se aumentar até cerca de 90% até o final de 2020.

Cobertura de aplicativos e da população

Cobertura da população, América Latina

>65%Cobertura da população em LTE até 2020 na América Latina

WC

DM

A/H

SP

A

~65%

~90%

LTE

>65%

20%GS

M/E

DG

E

~90% >90%

2013 2020 2013 2020 2013 2020

Em anos recentes, o LTE esteve na agenda de governos e

operadoras, juntamente com investimentos contínuos em

3G. Desde a introdução do LTE em Porto Rico em 2011, mais

de 40 redes foram lançadas em 18 países na região.

No momento, o LTE tem uma cobertura de 20% da

população e prevê-se um aumento para abranger mais de

65% até 2020. Isso o torna a tecnologia móvel com o mais

rápido crescimento da história. Contudo, a liberalização

do espectro e a disponibilidade de uma ampla variedade

de dispositivos LTE e modelos comerciais para monetizar

investimentos são os principais desafios para a adoção

bem-sucedida do 4G na região.

Atualmente, na América Latina, a maioria das operações LTE

utiliza bandas de espectro alto (2600 MHz, 1700/2100 MHz).

Novas implementações de LTE em bandas de espectro

baixo (700 MHz) começaram a surgir na região. Elas são

igualmente importantes para oferecer cobertura de banda

larga móvel mais eficiente e menos cara em áreas rurais

ou de baixa renda, assim como áreas urbanas densas e

ambientes internos.

Cobertura de aplicativos

Esse termo se refere a uma área em que existe uma alta

probabilidade de se experimentar uma performance

suficiente da rede para executar um dado aplicativo, por

exemplo, streaming de video ou navegação na internet.

A cobertura de aplicativos é uma visualização integrada da

cobertura, capacidade e qualidade da rede de banda larga

móvel.

O uso crescente de aplicativos como uma parte integrante

da vida das pessoas constitui um desafio para as redes.

A baixa satisfação com o desempenho da rede entre os

usuários de smartphone está relacionada ao tempo para

acessar o conteúdo. Baixas velocidades de download de

conteúdo e páginas da web são os problemas mais comuns

relatados pelos usuários na América Latina, seguidos por

erros de aplicativos em uso e problemas com streaming

de vídeo. Pelo menos 67% dos usuários de smartphones

enfrentaram esses problemas, de acordo com um estudo do

Ericsson ConsumerLab, realizado na região durante 2013.

Page 7: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

AMÉRICA LATINA E CARIBE NOVEMBRO DE 2014 RELATÓRIO DE MOBILIDADE DA ERICSSON 7

Rendimento de downlink médio (50% de probabilidade - Kbps)

Rendimento de uplink médio (50% de probabilidade - Kbps)

Fonte: Análise realizada pela Ericsson, com base nos dados de NetMetrics da Ookla na Speedtest.net, 2014

Fonte: Análise realizada pela Ericsson, com base nos dados de NetMetrics da Ookla na Speedtest.net, 2014

0 0

2.000 600

500

2.500

1.000200

3.000800

1.500400

3.5001.000

4.000 1.200

Q2 2012

Q2 2012

Q2 2013

Q2 2013

Q4 2012

Q4 2012

Q4 2013

Q4 2013

Q3 2012

Q3 2012

Q3 2013

Q3 2013

Q1 2013

Q1 2013

Q1 2014

Q1 2014

Q2 2014

Q2 2014

Brasil BrasilArgentina ArgentinaMéxico MéxicoColômbia Colômbia

5 Nível de satisfação: Segundo lugar em uma escala de 11 pontos. Nível de recomendação: Segundo lugar em uma escala de 11 pontos.

Atendendo a novas demandas de mercado

A percepção da performance da rede é o fator com

maior impacto na lealdade dos usuários de smartphone.

Na América Latina, o impacto foi duas vezes maior se

comparado ao atendimento ao cliente, 4 vezes o impacto

de gratificações por lealdade e 60% mais impacto do que

o custo benefício, de acordo com um estudo do Ericsson

ConsumerLab realizado em 2013.

Os níveis de satisfação da performance da rede na

América Latina mostram que há espaço para melhoria. Nos

maiores mercados de assinatura móvel (Brasil, México e

Argentina), em média, somente 34% dos usuários móveis

estão satisfeitos com seu serviço móvel, enquanto 34%

recomendariam sua operadora atual.

Por outro lado, 20% considerariam trocar de operadora nos

próximos 12 meses.5

A Ericsson através do Speedtest.net analisou a performance

de rede para calcular a taxa média de rendimento de

downlink e uplink. Um usuário possui uma probabilidade de

50% de obter uma taxa média ou maior em toda a área de

cobertura de rede.

Na América Latina, os valores médios do rendimento de

downlink e uplink cresceram durante o ano passado. A

Colômbia e o México mostraram um crescimento estável com

uma taxa média de mais de 3 Mbps no segundo trimestre

de 2014 para downlink e 1 Mbps para uplink, conforme

expressado no gráfico acima.

Isso pode ser explicado pela otimização de rede e a

implementação recente de redes LTE. Velocidades maiores

são esperadas a medida que o LTE é implementado na

região. Isso reduzirá a lacuna com países desenvolvidos

em todo o mundo, onde as velocidades médias podem

alcançar entre 5 a 8 Mbps para rendimento de downlink. São

necessárias otimizações de rede paralelas enquanto o LTE

cresce em cobertura e penetração.

Hoje, os usuários esperam conectividade móvel permanente,

com um sinal que possibilite uma boa experiência de acordo

com seus requisitos individuais. Indubitavelmente, a explosão

de dispositivos, aplicativos, conteúdo digital e serviços

OTT insere demandas maiores em redes em termos de

capacidade, velocidade e cobertura. Atender a essas novas

demandas somente será possivel através de uma melhoria da

performance das redes atuais.

Níveis de recomendação e satisfação (porcentagem)

Fonte: Base do Ericsson ConsumerLab (2014): Usuários de telefones celulares

0 10 20 30 40 50

Pontuação do promotor de rede Satisfação

México

Brasil

Argentina

Page 8: Ericsson Mobility Report – Apêndice: América Latina e Caribe

EAB-14:061137 Upb, Revisão A

© Ericsson AB 2014

Ericsson

SE-126 25 Estocolmo, Suécia

Telefone: +46 10 719 00 00

www.ericsson.com

O conteúdo deste documento é baseado em inúmeras hipóteses

e dependências teóricas e a Ericsson não estará vinculada

ou será responsável por qualquer declaração, representação,

assunção ou omissão feita neste documento. Além disso, a

Ericsson pode, a qualquer momento, alterar o conteúdo deste

documento a seu critério exclusivo e não será responsável pelas

consequências dessas alterações.

O conteúdo deste documento está sujeito a revisão sem aviso

prévio devido ao progresso contínuo de metodologia, design e

fabricação. A Ericsson não é responsável por qualquer erro ou

dano de qualquer tipo resultante do uso deste documento.

A Ericsson é a impulsionadora da Sociedade Conectada – uma empresa líder em tecnologia da comunicação e serviços. Nosso relacionamento a longo prazo com todas as maiores operadoras no mundo permite que pessoas, negócios e sociedades alcancem seu potencial e criem um futuro mais sustentável.

Nossos serviços, softwares e infraestrutura – especialmente nos setores de mobilidade, banda larga e na nuvem – permitem à indústria de telecomunicações e outros setores a concretizar melhores negócios, aumentar a eficiência, melhorar a experiência do usuário e captar novas oportunidades.

Com mais de 110 mil profissionais e clientes em 180 países, combinamos tecnologias em escala global e liderança em serviços. Damos suporte a redes que conectam mais de 2,5 bilhões de assinantes. De todo o tráfego mundial de dados, 40% deles passa pelas redes da Ericsson. Nosso investimento em pesquisa e desenvolvimento garante que nossas soluções – e nossos clientes – estejam sempre na frente.

Fundada em 1876, a Ericsson está sediada em Estocolmo, na Suécia. Em 2013, a empresa gerou receitas de 227,8 bilhões de coroas suecas (US$ 34,9 bilhões). A Ericsson está listada nas bolsas de valores NASDAQ OMX (Estocolmo) e NASDAQ (Nova York).

Na América Latina estamos presente desde 1896, quando entregamos equipamentos pela primeira vez na Colômbia. No início do século XX, aumentamos nossa presença na região ao firmar acordos na Argentina, Brasil e México. Hoje, estamos presentes em mais de 50 países da América do Sul, América Central, México e Caribe, com instalações completas, como unidade de Produção e Centro de Inovação com atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de Centro de Treinamento. A Ericsson é a fornecedora líder do setor de telecomunicações com mais de 40% do mercado na América Latina e mais de 100 contratos de serviços de telecomunicações na região.

Este documento foi produzido originalmente em Inglês e publicado pela primeira vez em 18 de novembro de 2014. Para fins de referência, o original em Inglês é a versão que prevalece.