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Anlise Ergonmica da funo de caixa de supermercadoOrientador: Valmir Luciene Buono Clique para editar o estilo do subttulo mestre Matiko Yasunaga Tathiana Cardoso

4/22/12

Introduo

Industrializao: linhas de montagem, homem especializado em uma tarefa, utilizao de movimentos repetitivos e posturas quase sempre inadequadas. de novas tecnologias em caixas de supermercado (operadores de checkout): scanners e balanas digitais que agilizavam o processo - tais mudanas no vieram acompanhadas das devidas adaptaes no posto de trabalho nem treinamentos adequados.4/22/12

Introduo

Objetivo

Baseado

na Norma Regulamentadora NR 17 Ergonomia e seus anexos, analisar a atividade de caixa de supermercado (operador de Checkout) relacionando as condies de trabalho com os parmetros estabelecidos na Norma

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MetodologiaLOCALIZA O: Guarulhos

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Dados do mercado pesquisado:

CARACTERSTI CAS4/22/12

Mtodo para a anlise ergonmica:Anlise ergonmica da demanda Anlise ergonmica da tarefa Anlise ergonmica das atividades Diagnstico ergonmico Recomendaes Concluso4/22/12

Anlise Ergonmica da Demandaestatsticos de doenas ocupacionais no fornecido; Dados estatsticos de acidentes- no fornecido; Dados da populao trabalhadora : 4 pessoas, sendo 2 por turno; Taxas de rotatividade no fornecido; ndice de produtividade no possui. Dados

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ANLISE ERGONMICA DA TAREFAOperador de caixa: encarregado de registrar as mercadorias adquiridas pelo cliente, receber o pagamento a dinheiro ou carto (neste caso dever se direcionar a outro balco), dar o devido troco e empacotar as mercadorias.

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Anlise Ergonmica das AtividadesAnalisados os seguintes aspectos: Perfil

dos caixas de supermercado Condies ambientais (rudo, conforto trmico, condies de higiene e segurana, iluminao, entre outros); Posto de trabalho; Adequao a legislao (especialmente em relao NR 17, anexo 1); Movimentos repetitivos e posies realizadas na execuo da atividade.de trabalho.4/22/12

QUESTIONRIO (COUTO)

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Perfil dos Caixas Idade:

de 25 a 29 anos Sexo feminino Tempo na atividade: 6 meses a 1 ano Instruo: segundo grau completo Altura :1,56 a 1,60m Peso: 56 a 60 quilos Experincia anterior como operador de caixa Trabalho predominantemente em p; Sem queixas de dores localizadas; 2 operadores por turno; Seis clientes a cada 60 minutos; Peso mximo deslocado observado: 5 kg 4/22/12

Posto de trabalhoMonitor e impressora de cupom fiscal Balco sem esteira Prateleira inferior para colocao da CPU, embalagens e outros materiais Cadeira; Scanner de cdigo de barras fixo na bancada, posio vertical; Teclado para digitao manual

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Condies de trabalho Rudo, exposio ao calor, frio e poeiras: caixas localizados na entrada do mercado, prximo rua. Desorganizao: mercadorias que deveriam ser armazenadas no estoque encontravam-se dispersas pela loja, obstruindo a passagem dos funcionrios e consumidores, podendo ocasionar acidentes. Nos caixas, havia pequenas mercadorias amontoadas, onde as operadoras esbarravam frequentemente. Iluminao deficiente: ambientes escuros, tanto 4/22/12

ANEXO 1 NR 17

Em relao ao mobilirio do checkout e s suas dimenses, incluindo distncias e alturas, no posto de trabalho deve-se:

atender s caractersticas antropomtricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos membros e da viso, ou seja, compatibilizando as reas de viso com a manipulao- MONITOR POSSUI REGULAGEM, PORM ESPAO PEQUENO PARA SE ADEQUAR A DIFERENTES PERFIS assegurar a postura para o trabalho na posio sentada e em p, e as posies confortveis dos membros superiores e inferiores, nessas duas situaes- S TRABALHAM EM P; respeitar os ngulos limites e trajetrias naturais dos movimentos, durante a execuo das tarefas, evitando a flexo e a toro do tronco - NO CONSTATADO garantir um espao adequado para livre movimentao do operador e colocao da cadeira, a fim de permitir a alternncia do trabalho na posio em p com o trabalho na posio sentada NO COSNTATADO;

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manter uma cadeira de trabalho encosto para apoio lombar, com densidade adequada, ajustveis trabalhador e natureza da tarefa PSSIMAS CONDIES

com assento e estofamento de estatura do CADEIRA EM

colocar apoio para os ps, independente da cadeira NO CONSTATADO adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletro-mecnica para facilitar a movimentao de mercadorias nos check-outs com comprimento de 2,70 metros ou mais NO POSSUI ESTEIRA, COMPRIMENTO < 2,70m disponibilizar sistema de comunicao com pessoal de apoio e superviso NO H manter mobilirio sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os elementos de fixao (pregos, rebites, parafusos) ser mantidos de forma a no causar acidentes EXISTE QUINAS VIVAS E PREGOS PARA SACOLAS

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Em relao ao equipamento e s ferramentas utilizadas pelos operadores de checkout para o cumprimento de seu trabalho, deve-se: escolh-los

de modo a favorecer os movimentos e aes prprias da funo, sem exigncia acentuada de fora, presso, preenso, flexo, extenso ou 4/22/12 toro dos

Em relao ao ambiente fsico de trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, deve-se: manter

as condies de iluminamento, rudo, conforto trmico, bem como a proteo contra outros fatores de risco qumico e fsico, de acordo com o previsto na NR-17 e outras normas regulamentadoras 4/22/12 POSTO PRXIMO A

Na

concepo do posto de trabalho do operador de checkout deve-se prever a possibilidade de fazer adequaes ou ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos operadores ESPAO INSUFICIENTE PARA ADEQUAO

A manipulao de mercadorias : O empregador deve envidar 4/22/12

disponibilidade de pessoal auxiliar, necessrio- NO CONSTATADO;

quando

outras medidas que ajudem a reduzir a sobrecarga do operador na manipulao de mercadorias NO H O empregador deve adotar mecanismos auxiliares sempre que, em funo do grande volume ou excesso de peso das mercadorias, houver limitao para a execuo manual das tarefas por parte dos operadores de checkout- NO ATENDE O empregador deve adotar medidas para evitar que a atividade de ensacamento de mercadorias se incorpore ao ciclo de trabalho ordinrio e habitual dos operadores de checkoutOPERADORAS FAZEM O EMPACOTAMENTO Para o atendimento no checkout, de pessoas idosas, gestantes, portadoras de deficincias ou que apresentem algum tipo de incapacidade momentnea, a empresa deve disponibilizar pessoal auxiliar, sempre que o operador de caixa solicitar NO H;

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A organizao do trabalho A disposio fsica e o nmero de checkouts em atividade (abertos) e de operadores devem ser compatveis com o fluxo de clientes, de modo a adequar o ritmo de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas de cada operador, por meio da adoo de pelo menos um dos seguintes itens, cuja escolha fica a critrio da empresa: pessoas para apoio ou substituio, quando necessrio NO H filas nicas por grupos de checkouts OK caixas especiais (idosos, gestantes, deficientes, clientes com pequenas quantidades de mercadorias) NO H pausas durante a jornada de trabalho OK rodzio entre os operadores de checkouts com caractersticas diferentes NO CONSTATADO outras medidas que ajudem a manter o movimento adequado de atendimento sem a sobrecarga do operador de checkout - NO CONSTATADO

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So garantidas sadas do posto de tra So garantidas sadas do posto de trabalho, mediante comunicao, a qualquer momento da jornada, para que os operadores atendam s suas necessidades fisiolgicas, ressalvado o intervalo para refeio previsto na Consolidao das Leis do Trabalho ATENDEM A NORMA vedado promover, para efeitos de remunerao ou premiao de qualquer espcie, sistema de avaliao do desempenho com base no nmero de mercadorias ou compras por operador - ATENDEM A NORMA atribuio do operador de checkout a verificao das mercadorias apresentadas, sendo-lhe vedada qualquer tarefa de segurana patrimonial ATENDEM A NORMA

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Os aspectos psicossociais do trabalho

Todo trabalhador envolvido com o trabalho em checkout deve portar um dispositivo de identificao visvel, com nome e/ou sobrenome, escolhido(s) pelo prprio trabalhador NO H vedado obrigar o trabalhador ao uso, permanente ou temporrio, de vestimentas ou propagandas ou maquilagem temtica, que causem constrangimento ou firam sua dignidade pessoal- ATENDEM A NORMA, USO APENAS DE AVENTAL;

Informao e formao dos trabalhadores

Todos os trabalhadores envolvidos com o trabalho de operador de checkout devem receber treinamento, cujo objetivo aumentar o conhecimento da relao entre o seu trabalho e a promoo sade NO RECEBERAM 4/22/12

ANLISE COM RELAO AOS DEZ PRINCPIOSA. COLUNA TRABALHAR NA VERTICAL: o nvel da bancada estava um pouco alto para os operadores de caixa, pois os mesmos possuam estatura de 1,56 a 1,60 m. De acordo com a expresso facial detectada (que no se alterava) o trabalho pode ser classificado como Leve. Alm de exercer a funo de caixa as operadoras ainda realizavam o empacotamento das mercadorias. Soluo: rebaixar um pouco a bancada para que as sacolas fiquem prximas ao leitor e ao lado da bancada. B. BOA SITUAO MESA-CADEIRA: o trabalho 4/22/12 realizado em p. As cadeiras adequadas no

E. MANTER OS OBJETOS DENTRO DA REA DE ALCANCE DAS MOS: os comandos de uso regular devem estar entre o pblis e o ombro. Com o uso de esteira, os objetos ficariam facilmente dentro da rea de alcance das mos, o que no ocorre no local estudado F. EVITAR TORCER E FLETIR O TRONCO AO MESMO TEMPO: embora 4/22/12

Diagnstico ergonmicoTrabalho em p varizes e sensao de peso nas pernas, sensaes dolorosas nas superfcies de contato articulares que suportam o peso do corpo (ps, joelhos, quadris)

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Sndrome do tnel do carpo causas ocupacionais os movimentos repetitivos de flexo, mas tambm a extenso com o punho, principalmente se acompanhados por realizao de fora

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Tenossinovite dos extensores dos dedos fixao gravitacional do punho e movimentos repetitivos de flexo e extenso dos dedos.

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RECOMENDAESMEDIDAS

EXECUTAR EXAME MDICO ADMISSIONAL .................... EXECUTAR EXAME MEDICOS PERIODICOS.................... TREINAMENTOS................................................................. VERIFICAR SE O SERVIO EST SENDO EXECUTADO CONFORME PASSADO EM TREINAMENTO E O.S .......... FORNECER CADEIRA DE TRABALHO COM ASSENTO E ESTOFAMENTO DE DENSIDADE ADEQUADA, AJUSTVEIS A ESTATURA DO TRABALHADOR E NATUREZA DA TAREFA ...................................................... GINSTICA LABORAL........................................................

CUSTOS R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 13,00 R$ 0,00

R$ 200,00 R$ 250,004/22/12

CONTRARAO DE EMPACOTADORES ......................................

R$ 700,00

CHECKOUT DE MERCADO COM ESTEIRAS E COM COMPRIMENTO DE 2,70m NO MINIMO DE COMPRIMENTO E COM ESPAO PARA O FUNCIONARIO CONSEGUIR EXECUTAR O SERVIO EM P E SENTADO ....................................... R$

1.000,00 80,00 130,00

MELHORA NO LAYOUT DO MERCADO.....................................................CONSULTAR RETIRADA DOS FIOS EXPOSTOS...........................................................R$ TROCA DOS PONTOS DE ILUMINAO............................................................................R$

ORGANIZAO DO BALCO ..................................... .......................... R$ APOIO PARA OS P...........................................................................

0,00

R$ 40,00

TOTAL...................................................R$ 2.530,00

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SUGESTO DE LAYOUT DOS CAIXAS

ANTES

DEPO IS

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CONCLUSO

Atravs do presente estudo foi possvel aplicar os conhecimentos adquiridos em aula na prtica, atravs das visitas em campo. Com o uso de recursos como filmagens e fotos foi possvel observar a atividade de caixa de supermercado (operador de checkout) e analisar vrios aspectos ergonmicos sob diferentes vises. A atividade geralmente exaustiva, pois exige uma srie de esforos repetitivos durante a jornada de trabalho, o que pode ocasionar dores localizadas e, em longo prazo, o desenvolvimento de LER/DORT. Sendo assim, 4/22/12

REFERNCIAS

BRASIL. Ministrio da Previdncia Social. LER: leses por esforos repetitivos: normas tcnicas para avaliao da incapacidade. Braslia, MPS, 1993. 21 p. CID 10 Classificao estatstica internacional de doenas e probleams relacionados Sade. 10 reviso. Organizao Mundial de Sade. Centro Colaborador da OMS para Classificao de Doenas, em Portugus. So Paulo: EDUSP, vol. 1, 1994. COUTO, H. de A. Diferena na incidncia de leses por esforos repetitivos (LER) em trabalhadores semelhantes um estudo de caso entre operadores de caixa de supermercado. In: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ERGONOMIA, 1999, Salvador. Anais... CD-ROM. 1999. DIEESE. Perfil da rede supermercadista. Disponvel em: . Acesso em 01 mar. 2011. IIDA, I. Ergonomia: projeto e produo. 2 ed. rev. ampl. So Paulo: Edgard Blucher, 2005. 630 p. JUNIOR, Abelardo da Silva Melo, RODRIGUES, Celso Luiz Pereira. Avaliao de estresse e dor nos membros superiores em operadores de caixa de supermercado na cidade de Joo Pessoa: estudo de caso. XXV Encontro Nac. de Eng. de Produo Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005. ENEGEP 2005 ABEPRO 2697. KASPER, J. F. P. Produtividade e gerenciamento de operaes na empresa supermercadista. So Paulo: Associao Brasileira dos Supermercados, 1991. LIPP, M.N. Estresse: conceitos bsicos. In: LIPP, M. E. N. (Org.). Pesquisas sobre estresse no Brasil: sade, ocupaes e grupos de risco. Campinas: Papirus, 1996. p.17-31.

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MORAIS,

Marcia Vilma G. Doenas ocupacionais agentes: Fsico, Qumico, Biolgico, Ergonmico. 1 Ed. So Paulo: rika, 236p. 2010. Normas Regulamentadoras. Disponvel em . Acesso em 22 fev. 2011. S. Literatura Tcnica Continuada de LER. So Paulo, Bristol Myers Squibb do Brasil,1997. Artigo especial Superproblemas. So Paulo: n 112 abril/2001. 4/22/12 Disponvel em CD-ROM. (2001).

MTE.

NICOLETTI,

REVISTA PROTEO.