ergonomia em ambiente hospitalar
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29th May 2013
1 INTRODUCcedilAtildeO
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PG]
[http1bpblogspotcom-fQ2QBmJODyIUaXaPydrbSIAAAAAAAAAEYr4AiNbQW1qEs1600image
m+6JPG]
Esta pesquisa teve como propoacutesito discutir como a ergonomia
pode elaborar estrateacutegias para reduzir problemas muacutesculoesqueleacuteticos
na enfermagem jaacute que o ambiente hospitalar traz uma seacuterie de
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problemas ergonocircmicos afetando a sauacutede do trabalhador deste meio
como refere Alexandre (1998)
ldquoAs transformaccedilotildees ocorridas nas uacuteltimas deacutecadas no mundo
do trabalho tem repercutido na sauacutede dos indiviacuteduos e do coletivo de
trabalhadores de forma intensivardquo (ELIAS NAVARRO 2006)
Para a reduccedilatildeo de problemas ergonocircmicos conveacutem salientar
que eacute necessaacuterio trabalhar a ergonomia ldquoPara a ergonomia as
condiccedilotildees de trabalho satildeo representadas por um conjunto de fatores
interdependentes que atuam direta ou indiretamente na qualidade de
vida das pessoas e nos resultados do proacuteprio trabalhordquo (MARZIALE
ROBAZZI 2000)
A enfermagem de forma geral estaacute exposta a condiccedilotildees de
trabalho que potencializa as possibilidades de adoecimento Soacute eacute
possiacutevel cuidar do outro a partir do momento que o profissional estaacute
bem mentalmente e fisicamente
Diante do exposto eacute de real importacircncia a aplicaccedilatildeo dos
princiacutepios ergonocircmicos para a enfermagem em virtude do
desenvolvimento profissional
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Esclarecer como a ergonomia favorece a reduccedilatildeo de problemas
muacutesculoesqueleacuteticos para a enfermagem
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22 Objetivos Especiacuteficos
221Levantar os fatores que desencadeiam os problemas
muacutesculoesqueleacuteticos para a enfermagem
222 Identificar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
223Enunciar as medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemas
muacutesculoesqueleacuteticos
3 JUSTIFICATIVA
A pesquisa sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos na enfermagem se justifica pelo fato de que
desde a deacutecada de 40 a Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho (OIT)
tem referido agraves condiccedilotildees inadequadas de trabalho nos hospitais e
recomendado a higiene e a seguranccedila com intuito de adequar as
condiccedilotildees de trabalho a estes trabalhadores como refere Marziale
Robazzi (2000)
A condiccedilatildeo de trabalho hospitalar como inadequada ao
trabalhador eacute palco de muitas discussotildees e publicaccedilotildees poreacutem pouco
se faz na praacutetica e na rotina hospitalar no que diz respeito agrave
ergonomia como refere Barboza Soler (2003)O hospital de maneira geral eacute reconhecido como um
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ambiente insalubre penoso e perigoso para os que alitrabalham Aleacutem dos riscos de acidentes e doenccedilas deordem fiacutesica aos quais os trabalhadores hospitalaresestatildeo expostos (ELIAS NAVARRO 2006)
ldquoOs trabalhadores de enfermagem satildeo um dos grupos
ocupacionais mais afetados por algias e lesotildees dorsais ocupacionaisrdquo
(GUO et al 1995 LAGERSTROM HANSSONT HAGBBERG
1998 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI 2002)
Conveacutem salientar que a ergonomia eacute a medida de maior
importacircncia para reduzir problemas que originam de trabalho e que
leva a doenccedilas muacutesculoesqueleacutetico Para que tal fato natildeo ocorra em
grande proporccedilatildeo eacute necessaacuterio que seja difundido em maior escala os
quanto os aspectos ergonocircmicos satildeo importantes para o ambiente de
trabalho
_____________GUO HR et al Back pain among workers in the United States national estimatesand works at high risk Am J Ind Med 1995 28(5) 591 ndash 602LAGERSTROM M HANSSONT HAGBBERG M Work related low backproblems in nursing Second J Works Environ Health 1998 24(6) 449 ndash 64
4 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisatildeo bibliograacutefica com busca
no site cientiacutefico da Bireme Os textos cientiacuteficos encontrados datam
do periacuteodo de 1998 a 2008
A pesquisa bibliograacutefica ndash elemento imprescindiacutevelpara a revisatildeo e virtual expansatildeo do conhecimento -deve ser entendida como aquela baseada nos livros edemais impressos disponiacuteveis inclusive documentosmanuscritos (agraves vezes denominada de pesquisadocumental) e outras fontes pertinentes onde se buscaencontrar resposta aos problemas formulados restandosaber como se organizam e como podem serorganizadas as informaccedilotildees acessadas (CERVOBERVIAN 1983 apud SILVA 2002)
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_______________CERVO AL BERVIAN PA Metodologia cientiacutefica para uso dos estudantesuniversitaacuterios 3ed Satildeo Paulo Mc Graw ndash Hill 1983
5 ERGONOMIAUMA ESTRATEacuteGIA PARAREDUCcedilAtildeO DE PROBLEMAS
MUacuteSCULOESQUELEacuteTICOS NA ENFERMAGEM
51 Relaccedilatildeo histoacuterica entre o trabalho e os efeitos sobre a sauacutede
Faz parte da vida e da cultura da humanidade as relaccedilotildees entreo trabalho e o adoecer A Biacuteblia em Deuteronocircmio XXII 8 fala daprevenccedilatildeo de acidentes de trabalho No final do seacuteculo XVII e iniacuteciodo seacuteculo XVIII jaacute se falava de doenccedilas ocupacionais de formas deprevenir e tratar enfermidades No seacuteculo XIX eacute que de fato surgiramagrave prevenccedilatildeo de agressotildees contra a sauacutede associadas ao trabalho ereconhecendo que este eacute um dos aspectos importantes das condiccedilotildeesde vida como refere Santana (2006) As diversas mudanccedilas ocorridas na organizaccedilatildeo nas condiccedilotildees
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
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ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
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ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
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BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
MARZIALE MHP ROBAZZI MLCC O trabalho deenfermagem e a ergonomia Rev Latino-AmEnfermagem vol8 no 6 Ribeiratildeo Preto Dec 2008 Disponiacutevelem wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abrilde 2010
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PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
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SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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problemas ergonocircmicos afetando a sauacutede do trabalhador deste meio
como refere Alexandre (1998)
ldquoAs transformaccedilotildees ocorridas nas uacuteltimas deacutecadas no mundo
do trabalho tem repercutido na sauacutede dos indiviacuteduos e do coletivo de
trabalhadores de forma intensivardquo (ELIAS NAVARRO 2006)
Para a reduccedilatildeo de problemas ergonocircmicos conveacutem salientar
que eacute necessaacuterio trabalhar a ergonomia ldquoPara a ergonomia as
condiccedilotildees de trabalho satildeo representadas por um conjunto de fatores
interdependentes que atuam direta ou indiretamente na qualidade de
vida das pessoas e nos resultados do proacuteprio trabalhordquo (MARZIALE
ROBAZZI 2000)
A enfermagem de forma geral estaacute exposta a condiccedilotildees de
trabalho que potencializa as possibilidades de adoecimento Soacute eacute
possiacutevel cuidar do outro a partir do momento que o profissional estaacute
bem mentalmente e fisicamente
Diante do exposto eacute de real importacircncia a aplicaccedilatildeo dos
princiacutepios ergonocircmicos para a enfermagem em virtude do
desenvolvimento profissional
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Esclarecer como a ergonomia favorece a reduccedilatildeo de problemas
muacutesculoesqueleacuteticos para a enfermagem
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22 Objetivos Especiacuteficos
221Levantar os fatores que desencadeiam os problemas
muacutesculoesqueleacuteticos para a enfermagem
222 Identificar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
223Enunciar as medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemas
muacutesculoesqueleacuteticos
3 JUSTIFICATIVA
A pesquisa sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos na enfermagem se justifica pelo fato de que
desde a deacutecada de 40 a Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho (OIT)
tem referido agraves condiccedilotildees inadequadas de trabalho nos hospitais e
recomendado a higiene e a seguranccedila com intuito de adequar as
condiccedilotildees de trabalho a estes trabalhadores como refere Marziale
Robazzi (2000)
A condiccedilatildeo de trabalho hospitalar como inadequada ao
trabalhador eacute palco de muitas discussotildees e publicaccedilotildees poreacutem pouco
se faz na praacutetica e na rotina hospitalar no que diz respeito agrave
ergonomia como refere Barboza Soler (2003)O hospital de maneira geral eacute reconhecido como um
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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ambiente insalubre penoso e perigoso para os que alitrabalham Aleacutem dos riscos de acidentes e doenccedilas deordem fiacutesica aos quais os trabalhadores hospitalaresestatildeo expostos (ELIAS NAVARRO 2006)
ldquoOs trabalhadores de enfermagem satildeo um dos grupos
ocupacionais mais afetados por algias e lesotildees dorsais ocupacionaisrdquo
(GUO et al 1995 LAGERSTROM HANSSONT HAGBBERG
1998 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI 2002)
Conveacutem salientar que a ergonomia eacute a medida de maior
importacircncia para reduzir problemas que originam de trabalho e que
leva a doenccedilas muacutesculoesqueleacutetico Para que tal fato natildeo ocorra em
grande proporccedilatildeo eacute necessaacuterio que seja difundido em maior escala os
quanto os aspectos ergonocircmicos satildeo importantes para o ambiente de
trabalho
_____________GUO HR et al Back pain among workers in the United States national estimatesand works at high risk Am J Ind Med 1995 28(5) 591 ndash 602LAGERSTROM M HANSSONT HAGBBERG M Work related low backproblems in nursing Second J Works Environ Health 1998 24(6) 449 ndash 64
4 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisatildeo bibliograacutefica com busca
no site cientiacutefico da Bireme Os textos cientiacuteficos encontrados datam
do periacuteodo de 1998 a 2008
A pesquisa bibliograacutefica ndash elemento imprescindiacutevelpara a revisatildeo e virtual expansatildeo do conhecimento -deve ser entendida como aquela baseada nos livros edemais impressos disponiacuteveis inclusive documentosmanuscritos (agraves vezes denominada de pesquisadocumental) e outras fontes pertinentes onde se buscaencontrar resposta aos problemas formulados restandosaber como se organizam e como podem serorganizadas as informaccedilotildees acessadas (CERVOBERVIAN 1983 apud SILVA 2002)
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_______________CERVO AL BERVIAN PA Metodologia cientiacutefica para uso dos estudantesuniversitaacuterios 3ed Satildeo Paulo Mc Graw ndash Hill 1983
5 ERGONOMIAUMA ESTRATEacuteGIA PARAREDUCcedilAtildeO DE PROBLEMAS
MUacuteSCULOESQUELEacuteTICOS NA ENFERMAGEM
51 Relaccedilatildeo histoacuterica entre o trabalho e os efeitos sobre a sauacutede
Faz parte da vida e da cultura da humanidade as relaccedilotildees entreo trabalho e o adoecer A Biacuteblia em Deuteronocircmio XXII 8 fala daprevenccedilatildeo de acidentes de trabalho No final do seacuteculo XVII e iniacuteciodo seacuteculo XVIII jaacute se falava de doenccedilas ocupacionais de formas deprevenir e tratar enfermidades No seacuteculo XIX eacute que de fato surgiramagrave prevenccedilatildeo de agressotildees contra a sauacutede associadas ao trabalho ereconhecendo que este eacute um dos aspectos importantes das condiccedilotildeesde vida como refere Santana (2006) As diversas mudanccedilas ocorridas na organizaccedilatildeo nas condiccedilotildees
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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22 Objetivos Especiacuteficos
221Levantar os fatores que desencadeiam os problemas
muacutesculoesqueleacuteticos para a enfermagem
222 Identificar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
223Enunciar as medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemas
muacutesculoesqueleacuteticos
3 JUSTIFICATIVA
A pesquisa sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos na enfermagem se justifica pelo fato de que
desde a deacutecada de 40 a Organizaccedilatildeo Internacional do Trabalho (OIT)
tem referido agraves condiccedilotildees inadequadas de trabalho nos hospitais e
recomendado a higiene e a seguranccedila com intuito de adequar as
condiccedilotildees de trabalho a estes trabalhadores como refere Marziale
Robazzi (2000)
A condiccedilatildeo de trabalho hospitalar como inadequada ao
trabalhador eacute palco de muitas discussotildees e publicaccedilotildees poreacutem pouco
se faz na praacutetica e na rotina hospitalar no que diz respeito agrave
ergonomia como refere Barboza Soler (2003)O hospital de maneira geral eacute reconhecido como um
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ambiente insalubre penoso e perigoso para os que alitrabalham Aleacutem dos riscos de acidentes e doenccedilas deordem fiacutesica aos quais os trabalhadores hospitalaresestatildeo expostos (ELIAS NAVARRO 2006)
ldquoOs trabalhadores de enfermagem satildeo um dos grupos
ocupacionais mais afetados por algias e lesotildees dorsais ocupacionaisrdquo
(GUO et al 1995 LAGERSTROM HANSSONT HAGBBERG
1998 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI 2002)
Conveacutem salientar que a ergonomia eacute a medida de maior
importacircncia para reduzir problemas que originam de trabalho e que
leva a doenccedilas muacutesculoesqueleacutetico Para que tal fato natildeo ocorra em
grande proporccedilatildeo eacute necessaacuterio que seja difundido em maior escala os
quanto os aspectos ergonocircmicos satildeo importantes para o ambiente de
trabalho
_____________GUO HR et al Back pain among workers in the United States national estimatesand works at high risk Am J Ind Med 1995 28(5) 591 ndash 602LAGERSTROM M HANSSONT HAGBBERG M Work related low backproblems in nursing Second J Works Environ Health 1998 24(6) 449 ndash 64
4 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisatildeo bibliograacutefica com busca
no site cientiacutefico da Bireme Os textos cientiacuteficos encontrados datam
do periacuteodo de 1998 a 2008
A pesquisa bibliograacutefica ndash elemento imprescindiacutevelpara a revisatildeo e virtual expansatildeo do conhecimento -deve ser entendida como aquela baseada nos livros edemais impressos disponiacuteveis inclusive documentosmanuscritos (agraves vezes denominada de pesquisadocumental) e outras fontes pertinentes onde se buscaencontrar resposta aos problemas formulados restandosaber como se organizam e como podem serorganizadas as informaccedilotildees acessadas (CERVOBERVIAN 1983 apud SILVA 2002)
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_______________CERVO AL BERVIAN PA Metodologia cientiacutefica para uso dos estudantesuniversitaacuterios 3ed Satildeo Paulo Mc Graw ndash Hill 1983
5 ERGONOMIAUMA ESTRATEacuteGIA PARAREDUCcedilAtildeO DE PROBLEMAS
MUacuteSCULOESQUELEacuteTICOS NA ENFERMAGEM
51 Relaccedilatildeo histoacuterica entre o trabalho e os efeitos sobre a sauacutede
Faz parte da vida e da cultura da humanidade as relaccedilotildees entreo trabalho e o adoecer A Biacuteblia em Deuteronocircmio XXII 8 fala daprevenccedilatildeo de acidentes de trabalho No final do seacuteculo XVII e iniacuteciodo seacuteculo XVIII jaacute se falava de doenccedilas ocupacionais de formas deprevenir e tratar enfermidades No seacuteculo XIX eacute que de fato surgiramagrave prevenccedilatildeo de agressotildees contra a sauacutede associadas ao trabalho ereconhecendo que este eacute um dos aspectos importantes das condiccedilotildeesde vida como refere Santana (2006) As diversas mudanccedilas ocorridas na organizaccedilatildeo nas condiccedilotildees
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
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ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
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GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
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SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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ambiente insalubre penoso e perigoso para os que alitrabalham Aleacutem dos riscos de acidentes e doenccedilas deordem fiacutesica aos quais os trabalhadores hospitalaresestatildeo expostos (ELIAS NAVARRO 2006)
ldquoOs trabalhadores de enfermagem satildeo um dos grupos
ocupacionais mais afetados por algias e lesotildees dorsais ocupacionaisrdquo
(GUO et al 1995 LAGERSTROM HANSSONT HAGBBERG
1998 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI 2002)
Conveacutem salientar que a ergonomia eacute a medida de maior
importacircncia para reduzir problemas que originam de trabalho e que
leva a doenccedilas muacutesculoesqueleacutetico Para que tal fato natildeo ocorra em
grande proporccedilatildeo eacute necessaacuterio que seja difundido em maior escala os
quanto os aspectos ergonocircmicos satildeo importantes para o ambiente de
trabalho
_____________GUO HR et al Back pain among workers in the United States national estimatesand works at high risk Am J Ind Med 1995 28(5) 591 ndash 602LAGERSTROM M HANSSONT HAGBBERG M Work related low backproblems in nursing Second J Works Environ Health 1998 24(6) 449 ndash 64
4 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisatildeo bibliograacutefica com busca
no site cientiacutefico da Bireme Os textos cientiacuteficos encontrados datam
do periacuteodo de 1998 a 2008
A pesquisa bibliograacutefica ndash elemento imprescindiacutevelpara a revisatildeo e virtual expansatildeo do conhecimento -deve ser entendida como aquela baseada nos livros edemais impressos disponiacuteveis inclusive documentosmanuscritos (agraves vezes denominada de pesquisadocumental) e outras fontes pertinentes onde se buscaencontrar resposta aos problemas formulados restandosaber como se organizam e como podem serorganizadas as informaccedilotildees acessadas (CERVOBERVIAN 1983 apud SILVA 2002)
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_______________CERVO AL BERVIAN PA Metodologia cientiacutefica para uso dos estudantesuniversitaacuterios 3ed Satildeo Paulo Mc Graw ndash Hill 1983
5 ERGONOMIAUMA ESTRATEacuteGIA PARAREDUCcedilAtildeO DE PROBLEMAS
MUacuteSCULOESQUELEacuteTICOS NA ENFERMAGEM
51 Relaccedilatildeo histoacuterica entre o trabalho e os efeitos sobre a sauacutede
Faz parte da vida e da cultura da humanidade as relaccedilotildees entreo trabalho e o adoecer A Biacuteblia em Deuteronocircmio XXII 8 fala daprevenccedilatildeo de acidentes de trabalho No final do seacuteculo XVII e iniacuteciodo seacuteculo XVIII jaacute se falava de doenccedilas ocupacionais de formas deprevenir e tratar enfermidades No seacuteculo XIX eacute que de fato surgiramagrave prevenccedilatildeo de agressotildees contra a sauacutede associadas ao trabalho ereconhecendo que este eacute um dos aspectos importantes das condiccedilotildeesde vida como refere Santana (2006) As diversas mudanccedilas ocorridas na organizaccedilatildeo nas condiccedilotildees
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
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_______________CERVO AL BERVIAN PA Metodologia cientiacutefica para uso dos estudantesuniversitaacuterios 3ed Satildeo Paulo Mc Graw ndash Hill 1983
5 ERGONOMIAUMA ESTRATEacuteGIA PARAREDUCcedilAtildeO DE PROBLEMAS
MUacuteSCULOESQUELEacuteTICOS NA ENFERMAGEM
51 Relaccedilatildeo histoacuterica entre o trabalho e os efeitos sobre a sauacutede
Faz parte da vida e da cultura da humanidade as relaccedilotildees entreo trabalho e o adoecer A Biacuteblia em Deuteronocircmio XXII 8 fala daprevenccedilatildeo de acidentes de trabalho No final do seacuteculo XVII e iniacuteciodo seacuteculo XVIII jaacute se falava de doenccedilas ocupacionais de formas deprevenir e tratar enfermidades No seacuteculo XIX eacute que de fato surgiramagrave prevenccedilatildeo de agressotildees contra a sauacutede associadas ao trabalho ereconhecendo que este eacute um dos aspectos importantes das condiccedilotildeesde vida como refere Santana (2006) As diversas mudanccedilas ocorridas na organizaccedilatildeo nas condiccedilotildees
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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e nas relaccedilotildees de trabalho principalmente nos paiacuteses capitalistasavanccedilados ou tardios vem repercutindo na sauacutede dos trabalhadoresque empenham grande parte de suas energias fiacutesicas e espirituais emfunccedilatildeo do trabalho segundo Elias Navarro (2006) No Brasil os registros de problemas relacionados agrave sauacutede dotrabalhador datam do seacuteculo XIX poreacutem a incorporaccedilatildeo da praacuteticaocorreu bem tarde nas escolas meacutedicas de acordo com Santana(2006) No Brasil a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 determinou areduccedilatildeo da jornada de trabalho em turno ldquoininterruptos derevezamentordquo com reduccedilatildeo diaacuteria da jornada de trabalho a 6 horas ounegociaccedilatildeo coletiva (BRASIL 1988 apud MORENO FISCHERROTENBERG 2003)
De acordo com Mauro (2007) na era industrial nasceu uma
teacutecnica que hoje se transformou em uma ciecircncia As adaptaccedilotildees dos
instrumentos como as caracteriacutesticas da ergonomia visam agrave reduccedilatildeo
de fadiga e acidentes
_______________BRASIL Constituiccedilatildeo Federal do Brasil Brasiacutelia Senado Federal 1988
Com a capacitaccedilatildeo os novos equipamentos exigiam dos
operaacuterios mais habilidades em condiccedilotildees ambientais desfavoraacuteveis e
tensas Na ergonomia claacutessica centrado na adaptaccedilatildeo da maacutequina ao
homem o tratamento ergonocircmico e mensuraccedilatildeo de ambiente
antropomeacutetrico mediccedilotildees que estudam a adaptaccedilatildeo do trabalho ao
trabalhador em relaccedilatildeo agrave ambientes equipamentos e roupas
ldquoUma transformaccedilatildeo saudaacutevel no processo de trabalho
certamente teraacute repercussotildees positivas para a sauacutede do trabalhador
estabelecendo um novo paradigmardquo (MAURO 2007)
52 Sauacutede do trabalhador
ldquoCada trabalhador apresenta diferenccedilas com relaccedilatildeo agrave estatura
peso resistecircncia agrave fadiga capacidade auditiva e visual memoacuteria
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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habilidade motora e personalidades e que devem ser considerados no
ambiente de trabalhordquo (IIDA 1990 apud MARZIALE CARVALHO
1998)
Diante deste fato as relaccedilotildees entre sauacutede-doenccedila-trabalho tecircm
ganhado destaque na aacuterea de sauacutede ocupacional destacando-seComo prejuiacutezos agrave sauacutede fiacutesica e mental dostrabalhadores prolongadas jornadas de trabalho ritmoacelerado de produccedilatildeo por excesso de tarefasautomaccedilatildeo por realizaccedilatildeo de accedilotildees repetitivas comparcelamento de tarefas e remuneraccedilatildeo baixa emrelaccedilatildeo agrave responsabilidade e complexidade das tarefasexecutadas (BARBOZA SOLER 2003)
Fatores fiacutesicos quiacutemicos psicossociais e ergonocircmicos devem
ser analisados para que se possam caracterizar as condiccedilotildees de
trabalho hospitalar em cada instituiccedilatildeo de acordo com Marziale
Carvalho (1998)
______________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465 p
Entende-se por acidente tiacutepico aquele que ldquoocorre peloexerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresardquo ()ldquoProvocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcionalque causa a morte ou a perda ou reduccedilatildeo permanente outemporaacuteria da capacidade para o trabalhordquo(OLIVEIRA1992 apud PARADA ALEXANDRE BENATTI2002)
ldquoO trabalhador tem por sua vez consciecircncia de sua capacidade
teacutecnica e sabe que para exercitaacute-la precisa ter sauacutederdquo (ABRAMIDES
CABRAL 2003 apud AGUIAR et al 2009)
O adoecer na sociedade capitalista eacute vergonhoso pois atrapalha
a produccedilatildeo devendo ser negado para Elias Navarro (2006)O trabalho da enfermagem eacute intenso desgastante Se asauacutede estaacute ligada agrave liberdade o trabalho no hospitalonde priva a liberdade conduzindo o trabalhador agravedoenccedila Restaurar o direito agrave sauacutede dos profissionais de
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1123
Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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enfermagem eacute uma necessidade e o processo pode seiniciar por desnaturalizar o cuidado com o outroatribuindo-lhe um novo estatuto (ELIASNAVARRO 2006)
Siqueira Siqueira Gonccedilalves 2006 apud AGUIAR 2009
salienta que para se ter qualidade de vida natildeo eacute necessaacuterio soacute sauacutede eacute
necessaacuterio tambeacutem um envolvimento com o trabalho famiacutelia amigos
e outros Desta forma eacute necessaacuterio que o trabalhador de enfermagem
reuacutena todos esses elementos citados acima para que possa adquirir
plenas condiccedilotildees de trabalho e de vida
53 Ergonomia
Atualmente a ergonomia configura como uma estrateacutegia
importante para evitar e reduzir problemas diante de situaccedilotildees de
trabalho que levam as doenccedilas como diz Alexandre (1998)
ldquoErgordquo significa ldquotrabalhordquo ldquonomosrdquo quer dizer ldquoregras
determinadas para determinados trabalhosrdquo (MAURO 2007)_____________OLIVEIRA J Consolidaccedilatildeo das leis do trabalho Satildeo Paulo (SP) Saraiva 1992ABRAMIDES MBC CABRAL MSR Regime de acumulaccedilatildeo flexiacutevel e sauacutede dotrabalhador Satildeo Paulo em Perspectiva [perioacutedico na internet] 2003 [acesso em 5de maio de 2008] 17(1) 3 ndash 10 Disponiacutevel em httpwwwscielobrSIQUEIRAACJ SIQUEIRA FPC GONCcedilALVES BGO O trabalho noturno e a qualidade devida dos profissionais de enfermagem REME REV Min Enferm [perioacutedico nainternet] 2006 [acesso em 25 de abril de 2008] 10(1) 41 ndash 5 Disponiacutevel emhttpwwwscielobr
A ergonomia eacute o estudo cientiacutefico da relaccedilatildeo entre ohomem e seu ambiente de trabalho Nesse sentido otermo ambiente abrange natildeo apenas o meiopropriamente dito em que o homem trabalha mastambeacutem os instrumentos os meacutetodos e a organizaccedilatildeodeste trabalho (ALEXANDRE 1998)
ldquoA ergonomia analisa as situaccedilotildees de trabalho desde o ponto
de vista proacuteprio e tem uma metodologia proacutepria procurando a
harmonizaccedilatildeo do homem e do ambiente fiacutesico que o rodeiardquo
(MAURO 2007)
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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ldquoA ergonomia interessa para que possamos estudar o que estaacute
afetando a sauacutede do trabalhador o que estaacute levando agrave exposiccedilatildeo a
fatores de risco para agirmos ergonomicamente na intervenccedilatildeo das
situaccedilotildees em questatildeordquo (MAURO 2007)
Sluchak 1992 apud Marziale Carvalho 1998 refere que para
executar a atividade de trabalho satildeo considerados componentes
essenciais como as normas legais regulamentos situaccedilotildees eacuteticas
ruiacutedos iluminaccedilatildeo e temperatura
A ergonomia eacute apresentada atraveacutes de 3 modalidades da
concepccedilatildeo da correccedilatildeo e da conscientizaccedilatildeo No que se trata de
concepccedilatildeo eacute o estudo dos instrumentos ergonocircmicos no ambiente de
trabalho antes da sua reconstruccedilatildeo Na modalidade de correccedilatildeo
procura-se melhorar as condiccedilotildees de trabalho jaacute existentes A
modalidade de conscientizaccedilatildeo preocupa-se conscientizar os
trabalhadores a trabalharem de forma segura reconhecendo os fatores
de risco existentes no ambiente de trabalho para Iida 1990 apud
Marziale carvalho 1998
A aplicaccedilatildeo dos princiacutepios da ergonomia acarreta melhorias
entre os objetos que o trabalhador maneja com o ambiente onde eacute
trabalhado melhorando a produtividade reduzindo os custos laborais
que se manifestam atraveacutes do absteiacutesmo conflitos desinteresse e
rotatividade para Couto 1995 apud Marziale Robozzi 2000____________IIDA I Ergonomia projeto e produccedilatildeo Satildeo Paulo Edgard Blucher 1990 465pSLUCHAK TJ Ergonomics origins focus and implementation considerationsAAOHNJ v40 n3 p105 ndash 112 Mar 1992COUTO HA Ergonomia aplicadaao trabalho Manual teacutecnico da maacutequina humana Belo Horizonte Ergo 1995 v1353p
Mauro (2007) cita os 7 objetivos da ergonomia harmonia entre
o homem e o meio que o rodeia conforto e a eficaacutecia produtiva
melhora a seguranccedila e o ambiente fiacutesico no trabalho diminui cargos
fiacutesicos e nervosos reduz as contra indicaccedilotildees do trabalho repetitivo
cria posto de trabalho com mais status e melhora a qualidade do
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1123
Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1423
Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
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09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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produto como consequumlecircncia do trabalho
54 Fatores de risco e os problemas muacutesculoesqueleacuteticos que afetam otrabalho da enfermagem
A enfermagem dentro do hospital eacute a ldquomaior forccedila detrabalho e suas atividades satildeo frequentementemarcadas por divisatildeo fragmentadas de tarefas riacutegidaestrutura hieraacuterquica para o cumprimento de rotinasnormas e regulamentos dimensionamento qualitativo equantitativo insuficiente de pessoal situaccedilatildeo deexerciacutecio profissional que tem repercutido em elevadoabsteiacutesmo e afastamento por doenccedilasrdquo (BARBOZASOLAR 2003)
As profissionais de enfermagem que atuam emhospitais estatildeo expostas a condiccedilotildees de trabalhoprecaacuterias que aliadas agraves suas condiccedilotildees de vidapotencializam as possibilidades de adoecimento Se asauacutede soacute eacute possiacutevel a partir da possibilidade real decuidar de si e de usufruir a vida esse fato parece difiacutecilde ser alcanccedilado por quem trabalha no hospital(ELIAS NAVARRO 2006)
Os fatores de risco relacionados com atividades de
enfermagem satildeo o transporte e movimentaccedilatildeo de pacientes posturas
inadequadas movimentos constantes de flexatildeo e torccedilatildeo da coluna
vertebral fatores ergonocircmicos inadequados de mobiliaacuterios e
equipamentos utilizados nas atividades de enfermagem
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral em trabalhadores
de enfermagem estatildeo relacionados a fatores ergonocircmicos inadequados
de mobiliaacuterios posto de trabalho e equipamentos utilizados e que as
dores musculares satildeo causadas por traumas crocircnicos repetitivos
Existem algumas situaccedilotildees em ambiente hospitalar que
favorecem os problemas muacutesculoesqueleacuteticos armaacuterios de soro muito
alto pias e bancadas baixas suporte de monitor alto berccedilos camas e
macas baixas banheiro com espaccedilo fiacutesico restrito falta de
equipamentos especiais para transportar pacientes e materiais e
relaccedilatildeo inadequada entre computadores mesa e cadeiras como cita
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1923
FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
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ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
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09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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Alexandre (1998)Os fatores ergonocircmicos satildeo aqueles que incidem nocomportamento do trabalhador Eacute ele o desenho dosequipamentos do posto de trabalho a maneira que aatividade eacute executada Comunicaccedilatildeo o meio ambiente(grau de insalubridade iluminaccedilatildeo temperatura etc)(CAVASSA 1997 apud MARZIALI ROBAZZI2000)
Elias Navarro (2006) refere que natildeo foi encontrado nenhuma
tecnologia que substitua o cuidado humano Natildeo haacute maacutequinas que
banhem os pacientes ou troquem as roupas de camas Os
equipamentos que existem como monitores necessitam de pessoas
para instalaacute-los e monitoraacute-los A ciecircncia e a tecnologia natildeo podem
substituir o trabalho vivo Na maioria dos casos satildeo as mulheres que
executam o trabalho no cuidado aos pacientes poreacutem natildeo eacute apenas o
trabalho hospitalar que estas realizam somente muitas mulheres em
sua maioria realizam trabalhos natildeo pagos e natildeo reconhecido como o
trabalho domeacutestico o cuidado aos filhos e o cuidado aos familiares
doentes trazendo consequumlecircncias importantes para a sauacutedeAs profissionais de enfermagem satildeo expostas aambientes de trabalho intensamente insalubres tantono sentido material quanto subjetivo e por estaremsubmetidas a condiccedilotildees de trabalho precarizadas e agravebaixa qualidade de vida satildeo expostas a situaccedilotildees nasquais a manutenccedilatildeo da sauacutede estaacute prejudicada (ELIASNAVARRO 2006)
_____________CAVASSA CR Ergonomia produtividad Balderos Linsa Noruega 1997 415p
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1623
ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1823
auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1923
FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC Aspectos ergonocircmicos relacionadoscom o ambiente e equipamentos hospitalares Rev Latino-Am Enfermagem [online] 1998 vol6 n4 pp 103-109Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em14 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 2123
ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
transferecircncia de pacientes aspectos posturais eergonocircmicos Rev esc enferm USP [online] 2000 vol34n2 pp 165-173 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
MARZIALE MHP ROBAZZI MLCC O trabalho deenfermagem e a ergonomia Rev Latino-AmEnfermagem vol8 no 6 Ribeiratildeo Preto Dec 2008 Disponiacutevelem wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abrilde 2010
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SANTANA VS Sauacutede do trabalhador no Brasil pesquisa na poacutes-graduaccedilatildeo Rev Sauacutede Puacuteblica [online] 2006 vol40 pp 101-111Disponiacutevel em wwwscielobr gt Acesso em 14 abril 2010
MAURO MYCWorkshop ndash A ergonomia e o gerenciamentode resiacuteduos na enfermagem do trabalho Rev EnfermagemAtual n40 ano julago 2007
MORENO CRC FISCHER FM ROTENBERG L A sauacutede dotrabalhador na sociedade 24 horas Satildeo Paulo Perspec[online] 2003 vol17 n1 pp 34-46 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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ldquoAs atividades dos profissionais de sauacutede satildeo fortemente
tensioacutegenos devido agraves prolongadas jornadas de trabalho ao nuacutemero
limitado de profissionais e ao desgaste psicoemocional nas tarefas
realizadas em ambientes hospitalaresrdquo (GUIMARAtildeES GRUBITS
1999 apud ELIAS NAVARRO 2006)
De acordo com Gurgueira Alexandre Correcirca Filho (2003) em
um estudo realizado com trabalhadores de enfermagem que atuavam
com pacientes de alto grau de dependecircncia fiacutesica nos uacuteltimos 12
meses as aacutereas anatocircmicas mais afetadas foram regiatildeo lombar (59)
ombros (40) joelhos (333) regiatildeo cervical (28 6)
ldquoA algia vertebral representa a forma mais comum de
distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos relacionados ao trabalho resultando
em custos substanciais para a sociedaderdquo (MARRAS 2000 apud
RADOVANOVIC ALEXANDRE 2002)
Grande parte das agressotildees a coluna vertebral estatildeo associadas
a inadequaccedilatildeo de mobiliaacuterios e equipamentos usados pela
enfermagem e a maacute postura corporal
Cerca de 89 dos trabalhadores de enfermagem apresentam
algum tipo de algia sendo a regiatildeo lombar a mais acometida como
cita Marziale Robazzi (2000)
A dor lombar eacute a queixa mais frequumlente entre os trabalhadores
de enfermagem justificando as ausecircncias no trabalho e procura de
auxiacutelio meacutedico As dores nos joelhos e ombros tambeacutem fazem parte
frequumlente das queixas dos trabalhadores
A dor em punhos e matildeos pode ser justificada por uma carga
horaacuteria prolongada como refere Gurgueira Alexandre Correcirca Filho
(2003)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
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GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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____________GUIMARAtildeES LAM GRUBITS S organizadores Sauacutede mental e trabalho SatildeoPaulo (SP) Casa do Psicoacutelogo 1999MARRAS WS Ocupational low back disorder causation and control Ergonomics2000 43880 - 902
Rodovanovic Alexandre (2002) refere que os trabalhadores de
enfermagem apresentam elevada ocorrecircncia de dor lombar se
comparados a outros profissionais devido a alguns fatores trabalho
repetitivo movimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes espaccedilo de
trabalho restrito falta de treinamento para uso de equipamentos
teacutecnicas e praacuteticas de levantamento improacuteprios posturas inadequadas
uniforme incorretos inaptidatildeo fiacutesica insatisfaccedilatildeo no trabalho e
esforccedilo fiacutesico As afecccedilotildees muacutesculo-esqueleacuteticos satildeo causadas porinuacutemeros fatores individuais fiacutesicos e psicossociais A dor lombar eacute causada principalmente com amovimentaccedilatildeo e transferecircncia de pacientes(GURGUEIRA ALEXANDRE CORREcircA FILHO2003)
55 Medidas preventivas para reduccedilatildeo dos problemasmuacutesculoesqueleacutetico na enfermagem
Algumas medidas preventivas devem ser adotadas no ambiente
hospitalar a fim de evitar problemas fiacutesicos Deve-se considerar o
espaccedilo de trabalho superfiacutecie de trabalho limites de alcance e
equipamentos
No ambiente hospitalar o espaccedilo de trabalho deve utilizar-se de
ldquoum enfoque ergonocircmico deve-se levar em conta fatores tais como o
tipo de atividade manual a ser executada posturas adotadas dados
antropomeacutetricos dos operadores equipamentos e mobiliaacuterios
envolvidos entre outrosrdquo (ALEXANDRE 1998)
O dimensionamento adequado do ambiente de trabalho da
enfermagem eacute de grande importacircncia levando em consideraccedilatildeo que a
restriccedilatildeo de movimentos durante a atividade laboral eacute prejudicial
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
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O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
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enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
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A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
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muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
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proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
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Alexandre Rogante (2000) cita que eacute necessaacuterio um espaccedilo
fiacutesico adequado para natildeo restringir os movimentos como examinar o
local e remover obstaacuteculos observar a disposiccedilatildeo do mobiliaacuterio obter
condiccedilotildees seguras em relaccedilatildeo ao piso colocar suporte de soro ao lado
da cama para ficar no mesmo niacutevel da maca travar as rodas da cama
macas e cadeira de rodas adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao
tipo de procedimento que seraacute realizado
ldquoColocar pacientes que necessitam de auxilio ou que usam
cadeiras de rodas em banheiros estreitos eacute um procedimento penoso
para a equipe de enfermagemrdquo (ALEXANDRE 1998)Grande parte das atividades realizadas satildeo efetuadasnas enfermarias pois eacute o local de permanecircncia dopaciente durante a internaccedilatildeo Dentre as atividadesexecutadas os trabalhadores de enfermagemconsideram mais desgastantes fisicamente asatividades de banho no chuveiro em pacientes quenecessitam serem transportados atraveacutes de cadeira debanho arrumaccedilatildeo de cama com paciente acamadomudanccedila de decuacutebito do paciente (MARZIALECARVALHO 1998)
A enfermagem necessita de no miacutenimo 55 cm de espaccedilo para
realizar as atividades Os leitos devem estar a 115 cm de distacircncia uns
dos outros para manobras com macas Sendo que a maior parte destas
atividades satildeo realizadas em peacute com postura inclinada A temperatura
do ambiente de trabalho deve ser confortaacutevel para o profissional em
torno de 20 a 24 ordmC A superfiacutecie de trabalho da enfermagem tambeacutem
deve ser considerada na questatildeo de evitar problemas
muacutesculoesqueleacuteticos Normalmente os hospitais tecircm pias e bancadas
muito baixas o que impotildeem o trabalhador a ficar em uma postura
inadequada O ideal eacute que a altura da pia e bancada seja do tamanho
do trabalhador e o tipo de trabalho executado O correto eacute que a
superfiacutecie da bancada deve ficar de 5 cm a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos para o indiviacuteduo que trabalha em peacute Como nem sempre eacute
seguido esses paracircmetros no ambiente hospitalar pode-se amenizar
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1623
ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1823
auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1923
FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 2023
as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC Aspectos ergonocircmicos relacionadoscom o ambiente e equipamentos hospitalares Rev Latino-Am Enfermagem [online] 1998 vol6 n4 pp 103-109Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em14 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 2123
ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
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BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
MARZIALE MHP ROBAZZI MLCC O trabalho deenfermagem e a ergonomia Rev Latino-AmEnfermagem vol8 no 6 Ribeiratildeo Preto Dec 2008 Disponiacutevelem wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abrilde 2010
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httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 2223
SANTANA VS Sauacutede do trabalhador no Brasil pesquisa na poacutes-graduaccedilatildeo Rev Sauacutede Puacuteblica [online] 2006 vol40 pp 101-111Disponiacutevel em wwwscielobr gt Acesso em 14 abril 2010
MAURO MYCWorkshop ndash A ergonomia e o gerenciamentode resiacuteduos na enfermagem do trabalho Rev EnfermagemAtual n40 ano julago 2007
MORENO CRC FISCHER FM ROTENBERG L A sauacutede dotrabalhador na sociedade 24 horas Satildeo Paulo Perspec[online] 2003 vol17 n1 pp 34-46 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
Postado haacute 29th May 2013 por fisioterapia
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09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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colocando os peacutes alternadamente em um banquinho como cita
Alexandre (1998)Para uma pessoa que eacute obrigada a ficar em posiccedilatildeoparcialmente inclinada durante muitas horas por diahaveraacute menos fadiga se as costas ficarem retas e ocentro de gravidade for mantido sobre os quadris e ospeacutes Fletir um quadril ajudaraacute a assumir a postura dascostas plana pois eliminaraacute a traccedilatildeo do flexor doquadril sobre a coluna lombar Portanto colocando umpeacute sobre um banquinho com o quadril e o joelhofletidos permitiraacute uma posiccedilatildeo vertical com umalordose lombar menor (CALLIE 1979 apudALEXANDRE 1998)
_______________CALLIE R Siacutendromes dolorosas lombalgias Satildeo Paulo Manole 1979
Foi verificado como refere Marziale Carvalho (1998) que
90 das trabalhadoras femininas possuem altura entre 154 m e 171
m e peso entre 418 kg e 95 kg A altura em peacute dos trabalhadores varia
entre 154 m e 176 m sendo que no sexo feminino eacute de 162 m A
altura do cotovelo verificada em peacute varia entre 92 cm a 107 cm no
sexo feminino
ldquoDiante da falta de atenccedilatildeo aos valores antropomeacutetricos em
muitos hospitais compete ao trabalhador adaptar essa situaccedilatildeo natildeo
planejada e tal adaptaccedilatildeo possa a ser entendida como esticar curvar
entortar contundir o corpo agraves exigecircncias do trabalhordquo (BULHOtildeES
1994 apud MARZIALE CARVALHO 1998)
Os limites de alcance eacute um fator importante pois a maioria dos
profissionais de enfermagem necessita levantar ou retirar objetos
acima do ombro o que pode levar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos
ldquoNestes procedimentos natildeo soacute a fadiga muscular eacute um fator
importante como tambeacutem o fato da pessoa torna-se mais instaacutevel com
riscos adicionaisrdquo (CHAFFIN 1987 apud ALEXANDRE 1998)
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
httpfisioterapiaresidencialblogspotcombr201305ergonomia-em-ambiente-hospitalarhtml 1923
FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
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ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
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ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
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BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
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SANTANA VS Sauacutede do trabalhador no Brasil pesquisa na poacutes-graduaccedilatildeo Rev Sauacutede Puacuteblica [online] 2006 vol40 pp 101-111Disponiacutevel em wwwscielobr gt Acesso em 14 abril 2010
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MORENO CRC FISCHER FM ROTENBERG L A sauacutede dotrabalhador na sociedade 24 horas Satildeo Paulo Perspec[online] 2003 vol17 n1 pp 34-46 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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Dr Alexandre fisioterapeuta em natal CREFITO-17221-LFT alexandrefisio1973gmailcom
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ldquoO estiramento da coluna eacute muito utilizado ao se colocar ou
retirar objetos de partes altas de estantesrdquo (ALEXANDRE 1998)
Haacute conselhos ergonocircmicos para resolver esta questatildeo como ldquoos
objetos pesados devem ser guardados dentro de uma amplitude de
alturas proacuteximas a cintura e que objetos leves podem ser armazenados
a qualquer altura situada entre o joelho e o ombrordquo (PALMMER
1976 apud ALEXANDRE 1998)
______________BULHOtildeES I Riscos do trabalho de enfermagem Rio de Janeiro Folha Carioca1994 221pCHAFFIN DB Manual materials handling and the biomechanical basis forprevention of low-back pain in industry Am Ind Hyg Assoc J v 48 n12 p989-96 1987PALMMER C Ergonomia Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Getuacutelio Vargas1976
Durante a execuccedilatildeo de suas atividades ocupacionais ostrabalhadores de enfermagem frequentemente tecircm quepor ou retirar objetos (soros roupas monitores caixa deinstrumental etc) de alturas elevadas Para evitar esseproblema eacute aconselhaacutevel a realizaccedilatildeo de umplanejamento para o armazenamento de materiais emarmaacuterios e a utilizaccedilatildeo de uma escadinha(ALEXANDRE 1993 GIRLING BIRN BAUM1998 MARZIALE 1995 apud ALEXANDRE 1998)
Tambeacutem natildeo eacute aconselhaacutevel abaixar desnecessariamente o
ideal eacute que ao abaixar os joelhos fiquem fletidos e que os objetos
pesados devem ser armazenados em uma altura proacutexima a cintura
Um dos pontos mais criacuteticos no ambiente hospitalar eacute a falta de
equipamentos auxiliares que facilitariam o manuseio de materiais e a
manipulaccedilatildeo de pacientes A realidade eacute a utilizaccedilatildeo de mobiliaacuterios
improvisados e inadequados como camas pesadas com rodas
estragadas manivelas de cama de difiacutecil movimentaccedilatildeo como refere
Alexandre (1998)
A enfermagem deve usar alguns princiacutepios baacutesicos da
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
09112015 ERGONOMIA EM AMBIENTE HOSPITALAR
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC Aspectos ergonocircmicos relacionadoscom o ambiente e equipamentos hospitalares Rev Latino-Am Enfermagem [online] 1998 vol6 n4 pp 103-109Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em14 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
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ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
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BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
MARZIALE MHP ROBAZZI MLCC O trabalho deenfermagem e a ergonomia Rev Latino-AmEnfermagem vol8 no 6 Ribeiratildeo Preto Dec 2008 Disponiacutevelem wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abrilde 2010
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SANTANA VS Sauacutede do trabalhador no Brasil pesquisa na poacutes-graduaccedilatildeo Rev Sauacutede Puacuteblica [online] 2006 vol40 pp 101-111Disponiacutevel em wwwscielobr gt Acesso em 14 abril 2010
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PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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mecacircnica corporal durante a manipulaccedilatildeo de pacientes segundo
Alexandre Rogante (2000) usar o peso corporal como um contra
peso ao do paciente abaixar a cabeceira da cama ao mover um
paciente para cima utilizar movimentos sincrocircnicos trabalhar o mais
proacuteximo possiacutevel do corpo do cliente realizar manipulaccedilatildeo de
pacientes com a ajuda de pelo menos duas pessoas
Ao trazer o paciente para um dos lados da cama eacute necessaacuterio
ter duas pessoas sendo que as duas devem ficar do mesmo lado da
cama de frente para o paciente permanecer com uma das pernas em
frente da outra joelhos e quadris fletidos trazendo os braccedilos ao niacutevel
da cama a primeira pessoa coloca um dos braccedilos sob a cabeccedila do
paciente e o outro braccedilo na regiatildeo lombar a segunda pessoa coloca
um dos braccedilos na regiatildeo lombar e o outro braccedilo na regiatildeo posterior da
coxa desta forma trazer o paciente para o lado da cama que desejarALEXANDRE NMCContribuiccedilatildeo ao estudo das cervicodorsolombalgias emprofissionais de enfermagem Ribeiratildeo Preto 1993 186p Tese (Doutorado) ndashEscola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de Satildeo PauloGIRLING B BIRN BAUM R An ergonomic approach to training for prevention ofmusculoskeletal stress at work Physiotherapy v74 n9 p479-83 1998MARZIALE MHP Condiccedilotildees ergonocircmicas da situaccedilatildeo de trabalho do pessoal deenfermagem em uma unidade de internaccedilatildeo hospitalar Ribeiratildeo Preto 1995 113pTese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeiratildeo Preto Universidade de SatildeoPaulo
Para colocar o cliente em decuacutebito lateral quando este natildeo eacute
obeso eacute necessaacuterio permanecer do lado para o qual for virar o cliente
cruzar seu braccedilo e sua perna no sentido em que ele vai ser virado
flexionado o joelho fazer o cliente virar a cabeccedila em sua direccedilatildeo e
rolar a pessoa utilizando seu ombro e joelho como alavancas
Ao movimentar o cliente em posiccedilatildeo supina para a cabeceira
da cama o ideal eacute deixar a cama em posiccedilatildeo horizontal colocar um
travesseiro na cabeceira da cama colocar um lenccedilol sob o corpo do
cliente duas pessoas permanecem uma de cada lado do leito
segurando firmemente o lenccedilol e movimenta o paciente
O transporte de pacientes deve ser realizado com elementos
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC Aspectos ergonocircmicos relacionadoscom o ambiente e equipamentos hospitalares Rev Latino-Am Enfermagem [online] 1998 vol6 n4 pp 103-109Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em14 de abril de 2010
ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
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ELIAS MA NAVARRO VL A relaccedilatildeo entre o trabalho a sauacutede eas condiccedilotildees de vida negatividade e positividadeno trabalho dasprofissionais de enfermagem de um hospital escola Rev Latino-amEnfermagem 2007 julhoagosto14(4) Ribeiratildeo Preto517-25Disponiacutevel em wwwscielobrgt acesso[httpwwwscielobr3e20acesso] em25 de abril de 2010
transferecircncia de pacientes aspectos posturais eergonocircmicos Rev esc enferm USP [online] 2000 vol34n2 pp 165-173 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
BARBOZA DB SOLER ZASG Afastamentos do trabalho naenfermagem ocorrecircncias com trabalhadores de umhospital de ensino Rev Latino-Am Enfermagem [online]2003 vol11 n2 pp 177-183 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de 2010
GURGUEIRA GP ALEXANDRE NMC FILHO HRCPrevalecircncia de sintomas muacutesculo-esqueleacuteticos emtrabalhadoras de enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem[online] 2003 vol11 n5 pp 608-613 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
MARZIALE MHP CARVALHO EC Condiccedilotildees ergonocircmicasdo trabalho da equipe de enfermagem em unidade deinternaccedilatildeo de cardiologia Rev Latino-Am Enfermagem[online] 1998 vol6 n1 pp 99-117
MARZIALE MHP ROBAZZI MLCC O trabalho deenfermagem e a ergonomia Rev Latino-AmEnfermagem vol8 no 6 Ribeiratildeo Preto Dec 2008 Disponiacutevelem wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abrilde 2010
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SANTANA VS Sauacutede do trabalhador no Brasil pesquisa na poacutes-graduaccedilatildeo Rev Sauacutede Puacuteblica [online] 2006 vol40 pp 101-111Disponiacutevel em wwwscielobr gt Acesso em 14 abril 2010
MAURO MYCWorkshop ndash A ergonomia e o gerenciamentode resiacuteduos na enfermagem do trabalho Rev EnfermagemAtual n40 ano julago 2007
MORENO CRC FISCHER FM ROTENBERG L A sauacutede dotrabalhador na sociedade 24 horas Satildeo Paulo Perspec[online] 2003 vol17 n1 pp 34-46 Disponiacutevel emwwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em 14 de abril de2010
PARADA Elisandra de Oliveira ALEXANDRE Neusa MariaCosta and BENATTI Maria Ceciacutelia Cardoso Lesotildeesocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadoresde enfermagem Rev Latino-Am Enfermagem [online] 2002vol10 n1 pp 64-69 Disponiacutevel em wwwscielobr[httpwwwscielobr] gt acesso em 25 de abril de 2010
RADOVANOVIC CAT ALEXANDRE NMC Desenvolvimentode um instrumento para avaliar a movimentaccedilatildeo etransferecircncia de clientes um enfoque ergonocircmico Revesc enferm USP [online] 2002 vol36 n3 pp 231-239Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr] gt acesso em25 de abril de 2010
REINHART EL FISCHER FM Barreiras agraves intervenccedilotildeesrelacionadas agrave sauacutede do trabalhador do setor sauacutede noBrasil Rev Panam SaludPublica vol25 no5 Washington May 2009
SILVA MA Normas para elaboraccedilatildeo e apresentaccedilatildeo detrabalhos acadecircmicos na UCG modalidades formataccedilatildeo ereferencias Goiacircnia Edda UCG 2002
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auxiliares como cintos e pranchas de transferecircncia discos giratoacuterios e
auxiacutelios mecacircnicos
Para auxiliar o cliente a levantar da cadeira eacute necessaacuterio usar o
cinto de transferecircncia colocar o cliente para frente da cadeira
puxando-o alternadamente pelo quadril e permanecer ao lado da
cadeira O cliente deve colocar uma matildeo no braccedilo mais distante da
cadeira e a outra eacute apoiada pela matildeo do trabalhador Com o outro
braccedilo o trabalhador circunda a cintura do paciente segurando no cinto
de transferecircncia Levantar de forma coordenada com movimentos de
balanccedilo
Para transferir o cliente do leito para a cadeira de rodas o ideal
eacute posicionar a cadeira proacutexima agrave cama Elas devem ter a mesma
altura Travar a cadeira e o leito remover o braccedilo da cadeira e elevar o
apoio dos peacutes Posicionar a taacutebua apoiada seguramente entre a cama e
a cadeira Outro modo eacute usar o cinto de transferecircncia e colocar a
cadeira ao lado da cama com as costas para o peacute da cama Travar as
rodas e levantar o apoio para os peacutes Salientar o cliente na beira da
cama Calccedilar o cliente com sapato Segurar o cliente pela cintura
auxiliando-o levantar virar-se e sentar-se na cadeira
Natildeo existe maneira segura para transferir o cliente do leito para
uma maca O ideal eacute usar pranchas ou plaacutesticos resistentes para a
transferecircncia O cliente deve ser virado para que se acomode o
material sob ele Volta-se o cliente para a posiccedilatildeo supina puxando-o
para a maca com a ajuda do material Deve participar desse
procedimento quantas pessoas forem necessaacuterias dependendo das
condiccedilotildees e do peso do cliente
Desta forma eacute importante rever a forma de como a enfermagem
executa as atividades laborais ldquoO ambiente de trabalho abrangendo
aspectos fiacutesicos psicossociais e organizacionais age tanto direta
quanto indiretamente sobre a sauacutede do trabalhadorrdquo (REINHAROT
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O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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as lombalgias por executar atividades fortemente tensioacutegenas e por
falta de teacutecnicas ergonocircmicas
A equipe de enfermagem eacute a categoria de grande importacircncia
para o funcionamento de unidade hospitalar por isso devem existir
programas de prevenccedilatildeo contra acidentes e doenccedilas
muacutesculoesqueleacuteticos para que estes possam continuar desenvolvendo
suas atividades laborais de forma produtiva e sem prejuiacutezos a sua
proacutepria sauacutede e da unidade hospitalar
7 REFEREcircNCIAS
Aguiar ADF et al Sauacutede do trabalhador de enfermagem queatua em centro de sauacutede Rev Inst Cienc Sauacutede n27 (2) p103-8 2009 Disponiacutevel em wwwscielobr [httpwwwscielobr]gt acesso em 25 de abril de 2010
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ALEXANDRE NMC ROGANTE MM Movimentaccedilatildeo e
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FISCHER 2009)
O ambiente de trabalho da enfermagem deve ser seguro e
saudaacutevel e para isto deve existir um programa de prevenccedilatildeo contra
acidentes e doenccedilas Os gestores das unidades hospitalares devem
criar condiccedilotildees para um ambiente seguro e natildeo soacute pensar que o
trabalhador deve somente produzir Eacute necessaacuterio tambeacutem modificar o
conhecimento o comportamento e as atividades individuais tanto dos
gestores quanto dos profissionais de enfermagem a fim de evitar ou
minimizar os problemas muacutesculoesqueleacuteticos por falta de teacutecnicas de
ergonomia
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
O trabalho sobre como a ergonomia pode reduzir problemas
muacutesculoesqueleacuteticos eacute de suma importacircncia para a categoria de
enfermagem pois esta realiza procedimentos de movimentaccedilatildeo e
transferecircncia a todo o momento como tambeacutem exerce atividades
laborais em um ambiente agraves vezes insalubre
A equipe de enfermagem eacute um grupo de risco em relaccedilatildeo ao
desenvolvimento de distuacuterbios muacutesculoesqueleacuteticos principalmente
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