erg novembro2014 ativ1 20150129 rafael bassan gava

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O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos? O Engenheiro de Segurança Trabalho tem que agir dentro das normas regulamentadoras porém, de acordo com a tarefa que foi sugerida, entende-se que é necessário buscar competências e habilidades que irão favorecer a explicação, bem como uma solução para uma situação de trabalho inusitada. O profissional não deve remeter somente às normas ou observar somente os profissionais mais experientes, mas também estabelecer raciocínios que não sejam sujeitos a padrões existentes ou padrões fechados, mas que sejam observados e alterados a cada instante que uma variável passar a existir ou for alterada. O que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos, é a eficácia desses processos cognitivos. A medida que o ser humano é estimulado a desenvolver processos dinâmicos que se ajustam ao funcionamento da tarefa, fazendo com que a tarefa se aproxime da atividade, sendo elas permitidas pela estrutura organizacional e pelas normas da empresa, é possível ser preservado no desenvolvimento da nossa atividade, pois há a contribuição para a transformação do sistema de produção. Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção? O engenheiro de segurança possui um conhecimento muito amplo sobre o que julga ser a melhor forma de intervenção para os problemas que são detectados porém, sempre se faz necessário dialogar com as partes envolvidas, uma vez que a experiência adquirida pelas pessoas que estão realizando as tarefas não pode ser desprezada. Essa experiência, aliada ao conhecimento do engenheiro resultarão na melhor maneira para uma possível correção de postura, substituição de elementos, troca de equipamentos, etc. No entanto, nem sempre essa experiência é útil para o engenheiro, pois pode trazer algumas dificuldades, uma vez que o trabalhador experiente possa ter certa resistência em aceitar o novo, dificuldade de aprendizagem, comunicação, etc. Então, é necessário que se consulte o trabalhador, mas que o mesmo não crie empecilhos para a realização da intervenção.

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Page 1: ERG NOVEMBRO2014 Ativ1 20150129 Rafael Bassan Gava

O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos?

O Engenheiro de Segurança Trabalho tem que agir dentro das normas regulamentadoras porém, de acordo com a tarefa que foi sugerida, entende-se que é necessário buscar competências e habilidades que irão favorecer a explicação, bem como uma solução para uma situação de trabalho inusitada.

O profissional não deve remeter somente às normas ou observar somente os profissionais mais experientes, mas também estabelecer raciocínios que não sejam sujeitos a padrões existentes ou padrões fechados, mas que sejam observados e alterados a cada instante que uma variável passar a existir ou for alterada. O que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos, é a eficácia desses processos cognitivos.

A medida que o ser humano é estimulado a desenvolver processos dinâmicos que se ajustam ao funcionamento da tarefa, fazendo com que a tarefa se aproxime da atividade, sendo elas permitidas pela estrutura organizacional e pelas normas da empresa, é possível ser preservado no desenvolvimento da nossa atividade, pois há a contribuição para a transformação do sistema de produção.

Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção?

O engenheiro de segurança possui um conhecimento muito amplo sobre o que julga ser a melhor forma de intervenção para os problemas que são detectados porém, sempre se faz necessário dialogar com as partes envolvidas, uma vez que a experiência adquirida pelas pessoas que estão realizando as tarefas não pode ser desprezada. Essa experiência, aliada ao conhecimento do engenheiro resultarão na melhor maneira para uma possível correção de postura, substituição de elementos, troca de equipamentos, etc. No entanto, nem sempre essa experiência é útil para o engenheiro, pois pode trazer algumas dificuldades, uma vez que o trabalhador experiente possa ter certa resistência em aceitar o novo, dificuldade de aprendizagem, comunicação, etc. Então, é necessário que se consulte o trabalhador, mas que o mesmo não crie empecilhos para a realização da intervenção.

De quais ferramentas de reflexão nós podemos dispor?A principal ferramenta de reflexão que dispomos é a comunicação, pois com ela

pode-se ter a real situação explanada diretamente pelos envolvidos. As análises devem ser feitas em cima dos conhecimentos adquiridos pelos profissionais da área, porém a comunicação com os trabalhadores e com os setores envolvidos deve ser considerada, uma vez que são eles que utilizam do ambiente que estamos propondo as melhorias e estas irão afetar diretamente a qualidade de vida do ambiente de trabalho. Essa comunicação pode ser feita com base em treinamentos ou exposições, de modo que possam transmitir as reais intenções com as intervenções, sempre abrindo espaço para questionamentos dos envolvidos.