equipe de obra - edição 10 (mar-abr-2007)

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a revista para voc que constri

DE OBRA

Projeto de paginao de pisos cermicos Proteja-se para evitar as doenas de pele Instalao dos pisos laminados de madeira Dicas de assentamento de pastilhas cermicas

Passo a passo

Como assentar pisogramaAs peas vazadas de concreto so usadas em reas externas e preenchidas com grama

10

Edio no 10 Ano II Mar/Abr 2007 R$ 9,50 www.equipedeobra.com.br www.piniweb.com

9 771806 957003

ISSN 1806-9576

Sumrio

Equipe de Obra n 10o03 04 08 10 12 16 18 22 26 30 34 35 36 38 39 40 Equipe Responde/ Onde encontrar Notcias & Dicas Agenda Papo de Obra: Vanderlei Custdio Passo a passo: Assentamento de pastilhas cermicas Plantas: Eltrica de banheiro Sade: Como evitar doenas de pele Tecnologia: Piso laminado de madeira Medio: Paginao de pisos cermicos Passo a passo: Como assentar pisograma Perfil: Ajudante de obra Economia Vitrine Pessoal Lazer QuadrinhosEDITORIAL

Pensando no meio ambienteNesta edio, preparamos vrias reportagens teis para voc. Uma delas mostra o passo-a-passo da execuo de pisograma. So peas feitas de concreto para pavimentao de reas externas e que so preenchidas com grama. Uma de suas vantagens permitir que haja escoamento da gua da chuva pelo solo, ajudando a prevenir enchentes nas grandes cidades. Mas como? Bom, se cada residncia ou edifcio reservasse uma parte de sua rea externa para um jardim, gramado ou rea com pisograma, por exemplo, boa parte da gua da chuva poderia escoar diretamente para o solo, em vez de percorrer galerias pluviais e desembocar em rios, nas partes mais baixas da cidade, provocando enchentes. Em Medio, voc pode conferir o projeto de paginao de pisos cermicos. Alm do desenho e maneira de colocar os pisos, ele fornece a quantidade certa de material a ser comprada, o nmero exato de peas especiais como rodaps, listellos, tozzetos, faixas decoradas e filetes. Confira ainda como se proteger para evitar as doenas de pele. Conhecidas como dermatites, elas podem ser evitadas com luvas, capacete, sapatos e roupas adequadas, alm de creme protetor de silicone, produto considerado EPI desde 1992. Boa leitura e bom trabalho! Heloisa Medeiros Editora

1

EQUIPE DE OBRA

Vendas de assinaturas, manuais tcnicos, TCPO e atendimento ao assinante Segunda a sexta das 9h s 18h

Fundadores: Roberto L. Pini (1927-1966), Fausto Pini (1894-1967) e Srgio Pini (1928-2003)Diretor Geral

Ademir Pautasso Nunes

4001-6400principais cidades*

0800 596 6400demais municpios fax (11) 2173-2446 Atendimento web: www.piniweb.com/fale conosco

[email protected]

Diretor de Redao

*Custo de ligao local nas principais cidades. ver lista em www.piniweb.com/4001 +Info? email: [email protected] Publicidade fone (11) 2173-2304 fax (11) 2173-2362 e-mail: [email protected] Trfego (anncios) fone (11) 2173-2361 e-mail: [email protected] Engenharia e Custos fone (11) 2173-2373 e-mail: [email protected] Reprints editoriais Para solicitar reimpresses de reportagens ou artigos publicados: fone (11) 2173-2304 e-mail: [email protected]

Eric Cozza [email protected] Editora: Heloisa Medeiros [email protected] Reviso: Mariza Passos Coordenao de arte: Lucia Lopes Diagramao: Leticia Mantovani e Maurcio Luiz Aires; Renato Billa (trainee) Ilustrao: Sergio Colotto Produtora editorial: Juliana Costa Fotografia: Marcelo Scandaroli Conselho editorial: Carlos Eduardo Cabanas (Senai-SP), Darci Vargas, Jos Carlos de Arruda Sampaio, Luiz Roberto Gasparetto (Senai-SP), Nilton Vargas e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza ENGENHARIA E CUSTOS: Regiane Grigoli Pessarello Preos e Fornecedores: Fbio Kawano Auditoria de Preos: Danilo Campos e Aparecido Ulysses Especificaes tcnicas: Erica Costa Pereira e Ana Carolina Ferreira ndices e Custos: Juliana Cristina Teixeira Composies de Custos: Fernando Benigno SERVIOS DE ENGENHARIA: Celso Ragazzi, Luiz Freire de Carvalho e Mrio Srgio Pini PUBLICIDADE: Luiz Carlos F. de Oliveira, Adriano Andrade e Jane Elias Executivos de contas: Alexandre Ambros, Eduardo Yamashita, Patrcia Dominguez, Ricardo Coelho e Rbia Guerra MARKETING: Ricardo Massaro EVENTOS: Vitor Rodrigues VENDAS: Jos Carlos Perez RELAES INSTITUCIONAIS: Mrio S. Pini ADMINISTRAO E FINANAS: Tarcsio Morelli CIRCULAO: Jos Roberto Pini SISTEMAS: Jos Pires Alvim Neto e Pedro Paulo Machado MANUAIS TCNICOS E CURSOS: Eric Cozza ENDEREO E TELEFONES Rua Anhaia, 964 CEP 01130-900 So Paulo-SP Brasil PINI Publicidade, Engenharia, Administrao e Redao fone: (11) 2173-2300 PINI Sistemas, suporte e portal Piniweb fone: (11) 2173-2300 - fax: (11) 2173-2425 Visite nosso site: www.piniweb.com Representantes da Publicidade: Paran/Santa Catarina (48) 3241-1826/9111-5512 Minas Gerais (31) 3411-7333 Rio Grande do Sul (51) 3333-2756 Rio de Janeiro (21) 2247-0407/9656-8856 Braslia (61) 3447-4400/7811-6058 Representantes de Livros e Assinaturas: Alagoas (82) 3338-2290 Amazonas (92) 3646-3113 Bahia (71) 3341-2610 Cear (85) 3478-1611 Esprito Santo (27) 3242-3531 Maranho (98) 3088-0528 Mato Grosso do Sul (67) 9951-5246 Par (91) 3246-5522 Paraba (83) 3223-1105 Pernambuco (81) 3222-5757 Piau (86) 3223-5336 Rio de Janeiro (21) 2265-7899 Rio Grande do Norte (84) 3613-1222 Rio Grande do Sul (51) 3470-3060 So Paulo Marlia (14) 3417-3099 So Jos dos Campos (12) 3929-7739 Sorocaba (15) 9718-8337BANCAS

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Equipe de Obra: ISSN 1806.9576Assinatura anual R$ 57,00 (6 exemplares)

Os artigos assinados so de responsabilidade exclusiva do autor e no expressam, necessariamente, as opinies da revista.

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COMO INSTALAR PISO SOBRE PISO CERMICO Gostaria de saber como fazer a aplicao de piso cermico sobre outro piso cermico, sem precisar remover o antigo. Qual a argamassa indicada? Josias dos Santos, So Vicente (SP) Existem hoje no mercado colas base de resina epxi, furnica ou polister que possibilitam a aplicao direta de placas cermicas sobre revestimentos cermicos existentes ou bases cimentadas. Mas antes, preciso analisar alguns fatores: 1 - A regularidade e integridade da base. Essa no deve apresentar desagregaes, descolamentos, embaciamentos e caimentos invertidos. 2 - Checar a compatibilidade da nova cota do piso (verifique fazendo a medio cuidadosa) com soleiras, bases das folhas de porta, degraus e pisos prximos. 3 - Verificar a necessidade da elevao de ralos e compatibilizao com eventual sistema de impermeabilizao existente. Por ltimo, antes da aplicao do novo revestimento, deve-se eliminar irregularidades

geomtricas, eflorescncias, gordura, poeira e outras ocorrncias que possam prejudicar a aderncia. Para otimizar a regularizao e a aderncia do novo

revestimento, pode-se escarificar (apicoar) o piso existente. Ercio Thomaz, pesquisador do Centro de Tecnologia do Ambiente Construdo (Cetac) IPT

ONDE ENCONTRAR MAIS INFORMAES * ABCP www.abcp.com.br - tel.: (11) 3760-5376 fax: (11) 3760-5320 Bloco Brasil www.blocobrasil.com.br tel.: (11) 3760-5406 - fax: (11) 3768-6917 Casa & Construo www.cec.com.br tel.: 4004-1444 Duratex www.durafloor.com.br - tel.: 0800-556996 Eternit www.eternit.com.br tels.: (11) 3038-3838/3841 Gyotoku - www.gyotoku.com.br - tel.: (11) 4746-5000 Hospital das Clnicas www.hcnet.usp.br/index.htm Lucio Engenharia www.lucioengenharia.com.br tel.: (11) 3845-2907 fax: (11) 3707-8828 Persaid www.persaid.com.br tel.: (11) 6291-3230 Recesa www.recesa.com.br - tel.: (11) 4071-3633 Seconci-SP www.seconci-sp.org.br tel.: (11) 3664-5050 Setin www.setin.com.br - tel.: (11) 3071-3935 Step Revestimentos tel.: (11) 5571-4481 Sintracon-SP www.sintraconsp.org.br Solarium www.solariumrevestimentos.com.br Sil Fios e Cabos Eltricos www.sil.com.br 0800-550008 Solid www.arquitetarsolid.com.br - tel.: (11) 60912369 Tintas Ypiranga www.ypiranga.com.br tel.: 0800-0557121 Vedacit/Otto Baumgart www.vedacit.com.br tels.: (11) 6902-5555 (SP) Weber Quartzolit www.quartzolit.com.br tel.: 0800-7096979

3* Empresas e entidades citadas nesta edio

EQUIPE DE OBRA

Foto: divulgao Quartzolit

Notcias & Dicas

O que acontece no mundo do trabalho"Mestres da obra" na Barra Funda Empresa investe em incluso digitalOs funcionrios da empresa Solarium Revestimentos, em Diadema (SP), tm acesso internet banda larga no refeitrio da fbrica. A iniciativa da empresria e presidente da Solarium, Ana Cristina de Souza Gomes, e caiu no gosto dos operrios. "Todos ns sabemos da dificuldade dos funcionrios em ter computadores em casa, e esse um bem fundamental", explica. Aps a instalao das mquinas, os prprios funcionrios se organizaram em turnos para a utilizao, e os mais experientes comearam a ensinar aqueles que sabiam menos, ou no sabiam nada. A empreitada deu certo, e o projeto piloto deve ganhar espao tambm nas outras trs fbricas da Solarium, no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Braslia. "Infelizmente no podemos oferecer todos os recursos que gostaramos de uma s vez, mas diante do sucesso s podemos pensar em ampliar o projeto", diz Ana Cristina.

O "Mestres da Obra", programa social apoiado pela construtora Setin, que ensina os operrios a transformar os materiais excedentes no canteiro de obras em objetos de arte e utilitrios, montou mais um ateli-escola em um de seus canteiros de obra, desta vez no bairro da Barra Funda, em So Paulo. O projeto "Mestres da Obra" tem como misso desenvolver e

fortalecer o ser humano, criando ambientes inteligentes e humanizantes, a partir da implantao de atelis de arte no prprio canteiro, sendo que as aulas acontecem uma vez por semana, no final do expediente, e so abertas a todos os operrios, com acompanhamento de um psiclogo, artista plstico e professor de histria da arte.

Turma da Mnica contra a dengueA Vedacit/Otto Baumgart lana "Vero sem Dengue" com o apoio e a animao da Turma da Mnica. Em folheto, assinado pela Editora Maurcio de Souza, os personagens Casco, Mnica, Cebolinha e Magali do uma lio de cidadania, explicando cada passo para chegar ao lema: "Seja um campeo de sade combatendo a dengue!" Os interessados podem encontrar a cartilha nas lojas de materiais de construo. Com informaes claras, acompanhadas de ilustraes bem coloridas, o tema encarado com a seriedade necessria. A Turma da Mnica fala das caractersticas do mosquito Aedes Aegypti, como se comporta, de que forma o vrus transmitido, como a doena se manifesta e qual o tratamento utilizado. Uma pgina inteira dedicada aos cuidados adotados para evitar que o mosquito se reproduza. Informaes no site www.vedacit.com.br ou pelos telefones (11) 6902-5555, em So Paulo, e (71) 3432-8900, em Salvador.

Sistema nacional de certificao do pintorCom iniciativa do Senai Orlando Laviero Ferraiuolo e apoio do Sitivesp (Sindicato da Indstria de Tintas e Vernizes do Estado de So Paulo), est sendo criado o sistema nacional de certificao do pintor. Sero montados cursos padronizados. Assim, o projeto nacional do Senai, denominado SSCP (Sistema Senai de Certificao de Pessoas), avaliar e certificar os profissionais de pintura em nvel nacional. O projeto abrange tambm mais sete ocupaes da construo civil: encanador, eletricista, gasista, mestre-de-obras, armador de ferro, carpinteiro de frma e pedreiro. Com a certificao, o profissional receber uma credencial nacional. Desta forma, os contratantes podero ter um parmetro na hora de contratar os prestadores de servios. Mais informaes: www.sitivesp.org.br Tel: (11) 3262-4566

Notcias & Dicas

Pan do Rio em obrasA Eterplac, placa cimentcia fabricada pela Eternit, est presente nas obras do Estdio Joo Havelange, que ir abrigar as provas de atletismo dos Jogos Pan-americanos, no Rio de Janeiro. As placas esto sendo utilizadas na construo das quatro rampas de acesso ao estdio. Foram encomendados aproximadamente 24 mil m2 do produto, que pode ser utilizado no fechamento de paredes internas ou externas, fachadas de edifcios ou divisrias. Segundo o fabricante, as placas so impermeveis, incombustveis, resistentes flexo e s intempries. Pode ser colada, furada e cortada, com a utilizao de ferramentas comuns de carpintaria e aceita acabamentos como argamassa, cermica, texturas e pinturas.

Trabalho na IrlandaA MBrazil, empresa de recrutamento para trabalho e intercmbios no exterior, est selecionando profissionais da construo civil, como pedreiros, eletricistas, encanadores e assentadores de piso, para trabalhar na regio de Cork, sudoeste da Irlanda. O contratante pretende admitir 500 profissionais at o final do ano. Podem candidatar-se profissionais de at 45 anos de idade, com dois anos de experincia comprovada na funo. No preciso falar ingls, pois os encarregados das obras so portugueses. Segundo a MBrazil, a remunerao vai de R$ 900 a R$ 1.500 por semana, dependendo da funo. As entrevistas sero feitas por telefone pelo empregador e, em caso de aprovao, o embarque para a Irlanda imediato. Os selecionados tero de pagar R$ 2 mil em honorrios MBrazil. Despesas com transporte areo e moradia correm por conta do profissional. Mais informaes pelo site http://site.mbrazil.com.br ou pelo telefone (11) 4521-4090.

Manual do trabalho em fachadasPara ficar por dentro das normas de segurana sobre o trabalho em fachadas, basta consultar o manual publicado pelo Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias da Construo Civil). A cartilha denominada "Preveno de Acidentes do Trabalho em Servios de Manuteno de Fachadas" traz explicaes claras sobre as normas regulamentadoras sobre sade e segurana do trabalhador. Editado em parceria com

o Ministrio do Trabalho e Emprego e a empresa Meio Equipamentos de Proteo e Manuteno de Edifcios, o manual tem o objetivo de reduzir os acidentes em altura, principal causa de morte de trabalhadores na construo civil. Informaes pelo site www.sintraconsp.org.br ou pelo telefone: (11) 3388-4800.

Agenda

Confira os cursos e dicas profissionaisCursos gratuitos Senai TatuapCapacitao Profissional em Drywall Tecnologia; Utilizao de mquinas, Ferramentas e materiais; Tcnicas de instalao - parede; Tcnicas de instalao - revestimentos; Tcnicas de instalao - tratamento de juntas e tcnicas de instalao; Tetos. Carga horria: 40 horas Pr-requisitos: ser alfabetizado e ter idade mnima de 18 anos. Aperfeioamento Instalaes Hidrulicas de Cobre Riscos e segurana em trabalho em solda; Metrologia bsica e qualidade; Mquinas e equipamentos - maarico e corta-tubos; Tecnologia dos materiais - tubos, conexes, isolantes trmicos e soldas; Leitura e interpretao de desenhos e projetos - simbologia hidrulica, leitura de escalas, plantas baixas, esquemas isomtricos; Sistemas hidrulicos - noes sobre normalizao de sistemas hidrulicos, tcnicas de instalao enterrada, embutida, aparente e area, interligao da instalao de cobre com outros tipos de materiais;

Conhecimentos especficos, sol dagem de tubos e conexes; Preparao de ferramentas e materiais de cobre; Montagem das tubulaes e componentes de cobre; Soldagem de tubulaes e componentes de cobre-solda branda e/ou brasagem; Teste de estanqueidade.

EVENTO Feicon Batimat 2007 Semana Internacional da Construo A Feicon Batimat - Feira Internacional da Indstria da Construo ocorre de 13 a 17 de maro, no Pavilho de Exposies do Anhembi em So Paulo. Em sua 15 a edio, o evento faz parte da Semana Internacional da Construo em So Paulo, que abriga, tambm, a Feicon Batimat Cozinhas & Banheiros e a Feicon Batimat Tintas. Esta ltima uma novidade dedicada indstria de tintas para construo, e focada nos grandes fabricantes, revendedores e consumidores finais de tintas e seus complementos. As exposies so organizadas e promovidas pela Alcantara Machado Feiras de Negcios e Reed Exhibitions. A estimativa de que 170 mil visitantes profissionais participem da feira.

Carga horria: 32 horas Desenho de Esquadrias de Alumnio O curso visa proporcionar a especializao em desenho de esquadrias de alumnio, apresentando os detalhes tcnicos, os processos de fabricao e de montagem. Reviso de geometria; Reviso de matemtica; Introduo ao desenho arquitetnico; Desenho e projeto de esquadrias; Conceito e definio; Utilizaes bsicas; Aplicaes tpicas; Conceito das esquadrias; Prtica de desenho; Linhas de mercado; Fachadas; Revestimentos metlicos; Conceito de projeto, desenho de conjunto, desenho de usinagens, listas de corte, planejamento de materiais. Carga horria: 285 horas - Pr-requisitos: ensino fundamental concludo e conhecimentos de desenho tcnico mecnico.

Data: de 13 a 17 de maro de 2007 Horrio: 10h s 19h Local: Pavilho de Exposies do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 Parque Anhembi So PauloSP Informaes: tel: (11) 6914-9087

Papo de Obra

Em busca da perfeiDedicao traz como recompensa a realizao profissionalPERFILFotos: Marcelo Scandaroli

Nome:Vanderlei Custdio Idade: 46 anos Onde nasceu: Pouso Alegre, Minas Gerais Funo: pedreiro Onde trabalha: em Guarulhos, como autnomo Projeto que considera mais importante: a Pizzaria Virtual, localizada na Rua Cachoeira, no 655, em Guarulhos, So Paulo Maior sonho: voltar para Minas Gerais com a famlia toda. Acredita que l ter mais tranqilidade.

tina Beralda, em Pouso Alegre. Na roa, era difcil estudar. Acabei terminando a 4a srie aos 19 anos. Acha que ter estudado o ajuda na leitura das plantas? Sim, alguns engenheiros costumam me dizer que se eu tivesse estudado um pouco mais seria muito melhor do que eles porque leio as plantas direitinho. Inclusive dou idias para mud-las. A criatividade conta muito na sua profisso? Com certeza, costumo dar muitas idias e geralmente meus clientes aprovam. Nunca ningum reclamou. A sua rotina de trabalho muito pesada? Sim, trabalho bastante, pois costumo emendar uma obra na outra. Geralmente, entro na obra s 8 h e estou em casa s 18h30. Como costuma aproveitar as horas de lazer? Fico com a minha famlia, minha mulher, Cludia, e os meus dois filhos, Diego de 15 anos e Danilo de 6 anos. Somos muito caseiros. Gosto de ouvir msica sertaneja quando chego em casa. Nos fins de semana, quando o tempo est bom, jogo futebol com

Quando decidiu trocar Minas Gerais por So Paulo? Sa de Pouso Alegre, onde trabalhava como torneiro mecnico, h 18 anos. Tinha 28 anos. Vivi um ano e meio em Bragana Paulista, interior de So Paulo, e depois vim para Guarulhos, onde vivo e trabalho at hoje. Resolvi vir para c porque aqui as chances de trabalho so maiores. E desde ento o senhor trabalha na construo civil? Quando cheguei em Guarulhos, trabalhei em uma metalrgica chamada Aicuf, tambm como torneiro mecnico. Mas acabei ficando

desempregado. Depois de trs meses procurando emprego, aceitei o convite de um vizinho para refazer sua calada e desde ento me tornei pedreiro. O comeo foi difcil? No, pois fui criado na roa e l no tem servio ruim. A necessidade me levou a trabalhar com isso e no tive dificuldade alguma para me adaptar. Quem foi o seu mestre na profisso? Aprendi tudo o que sei sozinho. Comecei fazendo caladas, as pessoas foram vendo o resultado do meu trabalho

e me chamando para outras obras. Depois comecei a fazer muros, telhados, casinhas pequenas e hoje fao de tudo. Nesses anos todos dedicados construo civil, j passou por algum momento de crise? Desde que fiz a primeira calada, nunca mais parei de trabalhar. Tenho muito orgulho do que fao e sempre emendo um servio atrs do outro. O senhor completou os seus estudos? Estudei at a 4a srie do primeiro grau, na escola Aman-

o

Gisele Cichinelli

Vanderlei com a famlia na porta de sua casa

Com a mulher,Cludia,gosta de ouvir msica sertaneja os amigos no stio do Adalberto, um amigo da famlia. Qual o segredo de uma obra bem-executada? Tomo muito cuidado com a qualidade e a perfeio do servio. Procuro fazer o melhor do melhor sempre, at ficar perfeito. Outro cuidado que tenho sempre apresentar um oramento honesto para o cliente. J teve problemas com clientes? Nunca tive problemas com nenhum dos meus clientes. Nunca precisei parar nenhuma obra. O segredo trabalhar bem, sem desperdcio de material. Gosto muito de assentar azulejos e pisos. O acabamento o toque final de um projeto e a que o profissional mostra se bom ou no. Que conselhos daria para quem est comeando nessa profisso? Faa sempre bem-feito, seja limpo e perfeccionista. Se comear certo, vai fazer sempre certo e nunca vai faltar servio. O seu trabalho o seu carto de visitas. O senhor feliz no que faz? Muito.Tenho muito orgulho de comear um projeto do nada e v-lo se transformando em uma casa. muito gratificante.

Os filhos Danilo (6) e Diego (15) acompanham o pai nas horas de lazer

Que tipo de trabalho mais gosta de fazer?

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EQUIPE DE OBRA

Passo a Passo

Pastilhas cermicasConfira detalhes de como se faz um bom assentamento de pastilhas cermicasOs diversos fabricantes de pastilhas oferecem um grande nmero de opes de tamanhos e cores. Em princpio, o assentamento similar ao dos revestimentos cermicos comuns. Mas como tudo em construo civil, tem o pulo do gato. E, nesse caso, para quem assenta, a tarefa bater bem o nvel e prestar muita ateno colocao e ao alinhamento de uma placa ao lado da outra. Assim, a distncia entre as telas deve seguir o alinhamento entre as pastilhas. A grande vantagem da pastilha cermica que a argamassa colante j faz papel de rejunte, eliminando uma etapa da execuo. Antes de comear a colocao, contudo, preciso checar se a parede est no prumo e curada. Se necessrio, faa um emboamento de regularizao. Passo 1Fotos: Marcelo Scandaroli

MATERIAL

1 Bata o nvel com a mangueira, observando a linha da gua.Tirar bem o nvel importante, pois garante alinhamento das peas em relao ao piso. Passo 2

Materiais necessrios: riscadeira, rgua de alumnio, desempenadeiras de ao e de plstico, mquina de corte ou torqus, esponja e panos limpos e secos, esquadro, lpis, trena, colher, esptula, luvas e culos de proteo. 2 Trace uma linha com o lpis e a rgua.

Reportagem: Giovanny Gerolla

Passo 3

Passo 4

3 Prepare a argamassa: ela j vem pronta, s misturar gua na proporo indicada na embalagem. Passo 5 4 Aplique a argamassa colante j pronta sobre a superfcie, espalhando com a parte lisa da desempenadeira de ao. Passo 6

5 No se esquea de seguir a linha demarcada. Utilize primeiro a face lisa da desempenadeira.

6 Depois, vire a desempenadeira e aplique a face dentada sobre a massa na parede. Isso ajuda a formar cordes que oferecem maior aderncia s pastilhas.

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EQUIPE DE OBRA

Apoio tcnico: Step Revestimentos (Arquitetos Marcelo Nazari e Andr Moral); pastilhas cermicas, da Recesa Pisos e Azulejos

Passo a Passo

Passo 7

Passo 8

7 Aplique a pastilha telada sobre a cola, seguindo exatamente a linha inferior demarcada. Passo 9 8 Pressione a pastilha na cola com a desempenadeira de plstico.Tome cuidado para no remov-la da linha de nvel. Passo 10

9 Repita a operao ao colocar a segunda tela de pastilhas, verificando os alinhamentos verticais e horizontais das placas, e a separao entre elas (a emenda das placas no pode ficar visvel). O ajuste manual deve ser cuidadoso.

10 Espere secar (mnimo de 12 horas) para que as telas no se desloquem na finalizao do rejunte.

Passo 11

Passo 12

11 Para rejuntar, aplique a mesma cola com esptula plstica sobre as emendas. No use esptula metlica, pois poder riscar as pastilhas cermicas. Passo 13

12 Para recortar as pastilhas, use primeiro a riscadeira para delimitar a linha de corte. Quebre as peas com o torqus cuidadosamente. Ou use a mquina de corte, sem esquecer das luvas e culos de proteo.

13 Faa a limpeza com esponja macia e pano seco.

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EQUIPE DE OBRA

Plantas

Planta de eltricaSaiba como ler uma planta de eltrica de banheiro

A

ntes de mostrar como ler as plantas de eltrica de banheiro, preciso lembrar que desde dezembro do ano passado todas as empresas so obrigadas a obedecer a nova legislao do Ministrio do Trabalho, a norma NR-10, que regulamenta tcnicas seguras para instalaes e servios com eletricidade. O objetivo garantir aos trabalhadores condies mais seguMarcelo Scandaroli

ras, j que muitos acidentes fatais esto relacionados com eletricidade. A NR-10 tem a fora de lei e ser a base na fundamentao de decises e sentenas envolvendo o Ministrio da Justia (responsabilizao civil e criminal), Ministrio Pblico com as aes de interesse da sociedade, o INSS (aes regressivas e indenizatrias), alm das aes do Ministrio do Trabalho e Emprego.

E mesmo que voc seja autnomo procure informarse sobre a norma para se proteger contra acidentes. De acordo as normas tcnicas para projetos de eltrica (ABNT - NBR 5410/97, NBR 5419), que passaram por reviso recentemente, todas as tomadas devem ter fio-terra. J os pontos de 220 volts tm duas fases, de 127 V cada, e so utilizados para a instalao dos chuveiros

(note a altura da tomada, que de 2,10 m). importante lembrar ainda que o limite mximo para passagem de fios no condute de oito. Assim, em cada planta,os circuitos so representados numericamente. No exemplo apresentado a seguir, o nmero 1 indica circuito para lmpadas, de parede ou de teto. O nmero 2 mostra os pontos das tomadas de 127 V. E o nmero 3 para a tomada 220 V de chuveiro.

D I C A S PA R A L E R A PLANTA ELTRICA

Cada recinto deve apresentar umponto de luz no teto, comandado por interruptor de parede; A distncia mnima entre arandelas de banheiro de 60 cm; Se a rea for de at 6 m2, a iluminao deve ter no mnimo 100 W, sendo que para cada aumento de 4 m2 na rea total, novos 60 W devem ser acrescentados potncia total de luz; Banheiros devem ter no mnimo uma tomada, que deve estar a pelo menos 60 cm de distncia do boxe.

Banheiros com at 6 m2 de rea devem ter iluminao de, no mnimo, 100 W. A cada 4 m2 adicionais, acrescentar mais 60 W

de banheiroReportagem: Giovanny GerollaCircuito de chuveiro 1 = lmpada a = circuito 100 = 100 watts Bacia sanitria Bitola do fiomm

3 a#1

2C 1a

1 Circuito

#2,5 mm

2d

s

12

#6

Legenda Condute embutido na parede/tetoLmpada incandescente 127 V no teto Lmpada incandescente 127 V na parede Interruptor h = 1,10 m Tomada 127 V h = 30 cm Tomada 127 V h = 1,10 m

12Circuito para chuveiro deve ter duas fases

,5

1m m 1

1 1c 60 c 2a 1 Cuba #1,5 mm 12 1 1b 1 b 2f 12 Fase 1 Fase 2

2e

2b 1c 1 1c 60 1

s

s

#2,5 mm Fios que so passados dentro dos conduites

s

Tomada 220 V h = 2,10 m Quadro de disjuntores h = 1,60 m Neutro Fase Retorno Terra

Projeto de eltricaAssunto: Cliente: Local:

Planta do banheiro e closet Obra: Reforma de residncia Rua A, 01 - So Paulo - SPData: Escala: Desenho: Reviso: Prancha:

Projeto arquitetnico: Visto:

00

1/2

17Apoio tcnico e agradecimentos: arquiteta Cludia Teixeira, da Solid Engenharia e Arquitetura

EQUIPE DE OBRA

Sade

Como evitar as doenConhea as principais causas dos problemas de pele e as maneiras de evit-los

U

ma das doenas de pele mais freqentes nos trabalhadores da construo civil a dermatite de contato. Ela afeta principalmente as mos e os ps, mas pode, nos casos mais graves, atingir toda a superfcie do corpo. So mais comuns nas pessoas com pele sensvel ou seca. E podem ocorrer pelo contato prolongado com substncias presentes no cimento, solventes, tintas, resinas, cal e outros produtos. Alm disso, a constante exposio do trabalhador ao sol provoca tambm doenas de pele conhecidas como dermatoses ocupacionais. "Indivduos de pele e olhos claros apresentam envelhecimento precoce e maiores chances de desenvolver cncer de pele", lembra

Marcelo Arnone, mdico dermatologista do Hospital das Clnicas da Universidade de So Paulo. Segundo Isa Dbora Katz Metzger, dermatologista do Seconci-SP (Servio Social da Construo Civil do Estado de So Paulo), na maioria dos casos, as doenas de pele no produzem quadros extremamente graves. Mas podem causar desconforto, afastamentos temporrios e at condies que incapacitam ao trabalho. Por isso, aos primeiros sinais de alterao na pele procure um mdico! Com o tratamento adequado o problema pode ser facilmente curado, evitando que se agrave ou se espalhe para outras reas do corpo. Dependendo do caso, ser preciso ainda evitar a trans-

O QUE DERMATITE? Dermatite uma doena de pele que se caracteriza por inflamao e irritao. Os sintomas so vermelhido e descamao, podendo ser acompanhados por dor, aumento da misso da doena para outras pessoas. Como se prevenir contra as dermatites Segundo estimativas, as dermatites alrgicas de contato e as dermatites de contato por substncias irritantes representam cerca de 90% dos casos das dermatoses ocupacionais. Para manter a pele saudvel, recomenda-se o uso de equipamentos de proteo individual (EPIs), tais como luvas, capacete, sapatos e macaces ou roupas adequadas, e creme protetor de silicone nas partes expostas do corpo, produto considerado EPI desde 1992. Alm das medidas de proteo individuais, as construtoras tm um papel importante no combate a esse problema. Alm de oferecer EPIs prprios para cada temperatura da pele e inchao. As dermatites podem ser causadas por agentes presentes no ambiente de trabalho, ocasionando assim uma das dermatoses mais comuns, a dermatite ocupacional. atividade realizada em canteiro, a construtora deve tambm identificar os fatores de risco e adotar procedimentos seguros de trabalho. A classificao e a rotulagem das substncias qumicas, segundo as suas propriedades toxicolgicas e sua toxicidade, uma boa maneira de evitar que o funcionrio se exponha a situaes de risco. Tambm importante que os trabalhadores sejam informados sobre os riscos a que esto expostos. Sempre que possvel, recomenda-se substituir agentes, substncias, ferramentas ou tecnologias de trabalho por outros mais seguros, menos txicos ou lesivos. Outra atitude importante a diminuio do tempo de exposio e do nmero de trabalhadores aos agentes qumicos agressivos.

CONHEA OS VILES DA PELE Agentes qumicos: drogas ou qualquer produto qumico, como solventes (thinner, gasolina e querosene), tintas, resinas, cidos e lcalis (cimento, cal, cido clordrico, sulfrico e ntrico). Agentes fsicos: luz solar, radiaes, eletricidade, traumas, frico, atrito, calor e frio. Agentes biolgicos: vrus, bactrias, parasitas, fungos e plantas.

Apoio tcnico: dra. Isa Dbora Katz Metzger, dermatologista do Seconci - Servio Social da

enas de peleReportagem: Gisele Cichinelli A S P R I N C I PA I S D I C A S D E P RO T E O D A P E L E

Antes e depois de iniciar as suas atividades no canteiro de obra, lave as mos com bastante gua e sabo. Esfregue bem entre os dedos. Mantenha as unhas sempre limpas.

Seque bem as mos com papel toalha ou tolha de mo bem limpa.

Depois de lavar e secar bem as mos, passe o creme protetor de silicone, espalhando bem entre os dedos e em toda a superfcie da mo.

O uso do creme protetor de silicone, que no sai na gua e protege contra os micrbios, evita o aparecimento de alergias e dermatites ocasionadas pelo uso das luvas e botas de ltex ou PVC.

19Construo Civil do Estado de So Paulo; dr. Marcelo Arnone, dermatologista do Hospital das Clnicas da Universidade de So Paulo

EQUIPE DE OBRA

Sade

OS EPIS CONTRA AS DOENAS DE PELE

As luvas so um EPI. Para os ajudantes de pedreiro, as mais indicadas so as de cano curto. Elas evitam o contato direto das mos do trabalhador com materiais pesados como madeiras, pedras e equipamentos como as jericas, alm de protegerem contra os agentes qumicos.

O creme protetor de silicone deve ser usado na partes expostas do corpo. O produto considerado um EPI desde 1992.

As luvas de cano longo so indicadas para quem trabalha com ferragens. Tambm protegem as mos contra agentes qumicos.

As luvas de PVC protegem as mos contra os agentes qumicos e so de uso exclusivo para quem trabalha com massa (argamassa, rejunte ou concreto).

Botas de borracha so indicadas para trabalhos em reas molhadas, pois evitam o contato dos ps com a gua. Mantenha os ps sempre secos para evitar o aparecimento de fungos e bactrias. O ambiente quente e mido das botas propcio a causar frieiras.

Calce sempre botas, nunca chinelos, tnis ou outros calados. Use-as de preferncia com meias grossas e limpas. A bota de couro protege os ps do contato direto com agentes qumicos.

Contra os efeitos do sol, o ideal usar proteo fsica como bons, capacetes e roupas de manga comprida, alm de filtros solares nas reas expostas, como o rosto e braos.

Mantenha as roupas de trabalho sempre limpas e troque-as com freqncia. A higiene pessoal tambm muito importante. Alm de lavar bem as mos e tomar banho diariamente, troque de roupa antes de deixar o ambiente de trabalho.

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EQUIPE DE OBRA

Tecnologia

Como instalar pisosConhea o processo de instalao dos pisos laminados de madeiraonfira as principais etapas de instalao do piso laminado com o sistema de encaixe click , que dispensa o uso de cola para unio

CFotos: Marcelo Scandaroli

das rguas. Antes de iniciar a montagem, assegure-se de que o contrapiso esteja limpo, nivelado e livre de umidade. Os laminados podem ser ins-

talados sobre qualquer outro tipo de piso, exceto sobre carpetes txteis ou de madeira, que devero ser completamente removidos antes da colocao.

Por dispensarem cola, pisos com o sistema click so mais rpidos, e ficam prontos para o uso e colocao dos mveis logo aps a instalao.

P R E PA R A O PA R A I N C I O D O T R A B A L H O

1 Assegure-se de que a superfcie esteja limpa, regularizada e livre de umidade antes de receber o piso.

2 Siga as orientaes do fabricante para colocar a manta acrlica na superfcie que receber o piso.

3 Na colocao da manta junto parede, deixe 1 cm de sobra atrs do rodap.

4 Os batentes das portas devem ser cortados para o acabamento considerando espao para dilatao.

Local de execuo: escritrio d

laminadosReportagem:Valentina Figuerola AJUSTES NO TAMANHO E ENCAIXE DAS PEAS

7a 5a 8 Coloque espaadores entre o piso e a parede, de forma a garantir um vo de dilatao de 1,5 cm. 7b

5b 5 O piso vem com rodaps de acabamento para as passagens de ambientes e vos de portas. 7c

7d 7 As rguas devero receber ajustes no tamanho e,eventualmente,no formato,para se adequarem ao ambiente.Lpis de pedreiro, esquadro,serra tico-tico e serra circular so as ferramentas necessrias para isso. 9 As rguas devero ser encaixadas uma a uma, de forma que o encaixe "macho" fique voltado para a parede.

6 As bases dos perfis podero ser pregadas (no caso de assoalhos e tacos) ou aparafusadas (no caso dos pisos cermicos e de pedra).

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EQUIPE DE OBRA

o da arquiteta ngela Tasca, em So Caetano (SP) Montagem: Persaid Colocadora de Carpetes e Piso Produto: Durafloor Vintage

Tecnologia

FINALIZAO E ENCAIXE DAS RGUAS

10a

10b

10 Suaves marteladas com o bloco de impacto nas laterais das rguas garantem um encaixe perfeito entre elas.

11 A serra de esquadria usada para cortar os rodaps. 13a

12 Assim que as rguas forem instaladas, os espaadores devero ser retirados de forma que os rodaps possam ser fixados na parede. 13b

13 Os perfis, encaixados nas respectivas bases, finalizam o acabamento.

Apoio tcnico: Patrcio Freitas e Helena Capaz (Duratex)

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EQUIPE DE OBRA

Medio

Projeto de paginaSaiba como calcular a quantidade e a maneira de colocar os pisosA aplicao de pisos cermicos deve ser feita a partir do projeto de paginao que, alm de orientar o assentador em todas as etapas da colocao do revestimento, determina a quantidade de materiais necessria para a obra. Feito por empresas do setor cermico ou por um arquiteto, o projeto de paginao serve como guia, que contm informaes precisas sobre a execuo do piso, desde o comeo dos trabalhos at a etapa de rejuntamento. A seguir, conhea os principais aspectos do projeto de paginao de piso cermico. Medio da obra A correta medio garante a preciso da quantidade de piso a ser comprado.As medidas da obra devero estar de acordo com as do projeto, para que no haja sobra ou falta de material. Materiais O projeto de paginao fornece a metragem quadrada do piso cermico, obtida a partir da medio do ambiente. A espessura da junta no levada em conta para esse clculo, mas a porcentagem de perda de material sim. Veja a tabela 1. O projeto tambm fornece o nmero exato de unidades de peas especiais como, por exemplo, rodaps, listellos, tozzetos, faixas decoradas, filetes e outros itens. A quantidade fornecida por unidade, j que essa a forma pela qual essas peas decorativas so comercializadas no mercado. A especificao e clculo corretos dos produtos de assentamento partem da bitola e da espessura da pea cermica, das informaes sobre o produto (se retificado ou

Legno Bianco retificado 30 x 60 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta epxi Gyotoku Bianco 3 mm Legno Mogno retificado 30 x 60 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta epxi Gyotoku Amndoa 3 mm Legno Mogno retificado 15 x 60 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta epxi Gyotoku Amndoa 3 mm Mosaico Legno Mogno 1 retificado 15 x 30 Argamassa colante Gyotoku Porcellanatos Interna AC II Junta epxi Gyotoku Amndoa 3 mm Junta Porcellanato 3 mm Incio de colocao

Hall de entradarea de mesas 1

Passa prato

WC masculino WC feminino

Obra: Restaurante Folha de Uva, em So Paulo; P

o de pisos cermicosReportagem:Valentina N. Figuerola TABELA DA NBR 13753 S = rea da superfcie das Formato dos dentes da placas cermicas (cm) desempenadeira (mm) S < 400 400 < S < 900 S > 900 Quadrados de 6 x 6 x 6 Quadrados de 8 x 8 x 8 Quadrados de 8 x 8 x 8 Tipo de colagem Consumo estimado de argamassa (kg/m) 4,5 5,0 6,5 Simples Simples Dupla

no) e do local de assentamento. Existem tabelas que auxiliam esse tipo de clculo, fornecendo o consumo aproximado dos produtos de acordo com o tamanho da pea. Perdas de material A porcentagem de perda de material varia de acordo com a forma de assentamento. Em geral, as paginaes na diagonal geram uma perda de 15%,j que h mais recorte das peas cermicas na obra. Em assentamentos diagonais, como no exemplo mostrado nesta reportagem, a perda sugerida de 10%. Junta de assentamento Vrios fatores influenciam a espessura da junta de assentamento. Em geral, pisos cermicos de reas residenciais exigem juntas de 5 a 7 mm de largura. Nos pisos cermicos ou porcelanatos retificados, a espessura da junta ser de 2 mm, mas poder ser de 3 mm em locais relativamente grandes (como neste exemplo). Juntas de movimentao estrutural podem ser necessrias em alguns casos. Rejunte Em geral, a cor do rejunte a mais prxima possvel da do piso, mas nada impede que haja opo por outras tonalidades. Rejuntes mais escuros disfaram a sujeira. Rejuntes base de epxi (de baixa absoro) evitam o acmulo de sujeira. Assentamento A qualidade e esttica do piso dependem do correto assentamento das placas cermicas. Ateno: a tabela da NBR 13753 estabelece relaes entre o tamanho da placa, o tipo de colagem e o formato dos dentes da desempenadeira que dever ser usada para o assentamento.

EXEMPLO DE PAGINAO Obra: Restaurante Folha de Uva, em So Paulo Projeto de paginao: Estao de Projetos Gyotoku (Tatiana Fernandes) Suporte: Gyotoku (Thais Paszko e Francisco Ricardo e Silva Jr.) Clculo da argamassa colante M x C = AC Sendo que: M = m + 10% ou 15% C = consumo de argamassa por metro quadrado. Esse valor poder variar de 4 a 7 kg/m de acordo com o fabricante e de acordo com a norma ABNT 13753: Revestimento de Piso Interno ou Externo com Placas Cermicas e com Utilizao de Argamassas Colantes (veja a tabela NBR 13753) AC = argamassa colante (kg) Essa frmula dever ser usada para cada modelo de pea cermica utilizada no piso.Veja abaixo o exemplo desta reportagem

Legno Bianco Retificado 30 x 60 (S = 1.800 cm) = 23,84 m23,84 x 6,5 = 154,96 kg

Legno Mogno Retificado 30 x 60 (S = 1.800 cm) = 29,63 m 29,63 x 6,5 = 153,6 kg Legno Mogno Retificado 15 x 60 (S = 900 cm) = 54 m 54 x 6,5 = 351 kg

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EQUIPE DE OBRA

Projeto de paginao: Estao de Projetos Gyotoku (Tatiana Fernandes); Apoio tcnico: Gyotoku (Thais Paszko e Francisco Ricardo)

Medio

Economia, reduo de perdas e preciso. Esses trs requisitos podem ser contemplados com a paginao

Fotos: divulgao Gyotoku

A paginao pode ser pensada para aplicao com desenho usando dois tipos diferentes de revestimento

Peas especiais (vendidas por unidade):Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30 (S = 450 cm) = 15 x 30 x 93 (unidades) = 41.850 cm = 4,18 m 4,18 x 5 = 20,92 kg Total de argamassa colante: 680, 48 kg Clculo da argamassa de rejuntamento: M x valor da tabela 2 = AR 1.000 Sendo que: AR: Argamassa de rejuntamento (kg) Essa frmula dever ser aplicada levando em conta cada modelo de pea cermica utilizado no piso. No caso das argamassas de rejuntamento, o consumo varia de acordo com as dimenses, o formato, a espessura e o espaamento das peas no assentamento. Exemplo:

Legno Mogno Retificado 15 x 60:54 x 439 = 23,706 kg 1.000

Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30:4,18 x 293 = 1,224 kg 1.000 Total de argamassa de rejuntamento: 37,441 kg Obs.: Como as dimenses do Mosaico Legno Mogno (15 x 30) no esto na tabela 2, utilizar o valor de uma pea com rea aproximada (20 x 20).

O rejunte branco (Kit Epxi Gyotoku Bianco) foi especificado para o produto Legno Bianco Retificado, cuja metragem quadrada (23,84 m) corresponde a 20% da metragem total (111,65 m). Do total da argamassa de rejuntamento (37,441 kg) essa porcentagem corresponde a 7,5 kg. Kit Epxi Gyotoku Bianco: 7,5 kg

Legno Bianco Retificado 30 x 60:23,84 x 234 = 5,578 kg 1.000

O rejunte amndoa (Kit Epxi Gyotoku Amndoa) foi Legno Mogno Retificado 30 x 60:29,63 x 234 = 6,933 kg 1.000 especificado para os demais produtos, cuja soma das reas (87,81 kg) corresponde a 80% da metragem total (111,65 m). Do total da argamassa de rejuntamento (37,441 kg) essa porcentagem corresponde a 30 kg. Kit Epxi Gyotoku Bianco: 30 kg

QUANTITATIVO DOS REVESTIMENTOS (TABELA 1) AMBIENTE rea Geral PRODUTOS Legno Bianco Retificado 30 x 60 Legno Mogno Retificado 30 x 60 Legno Mogno Retificado 15 x 60 Mosaico Legno Mogno 1 Retificado 15 x 30 Argamassa Colante Gyotoku - Porcellanatos - Interna - AC - II Kit Epxi Gyotoku Bianco (3 mm) Kit Epxi Gyotoku Amndoa (3 mm) M2 21,67 26,94 49,09 84 ps 680,48 kg 7,5 kg 30 kg M2 + 10% 23,84 29,63 54,00 93 ps * * *

Assentamento

Obs. : 1. Quantitativo feito com base em medidas fornecidas pelo cliente. No nos responsabilizamos por eventuais diferenas na obra. Recomendvel conferir as medidas no local. 2. A quantidade de 10% de acrscimo para perdas e futuras reposies apenas uma sugesto. Fica a critrio do cliente definir qual ser a porcentagem a ser adicionada ao valor real. 3. O clculo de produtos de assentamento foi feito com base na metragem quadrada com acrscimo de perda. 4. O rejunte foi calculado para junta de 3 mm de espessura e argamassa para o consumo de 6,5 kg/m2 (para o assentamento com dupla colagem); e consumo de 5 kg/m2. A colagem pode ser simples (argamassa colante somente na base), ou dupla (argamassa colante na base e tambm no verso das peas).

REJUNTAMENTOS (TABELA 2) Dimenses cm x cm 3x3 3x6 5x5 10 x 10 20 x 20 20 x 30 30 x 30 30 x 60 40 x 40 45 x 45 15 x 60 60 x 60 60 x 120 120 x 240 Espessura (mm) 3 3 3 5 5 8 8 8 8 8 9 9 9 9 g/m - gramas por metro quadrado Largura da Junta (mm) 2 3 4 5 6 780 585 468 390 195 260 208 156 156 139 293 117 98 49 1.170 878 702 585 293 390 312 234 234 208 439 176 146 73 1.560 1.170 936 780 390 520 416 312 312 277 585 234 195 98 975 488 650 520 390 390 347 731 293 244 122 1.170 585 780 624 468 468 416 878 351 293 146 1.560 780 1.040 832 624 624 555 1.170 468 390 195 1.950 975 1.300 1.040 780 780 693 1.463 585 488 244

8

10

Observaes da Gyotoku: A Cermica Gyotoku dispe de ferramenta eletrnica e tabelas de consumo para determinar o consumo para os seus clientes. O consumo de argamassas colantes Gyotoku varia entre 4 e 7 kg/m. A variao ocorre, pois, de acordo com a ABNT NBR 13753, as dimenses de dentes de desempenadeira e mtodo de aplicao de argamassa de assentamento variam de acordo com as reas das placas.

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EQUIPE DE OBRA

Passo a Passo

Como fazer o assentaPisograma um piso feito de concreto, com formato de grelha, para aplicao em reas externas. Ele amplia a rea verde de residncias e edifcios, pois contm espao para plantio de grama, e bastante utilizado em estacionamentos de veculos e passagens de pedestres. As principais vantagens do seu uso so a criao de reas permeveis que ajudam a gua a escoar para a terra e a reduo do calor, j que sua superfcie retm pouco os raios solares. Alm disso, por conter grama evita a formao de poas de lama. O resultado final uma tima aparncia. H diversos modelos de pisograma no mercado e a aplicao fcil e rpida. No entanto, para garantir o alinhamento correto das peas, necessrio cercar a rea onde as placas sero encaixadas, com tbuas de madeira. No trecho de percurso de pedrestres o preenchimento do vo feito com meiapea de piso intertravado.Fotos: Marcelo Scandaroli

Fique de olho nas dicas para instalar corretamente

MATERIAL

Para fazer a instalao, necessrio ter em mos esquadro, martelo de borracha, trena, machadinha de jardinagem, rgua de alumnio, nvel de bolha, linha de pedreiro, colher de pedreiro, vassoura, enxada, soquete e carrinho de mo.

Passo 1

Passo 2

2 Com a ajuda da enxada, tire o excesso de terra do local e comece a uniformizar o terreno. Passo 3 3 Para compactar a terra em reas pequenas podese usar o soquete. Em reas maiores, preciso o auxlio de placas vibratrias.

1 Utilize o esquadro para conferir se o ngulo das tbuas de madeira que cercam a rea forma 90 nos quatro lados. Certifique-se tambm da firmeza das tbuas para que as peas do pisograma no se desloquem durante o assentamento.

mento de pisogramaReportagem: Daniele Rissi Passo 4 Passo 5

4 Em seguida, despeje a areia no local de instalao do pisograma. Passo 6

5 Inicie o espalhamento da areia com a colher de pedreiro. Detalhe importante!

6 Com a rgua de alumnio finalize o nivelamento da areia. Passo 7 7 A etapa do nivelamento s estar completa quando o nvel de bolha marcar que a base est uniforme.

Verifique se a camada de areia atingiu de 2 a 3 cm.

Passo 8

8 Inicie o encaixe das peas de concreto por uma das extremidades.

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EQUIPE DE OBRA

Passo a Passo

Passo 9

Passo 10

10 Preste ateno na juno das peas ao formar os quadrados. Passo 11 11 Verifique o nvel novamente e ajuste as peas com o martelo de borracha.

9 Para garantir que o assentamento das peas fique alinhado em todo o terreno, utilize sempre a linha de pedreiro.

Passo 12

Passo 13

12 Preencha com uma camada de terra os vos que contero a grama.

13 Ajeite as mudas de grama nos vos do pisograma, conforme as indicaes do projeto.

Apoio Tcnico: Claudio Oliveira Silva, gerente da rea de Indstria, e Matheus Romano, tcnico de desenvolvimento de mercado, ambos da ABCP

Passo 14

14 Forre com areia os vos que sero preenchidos com a meia-pea de intertravado, utilizada no trecho de percurso de pedrestres. Passo 15 Passo 16

15 Nivele as peas com o auxlio do martelo de borracha. Passo 17

16 Aplique uma camada fina de areia para melhorar a aderncia entre as peas de concreto.

Confira o resultado final do pisograma!

17 Retire o excesso com uma vassoura limpa.(Associao Brasileira de Cimento Portland). Colaborao da BlocoBrasil (Associao Brasileira da Indstria de Blocos de Concreto).

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EQUIPE DE OBRA

Perfil

Ajudante de ObraPROFISSIONALMarcelo Scandaroli

Reportagem: Daniele Rissi

O mercado est sempre aberto aos bons profissionaisCURSOS Muita disposio, concentrao e vontade de aprender.Tem que mostrar servio! Qual o maior desafio da profisso? preciso ter sade para agentar o trabalho pesado e se esforar para conquistar novos postos. Quais os seus hobbies? Ir ao cinema e assistir a DVDs em casa. Qual seu maior sonho? Ter minha casa prpria. Qual o seu objetivo na profisso? Quero estudar e aprender tudo o que for necessrio para ser mestre-de-obras. Senai Orlando Laviero Ferraiuolo - Tatuap Rua Teixeira de Mello, 106 - So Paulo-SP Fone: (11) 6191-6176 Pedreiro Assentador e Revestidor Perodos: manh e tarde(*); noites e sbados. Eletricista Perodos: manh e tarde(*); noites e sbados. Operador e sinaleiro de Grua De quarta a sexta-feira perodo integral. (*) Consulte os descontos para o perodo.

Nome: Ronaldo Leandro da Cunha Silva Idade: 28 anos De onde : cidade de Pedro II,interior do Piau Onde mora: Freguesia do , So Paulo Funo:ajudante de obra Onde trabalha? em uma obra da Lucio Engenharia Como voc aprendeu a trabalhar?

Na prtica, com o encarregado da obra. Em que lugares j trabalhou? Construtoras TS e Andrade Gutierrez. H quanto tempo exerce a profisso? H sete anos. Como seu dia de trabalho? Comeo a trabalhar por volta das 7 h conforme a orientao do encarregado da obra. Minha principal atividade cuidar da limpeza, seguindo as normas de qualidade. O que preciso para ser um bom ajudante de obra?

Qual a funo do ajudante de obra? Tambm conhecido como servente, responde ao encarregado de pedreiros e responsvel pela limpeza da obra e pelas ferramentas. Como formada a equipe de trabalho na obra? Geralmente para cada seis pedreiros, h cerca de trs ajudantes. Qual a idade mdia de um ajudante de obra? Em geral, a faixa etria fi-

ca entre 25 e 30 anos. Como deve ser um bom ajudante de obra? Precisa saber diferenciar os materiais (blocos e tijolos, agregados grados e midos e aglomerantes) e tambm conhecer os traos de argamassa. Ser prestativo e estar atento ao estoque fundamental. Quais os cuidados com a segurana? Alm do uso do EPI, importante que a construtora oferea treinamentos

de segurana periodicamente. Palestras sobre higiene, alcoolismo e campanhas de vacinao tambm envolvem o bem-estar do ajudante de obra. D para evoluir na profisso? Sim, principalmente para quem mostra interesse em aprender e no falta nem se atrasa. Como est o mercado de trabalho? H oportunidade nos grandes centros urbanos. Po-

rm, hoje mais comum trabalhar por obra do que ter vnculo empregatcio com a construtora. Onde aprender? Pode ser na prtica. Em cerca de trs meses j d para ter o domnio da profisso. Mas importante fazer cursos tcnicos para aprender funes como pedreiro, eletricista, operador e sinaleiro, principalmente quem busca uma promoo e especializao.

Apoio Tcnico: Martinho da Silva Zacarias, instrutor do Senai.

Economia

Consumo de argamassa de revestimentoComo evitar desperdcio de argamassa na execuo de paredes

Ubiraci Espinelli Lemes de Souza Professor da Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

A

s paredes em geral so feitas com alvenaria, recebendo revestimento de argamassa, que servir de base para a aplicao de pintura ou de outro revestimento. Os revestimentos de argamassa melhoram o desempenho das paredes, aumentando a proteo contra a gua e o conforto trmico. A argamassa de revestimento tambm acaba servindo para acertar geometricamente a superfcie, dentre outras funes. Ao assu-

mir todas essas tarefas, se a concepo e a execuo no forem cuidadosas, corre-se o risco de se gastar muita argamassa. As perdas de argamassa podem ocorrer por uso excessivo do material. Por exemplo, toda vez que a parede de alvenaria no estiver no prumo, a argamassa acaba cumprindo a funo corretiva. Paredes fora do esquadro tambm fazem com que se use a argamassa para criar superfcies perpendiculares. Vigas de largura maior

que a espessura das paredes muitas vezes exigem o engrossamento do revestimento de argamassa para "esconder o dente" que surgiria na superfcie. As perdas podem tambm ocorrer por gerao de en-

tulho. Toda vez que a argamassa endurece na masseira sem ser usada ela vira lixo a ser retirado da obra. O mesmo acontece com a argamassa que cai no cho durante a aplicao e no reaproveitada.

SAIBA MAIS Dicas para diminuir o desperdcio de argamassa usar blocos e tijolos com pouca variao dimensional para ter base regular para o revestimento garantir o prumo e alinhamento das paredes com equipamentos adequados e treinando a mo-de-obra o esquadro deve ser conseguido a partir da fiada de marcao, evitando espessamentos do revestimento padronizar a largura das vigas, pilares e paredes localizar as taliscas de maneira a favorecer menores espessuras num ambiente com previso de revestimentos ortogonais, localizar inicialmente as taliscas da parede maior produzir argamassa na quantidade necessria para o trabalho de no mximo duas horas no produzir argamassa se a jornada de trabalho est chegando ao fim manter limpo o piso para reutilizao do material que cai durante a aplicao controlar o recebimento, a estocagem, a dosagem e a mistura dos mesmos usar energia no lanamento da argamassa e aperfeioar tcnica para sarrafear e desempenar, de maneira a evitar retrabalhos

de

7,3 a 74,1 l/m2

So os valores de consumos de argamassa na produo de revestimentos internos de paredes

Cuidado com o prumo das paredes evita desperdcio de argamassa

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EQUIPE DE OBRA

Marcelo Scandaroli

Vitrine

Resina acrlica para pedrasA Tintas Ypiranga est lanando uma resina acrlica para pedras (base gua). Possui resistncia gua e protege contra a abraso conservando o aspecto natural de pedras. De fcil aplicao, segundo o fabricante, o produto tem odor suave e pode ser aplicado em interiores. A resina evita a formao de limo, fungos, poeira e fuligem. J vem pronta para uso e tem secagem rpida (30 minutos). Alm disso, torna fcil a limpeza das ferramentas, por ter como base gua. O produto indicado para superfcies externas e internas como pedras, concreto aparente, fibrocimento, telhas cermicas, tijolos aparentes, pisos porosos, entre outros. vendido em embalagem de 18 litros, com rendimento de 150 a 200 m2 por demo.

Cola de contato no txicaA Suprabond oferece ao mercado a primeira cola de contato sem tolueno, substncia txica responsvel por transtornos sade e cuja comercializao controlada. Por isso, a nova cola utiliza outros solventes na sua composio. Apesar da mudana do solvente, a forma de aplicao a mesma da cola de contato convencional. Assim, o seu rendimento e tempo de abertura permitem que o usurio utilize-a exatamente da mesma maneira que o similar de mercado. O produto pode ser encontrado em blisters de 43 g e latas de 1 e 4 litros.

Argamassa monocamadaA Weber Quartzolit est lanando o Rebofin, argamassa monocamada com acabamento extrafino, cuja funo a de substituir diversas etapas do revestimento de paredes e tetos, como o chapisco, massa grossa, massa fina e massa corrida. O produto foi desenvolvido com o objetivo de aumentar a produtividade das obras, reduzindo em at 40% o prazo de execuo dos revestimentos at a pintura e com conseqentes ganhos de custo. Cada embalagem pode render de 1 a 3 m2, com espessuras de 15 a 5 mm, respectivamente, graas ao desempenho tanto em baixas como em maiores espessuras, dependendo da planicidade das bases. O Rebofin vendido em embalagem de 20 kg nas revendas da Grande So Paulo e, aps seis meses, sua comercializao poder ser ampliada para outras regies.

Cabo flexvel multipolarA Sil est lanando o Cabo Flexvel Silnax Multipolar 0,6/1kV, indicado para instalaes eltricas com apenas um nico cabo. Segundo o fabricante, o produto garante maior segurana instalao devido isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC), prprio para tenses de 1 kV. O PVC aplicado tanto na isolao das veias quando na capa tem a caracterstica antichama. O cabo prprio para instalaes fixas e pode ser utilizado em bandejas, canaletas, eletrodutos ou dutos subterrneos. composto por dois, trs ou quatro condutores. A capa de cobertura preta e os condutores internos variam de branco e azul-claro (dois condutores); branco, vermelho e azul-claro (trs condutores); branco, vermelho, preto e azulclaro (quatro condutores). As sees nominais so de 1,5 mm2, 2,5 mm2, 4 mm2, 6 mm2 e 10 mm2, em rolo de 100 m e bobina.

Pessoal

O segredo do sucesso profissionalDedicao e vontade de aprender so fundamentais

Flvio Lichand

arquiteto, formado pela Faculdade de Belas Artes de So Paulo

M

agro e Z Baiano vieram de uma cidade do interior de Minas Gerais para trabalhar na construo civil. Conheci o Magro e o Z Baiano quando estava construindo uma residncia no bairro Cidade Jardim, em So Paulo. Como no sabiam ler e escrever, e no tinham experincia em construo, foram classificados como ajudantes de obra. O Z Baiano tinha muita vontade de trabalhar melhor e resolveu estudar.

Fez curso de alfabetizao e depois curso tcnico profissionalizante. Sempre muito educado com os colegas de trabalho, conquistou respeito e confiana de todos. Assim, em pouco tempo, passou de ajudante geral para ajudante de pedreiro. Depois, a ajudante de azulejista e a ajudante de encanador. E continuou crescendo profissionalmente, sempre estudando para melhorar. O Magro, ao contrrio, no demonstrou interesse

em estudar e nem melhorar profissionalmente. Dez anos se passaram e, hoje, o Z Baiano mestre-deobras. Ainda trabalha junto com o Magro, que continua como ajudante geral. Esse exemplo mostra como se constri um bom profissional. Mas, alm da vontade de aprender, outros ingredientes indispensveis so a organizao e o respeito hierarquia. Por isso, o mestre-de-obras deve conhecer todas as etapas do trabalho para or-

Organizao e respeito hierarquia fazem a obra andar no prazo.

ganizar e direcionar o servio a ser executado pela equipe. O pedreiro orientado pelo mestre-deobras, que estudou o projeto e recebeu orientao do engenheiro ou arquiteto. O ajudante deve seguir a orientao do pedreiro. E assim por diante. Dessa maneira, quando cada um colabora com os demais, respeitando cada funo, que realmente se forma uma equipe de obra. Nela, todos os envolvidos so importantes. Por isso, como arquiteto tocador de obra, que trabalha diretamente com a mo-de-obra, me sinto vontade para dar essas dicas, lembrando que quem lhe contrata merece seu respeito, seu profissionalismo e sua dedicao. Conta muitos pontos realizar sua funo evitando desperdcio de tempo e de materiais. E tambm sua apresentao e atitude: esteja sempre com boa aparncia e seja educado com todos.Assim, voc ir construir suas referncias. E so elas, afinal de contas, que formam o seu retrato profissional. E ser por meio delas que voc ser escolhido para trabalhar.

Marcelo Scandaroli

Lazer

Caa-palavras e Sete errosDescubra 12 ferramentas e materiais utilizados em assentamento de cermicasargamassa colante faixa listello rodap porcellanato rejunte desempenadeira espaador compasso torqus distanciador esquadro A S S E N TA M E N TO D E R E V E S T I M E N TO S C E R M I C O SE S S I V O D P I L V O A I A F K U M S D S A O A F A I X A C S P N P N A V L R L G P F W C J F O T Z E P H T P P J T C D O Q O E D S J C E A S E U A X E D P E L I S T E L L O A K S P N R N J P J P L S F B U D L C R Y D C A C F Y Q G A O W E A D F S A A U V S D I I U S R O N A B M V D V N M M Q I Q E A A I A R G A M A S S A C O L A N T E I P D G R Y N T E U H J M R C O G H F S K U P X B E O L D R E C T S R E A Z B E S P A A D O R I R R E O G O E A I U O T O R Q U E S B N I P A S I T E E R K L F K L Q W T P I U Y T O E W Q A F G H

X R

Q B C U L D

A M C D L D

R H G O T X K R V

H W U W P M C A R O O R R O E D E O A T I C A M R T J X M P

C U Z V A T Z R H F D A F K G X V H E J J P P U E S

W G W P S A M F N G D Q S V J T A M M L

W U P X R N V C Z C G I

Q W E G I M A S

M A F V P D

Encontre as 7 diferenas nas figuras abaixoSoluo

Soluomartelo esquerda; compasso; latinha vermelha direita; torqus direita; lpis vermelho no centro; mscara azul esquerda; mquina de corte em baixo.

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EQUIPE DE OBRA

Quadrinhos

Lugar de criana na escola

Mestre Pini

Ilustrao: Marcos Aurlio, Estdio Manga