equoterapia parte 2

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Ir. Ana Paula Ribeiro

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Equoterapia parte 2

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Page 1: Equoterapia   parte 2

Ir. Ana Paula Ribeiro

Page 2: Equoterapia   parte 2

O CAVALO

Page 3: Equoterapia   parte 2

A Origem do Cavalo Existem a mais de 50 milhões de anos. Era um animal de pequeno porte, o

Hiracotherium (desapareceu a mais de 40 milhões de anos por não conseguir se adaptar as mudanças geológicas).

Foi sucedido pelo ordhippus, epihippus, mesohippus, miohippus, parahippus, meryhippus e pliohippus.

Ao longo dos séculos, serviu de caça para alimentar a fome.

Page 4: Equoterapia   parte 2

A Origem do Cavalo

Page 5: Equoterapia   parte 2

Etograma do Cavalo Mamífero – SNC – mesencéfalo,

sistema límbico bem desenvolvido, córtex pequeno, capacidade de raciocínio apenas associativa

Herbívoro – não agressivo, sem defesas, animal de fuga (motricidade ampla)

Visão – Imprecisa, olho dos dois lados do crânio, interpreta movimentos brusco como perigo, não apresenta focalização gradual, com dois pontos de focalização, um próximo frente a boca e um distante aproximação de inimigos

Page 6: Equoterapia   parte 2

Etograma do Cavalo

Social – vive em manada, local que lhe da segurança e permite relacionamento afetivo, existem comunicações por meio de sons e e linguagem corporal

Quadrúpede – apresenta locomoção e seu andar e similar ao humano

Domesticação – mantém características juvenis, permitindo o aprendizado.

Page 7: Equoterapia   parte 2

Necessidades do Cavalo

16 horas de mastigação

4 horas de sono não contínuo

4 horas de lazer e jogos

24 horas de relacionamento

social

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Comunicação do Cavalo

A Palavra representa 7% O Tom de Voz 38% Linguagem Corporal 55%

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HIPOLOGIA

O Cavalo se divide em 3 partes

O ANTE-MÃO

O CORPO

O POSTMÃO

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Hipologia

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Cabeça e o Pescoço Parte superior – nuca,

orelha e topete Parte anterior – testa,

chanfro e venta Parte lateral – parótida,

tempora, olho com suas pálpebras e ventas

Parte posterior – ganacha, calha, barbada

Parte inferior – Boca, lábios.

No interior – dente, gengivas, língua e palato

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Os Membros Anteriores – Espádua, Braços,

antebraços, joelho, canela, tendões, boleto, quartela, coroa e casco

Posteriores – Anca, garupa, coxa e

nádega, rotula, jarrete, canela, tendões, boleto, quartela, coroa e casco

Page 13: Equoterapia   parte 2

O Esqueleto É

constituído de 200 ossos diferentes Ossos

longos Ossos

curtos Ossos

chatos Ossos

irregulares

Page 14: Equoterapia   parte 2

COMPARAÇÃO DO ESQUELETO DO HOMEM E

DO CAVALO

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O CASCO Deverá ser

proporcional ao tamanho do cavalo

Deve ter ângulo com o solo de 45°

O anteriores são mais redondos que os posteriores

Page 16: Equoterapia   parte 2

O CASCO

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A Ranilha deve ser bem desenvolvida e a sola bem côncava

Page 18: Equoterapia   parte 2

ANDADURAS DO CAVALO

Andaduras Naturais

Passo Trote Galope

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ANDADURAS DO CAVALO

Passo Rolada ou marchada Simétrica Ritmada e cadenciada 4 tempos Mais lenta

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O PASSO DO CAVALO

Page 21: Equoterapia   parte 2

As Variações do Passo

Antepistar Sobpistar Transpistar

Page 22: Equoterapia   parte 2

ANTEPISTAR E SOBPISTAR

Sobrepistar – O cavalo possui uma freqüência media, na qual sua pegada coincide com a marca da pegada anterior (média freqüência).

Antepistar – O cavalo apresenta um comprimento de passo curto em que sua pegada antecede a marca da pegada anterior (freqüência alta).

Page 23: Equoterapia   parte 2

TRANSPISTAR

Transpistar – O Cavalo apresenta um comprimento de passo longo no qual a sua pegada ultrapassa a marca da pegada anterior (freqüência baixa).

Page 24: Equoterapia   parte 2

OS TEMPOS DO PASSO

Primeiro Tempo1. Pousar do posterior

esquerdo2. Base

tripedal(podal) direito

3. Pescoço se abaixa para ajustar o gesto do anterior esquerdo

Page 25: Equoterapia   parte 2

OS TEMPOS DO PASSO

Segundo Tempo1. Pousar do

anterior esquerdo

2. Base tripodal posterior esquerdo

3. Pescoço se eleva

Page 26: Equoterapia   parte 2

OS TEMPOS DO PASSO

Terceiro Tempo1. Pousar do

posterior direito2. Base tripodal

anterior esquerdo

3. Pescoço se abaixa para ajustar o gesto do anterior direito

Page 27: Equoterapia   parte 2

OS TEMPOS DO PASSO

Quarto Tempo

1. Pousar do anterior direito

2. Base tripodal posterior direito

3. Pescoço se eleva, e assim sucessivamente, para a passada seguinte

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ANDADURAS DO CAVALO

Trote e galope

Saltadas com tempo de suspensão

Page 29: Equoterapia   parte 2

TROTE É Simétrica É Fixada Possui 2 tempos É saltada Pousa por bípedes em diagonal

Page 30: Equoterapia   parte 2

Trote Projeção

(propulsão)Lançamento da massa,

corpo do animal, para a frente

Primeiro Tempo – Pousar do bípede diagonal direito (BDD)

Meio do apoio do BDD e meio de sustentação do BDE

Page 31: Equoterapia   parte 2

Trote Fim do apoio e

desenvolvimento da propulsão do bípede diagonal direito.

Projeção, seguida do segundo tempo pelos movimentos simétricos do outro bípede diagonal.

Page 32: Equoterapia   parte 2

GALOPE

É Assimétrica

É Saltada

A 3 tempos

Page 33: Equoterapia   parte 2

Galope

Primeiro Tempo – Pousar do posterior esquerdo

Segundo Tempo – Pousar do Bípede Diagonal Direito

Page 34: Equoterapia   parte 2

Galope

Terceiro Tempo – Pousar do anterior direito

Projeção (propulsão) todos os seus membros se dobram se flexionam

Page 35: Equoterapia   parte 2

EQUOTERAPIA

A Escolha do Cavalo para Equoterapia

Page 36: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

Page 37: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

Page 38: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

Page 39: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

Não buscamos uma raça e sim características

O cavalo deve ter as três andaduras regulares

Macho Castrado, por este não sofrer influências hormonais.

Idade acima dos 10 anos por ser um cavalo maduro e calmo

Ser Equilibrado (não ser debruçado, nem recuado)

Page 40: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

A andadura passo deverá ter entre 90 e 120 passos por minuto

Aprumos Simétricos, pois as alterações estruturais interferem na estimulação que chega ao praticante.

Boa índole, resultando num cavalo dócil e manso

Altura Mediana

Page 41: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

Possuir um antemão com espáduas largas e bem musculadas, assim são mais cômodas para o praticante.

O corpo não deve apresentar um garrote muito saliente

O flanco deverá ter circunferência discreta

Page 42: Equoterapia   parte 2

ESCOLHA DO CAVALO PARA

A EQUOTERAPIA

O Postmão dever ser largo, musculado e confortável, auxiliando na correta postura do cavaleiro

Podemos selecionar o cavalo pelo ângulo da quartela, quanto maior o ângulo, mais o cavalo tem andadura macia e suave.

Não apresentar os cascos achinelados nem encastelados.

Page 43: Equoterapia   parte 2

Altura Mediana

Page 44: Equoterapia   parte 2

Cavalo Debruçado

É aquele que possui os membros posteriores maiores (comprimento dos ossos longos) que os anteriores, com isto o centro de gravidade fica avançado (sob o peito do cavalo), levando o praticante para uma posição mais avançada e o tronco pendendo para frente.

Page 45: Equoterapia   parte 2

Cavalo Recuado É aquele que possui os

membros anteriores maiores (comprimento dos ossos longos) que os posteriores, com isto o centro de gravidade fica recuado (sob a garupa do cavalo), levando o praticante para uma posição mais recuada e o tronco pendendo para trás.

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Ângulo da Quartela

Quanto maior o ângulo mais macia e suave será a sua andadura

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O CASCO

Os cascos devem ser bem alinhados e aprumados

Page 48: Equoterapia   parte 2

CASCOSAchinelados e Acastelados

Page 49: Equoterapia   parte 2

EQUOTERAPIA

Os cuidados diários com o

cavaloPenso

Page 50: Equoterapia   parte 2

Penso (cuidado higiênico com o cavalo)

Materiais para limpar o cavalo Rasqueadeira que pode ser de

borracha, plástico ou ferro. Escova Ferro de Ranilha Pano Limpo

Page 51: Equoterapia   parte 2

Higiene do Cavalo (Penso)

Primeiro – Usando o ferro de ranilha, limpa-se o casco do animal

Segundo – Com a rasqueadeira retirar o grosso da sujeira do cavalo, esfregando-a com cuidado e também estimulando as funções da pele

Terceiro – Para completar o trabalho da rasqueadeira escovamos o cavalo com a escova

Quarto – Com um pano limpo, fizemos a higiene da boca, nariz e olhos.

Page 52: Equoterapia   parte 2

PORQUÊ O CAVALO?

Docilidade Porte Força Por se deixar

montar

Page 53: Equoterapia   parte 2

MOVIMENTO TRIDIMENSIONAL DO

CAVALO

Page 54: Equoterapia   parte 2

EQUOTERAPIA

MATERIAL DE MONTARIA

Page 55: Equoterapia   parte 2

Material para uso do praticante

Botas com solado fino ou perneiras

Tênis deve ser evitado, se não for possível, de solado baixo e leve

Capacete de proteção (kepe) Roupas extravagantes, esporas e

pingelins devem ser proibidos Culote ou calça maleável

Page 56: Equoterapia   parte 2

MATERIAL DE PICADEIRO

Rampa Banqueta Pneus, bolas,

cones, cesta de basquete, espelho, etc.

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EQUOTERAPIA

ENCILHAS ADAPTADAS USADAS NA

EQUOTERAPIA

Page 58: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Rédea Cabeçada Freio

Page 59: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Rédea Cabeçada Freio

Page 60: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Rédea Cabeçada Bridão

Page 61: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Rédea Cabeçada Bridão

Page 62: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Cabeçada Guia

Page 63: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Manta – Proporciona com que o praticante fique com o quadril e a pelve mais próximo do cavalo, proporcionando mais oscilações tônicas

Page 64: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Sela (estilo

americano)Diminui as

oscilações tônicas, mas proporciona que o praticante tenha mais equilíbrio montado

Page 65: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Sela adaptada(estilo americano)Proporciona com que

o praticante com prejuízo motor maior consiga se manter com a ajuda dos MMSSs, ou até mesmo para quebrar padrão patológico

Page 66: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Sela adaptada(estilo americano)Proporciona com que

o praticante com prejuízo motor maior consiga se manter com a ajuda dos MMSSs, ou até mesmo para quebrar padrão patológico

Page 67: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Sela adaptada Apresenta o que chamamos de auxílio de postura (Coxim) para praticante que tem grandes dificuldades de se manter na posição ideal (centro de gravidade)

Page 68: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Cilhão com alça baixa – Proporciona que o praticante use a encilha manta para aumentar as oscilações tônicas e ainda tenha como usar estribos

Page 69: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Cilhão com alça baixa – Proporciona que o praticante use a encilha manta para aumentar as oscilações tônicas e ainda tenha como usar estribos

Page 70: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Cilhão com alça alta – Proporciona que o praticante use a encilha manta para aumentar as oscilações tônicas e ainda tenha como usar estribos e quebrar algum padrão patológico

Page 71: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Cilhão com alça alta – Proporciona que o praticante use a encilha manta para aumentar as oscilações tônicas e ainda tenha como usar estribos e quebrar algum padrão patológico

Page 72: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Estribos abertos – Usados com praticantes que tem mais autonomia e também boa propriocepção

Page 73: Equoterapia   parte 2

ENCILHAS USADAS NA EQUOTERAPIA

Estribos fechados – Usados com praticantes que tem menos autonomia e necessitam desse apoio para trabalhar musculaturas especificas