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♣♣ Alado

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AAAAlado

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Agradecimentos

Primeiramente agradeço a Deus, por me dar entusiasmo para seguir

em frente em todos os departamentos da minha vida.

E agradeço a você leitor (a) por Estar usando seu valioso tempo, para ler uns dos meus trabalhos.

Meu muito obrigado e um estimado abraço!

História e Desenhos

De

Marcos Soares Alado Amigo leitor (a) este e o segundo e-book ilustrado e continuação do primeiro era uma vez o medroso.

Espero que a leitura deste e-book Lhe de bons momentos de Divertimento. Boa leitura!

Ass. Alado

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XÜt XÜt XÜt XÜt âÅt âÅt âÅt âÅt äxé äxé äxé äxé É É É É ÅxwÜÉáÉ ÅxwÜÉáÉ ÅxwÜÉáÉ ÅxwÜÉáÉ 4444

fxfxfxfxzâÇwÉ zâÇwÉ zâÇwÉ zâÇwÉ XÑXÑXÑXÑ|á™w|ÉAAA|á™w|ÉAAA|á™w|ÉAAA|á™w|ÉAAA

O caminho do O caminho do O caminho do O caminho do mijão!mijão!mijão!mijão!

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No episódio anterior de era uma vez o medroso —Oh grande sábio! Estou

cansado de sentir medo! Todo mundo diz que eu

perdi minha coragem quando criança.

—E tem um, porém!―Disse o sábio.—Todos aqueles que adentraram no caminho do mijão... nunca mais voltarão háháháhá

—Isto mesmo, caso apareça algum dragão pelo

caminho, você larga o porco para o dragão comer, e sai correndo

assim você poderá escapar!―disse a enxerida da ruivinha fofoqueira.

—Eu vou passar pelo caminho do mijão e vou encontrar minha coragem de volta!—proferiu o

jovem. ―Eu Jean Maximilian vou mostrar para todos vocês, o quanto vocês estavam

errados ao meu respeito! Fique agora com o segundo episódio inédito de era

uma vez o medroso!

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Depois de ter recebido uma boa dose de animo

dos habitantes medievais, Jean maximilian popularmente conhecido como o medroso, partiu rumo ao mais terrível lugar da face da terra! O caminho do Jean maximilian apesar de ser um covarde está disposto a dar um basta nesta situação!O jovem medroso não agüentava mais ver sua covardia ser

motivo de chacotachacotachacotachacota, entre as ppppeeeessssssss☻aaaassss c c c crurururuéiéiéiéissss de

um reino distante. Mesmo tendo que ariscar sua vida em um caminho mortal ele irá resgatar sua coragem perdida, e mostrar o seu real valor. Porém para se chegar ao caminho do mijão e uma loooooooonga caminhada! O jovem medroso tem que passar por uma lagoa cheia de jacarés famintos! Depois subir uma montanha, cruzar um deserto abrasador, pagar pedágio para um mercenário depois pagar outro pedágio para outro mercenário, para só então passar por um caminho cheio de espinhos!

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Mas apresar de tantos obstáculos ele consegui chegar ao caminho do mijão... —Então este e o tal caminho do mijão, ―disse o medroso exausto. —não me parece nada assustador. ―E o que você pensa!—disse uma voz serena. ―Quem disse isto?—perguntou o medroso assustado. —Eu!―respondeu a voz misteriosa. —Eu quem?―exclamou mais assustado ainda o jovem. —Estou ouvindo uma voz mais não vejo ninguém, será um fantasma? ―Aqui embaixo boboca!—vociferou uma velhinha, enterrada de pé na terra, só com a cabeça de fora! ―Nossa!—bradou o medroso dando um pulo de espanto ao ver a velha quase enterrada. ―O que aconteceu para a senhora estar enterrada desse jeito?

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—Então na aldeia onde eu moro, alguns dias atrás um senhor bateu as botas, eu quero dizer morreu, quando o pessoal foi enterrar ele... o bonitão se levantou, dando o maior susto no pessoal.Na mesma semana foi minha vez de bater as botas, o pessoal da aldeia para não cometer o mesmo erro decidiu então me enterrar assim,de pé no chão apenas com a cabeça para fora. ―Caramba!—proferiu Jean. ―Mais que historinha mais sinistra! —Eu não os culpo, ―disse a velhinha. —eles são jovens não sabem o que fazem, ou melhor, sabem, foi uma boa idéia, pois eu acabei acordando, já faz dois dias que eu estou aqui. ―Dois dias, mas como uma senhora de idade consegui ficar sem comer e beber água por dois dias?? —pensou o medroso. —Ei! Você vai ficar ai parado me olhando!Tire-me daqui jovenzinho. ―vociferou a velha. —Tudo bem senhora, mas me diga este e o caminho do mijão ou não?—perguntou o medroso. ―Tire-me primeiro daqui, depois eu te digo, eu não estou sentindo minhas pernas. —falou a velha enterrada viva. ―Primeiro eu vou amarrar meu porquinho naquela árvore para ele não fugir; agora eu vou tirar está bolsa, nossa como ela está pesada eu acho que coloquei coisas dema...

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—Anda logo moleque!―gritou à velha com uma voz grossa. —Quero dizer jovenzinho bonitinho. ―Nossa sua voz mudou de repente, —disse o jovem assustado. ―ficou grossa parecendo a de um monst... —E o sol querido, ―falou a velha suspeita agora com uma voz doce e

suave. —eu não suporto este sol quente, afeta as minhas cordas

vocais. ―Há se e assim tudo

bem senhora. —disse o medroso e tonto

(ainda não sacou seu bobinho, neste

mato tem coelho! E dos grandes!!)―Vou

tirar a senhora o mais rápido possível.

O medroso joga sua bolsa no chão, para ajudar a desenterrar a velhinha. Detalhe ninguém por perto, um sol de estourar sabugo de milho, e perto do terrível caminho do mijão! Isto não vai dar boa coisa. —Ai!―gritou a bolsa?

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—Nossa!Minha bolsa gritou?―clamou o jovem dando um mega pulo de assustado. —Não meu querido, deve ser o sol quente você deve estar ouvindo coisas, ―disse a

velha. —agora seja um bom rapazinho, e tira-me logo daquiiii!!! ―Não eu tenho certeza minha bolsa gritou quando caiu no chão. —falou o medroso.―Eu vou verificar. —Tudo bem, mas faça isto depois de me ajudar a sair daqui. ―falou a velha suspeita! Quando o medroso foi verificar a sua bolsa levou uma grande surpresa, saindo de dentro dela, algo que ele não colocou, e vai dar um trabalho nesta história. —Maria Clara!―bradou o jovem medroso. —Oi mano!—disse rindo a sua irmãzinha. ―Tudo bem? —Tudo bem nada!―clamou o jovem com as duas mãos na cabeça. —Por que você se escondeu na minha bolsa!E agora como você vai embora, estamos muito longe de casa, aiaiaiai,a mãe vai me matar!Quando souber que você está comigo Maria Clara! ―Quem e está velhinha aqui enterrada? E por que deixaram a cabeça dela para fora??—falou a menina sapeca, cutucando a cabeça da velha com um graveto. ―Não muda de assusto Maria Clara!—gritou o medroso.

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―Você é um bobão!—disse a menina, mostrando a língua para o irmão. ―Eu vim para te ajudar e é assim que você me trata?Gritando comigo seu chato! —Ajudar?!―replicou o jovem, com as mãos na cintura fritando a irmãzinha com os olhos. —Me diga senhorita, qual a ajuda uma menininha

de nove anos pode me dar? ―Divertimento!Ebaaaaaaaaaaaa! Agora e hora de brincar, de estrela nova selaaa!—gritou a irmãzinha do medroso, pulando a cabeça da cortada da velha. ―Aaaarrrr!!Quando eu botar as minhas mãos em

você Maria Claraaa!!!—gritou o medroso correndo em círculos em volta da velhinha enterrada, tentando pegar sua irmãzinha sapeca. —Ei! Vocês dois parem já com isto e me tirem daqui!―disse a velha, porém Jean estava tão preocupado em pegar a irmã, acabou não ouvindo o apelo da velhinha. —Você não me pega lálálá...― disse a menininha mostrando a língua—O Jean e um bobo ele não me pega lálálá. ―Aarr!Eu vou torcer o seu pescoço!—vociferou o medroso, tropeçando na cabeça da velha.

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―Já chegaa!—gritou a velha com uma voz

grossa aterrorizante. —Nossa que voz de monstro!―disse Maria Clara, encarando a velha.—Você e algum tipo de monstro? ―Maria Clara! Mais respeito com os idosos!—advertiu o medroso. —Desculpe-me senhora, a minha irmã e muito atrevida, vamos ajudar à senhora sair daí. ―Tudo bem meu jovem eu adoro crianças!—disse a velha

lambendo os lábios. ―Jean!—sussurrou Maria Clara cutucando o irmão pela perna. ―Eu acho melhor não, se ela não for um monstro então ela deve ser muito má, para enterrarem ela viva só com a cabeça de fora! —Para com isto!―falou o medroso. —E me ajude aqui, vamos cavar um pouco dos lados, assim eu a puxo pelos ombros. ―Nem pensar!—clamou Maria Clara, se afastando da velha. ―Por mim vai criar raízes ai!

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—Mais que menina teimosa!―sussurrou Jean. —Cismou que a senhora e um monstro, vê si pode uma coisa dessas! ―Crianças são assim mesmo meu querido, —proferiu a velhinha,sendo puxada pelo jovem medroso,seu corpo já estava quase pela metade.―elas tem um maldito sentido aguçado! —Como senhora?Eu não entendi?―perguntou o medroso. A velhinha olhou para ele e deu uma risada medonha e o agarrou pelo braço, tentando o abocanhar com os dentes que pareciam um serrote. A metade de seu corpo parecia uns tentáculos que submergiam da terra tentando sair do buraco onde estava enterrada. O rosto da velha ficou com um aspecto

assustadorassustadorassustadorassustador!!!! —Aaaaaaaaaahh!!―gritou o medroso tentando se soltar das garras do monstro. —Me solta criatura! ―Larga meu irmão bicho feio!—gritou Maria Clara jogando perdas certeiras na cabeça da velha monstro. ―Eu adoro a carne de crianças, mas você já está me dando indigestão! Menininha detestável!—bradou a criatura olhando para menina, quase se soltando por completo do chão. O medroso aproveitou a distração do monstro, e mordeu o braço da criatura colocando toda sua força na mordida, para ver se ela o soltava. Acabou dando

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certo, o monstro o largou gritando de dor, porém já havia se soltado da terra. Só seus tentáculos davam o tamanho de dois metros, mais meio corpo de velha enrugada dava um total de dois metros e meio!De pura feiúra. O medroso cai no chão e sai correndo de perto do monstro, mais de repente...

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―O que você está fazendo Jean?!Corre para cá vamos nós esconder na floresta!—clamou Maria Clara, desamarrando o porquinho que estava em pânico tentando se solta da corda. ―A minha bolsa eu vou pegar!—vociferou Jean. ―Esquece a bolsa seu bobo!—bradou a menininha, em pânico tentando freneticamente desamarrar o porco sem sucesso. ―Você vai virar comida de monstro!Foi o pai ou a mãe que te ensinou a dar nó cego na corda, seu tonto!Eu não to conseguindo soltar o pococô! —Na bolsa tem um saquinho com uma poderosa magia, ―explicou Jean, correndo em direção de sua bolsa desviando dos tentáculos do monstro. —se eu pegar o saquinho podemos destruir a criatura!

―O quê me destruir você acha que vai ser fácil assim moleque!—vociferou o monstro velha,

pegando a bolsa do medroso com uma das suas pernas tentáculos. Entretanto o medroso pulou, agarrando com toda sua força a bolsa. O monstro o levantou para bem alto e o socou no chão, mas Jean não soltou a bolsa. Quando o monstro se preparava para repetir o golpe...

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―Ei coisa feia!Olha para mim!—gritou a menininha.

O monstro olho e recebeu bem no meio da cara uma

coisa barrenta.

―Graarr!Que porcaria e está?!—rugiu o monstro atordoado, tentando

limpar os olhos. ―E agora mano usa logo a magia nela!—clamou Maria.

O medroso pegou sua bolsa desesperadamente, quando foi procurar

pelo saquinho mágico se lembrou do que o sábio havia falado, “Neste saquinho contém uma pequena, porém poderosa magia de destruição em massa! Entretanto você só poderá usar ela uma única vez! Só a use se você não tiver escolha. Eu recomendo que você a use somente com aquilo que ti dá mais medo!” então o medroso pensou; ―maravilha!Eu mal adentrei no caminho do mijão e já estou enfrentando um monstro, imagina o que deve ter mais para frente, se eu usar a magia agora acabou não vou poder usar novamente, e eu estou com tanto medo que e mais fácil... sair c o r „„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„„ rendo!

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O medroso aproveitou a chance para escapar enquanto a criatura estava cega. —Usa a magia! Usa a magia!―gritava Maria Clara. —Vamos nós escondermos na floresta, ―disse Jean pegando sua irmã pela mão, e adentrando na floresta. — eu só posso usar está magia uma única vez, e melhor deixar para uma situação crítica! ―Quando eu estava pulando a cabeça dela era brincadeira, mas agora!Isto não é brincadeira não menino!—clamou Maria Clara fritando seu irmão nos olhos. ―Usa logo este negocio de magia naquele bicho feio!Está é a situação crítica!!! Os dois e o porco sendo puxado pela menina adentraram a floresta, deixando para trás o monstro aos berros. A floresta bonita de linda paisagem, logo foi se transformando cada vez mais, conforme eles adentravam mais para dentro em uma

floresta......♧....♧.♧....♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧♧.........

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Apavorante! Sem duvida nenhuma eles

Acabaram de adentrar no caminho do

Mijão!

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―Aqui ta bom Maria Clara,—disse o medroso olhando para trás.―agente já se afastou bastante dela. —Você tem certeza mano?―perguntou a menina. —Sim!Estamos bem longe não da nem para ouvi-la berrar, ―respondeu o medroso, olhando para mão em que segurava sua irmãzinha. —mas o que foi isto que você jogou nela? ―O pococô se assustou tanto com o monstro, —respondeu Maria Clara olhando para o irmão e mostrando suas mãozinhas.― e começou a fazer um cocô bem mole na hora, então eu misturei com um pouco de terra e taquei na cara dela! —Que nojo!―falou o medroso, olhando para mão melecada de cocô de porco. —Eu acho que coloquei um plano na minha bolsa, vamos ver. ―Estranho??—disse o medroso confuso. ―Tenho certeza eu coloquei bastante coisas na bolsa,mas

agora só tem algumas coisinhas,e onde foi parar a comida?As maças, ameixas secas, o pote de doce de leite, o pão, o leite! —Éhéhéh!Sabe o quê é?!—disse rindo a irmãzinha do medroso coçando a cabeça. ―Eu tive que jogar algumas

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coisas fora, se não como eu iria caber ai dentro? —Você jogou toda comida fora?―vociferou o medroso querendo torcer o pescoço da mana. —Eu fiquei este tempo todo sem pegar nada da bolsa, para poder usar só no caminho do mijão, e você jogou tudo fora?! ―Nããããoooo!Seu bobão, —disse Maria Clara,batendo a mão na testa.―a comida eu dividi! —Ah bom!―falou o medroso aliviado. —Mas se você dividiu, onde está a comida? ―Pois então!—respondeu a menina. ―Uma parte da comida eu comi no caminho. —Sim tudo bem! Mas e minha parte?―perguntou o medroso. —A sua parte?―disse rindo Maria Clara, enrolando as pontas do cabelo nos dedos. —A sua parte eu acho que joguei fora!

—Você o quÊ!―gritou o medroso.

—Fica assim não, eu vou cantar uma linda melodia para encher sua barriguinha. ―disse rindo Maria Clara.

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♫Comida comidinha,

vou comendo de montão♩

para encher meu barrigão!

Não vou comer♪

Legume não! Pois, Legume não gosto não!

♬Vou comer e muito doce!

Pois doce e muito bom! ♫

Vou comer, vou comer, vou comer

♪Di montão

♬Para encher, para encher, para encher

Meu barrigão! ♩

Tenho que comer di montão!

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―Então Jean?A sua barriguinha já ficou cheia?—perguntou Maria Clara. —Você nem imagina... ―disse o medroso, bufando de raiva indo em direção de sua irmãzinha. ―Quando eu ti pegar Maria Clara, vou fazer você comer tantos legumes, só que primeiro eu

vou torcer este seu pescoçooooooooooo! O medroso começa a perseguir a menina, que sai correndo em volta de uma grande árvore. Até que...

—Bééeéééééénnnn!!! —Nossa que berro feio! Será a velha monstro?―perguntou a Maria Clara abraçada ao irmão.

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―Vai saber, —sussurrou o medroso tentando não demonstrar medo.―o sábio disse que o caminho do mijão e um local de criaturas sinistras e pessoas de mal caráter,ele falou para eu tomar muito cuidado! —Ai Jean! Eu to com medo!―falou Maria Clara temendo de medo abraçada ao medroso. —Isto e o que dá inventar vir comigo escondida,―falou o medroso,porém ele também estava morrendo de medo daquele berro.—daqui a pouco vai anoitecer,aqui no chão não e seguro vamos dormir em cima de uma árvore. ―Mas cadê o porco?—disse o medroso, procurando ao redor. ―Eu acho que o pococô fugiu!—respondeu sua irmãzinha. ―Mas está agora!Porco estúpido ele vai morrer sem agente! —Mas você iria dar ele para um dragão, se encontrasse algum pelo caminho? ―Sim, mas era parar eu poder fugir encontro o dragão comia ele! O medroso viu uma árvore bem alta, e decidiu então dormir em cima dela. Pois já estava ficando escuro,pegou sua irmãzinha e ajudou ela a subir em cima da árvore. Amarou uma corda sobre ela em um tronco para ela não cair enquanto dormia, e fez o mesmo com ele. Ao cair à noite logo sua irmã pega num sono profundo... —Nossa!Como ela conseguiu dormir

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assim, ―sussurrou o medroso admirado com o sono de sua irmãzinha.—ta até roncando,só falta um monstro se atraído por este ronco agora. Entretanto o medroso não conseguiu dormir por causa do pandemônio que as criaturas faziam. E ficou de guarda quase a noite inteira, até o seu medo ser vencido pelo cansaço da aventura, e pegar no sono... Os primeiros raios do sol começavam a aparecer, entretanto o medroso continuava dormindo até que ele acabou caindo do galho, ele havia se amarado com uma corda no galho para evitar cair no chão caso isto acontecesse. Porém o galho não agüentou sustentar seu peso e acabou partindo, fazendo o medroso levar o maior tombo! —Ai!Ai!Ai!Ai!Ui!Minhas costas!―gemeu o medroso. —Droga deveria ter escolhido um tronco mais grosso, ainda bem que minha bolsa amorteceu um pouco a queda. O medroso olhou para cima buscando encontrar sua irmãzinha, mas nada de Maria Clara. ―Ela deve ter descido da árvore enquanto eu dormia. — pensou o medroso, olhando em volta do local. ―Ah!Ali, ― disse o medroso ao ver um cabelo azul de sua irmãzinha, se mexendo com a brisa do vento, atrás de uma árvore. —vamos Maria Clara!Eu Já te vi nem pense em querer me assustar! ―...

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―Maria Clara,—disse o medroso,se aproximando da árvore.―vamos logo,ou eu vou deixar você aqui,para um monstro te comer. Quando o medroso se aproximou da árvore, ela saiu, mas não era sua irmã, era uma criatura de cabelos longos e azuis e dentes bem afiados, e de pele cinza, porém a criatura não possuía olhos e nem nariz. Mas era bem agressiva! —Aaaaaaaaaaaaaaar!―gritou o medroso correndo

da criatura. —De onde surgiu isto! O medroso começou desesperadamente a fugir da pequena criatura, entretanto o pequeno monstrinho era bem ágil e possuía garras bem afiadas! A criaturinha tentava passar suas garras no jovem, mas não conseguia e acabava dilacerando as árvores próximas do medroso. ―Nossa!Quase ela me pegou agora!—bradou o medroso desviando dos

ataques do monstro.

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Contudo muitas outras criaturas do mesmo tipo começaram aparecer, vindo de outras direções da floresta. O medroso começou a chorar de tanto medo, as criaturas faziam um pandemônio horrível, atrás dele, mas o medroso corria cada vez mais rápido, tentando desesperadamente despistar as criaturas. ―Eu não quero morrer!—clamava aos prantos o medroso, correndo em pânico pela floresta. ―Eu sou muito novo, eu nunca namorei, eu quero beijar na boca ááááhh!!Vida cruel!Eu vou virar comida dessas coisas bizarras! Os monstrinhos agora eram milhares atrás dele, eles pareciam até que estavam brotando da terra. Os monstrinhos se aproximavam cada vez mais perto do medroso, tentando morde-lo, de repente... —á á á á áh! ―gritou o medroso, caindo em queda livre, num precipício. Contudo as criaturas, mesmo sem ter olhos, pareciam perceber sobre o precipício e param na beira do abismo, porém nosso amigo ainda estava vivo, pois na embaixo havia um rio. —Cof!Cof! Está foi por muito pouco!―disse aliviado o medroso, engasgado com um pouco de água que ele bebeu na hora do impacto da

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queda.— E melhor sai logo daqui,antes que apareça mais alguma coisa assustad... Antes mesmo de o medroso terminar sua frase, as criaturinhas aparecem em volta do rio, centenas delas, fazendo um pandemônio ameaçador, centenas de monstrinhos querendo fazer do medroso seu café da manhã. Milhares delas apareciam cada vez mais e mais!Entretanto elas pareciam ter medo da água, pois apenas ficavam na beira do rio, o medroso ficou pálido boiando na água sem saber o que fazer. De repente a água começa a se agitar, bolhas começam aparecer na água, e o mais impressionante as criaturinhas em volta do rio fogem aos berros, como se algo muito perigoso estivesse por vir. O medroso a está altura espera pelo o pior! —Deve ser um monstro horrível para aquelas criaturas saírem daquele jeito. ―pensou o medroso em pânico na água. Porém, surgi aos poucos da água a cabeça de uma linda jovem. Ela se ergue aos poucos da água agitada mostrando seu corpo pela metade, era uma jovem de longos cabelos pretos, olhos verdes e um sorriso encantador!

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—Que gatinha, ―falou o medroso seduzido pela beleza da jovem, por um momento ele até esqueceu-se dos monstros.—agora sim uma coisa boa acontecendo comigo,vo...vo...você tem namorado? ―Não tenho mais!—respondeu à linda jovem dando

um risinho. ―Ontem eu comi... a cabeça dele!!! Surgi da água vários tentáculos e a jovem revela sua real forma, metade de seu corpo eram tentáculos, e a metade de cima era uma linda jovem, com uma voz grossa de monstro! ―Quanto mais eu rezo, mais monstros aparecem.—vociferou indignado o medroso.

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―Háháháhá!Hoje o dia promete!—bradou o

monstro. ― Peguei dois peixinhos logo de manhã, hoje o café da manhã vai ser reforçado! Háháháhá! A água pôr-se a se agitar perto do monstro, surgindo uma bolha. E dentro da bolha... —Maria Clara!―grita o medroso, ao ver sua irmãzinha dentro da bolha sendo levantada bem no alto, por um dos tentáculos do monstro.

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Jean Maximilian popularmente conhecido como “o medroso”, literalmente caiu de cabeça em águas agitadas!Ninguém disse que seria fácil mais também míngüem disse que seria extremamente difícil, passar pelo... caminho do mijão!

Continua...

“depois do meu café”

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Bastidores

“Alado”

Da próxima vez que eu inventar de comer mel, Vou ao super mercado!E não cutucar casa de

marimbondo!!!

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Palavras do autor☺ No ano de 2010, mudei de serviço; sai de um serviço que ganhava pouco dinheiro para um serviço que ganhava +dinheiro$. Fui trabalhar em uma empresa que prestava serviços terceirizados para os correios. Minha função era coletor (motociclista) de correspondências e entregador de objetos, resumindo eu era um faz quase tudo!Todos os dias eu passava nas grandes empresas e pequenas empresas, e o que eu mais gostava de dizer era; —Correioooooooooooooooooooooooo!!!!!!!! Muitos achavam que eu era concursado, porém a verdade eu era apenas terceirizado. Entretanto num belo dia de serviço quando foi em uma advocacia coletar a correspondência, vi uma linda moça ☺♥♥ foi amor à primeira vista! Depois daquele dia eu fiz de tudo para fazê-la sorrir! Pois eu havia lido em um site cientifico, que se um homem conseguir fazer uma mulher rir varias vezes, as probabilidades dela querer namorar ou até mesmo casar com ele

são altas! Para mim isto não era nada difícil, já que eu sou um nativo palhaço! Então coloquei meu plano em ação‘‘operação pombo el’namorado correio’’ sempre que eu a via,

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dava um jeitinho de fazê-la rir. Passaram se um ano nesta brincadeira, até que eu tomei coragem e convidei-a para sair! A resposta foi... —Eu já tenho namorado!

Nossa!Isto acabou com meu dia☹!

Fiquei um bom tempo arrasado, o pior foi à vergonha de ter que encarar ela quase todos os dias (risos), depois veio à frase da paranóia; ―Será que ela me deu um fora por que realmente tem namorado?Ou ela inventou aquilo só para não sair comigo?

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—Será que ela sairia comigo se não estivesse namorando? Porém eu consegui sair da fossa, e aprendi duas coisas naquele ano; 1-quando estiver interessado em uma garota chame logo ela para sair, mas primeiro e bom saber se ela e comprometida (risos!). 2-bolo de laranja e mais gostoso quando e feito de laranja, não quando e feito de suco artificial. Só resumindo naquele ano levei mais um fora ☺! Mas apresar de tudo sobrevivi, para poder contar está história =D O importante e saber continuar mesmo depois do tombo!

“Jesus te ama!”