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Equipe: Denize Silva Maria de Fátima Milton Matias Nadja Maria Suelandre Lima Taciana Guedes

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DEFINIÇÃODEFINIÇÃO Transtorno global, caracterizado por um

desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos;

Apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo;

Além disso, o transtorno se acompanha comumente de inúmeras outras manifestações inespecíficas, exemplos: fobias, perturbações do sono e alimentação, crises de birra ou agressividade (autoagressividade).

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O autismo é um distúrbio do desenvolvimento neuropsicológico que se manifesta através de dificuldades no interesse de atividades.

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CURIOSIDADESCURIOSIDADESO primeiro Autista foi descoberto em 1943 quando já estava com 10 anos de idade Donald Gray Triplett 79 anos hoje. Conhecido como Case I,Donald T .

Dia 02 de Abril é o dia Mundial da conscientização Autista.

A cor escolhida é o Azul.

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ASPECTOSASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOSNEUROPSICOLÓGICOS

O Autismo é causado pelo mau funcionamento da amígdala, como o esquema apresenta.

O cérebro é composto por duas amígdalas, onde cada uma se localiza em um lobo temporal. É nesta região onde é identificado quando há perigo, medo e ansiedade. Afeta o comportamento social, e emocional.

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O cérebro de uma criança com autismo apresenta alterações no corpo caloso, amígdala e cerebelo

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O Cerebelo - uma região na parte posterior do cérebro que integra atividade sensorial e motora. A distribuição de substância branca, as fibras nervosas que ligam as diversas partes do cérebro, é anormal, mas não é claro quanto é causa e quanto é resultado do autismo.

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Muitas das características percebidas no Autismo estão relacionadas com funções do lobo frontal, principalmente ao que se refere as funções executivas. Uma das funções centrais desta porção cerebral está ligada a capacidade de planejamento para atingir metas, tarefa esta que necessita de flexibilidade cognitiva, característica encontrada como deficitária no Autismo.

Os indivíduos que sofreram lesões nas áreas corticais pré-frontais apresentaram características muito semelhantes ao Autismo. Demonstraram alterações de personalidade, perda do juízo crítico, dificuldades de atenção e problemas na memória de trabalho e prospectiva (BOSA, 2001).

O lobo frontal ocupa cerca de 1/3 do encéfalo humano e tem como tarefa executar tarefas a partir de informações recebidas pelas porções posteriores do córtex, que são formadas por regiões responsáveis pelas informações sensoriais, sendo que a porção pré-frontal ou anterior prepara e organiza as informações ligadas a emoção, memória e atenção, que provém do sistema límbico ou do cerebelo (BOSA, 2001). 

ASPECTOS ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOSNEUROPSICOLÓGICOS

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ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOSASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOSTEORIAS NEUROPSICOLÓGICAS - Nos últimos anos houveram muitas investigações no nível das teorias cognitivas na tentativa de compreender a relação do cérebro e o comportamento autista. Na teoria cognitiva há três ramificações teóricas: teoria da mente, teoria das funções executivas e teoria da coerência central.

ÁREAS AFETADAS PELO AUTISMO - O autista geralmente tem comprometimento nas quatros dimensões: Biológica, cognitiva, social e afetiva.

INSTÂNCIAS DE AFETAÇÃO Recepção sensorial: visual, auditiva, olfativa, tátil sinestésico e gustativa. Expressão motora: equilíbrio, maneirismo, movimento repetitivo, praxias, etc.Expressão verbal: linguagem e comunicação.O tratamento para o Autismo envolve intervenções multidisciplinares nos aspetos: neurológicos, biológicos e psicológicos.

PROBLEMAS MÉDICOSProblemas gastrointestinais, recorrentes diarreias e/ou constipação, além de refluxo, alergias ou intolerâncias alimentares, problemas de alimentação e de sono, quanto à alimentação, otite recorrente e alguns desenvolve convulsões ou epilepsia

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ASPECTOS NEUROPSICOLÓGASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOSICOSO AUTISMO caracteriza-se como um espectro de perturbações, por esta razão já há alguns anos foi conceituado como TID (Transtorno Invasivo do Desenvolvimento). Mais apresentam diferentes graus de comportamento repetitivos e/ou de comunicação.Existem muitas pessoas com autismo que apresentam algum grau de retardo mental ou dificuldade de linguagem. Há indivíduos autistas sem atraso ou dificuldade de linguagem e prejuízos intelectuais. Alguns podem apresentar inteligência acima da média, genialidade. Como é o caso dos indivíduos portadores da Síndrome de Asperger. EX: Newton e Einstein. As dificuldades de espectro global envolve três questões: relacionais, comunicação e distúrbios motores.

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SíNDROME DE KANNER E DE ASPEGER SíNDROME DE KANNER E DE ASPEGER

SINDROME DE KANNER: LEO KANNER (1943)- É um autismo muito mais severo e serio, a criança acometida tem muita dificuldade em viver em sociedade e tem comprometimentos cognitivos muito severo.SINDROME ASPEGER: HANS ASPERGER (1944)- Diferencia-se do autismo clássico. É um transtorno de múltiplas funções do psiquismo com afetação principal nas relações interpessoais e de comunicação. Este tipo de autismo desenvolvem interesses e habilidades especificas, comportamento estereotipados e distúrbios motores.

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CONDUTAS GERAIS DOS AUTISTASCONDUTAS GERAIS DOS AUTISTAS

Dificuldades em juntar-se com outras pessoas, insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina, risos e sorrisos inapropriados, não temem os perigos, pouco contato visual, pequena resposta aos métodos normais de ensino, brinquedos muitas vezes interrompidos, aparente insensibilidade à dor, ecolalia (repetição de palavras ou frases), preferência por estar só; conduta reservada, pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente.

Faz girar objetos, hiper ou hipo atividade física, aparenta angústia sem razão aparente, não responde às ordens verbais, atua como se fosse surdo, apego inapropriado a objetos, habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais e dificuldades em expressar suas necessidades.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Existem atualmente vários instrumentos que auxiliam na determinação de sintomas de autismo durante o processo de avaliação diagnóstica. Profissionais em vários países têm se utilizado de uma combinação de diferentes instrumentos, analisando todas as informações obtidas através destes, juntamente às informações obtidas através da entrevista inicial com os pais bem como da observação direta da criança em diferentes contextos. Dessa forma, é realizada uma determinação acerca do diagnóstico.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOPara os pais/professores:

PDDBI (Inventário Comportamental dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento);GARS-2 (Escala de Avaliação de Autismo de Gilliam);CARS (Escala de Avaliação de Autismo na Infância);ICA (Inventário de Comportamentos Autísticos)ICA (Inventário de Comportamentos Autísticos);ADI-R (Entrevista Diagnóstica para Autismo);ADOS (Observação Diagnóstica Programática para Autismo).

OBS: esses instrumentos são relacionados a avaliação do comportamento autista.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

ICA (Inventário de Comportamentos Autísticos):ICA (Inventário de Comportamentos Autísticos):

Questionário em forma de entrevista , aplicado em pais, cuidadores e professores;

É uma lista contendo 57 comportamentos atípicos, organizados em cinco áreas: sensoriais, relacionais, imagem corporal, linguagem, interação social e autocuidado;

Tem como objetivo ajudar no diagnóstico diferencial das crianças suspeitas de autismo;

No Brasil, a lista foi traduzida em 2005 por Marteleto & Pedromônico;

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Para crianças mais novas:

Escalas de Aprendizado no Início da Vida, de Mullen e o Bayley-III (Escalas do Desenvolvimento Infantil de Bayley ;M-CHAT (Lista Modificada de Verificação de Autismo em Crianças Pequenas);ATA (Escala de Avaliação de Traços Autistas)ATA (Escala de Avaliação de Traços Autistas).

Para crianças mais velhas:

Stanford-Binet e o WISC-IV (Escala de Inteligência para Crianças de Wechsler);Leiter-R;SIB-R (Escalas de Comportamento Independente) e o Vineland (Escalas de Comportamento Adaptativo de Vineland).

OBS: esses instrumentos são relacionados a avaliação das áreas do desenvolvimento como: processamento de informações visuais, habilidades motoras refinadas e grosseiras, linguagem receptiva e expressiva e funcionamento cognitivo .

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

ATA (Escala de Avaliação de Traços Autistas): ATA (Escala de Avaliação de Traços Autistas):

É uma escala de avaliação de traços autistas baseada nos critérios do DSM-IV;

Esta escala é composta por 23 sub-escalas, que pode ser aplicada em crianças acima de 2 anos;

Tem como finalidade detectar casos suspeitos de autismo e acompanhar a evolução dos casos. No Brasil, a lista foi traduzida em 1999 por Assunção Jr.;

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REPERCUSSÕES PARA O PACIENTE REPERCUSSÕES PARA O PACIENTE E A FAMÍLIA E A FAMÍLIA

O autismo é um enigma inquietante que afetam as crianças e toda família. O cuidado que requer uma criança autista é muito exigente para família da criança, onde estão expostos os múltiplos desafios que tem um impacto forte na família (seja emocional, econômico e cultural);

Os cuidados muitas vezes são exaustivos e frustrantes; A saúde mental e o sentimento de impotência muitas vezes deprimem os pais;Os irmãos das crianças com autismo sofrem muito, porque sentem-se de lado.

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REPERCUSSÕES PARA O PACIENTE REPERCUSSÕES PARA O PACIENTE E A FAMÍLIA E A FAMÍLIA

O autista tem um comportamento que muda toda as questões relacionadas com o meio. Os pais buscam junto aos profissionais formas de tratamento que estimulem no autista o seu desenvolvimento;

Eles parecem ignorar o seu próprio sentimento ou dos outros;Enquanto criança não sabem fazer amizade, e quando jovem

parece não se incomodar com o seu isolamento social, buscando seu próprio mundo.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Camargo Jr., Walter(Cood) Transtorno Inavasivo do desenvolvimento 3º milenio –

Brasilia:Presidencia da Repúbilca, Secretaria Especial dos Diretos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2005;

Jorge,Lilian Paes de- Instrumento de Avaliação Autista – PUC _Campinas-2003Silva, Marceline; Mulik, James A, - Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas- Revista Scielo.

Surian,Luca, Psicologia do Desenvolvimento na universidade de Trieste, São Paulo-2010;

http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/17164/autismo-e-funcoes-neuropsicologicas-memoria-funcao-executiva-e-atencao#ixzz2fAnY0Mwu

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932009000100010&script=sci_arttext acesso em 20/09/2013;

http://www.autismoerealidade.org/informe-se/sobre-o-autismo/instrumentos-diagnosticos acesso em 23/09/2013;

http://www.ama.org.br/site/escalas.html acesso em 23/09/2013; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082008000400011 acesso

em 23/09/2013; CID-10(2000); DSM-IV.