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Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

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Page 1: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Equipe: Débora R., Francine e MônicaEspecialização em História da Arte – turma II

Prof. Maria Amélia BulhõesUNIVILLE – Universidade da Região de

Joinville

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Doris Salcedo nasceu em Bogotá, Colômbia, 1958

Escola de Belas Artes da Universidade de Jorge Tadeo

Lozano

Em 1980, faz seu Mestrado em NY, retornando depois a

Bogotá onde reside até hoje

É professora da Universidade Nacional

da Colômbia

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Trabalho frequentemente designado de político

Esculturas e instalações feitas geralmente com objetos

cotidianos, que tem relação com o corpo humano

O silêncio e o vazio são recorrentes em seu trabalho

Espaço para pensar ou desenterrar algo esquecido

Sutil a demonstrar uma mensagem

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2005 - The Ordway Prize, Penny McCall

Foundation

1995 - Solomon R. Guggenheim Foundation Grant

1993 - Penny McCall Foundation Grant

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2012 - Plegaria Muda, MAXXI, Rome

2011 - Plegaria Muda, MUAC Mexico; Museet, Malmo; Gulbenkian, Centro de Arte

Moderna, Lisbon

2008 - ‘Neither’, Inhotim, Centro de Arte Contemporânea, Belo Horizonte, Brazil

2007 - ‘Shibboleth’, Turbine Hall, Tate Modern, London

2004 - Neither’, White Cube, London

2000 - Noviembre 6 y 7, 1985

1999 - Doris Salcedo: Unland’, Tate Gallery, London

1996 - Atrabiliarios’, L.A. Louver Gallery, Los Angeles

1994 - La Casa Viuda’, Brooke Alexander, New York

1985 - Nuevos Nombres’, Casa de la Moneda, Bogotá

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Istambul Project, Bienal de Istambul 2003

Page 7: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Abyss T1 Triennial of

Contemporary Art’, Castello di Rivoli, Turin 2005

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Galeria Doris Salcedo, Instituto Inhotim

A instalação Neither foi apresentada pela primeira vez na galeria

White Club, em Londres, o ano de 2004

Foi concebida após uma visita de Doris ao Campo de Concentração

de Auschwitz, na Polônia

Expressa uma abordagem de tensão existente na arquitetura, que

ao mesmo tempo pode proteger ou ameaçar o ser humano. A

intenção da artista é promover um encontro entre o exterior e a

interioridade

Page 9: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Galeria Doris SalcedoInstituto Inhotim, Brumadinho, MG, Brasil2005/2008

Page 10: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

A obra possui grandes proporções e seus elementos

construtivos são formados basicamente por telas de

ferro e gesso. As paredes que delimitam a obra são

marcadas e texturizadas pela cerca de ferro

pressionada sobre a superfície de gesso destas. O

efeito resultante é uma ambiguidade perturbadora

causada pela sensação de proteção por estar entre

quatro paredes e ao mesmo tempo sentir-se

oprimido por elas

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Planta da Galeria Doris Salcedo

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Arquitetos: Carlos Granada (co-autor da obra), Paula Zasnicoff

Local: Instituto Inhotim, Brumadinho, MG, Brasil

Área construída: 262,17 m2

Construção: 2008.

Em 2005 o Instituto Inhotim adquiriu Neither para o seu acervo

Foi construído um edifício exclusivo para a obra em Inhotim, com 262

m2, no qual a arquitetura complementa o seu propósito

Ao incorporar a obra da artista, a edificação deixou de ser apenas seu

abrigo para tornar-se parte dela

Page 13: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

A galeria conserva e abriga a obra permanentemente

Mantém as características originais da instalação, tendo sido desenvolvida nas

mesmas dimensões em que Neither foi exposta pela primeira vez, para que a

exposição tivesse em um espaço similar ao que foi idealizado

Está localizada numa área de transição entre o jardim e a mata nativa, no limite

entre territórios de características em distintas. Esta localizado em uma espécie

de “fronteira”;

"O edifício foi baseado na ideia de proporcionar ao visitante a experiência de

estar em um espaço de confinamento. Como um espaço fechado, o prédio

pretende manter uma linguagem de austeridade usando uma geometria básica

relacionada apenas à forma e à materialidade da obra". ( Paula Zasnicoff)

Page 14: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Neither, Galeria Doris Salcedo

Instituto Inhotim, Brumadinho, MG, Brasil

2005/2008

Page 15: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

“A metáfora das imagens que projetamos

nas paredes limpas a partir da nossa

imaginação também está, pelo menos por

ora, destruída. Estamos presos a nossa

opacidade. Só nos resta olhar para

dentro". Rodrigo Moura, curador do Instituto Inhotim.

Page 16: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Na construção de seu trabalho, passa por

mudanças de crescimento e dimensões.

Passa a elaborar suas obras desde a utilização

de móveis à intervenção física em estruturas

Obra faz o uso de cadeiras para relembrar uma

ação político-militar ocorrida em 1985, no

Palácio da Justiça em Bogotá

Page 17: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

New York2000

Page 18: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Cerca de 300 civis foram aprisionados após a

invasão do Palácio

O prédio é incendiado, causando a morte de

centenas de pessoas

O acontecimento durou 53 horas, o mesmo tempo

que a artista usou para pendurar as 280 cadeiras

Page 19: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

New York2000

Page 20: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Turbine Hall , Tate Modern Londres

Materiais: rachadura feita no chão do museu

Pretende discutir a falta de diálogo na sociedade atual

Usou da sua própria experiência pessoal

Levanta questões sobre : norte e sul, brancos e não brancos,

imigrantes e cosmopolitas, feridas do mundo moderno

Não ocupou um espaço vago mas criou um vazio

Retirada de uma história bíblica, utilizada como palavra-passe

Ficou marcada no pavimento para sempre como uma cicatriz

Page 21: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Turbine Hall , Tate ModernLondres2007/2008

Page 22: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

Turbine Hall , Tate ModernLondres2007/2008

Page 23: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

CAM (Centro de Arte Moderna)

Materiais: mesas, terra, plantas

Experiência de um cemitério fora do lugar, desenterrado

Morte de jovens colombianos habitantes de zonas marginais do país pelo

exército entre 2003 e 2009, em troca de uma recompensa do governo

oferecida pelo aniquilamento dos guerrilheiros

Enterrados em valas comuns, sem identificação

Discussão sobre condições de exclusão, cidadania e direito entre a vida e a

morte

“Espero que, apesar de tudo e mesmo em condições difíceis, a vida prevaleça...

Como sucede em Plegaria Muda” (Doris Salcedo)

Page 24: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

CAM Centro de Arte ModernaLisboa2008/2011

Page 25: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

CAM Centro de Arte ModernaLisboa2008/2011

Page 26: Equipe: Débora R., Francine e Mônica Especialização em História da Arte – turma II Prof. Maria Amélia Bulhões UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville

http://www. artecapital.net/opinioes.php?ref=93

http://inhotim.blogspot.com.br/2009/10/galeria-doris-salcedo.html

http://www.iar.unicamp.br/dap/escultura2/sem_carineejuliana.html

http://www.anap.org.br/anais/2008/artigos/123.pdf

http://theredlist.fr/wiki-2-351-382-1160-1169-view-colombia-profile-salcedo-doris.html

www.artecapital.net/opinioes.php?ref=112

www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/182/imprime134772.asp

www.gulbenkian.pt/index.php?article=3349&format=404

http://whitecube.com/exhibitions/doris_salcedo_neither/

Videos:

http://www2.tate.org.uk/unileverseries/index3.html

http://artforum.com/video/id=23401&mode=large&page_id=12